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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

POLÍCIA CIVIL
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO POLICIAL
DIVISÃO DE CONTRATOS

GESTÃO POLICIAL

CONTRATOS

Porto Alegre, 27 de janeiro de 2020.


DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO POLICIAL – DAP

Ao Departamento de Administração Policial compete coordenar, executar


e fiscalizar, no âmbito da Polícia Civil, as atividades referentes à administração de
pessoal, de material, de transporte, de orçamento, de finanças, de contabilidade,
de auditoria interna, de serviços gerais e serviços de assistência social e saúde.
(Competência estabelecida pelo Art. 243 do Decreto Estadual nº 54.405/2018).

O Departamento de Administração Policial – DAP compreende:

Departamento de Administração Policial

Secretaria - SEC

Serviço de Comunicação e Marketing – SCM

Serviço de Protocolo-Geral e Arquivo – SPGA

Divisão de Assessoramento Especial – DAE

Divisão de Finanças – DF

Divisão de Material e Patrimônio – DMP

Divisão de Contratos – DC

Divisão de Saúde – DSA

Divisão de Pessoal – DP

Divisão de Transporte e Manutenção – DTM

Divisão de Serviços Gerais – DSG

Divisão de Armas, Munições e Explosivos – DAME


DIVISÃO DE CONTRATOS – DC

Nos termos do Artigo 256, do Decreto nº 54.406/2018, compete à Divisão de


Contratos:

Art. 256. À Divisão de Contratos compete coordenar e executar as atividades


relativas aos contratos no âmbito do Departamento, assessorando a Direção e os
demais Órgãos da Polícia Civil no que pertine às atividades de elaboração, de
controle, de fiscalização e de execução dos termos dos referidos
instrumentos e acordos.

Departamento de Administração Policial


DAP

Divisão de Contratos
DC

Secretaria

Serviço de Locações e Cessões de Uso de


Imóveis – SLI

Serviço de Elaboração e Gestão de Contratos –


SEGECON

Serviço de Cadastramento e Validação – SCV

Serviço de Estágios – SE
Art. 257. A Divisão de Contratos compreende:
I - Secretaria;
II - Serviço de Locações e Cessões de Uso de Imóveis – SLI;
III - Serviço de Elaboração e Gestão de Contratos – SEGECON;
IV- Serviço de Cadastramento e Validação – SCV; e
V- Serviço de Estágios – SE.

§ 1º A Secretaria tem as mesmas atribuições do órgão similar previsto no art. 28, §


1º, deste Regimento Interno.

§ 2º Ao Serviço de Locações e de Cessões de Uso de Imóveis compete:


I - elaborar contratos de locação e termos de cessão de uso de bens imóveis;
II - instruir os expedientes administrativos de pagamentos de locatícios e
ressarcimentos;
III - instruir expedientes administrativos de regularização de imóveis próprios do
Estado;
IV - cadastrar os contratos no sistema FPE;
V - manter o controle do patrimônio imobiliário da instituição; e
VI - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas pelo
Diretor do Departamento.

§ 3º Ao Serviço de Elaboração e Gestão de Contratos compete:


I - elaborar os instrumentos de contratos, bem como os termos aditivos, as
rescisões contratuais e os apostilamentos deles decorrentes, em conformidade
com a legislação e os regulamentos em vigor, a partir do termo de referência
elaborado pelo órgão requisitante/técnico em virtude de suas atribuições
técnicas específicas;
II - efetuar a inserção de dados da contratação no Sistema FPE, com vista à
obtenção de parâmetros referenciais de preços e, ainda, providenciar a
publicação resumida do instrumento de contrato e de seus aditamentos;
III – acompanhar e gerenciar a execução dos termos dos contratos firmados
pela Polícia Civil, inclusive com a adoção de procedimentos para a aplicação de
sanções administrativas, com o auxílio dos fiscais de contrato que, pela sua
natureza, local de execução e características, devam ser fiscalizados pelo órgão
recebedor do objeto contratado, técnico ou especializado competente, devendo
ser observado que:
a) a designação formal do fiscal do contrato, com anuência expressa do
designado, ficará a cargo do órgão solicitante ou daquele que possua atribuição
técnica para acompanhar a fiel execução do contrato; e
b) nos casos omissos e nos conflitos de atribuições para a fiscalização da
execução dos contratos ou em razão da oportunidade e da conveniência da
administração pública estadual, o Chefe de Polícia designará, formalmente e
com anuência expressa do designado, o representante referido na aliena “a” do
inciso III deste artigo.
IV - orientar os órgãos da Polícia Civil acerca dos métodos de fiscalização a
serem adotados para o efetivo controle dos termos do instrumento contratual;
V - instaurar os procedimentos administrativos para a aplicação de sanções às
empresas contratadas pela administração pública estadual afetos à Polícia Civil,
a partir de provocação dos fiscais dos contratos, subsidiada pelas anotações
por eles realizadas;
VI - disponibilizar, no sítio eletrônico da Polícia Civil, o inteiro teor dos
contratos administrativos celebrados pela instituição e que tenham origem neste
Serviço, nos termos do art. 6º, §§ 1º e 2º, do Decreto nº 49.111, de 16 de maio de
2012;
VII - expedir normativas e orientações a fim de possibilitar o cumprimento de
suas atribuições; e
VIII - executar outras tarefas correlatas que lhe venham a ser atribuídas pelo
Diretor da Divisão.

§ 4º Ao Serviço de Cadastramento e Validação compete:


I - receber e conferir notas fiscais e demais documentos apresentados pelas
empresas terceirizadas e pelas Delegacias de Polícia Regionais e
Departamentos;
II - abrir os expedientes administrativos de pagamento das empresas
terceirizadas;
III - cadastrar e atestar as notas no sistema FPE;
IV - manter sob a sua guarda os contratos trabalhistas individuais de cada
trabalhador terceirizado; e
V - fornecer a documentação para instruir a defesa do Estado nos casos de
reclamatórias trabalhistas.

§ 5º Ao Serviço de Estágios compete:


I - solicitar estagiários ao agente de integração, quando houver vagas disponíveis;
II - encaminhar ao agente de integração os documentos necessários para a
contratação de estagiários, bem como a renovação do termo de compromisso
de estágio;
III - providenciar as assinaturas nos termos de compromisso de estágio; e
IV- encaminhar relatórios e executar outras atividades correlatas às acima
mencionadas ou que venham a ser atribuídas pelo Diretor da Divisão.

SERVIÇO DE LOCAÇÕES E CESSÕES DE USO DE IMÓVEIS


SLI

MANUAL PARA LOCAÇÃO DE IMÓVEL

De acordo com a Lei Federal nº 8.666/93 (Lei das Licitações), Decreto


Estadual nº 49.377/12, alterado pelo Decreto Estadual nº 51.638/14 (Institui o
Programa de Gestão do Patrimônio/RS), Decreto Estadual nº 54.273/18
(Estabelece modelos-padrão de contratos), Decreto Estadual nº 54.479/19
(Estabelece controle dos gastos públicos) e Lei Federal nº 8.245/91 (Lei do
Inquilinato - que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos
a elas pertinentes).

Este manual objetiva auxiliar os Órgãos Policiais no processo de locação de


imóvel, indicando a seqüência de passos a ser observada, assim como eventos
que ocorrerão, ou poderão ocorrer, durante o período de locação, e os
procedimentos para entrega do imóvel quando da rescisão ou término do contrato.

Salienta-se que primeiramente deverá ser realizada pelo requisitante uma


busca por imóveis próprios do Estado para instalação do Órgão Policial, no
entanto, quando não lograr êxito tal pesquisa, a Autoridade Policial deverá
gestionar junto às Prefeituras Municipais a possibilidade de cedência de imóvel,
seja este de propriedade do município ou locado de terceiros.

Por fim, solicita-se que na busca para locação sejam esgotadas todas as
opções de imóveis adequados para tal finalidade, a fim de estabelecer um quadro
comparativo das opções existentes no mercado da circunscrição/município onde
será instalado o órgão.

REGRA GERAL: Sempre negociar o valor do locatício junto ao(s) proprietário(s)


objetivando a maior economicidade para o Estado.

Importante ressaltar que, com o advento do Decreto Estadual nº 54.479, de 02 de


janeiro de 2019, que dispõe sobre a racionalização e o controle de despesas
públicas, e estabelece procedimentos emergenciais para iniciar o
reestabelecimento do equilíbrio orçamentário e financeiro do Estado do Rio Grande
do Sul, ficou vedada aos órgãos da administração pública estadual a celebração de
contratos de aluguel de imóvel.

Os casos de excepcionalidade passaram a ser analisados pela JUNCOF – Junta


de Coordenação Orçamentária e Financeira, responsáveis pela aprovação ou não
do pleito.

CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL

Objetivando esclarecer os trâmites necessários para a locação de imóveis


por esta Instituição, são elencados a seguir os documentos que deverão,
obrigatoriamente, instruir o processo, assim como o momento de cada remessa a
ser direcionada a esta Divisão de Contratos.

1- TROCA DE PRÉDIO

Etapa 1: Órgão Policial deverá abrir Processo Administrativo Eletrônico - PROA,


juntando toda a documentação necessária para instruir o expediente (Item A), e
encaminhar ao SLI/DC/DAP;

Etapa 2: O SLI/DC/DAP analisará a documentação e encaminhará a proposta,


preliminarmente, para análise da DF/DAP, e posterior envio à JUNCOF/SEFAZ. Em
caso de aprovação da locação, a DC/DAP solicitará as vistorias necessárias junto
aos órgãos técnicos desta Instituição (SAR/DTIP, DTR/DTIP e DSG/DAP).
Importante ressaltar que caberá ao proprietário do imóvel a execução de todas as
obras/reformas indicadas nos Laudos de Vistorias para adaptação do imóvel para a
atividade policial;

Etapa 3: Após a conclusão das obras/reformas, o órgão policial solicitante


comunicará a DC/DAP, que solicitará junto aos órgãos competentes a realização de
vistoria final;

Etapa 4: De posse das vistorias finais e da documentação necessária (certidões de


regularidade, matrícula atualizada do imóvel, etc), o processo será encaminhado à
Divisão de Finanças para emissão da SRO, Indicação de Recurso e Declaração do
Ordenador de Despesa. Posteriormente, o SLI/DC elaborará a minuta de dispensa
de licitação e do Termo de Contrato de locação de Imóvel, submetendo à análise
prévia da DAE/DAP e após da DAJ/CH/PC para análise e aprovação das minutas.

Etapa 5: Devidamente aprovada as minutas, o processo será encaminhado à


Seccional da CAGE/SEFAZ para análise e manifestação.

Etapa 6: O próximo passo será encaminhar a Dispensa de Licitação para firmatura


da Chefe da Polícia e posterior publicação no DOE.

Etapa 7: Após a publicação, o processo eletrônico deverá ser enviado à DF/DAP


para anexação da Nota de Empenho;

Etapa 8: Anexada a Nota de Empenho, o Termo de Contrato de Locação de Imóvel


será finalizado, sendo que 02 (duas) vias deverão ser encaminhadas, via
Correios/Sedex, para assinatura do locador (e reconhecimento de firma em
cartório).

Etapa 9: Quando do retorno das vias (assinadas pelo locador), o Termo de


Contrato de Locação de Imóvel deverá ser firmado pela Diretora da Divisão de
Contratos e a súmula do Contrato publicada no Diário Oficial do Estado, sendo
enviado ao órgão policial solicitante o termo de Entrega de Chaves, para ter início
os efeitos financeiros, conforme previsto no Decreto Estadual nº 54.273. (Item B).

ITEM A - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA INSTRUIR PROCESSO DE


LOCAÇÃO DE IMÓVEL

1 - Ofício do Delegado de Polícia Regional ou Titular do Órgão - Solicitando a


autorização para a locação e justificando a necessidade da troca do imóvel. Deverá
ser também informado se existe previsão de recuperação ou construção em imóvel
próprio estadual já destinado ao órgão ou entidade requisitante;

2 - Carta Proposta do Proprietário(s) ou Representante(s) Legal – Contendo o


valor proposto para locatício, os dados referentes ao imóvel (área, endereço, etc.),
bem como endereço do proprietário, e-mail e telefone para contato. Se houver mais
de um proprietário, todos deverão assinar a carta-proposta, salvo se houver
documento procuratório nesse sentido.

3 - Termo de Compromisso – Contendo manifestação expressa de concordância


do proprietário em realizar todas as obras/reformas necessárias para adaptar o
imóvel à atividade policial.

4 - Matrícula Atualizada do Imóvel – Fornecida pelo Registro de Imóvel (via


original), constando a averbação da área construída, nome(s) do(s) proprietários(s)
e endereço(s);

5 - Avaliação do Valor do Locatício –


01 (um) Laudo de avaliação do valor de locatício fornecido por técnico habilitado na
área e inscrito no CREA (Engenheiro) ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo
– CAU (Arquiteto), ou 03 (três) laudos de avaliação de Imobiliárias credenciadas
(CRECI).

6 - Certidão de Situação Fiscal do Contribuinte


Certidão Negativa de Tributos Estaduais (nome do(s) proprietário(s) do imóvel);

7 - Certidão Negativa de tributos municipais relativos ao imóvel a ser locado;

8 - Documentos do(s) Proprietário(s);

a) SE PESSOA(S) FÍSICA(S): cópia do CPF e RG do(s) proprietário(s);

b) SE PESSOA(S) JURÍDICA(S): cópia do Contrato Social ou Estatuto Social e


alterações (sendo a última alteração do Contrato Social consolidada, bastará
esta, pois permitirá identificar o(s) Representante(s) Legal(is) pela
administração da Pessoa Jurídica). Se apresentado o Estatuto Social, juntar
cópia da Ata de Assembléia/Reunião que elegeu/institui o Representante
Legal pela administração, cópia do CPF e RG do Representante Legal,
assim como dados para contato (telefone(s) e e-mail).

Se o proprietário do Imóvel não possuir conta no Banco BANRISUL, deverá


providenciar a abertura de conta corrente para posterior cadastro pela DF/DAP
para obtenção do número de credor do Estado.

OBSERVAÇÃO: O processo somente terá prosseguimento após a


manifestação da Divisão de Finanças – DF/DAP, informando quanto à
existência de recursos financeiros para arcar com a nova locação.

DA RENOVAÇÃO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO

2 – RENOVAÇÃO

Conforme cláusula contratual, o contrato de locação terá prazo máximo de


vigência de 60 (sessenta meses), devendo ser renovado, se for o caso, através de
novo processo.
Nesse caso, com o prazo de antecedência de 120 (cento e vinte dias) do
término do Contrato de locação, a Divisão de Contratos, através do Serviço de
Locações, abrirá o Processo Administrativo Eletrônico para fins de renovação e o
enviará para o respectivo órgão policial, devendo o expediente ser instruído pela
Autoridade Policial responsável com os seguintes documentos:

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA INSTRUIR O PROCESSO

1 - Ofício do Delegado de Polícia Regional ou Titular do Órgão - justificando a


necessidade e a conveniência para continuidade da locação do imóvel. Deverá ser
também informado se existe previsão de recuperação ou construção em imóvel
próprio estadual já destinado ao órgão ou entidade requisitante;

2 - Carta Proposta do Proprietário(s) ou Representante(s) Legal – Contendo o


valor proposto para locatício, os dados referentes ao imóvel (área, endereço, etc.),
bem como endereço do proprietário, e-mail e telefone para contato. Se houver mais
de um proprietário, todos deverão assinar a carta-proposta, salvo se houver
documento procuratório;

3 - Matrícula Atualizada do Imóvel – Fornecida pelo Registro de Imóvel (via


original), constando a averbação da área construída, nome(s) do(s) proprietários(s)
e endereço(s);
4 - Avaliação do Valor do Locatício – 01 (um) Laudo de avaliação do valor de
locatício fornecido por técnico habilitado na área e inscrito no CREA (Engenheiro)
ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU (Arquiteto), ou 03 (três) laudos
de avaliação de Imobiliárias credenciadas (CRECI);

5 - Certidão de Situação Fiscal do Contribuinte - Certidão Negativa de Tributos


Estaduais (nome do(s) proprietário(s) do imóvel);

6 - Certidão Negativa de tributos municipais relativos ao imóvel a ser locado;

7 - Vistoria do Imóvel – Preenchimento por servidor do órgão policial da Ficha de


Vistoria com informações sobre as condições do imóvel.

3 - ATESTADO DE OCUPAÇÃO

Para efeitos de pagamento, em atendimento à solicitação da Contadoria e


Auditoria Geral do Estado – CAGE/PC, mensalmente, até o dia 25 de cada mês,
deverá ser enviado ao SLI/DCC/DAP, através do e-mail: dap-dcc-
seac@pc.rs.gov.br, o Atestado de Ocupação do imóvel locado e em uso pelo Órgão
Policial (Ofício encaminhado pela Autoridade Policial).

4 - REAJUSTE DO VALOR DO LOCATÍCIO

O valor do locatício será reajustado anualmente, de acordo com a data de


vigência do contrato (mês de aniversário do contrato), aplicando-se a variação do
IPCA - IBGE acumulada dos últimos 12 (doze) meses.
Obs.: Para os contratos firmados antes da entrada em vigor do Decreto
Estadual nº 54.479/2019, isto é, antes de 2019, o índice de reajuste anual
continuará sendo o IGPM- FGV.

5 - DA RESCISÃO OU TÉRMINO DO CONTRATO

O contrato poderá ser rescindido de forma amigável ou por interesse da


Administração Pública, sendo o imóvel devolvido ao locador, que deverá ser
ressarcido pelo tempo de uso do imóvel, com o objetivo de que sejam
restabelecidas as condições de higiene e habitabilidade, ressalvados os desgastes
naturais decorrentes do uso normal.

Os seguintes passos devem ser seguidos para maior celeridade e


economicidade neste procedimento:

5.1 Quando do Término/Rescisão do Contrato

5.1.2 Etapas

Etapa 1: No prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes da rescisão, o proprietário


deverá ser notificado de que o imóvel será desocupado e de que o contrato de
locação será rescindido, através do Termo de Notificação de Entrega de Imóvel.

Etapa 2: Após a efetiva desocupação do imóvel e a realização de vistoria pela


Divisão de Serviços Gerais – DSG/DAP, será providenciada a rescisão do contrato
de locação e a respectiva entrega das chaves ao proprietário do imóvel, mediante
Termo de Entrega de Chaves.

Etapa 3: O proprietário do imóvel deverá solicitar, mediante requerimento, o


ressarcimento das despesas (que serão pagas em dinheiro) dos itens necessários
para restabelecer as condições de habitabilidade do imóvel e que sejam de
responsabilidade do locatário. Para isso, ele deverá anexar 03 (três) orçamentos
de Empresas Especializadas (com CNPJ), relacionando os itens a serem
indenizados (os orçamentos deverão ser uniformizados, isto é, todos eles deverão
conter os mesmos itens objetos de ressarcimento).
ANEXO – TERMO DE ENTREGA DE CHAVES

IMÓVEL: Situado na Av/Rua..................................., matrícula nº .................., no Registro de Imóveis


da ..........................., com ..... m² de área construída, destinado ao uso e funcionamento
da ...........................................................

LOCADOR: ......................................................., CPF: .............................

LOCATÁRIO: Polícia Civil/Secretaria da Segurança Pública/Estado do Rio Grande do Sul.

............................................ (nome completo, cargo, identidade funcional (ID) e lotação do servidor


público responsável pelo recebimento das chaves) DECLARA, para todos os fins de direito, que
recebeu nesta data, as chaves do imóvel acima, objeto do Contrato de Locação nº..........., firmado
em ........................e com publicação no DOE de ................................, tendo sido observado o
previsto no item 2.1.1 do Contrato.

.....................,, ..... de ................... de ..........

________________________________
Assinatura
(carimbo servidor)
SERVIÇO DE ELABORAÇÃO E GESTÃO DE CONTRATOS
SEGECON

1. Contrato Administrativo

Início das Contratações

Demanda do  Instrução processo  Encaminhamento  SEGECON para


Órgão policial administrativo CELIC (Licitações) elaboração do
ou DMP/DAP (dispensas Contrato
ou inexigibilidades)

Regra: Licitação (Lei Federal 8.666/93)

Exceções: Contrações Diretas através de Dispensa (Art. 24 da Lei 8.666/93) ou


Inexigibilidade (Art. 25) de Licitação.

Importante: Os órgãos policiais não podem celebrar Contratos diretamente com


empresas utilizando o CNPJ da Polícia Civil, sem que haja o procedimento
adequado, sob pena de responsabilização dos agentes que cometerem as
irregularidades.

1.1. Licitação, Dispensa e Inexigibilidade de Licitação

As contratações do poder público são, via de regra, realizadas através de


procedimento licitatório. Na Polícia Civil do RS as licitações são realizadas pela
Central de Licitações – CELIC.
O Artigo 24 da Lei Federal nº 8.666/93 estabelece os casos em que a licitação
é dispensável. Nesse sentido, poderá ser feita licitação, mas a administração, por
opção de conveniência e oportunidade, fica dispensada de fazê-la. As Dispensas
de Licitação, na Polícia Civil, são realizadas pela Divisão de Material e Patrimônio
do Departamento de Administração Policial. Exemplo de contratações feitas
através de dispensa de licitação comumente realizadas são as compras de bens e
prestação de serviços no valor de até R$ 17.600,00 (parâmetro estabelecido pelo
Decreto Federal nº 9.412/2018, que atualizou os valores das modalidades de
licitação de que trata o art. 23 da Lei nº 8.666/93).
Ainda, dentre as hipóteses de contratação através de procedimento de
dispensa de licitação, encontram-se as contratações emergenciais. O inciso IV, do
Artigo 24 da Lei 8.666/93 dispõe:

Art. 24. É dispensável a licitação:


(...)
IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando
caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar
prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços,
equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os
bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa
e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no
prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos,
contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a
prorrogação dos respectivos contratos; (...)

Importante salientar que é vedada a “emergencialidade fabricada”, ou seja,


quando a Administração deixa de tomar tempestivamente as providências
necessárias à realização de licitação previsível.

Segundo Marçal Justen Filho “Atualmente, prevalece a orientação de que a


falha administrativa, que possa ter conduzido à situação de emergência, não
legitima o sacrifício de direitos e interesses cuja satisfação dependa de uma
contratação imediata” (2017, p. 480).

Na inexigibilidade de licitação, por sua vez, não há possibilidade de


competição, como por exemplo, fornecedor exclusivo de determinado tipo de
armamento. O Artigo 25 da Lei de Licitações informa que “É inexigível a licitação
quando houver inviabilidade de competição”. Assim como as dispensas de
licitação, o procedimento para contratação através de inexigibilidade de licitação
também é realizado através da Divisão de Material e Patrimônio do DAP.

1.2 Instrumento de Contrato

A Lei de Licitações (Lei Federal n 8.666/93) estabelece em seu artigo 62 as


hipóteses em que se exige a elaboração de contrato e os casos em que o termo
pode ser dispensado.
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e
inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas
duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a
Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de
compra ou ordem de execução de serviço.(...)
§ 4o É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição
prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de
seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens
adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive
assistência técnica.

Nesse sentido, contratações onde se exige a formalização de instrumento


de Contrato são encaminhadas ao SEGECON/DC para as providências de sua
competência, tais como elaboração das minutas de Contrato e publicações no
Diário Oficial do Estado (Art. 257, §3º, I de Decreto 54.406/2018).

O contrato administrativo é aquele em que haverá em, ao menos um dos


polos, a Administração Pública. Será regido por normas de direito público,
aplicando-se, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as
disposições de direito privado. Os contratos mais comuns firmados são os
contratos de obras, contratos de prestação de serviços e os que envolvem
fornecimento de bens.

Características do Contrato Administrativo1:

 Finalidade pública. O contrato administrativo sempre objetiva a supremacia


e a indisponibilidade do interesse público.
 Obediência à forma prescrita em lei. Os contratos firmados pela Polícia Civil
obedecem aos modelos padrão instituídos pelo Decreto Estadual nº
54.273/2018.
 Procedimento legal, sendo precedido de processo licitatório, dispensa ou
inexigibilidade de licitação.
 Possibilidade de modificação unilateral;
 Imposição de sanções;
 Garantia de equilíbrio econômico-financeiro;
 Natureza de Contrato de Adesão;

1
Tribunal de Contas do Estado. TCE-RS
Os contratos administrativos devem contemplar cláusulas que estabeleçam
o objeto e seus elementos característicos, regime de execução ou forma de
fornecimento, preço e condições de pagamento, prazo dos serviços ou entrega dos
bens (Artigo 55 da Lei 8.666/93). Com relação ao prazo de vigência dos contratos
firmados pela administração pública, “é vedado o contrato com prazo de vigência
indeterminado” (Artigo 57, §3º da Lei 8.666/93).

1.3. Prazo do Contrato

Os contratos administrativos possuem duração, via de regra, por até 12


meses, prorrogável até o limite de 60 meses (prorrogação excepcional até 72
meses) – Artigo 57 da Lei 8.666/93.

• Exceções: Contratações emergenciais - até 180 dias, vedada a prorrogação.


(Art. 24, IV da Lei nº 8.666/93). Dispensa de licitação pelo limite de valor
(Art. 24, II da Lei de Licitações).

É vedada a celebração de Contrato por prazo indeterminado (§ 3° do artigo


57 – Lei n° 8.666/93).
A prorrogação de um Contrato é efetivada através de celebração de Termo
Aditivo, o qual, assim como o instrumento originário da contratação, é submetido
ao crivo da Divisão de Assessoramento Especial do DAP, da Assessoria Jurídica da
Chefia de Polícia e da Controladoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE) e caso
aprovado, assinado pelas partes envolvidas (Polícia Civil e Contratado) e publicado
no Diário Oficial do Estado.
Para a prorrogação do Contrato, devem ser observados alguns requisitos:
existência de previsão para prorrogação no edital e no contrato; objeto e escopo
do contrato inalterados pela prorrogação; interesses da Administração e do
contratado declarados expressamente; vantagens da prorrogação devidamente
justificada nos autos do processo administrativo; manutenção das condições de
habilitação pelo contratado; preço contratado compatível com o mercado
fornecedor do objeto contratado.
Conforme entendimento do TCU, não é permitido prorrogar contratos com
prazo de vigência expirado, mesmo que apenas por um dia. Nessa situação, deve
ser celebrado um novo contrato.

2. Instrução dos processos administrativos para contratação de serviços e


fornecimentos de bens

O processo administrativo será aberto pelo órgão policial solicitante da


contratação, através do PROA – Processos Administrativos e-Gov, devendo ser
instruído com, no mínimo, os seguintes documentos:

a) No caso de Licitação (procedimento de tramitará na Central de Licitações do


Estado): Ofício de abertura, Termo de Referência, Declaração do Ordenador
de Despesa, Indicação de Recursos Financeiros com SRO atendida,
formulários CELIC (modelos disponíveis no site da CELIC) e informação
CST/FPE.

b) No caso de Dispensa ou Inexigibilidade de Licitação (procedimento que


tramitará na Divisão de Material e Patrimônio/DAP/PC): Ofício de abertura,
Termo de Referência e Indicação de Recursos Financeiros.

No Ofício de abertura são expostos os motivos e a necessidade da


contratação pretendida e o objeto a ser contratado.
O Termo de Referência, por sua vez, é o código genético do Contrato, onde
estarão especificadas todas as informações técnicas e especificidades necessárias
à adequada e eficiente descrição do objeto a ser contratado. Na Polícia Civil,
algumas Divisões especializadas têm a competência para a elaboração de Termos
de Referência como à exemplo da Divisão de Armas, Munições e Explosivos -
DAME do DAP.
Nesse sentido, havendo necessidade de compra de armamento, o órgão
policial irá abrir o processo administrativo, instruindo-o com o Ofício de abertura e
encaminhará para a DAME elaborar o Termo de Referência – uma vez que detém
as informações técnicas necessárias.
3. Execução Contratual

Devidamente cumprido o trâmite de contratação, ocorre então a assinatura do


Contrato (pela empresa contratada e pela Chefia de Polícia) e a publicação de sua
súmula no Diário Oficial do Estado (competência do SEGECON/DC), passando a
ter eficácia o instrumento.
A publicação de um resumo do contrato deve ser providenciada pela
Administração até o 5º dia útil do mês seguinte a sua assinatura, para ocorrer no
prazo de 20 dias daquela data – art. 61, parágrafo único da Lei 8.666/93. Somente
após a publicação ao contrato gera efeito entre as partes.

A execução do contrato administrativo é o cumprimento do seu objeto, dos


seus prazos e das suas condições, sendo gerenciado, controlado e fiscalizado
diretamente pela Administração Pública.

Após a publicação no DOE, o processo é devolvido ao setor solicitante (ou à


Divisão especializada) para a realização das seguintes providências:

 Emissão da Ordem/Autorização de Início do Serviço ou Ordem de


Fornecimento pelo setor competente 2.
 Nomeação do Fiscal da Contratação, com respectivo substituto, nos termos
do art. 67 da Lei 8.666/933.
 Acompanhamento da execução do contrato.

Os termos do contrato administrativo devem ser rigorosamente obedecidos


pelas partes, respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total
ou parcial (art. 66 da Lei 8.666/93).

2
Modelo de Ordem de Início de Serviços consta no Anexo
3
Modelo de Portaria de Fiscal consta no Anexo
3.1 Fiscalização do Contrato

O devido acompanhamento e fiscalização dos contratos é um PODER-


DEVER da Administração Pública, visto que objetiva assegurar a devida execução
contratual.

Fiscalizar é um dever da Administração. Conforme o Decreto Estadual nº


52.215/2012:
Art. 2º Os órgãos e entidades integrantes da Administração Pública
Estadual, direta e indireta, ao contratarem serviços continuados ou não
que envolvam fornecimento de mão-de-obra, deverão designar
formalmente representantes para acompanhar e fiscalizar a execução do
serviço.

Com relação à fiscalização dos Contratos, a Lei Federal n° 8666/93, em seu


art. 67, dispõe:
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada
por um representante da Administração especialmente designado,
permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de
informações pertinentes a essa atribuição.
§ 1o O representante da Administração anotará em registro próprio todas
as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o
que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.
§ 2o As decisões e providências que ultrapassarem a competência do
representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil
para a adoção das medidas convenientes.

O Fiscal é aquele que verifica a correta execução do objeto, para legitimar a


liquidação dos pagamentos devidos, tomando medidas cabíveis para corrigir
problemas e noticiar às autoridades superiores e ao Gestor do contrato
(SEGECON/DC) sobre irregularidades e descumprimento de obrigações pela
Contratada não sanadas.
O Fiscal tem uma atuação direta com o objeto do contrato, acompanhando “in
loco” a execução contratual. São, dentre outras, atribuições e deveres dos fiscais:

 conhecer o instrumento contratual e suas cláusulas;


 fiscalizar a execução dos serviços, verificando a correta utilização dos
materiais, equipamentos e seus quantitativos;
 registrar as irregularidades constatadas, devendo determinar a regularização
dos problemas pela empresa;
 comunicar ao gestor (SEGECON/DC) as falhas ou ocorrências que
deixarem de ser sanadas;
 fiscalizar se o contratado fornece EPI adequadamente e se os prestadores
de serviços fazem o correto uso dos equipamentos.

Falhas nos mais diversos atos atribuídos aos fiscais podem desencadear
sua responsabilização, como, por exemplo, o recebimento de objeto incompatível
com o contrato, permitir que o contratado pratique atos que exponham a
Administração a riscos perante terceiros, atestar a prestação de serviços não
prestados etc.
Segundo o TCE-RS, o fiscal do contrato possui atribuições e deveres cujo
descumprimento poderá resultar em responsabilização na esfera civil, penal e
administrativa.
A responsabilidade do fiscal será apurada mediante processo específico e,
se comprovada lesão ao erário, em função de conduta culposa ou dolosa, a
condenação do servidor à reparação do dano, com cominação de punições que
vão de advertência até demissão.

3.2 Fiscal x Gestor

Cumpre salientar que a gestão e a fiscalização do contrato são institutos


distintos. A gestão consiste no gerenciamento de todos os contratos (competência
atribuída ao SEGECON). Já a fiscalização é pontual e refere a cada contrato
individualmente, sendo exercida por um representante da Administração Pública
especialmente designado para essa função, conforme determinado em lei.
FISCAL GESTOR

Acompanha in loco a execução, verificando o Elabora os instrumentos de contratos, bem


adequado cumprimento do objeto. como os termos aditivos, as rescisões
contratuais e os apostilamentos deles
decorrentes.

Instrui o processo e elabora relatório sobre Gerencia e administra o Contrato.


modificações, aplicação de penalidades.

Atua no recebimento do objeto/serviço. Orienta os órgãos da Polícia Civil acerca dos


métodos de fiscalização a serem adotados para
o efetivo controle dos termos do instrumento
contratual

Registra as irregularidades constatadas, Analisa conclusivamente os relatórios e


determinando a regularização dos problemas solicitações dos fiscais:
pela empresa. a) em caso de aplicação de sanção, instaura o
devido processo sancionador;
b) em caso de rescisão, abre o contraditório e a
ampla defesa e opina pelo cabimento ou não;
c) em qualquer dos casos, encaminha os autos
à autoridade competente para decidir.

Comunica ao gestor (SEGECON) as falhas ou Toma providências para execução da garantia,


ocorrências que deixarem de ser sanadas. quando necessário.

3.3 Alteração Contratual e Encerramento do Contrato

Durante a execução do Contrato, pode haver a necessidade da realização de


alterações contratuais, como por exemplo, aumento ou diminuição do quantitativo
de bens ou serviços inicialmente pactuado. O Termo Aditivo é o instrumento hábil
para realizar este tipo de modificação no Contrato.

O Artigo 65, inciso I, da Lei 8.666/93 disciplina as hipóteses em que pode


haver alteração do Contrato de forma unilateral pela administração pública,
estando a “modificação do projeto ou das especificações para melhor adequação
técnica aos seus objetivos” e “modificação do valor contratual em decorrência de
acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, no limites permitidos”.

Nesse sentido o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições


pactuadas (Art. 65 da Lei 8.666/93):
(i) acréscimos ou supressões, em obras, serviços ou compras, até 25% do valor
inicial atualizado do contrato.
(ii) reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus
acréscimos.

Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos,


salvo as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.

Ainda, alguns contratos contemplam o reajustamento de preço, conforme


critérios estabelecidos na cláusula do instrumento de Contrato. Dessa forma, a
variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no
próprio Contrato poderá ser registrado por simples apostila, dispensada a
celebração de aditamento (Artigo 65, §8º, da Lei 8.666/93).

O encerramento da relação contratual pode ocorrer de duas formas: decurso do


prazo (encerramento do prazo de vigência) ou rescisão do Contrato.

No caso de rescisão, pode se dar unilateralmente pela administração pública,


nas hipóteses de inexecução total ou parcial do contrato (Artigo 77 da Lei
8.666/93). Pode ocorrer ainda, a rescisão do Contrato, pelos motivos expostos no
Artigo 78, como por exemplo, o não-cumprimento de cláusulas contratuais, o
cometimento reiterado de faltas a sua execução e a subcontratação total do seu
objeto. Importante referir que, na modalidade de rescisão unilateral deve ser
respeitado devido processo legal, assegurando à parte o contraditório e a ampla
defesa.
Nas palavras de Gabriela Verona Pérsio:

A decisão entre rescindir e manter o contrato comporta, na maioria das


hipóteses legais, avaliação de conveniência e oportunidade à luz da
gravidade da infração cometida e dos prejuízos para o interesse público.
Os fatos ocorridos, os motivos que conduziram à decisão administrativa,
sua consequências para o interesse público e o respectivo amparo legal
devem estar claramente demonstrados na motivação do ato. (2017, p.
281)

A rescisão pode ocorrer, ainda, de forma amigável, por acordo entre as partes,
devendo ser precedida de autorização escrita e fundamentada da autoridade
competente (Artigo 79 da Lei 8.666/93).
ANEXO

1. Modelo Ordem de Início de Serviços

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA CIVIL

ORDEM DE INÍCIO DE SERVIÇOS

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Nº xx/202x

ÓRGÃO EMITENTE: Estado do Rio Grande do Sul


Secretaria da Segurança Pública - Polícia Civil
Av. João Pessoa, nº 2.050
Porto Alegre/RS – CEP 90040-001
CNPJ nº 00.058.163/0001-25

DATA DE EMISSÃO: xx/xx/xx

OBJETO: contratação de serviços de xxxxx (descrever os serviços


prestados conforme cláusula primeira do Contrato).

EMPRESA CONTRATADA:
Endereço:
CNPJ nº

PRAZO: Os serviços terão início a contar de xx/xx/xxx e serão


executados de acordo com o Termo de Contratos nº xx/202x-
SEGECON/DC e proposta comercial da contratada.
O prazo de duração desta contratação será xx meses/dias, a contar da
xx/xx/202x.

Porto Alegre, xx de xxxxxx de 202x.

xxxxxxx
Delegado(a) de Polícia,
Xxxxxxxxx
2. Modelo Portaria Designação de Fiscal

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA CIVIL

PORTARIA Nº xx/202x

O(A) Exmo(a) Senhor(a) xxxxxxxx, Delegado(a) de Polícia Civil,


Diretor(a) da xxxxxxx, no uso de suas atribuições legais e,

CONSIDERANDO os termos do contrato de prestação de serviços


xxxxxxxxxxxxxx de nº xx/202x – SEGECON/DC/DAP entre a Polícia Civil do Estado do Rio
Grande do Sul e a empresa xxxxxxxxxx, com sede em xxxxxx, CNPJ nº xxxxxxxxxxx, - na
forma do Processo Administrativo eletrônico nº: xxxxxxxxxx e,
CONSIDERANDO os termos do despacho de fls. xx (item xx) do
referido PROA, cujo conteúdo prende-se a necessidade do acompanhamento da execução
dos contratos, aos termos do artigo 67 da Lei Federal de nº 8.666/93 e Portaria de nº
004/12 – SFEC/DCC/DAP,

RESOLVE:

Designar o Servidor xxxxxxxxxx (nome e cargo), ID xxxxx e CPF


xxxxxx, como fiscal do referido contrato e o Servidor xxxxxxx (nome e cargo), ID xxxxx e
CPF xxxxxx como fiscal substituto.

CUMPRA-SE.
Dê-se ciência aos servidores.
Porto Alegre, xx de xxx de 202x.
xxxxxxxxxxxxxxx
Delegado(a) de Polícia
Referências

JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos


administrativos. 17. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016.
PÉRCIO, Gabriela Verona. Contratos administrativos: manual para gestores e
fiscais. 2ª ed. Curitiba: Juruá, 2017.
______, Decreto Nº 9.412, de 18 de junho de 2018. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9412.htm
______, Decreto Nº 49.377, de 16 de julho de 2012. Disponível em:
http://www.al.rs.gov.br/filerepository/repLegis/arquivos/DEC%2049.377.pdf
______, Decreto Nº 54.405, de 13 de dezembro de 2018. Disponível em:
al.rs.gov.br/legislativo/legislaçãoEstadual.aspx
______, Decreto Nº 54.273, de 10 de outubro de 2018. Disponível em:
http://www.legislacao.sefaz.rs.gov.br
______, Decreto Nº 54.479, de 02 de janeiro de 2019. Disponível em:
http://www.al.rs.gov.br/filerepository/repLegis/arquivos/DEC%2054.479.pdf
______, Lei de Licitações. Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993. 17. ed. Porto
Alegre: Assessoria de Publicações Técnicas/CORAG: 2010.
______, Lei nº 8.245 de 18 de outubro de 1991. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8245.htm

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