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PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRISES

ATIRADORES ATIVOS
ATIRADOR ATIVO

Procedimento Operacional Padrão n.º 200.2


Atirador Ativo
• O Que é um Atirador Ativo?
• Um indivíduo ativamente engajado em matar ou tentar
matar pessoas em uma área confinada e populada: na
maior parte dos casos, os atiradores não controlados usam
armas de fogo e não há nenhum padrão ou método na sua
seleção de vítimas. As situações de atirador não controlado
são imprevisíveis e evoluem rapidamente. Tipicamente,
exige-se mobilização imediata de efetivo da segurança
pública para interromper e mitigar o dano causado as
vítimas. (Departamento de Segurança Interna do EUA.)
Atirador Ativo
• Atiradores não controlados possuem um perfil?
• Atiradores não controlados possuem motivação?
• Não existe um perfil para este tipo de agressor,
podendo ser desde estudantes que sofrem
bullying (caso Col. Goyanases), a terroristas com
motivações religiosas (Ataque a mesquitas na
Nova Zelândia).
Histórico
• Primeiro registro 1764, Condado de Franklin, na
Pensilvânia, 12 vítimas fatais, autores eram índios
autóctones, motivação a guerra Franco Indígena.
• 1974 escola Ma’ a lot, Israel, membros da Frente
Democrática para a Libertação da Palestina
tomaram a escola em ataque, 21 alunos mortos.
Histórico
• 1966, Franco atirador da
Torre do Texas, autor um
ex fuzileiro naval, do alto
de uma torre em um
campo Universitário abria
fogo contra pessoas, 31
feridos 15 vítimas fatais.
• Este fato motivou a
criação da SWAT nos
EUA.
Histórico
• 1997 North Hollywood, dois
assaltantes de banco, após
o roubo, confrontaram com
a policia e passaram a
disparar a esmo, armados
com 5 fuzis e 2 pistolas,
cerca de 1300 disparos
durante 40 mim.
• Após esse fato os
departamentos de policia de
todo os EUA fortificaram
suas viaturas.
Histórico
• 1999, Columbine os estudantes, Eric Harris, de 18
anos, e Dylan Klebold, de 17 anos, abriram fogo
na escola de Columbine, em Littleton, perto de
Denver, no estado do Colorado. Treze pessoas
morreram, 12 estudantes e um funcionário da
escola. Vinte e seis pessoas ficaram feridas. Após
o atentado, os dois se mataram.
• Marco na História.
Histórico
• 2004, Beslan/Rússia, 32
terroristas tomaram uma
escola e executaram um
total de 330 pessoas,
deixando mais de 700
feridos.
• Após este fato, foi
desenvolvido treinamentos e
adquiridos equipamentos
policiais mais apropriados.
Histórico
• 2007, Virginia Tech, uma universidade em Blacksburg, no
estado da Virgínia, se torna palco do mais sangrento
massacre na história dos EUA. Um estudante armado
matou 32 pessoas e depois se suicidou.
• Após este fato a policia passa a treinar a segurança
particular de colégios e universidades.
Histórico
• 2008, Mumbai/Índia, terroristas altamente
armados, atacaram simultaneamente vários alvos,
matando cerca de 173 pessoas e ferindo mais de
300.
• Após este fato as policiais do mundo inteiro, são
levadas a procurar respostas sobre como se
preparar para este tipo de ataque.
Histórico
• Após Columbine, e outros atentados em Escolas e
Universidades Americanas, o Departamento de
Segurança Interna dos EUA, passa a treinar os alunos e
professores com o protocolo Corra, Esconda-se e Lute.
Histórico no Brasil
• 2002, Salvador, jovem de 17 anos armado com um
revolver 38, fez duas vítimas fatais, dentro do colégio
Sigma, motivação ciúme, foi detido pela Policia.
• 2003 Taiúva/SP Escola Coronel Benedito Ortiz,
estudante 18 anos, armado com um revolver 38,
efetuou 14 disparos, 9 feridos, 1 vitima fatal, o atirador
ainda possuía 89 munições no bolso, cometeu
suicídio.
Histórico no Brasil
• 2011 São Caetano do Sul/SP, Escola Alcida Dantas
Feijão um aluno de 10 anos levou para escola um
revolver arma do seu pai, Guarda Municipal, atirou
contra a professora e se matou.
• 2011 Realengo/RJ, Escola Tasso da Silveira, atirador
de 23 anos, 16 feridos, 12 mortos, cerca de 60
disparos em 15 mim. Intervenção de um policial
fardado, após ser baleado o autor se matou. (vídeo)
Histórico no Brasil
• 2017, Goiana/GO Colégio Goyanases, estudante
de 14 anos, levou a arma do pai para colégio,
ambos os pais policiais militares, 6 feridos, 2
mortos, quando ia realizar a recarga foi dissuadido
pela coordenadora.
Histórico no Brasil
• 2018 Medianeira/PR, dois causadores 14 e 15 anos,
inspirados em Columbine e Realengo, 2 feridos, teve
intervenção de uma equipe policial, os dois autores
foram detidos.
Histórico no Brasil
• 2019, Suzano/SP, dois autores de 25 e 17 anos,
realizaram um grande planejamento antes do
ataque, 12 vítimas, houve a intervenção de um
policial a paisana.
Ocorrência com Atirador Ativo
• Assim como nos departamentos policiais dos EUA, e
outras instituições, o avanço para Redefinir a
Mentalidade Policial, a fim de enfrentar estes novos
desafios, exige treinamento, criação de POPs,
aquisição de novos equipamentos e acessórios, para
que o policial possa estar preparado quando se
deparar com este tipo de ocorrência.
Ocorrência com Atirador Ativo
• Esta é uma ocorrência diferente de uma crise
estática, (conter, isolar, negociar);
• Exige uma resposta rápida e eficaz.
• Ação imediata.
Procedimento Operacional Padrão
• Procedimento Operacional Padrão n.º 200.2

• Sequência das Ações;


• Atividades Críticas;
• Resultado Esperado;
• Ações Corretivas;
• Condutas que podem gerar erros;
Sequência das Ações
• 1. Chegar ao local indicado com extrema segurança para
confirmar se a ocorrência crítica está de fato ocorrendo;

• 2. Confirmando o fato, solicitar de imediato apoio de mais


equipes de área e também equipes de socorro médico, bem como,
acionar as equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE)
via canal técnico, sem prejuízo dos canais hierárquicos e das
demais ações seguintes;

• 3. Afastar para ambientes seguros e dentro das possibilidades,


as pessoas que estiverem nas imediações do local indicado como
ponto crítico;
Sequência das Ações
4. Coletar informações de forma rápida, com testemunhas ou
pessoas que escaparam do local da crise, fazendo-lhes as seguintes
perguntas:
a. Quantos atiradores? Onde estão?

b. Que armas o atirador utiliza?

c. Há outras pessoas dentro? Onde estão?

d. Há feridos? Há mortos?
Sequência das Ações
• 5. Planejar, rapidamente, com os policiais militares de apoio
que já estiverem no local, os procedimentos a serem tomados
para o adentramento ao local indicado;
• 6. Adentrar ao local mantendo a segurança num ângulo de 360º,
utilizando-se de equipamentos de proteção individuais disponíveis,
bem como, cobertas e abrigos existentes no ambiente;
• 7. Envidar todos os esforços para localizar o atirador
ativo, ficando atento a barulhos de disparos, gritos, explosões e
outros indicativos de possíveis localizações do atirador, bem como,
utilizar técnicas de adentramento e deslocamento, sem nunca
descuidar da própria segurança;
Sequência das Ações
• 8. Neutralizar a ação do atirador ativo de forma
efetiva e rápida, visando a eliminação total do risco
que ele proporciona, preservando vidas e evitando
mais mortes.(Este é o ponto principal e a ação mais
crítica deste tipo de ocorrência).
• Sua responsabilidade é fazer o que puder para
interromper o incidente, localizar e eliminar a ameaça.
Não preste socorro as vítimas até que a ameaça
esteja neutralizada.
Sequência das Ações
• 9. Proporcionar condições de segurança para que
as equipes de socorro médico atuem no atendimento
aos feridos;
• 10. Preservar o local em que a ocorrência foi
finalizada, realizando esforços no sentido de
estabelecer rapidamente os perímetros de segurança
necessários, afastando terceiros que porventura
queiram se aproximar da área isolada;
Sequência das Ações
• 11. Acionar os órgãos competentes para realização
das perícias necessárias que o caso requer;
• 12. No caso do atirador tomar vítimas ou reféns
no momento da intervenção, não efetuar
disparos e iniciar a tomada das 10 ações técnicas
previstas pela doutrina de Primeira Intervenção em
Crises (vide POP nº 200.1).
Atividades Críticas
• 1. Brevidade da ocorrência envolvendo atiradores ativos;
esse tipo de crise costuma ser breve, durando poucos
minutos, daí a necessidade de uma atuação rápida e
eficaz dos primeiros interventores;
• 2. Aproximação dos primeiros interventores ao local da
crise envolvendo atirador ativo; tal procedimento deve ser
realizado em extremas condições de segurança;
• 3. Localização do atirador ativo e da ameaça que ele
representa; nesse momento, o risco é altíssimo para os
policiais militares primeiros interventores;
Atividades Críticas
• 4. Eliminação total do risco que o causador do
evento crítico representa aos terceiros inocentes e
aos próprios policiais militares; as ações necessitam
ser rápidas e pontuais;
• 5. Atuação das equipes de socorro médico; no
momento da crise, equipes policiais devem garantir as
condições de segurança necessárias para que as
equipes de socorro operem de forma adequada.
Resultados Esperados
• 1. Constatação se a crise está de fato ocorrendo;
• 2. Ação rápida e efetiva dos policiais militares
primeiros interventores, cumprindo as ações
descritas nos itens de 1 a 5 da “Sequência das
Ações”, visando adentrar ao local da crise o mais
brevemente possível;
• 3. Afastamento das pessoas que estiverem nas
proximidades, com o intuito de preservar suas
vidas;
Resultados Esperados
• 4. Proteção do armamento dos primeiros
interventores (próximo ao corpo), uma vez que
vítimas podem correr em suas direções;
• 5. Solicitação de equipes de apoio de área e das
equipes do BOPE, cumprindo as normas vigentes
na Corporação;
Resultados Esperados
• 6. Acionamento de equipes de socorro médico
para atendimento às pessoas feridas;
• 7. Atuação de forma extremamente protegida em
todo o momento do atendimento da ocorrência;
• 8. Neutralização da ação do causador atirador
ativo e eliminação total do risco causado por ele;
Resultados Esperados

• 9. Proporcionar as condições de segurança para


que as equipes de socorro médico possam atuar
no atendimento às vítimas;
• 10. Preservação dos locais relacionados à
ocorrência para as perícias necessárias.
Ações Corretivas
• 1. Evitar a entrada de forma isolada no local ou ambiente em que se encontre o
CEC atirador ativo, exceto em casos de extrema necessidade, como por
exemplo, no caso de certeza de que o apoio solicitado demorará;
• 2. Se for possível, aguardar a chegada de, pelo menos, mais uma equipe de
policiais militares para iniciar o adentramento ao local e a busca pelo atirador;
• 3. Idealmente, uma equipe com 4 (quatro) policiais militares deve adotar a
formação “diamante”, para o deslocamento a procura do atirador ativo em locais
amplos, permitindo com isso, uma segurança de 360 graus, ou também, a
formação em “T”, para passar por corredores e portas (conforme ilustrações
constantes no anexo);
Ações Corretivas
• 4. Em caso de não localizar a ocorrência de imediato, solicitar
novas informações à Central de Operações e, também, coletar
dados junto a terceiros que estiverem nas proximidades do local
indicado;
• 5. Se perceber pessoas se aglomerando nas proximidades do local
do evento crítico, envidar esforços para afastá-las para que não se
coloquem em risco e não atrapalhem os trabalhos das equipes
policiais;
• 6. Acionar as equipes do BOPE de forma imediata à constatação
da ocorrência crítica envolvendo atirador ativo e, quando de suas
chegadas, auxiliá-las com as ações necessárias de acordo com
suas orientações;
Ações Corretivas

• 7. Ter cuidado com a presença de policiais à paisana no


local da ocorrência, para a prevenção de fatalidades;
• 8. Policiais à paisana que porventura cheguem
primeiramente ao local da crise devem redobrar sua
atenção e se identificar imediatamente para as equipes
fardadas.
Condutas que podem gerar erros
• 1. Agir de forma isolada, desorganizada, precipitada,
empírica, amadora e improvisada;
• 2. Entrar no local da crise sem a segurança
necessária, se posicionando “na linha de tiro” do CEC
atirador ativo;
• 3. Demorar para acionar ou não acionar as equipes
de apoio área, as equipes de socorro médico e
também as equipes do BOPE;
Condutas que podem gerar erros
• 4. Deixar de coletar informações importantes e disponíveis
sobre a ocorrência antes da tomada das ações de busca e
neutralização do CEC atirador ativo;
• 5. Não envidar esforços para afastar todas as pessoas que
estiverem nas proximidades e no raio de ação do atirador;
• 6. Subestimar a intenção violenta e destrutiva do CEC
atirador ativo.
INSTRUÇÃO PRÁTICA
• 5 primeiros passos da Sequência de Ações da POP
• Confirmar; Acionar apoio (BOPE); Afastar as pessoas do
P.C.; Informações rápidas; Planejar rapidamente.

• Excluir riscos?
• Minimizar riscos?
• 1 -Trabalhar em dois; 2 -Preencher espaços; 3 -Ter apoio
sempre que possível.
INSTRUÇÃO PRÁTICA
• 2 – POLICIAIS
Não entra sozinho.
Retenção de arma.
Verbalização.
Priorizar porta aberta.
Não haverá fatiamento.
Entrada em dupla (canto – meio).
Saída no quick pick. (escolha rápida).
INSTRUÇÃO PRÁTICA
• 4 – POLICIAIS
Formação Diamante ou “T”.
Retenção de arma.
Verbalização.
Priorizar porta aberta.
Não haverá fatiamento.
Entrada em dupla (canto – meio).
O PM lateral assumirá o corredor.
O PM da retaguarda poderá assumir a segurança em portas divididas.
INSTRUÇÃO PRÁTICA
• “No entanto, quando se une a prática com a
teoria tem-se a práxis (conduta, ação), a ação
criadora e modificadora da realidade”. (FREIRE,
1996, p.25).
Prática.
POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ
Sua proteção é o nosso compromisso!

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