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Projeto de Reatores Contínuos

1. Reator de mistura perfeita (CSTR)

Nesse tipo de reator, o conteúdo está bem agitado e uniforme, em todo o reator.
Um exemplo é mostrado na figura abaixo:

Nele temos a entrada do reagente pela vazão de alimentação (Feed), que é


uniformemente misturado e temos a saída do produto ao final. Diferente dos reatores
descontínuos até agora estudados, temos que o reagente irá atravessar o espaço do
reator, dado por um tempo, mas o tempo de reação não será terminado. Logo, para
determinação de uma equação de projeto, necessitamos fazer um balanço de material
dentro do reator.
1.1 Balanço de material de um reator CSTR

O volume de controle de um reator CSTR pode ser dado pela seguinte figura

Que pode ser ilustrado da seguinte forma matemática:

Uma vez que a composição é uniforme em todo reator, o balanço pode ser
feito no reator como um todo. Se selecionarmos um reagente genérico A, o balanço é
simplificado da seguinte forma:
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑠𝑎í𝑑𝑎 + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 + 𝑎𝑐ú𝑚𝑢𝑙𝑜
Como não teremos acúmulo no reator, já que o reagente ira seguir o caminho
de saída assim que entrar, temos que:
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑠𝑎í𝑑𝑎 + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜
Definiremos então aos valores de entrada, saída e consumo de A pela reação, da
seguinte forma:

𝑚𝑜𝑙𝑠 𝐴
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝐴 = [ ] = 𝐹𝐴0 = 𝐶𝐴0 𝑣
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑚𝑜𝑙𝑠 𝐴
𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝐴 = [ ] = 𝐹𝐴 = 𝐹𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑚𝑜𝑙𝑠 𝐴
𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐴 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 = [ ] = (−𝑟𝐴 )𝑉
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
Substituindo os valores na equação de volume de controle temos:
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑠𝑎í𝑑𝑎 + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜
𝐹𝐴0 = 𝐹𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 ) + (−𝑟𝐴 )𝑉
𝐹𝐴0 𝑋𝐴 = (−𝑟𝐴 )𝑉

Temos assim determinada a equação de desempenho para um reator do tipo


mistura perfeita. Iremos agora determinar algumas variáveis comuns para esse cálculo.

1.2 Tempo espacial e velocidade espacial

Assim como o tempo de reação t é a medida natural de desempenho para


reatores descontínuos, o tempo espacial (τ) e a velocidade espacial (s) são as medidas
apropriadas de desempenho de reatores contínuos, definidos da seguinte forma:

𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑎𝑟 𝑢𝑚 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒


1
𝜏 = = (𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝑢𝑚 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑡𝑜𝑟) = [𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜]
𝑠
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çõ𝑒𝑠 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑎𝑚 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠,


1
𝑠 = = (𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çõ𝑒𝑠 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 ) = [𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜−1 ]
𝜏
𝑛𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜

Logo, uma velocidade espacial de 5 h-1 significa que cinco volumes de reator,
em condições especificadas estão sendo alimentados no reator por hora. Um tempo
espacial de 2 minutos significa que a cada 2 minutos, um volume de alimentação,
correspondente a um volume de reator, em condições especificadas, está sendo
tratado pelo reator. Iremos trabalhar com a variável 𝜏 dada pela seguinte expressão
matemática:
1 𝐶𝐴0 𝑉 𝐶𝐴0 𝑉 𝑉
𝜏= = = = = [𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜]
𝑠 𝐹𝐴0 𝐶𝐴0 𝑣 𝑣
Onde V é o volume total do reator e 𝑣 a vazão volumétrica do sistema
𝑉 = [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
𝑣= [ ]
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
1.3 Taxa volumétrica molar
Dada pela letra F, representa a taxa de alimentação do sistema para um dado
reagente. Se fizermos em função de A, teremos:
𝑚𝑜𝑙𝑠 𝐴 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 𝐴
𝐹𝐴0 = 𝐶𝐴0 𝑣 = [ 𝑥 ]= [ ]
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
Onde CA0 é a concentração inicial de A e 𝑣 a vazão volumétrica do sistema.
𝑚𝑜𝑙𝑠 𝐴
𝐶𝐴0 = [ ]
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

1.4 Equação de projeto de um reator mistura perfeita em função de tempo


espacial (τ)

Como deduzimos, a equação de projeto de um reator mistura perfeita é dada


por:
𝐹𝐴0 𝑋𝐴 = (−𝑟𝐴 )𝑉
𝐶𝐴0 𝑣𝑋𝐴 = (−𝑟𝐴 )𝑉
𝐶𝐴0 𝑋𝐴 𝑉
= = 𝜏
(−𝑟𝐴 ) 𝑣
𝐶𝐴0 𝑋𝐴
𝜏=
(−𝑟𝐴 )

1.5 Equação de projeto de um reator mistura perfeita para reações de primeira


ordem

Determinaremos agora uma equação de projeto para uma reação de primeira


ordem, do tipo
𝑘
𝐴 → 𝑅

2. Reação de primeira ordem com densidade constante

Primeiro, determinaremos para densidade constante, logo o volume reativo


não muda, sendo assim εA = 0. Temos então que:
𝐶𝐴 = 𝐶𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
−𝑟𝐴 = 𝑘𝐶𝐴
𝐶𝐴0 𝑋𝐴 𝐶𝐴0 𝑋𝐴 𝐶𝐴0 𝑋𝐴
𝜏= = =
(−𝑟𝐴 ) 𝑘𝐶𝐴 𝑘𝐶𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )

𝑋𝐴 𝐶𝐴0 − 𝐶𝐴
𝑘𝜏 = =
(1 − 𝑋𝐴 ) 𝐶𝐴

2.1. Reação de primeira ordem com densidade variável

Para densidade variável temos que εA ≠ 0. Logo temos que:


𝐶𝐴 1 − 𝑋𝐴
=
𝐶𝐴0 1 + 𝜀𝐴 𝑋𝐴
𝑋𝐴 (1 + 𝜀𝐴 𝑋𝐴 )
𝑘𝜏 =
(1 − 𝑋𝐴 )

3. Reação de segunda ordem

Para reações de segunda ordem, levaremos em conta reações do tipo


𝑘
2𝐴 → 𝑅
Onde teremos densidade constante, logo εA = 0, onde o resultado é:

−𝑟𝐴 = 𝑘𝐶𝐴2
𝐶𝐴0 − 𝐶𝐴
𝑘𝜏 =
𝐶𝐴2
Exercícios

1. Um gás puro A (1mol/l) é alimentado em um reator mistura perfeita (2 litros) e


reage da seguinte forma:

𝑘
2𝐴 → 𝑅
𝑚𝑜𝑙
−𝑟𝐴 = 0,05 𝐶𝐴2 [ ]
𝑙. 𝑠
Encontra qual deve ser a alimentação (l/min) de modo a se ter uma concentração de
saída igual a CA = 0,5 mol/l

2. Um reagente gasoso A se decompõe como mostrado a seguir:


𝑘
𝐴 → 3𝑅
−𝑟𝐴 = (0,6 𝑚𝑖𝑛−1 )𝐶𝐴
Encontre a conversão de A
a) Se a alimentação for composta por 50% de A e 50% de inerte (v0 = 180 l/min,
CA0 = 300 mmols/l) e se o reator de mistura perfeita possuir um volume de 1
m³.
b) Se a alimentação for composta apenas de A (v0 = 100 l/min, CA0 = 200 mmols/l)
e se o reator de mistura perfeita possuir um volume de 2 m³.

3. Planeja-se trocar um reator de mistura perfeita por outro com o dobro do


volume. Para a mesma alimentação aquosa (10 mols de A/l) e a mesma taxa de
alimentação, encontre a nova conversão. Suponha uma cinética de primeira
ordem e uma conversão de 70% para o atual reator.

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