Sei sulla pagina 1di 2

CONTRIBUIÇÃO DA FAMÍLIA, EM ESPECIAL DOS PAIS, PARA O BOM DESEMPENHO

DO ESTUDANTE NO ENSINO FUNDAMENTAL

De acordo com Vitor Henrique Paro em seu livro “Qualidade do Ensino: a contribuição dos
pais”, desenvolvido em quatro capítulos, a contribuição da família, em especial dos pais,
para o bom desempenho do estudante no ensino fundamental continua bastante
recorrente nas manifestações de professores e professoras, ainda neste século XXI. .De
modo geral, as múltiplas questões relacionadas aos benefícios que a ação dos pais pode
trazer para a qualidade do ensino costumam envolver as seguintes dimensões:

1) a participação dos pais no funcionamento da escola;


2) o acompanhamento dos filhos, em casa, por parte de membros da família, na
realização de tarefas e na orientação de estudos;
3) a criação prévia no ambiente familiar, ainda no período anterior à entrada na escola, de
prontidão e gosto para o estudo por parte dos alunos;
4) as funções educativas e as responsabilidades públicas da escola diante das famílias
dos educandos.

De acordo com o autor, é função da população usuária na gestão da escola básica


perseguir e desenvolver as iniciativas necessárias para a superação da atual situação de
precariedade do ensino público no País, em particular o de nível fundamental. Diante da
insuficiência da ação do Estado no provimento de um ensino público em quantidade e
qualidade compatíveis com as necessidades da população, propugna-se pela iniciativa
desta em exigir os serviços a que tem direito.

É a população usuária que mantém o Estado com seus impostos, e é precisamente a ela
que a escola estatal deve servir, procurando agir de acordo com seus interesses. Por
outro lado, cada vez mais se toma consciência de que o caminho para uma sociedade
verdadeiramente democrática não pode restringir-se ao voto nas eleições periódicas para
ocupantes de cargos parlamentares e executivos do Estado. Uma efetiva democracia
social

Em relação ao papel dos pais, o autor escreve que eles devem estar nos espaços
escolares com seus ilhós, com vistas a um melhor desempenho escolar destes. Existem
argumentos contrários a essa prática, sob a alegação de que a função de ensinar é da
escola, não cabendo aos pais arcarem com encargos profissionais que são específicos
desta. Em outras palavras, alega-se que os pais e mães têm o direito a uma boa
educação escolar para seus lhos, sem terem de trabalhar também para a escola.

A preocupação é procedente diante das arbitrariedades que costumam acompanhar o


discurso e as práticas relacionadas ao tema, mas é preciso um maior esclarecimento do
assunto. Por um lado, o fato de a escola ter funções específicas não a isenta de levar em
conta a continuidade entre a educação familiar e a escolar; por outro, é possível imaginar
um tipo de relação entre pais e escola que não esteja fundada na exploração dos
primeiros pela segunda. É possível imaginar um tipo de relação que não consista
simplesmente de uma “ajuda” gratuita dos pais à escola, mas se deve pensar em uma
integração dos pais com a escola.
Para o autor, não basta a escola convidar pais para reuniões, dizer que esta ensinando
para que as crianças consigam aprender a viver no mundo, conquistar um emprego. Ela
precisa mostrar sua qualidade no processo de ensino e aprendizagem e ouvir os pais nas
necessidades de seus filhos na comunidade onde cada um se insere, a fim de
aprenderem para vencer os obstáculos de um mundo que está por vir.

Potrebbero piacerti anche