Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
10
Prof. Vinícius
1 – Direito Empresarial:
1.1 – Empresário
O Código Civil exclue um grupo, “jure et de jure” (presunção absoluta), que não
absolveu a ética do Direito Empresarial, e este grupo é representado pela
Sociedade Simples. São prestadores de serviço de natureza intelectual, que,
mesmo visando o lucro, ainda que contando com auxiliares e a atividade tenha
uma grande envergadura, não são considerados empresários. São eles:
advogados, médicos, clínicas médicas, escritório de contabilidade, Aprobatum
(pois exerce atividade intelectual).
- Objetivo: lucro
- Área fim: é aquela que se conjuga com a atividade, com o objeto social.
1.2 – Capacidade:
Em todo caso, no momento que o incapaz adquirir a capacidade, ele terá que
optar pelo fechamento da empresa e os bens blindados ficam protegidos, ou
continua a atividade e a blindagem acaba. A blindagem serve para proteger
apenas o incapaz.
O incapaz pode participar de uma sociedade limitada, desde que preencha dois
requisitos i) não poderá administrá-la ii) o capital social tem que estar
totalmente integralizado (100% pago), isto pelo art. 1.052, CC, pois na LTDA
todos os sócios respondem solidariamente pela parte faltante para a
integralização e neste caso o patrimônio do incapaz ficaria exposto a risco.
Comunhão universal: para proteger credores, pois como o casal tem um único
patrimônio, poderia tentar lesar os credores fraudulentamente.
Art. 980, CC: O divórcio para ter validade perante terceiros é preciso ser
registrado na junta comercial.
2 – Sociedade:
CONCEITOS BÁSICOS:
Na S/A o sócio responde pelo que subscreveu e pelo que realizou. Já na LTDA
o sócio responde pelo que subscreveu e pelo que faltar para realizar, tanto por
ele quanto pelos outros sócios.
Na LTDA se executa a sociedade e penhora o patrimônio do sócio que não
integralizou (o sócio não é réu). Isto não é desconsideração, mas sim direito
obrigacional (art. 592, III, CPC).
• art. 1.033, IV, CC: não é uma sociedade unipessoal, ela está
temporariamente unipessoal, pelo prazo máximo de 180 dias (caso em que irá
dissolver-se). Exceção para o prazo de 180 dias: art. 206, I “d” da Lei de S/A
que prescreve um prazo diferente para S/A, em que a condição é a termo e não
a prazo. Prazo para girar com um único acionista: mínimo de 08 meses e
máximo 02 anos e 04 meses.
Prof. Vinícius
2– Sociedade:
2.1 – Conceito
Regra: Para existir uma sociedade é preciso a pluralidade de sócios, não sendo
admitida a sociedade unipessoal. Exceções:
• art. 1.033, IV, CC: não é uma sociedade unipessoal, ela está
temporariamente unipessoal, pelo prazo máximo de 180 dias (caso em que irá
dissolver-se). Exceção para o prazo de 180 dias: art. 206, I “d” da Lei de S/A
que prescreve um prazo diferente para S/A, em que a condição é a termo e não
a prazo. Prazo para girar com um único acionista: mínimo de 08 meses e
máximo 02 anos e 04 meses.
OBS: Exercício social não se confunde com o ano civil, pois para as
sociedades o exercício social tem o lapso temporal de 01 ano, cabendo ao
estatuto social (instrumento de constituição) fixar a data do fim do exercício
social (cláusula obrigatória), que pode terminar em qualquer dia do ano.
Art. 132, Lei de S/A prescreve que a Assembléia Geral Ordinária (AGO) se
realizará em um dos 04 primeiros meses subseqüentes ao fim do exercício
social.
Exemplo de prazo máximo: S/A com exercício social coincidindo com o ano
civil, terminando em 31/12. No exemplo, a AGO poderá ser realizada até o dia
30/04. Suponha-se que faremos a AGO de 2009, relativo ao exercício social
que terminou no ano de 2009, no primeiro dia do prazo, ou seja dia 01/01/2010,
às 09:00. Após encerrada a AGO, um acionista compra a participação de todos
os outros, sendo a companhia reduzida a um único acionista. Com isso, só
será constatada em AGO a existência de um único acionista no ano seguinte,
com a realização de nova AGO. Constatada a existência em AGO no ano de
2011, só será necessário a recomposição da pluralidade na próxima AGO a ser
realizada em 2012. Se for realizada no último dia do prazo, ou seja, em
30/04/2012, a Sociedade girou com um único acionista por 2 anos e 04 meses.
Exemplo de prazo mínimo: S/A com exercício social coincidindo com o ano
civil, terminando em 31/12. AGO realizada em 30/04/2010, às 16:00 hs. 12:00
do dia 30/04, ou seja, antes de realizada a AGO, um acionista compra a
participação de todos os outros, sendo a companhia reduzida a um único
acionista. No mesmo dia constato na AGO a redução ocorrida. Constatada a
redução em AGO, tenho que obrigatoriamente recompor a pluralidade na AGO
do ano seguinte. Se for realizada nova AGO em 01/01/11, a companhia girará
com um acionista por 08 meses.
• partilha de resultados.
• Busca de um fim comum: todos os sócios têm que visar um mesmo fim,
um mesmo empreendimento e foco, para evitar a dissolução da sociedade.
Isto é uma sanção, que é superior à infração cometida. Todo empresário tem
que registrar e, para conseguir isso, a lei marca um prazo de 30 dias para
apresentação do ato constitutivo assinado na Junta Comercial (art. 36, lei
8934/94). Se o ato constitutivo assinado for encaminhado para a Junta
Comercial dentro do prazo da lei, ao ser proferido o despacho que conceder o
arquivamento, os seus efeitos retroagirão à data da constituição (natureza
declaratória). Se o ato constitutivo for encaminhado fora do prazo, o registro
terá natureza constitutiva e o arquivamento só terá eficácia a partir do
despacho que o conceder, ou seja, do efetivo registro e os sócios responderão
solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais contratadas naquele
período em que funcionou irregularmente (art. 990 CC). Com isso, o sócio não
poderá contrair obrigações em nome da sociedade antes do registro definitivo,
que se feitas por algum dos sócios, ele responderá solidariamente por aquelas
obrigações contraídas e os demais sócios que não contraíram obrigações
responderão subsidiariamente. Para os contratos celebrados depois da
sociedade personificada não haverá sanção.
OBS: Existe decisão do STJ que considerou S/A como sociedade de pessoas.
3 – Sociedade Limitada
Art. 1053: Nas omissões a LTDA rege-se no que couber pelas normas da
sociedade simples.
Não existe artigo de lei que trata sobre contrato da LTDA e, portanto, nos
reportamos à sociedade simples (ver art. 997 e seguintes)
Art. 1166, caput: a proteção ao nome está limitada ao Estado, segundo o caput.
EXCEÇÃO: proteção ao nome sem registro prévio, quando notório (art. 126,
CPI).
Toda S/A só pode fazer uso de denominação (sem exceção): art. 1160. O §
único se destina a homenagear pessoas, que não tem que ser sócios
obrigatoriamente, podendo ser coincidentemente sócios.
Toda denominação tem que mencionar o objeto social (a firma pode ou não
mencionar).
a) Art. 1161, CC: Sociedade em comandita por ações, (exceção ao art. 1157).
Aspectos importantes: 1°) fazendo uso de firma ou denominação ao final, tem
que trazer a expressão comandita por ações 2°) Não poderá vir a expressão
abreviada, pois a lei não autorizou expressamente (sempre que for autorizado
abreviar a lei dirá).
Art. 1158, caput: toda S/A é denominação. Tipos societários que os sócios
podem escolher entre firma ou denominação: Ltda e Comandita por ações.
Todas as demais tem que ser firma.
Fábio Ulhoa explica: Distinguo firma de denominação pelo objeto e não pelo
nome. Quando aparece o objeto só pode ser denominação. Na firma aparece
apenas o nome de sócio, sem aparecer o objeto.
COTA e a AÇÃO são compostas por 03 elementos (não significa que são
iguais)
3.5– Cotas (numeração atribuída pelo professor, pois o certo seria 3.8 para dar
continuidade à sequência da aula anterior):
Na Lei de S/A, art. 30 é vedado à S/A negociar com seus próprios títulos
(ações), salvo exceções previstas no § único do mesmo artigo.
OBS: Cotas que a sociedade terá no seu próprio capital social são as cotas em
tesouraria.
Efeitos:
b) Valor
Art. 1.055, CC, as quotas poderão ter valores iguais ou desiguais cabendo uma
ou diversa para cada sócio.
Na prática, todas as quotas ganham o mesmo valor, mas isto é uma faculdade
e não uma obrigação. Todos respondem solidariamente pela integralização do
capital social, mesmo que as quotas tenham valor desigual.
c) cessão e divisibilidade:
Cessão: Art. 1057, CC: o contrato social rege a cessão de cotas e também
deverá definir se a sociedade é de pessoa ou de capital (se há liberdade ou se
depende de aceitação dos sócios), porém, se o contrato social for omisso
quanto à cessão de cotas, o CC diz que os sócios poderão ceder quotas entre
si, independentemente da audiência (oitiva) dos demais, isto se não houver
oposição de mais de ¼ (25%) de titulares do capital social, neste caso poderá
notificar a sociedade informando que não aceita a cessão
Divisibilidade: no silêncio do contrato social as quotas podem ser fracionadas
(art. 1056). Ex. A pode ceder 1/3 de suas cotas a C, ficando apenas com 2/3, e
assim por diante. O sócio poderá ceder suas quotas total ou parcialmente.
Art. 1074, §2°: “disclosure” é a obrigação de informar. Toda vez que o sócio
tiver um conflito de interesse com a sociedade ele é obrigado a informar e se
abster de votar.
Seja o contrato silente, ou mesmo que o contato social preveja que todos os
sócios serão administradores, se novo sócio vier a integrar a sociedade ele não
será automaticamente investido na qualidade de administrador, pois o
administrador é um mandatário e todo mandado pressupõe fidúcia (confiança)
(art. 1011, §2°); para tanto, é preciso estender-lhes a fidúcia, fazendo-se uma
alteração do contrato social ou documento apartado para também elegê-lo
como sócio administrador, estendendo a ele o poder de gestão.
Art. 1061: no silêncio do contrato só sócio pode administrar LTDA. Para que
possa ser administrada por terceiro é necessária expressa previsão no
contrato.
Art. 887, CC: Não é contido e sim mencionado (o legislador foi incoerente). Isto
porque os títulos de crédito não contêm créditos, pois o título de crédito é
autônomo, não gera novação; em regra as obrigações são autônomas, o título
se desprende da obrigação original. Prova disso, é que ainda que o cheque
esteja prescrito o crédito não estará (Súmula 299 STJ).
Em regra o título de crédito não gera novação, pois ele não contém o crédito,
ele apenas o menciona, faz referência ele é autônomo ao negócio jurídico que
lhe deu origem. Se contivesse a obrigação estaria contida nele e transferida.
Ele é autônomo, pro solvendo, não extinguindo o negócio jurídico que lhe deu
origem.
Modalidades de literalidade:
1ª Saída: Art. 8º, LUG (Lei Uniforme de Genebra – anexo I do Dec. 57663/66):
Assunção de dívida cambiária por procurador. Os bancos passaram a instituir
como mandatário o próprio banco e, com isso o banco preenchia a Nota
Promissória, assinava pelo cliente contratante do cheque especial, como seu
procurador e em seguida executava a dívida do cheque especial. No entanto,
todo contrato de mandato pressupõe a fidúcia (Súmula 60 STJ).
4ª saída: Súmula 387 STF → O banco tenta conseguir uma maneira de cobrar
os juros do cheque especial. Solução: Súmula 26 STJ → vincular um título de
crédito a um contrato e um terceiro também assiná-lo, além de assinar uma
Nota Promissória posso cobrar também o terceiro: é a literalidade positiva, tudo
que for escrito pode ser oposto; problema se o contrato é ilíquido a nota
promissória também é ilíquida – Súmula 258 STJ.
5ª saída: Criação de novo título de crédito, por meio de Medida Provisória, que
já foi reeditada várias vezes → Cédula de Crédito Bancário, que nada mais é
que o contrato de cheque especial como título de crédito. Ocorre que a dívida
ainda é ilíquida, solução é assinar contrato de confissão de dívida (Súmula 300
STJ): RESOLVIDO O PROBLEMA. OBS: Mesmo que exista cláusula de
novação no contrato de confissão de dívida, ainda é possível, nos embargos,
discutir tudo para trás, inclusive os juros (Súmula 286, STJ)
Ilícito mas comumente praticado pelo banco: Anatocismo (vedado pela Súmula
121 STF). Anatocismo é os juros capitalizados (juros de juros). Ex: Deve
100,00, juros de 10% A.M → no primeiro mês cobra sobre o 100,00, a dívida
vai para 110 → no segundo mês cobra os juros em cima dos 110,00 e não
mais sobre a dívida originária → o correto seria cobra o juros sobre a dívida
originária.
Súmula 121 STF: Tratando de mútuo é possível a capitalização uma vez por
ano (a cada ano)
2ª ) Negativa: nada que tenha sido escrito no título de crédito contra ele pode
ser oposto e discutido em eventual demanda judicial.
2º) diz respeito aos coobrigados: cada signatário de um título de crédito tem
uma obrigação própria que independe da dos demais (independe da validade,
regularidade e até mesmo da existência). Nos títulos de crédito, cada signatário
tem uma obrigação própria que independe do outro, os vícios não transcendem
de um co-devedor para outro.
b) não-essenciais:
• abstração:
• causalidade
b) não-essenciais:
EX: cédula de crédito bancário. Art. 26, Lei 10.931/2004. Negócio jurídico
subjacente é o mútuo bancário, pois o art. 26 o assim o previu.
Duplicata, pois só poderá ser sacada mediante uma compra e venda mercantil
(não pode ser a civil) ou prestação de serviços (Lei 5474/68).
Art. 914, CC, c/c art. 897, § único CC: proibição do aval parcial. Mas aval
parcial não é nulo nos títulos de créditos típicos (pelo disposto no art. 903, CC).
(DECORAR ART. 903).
Todos os títulos de crédito estão tratados em lei especial. Pra que serve o
Código Civil então em matéria de direito cambial? O legislador externou adesão
à teoria de Vivante, que classificava os títulos de crédito em 02 grupos (típicos
ou nominados e os atípicos ou inonimados: os primeiros são aqueles que
estudamos, os mais comuns e os segundos são aqueles inventados pelo
cidadão). Antes do CC 20002 a doutrina consentia que não havia títulos de
crédito atípicos, pois a lei não autorizava. O CC 2002 teve a finalidade de
introduzir no país os títulos de crédito atípicos e também prescrever os
requisitos formais mínimos necessários para que um documento seja
considerado um título de crédito atípico (art. 899, CC: assinatura do devedor,
indicação precisa dos direitos que confere e a data da emissão). Ex recibo de
cartão de crédito, com assinatura → cartão com senha não é título, pois não há
assinatura)
Os demais títulos são cambiariformes, pois extraem sua forma de uma cambial.
PERGUNTAS:
Alterações trazidas pelo CC. 2002 que impactaram nos títulos de crédito típicos
e atípicos:
• Súmula 153, STF, em que pese não ter sido cancelada, ela
caducou, pois confronta com a literalidade do art. 202, III, CC, que passou a
admitir a interrupção da prescrição pelo protesto cambial. Antes somente era
admitido pelo protesto judicial. Se a lei especial prevê a possibilidade de
interrupção da prescrição, mas não cogita das causas de interrupção, temos
que socorrer no Código Civil (ver art. 71, LUG). OBS: art. 71, LUG é diferente
do direito civil, que estabelece que, quando há co-devedores solidários, se a
prescrição interrompe com relação ao um dos co-devedores principal, também
haverá interrupção para os demais co-devedores solidários. Mas, no direito
cambial, em função do princípio da autonomia das obrigações cambiais não
haverá interrupção (se protestou apenas o devedor principal, por exemplo, não
operou a interrupção da prescrição em relação aos avalistas que não foram
protestados).
• Art. 1647, III, CC e aplicação por analogia da Súmula 332 STJ:
ressalvado o caso de suprimento judicial da vontade de um dos cônjuges (art.
1648), nenhum dos cônjuges poderá, exceto no caso do regime de separação
absoluta de bens (legal ou consensual: Resp 1.163.074/Paraíba, o STJ
concluiu que o regime é o da separação de bens consensual), não poderá
prestar fiança ou aval. A doutrina diz que é nula a fiança ou aval sem a outorga
uxória (da mulher) do outro cônjuge, tanto para os típicos ou atípicos. A Súmula
332 STJ diz que a fiança dada sem outorga conjugal é nula, mas é uma
nulidade que só pode ser argüida pelo cônjuge prejudicado e o cônjuge que
deu a fiança não pode alegar a própria torpeza. Além disso, a nulidade tem que
ser argüida em incidente autônomo pelo cônjuge e é considerado nulo o aval
dado sem a outorga conjugal, não atingindo o patrimônio de nenhum dos
cônjuges. Antes, o STJ entendia que o aval era ineficaz e se protegia a meação
do cônjuge que não autorizou o aval.
5 – Falência
* aquele com maior movimentação financeira. Crítica: Como vou saber onde o
devedor ganha mais dinheiro?
Não confundir a falida com a massa falida. Falido é representado na sua forma
estatutária, é o empresário individual ou a sociedade empresária. Decretada a
falência haverá uma entidade personificada, a massa falida, a qual será
representada pelo administrador.
Art. 1044, CC e 206, II, “c”, Lei S/A: a falência ocasiona a dissolução do
devedor, no sentido de dissolver as relações jurídicas do devedor, do falido.
Com a nova lei, mais pragmática, acabou com a concordata suspensiva (não
existe recuperação judicial suspensiva) guinando toda processualística na lei
11.101/05. Agora, inicia-se o processo com o pedido que abre a fase pré-
falimentar (fase de conhecimento), vem a sentença falimentar e começa a
tramitar concomitantemente duas fases, a fase de administração e a fase de
liquidação. Como não tenho mais a possibilidade de retomada, já posso vender
os bens antes que estes se sucateiem, realiza-se o ativo, com a venda dos
bens. Implementa-se a preservação da empresa, tão logo haja a sentença,
vendendo os bens e direitos e preservando a atividade (a empresa).
Art. 192, da nova lei: todas as falências decretadas com a lei antiga continuam
direcionadas pela lei antiga.
Art. 141, II: decretada uma falência, todos os ônus reais caem, pois o direito do
credor não será mais um direito de seqüela, mas sim um direito de habilitar o
seu crédito na classe respectiva (de direitos reais). Não há sucessão de
nenhuma natureza para os compradores. ADI 3934 e RE 583.955/RJ (com
repercussão geral). O STJ estendeu isto também para a recuperação de
empresa. Os créditos trabalhistas que extrapolem 150 salários mínimos são
quirografários. Art. 186 CTN e art. 192. Antiga lei de falência deu preferência
aos créditos trabalhistas. Pela lei trabalhista o crédito é quirografário. Com isso,
afastou-se a sucessão de crédito de acidente trabalhista pela ADI 3934 (o art.
60, § único é omisso).
- ordinárias: art. 142 (são três a ser escolhido pelo Juiz a mais adequada para
ser aplicada no caso concreto). Modalidades:
OBS: aquisição na falência seria muito próxima à aquisição originária, pois não
herda nada (não há sucessão tributária ou previdenciária, por ex). A LC 118/05
prescreveu a não sucessão tributária. A discussão estava nos créditos
trabalhistas citada anteriormente
OBS: Na falência não existe preço vil, podendo ser vendido o bem por qualquer
preço, mesmo bem abaixo da avaliação.
5.5. Legitimidade.
a) passiva (quem pode falir): regra geral art. 1º lei falência: empresário, pessoa
natural ou jurídica.
Exceções:
Com a lei 10.303/01 foi revogado o art. 242 e,com isso , qualquer sociedade de
economia mista pode falir, pois não há amparo legal para evitar isto. Ocorre
que o art. 2º, I, da nova lei de falência ressucita a questão estabelecida pelo
art. 242 e inclui as empresas públicas, para agravar a situação.
O STF ainda não examinou a constitucionalidade do art. 2º, II, da Nova Lei
Falência. Cuidado, pois é preciso conjugar este inciso com o art. 197, que
suspendeu a eficácia do inciso II do art. 2º ( A lei LILE, lei 6024/74, art. 21, “b”
fixa os dois casos em que um banco pode falir: quando seu ativo não cobrir
nem ao menos metade do passivo quirografário e quando houver fundados
indícios de crime falimentar, diga-se, previsto na lei de falência →o ideal é dizer
crimes falenciais, pois os crimes poderão ser dar em falência, recuperação
judicial ou até mesmo em recuperação extrajudicial; se não incorrerem estas
hipótese continua o processo administrativo de intervenção) o art. 2º, II impede
que o credor peça a falência; é possível que o devedor requeira auto-falência,
mediante processo administrativo de intervenção/liquidação.
OBS: art. 180, Lei falência: A sentença é condição objetiva de punibilidade das
infrações praticadas em crime falencial.
b) ativa. Art. 97