Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
3. Matriz Inversa
3.1. Definição
Dada uma matriz quadrada A de ordem n, chamamos de inversa de A a uma matriz B tal que A.B = B.A = In, onde
-1
In é a matriz identidade de ordem n. Escreveremos A para a matriz inversa de A.
3 5 -1
2 − 5 -1 -1
Exemplo 1: Seja A = 1 . Então A = pois A.A =I2 e A .A=I2, como vemos abaixo:
2 − 1 3
-1 3 5 2 − 5 1 0 -1 2 − 5 3 5 1 0
A.A = . = e A .A = =
1 2 − 1 3 0 1 − 1 3 1 2 0 1
Propriedades da Matriz Inversa:
1. Se a matriz A admite inversa (detA≠0), esta é única.
-1 -1
2. Se a matriz é não-singular (detA≠0), sua inversa A também é. A matriz inversa de A é A, ou seja,
-1 -1
(A ) =A.
-1
3. A matriz unidade I é não-singular (detI=1) e é a sua própria inversa, ou seja I = I .
t t -1 t
4. Se a matriz A é não-singular, sua transposta A também é. A matriz inversa de A é (A ) , ou seja,
t -1 -1 t
(A ) =(A ) .
5. Se as matrizes A e B são não-singulares e de mesma ordem, o produto AB é uma matriz não-singular. A
-1 -1 -1 -1 -1
matriz inversa de AB é a matriz B .A , ou seja, (AB) = B .A .
Se A e B são matrizes mxn, dizemos que B é linha equivalente a A, se B for obtida de A através de um número
finito de operações elementares sobre as linhas de A. Notações: A→B ou A ∼ B.
0 1 −3 0 2
Exemplo 5: 0 0 0 1 2 .
0 0 0 0 0
As seguintes matrizes estão na forma escalonada reduzida por linhas.
Caso o item b) da condição dada anteriormente não seja inteiramente observado, isto é, apenas abaixo do pivô de
uma linha não nula ocorram zeros e acima possam existir valores reais temos uma matriz escalonada por linha.
Neste caso, nas matrizes abaixo os asteriscos podem ser qualquer valor real:
onde os asteriscos podem ser qualquer valor real, então temos a configuração de uma matriz escalonada
reduzida por linhas.
Aplicar uma operação elementar nas linhas de uma matriz é o mesmo que aplicar essa operação elementar na
matriz identidade e, em seguida, multiplicar esta nova matriz por A.
Exemplo 6: Se tomarmos a matriz identidade I3 e trocarmos a primeira e a terceira linha, obteremos a matriz
0 0 1 1 2 4 0 0 1 1 2 4
0 1 0 . Se multiplicarmos esta matriz pela matriz A= 0 1 3 , teremos 0 1 0 . 0 1 3 =
1 0 0 2 1 −4 1 0 0 2 1 −4
2 1 −4
0 1 3 , que é o mesmo que a troca da primeira e terceira linha da matriz A.
1 2 4
Uma matriz elementar é uma matriz obtida a partir da identidade, através da aplicação de uma operação
elementar com linhas. Uma matriz elementar E1 é inversível e sua inversa é a matriz elementar E2, que
corresponde à operação com linhas inversa da operação efetuada em E1.
3.5. Procedimento para Inversão de Matrizes
Se uma matriz A pode ser reduzida à matriz identidade, por uma seqüência de operações elementares com linhas,
então A é inversível e a matriz inversa de A é obtida a partir da matriz identidade, aplicando-se a mesma
seqüência de operações com linhas. Na prática, operamos simultaneamente com as matrizes A e I, através de
operações elementares, até chegarmos à matriz I na posição correspondente a matriz A. A matriz obtida no lugar
correspondente à matriz I será a inversa de A.
13
UNILASALLE – Álgebra Linear – Profa. Rute Capítulo 3 – INVERSÃO DE MATRIZES
2 1 0 0
1 0 −1 1
Exemplo 7: Seja A = . Coloquemos a matriz junto com a matriz identidade e apliquemos as
0 1 1 1
−1 0 0 3
operações com linhas, para reduzir a parte esquerda (que corresponde à matriz A) à forma escada reduzida por
linha, não esquecendo de efetuar cada operação na direita também.
2 1 0 0 1 0 0 0 1 0 −1 1 0 1 0 0
1 0 −1 1 0 1 0 0 2 1 0 0 1 0 0 0
→ →
0 1 1 1 0 0 1 0 L1 ↔ L 2 0 1 1 1 0 0 1 0 LL24==LL24−+2L.L11
− 1 0 0 3 0 0 0 1 − 1 0 0 3 0 0 0 1
1 0 −1 1 0 1 0 0 1 0 −1 1 0 1 0 0
0 1 2 −2 1 −2 0 0 0 1 2 −2 1 −2 0 0
→ →
0 1 1 1 0 0 1 0 L 3= L 3 − L 2 0 0 −1 3 −1 2 1 0 LL21==LL21+−2L.L3 3
0 0 −1 4 0 1 0 1 0 0 −1 4 0 1 0 1 L3= −L3
L 4= L 4 − L3
1 0 0 −2 1 −1 − 1 0 1 0 0 0 3 −3 −3 2
0 1 0 4 −1 2 2 0 0 1 0 0 −5 6 6 − 4
→
0 0 1 −3 1 −2 − 1 0 LL21== LL12+−24..LL44 0 0 1 0 4 −5 −4 3
0 0 0 1 1 −1 − 1 1 L 3 = L 3 + 3.L 4 0 0 0 1 1 −1 −1 1
Finalmente, obtemos a identidade à esquerda e a inversa de A à direita.
3 −3 −3 2
− 5 6 6 − 4
Portanto, A =
-1
.
4 −5 −4 3
1 −1 −1 1
3.6. Exercícios
-1
1) Utilizando as operações elementares sobre linhas, encontre A , onde:
4 −1 2 −2
−1 2 −3 2 1 −1
3 −1 0 0
a) A = 2 1 0 b) A = c) A = 0 2 1
2 3 1 0
−2 −3
4 5
0 5 2
7 1 1
2 3 − 2
2) Determine o valor de k para que a matriz A = 0 k 2 seja inversível.
3 − 1 4
4) Escreva todas as possíveis matrizes 2x2 que estão na forma escada reduzida por linhas.
5) Em que condições uma matriz diagonal de ordem 4 é inversível? Qual sua inversa? E se a matriz fosse de ordem
n?
14
UNILASALLE – Álgebra Linear – Profa. Rute Capítulo 3 – INVERSÃO DE MATRIZES
1 0 0 0
− 2 3 − 1 2 1 0 0
a) A = 1 − 3 1 b) A =
-1
6) Calcule A , onde:
3 2 1 0
− 1 2 − 1
4 3 2 1
3.7. Soluções
−1 −1 4 −2
−5 4 −3 8 −1 −3
−3 −4 12 −6
1) a) 10 −7 6 b) c) −5 1 2
11 14 −43 22
−6 −1 −4
8 5
10 10
14 −41 21
11
2) k≠−
7
15
1 0 2 1 0 0
1 3 1 7
0 1 1 4
3) a) b) 0 0 0 c) 0 1 0 −
0 0 0 7
10
0 0 0 0
0 0 0 0 1 −
7
0 0 0 1 1 0 1 k
4) , , e para todo escalar k,
0 0 0 0 0 1 0 0
5) Quando todos os elementos da diagonal principal são diferentes de zero. A inversa de uma matriz diagonal de
ordem n é aquela que apresenta os elementos da diagonal inversos ao da matriz original.
1 0 0 0
− 1 − 1 0 − 2 1 0 0
6) a) A −1 = 0 − 1 − 1 b) A −1 =
1 −2 1 0
1 − 1 − 3
0 1 −2 1
15