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Na primeira vez que ouvi esse nome, eu pensei comigo mesmo: “Mais um
brasileiro”. Ignorante, permeado pelo vitimismo típico de brasileiro, imaginava
que filósofos eram só estrangeiros.
Curioso como sou, não resisti e decidi investigar a respeito, ao ler sobre a vida
deste autor fiquei assustado. Não no aspecto negativo, mas no positivo, do
tipo de susto que resulta em admiração. Dividirei com vocês as minhas
impressões.
"Me desculpe, mas creio que o comunismo tem elementos mais fortes que esses que
expôs. Vou refazer sua exposição e assim depois farei a minha. Aqui está presente o
secretário do partido comunista, e ele poderá averiguar se errarei em algo."
Filósofo e empreendedor
Segundo suas diversas biografias, ele nunca foi à universidade para ensinar,
exceto no seu último ano de vida, convidado por um amigo e admirador, justo
na época em que seu problema cardíaco avançava – daí a curta duração das
aulas.
A Filosofia Concreta não deixou escolas ou discípulos. Não sei os motivos certos,
mas é fato que a maioria dos brasileiros desconhece Mário Ferreira
dos Santos (pois é, os leitores PapodeHomem são privilegiados). Seus livros
ainda estão entregues as traças em sebos, apesar de serem de fácil leitura devido
à didática de Mário e estarem sendo relançados por iniciativa dos familiares.
Mário Ferreira deixa aos brasileiros uma grande lição de vida. Em seu
livro Filosofia Concreta, exorta os brasileiros a terem coragem de ousar.
Poderíamos começar, no mínimo, ousando ler um de seus escritos, não?