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Mação na Final
Rali Solar
pág.5
Gravidez na
Adolescência
pág.6
CPCJ de Mação
pág.7
CEF...Um
percurso...entre outros
pág.8
SuperTmatik
pág.11
O Mundo Nano
pág.17
Alimentação saudável
em tempo de crise
pág.21
Comportamento
na Escola
pág.23
Desportivamente
Falando
pág.16
Av Dr Sá Carneiro, S/N 6120-724 MAÇÃO - PORTUGAL - Tel: 241519030 e Fax: 241519038 Horizontes 1
E-mail geral: secret-eb23smacao@mailtelepac.pt
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte
Balanço positivo!!!
O tempo anda depressa, corre,… por os acolheria por um período significativo.
vezes voa. Parece que foi ontem que dis- Foi, estou convicto, aquilo que podemos
cuti, no bom sentido, com um grupo de chamar, sem qualquer espécie de favor,
colegas a importância da criação de um entrar com o pé direito, num ano comple-
jornal escolar e hoje escrevo o editorial xo, difícil, com enorm e variedade
para o terceiro e último número, deste legislativa, com discussões de estatutos e
ano lectivo, do nosso “Horizontes”; já carreiras sempre com alguma tensão la-
passou um ano!!!??? tente, mas com enorme profissionalismo.
Este eterno retorno, este tempo circu- Muitos foram os sucessos alcançados,
lar, este começar de novo que constan- sendo obrigatório referir a cerimónia de
temente vivemos nas nossas escolas dá- agradecimento aos professores e funcio-
nos, anualmente, a possibilidade de fa- nários reformados no Agrupamento, que
zer balanços, de avaliar as precedeu um jantar de Natal de dimen-
consequências das nossas acções na sões e sentimentos dignos de registo.
vida daqueles que nos rodeiam. No mesmo período decorreu uma acti-
Sem saber como vai acabar o ano lec- vidade que abriu, literalmente, as portas
tivo, dado que ainda faltam os exames do Natal na qual a comunidade educativa
nacionais, estou já em condições de te- decorou com o espírito natalício e da for-
cer alguns comentários em jeito de con- ma mais criativa que conseguiu muitas das
clusão ou balanço. portas da nossa escola.
A dinâmica que os vários agentes A semana cultural foi também um sinal
educativos (alunos, funcionários, profes- do dinamismo com que os agentes
sores e pais) imprimiram nas múltiplas educativos se entregaram às múltiplas e
tarefas que foram desempenhando, o ar exigentes funções. O teatro e a música, a
saudável que se respira no nosso Agru- poesia e a prosa, a pintura e a escultura, professores, bem como os funcionários
pamento, obriga-nos olhar para o ano os colóquios e as exposições, a activida- ou os colegas, por mais que tentem ja-
lectivo 2009 – 2010 com o gratificante de desportiva e a gastronomia, bem como mais conseguirão substituir a família.
sentimento do dever cumprido. outras expressões culturais preencheram Sabemos que é difícil, que os pais não
Em Setembro começámos com uma na plenitude três dias inesquecíveis. têm tempo mas terão que fazer um es-
importante actividade, levada a efeito em Foi possível comemorar datas e perío- forço acrescido para se aproximar pro-
colaboração com a Câmara Municipal dos significativos como o 25 de Abril com gressivamente da escola e dos profes-
que foi a viagem ao Concelho, envolven- uma magnífica exposição, bem como a sores para que juntos atenuem a com-
do todos os professores, permitindo que, Semana Europeia que levou a um muito plexa adolescência e mesmo pré-adoles-
essencialmente, os que chegavam a Ma- melhor conhecimento da construção cência. Para desautorizar os professo-
ção pela primeira vez tivessem este pri- europeia, especialmente por parte dos res já tivemos que chegue.
meiro contacto com uma realidade que alunos. Associação de Pais e Encarregados
Este ano lectivo, apesar de muito posi- de Educação tem feito um trabalho ex-
es
traordinário, pleno de dedicação e ima-
t
FICHA TÉCNICA tivo, também foi problemático. A nova es-
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beiro
Os concelhos de Mação, Sertã, Proen- percurso de orientação sob a coordenação Cardigos
ça-a-Nova, Oleiros e Vila de Rei, que cons- da docente Maria José Cavaco, multi-acti- Carvoeiro
tituem a Comunidade Intermunicipal do Pi- vidades supervisionadas pela docente Cláu- Envendos
Mação
nhal Interior Sul (CIMPIS), levaram a efeito dia Olhicas e, por último, a actividade «Ma- Ortiga
nos dias 7 e 8 de Maio o Dia da Comuni- nhã com a Matemática», sob a coordena- Penhasco
dade. ção da docente Clara Maia.
O primeiro concelho a receber este Todos os alunos denotaram um excelen- E. B. 2, 3 + S de Mação
evento foi o concelho da Sertã, na Alame- te desempenho, reforçado pelo espírito de
da da Carvalha, opção esta em virtude de equipa e boa disposição. Saliente-se a atri- 2º Ciclo
ser aqui a sede da buição do 3º prémio (5º e 6º Anos)
comunidade. Nos ao aluno Hélder
3º Ciclo
próximos anos este António, do 8º ano,
(7º, 8º e 9º Anos)
evento percorrerá os turma B, no atelier
restantes 4 conce- de pintura. CEF(s)
lhos da comunidade. Estava progra- Hotelaria e Restauração
O programa foi mada uma arruada Jardinagem e Espaços Verdes
diversificado e mui- pelas artérias da
to atractivo, apesar vila sertaginense Secundário
da chuva que, de for- pelas bandas filar- 10º Ano
ma teimosa e per- mónicas dos 5 mu- Cursos Científico-Humanísticos
sistente, insistia em nicípios, no entanto, Ciências e Tecnologias
se fazer representar. para desalento dos Línguas e Humanidades
Outro (se houver alunos interessados)
Na Sexta-Feira presentes, o mau
(07 de Maio), pelas 18:30h, teve lugar a tempo impossibilitou esta actuação. 11º Ano:
recepção das entidades oficiais na Casa Na parte da tarde, realizou-se um coló- Ciências e Tecnologias
da Cultura da Sertã, seguindo-se o haste- quio subordinado ao tema «Educação para Ciências Socioeconómicas
ar das bandeiras pelos alunos dos diferen- a Sexualidade», na qual se registou uma en- Tecnológico de Desporto
tes municípios que se distinguem pelo seu tusiástica participação, tendo os alunos Profissional de Apoio Psicossocial
comportamento e aproveitamento escola- aproveitado a oportunidade para esclarecer
res. algumas dúvidas e clarificar «saberes ad- 12º Ano:
No dia 08 de Maio, a partir das 10h, de- quiridos», seguindo-se uma demonstração Ciências e Tecnologias
correu na Alameda da Carvalha um con- pela equipa cinotécnica da GNR.
junto de actividades culturais e desportivas Pelas 16:30h, alegremente, alunos e pro- Cursos Profissionais:
Técnico de Gestão de Equipamentos
dinamizadas pelos estabelecimentos de fessores regressaram às suas casas para
Informáticos
ensino dos vários municípios do Pinhal In- um merecido descanso de fim-de-semana, Técnico de Higiene e Segurança no
terior Sul. fazendo já planos para as actividades a re- Trabalho e Ambiente
O Agrupamento de Escolas Verde Hori- alizar no âmbito das comemorações do «2º Técnico de Processamento de
zonte fez-se representar através da parti- Encontro do Pinhal Interior, Dia da Comuni- controlo e qualidade alimentar
cipação nas diferentes actividades: activi- dade», a dinamizar, quem sabe, em Mação?
dades de palco, coordenadas pela docen- Cursos Nocturnos
te Inês Marques; atelier de pintura, coor- Professora Rufina Costa Cursos de Educação e Formação de
denado pela docente Camila Fernandes; Adultos (EFA)
Ser Poeta
Jornal Digital
Ser poeta é magnífico
Magnífico é ser brilhante
Verde Horizonte on-line Brilhante é a mensagem desta poesia
Poesia é a obra do poeta
Poeta é quem sabe imaginar
Leia, colabore e divulgue!!! Imaginar um mundo diferente
Diferente para melhor.
http://verdehorizonteonline.blogspot.com/ CEF 1A
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Visitas de estudos e actividades dos Alunos e professores de Ortiga e nova experiência. Para terminar o dia, re-
alunos, professores e auxiliares da EB1 e Penhascoso visitaram no dia 18 de Maio a alizou-se um lanche no parque desta ci-
Jardim de Infância do Penhascoso e Biblioteca Municipal onde confeccionaram dade, onde pequenos e graúdos puderam
Ortiga, realizadas no mês de Maio. biscoitos e assistiram a uma história sobre desfrutar deste emblemático espaço.
No dia 14 de Maio comemoraram o animais curiosos que queriam descobrir o
“Dia da Espiga”, com a realização de uma sabor da lua, um livro onde tudo é possível,
intitulado - Qual o sabor da Lua?
No dia 19 do mesmo mês, as escolas
atrás mencionadas, deslocaram-se à cida-
de de Castelo Branco a fim de visitarem a
exposição de dinossauros “Dino Expo “, a
maior exposição itinerante de Dinossáurios
do Mundo.
O programa educativo inclui uma visita
pedagógica à exposição, exploração de
saída ao campo, onde foram recolhidas conteúdos de ensino e escavação de uma Estas iniciativas foram do agrado de to-
plantas para elaborar os ramos. Estes, se- réplica de Tarbosaurus bataar. dos os alunos, professores e auxiliares e
gundo reza a tradição, devem ser compos- decorreram de uma forma muitíssimo po-
tos por papoilas, ramos de oliveira, trigo, sitiva, promovendo e estimulando a ima-
malmequeres e rosmaninho. ginação e criatividade de todos os
Seguiu-se um almoço convívio, onde intervenientes.
cada um dos participantes partilhou a sua Os Professores
merenda com os restantes. Helena Martins, Miguel Lopes
No período da tarde realizaram-se al- Mª Manuela Lopes, Mª João Ramos
guns jogos tradicionais e infantis, como a O almoço decorreu no Mc’Donalds, com Zulmira Caldeira
Barra do Lenço, o Lencinho, etc. o intuito dos alunos desfrutarem de uma
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Em nome do Conselho Eco-Escolas, Requalificação dos espaços verdes da problemáticas ambientais, com
um aplauso para todos os Professores que Escola; entrega de panfletos (27 de Maio).
participaram neste projecto que Trabalhos de pesquisa sobre Um agradecimento muito especial aos
seguramente contribuiu para a formação tem áticas am bientais elem entos da Direcção pela
ambiental e cívica dos jovens que nele (Biodiversidade, Água, Eficiência disponibilidade com que ouviram ,
participaram. Energética e Resíduos); apoiaram e acolheram o nosso Plano de
O nosso agradecimento pelo vosso Interacção com a Brigada Carbono/ Acção. À Câmara Municipal de Mação por
empenho e dedicação. Professor Dr. Jorge Paiva e Equipa acreditar e financiar alguns dos nossos
Aos alunos o nosso bem-haja pelo da Gincana Valnor. desafios.
entusiasm o e dedicação com que Realização da Eco-Mostra, na Estamos cientes que a ajuda de todos
abarcaram os desafios que lhes foram Semana Cultural; foi essencial para pôr em prática o nosso
propostos: Recolha de óleos usados e de Plano de Acção e desta feita iremos
Elaboração do nosso Eco-Código; equipamentos eléctricos ou solicitar à Organização Nacional do
Concurso Eco-Poster; electrónicos; Programa Eco-Escolas que avalie o nosso
Rali Solar; Concurso “Decoração de um ou vários trabalho no sentido de nos ser renovada a
Protótipos Solares; REEE”, de forma a transformar o Bandeira Verde de Eco-Escola.
B.D. sobre eficiência energética; resíduo num objecto artístico;
Construção de ninhos e de um Acção de sensibilização no espaço Saudações Ecológicas.
Compostor; exterior da Escola sobre A Professora Ilda Dias
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to familiar sozinha?
· Estou grávida, que devo fazer?
· Qual o preço das consultas?
· A presença do pai é importante?
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Balanço EMPRE
Este artigo pretende dar conta do encer- das suas capacidades, bre os produtos em que a empresa deve-
ramento da actividade das empresas cria- para o sucesso das ria investir”.
das pelos alunos das turmas CEF-2A e 12ºB, suas empresas. A parti- Na qualidade de professora co-respon-
a CEFER’s e a Gestempre, respectivamen- cipação de cada um sável pela dinamização do Projecto
te, no âmbito da sua participa- deles pautou-se, sem- EMPRE na nossa Escola, quero felicitar
ção no Projecto EMPRE, de- pre, pelo grande entusiasmo com que cri- todos os alunos participantes pelos resul-
senvolvido pela TagusValley, aram os seus produtos, promoveram as tados alcançados e pelo interesse que,
em parceria com a Santa Casa da Miseri- actividades, tomaram decisões e puse-
córdia de Mação-Projecto “AproxiMação”, ram em prática as suas ideias.
do Contrato Local de Desen- No encerramento do ano lectivo, as opi-
volvimento Social. niões recolhidas junto dos alunos sobre o
Após vários meses de Projecto EMPRE não poderiam ser mais
dedicação e empenho, em animadoras: “Aprendi a respeitar a opi-
que aqueles alunos desenvol- nião dos colegas”, “Pus em prática os
veram com petências de meus conhecimentos de informática”, “O
Empreendedorismo, chega-se ao fim com a projecto, em si, foi super interessante”,
certeza de que valeu a pena todo o esforço “Pude ajudar a resolver problemas”, “Foi
extra por eles despendido. Apesar de, inici- mesmo como ter uma empresa a sério”,
almente, lhes ter sido prometido, apenas, “Foi interessante representar a empresa
mais trabalho, os alunos abraçaram o Pro- e comunicar com o exterior”, “Dei o meu
jecto EMPRE com convicção, tendo contri- melhor”, “Aprendi a trabalhar em equipa, desde o início, demonstraram em criar e
buído das mais diversas formas, na medida a respeitar e a cooperar”, “Dei ideias so- gerir as suas empresas.
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ção. Se compreendemos a pri- cificamente aos discentes que (estágio) realizada em contexto blicas que, uma vez mais, depo-
meira, em termos de objectivos frequentam, os Cursos de Edu- laboral numa organização do sitaram confiança na Escola EB
a atingir, a segunda é porventura cação e Formação (CEF), os ramo de actividade do curso em 2,3 / S de Mação e predispuse-
efémera pois requer uma análi- Cursos Profissionais e questão. ram-se a assumir uma parceria,
se mais profunda e o recurso a Tecnológicos, os Cursos de Edu- Com percursos de formação condição essencial para a
uma diversidade de indicadores cação e Formação de Adultos definidos em função do nível de operacionalização do projecto.
de qualidade. de nível secundário (EFA). escolaridade de acesso, os cur- Ouvimos e registamos as
À escala europeia, está em Neste contexto, cingir-nos- sos CEF oferecem uma varie- opiniões de alguns alunos da
marcha uma linha de orientação, emos ao Curso de Educação dade de tipologias que deixam turma CEF 2 A (Ana, Carina,
consubstanciada nas linhas e Formação (CEF), que decor- transparecer perfis distintos ao Duarte, Gabriela, Lara e Nádia)
orientadoras da Estratégia de reu ao longo de dois anos lecti- nível das dificuldades de apren- que desejaram testemunhar re-
Lisboa, a da Aprendizagem ao vos com um Itinerário de Qualifi- dizagem e da sua potencial lativamente à sua frequência
Longo da Vida (ALV) conceito empregabilidade. neste curso:
que assenta sobremaneira, em Tutelada por dois “Os alunos das outras turmas
três vertentes: 1) desenvolvimen- ministérios, o da Edu- podem recorrer aos colegas das
to pessoal e cultural, 2) desen- cação e o do Trabalho outras turmas para fazer traba-
volvimento social e comunitário; e Segurança Social, o lhos ou esclarecer dúvidas.
3) desenvolvimento profissional currículo abarca as Como só há uma turma de CEF
que assegure uma permanente componentes de for- só podemos contar connosco e
empregabilidade. mação sociocultural e com os professores”
No âmbito destes princípios, científica, cujas disci- “Tenho medo do estágio. Nun-
a administração central tem vin- plinas obedecem a ca trabalhei!”
do a accionar um conjunto de programas e orienta- “As matérias do primeiro ano
dispositivos operacionais em ções programáticas eram mais fáceis que no segun-
que as organizações locais, pú- definidas e homologa- do. Mas o que aprendemos no
blicas ou privadas, (escolas, as- das pelo primeiro en- ano passado, foi útil este ano. “
sociações, autarquias, empre- quanto o referencial de “O estágio é importante para
sas, entre outras) são chamadas formação tecnológico a nossa formação porque va-
a, num pressuposto de articula- é emanado pelo se- mos por em prática o que estu-
ção em rede, criar respostas gundo. dámos ao longo de dois anos”
direccionadas a uma diversida- A turma do CEF – “O curso foi interessante.
de de públicos (população acti- 2 A é constituída por Apesar das dificuldades, é im-
va e jovens) de acordo com o 14 jovens (9 do sexo portante para mim concluir o 9º
diagnóstico de necessidades feminino e 5 do sexo ano.”
organizacionais, locais e masculino) com ida- Eu espero aprender muito
territoriais. O objectivo, compre- des compreendidas com o estágio!”
ende-se, é o da minimização e entre os 15 e os 18 “Para mim, a parte mais inte-
erradicação das suas ameaças anos de idades, oriun- ressante é poder fazer estágio
e fraquezas concorrendo simul- dos de Mação e suas pois até gostaria de começar a
taneamente para a inversão da freguesias. trabalhar.”
posição contrastante que Portu- Com a conclusão “Se não fosse este curso, eu
gal ocupa face aos seus da sua formação em não teria concluído o 9º ano!”
congéneres europeus. contexto de sala de Eu não gostava desta área
Neste quadro, parece-nos cação de Práticas Técnico – aula, estes jovens já iniciaram a comercial mas foi uma oportu-
evidente que as ofertas Comerciais o qual aguarda a sua primeira experiência no con- nidade e até acabei por gostar”
educativas que o Agrupamento sua conclusão no final do pre- texto laboral. Cada um foi colo-
de Escolas de Verde Horizonte sente ano lectivo. cado numa organização onde, Professor Agostinho
tem vindo a implementar inse- A génese desta tipologia de ao longo de cerca de seis se- Janeira
rem-se nestas políticas e preten- cursos visa a promoção do su- manas, vai realizar a sua forma-
dem fundamentalmente respon- cesso escolar e, numa lógica do ção prática. Durante este perío-
der aos desafios balizados pelo cumprimento da escolaridade do e tendo em conta a “A m inha experiência
Programa de Implementação da m ínim o obrigatória, está especificidade de cada organi- internacional permitiu-me ajuizar
Rede Social, o “Diagnóstico subjacente o combate ao aban- zação, o jovem estagiário toma- o nível de esforço e exigência
Social do Concelho de Mação” dono escolar funcionando, por rá contacto com as diferentes ta- colocado na educação por
(disponível em www.cm- vezes e em abono da verdade, refas, assumirá responsabilida- muitos países com os quais
macao.pt). como uma segunda oportunida- des, manuseará equipamentos
estamos a competir e, por isso,
Deste modo, é um público de. e relacionar-se-á com distintos
defendo que o sistem a de
heterogéneo ao nível da faixa Este percurso, a par de ou- públicos. Este desempenho
etária, ao nível do seu percurso tros, evidencia uma mais-valia será objecto de avaliação final. ensino deve dar atenção à
escolar e formativo mas também dado que proporciona uma pri- Relativamente à colocação qualidade, à exigência e ao
da sua situação perante o em- meira experiência de contacto dos jovens em estágio, apraz- esforço, e premiar o talento e o
prego que cruza diariamente o com o mundo do trabalho atra- nos registar e enaltecer a mérito”.
portão deste estabelecimento vés da sua componente receptividade evidenciada pelas Dr. Fernando Nobre
de ensino. Referimo-nos espe- curricular de formação prática empresas e as organizações pú-
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Actualmente, existe mais informação acer- ximas eleições. As medidas do PEC ser- dinheiro mas sim a emprestar, ou seja, es-
ca da União Europeia do que existia há vem para que todos os países da UE res- peramos nós que mais tarde nos seja de-
20 anos atrás, é da responsabilidade de peitem a mesma disciplina nas contas pú- volvido.
todos votarem de forma a exprimir a sua blicas. Todos os países com problemas fi-
opinião política, elegendo para o Parla- nanceiros não podem pôr em risco a moe- 10) Quais as medidas que a UE tem
mento Europeu deputados que defendam da comum. de adoptar para tornar o euro numa
os nossos interesses. Tem de haver um moeda forte?
esforço da parte de todos, de quem rece- As economias da Europa têm demons-
be a informação e de quem a dá. A parti- trado algum nervosismo e para estabilizar
cipação eleitoral nas eleições europeias o euro é vital apostar no desenvolvimento
tem mais a ver com a cultura e com a his- e devolver saúde às contas públicas. Só
tória de alguns países. pode haver riqueza se ela for produzida.
25 de Abril
Ao longo dos dias 23 e 30 de Abril de- com os alunos do 3º ciclo, posteriormente Abril, de Ermelinda Duarte, intitulada por
correu na nossa escola a actividade/ ex- tivemos a ajuda dos alunos de Educação e “Somos Livres”. Foi atribuída a cada cri-
posição comemorativa do 36º Aniversário Formação de Adultos. Com esta actividade
da Revolução do 25 de conseguimos estabelecer uma articulação
Abril de 1974, realizada mais directa com a Comunidade Escolar,
pelas docentes de Histó- através de uma exposição de fotografias da
ria, Patrícia Tavares e Guerra Colonial (estas foram gentilmente
Augusta Estrela, que con- cedidas por familiares, amigos e colegas).
tou com a colaboração di- Um dos pontos altos desta comemoração
recta e original da docen- foi, sem dúvida, a declamação de diversos
te de Educação Tecnológica, Telma poemas de intervenção, realizada pelos alu-
Veríssimo, bem como a articulação com nos do 2º e 3º ciclo.
as disciplinas de Educação Visual e Para além disso, foi com satisfação que
Tecnológica e Educação Visual ministra- recebemos a visita dos alunos da pré-pri-
das pelos professores José Gonçalves e mária, onde tivemos o cui- ança a letra da música e um desenho in-
Anabela Martins respectivamente. dado de lhes apresentar a fantil alusivo à Revolução, onde no seu es-
Foi com alegria que verificamos que a exposição e transmitir-lhes paço escolar e com a ajuda das respecti-
nossa actividade que, inicialmente, seria a importância deste acon- vas educadoras pintaram os mesmos.
realizada apenas nos dias 23 e 26 de Abril, tecimento numa breve con-
foi prolongada para toda a semana até ao versa informal, no auditório, Professoras:
dia 30 do mesmo mês. É de salientar que e que culminou com a can- Augusta Estrela
a participação na actividade superou as ção muito popular nos anos Patrícia Tavares
expectativas, pois para além de contarmos que se seguiram ao 25 de
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A nanotecnologia (tecnologia à escala Hoje, qualquer leitor de DVD’s é uma prova mão) ou “Personal Digital Assistants”
molecular), em contraste com a química, da verdade do que Feynman dizia. Os (PDA) do futuro, apesar de poderem
procura construir novas moléculas e novos materiais empregados na construção dos continuar a ter o tamanho da palma da
materiais juntando os seus constituintes, lasers desses leitores são fabricados pelo nossa mão, poderão ser muito mais
átomo a átomo, com uma individualidade homem, camada atómica sobre camada inteligentes do que os actuais, a ponto de
e uma precisão que não se consegue atómica. O objectivo da nanotecnologia, conseguirem manter uma conversa decente
quando se trabalha com uma multidão de segundo Feynman, é o de criar novos connosco... Serão verdadeiros “assistentes
moléculas. Essa tecnologia tem, de facto, materiais e desenvolver novos produtos e pessoais”!
bastante de química. Mas também tem de processos baseados na crescente Muitas aplicações do nano já apareceram
física, de biologia e de medicina… E de capacidade da tecnologia moderna - ver e e estão disponíveis no mercado. Novas
engenharia electrotécnica, mecânica, manipular átomos e moléculas. moléculas e novos
química, de materiais e biomédica. É Os países desenvolvidos materiais podem ser
interdisciplinar e uma das marcas da investem já muito na compradas nas lojas
c i ê n c i a nanotecnologia, agrupando dois e estão já a mudar
moderna. sectores de pesquisa distintos: a as nossas vidas.
Quando algo investigação em nanoelectrónica e Manufacturam-se,
é muito em nanomateriais. por exemplo, novos
pequeno , A nanotecnologia não é uma cosméticos e novos
costumamos tecnologia específica, mas um têxteis baseados na
usar o termo conjunto de técnicas, baseadas na nanot ecnol ogi a.
‘mini’. Há, Física, na Química, na Biologia, na Também já existem
porém, coisas Ciência e Engenharia de Materiais e quadros de bicicleta, ultraleves e
tão pequenas Electrónica, etc, que visam estender a ultraresistentes, à base de nanotubos, que
para as quais o capacidade humana de manipular a matéria são novas moléculas formadas por folhas
termo ‘mini’ é até os limites do átomo e têm inúmeras de grafite enroladas sobre si próprias.
demasiado aplicações: aumentar espectacularmente a A nanotecnologia pode também servir
grande - são estruturas tão pequenas que capacidade de armazenamento e para curar vidas. Já existem biosensores
são chamadas de ‘nano’. Se o milímetro é processamento de dados dos com capacidades de detecção à nanoescala,
o diâmetro de uma formiguinha, que se computadores; criar novos mecanismos que permitem identificar certas moléculas.
vê a olho nu, o micrómetro é a dimensão para entrega de medicamentos, mais Já se fala em sensores que sejam capazes
de uma célula viva, que se vê com um seguros e menos prejudiciais ao paciente de detectar tumores cancerígenos numa
microscópio normal, e o nanómetro é a dos que os disponíveis hoje; criar materiais etapa muito inicial do seu desenvolvimento
dimensão de uma molécula orgânica, que mais leves e mais resistentes do que metais e até atacá-los. E fala-se na possibilidade,
só se consegue ver com um microscópio e plásticos, para prédios, automóveis, por enquanto apenas de ficção científica,
especial (que, por isso, bem se poderia aviões; em catálise (na química e na de nanorobôs percorrerem ordenadamente
chamar “nanoscópio”). petroquímica), em sensores, em materiais os nossos vasos sanguíneos removendo os
magnéticos, e em diversas inovações já em obstáculos ao fluxo normal de sangue.
desenvolvimento ou No entanto existem ainda inúmeras
ainda em fase de ideia. dificuldades técnicas associadas, uma vez
O crescimento que à escala nano, as leis físicas alteram-
espectacular dos se relativamente ao comportamento
computadores (descrita clássico, com grande influência de
pela lei de Moore - todos comportamento quântico. Mas o indomável
os dois anos o poder de espírito humano não pára e “Há muito
cálculo passa aproximadamente para o espaço lá em baixo” para descobrir e
dobro), baseia-se na miniaturização dos utilizar.
transístores, poderá até ser acelerado
tendo em conta a passagem à escala do
O conceito de nanotecnologia teve o micrómetro para nanómetro, com novos
seu início em 1959, por Richard Feynman, princípios, novos materiais e novos
que numa palestra, intitulada “Há muito processos. Uma electrónica baseada em
espaço lá em baixo”, no Instituto de nanotransístores poderá vir a ser uma
Tecnologia da Califórnia, sugeriu que, num revolução para a indústria informática tal
futuro não muito distante, os engenheiros como o transístor foi, quando surgiu em
poderiam mover os átomos e colocá-los 1947, relativamente aos computadores que
onde bem entendessem, desde que não eram até então verdadeiros monstros, feitos
fossem violadas as leis da natureza. Com de enormes válvulas que demoravam a
isso, materiais com propriedades aquecer e falhavam com frequência. Os Professora Luísa Gonçalves
inteiramente novas, poderiam ser criados. “palmops” (computadores de palma de
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No âmbito da disciplina de Área de Pro- escala. Verifique a pressão dos pneus, pode re-
jecto foi realizado um inquérito destinado presentar uma grande poupança de com-
a funcionários e professores da nossa es- 6 - Sempre que possível, seque a roupa bustível.
cola. Analisados os resultados, concluí-se ao sol e ao vento evitando a utilização da
que funcionários e professores andam a máquina de secar. 17 - Sempre que possível prefira uma
gastar mais do que deviam. Assim, com o alcofa ou um saco não descartável a um
objectivo de melhorar pequenos maus há- 7 - Lavar a roupa a frio. Passar de um saco de plástico.
bitos tanto dos inquiridos como da restante programa de 60ºC para 40ºC pode poupar
comunidade escolar, indicamos vinte pe- até 46% do consumo. 18 - Diminua o seu consumo de papel
quenas medidas que deverão ser implan- e peça facturas digitais sempre que pos-
tadas na maioria das nossas casas visto 8 - Pinte as paredes da sua casa em tons sível.
que poderão fazer toda a diferença no claros. Visto que reflecte melhor a luz e di-
meio ambiente. minui a necessidade de luz artificial. 19 - Quando sair para o trabalho deixe
a gravata em casa. Não se justifica usar
1 – Troque as suas velhas lâmpadas 9 – Utilize janelas com fato e gravata e ter o ar condicionado no
incandescentes por lâmpadas de baixo vidros duplos porque máximo.
consumo energético. Apesar de serem conservam melhor a tem-
mais caras compen- peratura no interior da E o mais importante RECICLE!
sa já que têm um tem- casa.
po de vida maior e
gastam apenas um 10 - Utilize menos ve-
quinto das zes o microondas para descongelar alimen-
incandescentes. tos. Para isso, basta tirar a comida
atempadamente do congelador.
2 – Compre elec-
trodomésticos classe 11 - Mantenha o conge-
A. lador e o frigorífico com as
A melhor forma de portas fechadas, tentando
poupar é investindo em produtos tirar tudo o que precisa de
energeticamente eficientes. uma só vez.
Horizontes 18
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PLANTAÇÃO EM VASOS
Preparação esferovite, além de ser um material leve, não do nível da água durante alguns minutos
é biodegradável por isso está a contribuir para que o torrão fique completamente
Antes de proceder a uma nova planta- para reduzir o volume de lixo nos aterros. humidificado. Esta operação só é neces-
ção, certifique-se que o vaso que vai ser sária para o caso das plantas se apresen-
usado nesta operação está bem limpo e Separação de estratos tarem difíceis de retirar do vaso de origem,
desinfectado, quer este seja de terracota, normalmente basta apertar o vaso em toda
pedra, cimento, madeira ou cerâmica. Entre a camada de drenagem e o a volta para descolar facilmente a planta.
Se o vaso já tiver sido utilizado, deve substrato, coloque uma manta de separa- Segure a planta pela base do caule, sol-
proceder à desinfecção lavando com uma ção para evitar as perdas de terra juntamente te a terra e as raízes do fundo e coloque-a
solução feita com 1 parte de lixívia para 9 dentro do novo recipiente.
partes de água.
Horizontes 19
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EURIBOR é a sigla para dar a solidez das finanças públicas de for- orçamentais, uma vez que todos os gastos
Euro Interbank Offered Rate. ma a reforçar as condições para a estabili- do Estado têm de estar cobertos.
Assim as taxas Euribor são dade de preços e para um forte crescimen-
baseadas na média das ta- to sustentável na zona euro. Procura tam- Na bolsa de Lisboa o mais importante
xas de juro que o painel de bém evitar que a má condução da política índice é o PSI20, composto por 20 empre-
50 bancos europeus em- orçamental de um Estado-Membro prejudi- sas, e cujo peso nesse índice se define
prestam dinheiro entre si. que os demais Estados por via das taxas através de uma equação que conjuga a
Existem diferentes prazos sendo os mais de juro. composição bolsista de cada empresa (nú-
recorrentes os de 1 mês, 3 meses, 6 me- mero de acções x preço), com a liquidez
ses e 12 meses. Dentro do Euro território As agências de rating realizam avalia- (volume médio de transacções diárias).
as taxas Euribor são a mais importantes ções sobre países, instituições, empresas,
referências, sendo utilizadas na base de etc. e atribuem notas de risco sobre a ca- O objectivo da existência na bolsa do ín-
cálculo de juros a pagar sobre os créditos pacidade de pagarem as suas dívidas. Ou dice PSI20 é o de se poder determinar se
à habitação. seja, avaliam se um país ou empresa está está a haver mais pressão vendedora ou
em boas ou más condições para pagar o compradora, se o mercado na sua genera-
O empréstimo feito por Portugal à dinheiro pedido na data acordada. lidade está a subir ou a cair.
Grécia é quase o equivalente ao que Por-
tugal vai gastar com um dos troços do TGV Há várias agências de rating mas as Ciclo económico são flutuações da acti-
para Madrid, a duas Pontes Vasco da mais reconhecidas são a Standard&Poor´s, vidade económica em que as fases de ex-
Gama e um terço das receitas provenien- Moody’ s Investor Services e a Fitch Ratings. pansão (fases que se seguem à crise eco-
tes das privatizações previstas no Plano nómica e que se caracterizam pelo cresci-
de Estabilidade e Crescimento (PEC). Orçamento geral do Estado é um docu- mento do Pib) são seguidas por fases de
mento onde são previstas as receitas e as recessão ( fases que se sucedem ao boom
Se fosse dividida pela população, a aju- despesas do Estado, para determinado e que se caracterizam pelo abrandamento
da à Grécia custaria quase 200 euros a período de tempo, geralmente um ano. ou decréscimo do PIB).
cada português. Dentro de três anos, Por-
tugal irá reaver os cerca de dois mil mi- Défice orçamental surge quando as des- Crise económica verifica-se quando
lhões de euros emprestados ao Estado pesas públicas são superiores às receitas uma economia sai do boom e entra em
grego. Mas corre um risco: vir a ter prejuí- públicas. recessão.
zo.
Dívida pública é a dívida do Estado a ter- Professora Luisa Morgado
O PEC constitui um meio de salvaguar- ceiros e surge quando há défices
B.E.C.R.E.
Neste terceiro perío- Magalhães,Alexandre Parafita,Rachel Elliot, Colecção Arrepios, Colecção
do foram comemora- Ana Maria Magalhães Isabel Alçada, Adolfo Astrossauros, Crónicas do Vampiro
das várias efemérides Coelho,Maria João Menezes, Isabel Stilweil Valentim, Quero Ser Actor, Histórias A Ri-
e realizadas várias ac- Isabel Alendre, Nicolas Skapk, Jef Kineeey, mar Para Ler e Brincar, O Circo De Papel,
tividades das quais Charlaine Harris, Anita Shreve, João Negrei- Contos Populares Portugueses, Mão-
destacamos as seguin- ros, Johm Grogan, Paul Hoffman, Nicolló
tes: nos meses de Abril, comemoração do Ammaniti, Scott Westerfeld, Trudi Canavam,
25 de Abril, Maio colaboração da biblio- Sherrillyn Kenyou, Roberto Bolaño, Ken
teca na Semana da Europa. No mês de Follett ,Torey Hayden ,entre outros.
Junho foi realizada a actividade, Feira do Algumas sugestões de leitura: D Amélia,
Livro Usado. A Ilha Debaixo Do Mar, Juntos Ao Luar,
As novidades, divulgação semanal/ Diário De Um Banana, Última Gota San-
mensal de autores portugueses/estrangei- gue Oculto, Testemunho, O Mar Que A Gen-
ros com obras na Biblioteca, neste perío- te Faz, O Regresso A Casa, O Braço Es-
do foram os seguintes: Tracy querdo De Deus, Como Deus Manda, A
Chevalier,textos de Imprensa IV, da Gaze- Hora Secreta, A Sacerdotiza Da Luz, O
ta de Notícias, Fdelino de Figueiredo, Abraço Da Noite, O Terceiro Reich, Esco-
Noah Gordon,Altino do Tojal, Mário Cláu- lhida, A Chave Para A Rebecca, A Prisão Cheia De Rimas Para Primos E Primas.
dio, Almada Negreiros, Richard Yates,Rui Do Silêncio, A Força Dos Afectos, Uma Cri-
Zink, Zacarias Nascimento, Rita Pacheco, ança Em Perigo, Filhos Do Abandono, Os
Carmen Gil, Jan W. GóraMeritxell, Luís Filhos Do Afecto, A Criança Que Não Que- A Equipa da Biblioteca Escolar
Duque,P.D. Baccalario e A. Gatti, Steve ria Falar A Menina Que Nunca Chorava, Os António Bento
Cole,R.L. Stine, Vergílio Alberto Detectives Da Viela Voltaire, Não Se Mata
Vieira,José Jorge Letria, Álvaro Um Grande Mágico, Um Corpo De Veneno,
Horizontes 20
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Horizontes 21
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Realizou-se entre os dias 28 e 30 de diversificado de exposições e onde os alu- André Cepeda. Continuamente, observá-
Abril de 2010, uma visita de estudo à ci- nos puderam discutir informalmente sobre mos Vila Nova de Gaia a partir do Porto e
dade do Porto. Nesta actividade partici- algumas das obras em exposição, sem es- depois se-
param os alunos da turma D do 10º ano, quecer a obra de Álvaro Siza como ponto guimos o ca-
Curso Profissional Técnico de Apoio de partida para uma experiência que rela- minho em di-
Psicossocial, juntamente com duas profes- ciona a arquitectura do Museu com os es- recção à Pou-
soras, -Anabela Martins e Patrícia Tavares. paços da Casa e do Jardim de Serralves. sada da Ju-
Este projecto foi idealizado de acordo Por fim o percurso no Parque de ventude.
com os objectivos definidos para a disci- Serralves, o qual possibilita o reconheci- Tal como
plina de Área de Expressões e a sua rea- mento do valor paisagístico, ecológico e anteriormen-
lização prendeu-se com a necessidade estético de um lugar com características sin- te, no 3º dia
dos alunos poderem participar em gulares, vocacionado para experiências e de visita per-
“worksops” na Fundação de Serralves e aprendizagens múltiplas. correu-se o
na Casa da Música, bem como a oportu- O dia terminou com percurso pedestre trajecto entre
nidade de estar presente no Ensaio Aber- para a Pousada da Juventude e jantar. a Pousada
to da Orquestra Nacional do Porto. No 2º dia de visita, percorreu-se de trans- da Juventude
A partida concretizou-se às sete e trin- porte público o trajecto entre a Pousada da e a Casa da
ta horas do dia 28 de Abril, da Escola Bá- Juventude e a Casa da Música. Música em transporte público. Neste lugar,
sica com 2º e 3º Ciclos e Secundária de Num primeiro contacto, o Serviço território de construção de relações com a
Mação, em direcção à Estação do Entron- Educativo da Casa da Música propôs-nos música, fomos convidados, -de acordo
a entrada no universo infinito da música atra- com o programa oficial, a assistir ao en-
vés de uma variedade de experiências de saio geral, o último antes do concerto, da
ouvir, fazer, criar e saber. Em contexto de Orquestra Nacional do Porto.
“workshop” vivemos o ambiente visualmen- Despidos da formalidade inerente a uma
te despojado do “Sound=Space”, instrumen- estreia, os Ensaios Abertos permitem, as-
to virtual electrónico que transforma o movi- sistir gratuitamente a uma execução musi-
mento em sons. Percebemos o que pode cal de elevada qualidade e já preparada
encerrar um espaço plano e vazio, limitado para levar ao palco. Estes Ensaios estão
em dois lados contíguos por sensores: So- abertos ao público em geral, que poderá
noramente, tudo. assistir à sessão integral ou a parte dela,
Ali o grupo, muito acarinhado pelo com entrada ou saída durante o intervalo.
monitor Paulo Zé Neto, realizou-se como Seguiu-se uma visita à Sé Catedral do
cam ento e em barque no com boio “performer”, desenhando as paisagens so- Porto e o regresso a casa, imbuídos de
Intercidades com destino a Porto- noras, consoante as ordens dadas ao com- alguma nostalgia.
Campanhã. putador que integrava o sistema, o mais Por fim, o embarque no autocarro para
Em trânsito, -a pé e de transporte públi- pequeno sinal de locomoção traduzia-se em o regresso. Eram cerca de vinte horas
co, percorreu-se o trajecto entre a Esta- sons com maior ou menor musicalidade, quando chegámos à escola.
ção de S. Bento e a Fundação de canções, palavras soltas, gargalhadas, ruí-
Serralves, onde teve lugar o almoço, na dos da natureza ou do quotidiano da cida- Professoras Anabela Martins e
Cafetaria do Museu. de. Patrícia Tavares
As exposições apresentadas no Museu Quando terminámos a visita e depois do
de Serralves, -LOURDES CASTRO E almoço, o qual aproveitámos para descom- Sou alguém muito…
MANUEL ZIMBRO: À LUZ DA SOMBRA e primir, percorremos artérias da cidade que
DARA BIRNBAUM: A MATÉRIA NEGRA nos levaram às Galerias de Arte da Rua Feliz e eloquente
DA LUZ DOS MEDIA, constituíram o pon- Amigo de todos, sempre sorridente,
to de partida para o debate no “workshop”, Basquetebolista de raiz
-Conversas no Museu, com orientação de Inteligente nas palavras, sempre
José Maia e 2h duração. Optimista
Foi colocada a questão: O que é a arte
contemporânea? Responsável pelas coisas importantes
Estando esta questão por desvendar, Organizado, menos nas aulas secantes,
procurámos respostas e reflectimos sobre Doido todo o dia,
a leitura e interpretação de obras de arte, Respeitador da vida conseguida.
abrindo perspectivas quanto a valores es- Ignorante na sociedade bíblica,
téticos. A visita orientada procurou Gajo louco, cheio de energia,
contextualizar as obras expostas, na pers- Unido às pessoas amigas.
pectiva de suscitar múltiplas interpreta- Miguel Bombarda, Torre dos Clérigos, Ca- Espectador de poemas escritos,
ções e diálogos. deia da Relação, Mercado do Bolhão, Café Sonhador em todos os sorrisos.
Seguiu-se uma visita livre ao Museu de Majestic, Ribeira e Galeria Pedro Oliveira, - Fábio Rodrigues
Serralves, o qual apresenta um programa com visita à exposição de fotografia de 10.ºC , n.º2
Horizontes 22
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Comportamento na Escola
Nos dias que correm, em que tanto ou- uma procura de atenção, do auto-conceito,
vimos falar em indisciplina e problemas da necessidade de independência ou mes-
comportamentais, importa reflectir sobre mo de problemas com causas muito espe-
o que se entende por problemas ou distúr- cíficas (a nível familiar ou social) que provo-
bios de comportamento e, por conseguin- cam na criança ou jovem reacções ou atitu-
te, em algumas estratégias para os ultra- des diferentes das que seriam “normais”.
passar. De acordo com Herbert (1978) Quanto aos segundos, podemos ter em con-
não é fácil estabelecer com objectividade sideração os que advêm da diferença de
os limites entre o que pode ser considera- valores culturais, religiosos, étnicos ou ori-
do “normal” e o que é “anormal”. “ El pro- ginados por influência de determinados gru-
blema diagnóstico radica en el hecho de pos marginais ou sociais.
que no existe una distinción clara entre Esta problemática reveste-se de uma
las características de los niños anormales enorme importância, quer ao nível da esco-
y las de los que non lo son...Los proble- la em geral, quer ao nível da sala de aula,
mas de conducta, los signos de pois é na escola que as crianças e os jo- No caso de incumprimento, em que te-
anormalidad psicológica, son en general vens de hoje passam a maior parte do seu nham de ser aplicadas penalizações, es-
exageraciones, déficits o combinaciones tempo. Assim sendo, cabe aos professores tas devem estar previamente previstas e
desventajosas de pautas de conducta que um papel importante na gestão do compor- ser claras para todos.
son comunes a todos los niños”. (1983, tamento dos alunos, quer ao nível da esco-
p.33 de la traducción castellana). la, quer ao nível da sala de aula. Aqui, o do- Pesquisa e adaptação de
Uma das referências que podem ser cente deve assumir um papel de liderança, Ana Neves
tidas em conta para identificar este tipo de não esquecendo que a gestão da sala de
problema é, sem dúvida, a referência so- aula e a instrução estão interligadas.
cial ou seja qualquer conduta que viole ou Existem conteúdos que não podem ser “Ataque ao castelo”
revele a não aquisição de regras ou nor- teorizados em sala de aula: a afectividade,
mas que regulam as relações sociais, em a solidariedade, a sensibilidade. Esses con- Os alunos do 5.º Ano participaram na
função de uma determinada idade. ceitos devem e têm de ser vividos, presen- exposição de trabalhos sobre o tema “Ata-
ciados. O crescimento sadio deve ser ba- que ao castelo”.
seado na racionalidade e na afectividade, Os alunos, em grupo ou individualmen-
em igual valor. te, construíram uma maqueta de um caste-
“ A gestão da sala de aula não é um fim lo e miniaturas das máquinas de guerra
em si mesmo; é meramente uma das fun- utilizadas durante o ataque.
ções do papel de liderança do professor.” As máquinas de guerra utilizadas duran-
te o assalto ao castelo eram o aríete (utili-
Gestão preventiva da sala de aula - algu- zado para derrubar o portão principal), a
mas estratégias: catapulta (arma de arremesso que lança-
Ø Estabelecer regras e procedimentos va cargas, pedras ou projécteis a arder) e
(ao nível da escola e da sala de aula). Estes a torre de madeira
devem ser iguais para todos os profes- (que era encostada às
sores da turma. muralhas para que os
Outro aspecto a ter em linha de conta Ø As regras devem ser especificadas atacantes pudessem
tem a ver com a manifestação externa de no papel, logo no início do ano lectivo, ne- lutar ao mesmo nível
um transtorno mais global da criança/ jo- gociadas com os alunos e restringidas a um com os ocupantes do
vem, quer esteja relacionado com a sua mínimo. castelo).
própria personalidade, quer na sua rela- Ø Essas regras devem ser ensinadas,
ção com o meio envolvente. não apenas definidas. 5ºB
Finalmente, há ainda a considerar as Ø Devem ser formuladas pela positiva, Aríete Inês Pereirinha
eventuais consequências negativas que nunca pela negativa. Vanessa Ribeiro
essas condutas acarretem para o desen- Ø Quando as regras definidas não fo-
volvimento global do sujeito: na aprendi- rem funcionais, deve o conselho de turma
zagem , na adaptação social, na reunir, depois de ouvidos os alunos, e for-
afectividade. mular novas regras.
Podemos ainda fazer a distinção entre Ø As regras definidas deverão con-
problemas de comportamento individuais templar:
e problemas de grupo. Os primeiros po- - Quando e como os alunos se devem
dem estar relacionados com causas de movimentar;
carácter mais clínico com o a - Quando e como devem conversar;
hiperactividade, os distúrbios de persona- - O que devem fazer nos tempos mortos;
lidade, a ansiedade, mas também podem - Outros aspectos a considerar em fun-
resultar do insucesso escolar ou social, de ção das características da turma.
Horizontes 23
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(Des)Acordo Ortográfico
“A minha pátria é a língua portuguesa”.
Fernando Pessoa
Caso venha a ser aplicado o AO, os pro- Pensemos ainda na alegria que sentirão
fissionais da língua, incluindo todos os pro- os mercados livreiros e editores brasileiros
fessores, necessitarão: de ferramentas de e não esqueçamos os tradutores que entram
base e de trabalho precisas e completas em concorrência ainda mais directa com os
que não se restrinjam ao mero AO; da divul- nacionais. Os mercados dos restantes
gação atempada e esclarecedora de como PALOPs são igualmente apetecíveis. Não
se virá a aplicar na Escola e da existência admira que, já este ano lectivo, o AO esteja
de manuais escolares, e não só, com todos a ser implementado no Brasil, é que os nos-
os materiais necessários para a sua apli- sos irmãos de língua souberam defender os
(Continuação da edição anterior) cação e divulgação e de formação que pa- seus interesses económicos (não culturais),
Curioso será repararmos que os crité- rece estar esquecida nestes tempos em sabem fazer contas e vêem claramente que
rios umas vezes são fonéticos (oralidade) que tanto se fala de medidas para melhorar 0,5% é muito menos que o hipotético 1,5%
em detrimento da etimologia da palavra o ensino. No mínimo curiosa foi a posição e que o negócio favorecê-los-á amplamen-
(origem grega ou latina), normalmente de Paulo Feytor Pinto, Presidente da Asso- te. Claro, é de implementar rapidamente.
quando a regra a prevalecer é a da vari- ciação dos Professores de Português O que é preocupante, além do próprio AO
ante brasileira, e outras vezes, pelo con- (APP) quanto à sua opinião de pretender em si, e que parece esquecido ou não re-
trário, busca-se o étimo, como na base que este AO entre nas escolas em 2010- conhecido: o factor preocupante da idade
ou ponto 16, em que se vai à origem tupi- 2011 (nem o ministério da Educação apon- do falante. Como explicar a uma criança do
guarani…Esperemos que a justificação ta para tal brevidade, pois coloca a introdu- 1º ou do 2º Ciclo que já não deverá escre-
da cedência, neste caso, não se prenda ção deste para o ano lectivo de 2011-2012, ver como aprendeu, mas de outra forma,
com o grande número de falantes, como juntamente com os novos programas e com sem que se lhe possa dar, em muitos ca-
é hábito… o Dicionário Terminológico) e de conside- sos, uma regra que o oriente e que não te-
Foram divulgadas estimativas para rar que as alterações são poucas, coisa nha excepção, excepção à excepção e ex-
estas alterações que referem que as mes- para os professores aprenderem em meia cepção determinada pelo uso (caso caricato
mas atingem no Português do Brasil 0,5% hora – meia hora para algo tão extenso? e nada objectivo que inviabiliza qualquer
da língua e no Português de Portugal en- Não quereria dizer meia hora para recolha norma fixa – o que é do meu uso convencio-
tre 1,5% e 2%. Daqui depreender-se-ia de bibliografia pertinente? (a este propósi- nal, enquanto falante, pode não o ser, e não
imediatamente da aproximação do Por- to leia-se a apresentação pública de De- é efectivamente, para outro falante da mes-
tuguês de Portugal ao do Brasil e não o manda, deriva, desastre: os três dês do ma língua) e/ou pela sua existência em
inverso. Claro que o argumento surgido Acordo Ortográfico de Francisco Miguel toponímia, nomes de marcas, firmas, soci-
imediatamente, e a miúdo, se prende com Valada por António Emiliano da Universida- edades, títulos com registo público, entre
a quantidade, o número de falantes impli- de Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências outros.
cados, e não com o estudo da origem e Sociais e Humanas). Outro factor que parece ter caído no es-
evolução secular de cada palavra. Resta Ao argumento do quão dispendioso é quecimento é que Angola, Cabo Verde,
ainda saber de que modo foram feitas existirem edições em ambas as variantes Guiné- -Bissau, Moçambique e São Tomé
estas estimativas tão variáveis, com que do Português, os livreiros e os editores de- e Príncipe, apesar de terem tido represen-
critérios. Apesar de estas apontarem para vem, como já começaram a fazer, quantificar tantes nas suas delegações aquando da
as alterações serem no Português de o custo por edição que contemple as duas feitura do AO, são países que, pelas suas
Portugal de 1,5% a 2% referem, como variantes em conjunto e comparativamente dificuldades de vária ordem, não terão como
salvaguarda, tratarem-se de termos com com a edição anterior, bem como com o prioridade a implementação deste AO, nem
ampla utilização, o que justificaria a visi- custo por edição comparativamente com o sequer da sua ratificação.
bilidade das alterações. Mesmo que este que estará disponível no Brasil, chegando Ora, o AO de 1990 cuja entrada em vigor
facto seja verdade e que as estimativas seguramente à fácil conclusão que Portugal estava prevista para Janeiro de 1994 e que
sejam pelo menos aproximadas à reali- sairá, também neste domínio, a perder, pois previa igualmente a sua ratificação por to-
dade, ainda assim, a diferença é consi- ser-nos-á impossível rivalizar ao nível do dos os membros foi apenas aprovado em
derável, visto tratar-se de dois terços a custo com as edições brasileiras. Os mes- 1998 pelo Brasil, Portugal e Cabo Verde –
mais em relação aos estimados 0,5% das mos, e todos os que possuem documentos chamado “Protocolo Modificativo ao Acor-
alterações efectuadas no Português do escritos, devem contabilizar ainda o acervo do Ortográfico da Língua Portuguesa”.
Brasil (isto colocando a bitola por baixo e de publicações que ficará desactualizado e Em 2004, assinou-se a permissão de
comparando com o 1,5% aludido nas al- que será mais tarde ou mais cedo remetido adesão de Timor-Leste e determinou-se que
terações introduzidas no Português de para o arquivo morto, para o passivo das os ditos três membros o ratificassem e o
Portugal). Resta perguntar: quem cedeu? nossas bibliotecas a nível nacional. Tudo ir- fizessem entrar em vigor nesses mesmos
Evidentemente, Portugal e a nossa língua rem ediável prejuízo, se quiserm os países, o chamado “Segundo Protocolo
tal como a conhecemos, usamos, respei- quantificar economicamente o problema. Modificativo ao Acordo Ortográfico”.
tamos e amamos (serão partilhados e Alarmismo ou realismo a médio e longo pra- É aqui, precisamente, que, segundo al-
gerais estes sentimentos?). zo? guns (exemplo de Vasco Graça Moura –
Horizontes 24
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escritor, ex-eurodeputado) reside a ilegali- -obrigação de pensar o Português de -empreendedorismo brasileiro que
dade da ratificação do Protocolo dentro para fora equacionando a língua num partiu do presidente brasileiro José Sarney
Modificativo de 2004 – como qualquer con- domínio mais vasto do que apenas o país visando “interesses geopolíticos e
venção internacional, todos os países sig- que a originou (Carlos Reis); empresariais brasileiros” (Vasco Graça
natários o devem ratificar para, posterior- -simplificação da escrita – “deve (…) Moura).
mente, ser aplicado em cada país. expurgar-se de elementos presentemente O uso determina a língua. Esta é um
Até agora, quase todos os membros ra- inúteis” (Silvas Filho) e sistema vivo que se adapta, se reestrutura
tificaram o Protocolo, restam apenas Ango- -inevitabilidade da aplicação do AO e se renova. O seu motor é o falante, não
la e Moçambique que, longe de o rejeita- – já é lei, deve ser aplicado (Deonísio da enquanto indivíduo uno e isolado, mas
rem, o apontam como encontrando-se em Silva). como entidade de um todo. Assim, no seu
fase final de apreciação à qual se seguirá a Da m esm a form a, se podem conjunto, os falantes a longo prazo (e
sua entrada em vigor. encontrar argumentos contra o AO e quando se fala em longo prazo este não
A esfera política aguarda com alguma igualmente defendidos por personalidades pode ser marcado por decreto,
ansiedade, eventualmente acompanhada de vulto: regulamentado por Acordo, agendado por
de alguma pressão política para com os -alteração considerada insuficiente interesses políticos e/ou económicos e terá
dois membros que ainda não ratificaram o devido às possíveis variantes ortográficas sempre a abrangência de décadas ou até
Protocolo, - Angola e Moçambique – para que continuarão a ocorrer (João Ubaldo de séculos – veja-se ainda hoje a palavra
que a unidade dos membros da CPLP per- Ribeiro); pharmacia em alguns letreiros e não
mita que se solicite na ONU que o Portugu- -resolução de um problem a esqueçamos que foi alterada em 1911)
ês seja uma das línguas de trabalho. E aqui inexistente porque as variantes são determinarão quanto tempo será preciso
reside um dos argumentos mais difundidos inteligíveis – evidência disso é a ampla para a sua implementação real e até que
e de maior peso paralelamente à suposta venda de escritores como Saramago e regras serão e não serão implementadas.
defesa da língua em prol da sua suposta e Miguel Sousa Tavares no Brasil; Em última análise, filtrarão a teoria ao nível
inquestionável extinção. -necessidade e custo da proposta temporal e ao nível da selecção natural da
Não que estes argumentos não sejam de que implica a adaptação do “corpus” própria língua.
alguma forma válidos, ou pelo menos com- existente pelas editoras; Será pretensão afirmar que, logo
preensíveis, contudo, relativamente ao pri- -substituição abrupta de dicionários, aquando da elaboração do AO (1990) em
meiro podemos contra-argumentar que, se gramáticas e livros escolares que ficarão que nomes e personalidades de vulto como
é necessária a publicação de um Vocabu- obsoletos; Aníbal Pinto de Castro, Luís Filipe Lindley
lário Ortográfico Comum, este deveria ter -reaprendizagem ortográfica por Cintra, Maria Helena da Rocha Pereira,
precedido o AO e, quanto ao segundo ar- uma grande massa de pessoas, incluindo Vasconcelos Marques, entre outros,
gumento, podemos contrapor o caso da lín- crianças; integraram a delegação portuguesa, todos
gua inglesa que apresenta variantes nos -utopia e messianismo – não será a estariam errados? De estranhar seria dizer
vários países anglófonos, sem que haja um unificação que vai transformar o Português outro tanto dos seus seguidores e
AO e sem que se tema que esta se venha a numa língua de relações internacionais apoiantes. O mesmo é, contudo, válido
pulverizar em várias línguas e a ficar irreme- (Cláudio Moreno); para a outra lista interm inável de
diavelmente extinta, verificando- -se, pelo -”abrasileiramento” da escrita da opositores ao AO. Cada um que tire as
contrário a sua ampla projecção enquanto variante lusitana (vários linguistas suas próprias conclusões. Não é justo é
língua internacional. portugueses); que o façam sem conhecimento de causa
Encontram-se entre os argumentos favo- -abrasileiramento da língua não ou com um conhecimento muito parcelar
ráveis ao AO: fortalecerá a língua portuguesa no contexto que impossibilita a visão de conjunto.
-ilógica da existência na mesma internacional que é o menor de muitos Posto isto, sentimo-nos como vox
língua de tantas divergências ortográficas factores; clamantis in deserto (voz que clama no
entre as duas normas nacionais, quando não -possibilidade de múltiplas grafias deserto). Pena será se a nossa língua
correspondem a uma divergência real na conduzindo ao facultativo, sendo perder o que a tem caracterizado:
expressão oral (Vital Moreira); abundantes os casos de palavras com duas correcção, riqueza e beleza.
-direito que assiste a Portugal e ao ou mais grafias possíveis;
Brasil de possuírem ortografias próprias e -reconhecimento oficial de grafias Professora Anabela Ferreira
distintas implica o mesmo direito para os duplas e múltiplas é contraproducente, pois
outros países PALOP e qual viria a ser a enfraquece a unidade da língua portuguesa
língua de uso internacional a resistir a oito escrita, abrindo portas para a múltipla opção
ortografias diferentes? (Fernando e até à “opção individual (…) chegando ao
Cristóvão); ponto da lei do menor esforço e do
-custo económico e financeiro ao facilitismo” (Vasco Graça Moura);
produzirem -se edições diferentes de -regência por interesses políticos,
dicionários, livros didácticos e literários visto como acordo político e não como
diferentes para Portugal e para o Brasil e acordo linguístico (Isabel Pires de Lima);
dificuldade de internacionalização do -facilitismo para editores e livreiros
idioma (Edite Estrela); brasileiros entrarem nos países africanos e
-desactualização da luta pela “pureza no nosso, está em causa o “domínio do
do idioma”, mas pertinência da luta para mercado editorial da CPLP, que até agora
“impedir a fragmentação do idioma” (Celso Portugal detém”
Cunha);
Horizontes 25
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Desportivamente Falando
Futsal Juvenil (Feminino / Masculino)
No dia 17 de Abril de 2010, no âmbito penho desde o início do campeonato a
do Desporto Escolar, a Escola E. B. 2,3 C/ nível distrital até ao Regional, onde obtive-
Secundário de Mação organizou e partici- ram o honroso 2º lugar com a equipa femi-
pou na actividade do Futsal Juvenil (femi- nina e o 5º lugar com a equipa masculina.
ninos e masculinos), tendo-se a mesma A nossa Escola esteve muito bem re-
sagrado campeã distrital em ambos os presentada, o nosso Obrigado.
sexos. Os parabéns para todos.
Depois de se ter consagrado campeã
Distrital, a escola participou no Campeo- Os professores responsáveis:
nato Regional da modalidade que se reali- Aquilino Neves (Juvenis Masculinos)
zou em Góis nos dias 23, 24 e 25 de Abril De uma forma geral, os participantes de- Luís Pereira (Juvenis Femini-
nos respectivos escalões de Juvenis. monstraram um grande entusiasmo e em nos)
TRIATLO
Realizou-se em 12 Maio de 2010, pe- vem lamentar. dor da prova. Na prova de Corrida foram
las 14 horas, as Multi-Actividades A cobertura fotográfica contou com a igualmente persistentes os alunos André
“TRIATLO”, CORRIDA com 1200m e BICI- participação do Professor José Gonçalves, Marques; Vânia
CLETA com 4800m, não havendo lugar à a quem o ADEFD Marques; Jorge
prova de NATAÇÃO devido a um proble- agradece vivamen- Silva; Adelino
ma técnico na piscina Municipal de Ma- te. É de louvar a par- Pina e Mariana
ção. Esta prova ficou assim adiada para ticipação dos alu- Rodrigues. O
o dia 21 de Maio de 2010, a realizar pelas nos que entre chu- aluno André Mar-
12 horas e 40m. Dos 22 alunos inscritos viscos e vento per- ques consagrou-
manente, se mos- se vencedor. No
traram firmes na re- total, em 11 equi-
alização das pro- pas, participa-
vas. Sendo eles, na ram apenas 4,
Bicicleta, os alunos aguardando-se
Ana Crispim ; agora a fase da
Rúben Borges; Natação, para assim se apurar a equipa
nas provas de Corrida e Bicicleta apenas Rafael Marques e vencedora. A prova de natação contará
participaram 9 alunos, número que o Agru- Pedro Rodrigues, com um percurso de 400 metros.
pamento de Educação Física e Desporto este último vence-
Professora Cláudia Jesus
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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte
Coloca as peças na posição correcta. Imagina uma operação que, utilizado três que não seja possível colocar o porta-avi-
vezes o algarismo seis, tenha como resulta- ões.
do sete
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