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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

http://joomla.esec-macao.rcts.pt

Semana Cultural Dia da Comunidade e


Oferta Formativa
2010/2011
pág.3

Mação na Final
Rali Solar
pág.5

Gravidez na
Adolescência
pág.6

CPCJ de Mação
pág.7

CEF...Um
percurso...entre outros
pág.8

SuperTmatik
pág.11

Uma Escola Virada para


Agrupamento Inaugura a Europa
pág.12
nova Biblioteca
25 de Abril
pág.13

O Vulcão que transtor-


nou o mundo...
pág.16

O Mundo Nano
pág.17

Alimentação saudável
em tempo de crise
pág.21

Comportamento
na Escola
pág.23
Desportivamente
Falando
pág.16

Av Dr Sá Carneiro, S/N 6120-724 MAÇÃO - PORTUGAL - Tel: 241519030 e Fax: 241519038 Horizontes 1
E-mail geral: secret-eb23smacao@mailtelepac.pt
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Balanço positivo!!!
O tempo anda depressa, corre,… por os acolheria por um período significativo.
vezes voa. Parece que foi ontem que dis- Foi, estou convicto, aquilo que podemos
cuti, no bom sentido, com um grupo de chamar, sem qualquer espécie de favor,
colegas a importância da criação de um entrar com o pé direito, num ano comple-
jornal escolar e hoje escrevo o editorial xo, difícil, com enorm e variedade
para o terceiro e último número, deste legislativa, com discussões de estatutos e
ano lectivo, do nosso “Horizontes”; já carreiras sempre com alguma tensão la-
passou um ano!!!??? tente, mas com enorme profissionalismo.
Este eterno retorno, este tempo circu- Muitos foram os sucessos alcançados,
lar, este começar de novo que constan- sendo obrigatório referir a cerimónia de
temente vivemos nas nossas escolas dá- agradecimento aos professores e funcio-
nos, anualmente, a possibilidade de fa- nários reformados no Agrupamento, que
zer balanços, de avaliar as precedeu um jantar de Natal de dimen-
consequências das nossas acções na sões e sentimentos dignos de registo.
vida daqueles que nos rodeiam. No mesmo período decorreu uma acti-
Sem saber como vai acabar o ano lec- vidade que abriu, literalmente, as portas
tivo, dado que ainda faltam os exames do Natal na qual a comunidade educativa
nacionais, estou já em condições de te- decorou com o espírito natalício e da for-
cer alguns comentários em jeito de con- ma mais criativa que conseguiu muitas das
clusão ou balanço. portas da nossa escola.
A dinâmica que os vários agentes A semana cultural foi também um sinal
educativos (alunos, funcionários, profes- do dinamismo com que os agentes
sores e pais) imprimiram nas múltiplas educativos se entregaram às múltiplas e
tarefas que foram desempenhando, o ar exigentes funções. O teatro e a música, a
saudável que se respira no nosso Agru- poesia e a prosa, a pintura e a escultura, professores, bem como os funcionários
pamento, obriga-nos olhar para o ano os colóquios e as exposições, a activida- ou os colegas, por mais que tentem ja-
lectivo 2009 – 2010 com o gratificante de desportiva e a gastronomia, bem como mais conseguirão substituir a família.
sentimento do dever cumprido. outras expressões culturais preencheram Sabemos que é difícil, que os pais não
Em Setembro começámos com uma na plenitude três dias inesquecíveis. têm tempo mas terão que fazer um es-
importante actividade, levada a efeito em Foi possível comemorar datas e perío- forço acrescido para se aproximar pro-
colaboração com a Câmara Municipal dos significativos como o 25 de Abril com gressivamente da escola e dos profes-
que foi a viagem ao Concelho, envolven- uma magnífica exposição, bem como a sores para que juntos atenuem a com-
do todos os professores, permitindo que, Semana Europeia que levou a um muito plexa adolescência e mesmo pré-adoles-
essencialmente, os que chegavam a Ma- melhor conhecimento da construção cência. Para desautorizar os professo-
ção pela primeira vez tivessem este pri- europeia, especialmente por parte dos res já tivemos que chegue.
meiro contacto com uma realidade que alunos. Associação de Pais e Encarregados
Este ano lectivo, apesar de muito posi- de Educação tem feito um trabalho ex-

es
traordinário, pleno de dedicação e ima-

t
FICHA TÉCNICA tivo, também foi problemático. A nova es-

Hor izo n Junho de 2010


Nº 3
cola, a chamada escola a tempo inteiro,
transportou consigo novos problemas e al-
guns de complexidade bastante capaz de
ginação, tentando por todos os meios
atrair mais pais ao espaço escolar.

A toda a comunidade educativa dese-


Coordenação: criar alguma tensão entre os agentes
- Anabela Ferreira; educativos sobretudo entre a escola e a jo um profícuo final de ano lectivo e umas
- Luísa Morgado; família. férias merecidas depois de um ano tão
- Maria José Mendes; Hoje as nossas crianças e jovens pas- gratificante como exigente.
- Maria da Luz Faria.
sam muito tempo, demasiado tempo, na
Concepção Gráfica:
- Sónia Mendes Dias. escola e cada vez menos tempo com a Um abraço com amizade e agradeci-
Reportér Fotográfico: família reflectindo-se nas relações dentro mento…
- João Pinheiro e fora da escola.
Redacção: O acompanhamento próximo por parte José António dos Santos Almeida
- Professores e do pais é condição basilar para reduzir
- Alunos do Agrupamento.
de forma significativa os problemas
comportamentais e de aproveitamento. Os

Horizontes 2
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Pinhal Interior Sul Oferta Formativa


2010 – 2011
Dia da Comunidade Jardins-de-Infância e

António José Ri-


1º Ciclo do Ensino Básico:

beiro
Os concelhos de Mação, Sertã, Proen- percurso de orientação sob a coordenação Cardigos
ça-a-Nova, Oleiros e Vila de Rei, que cons- da docente Maria José Cavaco, multi-acti- Carvoeiro
tituem a Comunidade Intermunicipal do Pi- vidades supervisionadas pela docente Cláu- Envendos
Mação
nhal Interior Sul (CIMPIS), levaram a efeito dia Olhicas e, por último, a actividade «Ma- Ortiga
nos dias 7 e 8 de Maio o Dia da Comuni- nhã com a Matemática», sob a coordena- Penhasco
dade. ção da docente Clara Maia.
O primeiro concelho a receber este Todos os alunos denotaram um excelen- E. B. 2, 3 + S de Mação
evento foi o concelho da Sertã, na Alame- te desempenho, reforçado pelo espírito de
da da Carvalha, opção esta em virtude de equipa e boa disposição. Saliente-se a atri- 2º Ciclo
ser aqui a sede da buição do 3º prémio (5º e 6º Anos)
comunidade. Nos ao aluno Hélder
3º Ciclo
próximos anos este António, do 8º ano,
(7º, 8º e 9º Anos)
evento percorrerá os turma B, no atelier
restantes 4 conce- de pintura. CEF(s)
lhos da comunidade. Estava progra- Hotelaria e Restauração
O programa foi mada uma arruada Jardinagem e Espaços Verdes
diversificado e mui- pelas artérias da
to atractivo, apesar vila sertaginense Secundário
da chuva que, de for- pelas bandas filar- 10º Ano
ma teimosa e per- mónicas dos 5 mu- Cursos Científico-Humanísticos
sistente, insistia em nicípios, no entanto, Ciências e Tecnologias
se fazer representar. para desalento dos Línguas e Humanidades
Outro (se houver alunos interessados)
Na Sexta-Feira presentes, o mau
(07 de Maio), pelas 18:30h, teve lugar a tempo impossibilitou esta actuação. 11º Ano:
recepção das entidades oficiais na Casa Na parte da tarde, realizou-se um coló- Ciências e Tecnologias
da Cultura da Sertã, seguindo-se o haste- quio subordinado ao tema «Educação para Ciências Socioeconómicas
ar das bandeiras pelos alunos dos diferen- a Sexualidade», na qual se registou uma en- Tecnológico de Desporto
tes municípios que se distinguem pelo seu tusiástica participação, tendo os alunos Profissional de Apoio Psicossocial
comportamento e aproveitamento escola- aproveitado a oportunidade para esclarecer
res. algumas dúvidas e clarificar «saberes ad- 12º Ano:
No dia 08 de Maio, a partir das 10h, de- quiridos», seguindo-se uma demonstração Ciências e Tecnologias
correu na Alameda da Carvalha um con- pela equipa cinotécnica da GNR.
junto de actividades culturais e desportivas Pelas 16:30h, alegremente, alunos e pro- Cursos Profissionais:
Técnico de Gestão de Equipamentos
dinamizadas pelos estabelecimentos de fessores regressaram às suas casas para
Informáticos
ensino dos vários municípios do Pinhal In- um merecido descanso de fim-de-semana, Técnico de Higiene e Segurança no
terior Sul. fazendo já planos para as actividades a re- Trabalho e Ambiente
O Agrupamento de Escolas Verde Hori- alizar no âmbito das comemorações do «2º Técnico de Processamento de
zonte fez-se representar através da parti- Encontro do Pinhal Interior, Dia da Comuni- controlo e qualidade alimentar
cipação nas diferentes actividades: activi- dade», a dinamizar, quem sabe, em Mação?
dades de palco, coordenadas pela docen- Cursos Nocturnos
te Inês Marques; atelier de pintura, coor- Professora Rufina Costa Cursos de Educação e Formação de
denado pela docente Camila Fernandes; Adultos (EFA)

Ser Poeta
Jornal Digital
Ser poeta é magnífico
Magnífico é ser brilhante
Verde Horizonte on-line Brilhante é a mensagem desta poesia
Poesia é a obra do poeta
Poeta é quem sabe imaginar
Leia, colabore e divulgue!!! Imaginar um mundo diferente
Diferente para melhor.
http://verdehorizonteonline.blogspot.com/ CEF 1A

Horizontes 3
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Comemoração do Dia Mundial Da Árvore


Comemorou-se, no dia 19 de Março, o de Projecto do 12ºA voltaram à Escola do
Dia Mundial da Árvore. Para assinalar esta 1º Ciclo, desta vez com uma peça de tea-
data, realizou-se, no Jardim de Infância de tro mais elaborada, pois o público era bem
Mação, uma representação teatral e ain- mais exigente. O público-alvo eram os alu-
da, de forma simbólica, a plantação de ár- nos do 1º e 2º ano e o tema da peça de
vores nos espaços verdes do recinto es- teatro foi a Protecção e Conservação da
colar. A dinamização das actividades ficou Natureza.
a cargo dos alunos de Área de Projecto do O espectáculo foi muito bem rece-
12ºA da Escola E.B. 2,3 e Secundária de bido. A interacção entre os actores e o pú-
Mação. blico foi admirável, podemos dizer que se
A actividade foi um êxito, pois para além tratou de um verdadeiro sucesso. No final
do empenho dos alunos mais velhos, na da representação, os sentimentos foram
elaboração do texto para a peça e na ca- de dever cumprido, pois todos os alunos
racterização das personagens, os restan- do 1º Ciclo prometeram que vão proteger
tes objectivos propostos foram atingidos, o ambiente contribuindo para um Conce-
como a sensibilização dos alunos mais lho de Mação a fazer jus ao nome do Agru-
novos para a importância de preservar a pamento de Escolas, Verde Horizonte.
floresta e o meio ambiente.
A adesão dos mais pequenos foi total. Professor Abel Costa
Enquanto assistiram ao espectáculo,
interagiram com os actores, sempre de for-
ma elegante e pertinente, auxiliaram de for-
ma activa e empenhada a plantação das
árvores. Foram um óptimo exemplo de em-
penho e entusiasmo para os alunos do Se-
cundário.
Prometemos voltar para realizar
uma representação teatral semelhante,
mas desta vez para os meninos do 1º Ci-
clo.
No dia 4 de Maio, os alunos de Área

Visitas de estudos e actividades dos Alunos e professores de Ortiga e nova experiência. Para terminar o dia, re-
alunos, professores e auxiliares da EB1 e Penhascoso visitaram no dia 18 de Maio a alizou-se um lanche no parque desta ci-
Jardim de Infância do Penhascoso e Biblioteca Municipal onde confeccionaram dade, onde pequenos e graúdos puderam
Ortiga, realizadas no mês de Maio. biscoitos e assistiram a uma história sobre desfrutar deste emblemático espaço.
No dia 14 de Maio comemoraram o animais curiosos que queriam descobrir o
“Dia da Espiga”, com a realização de uma sabor da lua, um livro onde tudo é possível,
intitulado - Qual o sabor da Lua?
No dia 19 do mesmo mês, as escolas
atrás mencionadas, deslocaram-se à cida-
de de Castelo Branco a fim de visitarem a
exposição de dinossauros “Dino Expo “, a
maior exposição itinerante de Dinossáurios
do Mundo.
O programa educativo inclui uma visita
pedagógica à exposição, exploração de
saída ao campo, onde foram recolhidas conteúdos de ensino e escavação de uma Estas iniciativas foram do agrado de to-
plantas para elaborar os ramos. Estes, se- réplica de Tarbosaurus bataar. dos os alunos, professores e auxiliares e
gundo reza a tradição, devem ser compos- decorreram de uma forma muitíssimo po-
tos por papoilas, ramos de oliveira, trigo, sitiva, promovendo e estimulando a ima-
malmequeres e rosmaninho. ginação e criatividade de todos os
Seguiu-se um almoço convívio, onde intervenientes.
cada um dos participantes partilhou a sua Os Professores
merenda com os restantes. Helena Martins, Miguel Lopes
No período da tarde realizaram-se al- Mª Manuela Lopes, Mª João Ramos
guns jogos tradicionais e infantis, como a O almoço decorreu no Mc’Donalds, com Zulmira Caldeira
Barra do Lenço, o Lencinho, etc. o intuito dos alunos desfrutarem de uma

Horizontes 4
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Balanço das actividades do Programa


Ambiental Eco-Escolas

Em nome do Conselho Eco-Escolas, Requalificação dos espaços verdes da problemáticas ambientais, com
um aplauso para todos os Professores que Escola; entrega de panfletos (27 de Maio).
participaram neste projecto que Trabalhos de pesquisa sobre Um agradecimento muito especial aos
seguramente contribuiu para a formação tem áticas am bientais elem entos da Direcção pela
ambiental e cívica dos jovens que nele (Biodiversidade, Água, Eficiência disponibilidade com que ouviram ,
participaram. Energética e Resíduos); apoiaram e acolheram o nosso Plano de
O nosso agradecimento pelo vosso Interacção com a Brigada Carbono/ Acção. À Câmara Municipal de Mação por
empenho e dedicação. Professor Dr. Jorge Paiva e Equipa acreditar e financiar alguns dos nossos
Aos alunos o nosso bem-haja pelo da Gincana Valnor. desafios.
entusiasm o e dedicação com que Realização da Eco-Mostra, na Estamos cientes que a ajuda de todos
abarcaram os desafios que lhes foram Semana Cultural; foi essencial para pôr em prática o nosso
propostos: Recolha de óleos usados e de Plano de Acção e desta feita iremos
Elaboração do nosso Eco-Código; equipamentos eléctricos ou solicitar à Organização Nacional do
Concurso Eco-Poster; electrónicos; Programa Eco-Escolas que avalie o nosso
Rali Solar; Concurso “Decoração de um ou vários trabalho no sentido de nos ser renovada a
Protótipos Solares; REEE”, de forma a transformar o Bandeira Verde de Eco-Escola.
B.D. sobre eficiência energética; resíduo num objecto artístico;
Construção de ninhos e de um Acção de sensibilização no espaço Saudações Ecológicas.
Compostor; exterior da Escola sobre A Professora Ilda Dias

Mação na Final Rali Solar 2009/2010


Um grupo de alunos do 8ºC abarcou as energias renováveis.
com entusiasmo o desafio lançado pela A equipa exteriorizou vontade de regres-
Coordenadora de Programa Eco-Escola, sar, no próximo ano lectivo, com outro pro-
Rali Solar 2009/2010, e construiu um bar- tótipo, nesta modalidade ou numa outra.
co solar que reuniu os requisitos neces- Como orientadora deste projecto, não
sários para poder participar no evento na- posso deixar de felicitar o empenho, a per-
cional que contou com mais de uma cen- sistência e a coragem da equipa, bem como
tena de escolas, no Museu da Electricida- o apoio incondicional da Direcção da Es-
de em Lisboa, nos dias 14 e 15 de Maio. cola e da Câmara Municipal de Mação.
A nossa escola participou na modalidade
Supersol - Barquinho solar. Bem-haja a todos aqueles que contribuí-
A experiência foi muito gratificante, não ram para que a nossa escola estivesse na
só pela participação e troca de conheci- final Rali Solar!
mentos, mas também por representar a
nossa escola num projecto cujo lema são A Coordenadora do Eco- Escolas
Ilda Dias

Horizontes 5
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to familiar sozinha?
· Estou grávida, que devo fazer?
· Qual o preço das consultas?
· A presença do pai é importante?

Existem alguns tipos de cuidados a ter


durante a gravidez como a sua alimentação
as consultas de rotina no ginecologista. O
apoio da família é muito importante durante
o decorrer de todo o processo da gravidez,
sendo um dos elementos que por vezes le-
vem ao aborto pelo receio e pela negação
A gravidez na adolescência pode acon- · Hipertensão, do bebe. Os métodos contraceptivos como
tecer por diversos motivos: falta de infor- · Diabetes entre outros. a pílula e o preservativo devem de ser utili-
mação transmitida pelos pais, por vezes o Como saber se está realmente grávi- zados com precaução pois a pílula protege
desprezo do namorado é um motivo pelo da, devendo recorrer a um teste de gravi- de ficarmos grávidas mas não de doenças
qual as jovens têm a tendência de dez que se obtêm , na farm ácia, sexualmente transmissíveis.
engravidar achando assim que irão rece- hipermercados com custo, e nos centros
ber o carinho que desapareceu ao longo de saúde onde é gratuito. Ana Santos nº1 e
do tempo. Os principais sintomas da gravidez Cristel Macide nº6
Hoje em dia ocorre em todo o mundo são: 10ºD
cada vez com mais continuidade pois a fal- · Seios doloridos;
ta de informação nos paises subdesenvol- · Tonturas;
vidos é enorme, na Europa corre mas não · Fraquezas; Adolescência
é devido a falta de informação pois hoje em · Enjoos;
dia a informação na Europa cada vez é · Aumento do apetite;
Na adolescência
maior. · Cólicas abdominais;
Tudo acontece
A prevenção da gravidez é fundamental · Febres.
O corpo desenvolve
pois quando se tem 15 anos ser se mãe é
A mente cresce.
um risco muito grande pois pode implicar A algumas perguntas importantes que
problemas muito graves para a jovem mãe devemos colocar como por exemplo:
Numa fase em que sentimos
como por exemplo: · Quanto devo pagar pela consulta
Que tudo vai mudar
· Um parto prematuro, de planeamento familiar?
Mais tarde caímos
· Anemia, · Posso ir a consulta de planeamen-
Mas continuamos a sonhar…

Entrevista a....Ana Dias Começam os namoros


Uma vida diferente
Com quantos meses descobriste que Qual é a sensação de se ser mãe na Depois os “desamores”
estavas grávida? adolescência? É tudo consequente.
Descobri que estava grávida aos 4 me- No inicio não é fácil, não me conseguia
ses, pois foi quando me deixou de apare- imaginar com a minha filha ao colo e en- Criança sempre fui
cer a menstruação. Comecei a engordar e frentar as pessoas que me rodeavam ou Sempre vou tentar ser
as pessoas perguntavam-me se eu estava até chamá-la de filha, mas agora é a me- Embora cresça
grávida e eu nem respondia. Preocupada lhor coisa do mundo quando a ouço cha- É a minha maneira de ser.
com o meu corpo, ganhei coragem e fiz um mar mamã. Adoro responder-lhe o quê fi-
teste que deu negativo. Passados 15 dias lha? Catarina, Mariana e Miguel
fiz outro e deu positivo, não fiquei bem e 7ºC
decidi fazer análises que vieram compro- Qual foi a reacção dos teus pais ao
var as desconfianças. Estava grávida. contar-lhes? E como te sentiste? vantar”.
No inicio foi complicado. Contei primei-
Qual foi a primeira reacção? ro à minha prima e ela ajudou-me a contar Sentes que se fosse hoje tinhas to-
A minha primeira reacção foi pedir aju- aos meus pais. Sentia-me a pior pessoa mado outra decisão?
da. Aconselharam-me a prosseguir com do mundo, pois via que eles iam sofrer por Jamais! a milha filha é a melhor coisa do
calma e levar para a frente a gravidez, pois minha culpa. Não me ralharam, mas dis- mundo. Não me arrependo de ter seguido
já estava adiantada e tornar-se-ia perigo- seram-me logo que me apoiavam, no en- em frente.
so interrompê-la. tanto, que muita coisa iria mudar na minha
vida. É evidente que eu respondi que es- Qual era o conselho que davas a al-
Tiveste medo da reacção das pesso- tava consciente da situação. guém da tua idade que se visse na mes-
as por seres ainda muito nova? ma situação?
Sim. Pois ouvia muitos comentários do Sentiste-te descriminada ou mal Se poder prevenir melhor. Se acontecer
género “é aquela” ,”olha bem para a barri- quando as pessoas te olhavam de assumir o acto e seguir em frente de cabe-
ga que ela tem!”. Foi muito complicado. Eu lado? ça erguida.
até tinha vergonha de mostrar a barriga, Sim, muito, mas também tive o apoio
queria andar sempre de casaco. dos meus amigos que me ajudaram a “le-

Horizontes 6
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A COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS -


CPCJ DE MAÇÃO
TIPOLOGIA DAS SITUAÇÕES DE PERIGO

3 -Abandono Escolar: mática; Ø Sentimentos de inferioridade;


Abandono do ensino básico obrigató- · Sequelas de traumatismo antigo (his- Ø Sentimento de vergonha e culpa;
rio por crianças e/ou jovens em idade es- tória desconhecida) – ex. Calos ósseos re- Ø Timidez;
colar, entre os 6 e os 18 anos de idade. sultantes de fractura; Ø Medos, concretos ou
Indicadores: · Intoxicação – mais do que um inci- indeterminados e fobias;
Ø Inexistência de matrícula no ensi- dente sem explicação! ; Ø Ansiedade, depressão;
no básico obrigatório da criança/jovem · Doenças recorrentes inexplicáveis; Ø Mudanças súbitas de comportamen-
em idade escolar; · Outras lesões de diagnóstico médi- to e humor;
Ø Cessação da frequência das acti- co m ais complexam – neurológicas, Ø Inadequação na maturidade (exces-
vidades escolares de crianças/ jovens em oftalmológicas e viscerais (rim ou baço). sivamente infantil ou adulto);
idade escolar e que não tenham concluí- Requisitos: Ø Regressões no comportamento
do o ensino básico obrigatório. O dano ocorreu pelo menos uma vez/ (chucha, chuchar no dedo);
Requisitos: mês, ocasionando lesões que não são nor- Ø Dificuldade para lidar com situa-
Requer a ocorrência de algum (s) do mais, face aos hábitos culturais, idade e ções de crise e/ou conflito.
(s) indicadores. caracterização da criança. Perturbações de Comportamento :
Ø Desinteresse total pela sua pessoa
4- Maus-tratos físicos: 5 – Maus-tratos psicológicos/ Abuso (higiene, roupa, aspecto…);
Acção não acidental de algum adulto emocional: Ø Falta de curiosidade do natural com-
que provocou danos físicos ou doenças Não são tomadas em consideração as portamento exploratório;
na criança, ou que o coloca em grave ris- necessidades psicológicas da criança, par- Ø Défice na capacidade para brincar,
co de os ter como consequência de algu- ticularmente as que têm a ver com as rela- jogar e divertir-se;
ma negligência. ções interpessoais e com a auto-estima.
Maus tratos físicos – sinais: Indicadores:
A professora tutora e representante
Indicadores: Ø Rebaixar/vexar a criança, aterrorizá-
do Ministério da Educação na
Ø Lesões com diversos estados de la, privá-la de relações sociais, insultá-la,
CPCJ de Mação
evolução: ignorar as suas necessidades emocionais
· Por exemplo: Equimoses com di- e de estimulação, evidente frieza afectiva.
Eulália Ribeiro
ferentes colorações; Maus-tratos psicológicos / Emocionais –
Ø Lesões em locais pouco comuns Sintomas:
aos traumatismos de tipo acidental em Perturbações Funcionais:
função da idade da criança:
· Equimoses ou outros ferimentos Ø Nutrição: anorexia, bulimia;
na face (à volta dos olhos, orelhas ou boca Ø Sono: terrores nocturnos, falar duran-
– lábios, língua, dentes); te o sono;
· Hem atom as e contusões Ø Controle dos esfíncteres: enurese,
provocadas na parte proximal das extre- encoprese;
midades (zonas laterais da cara, orelhas Ø Tonturas;
e pescoço, genitais e nádegas). Ø Dores sem causa orgânica aparen-
Ø Lesões com diferentes localiza- te: cabeça, musculares( ex: pernas) e ab-
ções; dominais;
Ø Lesões desenhando marcas de Ø Interrupção da menstruação na ado-
objectos: lescência.
· Fivela de um cinto; corda”simples” Perturbações Cognitivas:
ou dupla;
· Risco vincado de uma régua, Ø Atraso no desenvolvimento da lingua-
pau… . gem;
Ø Queimaduras ou cicatrizes: Ø Fala (gaguez);
· Com bordos nítidos – Ex. queima- Ø Falta de integração entre o pensa-
duras de cigarros; mento e a linguagem;
· Com localizações múltiplas – na Ø Alterações da concentração, aten-
palma da mão, planta dos pés, genitais e ção e memória;
nádegas. Ø Dificuldade de aprendizagem;
Ø Outros: Ø Perturbações de memória para as
· Marcas de mordeduras (definição experiências do abuso.
clara da dentição humana); Perturbações Afectivas:
· Alopécia (perda de cabelo) trau- Ø Baixa auto-estima;
Ø Choro/riso incontrolado;

Horizontes 7
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Abrantes recebe Feira EMPRE


No dia 22 do mês de Maio decorreu na projecto, foi promover o desenvolvimento de
cidade de Abrantes, mais propriamente nas capacidades empreendedoras nos jovens
antigas instalações da Rodoviária a feira em- adolescentes, através da criação e gestão
presarial, onde as 14 empresas associadas de duas empresas mais propriamente EVH
à TagusValley tiveram a possibilidade de ex- e IRM, cujos sócios eram alunos do 8º ano,
por e vender produtos regionais, bijutaria e turma B. Desta forma, os jovens foram con-
outros confeccionados pelos próprios alunos frontados com a necessidade de tomar de-
ou adquiridos nas empresas espanholas com cisões de negócios de forma autónoma,
as quais mantiveram relações de parceria. embora acompanhados pela professora
A feira decorreu com bastante empenho Maria José Cavaco que abraçou o projecto
e participação de todos os envolvidos. Um desde o primeiro momento, contribuindo en-
dos grandes objectivos a desenvolver neste tusiasticamente para o sucesso alcançado.

Balanço EMPRE
Este artigo pretende dar conta do encer- das suas capacidades, bre os produtos em que a empresa deve-
ramento da actividade das empresas cria- para o sucesso das ria investir”.
das pelos alunos das turmas CEF-2A e 12ºB, suas empresas. A parti- Na qualidade de professora co-respon-
a CEFER’s e a Gestempre, respectivamen- cipação de cada um sável pela dinamização do Projecto
te, no âmbito da sua participa- deles pautou-se, sem- EMPRE na nossa Escola, quero felicitar
ção no Projecto EMPRE, de- pre, pelo grande entusiasmo com que cri- todos os alunos participantes pelos resul-
senvolvido pela TagusValley, aram os seus produtos, promoveram as tados alcançados e pelo interesse que,
em parceria com a Santa Casa da Miseri- actividades, tomaram decisões e puse-
córdia de Mação-Projecto “AproxiMação”, ram em prática as suas ideias.
do Contrato Local de Desen- No encerramento do ano lectivo, as opi-
volvimento Social. niões recolhidas junto dos alunos sobre o
Após vários meses de Projecto EMPRE não poderiam ser mais
dedicação e empenho, em animadoras: “Aprendi a respeitar a opi-
que aqueles alunos desenvol- nião dos colegas”, “Pus em prática os
veram com petências de meus conhecimentos de informática”, “O
Empreendedorismo, chega-se ao fim com a projecto, em si, foi super interessante”,
certeza de que valeu a pena todo o esforço “Pude ajudar a resolver problemas”, “Foi
extra por eles despendido. Apesar de, inici- mesmo como ter uma empresa a sério”,
almente, lhes ter sido prometido, apenas, “Foi interessante representar a empresa
mais trabalho, os alunos abraçaram o Pro- e comunicar com o exterior”, “Dei o meu
jecto EMPRE com convicção, tendo contri- melhor”, “Aprendi a trabalhar em equipa, desde o início, demonstraram em criar e
buído das mais diversas formas, na medida a respeitar e a cooperar”, “Dei ideias so- gerir as suas empresas.

Profª Isabel Carvalho

CEF… Um percurso …entre outros…


Mais de duas décadas volvi- te investimento que conseguiu na-se se o modelo de desenvol- com equipamentos e materiais
das sob a nossa adesão à alterar profundamente todos os vim ento que Portugal tecnologicamente avançados e
União Europeia, Portugal foi indicadores de desenvolvimen- implementou terá sido o mais a formação e a qualificação dos
cultivando, educando e inte- to deste Estado-Membro. adequado tendo em considera- recursos humanos cuja meta,
grando a cultura europeia. Nes- Escolhemos o conceito de ção as suas potencialidades e ainda por alcançar, é o achata-
te compasso de tempo, muitas investimento em educação estrangulamentos. mento da discrepância existen-
foram as transform ações porque nenhuma sociedade po- No domínio da Educação, te entre os níveis de escolarida-
protagonizadas a nível nacional. derá trilhar o seu modelo de de- Portugal definiu as suas linhas de e formação da população
Em termos de educação, senvolvimento, crescimento e de investimento norteadas pelas portuguesa e as médias eviden-
sector nevrálgico, decisivo e competitividade senão pela via políticas europeias numa pers- ciadas pelos seus parceiros eu-
verdadeiro promotor de mudan- da Educação. pectiva plurisectorial e transver- ropeus.
ças sociais, científicas, A verdade é que, na hora sal: construção e É comum e alvo de crítica que
tecnológicas e profissionais, actual, de incertezas e expec- redimensionamento se monitorize esta meta exclu-
registou também um for- tativas, discute-se e questio- das infra-es- sivamente pela via da análise
truturas, o seu estatística quer pelo lado da pre-
apetrechamento visão quer pelo lado da execu-

Horizontes 8
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

ção. Se compreendemos a pri- cificamente aos discentes que (estágio) realizada em contexto blicas que, uma vez mais, depo-
meira, em termos de objectivos frequentam, os Cursos de Edu- laboral numa organização do sitaram confiança na Escola EB
a atingir, a segunda é porventura cação e Formação (CEF), os ramo de actividade do curso em 2,3 / S de Mação e predispuse-
efémera pois requer uma análi- Cursos Profissionais e questão. ram-se a assumir uma parceria,
se mais profunda e o recurso a Tecnológicos, os Cursos de Edu- Com percursos de formação condição essencial para a
uma diversidade de indicadores cação e Formação de Adultos definidos em função do nível de operacionalização do projecto.
de qualidade. de nível secundário (EFA). escolaridade de acesso, os cur- Ouvimos e registamos as
À escala europeia, está em Neste contexto, cingir-nos- sos CEF oferecem uma varie- opiniões de alguns alunos da
marcha uma linha de orientação, emos ao Curso de Educação dade de tipologias que deixam turma CEF 2 A (Ana, Carina,
consubstanciada nas linhas e Formação (CEF), que decor- transparecer perfis distintos ao Duarte, Gabriela, Lara e Nádia)
orientadoras da Estratégia de reu ao longo de dois anos lecti- nível das dificuldades de apren- que desejaram testemunhar re-
Lisboa, a da Aprendizagem ao vos com um Itinerário de Qualifi- dizagem e da sua potencial lativamente à sua frequência
Longo da Vida (ALV) conceito empregabilidade. neste curso:
que assenta sobremaneira, em Tutelada por dois “Os alunos das outras turmas
três vertentes: 1) desenvolvimen- ministérios, o da Edu- podem recorrer aos colegas das
to pessoal e cultural, 2) desen- cação e o do Trabalho outras turmas para fazer traba-
volvimento social e comunitário; e Segurança Social, o lhos ou esclarecer dúvidas.
3) desenvolvimento profissional currículo abarca as Como só há uma turma de CEF
que assegure uma permanente componentes de for- só podemos contar connosco e
empregabilidade. mação sociocultural e com os professores”
No âmbito destes princípios, científica, cujas disci- “Tenho medo do estágio. Nun-
a administração central tem vin- plinas obedecem a ca trabalhei!”
do a accionar um conjunto de programas e orienta- “As matérias do primeiro ano
dispositivos operacionais em ções programáticas eram mais fáceis que no segun-
que as organizações locais, pú- definidas e homologa- do. Mas o que aprendemos no
blicas ou privadas, (escolas, as- das pelo primeiro en- ano passado, foi útil este ano. “
sociações, autarquias, empre- quanto o referencial de “O estágio é importante para
sas, entre outras) são chamadas formação tecnológico a nossa formação porque va-
a, num pressuposto de articula- é emanado pelo se- mos por em prática o que estu-
ção em rede, criar respostas gundo. dámos ao longo de dois anos”
direccionadas a uma diversida- A turma do CEF – “O curso foi interessante.
de de públicos (população acti- 2 A é constituída por Apesar das dificuldades, é im-
va e jovens) de acordo com o 14 jovens (9 do sexo portante para mim concluir o 9º
diagnóstico de necessidades feminino e 5 do sexo ano.”
organizacionais, locais e masculino) com ida- Eu espero aprender muito
territoriais. O objectivo, compre- des compreendidas com o estágio!”
ende-se, é o da minimização e entre os 15 e os 18 “Para mim, a parte mais inte-
erradicação das suas ameaças anos de idades, oriun- ressante é poder fazer estágio
e fraquezas concorrendo simul- dos de Mação e suas pois até gostaria de começar a
taneamente para a inversão da freguesias. trabalhar.”
posição contrastante que Portu- Com a conclusão “Se não fosse este curso, eu
gal ocupa face aos seus da sua formação em não teria concluído o 9º ano!”
congéneres europeus. contexto de sala de Eu não gostava desta área
Neste quadro, parece-nos cação de Práticas Técnico – aula, estes jovens já iniciaram a comercial mas foi uma oportu-
evidente que as ofertas Comerciais o qual aguarda a sua primeira experiência no con- nidade e até acabei por gostar”
educativas que o Agrupamento sua conclusão no final do pre- texto laboral. Cada um foi colo-
de Escolas de Verde Horizonte sente ano lectivo. cado numa organização onde, Professor Agostinho
tem vindo a implementar inse- A génese desta tipologia de ao longo de cerca de seis se- Janeira
rem-se nestas políticas e preten- cursos visa a promoção do su- manas, vai realizar a sua forma-
dem fundamentalmente respon- cesso escolar e, numa lógica do ção prática. Durante este perío-
der aos desafios balizados pelo cumprimento da escolaridade do e tendo em conta a “A m inha experiência
Programa de Implementação da m ínim o obrigatória, está especificidade de cada organi- internacional permitiu-me ajuizar
Rede Social, o “Diagnóstico subjacente o combate ao aban- zação, o jovem estagiário toma- o nível de esforço e exigência
Social do Concelho de Mação” dono escolar funcionando, por rá contacto com as diferentes ta- colocado na educação por
(disponível em www.cm- vezes e em abono da verdade, refas, assumirá responsabilida- muitos países com os quais
macao.pt). como uma segunda oportunida- des, manuseará equipamentos
estamos a competir e, por isso,
Deste modo, é um público de. e relacionar-se-á com distintos
defendo que o sistem a de
heterogéneo ao nível da faixa Este percurso, a par de ou- públicos. Este desempenho
etária, ao nível do seu percurso tros, evidencia uma mais-valia será objecto de avaliação final. ensino deve dar atenção à
escolar e formativo mas também dado que proporciona uma pri- Relativamente à colocação qualidade, à exigência e ao
da sua situação perante o em- meira experiência de contacto dos jovens em estágio, apraz- esforço, e premiar o talento e o
prego que cruza diariamente o com o mundo do trabalho atra- nos registar e enaltecer a mérito”.
portão deste estabelecimento vés da sua componente receptividade evidenciada pelas Dr. Fernando Nobre
de ensino. Referimo-nos espe- curricular de formação prática empresas e as organizações pú-

Horizontes 9
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Alunos do 12ºA conversam com…


Dr.ª Paulina Mata – “Cozinha Molecular” e Drª Margarida Costa – “Sustentabilidade Energética”
No âmbito da disciplina de cas, para mostrar que dentro de da energia consumida em Por- Como professor de Área de
Área de Projecto, um grupo de cada uma das nossas casas tugal provém de combustíveis Projecto desta turma quero dei-
alunos constituído por Sara existe um laboratório e não sa- fósseis. A queima destes com- xar o meu agradecimento a to-
Pereira, Ana Rita, Francisca bemos. Para terminar, é claro bustíveis lança para a atmosfe- dos que contribuíram para a re-
Dias e Alexandre Simões, da que todos provaram a manteiga ra terrestre enormes quantida- alização destas e das restan-
turma A do 12º ano, que traba- e o Caviar de Groselha… des de gases com efeito de es- tes actividades realizadas pela
lhou o tema “Cozinha A Doutora Paulina Mata nas- tufa (GEE), dando origem ao turma 12ºA da nossa Escola,
Molecular” decidiu convidar a ceu e cresceu na freguesia dos fenómeno das Alterações Climá- durante a Semana Cultural,
Doutora Paulina Mata para re- Envendos, sendo, portanto, uma ticas. Os impactos negativos desde os alunos, passando
alizar uma palestra na nossa “filha” de Mação. A sua formação destas mudanças climáticas re- pela Comissão Organizadora
escola. passa por uma licenciatura em flectem-se nos diversos sectores da Semana Cultural, pela Di-
A palestra que obedeceu ao Engenharia Química pelo Institu- da sociedade e do am-
tema Gastronomia Molecular to Superior Técnico à qual se biente natural. Cada pes-
decorreu no dia 14 de Abril, pe- seguiu o Doutoramento em Quí- soa, enquanto elemento
las 11 horas e 30 minutos, na mica Orgânica pela Faculdade do ecossistema Terra e
sala A10 e contou com uma de Ciências e Tecnologia da enquanto consumidor, é
plateia extensa e, para satis- UNL. Actualmente é Professora parte deste problema e,
fação de todos, bastante moti- Auxiliar na secção de Química por isso, tem obrigação
vada para as questões em de- Orgânica Aplicada do Departa- de fazer parte da solu-
bate. mento de Química da Faculda- ção: tornando o seu com-
A Gastronomia Molecular de de Ciências e Tecnologia da portamento mais eficien-
procura mostrar como a quími- Universidade Nova de Lisboa. A te do ponto de vista do consu- recção da Escola, pelos Encar-
ca está presente no nosso dia- sua popularidade, contudo, mo, orientado para uma socie- regados de Educação e princi-
a-dia, dentro das nossas cozi- deve-se à participação no pro- dade menos dependente do palmente às oradoras das Pa-
nhas, mesmo sem disso nos grama de televisão “ABCiência”. petróleo e empenhado na utili- lestras Doutoras Paulina Mata
darmos conta. Ao conhecer- Recentemente publicou um livro zação de energias renováveis e e Margarida Costa pela distân-
mos melhor a composição quí- intitulado “A Cozinha é um Labo- mais limpas. cia que percorreram para virem
mica dos alimentos podemos ratório”, escrito em parceria com A Palestra foi dinamizada trazer os seus conhecimentos
elaborar receitas mais saudá- a Dr.ª Margarida Guerreiro. Se- pela Dr.ª Margarida Costa que e transmiti-los, com tanta dispo-
veis e mais apelativas aos nos- gundo as autoras, este livro pre- é a Coordenadora do Núcleo do nibilidade, aos alunos de Ma-
sos olhos, pois eles também tende mostrar às pessoas que Ribatejo e Estremadura da ção. Muito Obrigado.
comem. Esta presença cons- cozinham que a maior parte das Quercus desde 1991 e é res-
tante da química no nosso quo- directivas culinárias que têm re- ponsável pela dinamização do Professor Abel Costa
tidiano, reforçou a convidada, cebido ao longo da vida têm Centro de Educação Ambiental
está presente em aspectos tão uma razão – mas que também de Ourém, desde 2001.
simples como uma torrada as há que não têm razão algu-
com manteiga e doce de mo- ma. É importante, por isso, RECEITA : CAVIAR DE CENOURA
rango. questioná-las e tentar (combinam com salada verde)
No final, realizaram-se sim- compreendê-las...
ples demonstrações da aplica- Ao longo do ano lectivo, os INGREDIENTES
ção dos conhecimentos obti- alunos do grupo trocaram cor-
respondência electrónica 700 gramas de cenoura
com a Doutora Paulina 24 gramas de Agar Agar
Mata da qual resultou um 500 ml de óleo de girassol
conjunto de informações
agora compiladas em li- MODO DE PREPARAÇÃO:
vro.
Ainda inserido na Se- Lave e descasque as ce- girassol numa tijela. Coloque o
mana Cultural, realizou-se nouras. Passe por um liquidifi- sumo e cenoura com o Agar
no dia 16 de Abril, pelas cador ou centrifugue para ex- Agar ainda  m orno dentro
15 horas, no auditório, trair o sumo. O rendimento de uma  seringa. Gota  a gota,
uma outra palestra subor- aproximado é de 500 ml. pingue o sumo no óleo de gi-
dinada ao tem a Junte o Agar Agar com o sumo rassol. Em dois minutos as
dos na componente teórica da “Sustentabilidade energética”, de cenoura. Ferva mexendo perolas estão formadas. Reti-
palestra, como a Esferificação organizada pelos alunos Adriano sempre. re cuidadosamente com uma
ou “Caviar” de Groselha e, ain- Salgueiro, Marcelo Mendes e Quando levantar a fervura, colher, passe por água morna
da, uma demonstração de Tiago Cantanhede, também da desligue a fonte de aquecimen- e sirva. As perolas ficam sabo-
como fazer manteiga a partir turma 12ºA. A palestra preten- to. Enquanto a mistura arrefe- rosas até 24 horas depois, se
de um pacote de natas fres- deu mostrar que mais de 80% ce, coloque o óleo de conservadas no frigorifico.

Horizontes 10
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Visita de Estudo a Mafra


No passado dia 29 de Abril de 2010, Luz, Inês Marques e Sílvia Ramadas, em di- do próprio monumento. Assim, por volta
os alunos que frequentam a nossa escola recção à Ericeira e seguidamente a Mafra. das 15 horas tinha início nos corredores
nas turmas do 12ºA e 12ºB realizaram uma Na Ericeira, primeira paragem estipula- do convento a representação da obra de
visita de estudo no âmbito da disciplina de da, pudemos visitar a capela que serviu de J o s é
Português com o intuito de visitar locais re- ponto de partida da corte portuguesa para Saramago.
lacionados com as obras literárias estuda- o Brasil, aquando das revoluções liberais, Com um
das durante o ano lectivo, nomeadamente estando este local relacionada com a obra espaço
Felizmente Há Luar, de Luís de Sttau Felizmente Há Luar, que retrata os últimos reduzido,
Monteiro, e Memorial do Convento, de anos de monarquia em Portugal. e um
José Saramago. Seguidam ente deslocámo-nos até pequeníssimo
Assim, pelas 9 horas deste dia, os alu- Mafra, onde visitámos o Convento, cuja cons- número
nos das duas turmas anteriormente referi- trução é uma das principais acções retrata- de actores, pode dizer-se com toda a cer-
das abandonavam a E.B. 2,3/S. de Mação, das na obra Memorial do Convento. Toda teza que a equipa superou qualquer falta
acompanhados das professoras Maria da a grandiosidade da realeza está bem pa- de recursos que se lhe pudesse apontar
tente na construção do grandio- como desculpa para um mau trabalho. Uma
so convento, cheio de luxos e re- representação fantástica, em tudo seme-
galias, sendo a biblioteca um lhante à história em questão.
dos espaços mais incríveis que Com tudo isto, só podemos dizer que
lá se podem encontrar. valeu muito a pena!
Falta ainda referir o objectivo Ana Teresa Matos
principal desta visita de estudo:
assistir à representação da obra
Memorial do Convento dentro

Escola de Mação no Top 10 do Campeonato Final on-line do II


SuperTmatik de Francês Campeonato
O SuperTmatik é um campeonato esco- sendo o primeiro ano de concurso, esperava-
SuperTmatik
lar constituído por uma competição em cada se modestamente a participação dos alunos Quiz História de
turma, posteriormente realiza-se uma fase em representação da escola per si e ainda ad- Portugal
inter-turmas e, na final, apura-se o aluno ou quirir algum conhecimento sobre os procedi-
a aluna representante da escola nas finais mentos a adoptar em anos futuros, motivando
nacionais num determinado nível. Este cam- igualmente os alunos para uma participação No dia 26 de Março, na biblioteca da
peonato já existe há vários anos e a várias empenhada. escola, os alunos que se sagraram cam-
disciplinas e tem aliado, desde sempre, o Contudo, foi com grande surpresa e agra- peões do 2.º Ciclo do Ensino Básico par-
cariz lúdico ao educativo. Assim, permite aos do que, ao consultar a página da Eudactica ticiparam na final on-line do II Campeona-
alunos aprenderem jogando, pois o campe- (www.eudactica.com), se verificou no Top 10, to SuperTmatik de História de Portugal.
onato pretende apurar o melhor jogador em relativo aos dez melhores colocados, a esco- Os alunos Maria Leonor Castanho Ben-
cada modalidade num jogo de cartas que la de Mação representada de uma forma ex- to do 5.ºA e João Pedro Martins Lourenço
incide sobre determinada área do conheci- celente, no nível um, equivalente ao 7º ano de do 6.º C dispuseram de três tentativas
mento ou disciplina. escolaridade - Francês iniciação - pelo aluno para realizar o m elhor tem po no
Pela primeira vez, este ano, existe o jogo André Marques da turma B, do 7º ano. Só a
SuperTmatik. Apenas o melhor resultado
e concurso didáctico SuperTmatik de Fran- sua presença entre os dez primeiros já seria
de cada aluno foi contabilizado para efei-
cês. A nossa escola encontra-se na linha da digna de grande mérito, mas a obtenção do 7º
frente, pois iniciou imediatamente o que es- lugar, em 4.000 participantes de nível 1, vem tos de posicionamento no Ranking Naci-
peramos que venha a tornar-se, em anos vin- reforçar o valor da sua prestação. Uma vez onal do SuperTmatik 2010.
douros, numa tradição, inscrevendo-se no que só os dez melhores a nível nacional cons- A aluna Maria Leonor Castanho Bento
mesmo. A adesão dos alunos do 3º Ciclo foi tam da lista publicada nesta página na internet, ficou em 8.º lugar no escalão correspon-
excelente. foi necessário solicitar os resultados obtidos dente ao 5.ºAno e o aluno João Pedro
Os finalistas que representaram a nossa pelos outros dois campeões da escola que par- Martins Lourenço ficou em 27.º lugar no
escola nas finais nacionais a serem dispu- ticiparam igualmente, no nível dois - 8º ano e escalão correspondente ao 6.ºAno de es-
tadas pela internet foram: no nível 3 - 9º ano. Assim, o aluno Cristiano colaridade.
- 7ºB – André Filipe dos Santos Marques; Dias Louro obteve o 17º lugar no nível 2 de Fran- Os alunos obtiveram uma boa classifi-
- 8ºB – Cristiano Dias Louro; cês em 3.000 participantes e o aluno João
cação atendendo ao facto de que neste
-9ºC – João André Albino Condeixa. André Albino Condeixa obteve o 27º lugar en-
campeonato competiram um total de
Para os vencedores foi uma grande res- tre 3.000 participantes no nível 3 de Francês.
ponsabilidade, mas também uma grande Ao enviarem, da Eudactica, as classificações 11000 alunos, de entre os quais 4000 no
honra representarem a sua escola e a sua relativas a cada escalão de competição emiti- nível 2 que corresponde ao 2.º Ciclo do
terra. ram também a seguinte mensagem que subs- Ensino Básico.
Os resultados da final nacional on-line su- crevemos: Professora Lígia Silva
peraram todas as expectativas. De facto, “Parabéns pelos resultados!”

Horizontes 11
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

UMA ESCOLA VIRADA PARA A EUROPA


O Clube Europeu, no presente ano lec- ci o qual era muito arrogante, Jacques 3) Se no Verão realizar um inter-rail
tivo, tem vindo a implementar actividades Chirac, Ex-Presidente da Republica Fran- e algum dos meus direitos enquanto ci-
de índole diversa alusivas à União cesa, vê-lo com uma broa e uma sardinha dadão europeu não for respeitado
Europeia. na mão, a confraternizar com portugueses como devo proceder?
Para assinalar o dia da Europa ( 9 de não teve preço, não porque ele gostasse Se os teus direitos não forem respeita-
Maio ) os elementos do clube dinamiza- de Camões ou ser um grande apreciador dos deves dirigir-te às autoridades, por-
ram uma semana Europeia com o intuito de sardinha, mas porque precisava dos que estas estão preparadas para qualquer
de sensibilizar e aproximar a comunidade situação, existem até em alguns países,
escolar à Europa. polícias ou forças de segurança que falam
A semana iniciou-se com o hastear das várias línguas, mas se não conseguirem re-
bandeiras Europeia e Portuguesa ao som solver a situação podem contactar qualquer
do hino europeu brilhantemente tocado um dos 22 Eurodeputados portugueses
por um aluno do clube. que estão no Parlamento Europeu, man-
Outras actividades existiram; exposi- dar-lhes emails ou cartas ou, através de
ções temáticas e degustação de doces telefone o vosso pedido de ajuda. Final-
europeus ao longo de uma semana mente podem dirigir-se às Embaixadas.
gastronómica na cantina escolar. Qualquer deputado está em condições de
Esta semana viria a encerrar com “cha- votos dos portugueses que viviam na altura vos ajudar.
ve dourada”, pois contámos mais uma vez em França e assim poder ganhar as elei-
com a presença do Senhor Eurodeputado ções. Portanto, ser cidadão europeu é olhar 4) Para um tratado entrar em vigor
Carlos Coelho que proferiu uma pequena para a Europa de igual para igual. Pelo que é necessário que a votação seja unâ-
palestra para uma plateia repleta e atenta um jovem português não é menos que um nime?
de jovens. jovem italiano ou holandês, tem os mes- Não, pois o Tratado de Lisboa já está
mos direitos e as mesmas oportunidades em vigor desde 1 de Dezembro de 2009.
em qualquer parte da Europa. Neste tratado as votações são tomadas
pela maioria e não pela unanimidade,
2) De momento estou no 10º ano. como era efectuada até essa data,
Quais são as minhas possibilidades de condicionando um grande número de de-
poder continuar os meus estudos nou- cisões.
tro país europeu?
Existem alguns programas de intercâm- 5) Qual a importância do tratado de
bio a nível do secundário, como o Lisboa para a União Europeia?
Comenius, mas o programa mais bem su- Entre muitas, a mais importante é facili-
cedido é a nível do ensino superior, o pro- tar os processos de decisão, ou seja, como
Os elementos do clube ávidos de mais grama Erasmus. Recomendo que façam agilizar as decisões dos 27 membros. Ser-
conhecimentos sobre a União Europeia este, pois se queremos aprender melhor ve para organizar as decisões, porque o
realizaram uma pequena entrevista que uma língua estrangeira, a experiência pes- método que se utilizava para os primeiros
passamos a transcrever. soal no país torna a aprendizagem mais sus- 6 países já não resultava para os 27. Ou
ceptível de aprender e também porque fi- seja, é um tratado que explica e refere
1) O que é para si ser um cidadão camos com mais experiência devido aos como é que os países da União Europeia
europeu? se devem organizar, de forma que quem
Vocês jovens, não estão limitados a Por- tem o direito de veto não condicione as
tugal. Podem também sentir-se realiza- decisões dos outros 26.
dos profissionalmente noutros países da
Europa e para isso precisam de aprender 6) Qual o papel a desempenhar
línguas estrangeiras, porque quem acabar pelo governo português afim de moti-
a escola apenas a falar português está con- var as pessoas para votarem nas elei-
denado a este rectângulo. Ser cidadão eu- ções europeias?
ropeu é perceber que tem liberdade de cir- A vossa escola está virada para a Eu-
culação, por exemplo, fui fazer uma confe- ropa, senti isso quanto aqui entrei, mas
rência a uma universidade em Lisboa onde isso não é muito visível noutras escolas.
expliquei os direitos dos cidadãos e uma sistemas escolares, o que permite
colega vossa, mais velha, disse que não uma confraternização entre pesso-
lhe interessava o direito de se candidatar as de outros países. Nas viagens
a uma autarquia local estrangeira até por- anuais que a Câmara Municipal de
que não queria ter uma carreira política, Mação organiza pela Europa, já se
respondi-lhe então que existem muitos pa- nota que a maioria dos jovens re-
triotas em França que viram o seu estatu- vela conhecimentos novos e, mais facil-
to ser mudado quando passaram a ser ci- mente se desenrascam, daí recomendar vi-
dadãos europeus. Um homem que conhe- vamente que façam essa viagem.

Horizontes 12
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Actualmente, existe mais informação acer- ximas eleições. As medidas do PEC ser- dinheiro mas sim a emprestar, ou seja, es-
ca da União Europeia do que existia há vem para que todos os países da UE res- peramos nós que mais tarde nos seja de-
20 anos atrás, é da responsabilidade de peitem a mesma disciplina nas contas pú- volvido.
todos votarem de forma a exprimir a sua blicas. Todos os países com problemas fi-
opinião política, elegendo para o Parla- nanceiros não podem pôr em risco a moe- 10) Quais as medidas que a UE tem
mento Europeu deputados que defendam da comum. de adoptar para tornar o euro numa
os nossos interesses. Tem de haver um moeda forte?
esforço da parte de todos, de quem rece- As economias da Europa têm demons-
be a informação e de quem a dá. A parti- trado algum nervosismo e para estabilizar
cipação eleitoral nas eleições europeias o euro é vital apostar no desenvolvimento
tem mais a ver com a cultura e com a his- e devolver saúde às contas públicas. Só
tória de alguns países. pode haver riqueza se ela for produzida.

7) Porquê que a Suíça ainda não 11) Como perspectiva o futuro da UE


aderiu à União Europeia? enquanto organização?
A Suíça é considerada um país neutral, As gerações vindouras é que vão ditar
no entanto já se integrou em alguns espa- o futuro da UE, pessoalmente acho que
ços, nomeadamente no espaço Shengen, esta se vai fortalecer como organização e
mantém acordos económicos com alguns 9) Portugal, bem como outros paí- ao mesmo tempo alargar, penso que va-
países da União Europeia, penso, no en- ses, caso da Grécia estão numa situa- mos conseguir estabilizar estes tempos de
tanto, que um dia mais tarde, irá entrar por- ção deficitária e com uma enorme dívi- instabilidade financeira e criar mais empre-
que se encontra ladeada por países que da pública. go. É um futuro incerto mas temos que o
pertencem à União. Na sua opinião Portugal deve em- encarar numa perspectiva optimista.
prestar dinheiro à Grécia ou ter um tra-
8) As medidas veiculadas pelo tamento diferente? O Senhor Director em nome do Clube
PEC, segundo os nossos políticos Portugal como membro da UE não pode Europeu agradece a disponibilidade do
são a solução para todos os males. e não deve recusar essa ajuda, porque um Srº Eurodeputado e as palavras sábias
Considera-as adequadas? dia mais tarde se precisarmos de ajuda te- que nos dirigiu, enriquecendo desta forma
Na minha opinião não se deve gastar mos de recorrer aos outros países para ul- a nossa cultura enquanto cidadãos euro-
mais do que aquilo que se tem, o mal é trapassar essas dificuldades económicas e peus.
quando alguns países começam a gastar não haver recusa por parte de outros paí-
demais e vão deixar o endividamento para ses pelo facto de não termos ajudado ante- Entrevista a cargo dos alunos do Clube
as gerações futuras. As decisões econó- riormente e, como somos todos cidadãos Europeu, supervisionada pelas docentes
micas e políticas, devem ser tomadas em europeus temos que ser generosos uns responsáveis pelo Clube.
função das futuras gerações e não das pró- para com os outros, nós não estamos a dar

25 de Abril
Ao longo dos dias 23 e 30 de Abril de- com os alunos do 3º ciclo, posteriormente Abril, de Ermelinda Duarte, intitulada por
correu na nossa escola a actividade/ ex- tivemos a ajuda dos alunos de Educação e “Somos Livres”. Foi atribuída a cada cri-
posição comemorativa do 36º Aniversário Formação de Adultos. Com esta actividade
da Revolução do 25 de conseguimos estabelecer uma articulação
Abril de 1974, realizada mais directa com a Comunidade Escolar,
pelas docentes de Histó- através de uma exposição de fotografias da
ria, Patrícia Tavares e Guerra Colonial (estas foram gentilmente
Augusta Estrela, que con- cedidas por familiares, amigos e colegas).
tou com a colaboração di- Um dos pontos altos desta comemoração
recta e original da docen- foi, sem dúvida, a declamação de diversos
te de Educação Tecnológica, Telma poemas de intervenção, realizada pelos alu-
Veríssimo, bem como a articulação com nos do 2º e 3º ciclo.
as disciplinas de Educação Visual e Para além disso, foi com satisfação que
Tecnológica e Educação Visual ministra- recebemos a visita dos alunos da pré-pri-
das pelos professores José Gonçalves e mária, onde tivemos o cui- ança a letra da música e um desenho in-
Anabela Martins respectivamente. dado de lhes apresentar a fantil alusivo à Revolução, onde no seu es-
Foi com alegria que verificamos que a exposição e transmitir-lhes paço escolar e com a ajuda das respecti-
nossa actividade que, inicialmente, seria a importância deste acon- vas educadoras pintaram os mesmos.
realizada apenas nos dias 23 e 26 de Abril, tecimento numa breve con-
foi prolongada para toda a semana até ao versa informal, no auditório, Professoras:
dia 30 do mesmo mês. É de salientar que e que culminou com a can- Augusta Estrela
a participação na actividade superou as ção muito popular nos anos Patrícia Tavares
expectativas, pois para além de contarmos que se seguiram ao 25 de

Horizontes 13
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Decorreu de 14 a 16 de Abril na escola sede a Semana Cultu-


ral. Ao longo de três dias foram desenvolvidas actividades
desportivas, musicais, culturais e lúdicas envolvendo alunos, pro-
fessores, encarregados de educação, funcionários e ilustres con-
vidados.
Depois da abertura solene que contou com a presença de um
representante da autarquia, na pessoa do vereador da educação
Dr. Vasco Estrela, iniciaram-se as actividades com apresentação
da classe de ginástica acrobática seguida da mega-classe de gi-
nástica aeróbica sob a orientação da Prof. Inês Marques.
Terminada a cerimónia de inauguração, iniciaram-se as expo-
sições, stands e vendas no âmbito do projecto “Jovens Empreen-
dedores” e do Clube das Manualidades e C.E.F de jardinagem,
entre outras.
Contribuindo para o enriquecimento cultural dos nossos alunos
decorreram colóquios alusivos à Internet, Nutricionismo, Comuni-
cação social, Gastronomia… que foram amplamente participados
por toda a comunidade escolar. Porque a vertente solidária é
apanágio do nosso agrupamento a II Corrida Solidária contou com
mais de 250 participantes que alegraram as ruas da Vila de Ma-
ção contribuindo generosamente para a associação Médicos do
Mundo.
A finalizar a semana repleta de actividades, decorreu uma ses-
são musical com a participação da Banda Filarmónica Maçaense
seguida de um mega lanche convívio comparticipado por toda a
comunidade escolar.

Professoras Maria da Luz Faria


Luísa Morgado

Horizontes 14
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

No dia 27 de Maio, foi inaugurada mais uma Biblioteca Esco-


lar no nosso Agrupamento.
Na inauguração, estiveram presentes os vários parceiros que
contribuíram para que este sonho se tornasse realidade. A
cerimónia protocolar contou com a presença de individualidades
relacionadas com a Direcção Regional do Centro, a Rede de Bi-
bliotecas Escolares, a Direcção do Agrupamento, a Autarquia, a
Biblioteca Municipal, alguns Presidentes de Juntas de Freguesia
do concelho, Representante do jornal, Voz da Minha Terra, Pro-
fessores, Educadoras e alunos das escolas. A cerimónia de inau-
guração começou com o coro infantil de Mação que cantou algu-
mas músicas. Após as intervenções dos representantes das vári-
as entidades e do contributo de alguns alunos que recitaram, com
muito entusiasmo e empenho, frases relacionadas com a nova
biblioteca e com os livros, seguiu-se a assinatura de um Acordo
de Cooperação que foi assinado pela representante da Direc-
ção Regional de Educação do Centro, a Câmara Municipal de
Mação e o Director do Agrupamento. De seguida, os presentes
foram surpreendidos com a distribuição de uma pequena lem-
brança e com uma animação e dramatização do livro, A Joaninha
Vaidosa, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, pelos alunos
do Jardim de Infância, tendo assim terminado em beleza este dia
tão importante onde o livro foi rei.
O novo espaço de aprendizagem e lazer constituirá, sem dúvi-
da, uma mais-valia para os alunos, professores e famílias, assu-
mindo-se, assim como um centro de recursos de extrema impor-
tância para a aprendizagem dos mais novos. A equipa da Biblio-
teca Escolar agradece a todos os intervenientes que tornaram
este momento inesquecível e que ficará para sempre no sótão da
memória daqueles que o viveram.

A Equipa da Biblioteca Escolar


António Bento

Horizontes 15
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

O Vulcão que Transtornou o Mundo


Nunca nos órgãos de comunicação so- tre a placa Euro-Asiática e a placa Norte- mistura de água, terra, cinzas vulcânicas e
cial se falou tanto em vulcanismo, como nos Americana, naquilo que se chama uma zona blocos rochosos, resultantes da fusão rá-
últimos dois meses, graças a uma maravi- de rifte por onde o magma ascende à su- pida do gelo existente no cone vulcânico,
lha da natureza que o ser humano teimou perfície vindo do interior da Terra. que descem as encostas a alta velocidade
em atribuir um título impronunciável na lín- Afinal o que é um vulcão? É uma estru- destruindo tudo à sua passagem.
gua de Camões: Eyjafjallajökull. Na ver- tura natural geológica por onde, durante as Como muito se tem falado, um dos pro-
dade os jornalistas podiam poupar-nos a erupções, são expelidos materiais a tem-
malabarismos linguísticos se referissem o peraturas muito elevadas. Estes materiais
nome correcto do vulcão que tanto tem apo- podem ser gasosos (vapor de água,
quentado os povos da Europa: simples- dióxido de carbono, dióxido de enxofre); lí-
mente Eldgos. O tal Eyjafjallajökull é na quidos (lava) ou sólidos (piroclastos de
realidade o nome do glaciar (enorme mas- diferentes tamanhos – blocos, bombas,
sa de gelo formada a partir de camadas lapilli, cinzas). Adormecido há 200 anos o
de neve que lentamente se compactam e pequeno Eldgos começou por lançar para
recristalizam) que cobre o topo do vulcão a atmosfera gases (essencialmente com-
Eldgos. postos de enxofre) e piroclastos de peque-
nas dimensões (cinzas), posteriormente
emitiu alguma lava.
Quais foram os efeitos desta erupção blemas causados por esta enorme nuvem
vulcânica? No imediato a evacuação das de cinzas vulcânicas relaciona-se com a
populações islandesas que vivem perto do perda de receitas, na ordem das centenas
vulcão, pois os gases libertados são tóxi- de milhões de euros, das transportadoras
cos para os seres humanos e as cinzas po- aéreas. Como medida preventiva as com-
dem provocar irritações oftalmológicas e panhias de transportes aéreos cancelaram
dificuldades respiratórias. Seguiu-se o fe- os voos com rotas coincidentes com o per-
cho de aeroportos um pouco por toda a curso da nuvem de cinzas. Porquê? Os
Europa (em particular a Norte) e também na motores dos aviões podem ser afectados
América do Norte, consoante o vento foi pelos materiais piroclásticos, neste caso
mudando de direcção e assim transportou microscópicas partículas rochosas ricas em
Afinal o que se passou com o Eldgos e a nuvem de cinzas para Este ou Oeste, Nor- sílica, que ao entrarem nos motores os po-
porquê tanta confusão? O Eldgos é um vul- te ou Sul. Também o perigo das inundações dem entupir, parando de trabalhar, logo
cão entre tantos outros existentes no nos- na Islândia é iminente, lembram-se do existe o risco de queda do avião. Também
so planeta, localizado num país chamado Eyjafjallajökull? Pois é, este glaciar devi- os sistemas eléctricos e de ventilação dos
Islândia. A Islândia é uma ilha situada no do às enormes temperaturas dos materiais aviões podem ficar danificados pelas cin-
Oceano Atlântico Norte, bem perto do Cír- expelidos pelo Eldgos (acima dos 1000° C) zas vulcânicas. É preferível ficar em terra
culo Polar Árctico. Confuso? Um vulcão no está a derreter: parte do gelo transforma-se ou não? Lá diz a velha sabedoria popular:
meio do gelo? Pois é, tirem da ideia o “mais vale prevenir que remediar”.
preconceito de que vulcões só em ilhas Todo este aparato causado pelo
tropicais paradisíacas. A Islândia, tal vulcão islandês relembra-nos que o
como o Arquipélago dos Açores, tem nosso modo de vida não se coadu-
origem vulcânica, ou seja formou-se na com o ritmo da Natureza. O ser
através da solidificação de magma humano é parte integrante de um
que ascende à superfície, sob forma ecossistema vivo e que vive sem per-
de lava vulcânica, e se transforma em guntar a que horas nos dá mais jeito
rocha. haver uma erupção vulcânica. A ter-
O vulcanismo, e consequentemente minar, deixo a reflexão: é mesmo ne-
os vulcões, está bem distribuído no glo- cessário viajar de avião? Não exis-
bo terrestre sendo identificadas três tem outros meios de transporte dis-
grandes zonas: Anel de Fogo do Pa- poníveis? Onde estão os comboios,
cífico, Cintura Mediterrânico-Asiáti- muito mais ecológicos, o famoso
ca, Dorsais médio-oceânicas. E por- TGV? Podia não dar para atraves-
quê nestas zonas? A camada superficial da em água e outra parte em vapor de água. A sar mares e oceanos, mas por essa Euro-
Terra, chamada Litosfera, encontra-se di- água proveniente do degelo do glaciar está pa fora porque não? Ficou provado que
vidida em várias placas litosféricas, as a inundar algumas áreas de pastagens e a numa situação semelhante os meios de
quais se movimentam lentamente provo- aumentar os caudais dos rios em redor, pro- transporte terrestres, quiçá aquáticos como
cando alguns fenómenos geológicos como vocando enchentes que colocam em peri- no tempo dos grandes navegadores, não
o vulcanismo, sismos e formação de mon- go as populações ribeirinhas. estão devidamente preparados. Mas isto
tanhas. Os limites das placas litosféricas Nos vulcões de regiões frias, cobertos dava outro artigo…
coincidem com a existência de vulcões e a por massas de gelo, poderá ainda existir o
Islândia situa-se exactamente no limite en- risco de se formarem torrentes de lama, uma Professora Helena Antunes

Horizontes 16
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

O Mundo Nano – A Escala Molécular


1 nm (nanómetro) = 0,001 µm (micrómetro) = 0,000 001 mm = 0,000 000 001 m

A nanotecnologia (tecnologia à escala Hoje, qualquer leitor de DVD’s é uma prova mão) ou “Personal Digital Assistants”
molecular), em contraste com a química, da verdade do que Feynman dizia. Os (PDA) do futuro, apesar de poderem
procura construir novas moléculas e novos materiais empregados na construção dos continuar a ter o tamanho da palma da
materiais juntando os seus constituintes, lasers desses leitores são fabricados pelo nossa mão, poderão ser muito mais
átomo a átomo, com uma individualidade homem, camada atómica sobre camada inteligentes do que os actuais, a ponto de
e uma precisão que não se consegue atómica. O objectivo da nanotecnologia, conseguirem manter uma conversa decente
quando se trabalha com uma multidão de segundo Feynman, é o de criar novos connosco... Serão verdadeiros “assistentes
moléculas. Essa tecnologia tem, de facto, materiais e desenvolver novos produtos e pessoais”!
bastante de química. Mas também tem de processos baseados na crescente Muitas aplicações do nano já apareceram
física, de biologia e de medicina… E de capacidade da tecnologia moderna - ver e e estão disponíveis no mercado. Novas
engenharia electrotécnica, mecânica, manipular átomos e moléculas. moléculas e novos
química, de materiais e biomédica. É Os países desenvolvidos materiais podem ser
interdisciplinar e uma das marcas da investem já muito na compradas nas lojas
c i ê n c i a nanotecnologia, agrupando dois e estão já a mudar
moderna. sectores de pesquisa distintos: a as nossas vidas.
Quando algo investigação em nanoelectrónica e Manufacturam-se,
é muito em nanomateriais. por exemplo, novos
pequeno , A nanotecnologia não é uma cosméticos e novos
costumamos tecnologia específica, mas um têxteis baseados na
usar o termo conjunto de técnicas, baseadas na nanot ecnol ogi a.
‘mini’. Há, Física, na Química, na Biologia, na Também já existem
porém, coisas Ciência e Engenharia de Materiais e quadros de bicicleta, ultraleves e
tão pequenas Electrónica, etc, que visam estender a ultraresistentes, à base de nanotubos, que
para as quais o capacidade humana de manipular a matéria são novas moléculas formadas por folhas
termo ‘mini’ é até os limites do átomo e têm inúmeras de grafite enroladas sobre si próprias.
demasiado aplicações: aumentar espectacularmente a A nanotecnologia pode também servir
grande - são estruturas tão pequenas que capacidade de armazenamento e para curar vidas. Já existem biosensores
são chamadas de ‘nano’. Se o milímetro é processamento de dados dos com capacidades de detecção à nanoescala,
o diâmetro de uma formiguinha, que se computadores; criar novos mecanismos que permitem identificar certas moléculas.
vê a olho nu, o micrómetro é a dimensão para entrega de medicamentos, mais Já se fala em sensores que sejam capazes
de uma célula viva, que se vê com um seguros e menos prejudiciais ao paciente de detectar tumores cancerígenos numa
microscópio normal, e o nanómetro é a dos que os disponíveis hoje; criar materiais etapa muito inicial do seu desenvolvimento
dimensão de uma molécula orgânica, que mais leves e mais resistentes do que metais e até atacá-los. E fala-se na possibilidade,
só se consegue ver com um microscópio e plásticos, para prédios, automóveis, por enquanto apenas de ficção científica,
especial (que, por isso, bem se poderia aviões; em catálise (na química e na de nanorobôs percorrerem ordenadamente
chamar “nanoscópio”). petroquímica), em sensores, em materiais os nossos vasos sanguíneos removendo os
magnéticos, e em diversas inovações já em obstáculos ao fluxo normal de sangue.
desenvolvimento ou No entanto existem ainda inúmeras
ainda em fase de ideia. dificuldades técnicas associadas, uma vez
O crescimento que à escala nano, as leis físicas alteram-
espectacular dos se relativamente ao comportamento
computadores (descrita clássico, com grande influência de
pela lei de Moore - todos comportamento quântico. Mas o indomável
os dois anos o poder de espírito humano não pára e “Há muito
cálculo passa aproximadamente para o espaço lá em baixo” para descobrir e
dobro), baseia-se na miniaturização dos utilizar.
transístores, poderá até ser acelerado
tendo em conta a passagem à escala do
O conceito de nanotecnologia teve o micrómetro para nanómetro, com novos
seu início em 1959, por Richard Feynman, princípios, novos materiais e novos
que numa palestra, intitulada “Há muito processos. Uma electrónica baseada em
espaço lá em baixo”, no Instituto de nanotransístores poderá vir a ser uma
Tecnologia da Califórnia, sugeriu que, num revolução para a indústria informática tal
futuro não muito distante, os engenheiros como o transístor foi, quando surgiu em
poderiam mover os átomos e colocá-los 1947, relativamente aos computadores que
onde bem entendessem, desde que não eram até então verdadeiros monstros, feitos
fossem violadas as leis da natureza. Com de enormes válvulas que demoravam a
isso, materiais com propriedades aquecer e falhavam com frequência. Os Professora Luísa Gonçalves
inteiramente novas, poderiam ser criados. “palmops” (computadores de palma de

Horizontes 17
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

No âmbito da disciplina de Área de Pro- escala. Verifique a pressão dos pneus, pode re-
jecto foi realizado um inquérito destinado presentar uma grande poupança de com-
a funcionários e professores da nossa es- 6 - Sempre que possível, seque a roupa bustível.
cola. Analisados os resultados, concluí-se ao sol e ao vento evitando a utilização da
que funcionários e professores andam a máquina de secar. 17 - Sempre que possível prefira uma
gastar mais do que deviam. Assim, com o alcofa ou um saco não descartável a um
objectivo de melhorar pequenos maus há- 7 - Lavar a roupa a frio. Passar de um saco de plástico.
bitos tanto dos inquiridos como da restante programa de 60ºC para 40ºC pode poupar
comunidade escolar, indicamos vinte pe- até 46% do consumo. 18 - Diminua o seu consumo de papel
quenas medidas que deverão ser implan- e peça facturas digitais sempre que pos-
tadas na maioria das nossas casas visto 8 - Pinte as paredes da sua casa em tons sível.
que poderão fazer toda a diferença no claros. Visto que reflecte melhor a luz e di-
meio ambiente. minui a necessidade de luz artificial. 19 - Quando sair para o trabalho deixe
a gravata em casa. Não se justifica usar
1 – Troque as suas velhas lâmpadas 9 – Utilize janelas com fato e gravata e ter o ar condicionado no
incandescentes por lâmpadas de baixo vidros duplos porque máximo.
consumo energético. Apesar de serem conservam melhor a tem-
mais caras compen- peratura no interior da E o mais importante RECICLE!
sa já que têm um tem- casa.
po de vida maior e
gastam apenas um 10 - Utilize menos ve-
quinto das zes o microondas para descongelar alimen-
incandescentes. tos. Para isso, basta tirar a comida
atempadamente do congelador.
2 – Compre elec-  
trodomésticos classe 11 - Mantenha o conge-
A. lador e o frigorífico com as
A melhor forma de portas fechadas, tentando
poupar é investindo em produtos tirar tudo o que precisa de
energeticamente eficientes. uma só vez.

3 – Desligue completamente os seus 12 - Potencie a ventila-


aparelhos electrónicos, não os deixe ape- ção natural. No verão,
nas em “stand by”, quando vai trabalhar de pode manter a sua casa 12ºA
manhã ou quando vai de férias. fresca fechando as janelas durante o dia e Daniela Ribeiro
mantê-las abertas durante a noite. No inver- Mónica Dias
4 – Programe o no deve arejar rapidamente ate as divisões Tânia Moleiro
ar condicionado, abrindo as janelas até 10 minutos.
quando comprar o
aparelho, verifique 13 - Evite os pré-cozinhados. Enquanto
se tem
term óstato
um estiver a cozinhar pode poupar energia ta-
pando os tachos e panelas. A panela de
Sou alguém muito…
programável. Ou- pressão ajuda a poupar tempo e energia.
tra solução mais Amigo dos amigos
económica é a tra- 14 - Embalagem, só o mínimo! Evite com- Não sou muito inteligente
dicional ventoinha. prar fruta e outros artigos empacotados De poucas palavras
quando pode comprar esses mesmos pro- Raro é sonhar
5 - Instale uma central de microgeração dutos a granel, evitando as embalagens Esqueço facilmente
em casa (painéis solares, micro turbinas desnecessárias.
ou micro eólicas). Pode ser gerada ener- Gosto de tocar guitarra e
gia para aqueci- 15 - Coma menos carne. A agropecuária Ouvir música
mento de águas é responsável por 18% das emissões de Memória de curto prazo
ou para a produ- gases de efeito de estufa. O problema não Estudo pouco
ção de energia está na carne mas na forma como é produ- Socialmente escondido
eléctrica. Outra zida. A maioria das explorações acumula
vantagem é que “montanhas” de resíduos poluentes. João André Simões Gomes
pode produzir 10.ºC , n.º8
energia para ven- 16 - Partilhe o seu carro. Se tem de con-
der em pequena duzir ate ao trabalho partilhe o seu carro.

Horizontes 18
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

PLANTAÇÃO EM VASOS
Preparação esferovite, além de ser um material leve, não do nível da água durante alguns minutos
é biodegradável por isso está a contribuir para que o torrão fique completamente
Antes de proceder a uma nova planta- para reduzir o volume de lixo nos aterros. humidificado. Esta operação só é neces-
ção, certifique-se que o vaso que vai ser sária para o caso das plantas se apresen-
usado nesta operação está bem limpo e Separação de estratos tarem difíceis de retirar do vaso de origem,
desinfectado, quer este seja de terracota, normalmente basta apertar o vaso em toda
pedra, cimento, madeira ou cerâmica. Entre a camada de drenagem e o a volta para descolar facilmente a planta.
Se o vaso já tiver sido utilizado, deve substrato, coloque uma manta de separa- Segure a planta pela base do caule, sol-
proceder à desinfecção lavando com uma ção para evitar as perdas de terra juntamente te a terra e as raízes do fundo e coloque-a
solução feita com 1 parte de lixívia para 9 dentro do novo recipiente.
partes de água.

com a água da rega.


Para exterior basta fazer a drenagem do Plantação
Dica verde: considere reutilizar recipi- vaso, pois as perdas de terra por rega são
entes como latas, alguidares, bidões, mínimas e no exterior não temos a preocu- Acondicione a nova terra à volta das
garrafões, etc. Use um pouco de imagina- pação de sujar os pavimentos. raízes e proceda ao seu aconchego, pres-
ção e torne-os atraentes e decorativos, sionando até chegar ao mesmo nível à vol-
com uma camada de tinta, por exemplo. Dica verde: além do material próprio, ta da planta.
pode também usar filtro de exaustor, meias No final, e para que as raízes se come-
Drenagem velhas de nylon ou qualquer outro tecido de cem imediatamente a acomodar ao novo
que seja bastante permeável. espaço, regue bem a planta.
Uma boa drenagem é um aspecto fun-
damental para a boa saúde das plantas Colocação de terra vegetal Resultado final
em vasos. Garanta a drenagem no fun-
do dos vasos e o desimpedimento dos Encha o recipiente com uma mistura de
terra para vasos até cerca de três quartos.
Não deve ser utilizada terra de jardim por

Professora Graça Bento


orifícios. Faça um ou mais furos em reci-
pientes onde estes não existam, confor-
me o tamanho do recipiente.
No fundo do vaso deve ser colocada
ser demasiado compacta e pesada.
De seguida coloque o vaso em que a
A F loresta
uma camada para drenagem que pode planta está para verificar o espaço que o A floresta é verde
ser feita de argila expandida, pedrinhas torrão irá ocupar. com os perfumes a flutuar
Para enriquecer a mistura pode acres- onde os animais se escondem
centar também composto. e as pessoas vão passear
 
Preparação da planta Onde a vida é bonita
e cheia de puro ar
Mergulhe a planta, dentro do vaso origi- onde há pinheiros e flores
nal, num balde com água e deixe-o abaixo para a gente descansar.
 
pequenas, areia grossa ou mesmo cacos As borboletas esvoaçam
(de terracota, vidro, ...). Tenha o cuidado sem nunca se preocupar
de garantir que esta camada não entope e a vida corre
os orifícios de escoamento. sem nunca se agitar.
 
Dica verde: utilize bocadinhos de Pedro Rodrigues

Horizontes 19
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

EURIBOR é a sigla para dar a solidez das finanças públicas de for- orçamentais, uma vez que todos os gastos
Euro Interbank Offered Rate. ma a reforçar as condições para a estabili- do Estado têm de estar cobertos.
Assim as taxas Euribor são dade de preços e para um forte crescimen-
baseadas na média das ta- to sustentável na zona euro. Procura tam- Na bolsa de Lisboa o mais importante
xas de juro que o painel de bém evitar que a má condução da política índice é o PSI20, composto por 20 empre-
50 bancos europeus em- orçamental de um Estado-Membro prejudi- sas, e cujo peso nesse índice se define
prestam dinheiro entre si. que os demais Estados por via das taxas através de uma equação que conjuga a
Existem diferentes prazos sendo os mais de juro. composição bolsista de cada empresa (nú-
recorrentes os de 1 mês, 3 meses, 6 me- mero de acções x preço), com a liquidez
ses e 12 meses. Dentro do Euro território As agências de rating realizam avalia- (volume médio de transacções diárias).
as taxas Euribor são a mais importantes ções sobre países, instituições, empresas,
referências, sendo utilizadas na base de etc. e atribuem notas de risco sobre a ca- O objectivo da existência na bolsa do ín-
cálculo de juros a pagar sobre os créditos pacidade de pagarem as suas dívidas. Ou dice PSI20 é o de se poder determinar se
à habitação. seja, avaliam se um país ou empresa está está a haver mais pressão vendedora ou
em boas ou más condições para pagar o compradora, se o mercado na sua genera-
O empréstimo feito por Portugal à dinheiro pedido na data acordada. lidade está a subir ou a cair.
Grécia é quase o equivalente ao que Por-
tugal vai gastar com um dos troços do TGV Há várias agências de rating mas as Ciclo económico são flutuações da acti-
para Madrid, a duas Pontes Vasco da mais reconhecidas são a Standard&Poor´s, vidade económica em que as fases de ex-
Gama e um terço das receitas provenien- Moody’ s Investor Services e a Fitch Ratings. pansão (fases que se seguem à crise eco-
tes das privatizações previstas no Plano nómica e que se caracterizam pelo cresci-
de Estabilidade e Crescimento (PEC). Orçamento geral do Estado é um docu- mento do Pib) são seguidas por fases de
mento onde são previstas as receitas e as recessão ( fases que se sucedem ao boom
Se fosse dividida pela população, a aju- despesas do Estado, para determinado e que se caracterizam pelo abrandamento
da à Grécia custaria quase 200 euros a período de tempo, geralmente um ano. ou decréscimo do PIB).
cada português. Dentro de três anos, Por-
tugal irá reaver os cerca de dois mil mi- Défice orçamental surge quando as des- Crise económica verifica-se quando
lhões de euros emprestados ao Estado pesas públicas são superiores às receitas uma economia sai do boom e entra em
grego. Mas corre um risco: vir a ter prejuí- públicas. recessão.
zo.
Dívida pública é a dívida do Estado a ter- Professora Luisa Morgado
O PEC constitui um meio de salvaguar- ceiros e surge quando há défices

B.E.C.R.E.
Neste terceiro perío- Magalhães,Alexandre Parafita,Rachel Elliot, Colecção Arrepios, Colecção
do foram comemora- Ana Maria Magalhães Isabel Alçada, Adolfo Astrossauros, Crónicas do Vampiro
das várias efemérides Coelho,Maria João Menezes, Isabel Stilweil Valentim, Quero Ser Actor, Histórias A Ri-
e realizadas várias ac- Isabel Alendre, Nicolas Skapk, Jef Kineeey, mar Para Ler e Brincar, O Circo De Papel,
tividades das quais Charlaine Harris, Anita Shreve, João Negrei- Contos Populares Portugueses, Mão-
destacamos as seguin- ros, Johm Grogan, Paul Hoffman, Nicolló
tes: nos meses de Abril, comemoração do Ammaniti, Scott Westerfeld, Trudi Canavam,
25 de Abril, Maio colaboração da biblio- Sherrillyn Kenyou, Roberto Bolaño, Ken
teca na Semana da Europa. No mês de Follett ,Torey Hayden ,entre outros.
Junho foi realizada a actividade, Feira do Algumas sugestões de leitura: D Amélia,
Livro Usado. A Ilha Debaixo Do Mar, Juntos Ao Luar,
As novidades, divulgação semanal/ Diário De Um Banana, Última Gota San-
mensal de autores portugueses/estrangei- gue Oculto, Testemunho, O Mar Que A Gen-
ros com obras na Biblioteca, neste perío- te Faz, O Regresso A Casa, O Braço Es-
do foram os seguintes: Tracy querdo De Deus, Como Deus Manda, A
Chevalier,textos de Imprensa IV, da Gaze- Hora Secreta, A Sacerdotiza Da Luz, O
ta de Notícias, Fdelino de Figueiredo, Abraço Da Noite, O Terceiro Reich, Esco-
Noah Gordon,Altino do Tojal, Mário Cláu- lhida, A Chave Para A Rebecca, A Prisão Cheia De Rimas Para Primos E Primas.
dio, Almada Negreiros, Richard Yates,Rui Do Silêncio, A Força Dos Afectos, Uma Cri-
Zink, Zacarias Nascimento, Rita Pacheco, ança Em Perigo, Filhos Do Abandono, Os
Carmen Gil, Jan W. GóraMeritxell, Luís Filhos Do Afecto, A Criança Que Não Que- A Equipa da Biblioteca Escolar
Duque,P.D. Baccalario e A. Gatti, Steve ria Falar A Menina Que Nunca Chorava, Os António Bento
Cole,R.L. Stine, Vergílio Alberto Detectives Da Viela Voltaire, Não Se Mata
Vieira,José Jorge Letria, Álvaro Um Grande Mágico, Um Corpo De Veneno,

Horizontes 20
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Alimentação Saudável em Tempo de Crise


É possível seguir algu- varanda ou dentro de casa. moço em casa. Acrescentar umas gotas de
mas directrizes e conti- leite ou natas (magras) dará ao café da
nuar a comprar alimen- Proteínas manhã um toque especial e fica-lhe muito
tos saudáveis, ao in- Conseguir proteínas pode ser algo com- mais barato do que sair todas as manhãs
vés de passar, de- plicado com um orçamento reduzido. Bife para tomar o pequeno-almoço na rua.
vido à crise, para da alcatra, bife do lombo ou lagosta fresca
uma dieta de é apenas uma miragem para carteiras aper- Snacks
sandes, bata- tadas, mas poderá ainda encontrar boas Os snacks (batatas fritas de pacote, pi-
tas fritas, quei- peças de carne a preços baixos. pocas, etc.) são normalmente produtos de
jo e massas, Em primeiro lugar, é preferível comprar fraco valor nutritivo e pouco saudáveis. Evi-
ou hambúrgueres e cachorros quentes. A peças de carne “não preparadas”. Poderá te este tipo de produtos, mas, se tiver difi-
crise não deve significar falta de nutrição. marinar ou rechear a carne você mesmo, culdades em viver sem eles, opte por paco-
Fazer o seu próprio café em casa, com- não precisa que o talho ou supermercado tes familiares e faça você mesmo os paco-
prar fruta e legumes da estação, e ocasio- faça isso e cobre pelo serviço. Poupa di- tes individuais. Poupará cerca de 50%.
nalmente, substituir a carne por fontes de nheiro e poderá ter um maior controlo so-
proteínas alternativas, como ovos, ervilhas, bre o teor nutricional e o nível de sal dos tem- Em resumo, aqui ficam algumas Dicas
favas ou feijão, e manter-se afastado das peros. Comprar galinha inteira com os os- Gerais:
cadeias de Fast-Food, mesmo que lhe pa- sos custa bastante menos, e poderá retirá- - Compre produtos de marca própria do
reça uma solução fácil, barata e muito ten- los facilmente para preparar uns saborosos hipermercado (ou marca branca).
tadora, são algumas das medidas que po- peitos de galinha. As carnes menos nobres - Compre produtos familiares e em pa-
derá adoptar. da vaca ou do porco são bastante mais ba- cotes grandes para poupar dinheiro e se
Como refere o conhecido nutricionista ratas, contudo, apresentam muitas vezes necessário, faça depois em casa pacotes
Aleitor Mendes, de São Paulo - Brasil “Os uma rigidez ou gorduras que se podem tor- individuais.
tempos de crise financeira, como a que nar bastantes desagradáveis. Ao estufar - Compre produtos em promoção e con-
atravessamos de momento devido ao pre- estas carnes, o tempo de cozedura vai fa- gele para consumir mais tarde.
ço do petróleo, não significa que tenhamos zer a carne amolecer e devido ao tempo da - Não caia nas armadilhas dos
de nos alimentar de forma pouco saudá- confecção vai obter um saboroso prato. hipermercados. Junto às caixas para pagar
vel. Ao planear com tempo, comprar nas E a carne não é a única opção! Conside- estão colocadas várias “ilhas” de produtos
feiras e mercados e aproveitar os produ- re substituir a carne por alternativas como pastilhas elásticas, gomas, doces,
tos de marca própria dos hipermercados proteicas duas ou três vezes por semana. bolos, biscoitos, entre outros, que as pes-
podemos poupar muito dinheiro e ao mes- O feijão, as ervilhas, as favas e a manteiga soas são tentadas a comprar enquanto es-
mo tempo fornecer alimentos ricos e sau- de amendoim são apenas exemplos de ex- peram na fila para pagar. Concentre-se na
dáveis para toda a família.” celentes fontes de proteínas que ajudam a secção dos legumes e frutas frescos.
Fruta e Vegetais manter bons níveis de nutrição em tempos - Use talões de descontos. Mas tenha
Ouve-se frequentemente “Comprar ali- de crise. cuidado, apenas para aqueles produtos que
mentos frescos é demasiado caro”. Erra- já consome normalmente, e não para pro-
do. Evite comprar fruta e legumes “fora da Cereais dutos ricos em gorduras ou açúcares.
estação”. Opte por adquirir comprar fruta e Tal como no caso das fontes de proteí- - Cozinhe em casa e evite sair para “co-
legumes da estação e se possível produzi- nas, comprar produtos menos processados mer fora”.
dos na região. É mais económico e poupa é preferível. Prefira farinha e arroz integral - Quando “comer fora”, caso sobre muita
mais o ambiente. Aproveite também para às misturas que muitas vezes são apenas comida, não se envergonhe e diga ao em-
comprar alguns alimentos em maior quan- engenhosos truques de marketing que nada pregado para guardar e leve para casa.
tidade, pois poderá também poupar sobre beneficiam a sua nutrição e saúde. - Substitua a carne por outras fontes
o “desconto de quantidade”. É também uma boa ideia comprar pão, proteicas de custo reduzido duas a três ve-
Se os produtos que pretende adquirir bolos ou massas frescas, quando estão a zes por semana.
não estiverem na estação, poderá adquirir preços mais acessíveis e congelá-los para
fruta ou legumes enlatados a preços muito comer mais tarde. O valor nutricional man- Professora M. Manuela M. Alves
acessíveis. Aproveite e confira as marcas tém-se praticamente inalterado por bastan-
próprias dos hipermercados, já que a qua- te tempo.
lidade é assegurada e a preços muito infe-
riores. Estes alimentos são enlatados ain- Bebidas
da muito frescos, pelo que a qualidade Uma excelente solução para poupar mais
nutricional se mantém praticamente na ín- é comprar um filtro de água em vez de com-
tegra. prar água engarrafada. Se tiver por perto
Uma das melhores formas de conseguir uma fonte com água “controlada”, desloque-
vegetais e frutos frescos é cultivá-los você se lá e encha os garrafões de plástico vazi-
mesmo, caso possua um terreno com área os que tem em casa. Se consumir sumos,
suficiente para o fazer. Caso não tenha es- opte por concentrados em vez de refrige-
paço, poderá sempre semear alguns con- rantes.
dimentos e ervas aromáticas, num vaso na Beba o café da manhã e o pequeno-al-

Horizontes 21
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Realizou-se entre os dias 28 e 30 de diversificado de exposições e onde os alu- André Cepeda. Continuamente, observá-
Abril de 2010, uma visita de estudo à ci- nos puderam discutir informalmente sobre mos Vila Nova de Gaia a partir do Porto e
dade do Porto. Nesta actividade partici- algumas das obras em exposição, sem es- depois se-
param os alunos da turma D do 10º ano, quecer a obra de Álvaro Siza como ponto guimos o ca-
Curso Profissional Técnico de Apoio de partida para uma experiência que rela- minho em di-
Psicossocial, juntamente com duas profes- ciona a arquitectura do Museu com os es- recção à Pou-
soras, -Anabela Martins e Patrícia Tavares. paços da Casa e do Jardim de Serralves. sada da Ju-
Este projecto foi idealizado de acordo Por fim o percurso no Parque de ventude.
com os objectivos definidos para a disci- Serralves, o qual possibilita o reconheci- Tal como
plina de Área de Expressões e a sua rea- mento do valor paisagístico, ecológico e anteriormen-
lização prendeu-se com a necessidade estético de um lugar com características sin- te, no 3º dia
dos alunos poderem participar em gulares, vocacionado para experiências e de visita per-
“worksops” na Fundação de Serralves e aprendizagens múltiplas. correu-se o
na Casa da Música, bem como a oportu- O dia terminou com percurso pedestre trajecto entre
nidade de estar presente no Ensaio Aber- para a Pousada da Juventude e jantar. a Pousada
to da Orquestra Nacional do Porto. No 2º dia de visita, percorreu-se de trans- da Juventude
A partida concretizou-se às sete e trin- porte público o trajecto entre a Pousada da e a Casa da
ta horas do dia 28 de Abril, da Escola Bá- Juventude e a Casa da Música. Música em transporte público. Neste lugar,
sica com 2º e 3º Ciclos e Secundária de Num primeiro contacto, o Serviço território de construção de relações com a
Mação, em direcção à Estação do Entron- Educativo da Casa da Música propôs-nos música, fomos convidados, -de acordo
a entrada no universo infinito da música atra- com o programa oficial, a assistir ao en-
vés de uma variedade de experiências de saio geral, o último antes do concerto, da
ouvir, fazer, criar e saber. Em contexto de Orquestra Nacional do Porto.
“workshop” vivemos o ambiente visualmen- Despidos da formalidade inerente a uma
te despojado do “Sound=Space”, instrumen- estreia, os Ensaios Abertos permitem, as-
to virtual electrónico que transforma o movi- sistir gratuitamente a uma execução musi-
mento em sons. Percebemos o que pode cal de elevada qualidade e já preparada
encerrar um espaço plano e vazio, limitado para levar ao palco. Estes Ensaios estão
em dois lados contíguos por sensores: So- abertos ao público em geral, que poderá
noramente, tudo. assistir à sessão integral ou a parte dela,
Ali o grupo, muito acarinhado pelo com entrada ou saída durante o intervalo.
monitor Paulo Zé Neto, realizou-se como Seguiu-se uma visita à Sé Catedral do
cam ento e em barque no com boio “performer”, desenhando as paisagens so- Porto e o regresso a casa, imbuídos de
Intercidades com destino a Porto- noras, consoante as ordens dadas ao com- alguma nostalgia.
Campanhã. putador que integrava o sistema, o mais Por fim, o embarque no autocarro para
Em trânsito, -a pé e de transporte públi- pequeno sinal de locomoção traduzia-se em o regresso. Eram cerca de vinte horas
co, percorreu-se o trajecto entre a Esta- sons com maior ou menor musicalidade, quando chegámos à escola.
ção de S. Bento e a Fundação de canções, palavras soltas, gargalhadas, ruí-
Serralves, onde teve lugar o almoço, na dos da natureza ou do quotidiano da cida- Professoras Anabela Martins e
Cafetaria do Museu. de. Patrícia Tavares
As exposições apresentadas no Museu Quando terminámos a visita e depois do
de Serralves, -LOURDES CASTRO E almoço, o qual aproveitámos para descom- Sou alguém muito…
MANUEL ZIMBRO: À LUZ DA SOMBRA e primir, percorremos artérias da cidade que
DARA BIRNBAUM: A MATÉRIA NEGRA nos levaram às Galerias de Arte da Rua Feliz e eloquente
DA LUZ DOS MEDIA, constituíram o pon- Amigo de todos, sempre sorridente,
to de partida para o debate no “workshop”, Basquetebolista de raiz
-Conversas no Museu, com orientação de Inteligente nas palavras, sempre
José Maia e 2h duração. Optimista
Foi colocada a questão: O que é a arte
contemporânea? Responsável pelas coisas importantes
Estando esta questão por desvendar, Organizado, menos nas aulas secantes,
procurámos respostas e reflectimos sobre Doido todo o dia,
a leitura e interpretação de obras de arte, Respeitador da vida conseguida.
abrindo perspectivas quanto a valores es- Ignorante na sociedade bíblica,
téticos. A visita orientada procurou Gajo louco, cheio de energia,
contextualizar as obras expostas, na pers- Unido às pessoas amigas.
pectiva de suscitar múltiplas interpreta- Miguel Bombarda, Torre dos Clérigos, Ca- Espectador de poemas escritos,
ções e diálogos. deia da Relação, Mercado do Bolhão, Café Sonhador em todos os sorrisos.
Seguiu-se uma visita livre ao Museu de Majestic, Ribeira e Galeria Pedro Oliveira, - Fábio Rodrigues
Serralves, o qual apresenta um programa com visita à exposição de fotografia de 10.ºC , n.º2

Horizontes 22
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Comportamento na Escola
Nos dias que correm, em que tanto ou- uma procura de atenção, do auto-conceito,
vimos falar em indisciplina e problemas da necessidade de independência ou mes-
comportamentais, importa reflectir sobre mo de problemas com causas muito espe-
o que se entende por problemas ou distúr- cíficas (a nível familiar ou social) que provo-
bios de comportamento e, por conseguin- cam na criança ou jovem reacções ou atitu-
te, em algumas estratégias para os ultra- des diferentes das que seriam “normais”.
passar. De acordo com Herbert (1978) Quanto aos segundos, podemos ter em con-
não é fácil estabelecer com objectividade sideração os que advêm da diferença de
os limites entre o que pode ser considera- valores culturais, religiosos, étnicos ou ori-
do “normal” e o que é “anormal”. “ El pro- ginados por influência de determinados gru-
blema diagnóstico radica en el hecho de pos marginais ou sociais.
que no existe una distinción clara entre Esta problemática reveste-se de uma
las características de los niños anormales enorme importância, quer ao nível da esco-
y las de los que non lo son...Los proble- la em geral, quer ao nível da sala de aula,
mas de conducta, los signos de pois é na escola que as crianças e os jo- No caso de incumprimento, em que te-
anormalidad psicológica, son en general vens de hoje passam a maior parte do seu nham de ser aplicadas penalizações, es-
exageraciones, déficits o combinaciones tempo. Assim sendo, cabe aos professores tas devem estar previamente previstas e
desventajosas de pautas de conducta que um papel importante na gestão do compor- ser claras para todos.
son comunes a todos los niños”. (1983, tamento dos alunos, quer ao nível da esco-
p.33 de la traducción castellana). la, quer ao nível da sala de aula. Aqui, o do- Pesquisa e adaptação de
Uma das referências que podem ser cente deve assumir um papel de liderança, Ana Neves
tidas em conta para identificar este tipo de não esquecendo que a gestão da sala de
problema é, sem dúvida, a referência so- aula e a instrução estão interligadas.
cial ou seja qualquer conduta que viole ou Existem conteúdos que não podem ser “Ataque ao castelo”
revele a não aquisição de regras ou nor- teorizados em sala de aula: a afectividade,
mas que regulam as relações sociais, em a solidariedade, a sensibilidade. Esses con- Os alunos do 5.º Ano participaram na
função de uma determinada idade. ceitos devem e têm de ser vividos, presen- exposição de trabalhos sobre o tema “Ata-
ciados. O crescimento sadio deve ser ba- que ao castelo”.
seado na racionalidade e na afectividade, Os alunos, em grupo ou individualmen-
em igual valor. te, construíram uma maqueta de um caste-
“ A gestão da sala de aula não é um fim lo e miniaturas das máquinas de guerra
em si mesmo; é meramente uma das fun- utilizadas durante o ataque.
ções do papel de liderança do professor.” As máquinas de guerra utilizadas duran-
te o assalto ao castelo eram o aríete (utili-
Gestão preventiva da sala de aula - algu- zado para derrubar o portão principal), a
mas estratégias: catapulta (arma de arremesso que lança-
Ø Estabelecer regras e procedimentos va cargas, pedras ou projécteis a arder) e
(ao nível da escola e da sala de aula). Estes a torre de madeira
devem ser iguais para todos os profes- (que era encostada às
sores da turma. muralhas para que os
Outro aspecto a ter em linha de conta Ø As regras devem ser especificadas atacantes pudessem
tem a ver com a manifestação externa de no papel, logo no início do ano lectivo, ne- lutar ao mesmo nível
um transtorno mais global da criança/ jo- gociadas com os alunos e restringidas a um com os ocupantes do
vem, quer esteja relacionado com a sua mínimo. castelo).
própria personalidade, quer na sua rela- Ø Essas regras devem ser ensinadas,
ção com o meio envolvente. não apenas definidas. 5ºB
Finalmente, há ainda a considerar as Ø Devem ser formuladas pela positiva, Aríete Inês Pereirinha
eventuais consequências negativas que nunca pela negativa. Vanessa Ribeiro
essas condutas acarretem para o desen- Ø Quando as regras definidas não fo-
volvimento global do sujeito: na aprendi- rem funcionais, deve o conselho de turma
zagem , na adaptação social, na reunir, depois de ouvidos os alunos, e for-
afectividade. mular novas regras.
Podemos ainda fazer a distinção entre Ø As regras definidas deverão con-
problemas de comportamento individuais templar:
e problemas de grupo. Os primeiros po- - Quando e como os alunos se devem
dem estar relacionados com causas de movimentar;
carácter mais clínico com o a - Quando e como devem conversar;
hiperactividade, os distúrbios de persona- - O que devem fazer nos tempos mortos;
lidade, a ansiedade, mas também podem - Outros aspectos a considerar em fun-
resultar do insucesso escolar ou social, de ção das características da turma.

Horizontes 23
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(Des)Acordo Ortográfico
“A minha pátria é a língua portuguesa”.
Fernando Pessoa
Caso venha a ser aplicado o AO, os pro- Pensemos ainda na alegria que sentirão
fissionais da língua, incluindo todos os pro- os mercados livreiros e editores brasileiros
fessores, necessitarão: de ferramentas de e não esqueçamos os tradutores que entram
base e de trabalho precisas e completas em concorrência ainda mais directa com os
que não se restrinjam ao mero AO; da divul- nacionais. Os mercados dos restantes
gação atempada e esclarecedora de como PALOPs são igualmente apetecíveis. Não
se virá a aplicar na Escola e da existência admira que, já este ano lectivo, o AO esteja
de manuais escolares, e não só, com todos a ser implementado no Brasil, é que os nos-
os materiais necessários para a sua apli- sos irmãos de língua souberam defender os
(Continuação da edição anterior) cação e divulgação e de formação que pa- seus interesses económicos (não culturais),
Curioso será repararmos que os crité- rece estar esquecida nestes tempos em sabem fazer contas e vêem claramente que
rios umas vezes são fonéticos (oralidade) que tanto se fala de medidas para melhorar 0,5% é muito menos que o hipotético 1,5%
em detrimento da etimologia da palavra o ensino. No mínimo curiosa foi a posição e que o negócio favorecê-los-á amplamen-
(origem grega ou latina), normalmente de Paulo Feytor Pinto, Presidente da Asso- te. Claro, é de implementar rapidamente.
quando a regra a prevalecer é a da vari- ciação dos Professores de Português O que é preocupante, além do próprio AO
ante brasileira, e outras vezes, pelo con- (APP) quanto à sua opinião de pretender em si, e que parece esquecido ou não re-
trário, busca-se o étimo, como na base que este AO entre nas escolas em 2010- conhecido: o factor preocupante da idade
ou ponto 16, em que se vai à origem tupi- 2011 (nem o ministério da Educação apon- do falante. Como explicar a uma criança do
guarani…Esperemos que a justificação ta para tal brevidade, pois coloca a introdu- 1º ou do 2º Ciclo que já não deverá escre-
da cedência, neste caso, não se prenda ção deste para o ano lectivo de 2011-2012, ver como aprendeu, mas de outra forma,
com o grande número de falantes, como juntamente com os novos programas e com sem que se lhe possa dar, em muitos ca-
é hábito… o Dicionário Terminológico) e de conside- sos, uma regra que o oriente e que não te-
Foram divulgadas estimativas para rar que as alterações são poucas, coisa nha excepção, excepção à excepção e ex-
estas alterações que referem que as mes- para os professores aprenderem em meia cepção determinada pelo uso (caso caricato
mas atingem no Português do Brasil 0,5% hora – meia hora para algo tão extenso? e nada objectivo que inviabiliza qualquer
da língua e no Português de Portugal en- Não quereria dizer meia hora para recolha norma fixa – o que é do meu uso convencio-
tre 1,5% e 2%. Daqui depreender-se-ia de bibliografia pertinente? (a este propósi- nal, enquanto falante, pode não o ser, e não
imediatamente da aproximação do Por- to leia-se a apresentação pública de De- é efectivamente, para outro falante da mes-
tuguês de Portugal ao do Brasil e não o manda, deriva, desastre: os três dês do ma língua) e/ou pela sua existência em
inverso. Claro que o argumento surgido Acordo Ortográfico de Francisco Miguel toponímia, nomes de marcas, firmas, soci-
imediatamente, e a miúdo, se prende com Valada por António Emiliano da Universida- edades, títulos com registo público, entre
a quantidade, o número de falantes impli- de Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências outros.
cados, e não com o estudo da origem e Sociais e Humanas). Outro factor que parece ter caído no es-
evolução secular de cada palavra. Resta Ao argumento do quão dispendioso é quecimento é que Angola, Cabo Verde,
ainda saber de que modo foram feitas existirem edições em ambas as variantes Guiné- -Bissau, Moçambique e São Tomé
estas estimativas tão variáveis, com que do Português, os livreiros e os editores de- e Príncipe, apesar de terem tido represen-
critérios. Apesar de estas apontarem para vem, como já começaram a fazer, quantificar tantes nas suas delegações aquando da
as alterações serem no Português de o custo por edição que contemple as duas feitura do AO, são países que, pelas suas
Portugal de 1,5% a 2% referem, como variantes em conjunto e comparativamente dificuldades de vária ordem, não terão como
salvaguarda, tratarem-se de termos com com a edição anterior, bem como com o prioridade a implementação deste AO, nem
ampla utilização, o que justificaria a visi- custo por edição comparativamente com o sequer da sua ratificação.
bilidade das alterações. Mesmo que este que estará disponível no Brasil, chegando Ora, o AO de 1990 cuja entrada em vigor
facto seja verdade e que as estimativas seguramente à fácil conclusão que Portugal estava prevista para Janeiro de 1994 e que
sejam pelo menos aproximadas à reali- sairá, também neste domínio, a perder, pois previa igualmente a sua ratificação por to-
dade, ainda assim, a diferença é consi- ser-nos-á impossível rivalizar ao nível do dos os membros foi apenas aprovado em
derável, visto tratar-se de dois terços a custo com as edições brasileiras. Os mes- 1998 pelo Brasil, Portugal e Cabo Verde –
mais em relação aos estimados 0,5% das mos, e todos os que possuem documentos chamado “Protocolo Modificativo ao Acor-
alterações efectuadas no Português do escritos, devem contabilizar ainda o acervo do Ortográfico da Língua Portuguesa”.
Brasil (isto colocando a bitola por baixo e de publicações que ficará desactualizado e Em 2004, assinou-se a permissão de
comparando com o 1,5% aludido nas al- que será mais tarde ou mais cedo remetido adesão de Timor-Leste e determinou-se que
terações introduzidas no Português de para o arquivo morto, para o passivo das os ditos três membros o ratificassem e o
Portugal). Resta perguntar: quem cedeu? nossas bibliotecas a nível nacional. Tudo ir- fizessem entrar em vigor nesses mesmos
Evidentemente, Portugal e a nossa língua rem ediável prejuízo, se quiserm os países, o chamado “Segundo Protocolo
tal como a conhecemos, usamos, respei- quantificar economicamente o problema. Modificativo ao Acordo Ortográfico”.
tamos e amamos (serão partilhados e Alarmismo ou realismo a médio e longo pra- É aqui, precisamente, que, segundo al-
gerais estes sentimentos?). zo? guns (exemplo de Vasco Graça Moura –

Horizontes 24
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escritor, ex-eurodeputado) reside a ilegali- -obrigação de pensar o Português de -empreendedorismo brasileiro que
dade da ratificação do Protocolo dentro para fora equacionando a língua num partiu do presidente brasileiro José Sarney
Modificativo de 2004 – como qualquer con- domínio mais vasto do que apenas o país visando “interesses geopolíticos e
venção internacional, todos os países sig- que a originou (Carlos Reis); empresariais brasileiros” (Vasco Graça
natários o devem ratificar para, posterior- -simplificação da escrita – “deve (…) Moura).
mente, ser aplicado em cada país. expurgar-se de elementos presentemente O uso determina a língua. Esta é um
Até agora, quase todos os membros ra- inúteis” (Silvas Filho) e sistema vivo que se adapta, se reestrutura
tificaram o Protocolo, restam apenas Ango- -inevitabilidade da aplicação do AO e se renova. O seu motor é o falante, não
la e Moçambique que, longe de o rejeita- – já é lei, deve ser aplicado (Deonísio da enquanto indivíduo uno e isolado, mas
rem, o apontam como encontrando-se em Silva). como entidade de um todo. Assim, no seu
fase final de apreciação à qual se seguirá a Da m esm a form a, se podem conjunto, os falantes a longo prazo (e
sua entrada em vigor. encontrar argumentos contra o AO e quando se fala em longo prazo este não
A esfera política aguarda com alguma igualmente defendidos por personalidades pode ser marcado por decreto,
ansiedade, eventualmente acompanhada de vulto: regulamentado por Acordo, agendado por
de alguma pressão política para com os -alteração considerada insuficiente interesses políticos e/ou económicos e terá
dois membros que ainda não ratificaram o devido às possíveis variantes ortográficas sempre a abrangência de décadas ou até
Protocolo, - Angola e Moçambique – para que continuarão a ocorrer (João Ubaldo de séculos – veja-se ainda hoje a palavra
que a unidade dos membros da CPLP per- Ribeiro); pharmacia em alguns letreiros e não
mita que se solicite na ONU que o Portugu- -resolução de um problem a esqueçamos que foi alterada em 1911)
ês seja uma das línguas de trabalho. E aqui inexistente porque as variantes são determinarão quanto tempo será preciso
reside um dos argumentos mais difundidos inteligíveis – evidência disso é a ampla para a sua implementação real e até que
e de maior peso paralelamente à suposta venda de escritores como Saramago e regras serão e não serão implementadas.
defesa da língua em prol da sua suposta e Miguel Sousa Tavares no Brasil; Em última análise, filtrarão a teoria ao nível
inquestionável extinção. -necessidade e custo da proposta temporal e ao nível da selecção natural da
Não que estes argumentos não sejam de que implica a adaptação do “corpus” própria língua.
alguma forma válidos, ou pelo menos com- existente pelas editoras; Será pretensão afirmar que, logo
preensíveis, contudo, relativamente ao pri- -substituição abrupta de dicionários, aquando da elaboração do AO (1990) em
meiro podemos contra-argumentar que, se gramáticas e livros escolares que ficarão que nomes e personalidades de vulto como
é necessária a publicação de um Vocabu- obsoletos; Aníbal Pinto de Castro, Luís Filipe Lindley
lário Ortográfico Comum, este deveria ter -reaprendizagem ortográfica por Cintra, Maria Helena da Rocha Pereira,
precedido o AO e, quanto ao segundo ar- uma grande massa de pessoas, incluindo Vasconcelos Marques, entre outros,
gumento, podemos contrapor o caso da lín- crianças; integraram a delegação portuguesa, todos
gua inglesa que apresenta variantes nos -utopia e messianismo – não será a estariam errados? De estranhar seria dizer
vários países anglófonos, sem que haja um unificação que vai transformar o Português outro tanto dos seus seguidores e
AO e sem que se tema que esta se venha a numa língua de relações internacionais apoiantes. O mesmo é, contudo, válido
pulverizar em várias línguas e a ficar irreme- (Cláudio Moreno); para a outra lista interm inável de
diavelmente extinta, verificando- -se, pelo -”abrasileiramento” da escrita da opositores ao AO. Cada um que tire as
contrário a sua ampla projecção enquanto variante lusitana (vários linguistas suas próprias conclusões. Não é justo é
língua internacional. portugueses); que o façam sem conhecimento de causa
Encontram-se entre os argumentos favo- -abrasileiramento da língua não ou com um conhecimento muito parcelar
ráveis ao AO: fortalecerá a língua portuguesa no contexto que impossibilita a visão de conjunto.
-ilógica da existência na mesma internacional que é o menor de muitos Posto isto, sentimo-nos como vox
língua de tantas divergências ortográficas factores; clamantis in deserto (voz que clama no
entre as duas normas nacionais, quando não -possibilidade de múltiplas grafias deserto). Pena será se a nossa língua
correspondem a uma divergência real na conduzindo ao facultativo, sendo perder o que a tem caracterizado:
expressão oral (Vital Moreira); abundantes os casos de palavras com duas correcção, riqueza e beleza.
-direito que assiste a Portugal e ao ou mais grafias possíveis;
Brasil de possuírem ortografias próprias e -reconhecimento oficial de grafias Professora Anabela Ferreira
distintas implica o mesmo direito para os duplas e múltiplas é contraproducente, pois
outros países PALOP e qual viria a ser a enfraquece a unidade da língua portuguesa
língua de uso internacional a resistir a oito escrita, abrindo portas para a múltipla opção
ortografias diferentes? (Fernando e até à “opção individual (…) chegando ao
Cristóvão); ponto da lei do menor esforço e do
-custo económico e financeiro ao facilitismo” (Vasco Graça Moura);
produzirem -se edições diferentes de -regência por interesses políticos,
dicionários, livros didácticos e literários visto como acordo político e não como
diferentes para Portugal e para o Brasil e acordo linguístico (Isabel Pires de Lima);
dificuldade de internacionalização do -facilitismo para editores e livreiros
idioma (Edite Estrela); brasileiros entrarem nos países africanos e
-desactualização da luta pela “pureza no nosso, está em causa o “domínio do
do idioma”, mas pertinência da luta para mercado editorial da CPLP, que até agora
“impedir a fragmentação do idioma” (Celso Portugal detém”
Cunha);

Horizontes 25
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Desportivamente Falando
Futsal Juvenil (Feminino / Masculino)
No dia 17 de Abril de 2010, no âmbito penho desde o início do campeonato a
do Desporto Escolar, a Escola E. B. 2,3 C/ nível distrital até ao Regional, onde obtive-
Secundário de Mação organizou e partici- ram o honroso 2º lugar com a equipa femi-
pou na actividade do Futsal Juvenil (femi- nina e o 5º lugar com a equipa masculina.
ninos e masculinos), tendo-se a mesma A nossa Escola esteve muito bem re-
sagrado campeã distrital em ambos os presentada, o nosso Obrigado.
sexos. Os parabéns para todos.
Depois de se ter consagrado campeã
Distrital, a escola participou no Campeo- Os professores responsáveis:
nato Regional da modalidade que se reali- Aquilino Neves (Juvenis Masculinos)
zou em Góis nos dias 23, 24 e 25 de Abril De uma forma geral, os participantes de- Luís Pereira (Juvenis Femini-
nos respectivos escalões de Juvenis. monstraram um grande entusiasmo e em nos)

TRIATLO
Realizou-se em 12 Maio de 2010, pe- vem lamentar. dor da prova. Na prova de Corrida foram
las 14 horas, as Multi-Actividades A cobertura fotográfica contou com a igualmente persistentes os alunos André
“TRIATLO”, CORRIDA com 1200m e BICI- participação do Professor José Gonçalves, Marques; Vânia
CLETA com 4800m, não havendo lugar à a quem o ADEFD Marques; Jorge
prova de NATAÇÃO devido a um proble- agradece vivamen- Silva; Adelino
ma técnico na piscina Municipal de Ma- te. É de louvar a par- Pina e Mariana
ção. Esta prova ficou assim adiada para ticipação dos alu- Rodrigues. O
o dia 21 de Maio de 2010, a realizar pelas nos que entre chu- aluno André Mar-
12 horas e 40m. Dos 22 alunos inscritos viscos e vento per- ques consagrou-
manente, se mos- se vencedor. No
traram firmes na re- total, em 11 equi-
alização das pro- pas, participa-
vas. Sendo eles, na ram apenas 4,
Bicicleta, os alunos aguardando-se
Ana Crispim ; agora a fase da
Rúben Borges; Natação, para assim se apurar a equipa
nas provas de Corrida e Bicicleta apenas Rafael Marques e vencedora. A prova de natação contará
participaram 9 alunos, número que o Agru- Pedro Rodrigues, com um percurso de 400 metros.
pamento de Educação Física e Desporto este último vence-
Professora Cláudia Jesus

Dia Radical Marcha da Saúde


“No dia 8 de Junho pelas 9h, realizou- disposição, o que veio a confirmar o suces- No dia 2 de Junho pelas 15h, no âmbito
se o Dia Radical na Praia Fluvial de Ortiga so que esta actividade tem todos os anos do Projecto “Mais Saúde” realizou-se uma
com organização a cargo do Agrupamen- na nossa escola. Ficam os agradecimen- marcha da saúde pela Vila de Mação.
tos aos professores que acompanharam as Nesta marcha participaram um total de
to de Educação Física. Participaram 240
166 alunos das escolas do 1.º Ciclos (E. B.
alunos da nossa escola, 11 professores suas turmas Helena Antunes, Cidália Gon-
1 de Cardigos, E.B.1 de Envendos, E.B.1 de
acompanhantes e um Monitor de Escala- Mação, E.B.1 de Ortiga e E.B.1 do
da/Rappel. Os alunos realizaram activida- Penhascoso) 50 alunos dos 2.º Ciclos, 3.º
Ciclos e Secundário, 18 Professores, 4 Fun-
cionários e 5 Encarregados de Educação.
Os alunos levaram um dorsal com uma
frase alusiva à saúde, elaborada pelos mes-
çalves, e Abel Costa, bem como à cobertu- mos. No final da marcha os alunos colaram
ra fotográfica que ficou a cargo dos profes- a sua frase na parede da saúde, que se en-
sores João Pinheiro e José Gonçalves. contrava na Escola sede do Agrupamento.
des como: Canoagem, B.T.T., Pesca Agradecemos também a disponibilidade e A meio do percurso e para recarregar
energias, os participantes da Marcha da Saú-
Desportiva, Natação, Voleibol de Rio, Es- presença da Direcção da Nossa Escola, e
de lancharam e perpetuaram o momento
calada e Rappel. Foi um dia bastante di- o apoio prestado pela CMM e GNR.
através de fotos, para mais tarde recorda-
vertido, com temperaturas amenas. Os alu- rem o seu contributo para a sensibilização
nos aderiram com muito entusiasmo à Até ao próximo ano.” da importância da saúde nas nossas vidas.
panóplia de actividades que tinham à sua Professor Afonso Guimarães Pereira Professora Inês Marques

Horizontes 26
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Friso Histórico dos Grandes Matemáticos


Com o objectivo de tes tiveram a oportunida-
melhorar o funciona- de de o assinar pesso-
mento e implementação almente e oferecer um
do Plano da Matemáti- para o Plano da Mate-
ca II (PAMII) na comuni- mática e outro para a
dade escolar e propor- nossa Escola.
cionar aos alunos condi- Neste sentido, o pro-
ções que lhes permitam, jecto tornou-se exequível
não só o aprofundamento dos seus co- ção Tecnológica. e com objectivos perfeitamente delinea-
nhecimentos, mas também a possibilida- O mesmo foi desenvolvido ao longo do dos e concretizáveis, pelo qual as profes-
de de contribuir para a aprendizagem dos primeiro e segundo período e apresentado soras aproveitam para agradecer a todos
outros da comunidade escolar, os profes- na Semana Cultural, que se realizou na nos- os alunos que, desde o primeiro momen-
sores envolvidos no PAM II propuseram a sa Escola entre os dias 14 e 16 de Abril.
construção de um Friso Histórico Graças ao interesse e desempenho de-
Tridimensional sobre personalidades monstrados pelos alunos de forma tão sur-
Matemáticas. preendente, também o seu resultado supe-
Tal projecto pretendeu motivar os alu- rou todas as expectativas, pois graças a eles
nos para a aprendizagem matemática, conseguiu-se realizar para além de um Fri-
proporcionando-lhes actividades so em Madeira, todo ele trabalhado pelos
diversificadas de investigação, viradas alunos e sob orientação da docente de Edu-
para as novas tecnologias e outros mate- cação Tecnológica, Telma Veríssimo, como
riais didácticos onde se relacionem os também através das vastas pesquisas to, demonstraram um grande interesse
conteúdos adquiridos na disciplina de conseguidas sobre cada um dos Matemáti- pela realização do mesmo.
Matemática, fazendo conexões com os cos e que sob a direcção da docente de His-
das outras áreas do saber e consolidar tória, Patrícia Tavares, conseguiu-se concre- Professoras
as aprendizagens em Matemática a par- tizar essa mesma informação num Livro Patrícia Tavares
tir de actividades de intervenção intitulado por “Friso Histórico dos Grandes Telma Verrísimo
interdisciplinar como a História e Educa- Matemáticos”, em que os alunos participan-

Coloca as peças na posição correcta. Imagina uma operação que, utilizado três que não seja possível colocar o porta-avi-
vezes o algarismo seis, tenha como resulta- ões.
do sete

Descobre qual é o algarismo que falta O cavaleiro possui uma espada de 70


no círculo com o símbolo? Sabendo que a centímetros. Caberá ela nesta caixa?
soma dos números de cada linha é igual a
13.
Nesta batalha naval, travada num campo
de 10 por 10 quadrículas, estão envolvidos
10 vasos de guerra: 4 submarinos (cada um
representa um a quadrícula), 2
contratorpedeiros (duas quadrículas cada),
3 fragatas (três quadrículas cada) e 1 porta-
aviões (quatro quadrículas). Disponha nove
peças no quadro, sem que nenhuma fique
encostada, nem mesmo nos vértices, para

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Horizontes 28

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