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Administração Geral e Pública
Aprova o Código de Ética Profissional do Servi- Este texto não substitui o publicado no DOU de
dor Público Civil do Poder Executivo Federal. 23.6.1994.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atri- ANEXO
buições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI,
e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da Código de Ética Profissional do Servidor Público
Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 da Civil do Poder Executivo Federal
Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos
arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho
de 1992,
CAPÍTULO I
DECRETA:
Seção I
Art. 1º Fica aprovado o Código de Ética Profis- DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS
sional do Servidor Público Civil do Poder Execu-
tivo Federal, que com este baixa. I – A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia
e a consciência dos princípios morais são
Art. 2º Os órgãos e entidades da Administração primados maiores que devem nortear o
Pública Federal direta e indireta implementarão, servidor público, seja no exercício do car-
em sessenta dias, as providências necessárias à go ou função, ou fora dele, já que refletirá
plena vigência do Código de Ética, inclusive me- o exercício da vocação do próprio poder es-
diante a Constituição da respectiva Comissão de tatal. Seus atos, comportamentos e atitudes
Ética, integrada por três servidores ou emprega- serão direcionados para a preservação da
dos titulares de cargo efetivo ou emprego per- honra e da tradição dos serviços públicos.
manente.
II – O servidor público não poderá jamais
Parágrafo único. A constituição da Comis- desprezar o elemento ético de sua conduta.
são de Ética será comunicada à Secretaria Assim, não terá que decidir somente entre
da Administração Federal da Presidência da o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o con-
República, com a indicação dos respectivos veniente e o inconveniente, o oportuno e
membros titulares e suplentes. o inoportuno, mas principalmente entre o
Art. 3º Este decreto entra em vigor na data de honesto e o desonesto, consoante as regras
sua publicação. contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Consti-
tuição Federal.
Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Indepen-
dência e 106° da República. III – A moralidade da Administração Públi-
ca não se limita à distinção entre o bem e o
ITAMAR FRANCO mal, devendo ser acrescida da idéia de que
o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio
Romildo Canhim
entre a legalidade e a finalidade, na condu-
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ta do servidor público, é que poderá conso- racterizam o esforço pela disciplina. Tratar
lidar a moralidade do ato administrativo. mal uma pessoa que paga seus tributos di-
reta ou indiretamente significa causar-lhe
IV – A remuneração do servidor público é dano moral. Da mesma forma, causar dano
custeada pelos tributos pagos direta ou in- a qualquer bem pertencente ao patrimô-
diretamente por todos, até por ele próprio, nio público, deteriorando-o, por descuido
e por isso se exige, como contrapartida, que ou má vontade, não constitui apenas uma
a moralidade administrativa se integre no ofensa ao equipamento e às instalações ou
Direito, como elemento indissociável de sua ao Estado, mas a todos os homens de boa
aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, vontade que dedicaram sua inteligência,
como conseqüência, em fator de legalidade. seu tempo, suas esperanças e seus esforços
V – O trabalho desenvolvido pelo servidor para construí-los.
público perante a comunidade deve ser X – Deixar o servidor público qualquer pes-
entendido como acréscimo ao seu próprio soa à espera de solução que compete ao se-
bem-estar, já que, como cidadão, integrante tor em que exerça suas funções, permitindo
da sociedade, o êxito desse trabalho pode a formação de longas filas, ou qualquer ou-
ser considerado como seu maior patrimô- tra espécie de atraso na prestação do ser-
nio. viço, não caracteriza apenas atitude contra
VI – A função pública deve ser tida como a ética ou ato de desumanidade, mas prin-
exercício profissional e, portanto, se integra cipalmente grave dano moral aos usuários
na vida particular de cada servidor público. dos serviços públicos.
Assim, os fatos e atos verificados na condu- XI – O servidor deve prestar toda a sua aten-
ta do dia-a-dia em sua vida privada poderão ção às ordens legais de seus superiores, ve-
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na lando atentamente por seu cumprimento,
vida funcional. e, assim, evitando a conduta negligente. Os
VII – Salvo os casos de segurança nacional, repetidos erros, o descaso e o acúmulo de
investigações policiais ou interesse superior desvios tornam-se, às vezes, difíceis de cor-
do Estado e da Administração Pública, a se- rigir e caracterizam até mesmo imprudência
rem preservados em processo previamente no desempenho da função pública.
declarado sigiloso, nos termos da lei, a pu- XII – Toda ausência injustificada do servidor
blicidade de qualquer ato administrativo de seu local de trabalho é fator de desmo-
constitui requisito de eficácia e moralidade, ralização do serviço público, o que quase
ensejando sua omissão comprometimen- sempre conduz à desordem nas relações
to ético contra o bem comum, imputável a humanas.
quem a negar.
XIII – O servidor que trabalha em harmonia
VIII – Toda pessoa tem direito à verdade. O com a estrutura organizacional, respeitando
servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ain- seus colegas e cada concidadão, colabora
da que contrária aos interesses da própria e de todos pode receber colaboração, pois
pessoa interessada ou da Administração sua atividade pública é a grande oportuni-
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou dade para o crescimento e o engrandeci-
estabilizar-se sobre o poder corruptivo do mento da Nação.
hábito do erro, da opressão ou da mentira,
que sempre aniquilam até mesmo a digni-
dade humana quanto mais a de uma Nação.
IX – A cortesia, a boa vontade, o cuidado e
o tempo dedicados ao serviço público ca-
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f) ter consciência de que seu trabalho é re- q) manter-se atualizado com as instruções,
gido por princípios éticos que se materiali- as normas de serviço e a legislação perti-
zam na adequada prestação dos serviços nentes ao órgão onde exerce suas funções;
públicos; r) cumprir, de acordo com as normas do ser-
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilida- viço e as instruções superiores, as tarefas de
de e atenção, respeitando a capacidade e as seu cargo ou função, tanto quanto possível,
limitações individuais de todos os usuários com critério, segurança e rapidez, manten-
do serviço público, sem qualquer espécie do tudo sempre em boa ordem.
de preconceito ou distinção de raça, sexo, s) facilitar a fiscalização de todos atos ou
nacionalidade, cor, idade, religião, cunho serviços por quem de direito;
político e posição social, abstendo-se, dessa
forma, de causar-lhes dano moral; t) exercer com estrita moderação as prerro-
gativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
h) ter respeito à hierarquia, porém sem ne- abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos
nhum temor de representar contra qual- legítimos interesses dos usuários do serviço
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público e dos jurisdicionados administrati- g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou
vos; receber qualquer tipo de ajuda financeira,
gratificação, prêmio, comissão, doação ou
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer vantagem de qualquer espécie, para si, fa-
sua função, poder ou autoridade com finali- miliares ou qualquer pessoa, para o cum-
dade estranha ao interesse público, mesmo primento da sua missão ou para influenciar
que observando as formalidades legais e outro servidor para o mesmo fim;
não cometendo qualquer violação expressa
à lei; h) alterar ou deturpar o teor de documen-
tos que deva encaminhar para providências;
v) divulgar e informar a todos os integrantes
da sua classe sobre a existência deste Códi- i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que
go de Ética, estimulando o seu integral cum- necessite do atendimento em serviços pú-
primento. blicos;
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com as pessoas e com o patrimônio público, recer, assinado por todos os seus integran-
competindo-lhe conhecer concretamente tes, com ciência do faltoso.
de imputação ou de procedimento suscep-
tível de censura. XXIV – Para fins de apuração do compro-
metimento ético, entende-se por servidor
XVIII – À Comissão de Ética incumbe forne- público todo aquele que, por força de lei,
cer, aos organismos encarregados da execu- contrato ou de qualquer ato jurídico, preste
ção do quadro de carreira dos servidores, serviços de natureza permanente, temporá-
os registros sobre sua conduta ética, para o ria ou excepcional, ainda que sem retribui-
efeito de instruir e fundamentar promoções ção financeira, desde que ligado direta ou
e para todos os demais procedimentos pró- indiretamente a qualquer órgão do poder
prios da carreira do servidor público. estatal, como as autarquias, as fundações
públicas, as entidades paraestatais, as em-
XXII – A pena aplicável ao servidor público presas públicas e as sociedades de econo-
pela Comissão de Ética é a de censura e sua mia mista, ou em qualquer setor onde pre-
fundamentação constará do respectivo pa- valeça o interesse do Estado.
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to ou qualquer outro ato jurídico, prestem § 3º O agente público nomeado para o cargo
serviços de natureza permanente, temporá- de Ministro de Estado, Secretário Executivo
ria ou excepcional, ainda que sem retribui- ou Secretário deverá, ainda, comprometer-
ção financeira, desde que vinculados direta -se à observância do Código de Conduta
ou indiretamente ao MTE. da Alta Administração Federal, aprovado
pela Exposição de Motivos n. 37, de 18 de
Art. 2º A missão do MTE se traduz no desen- agosto de 2000, alterada pela Exposição de
volvimento de políticas de trabalho, emprego Motivos n. 360, de 14 de setembro de 2001,
e renda que deve inscrever na perspectiva do assim como a Resolução n. 8/PR, de 25 de
trabalho decente, com a promoção do traba- setembro de 2003, que identifica situações
lho produtivo e adequadamente remunerado, de conflito de interesse e respectiva pre-
exercido em condições de liberdade, equidade venção. § 4º Nos casos previstos no § 3º, o
e segurança; do respeito aos princípios e direi- agente público deverá encaminhar à Comis-
tos fundamentais do trabalho, como a liberdade são de Ética Pública da Presidência da Repú-
sindical e o reconhecimento efetivo do direito blica – CEP/PR, no prazo máximo de dez dias
de negociação coletiva, da eliminação do traba- após a posse, declaração confidencial de
lho infantil e do trabalho forçado e a supressão informações – DCI, conforme modelo apro-
de todas as formas de discriminação; e da uni- vado pela Resolução CEP/PR n. 09, de 20 de
versalização da proteção social e promoção do maio de 2005.
diálogo.
Art. 4º Para fins deste Código, consideram-se:
Art. 3º A posse dos servidores do MTE deverá
ser acompanhada de compromisso formal de I – conflito de interesses: situação gerada
obediência a este Código, ao Código de Ética pelo confronto entre interesses públicos e
Profissional do Servidor Público Civil do Poder privados, que possa comprometer o inte-
Executivo Federal, ao Código de Conduta da Alta resse público ou influenciar o desempenho
Administração Federal, quando cabível, e a ou- imparcial da função pública; e
tras normas de conduta ética aplicáveis.
II – informação privilegiada: a que diz res-
§ 1º Depois da assinatura do Termo de Pos- peito a assuntos sigilosos ou relevantes ao
se previsto no artigo 13 da Lei n. 8.112, de processo de decisão no âmbito do Poder
11/12/1990, do Termo de Compromisso de Executivo Federal, que tenha repercussões
Estágio e da alocação por meio de contrato econômicas ou financeiras e não seja de
com empresa terceirizada, a Coordenação- amplo conhecimento público.
-Geral de Recursos Humanos – CGRH ou a
Coordenação Geral de Recursos Logísticos
– CGRL, conforme a situação do agente pú-
blico, entregará um exemplar deste Código, CAPÍTULO II
do Código de Ética Profissional do Servidor DO PADRÃO DE CONDUTA
Público Civil do Poder Executivo Federal e,
quando cabível, do Código de Conduta da Seção I
Alta Administração Federal. DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
§ 2º Antes do início do exercício, do estágio
Art. 5º São princípios e valores éticos que de-
ou da prestação de serviços, caberá à chefia
vem nortear a conduta profissional do agente
imediata orientar o agente público quanto
público do MTE:
à obrigatoriedade de leitura e ciência das
prescrições neles contidas. I – a dignidade, o decoro, o zelo, a probida-
de, o respeito à hierarquia, a dedicação, a
cortesia, a assiduidade e a presteza;
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Art. 6º São deveres do agente público do MTE: X – desempenhar suas atividades com inte-
gridade e transparência, evitando qualquer
I – pautar a realização das atividades profis- situação ou comportamento incompatível
sionais, inclusive de representação externa, com a moralidade;
em critérios que visem ao atendimento do
interesse público e da missão institucional, XI – manter no ambiente de trabalho com-
em observância à norma em vigor, à ética e portamento pautado por cortesia, urbani-
aos princípios de eficiência e tempestivida- dade, boa vontade, espírito de equipe, leal-
de; dade e ordem;
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XVIII – realizar seu trabalho com discrição, sional e institucional, aquiescendo com sua
resguardando sigilo profissional na utiliza- cessão, em caso de aprovação;
ção de informações privilegiadas ou estraté-
gicas sobre ato ou fato não divulgado ao pú- XXVIII – contribuir para a proteção de agen-
blico, ressalvada sua obrigação de divulgar tes públicos contra abusos de colegas de
as informações exigíveis nos termos legais; trabalho ou terceiros, evitando manifesta-
ção de apreço ou desapreço no recinto da
XIX – ser profissional, cordial e imparcial repartição;
no atendimento ao público, independente-
mente do tratamento que lhe foi dispensa- XXIX – observar os princípios de rotativida-
do pelo usuário, relatando à chefia imediata de, de segregação de funções e de mérito
eventuais situações de destrato; na indicação de agentes públicos para o
exercício de cargo e função comissionados,
XX – empenhar-se em oferecer à coletivida- eventos de capacitação e na distribuição de
de serviço eficiente, transparente, humani- tarefas;
zado e de reconhecido padrão ético;
XXX – respeitar os limites de sua própria
XXI – atender com presteza as pessoas inte- função e dos demais profissionais de sua
ressadas que demandem serviços, orienta- convivência;
ção e assistência do MTE, em seu âmbito de
atuação, ressalvado o que estiver sob sigilo; XXXI – responder aos pedidos de informa-
ção e diligências, retornando à autoridade
XXII – usar com economicidade equipamen- solicitante manifestação sobre a demanda,
tos, material e insumos alocados na execu- de modo adequado e tempestivo;
ção das tarefas, atento as orientações sobre
reciclagem; XXXII – executar medidas preventivas de en-
frentamento e combate aos crimes contra a
XXIII – zelar pelo bom uso e conservação do Administração Pública Federal, de acordo
patrimônio, a fim de evitar sua degradação com os limites de sua atribuição funcional e
ou desvio de utilidade; segundo as diretrizes institucionais;
XXIV – no exercício do cargo de direção ob- XXXIII – colaborar para a identificação de
servar que, no desempenho de suas atribui- pontos críticos de vulnerabilidade no fluxo
ções, o dirigente é tomado como exemplo, de processos, procedimentos e ações de-
devendo suas ações constituir modelo de sempenhadas em sua área de atuação;
conduta ética e profissional para sua equi-
pe; XXXIV – repelir ações ilícitas ou investidas
duvidosas, criminosas ou contrárias à ética
XXV – dar ordens claras e precisas, em tem- de que tenha sido alvo, denunciando a seus
po hábil, assegurando aos agentes públicos superiores hierárquicos ou às autoridades
subordinados a boa compreensão e condi- competentes, procedendo da mesma forma
ções propícias para a execução de tarefas; em relação às tentativas que envolvam ou-
tros agentes públicos;
XXVI – reconhecer o mérito de cada agente
público e propiciar igualdade de oportuni- XXXV – contribuir com a realização das ati-
dade para o seu desenvolvimento profissio- vidades dos órgãos de controle; e X
nal;
XXVI – preservar a identidade institucional
XXVII – permitir a participação de agente do MTE, utilizando seu nome, marcas e sím-
público em processos internos de seleção, bolos, quando devidamente autorizado.
que visem ao melhor desempenho profis-
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VII – valer-se do cargo para solicitar favores XVII – atribuir demandas contraditórias, ex-
ou serviços particulares a outros agentes cludentes entre si ou que violem os padrões
públicos ou privados, inclusive fornecedo- morais explícitos do agente público;
res de materiais e serviços, logrando provei- XVIII – prejudicar, manipular ou depreciar,
to pessoal ou de outrem, em detrimento da deliberadamente, a reputação e dignidade
dignidade da função pública; pessoal ou profissional do agente público;
VIII – cometer a pessoa estranha à reparti- XIX – manter atitude de discriminação ou
ção, salvo quando previsto em lei, o desem- preconceito, de qualquer natureza, relativa-
penho de atribuição sob sua responsabilida- mente a pessoa ou grupo com quem man-
de ou de seu subordinado; tenha contato profissional, em função de
IX – utilizar, para fins particulares, recursos personalidade, etnia, sexo, crença religiosa,
humanos, financeiros, materiais e instala- origem ou nacionalidade, orientação sexu-
ções do MTE; al, classe social, faixa etária, escolaridade,
escolha sindical, convicção político-filosófi-
X – atribuir a outrem erro próprio; ca, estado civil, saúde e condição física ou
mental;
XI – transmitir ou circular mensagens, inclu-
sive por meio eletrônico, com conteúdo que XX – praticar qualquer tipo de assédio, mes-
atente contra a dignidade de colegas ou ju- mo que de forma velada, tais como moral,
risdicionados; sexual ou econômico, ou criar situações que
configurem pressão, intimidação ou hosti-
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lidade no relacionamento, independente- XXIX – extrair ou fornecer cópia de peças de
mente de nível ou posição hierárquica; processos e documentos sem autorização
expressa da chefia, após requerimento por
XXI – coagir ou aliciar subordinado a filiar- escrito do interessado, mediante exposição
-se a associação profissional, sindical ou dos motivos que fundamentem o pedido;
partido político;
XXX – ausentar-se da chefia da repartição
XXII – fazer uso de informações privilegia- simultaneamente com o seu substituto le-
das obtidas no âmbito interno de seu ser- gal, acarretando, assim, ausência temporá-
viço, em benefício próprio ou de terceiros; ria de gestão; e
XXIII – aceitar, em razão do cargo ou fun- XXXI – afastar-se do exercício de cargo co-
ção, favores, presentes ou vantagem de missionado ou de função gratificada simul-
qualquer espécie, custeio de transporte, ali- taneamente com o seu substituto nas situ-
mentação, hospedagem ou participação em ações que exigem programação prévia, nos
eventos para si ou outrem, que comprome- termos do art. 38 da Lei 8.112, de 11 de de-
tam sua situação funcional e a moralidade zembro de 1990.
administrativa;
XXIV – revelar sua senha de acesso aos sis-
temas informatizados para uso de terceiros
ou permitir que outrem utilize tal acesso na CAPÍTULO III
execução de tarefas; DAS NORMAS COMPLEMENTARES DE
CONDUTA DA CARREIRA DE AUDITOR
XXV – promover inclusões/alterações em
bancos de dados informatizados do qual FISCAL DO TRABALHO
possua senha de acesso em razão das atri-
Art. 8º À Inspeção do Trabalho incumbe zelar
buições do cargo, quando tal ação incidir
pelo cumprimento das disposições legais relati-
sobre registros pessoais ou de parentes;
vas às condições de trabalho e à proteção dos
XXVI – realizar contato ou passar informa- trabalhadores no exercício de sua profissão, tais
ções de estrito interesse da Administração como as disposições sobre jornada, salários, se-
aos veículos de comunicação, sem prévia gurança e saúde no trabalho, normas de prote-
autorização e orientação da área competen- ção ao trabalhador adolescente e jovem, proibi-
te; ção do trabalho infantil, trabalho em condições
degradantes ou análogas à escravidão, cumpri-
XXVII – repassar a terceiros tecnologia, co- mento de cotas legais relativas a aprendizagem
nhecimento de domínio e propriedade da e pessoas com deficiência, Fundo de Garantia
Administração ou por ela desenvolvidos ou por Tempo de Serviço, Contribuição Social e de-
obtidos, sem o conhecimento prévio e auto- mais disposições afins. Parágrafo único. Além
rização expressa do chefe da unidade; das disposições deste Código, aos integrantes
XXVIII – revelar ou comentar assuntos inter- da Carreira de Auditoria Fiscal do Trabalho, no
nos sigilosos, mesmo depois de ter deixado exercício de suas atribuições, aplicam-se os nor-
a função que exercia, exceto quando o en- mativos expedidos pelo MTE e as seguintes di-
cobrimento de informações possa colocar retrizes:
em risco a vida, a saúde ou a segurança de I – a Inspeção do Trabalho é instrumento de
trabalhadores ou da comunidade, ou possa verificação do cumprimento legal nas rela-
infligir grave prejuízo ao interesse público e ções laborais e promoção do trabalho de-
ao bem comum; cente;
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MTE - Auditor Fiscal do Trabalho – Administração Geral e Pública – Profª Letícia Loureiro
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CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 10. O presente Código e o Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal farão parte do conteúdo do
curso de formação de AuditoresFiscais do Tra-
balho e de cursos de qualificação profissional
dos agentes públicos em exercício no MTE.
Art. 11. O descumprimento das normas deste
Código imporá ao infrator a penalidade de cen-
sura, de que trata o Decreto n. 1.171, de 22 de
junho de 1994, sem prejuízo de outras sanções
de natureza penal, civil ou administrativa.
§ 1º Os procedimentos de apuração serão
instaurados pela Comissão de Ética, de ofí-
cio, ou em razão de denúncia fundamenta-
da, observado o rito processual, de caráter
reservado, estabelecido na Resolução CEP/
PR n. 10, de 29 de setembro de 2008, além
das disposições regimentais.
§ 2º A aplicação da penalidade de censura
ética ficará registrada nos assentamentos
funcionais do agente público, pelo prazo de
03 anos, conforme disposto na Resolução
CEP/PR n. 10, de 29 de setembro de 2008. §
3º A Comissão de Ética encaminhará à Cor-
regedoria do MTE, com vistas à Controla-
doria-Geral da União, cópia da decisão que
concluir pelo cometimento de infração éti-
ca.
Art. 12. As dúvidas na aplicação deste Código
serão dirimidas pela Comissão de Ética, em con-
sonância com as diretrizes do Sistema de Ges-
tão da Ética do Poder Executivo Federal.
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