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“Os discípulos de Cristo ‘revestiram-se do homem novo, criado segundo
Deus, na justiça e santidade da verdade’ (Ef 4,24). ‘Livres da mentira’ (Ef
4,25), devem ‘rejeitar toda a maldade, toda a mentira, todas as formas de
hipocrisia, de inveja e maledicência.’ (1Pd 2,1)” (CIC 2475)

O homem novo em Jesus Cristo não é aquele que foi salvo por Jesus,
pois a salvação de Jesus é para todos. Mas é aquele que ao encontrar
com Jesus, se reconhece fraco e que depende de Jesus. O homem novo
em Jesus é aquele que não deixa de sentir os impulsos da carne, mas
sabe que o que é meramente carnal passa e por isso, vai em busca das
coisas do alto, das coisas de Deus, pois sabe que precisa de algo que o
mantenha vivo e o leve para a vida eterna. Este algo só pode ser Deus.
O homem novo não elimina o homem velho, mas o enfraquece. Pois, o
homem novo, naturalmente é mais forte, por isso deve ser quanto mais
ativo melhor, para que o velho se enfraqueça cada vez mais. A questão é
que o velho é mais experiente nas coisas do mundo em que vivemos, se
tratando dos prazeres mundanos e por isso grita dentro de nós, enquanto
que o novo fala baixinho.

Pode-se dizer que a pessoa humana possui o desejo, a vontade e a


liberdade. Neste caso, o desejo carnal seria a nossa concupiscência, a
vontade seria a consciência e a liberdade, seria a ação. A
concupiscência deseja algo, a consciência sabe o que é bom e o que não
é. A liberdade seria justamente a ação feita para cada um dos lados.
Aqui entra justamente o uso da liberdade de uma pessoa nova em Jesus
e outra que ainda não deixa o novo agir.

Verdadeira contrição
O ponto é justamente o encontro pessoal com Jesus que leva a pessoa a
uma verdadeira contrição e um real desejo de mudança, de vida nova em
Jesus. Mas o que seria esse encontro pessoal com Jesus?
O Evangelho traz inúmeros encontros pessoais com Jesus. Zaquel,
Bartimeu, Maria Madalena, a própria profissão de fé de Pedro é prova
disso. Todos estes encontros e muitos outros só aconteceram por causa
de um reconhecimento do Senhorio de Jesus, ou seja, eles dependiam
de Deus, pois eram fracos e o melhor, se reconheceram fracos. O próprio
Paulo que de perseguidor, passou a defensor de Jesus e dos cristãos.
O nosso homem novo em Jesus precisa ser fortalecido nos encontros
pessoais com este Jesus. Na oração pessoal, na conversa com Jesus,
na confissão, na Eucaristia. Todos estes e muitos outros são e devem
ser encontros pessoais com Jesus, mas todos devem acontecer não
somente como um cumprimento de tabela, mas com um verdadeiro
reconhecimento de que o homem depende de Deus, precisa d’Ele.
Nada disso é impossível, pois como vimos, o homem foi criado pouco
abaixo de Deus (cf. Sl. 8, 6) e por isso já temos a graça que é a vontade
de Deus. A verdadeira conversão só se dará quando o homem, mesmo
sabendo que é um ser livre, dotado de inteligência e vontade, se
reconhecer dependente de Deus, pois só Deus pode enchê-lo, pois Deus
é eterno e todo o resto um dia vai passar. Como diz o catecismo “livres
da mentira, devem rejeitar toda a maldade, toda mentira, todas as formas
de hipocrisia, de inveja e maledicência”. Pois como está no Gênesis
“Deus viu que tudo que havia criado era bom” (Gn 1, 30), inclusive o
homem e a mulher.

O encontro pessoal com Jesus acontece não de forma estabelecida pelo


homem e sim por Deus. O papel do homem é aceitar concretamente a
sua condição de criatura, dependente, e até mesmo de fraco diante da
grandiosa presença de Deus e querer se encontrar com Jesus. Deus é
muito simples e quer se relacionar com cada pessoa humana. Cabe à
pessoa querer relacionar-se com Ele através de sua vida, sendo um
verdadeiro testemunho de conversão e santidade.

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