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COLÔNIZAÇÃO DO BRASIL

•Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas


portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral.

• Nos primeiros 30 anos, portugueses se dedicaram a exploração de


pau- brasil com mão- de obra escrava indígena

•Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por


Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a
interessar-se pela colonização da nova terra.
- Foram criadas as 13 Capitânias
hereditárias, um sistema de
administração territorial que
consistia em dividir o território
brasileiro em grandes faixas e
entregar a administração para
particulares.

- 1548 é instalado o Governo


Geral, com objetivo de centralizar
o governo da colônia, além de
melhorar a administração.
• No mesmo período chegam os primeiros jesuítas, para
catequizar os indígenas.

• MISSÕES JESUÍTAS
foram aldeamentos criados pelos jesuítas com
intuito de facilitar o processo de catequização indígena.
geralmente se localizavam no interior do território,
como forma de segurança.

- Com o passar do tempo,


tornaram-se alvos fáceis
de colonos em busca de
mão de obra para os
engenhos de cana- de- açúcar .
•Pacto colonial
Eram normas ditadas pela coroa portuguesa
com objetivo de garantir que as atividades
gerassem lucros para Portugal.
Produção açucareira
- Foi a alternativa portuguesa para efetivar a
colonização.

- Foram considerados fatores como : clima, solo,


mercado externo, e conhecimento sobre a
produção.

- Entre o séc. XVII e meados do XVIII, o açúcar era o


principal produto exportado por Portugal para o
mercado consumidor europeu.
Os engenhos, unidades de produção de açúcar,
utilizavam mão- de- obra escrava.

Inicialmente indígena e depois africana e estavam


instalados, principalmente, na região Nordeste do
Brasil.
•No período açucareiro do Brasil, inicia-se a
escravidão de negros africanos, trazidos
para trabalhar nos engenhos.
•Ao longo de mais de 300 anos, foram
massacrados nas lavouras e minas, tratados
como mercadorias, e deviam seguir uma
série de regras que os impedia de manter
sua cultura ou crenças.
- estima-se que entre 12 e 12,5milhões de
africanos foram trazidos para a América,
desses 40% somente para o Brasil.

- O comércio de escravos tornou-se uma das


práticas mais lucrativas durante o período
colonial.
•Expedições: entradas e bandeiras
• Para encontrar outras formas de lucro além do
açúcar, os portugueses iniciam expedições adentro do
território:
• entradas: expedições oficiais, financiadas pelo
governo português, para expandir o território;
• bandeiras: expedições financiadas com recursos
próprios, em busca de riquezas minerais;
• monções: expedições fluviais, que levavam
mantimentos, armas e ferramentas para abastecer
assentamentos de mineração no Mato Grosso do Sul.
UNIÃO IBÉRICA
Período entre 1580 a 1640 em que
Portugal foi integrado ao trono
espanhol durante o governo de
Felipe I da Espanha.

Consequências para a colônia:


melhorias estruturais, a criação de
um tribunal de justiça na Bahia, a
divisão do território do Brasil em
duas regiões (Estado do Brasil e
Estado do Maranhão). Além da
instalação do Trib. Do Santo Ofício.
• No setor econômico, a Espanha rompe os acordos
comerciais com a Holanda, o que desencadeia
investidas holandesas na tomada de posse do Brasil.

HOLANDESES NO BRASIL
1ª investida ocorre em Salvador
na Bahia em 1624, derrota
holandesa.
2ª investida em 1630 em Recife,
onde os Holandeses assumem
o controle da região, dando
início a um governo que
duraria 24 anos.
•De início usam de extrema violência para
conquistar novas terras.
•Devidamente consolidados, os holandeses
buscam o apoio da população local através de
mudanças:
- tolerância religiosa- admitindo cultos
católicos, porém expulsando os jesuítas .
- oferecem empréstimos a senhores locais ou
leiloavam os engenhos abandonados.
- iniciam melhorias nas cidades.
• 1637- chegada do conde Maurício de
Nassau da Holanda, iniciando uma fase
na colonização holandesa:
- construção de novas cidades;
- reformas arquitetônicas e
implementação da área litorânea de
Recife;
- patrocinou artistas holandeses a
virem ao Brasil
- ampliou a expansão territorial,
tanto no Brasil quanto na África (Luanda
em Angola)

Com isso detinham a produção açucareira


no Brasil e o tráfico de escravos na África.
• Albert Eckhout- viveu no Brasil entre 1637 a 1644.
• Pintou pessoas e vegetais.
• Frans Post - viveu no Brasil entre 1637 a 1644.
• Pintou paisagens, fauna e flora.
• 1640- fim do governo Ibérico e sobe ao trono João IV (dinastia
Bragança) que, por vias diplomáticas tenta recuperar o Brasil
dos holandeses, porém sem sucesso.
• 1644- retorno de Nassau à Holanda, e iniciam inúmeras
revoltas em Pernambuco e se espalham pelas outras regiões
ocupadas.
• No ano seguinte estoura a Insurreição Pernambucana – conflito
que envolveu colonos portugueses e holandeses, comerciantes,
nativos e africanos.
• esse movimento rebelde, foi enfraquecendo o com o tempo
até chegar na derrota e expulsão definitiva dos holandeses em
1654.
• Em 1661, Portugal e Holanda assinam um acorde paz, onde os
portugueses se comprometem a pagar uma alta indenização
aos holandeses.
Quilombo dos Palmares
• Quilombos eram agrupamentos de escravos que fugiam.
(banto= fortaleza)
• Esses núcleos ganham força durante o controle
holandês, com a fuga dos escravos.
• O principal foi o de Palmares, localizados na serra da
Barriga, em Alagoas .
• Durante o séc. XVII, comportou cerca de 20 mil
habitantes que viviam da agricultura, caça e coleta,
num sistema cooperativo.
• Sofreu várias investidas do governo, mas sobreviveu
graças aos esforços de se líder Ganga Zumba.
• 1678- acordo entre o governo e Ganga, que devia
devolver os escravos fugidos a partir dessa data. Esse
acordo dividiu a população que acabou assassinando
Ganga.
• Em seu lugar, assume Zumbi dos Palmares que defendeu
o quilombo até 1695, quando foi degolado pelos
bandeirantes e “serviu” como troféu para a sociedade
escravista.
OURO E DIAMANTES NO BRASIL
• Com o fim do governo Ibérico em 1640, Portugal enfrenta
vários problemas administrativos e financeiros (guerras,
acordo com Holanda, queda na produção).
• Concorrência açucareira com as colônias inglesas nas
Antilhas, os holandeses (principais comerciantes na Europa)
passam a priorizar o produto inglês.
• 1690- com as expedições no interior do país, é descoberta
uma gigantesca quantidade de ouro de aluvião na região do
atual Estado de MG.
- Aumento de aventureiros brasileiros
e portugueses na região.
- Bandeirantes paulistas solicitaram o
monopólio da extração do ouro, porém não
foram atendidos.
- E perderam o controle sobre
os emboabas exploradores estrangeiros.
Guerra dos Emboabas
• Ocorreu entre 1707 a 1709- foi uma disputa entre os
paulistas e os demais exploradores.
• Encerra com a derrota paulista, e a criação das
capitânias de SP e MG para melhorar a arrecadação de
impostos.
• Começam a surgir vilas e cidades para administrar a
exploração e fiscalização.
• Os paulistas foram perdoados pelo governo e tiveram
que dividir a exploração nas regiões. Contudo partem
para outras regiões como GO e MT.
Exploração e administração
• Intendência das Minas- (1702)- objetivo cuidar da cobrança de
impostos (quinto real), dividir os lotes, e impedir o
contrabando.
• Áreas recém descobertas deveriam ser notificadas às
autoridades, pois em tese todas as minhas pertenciam ao rei
de Portugal.
- Áreas novas eram sorteadas
entre exploradores.
- O ouro explorado nas lavras era
enviado as casas de fundição,
onde o ouro era transformado
em barras para circulação.
• A exploração de diamantes
(1729) exigiu medidas mais
drásticas, como o controle das
pessoas que trafegavam nas
áreas.
• a extração deveria ser feita
apenas por funcionários da
coroa.
• Foram criados caminhos ligando
as cidades e áreas exploratórias.
• São criados os registros- postos
de fiscalização da extração,
arrecadação dos impostos.
• A produção era enviada para
Portugal, que usava a
exploração para aumentar o
território.
• Desgaste na produção a partir
de 1780.
GOVERNO POMBALINO
• A produção de ouro resolveu os problemas financeiros portugueses.
• Surgem novos acordos comerciais com ingleses, com isenções de impostos
de produtos.
• Entretanto, ingleses contrabandeavam ouro em navios de guerra, isentos
de inspeção.
• D. Joao V, após a morte deixou um país em colapso econômico,
dependente das colônias e sem produção aurífera.

- Na política portuguesa, destaca-se o ministro


Sebastião Jose de Carvalho Melo, (Marquês
de Pombal).
- Influência aumenta após o terremoto em
Lisboa (1755), quando ele convence sobre a
reconstrução de Lisboa ao invés da mudança
da capital.
- Torna-se o real governante de Portugal até a
morte de D. Jose I (1777).
• Na economia, destaque para as
companhias de comércio criadas,
e o incentivo as manufaturas
portuguesas livres de impostos.
Além da criação de escolas de
comércio.
• Para a administração, indicava
pessoas próximas a ele, e
ignorando as relações de
nobreza.
• Na colônia brasileira, diminuiu a
autonomia local, criando novos
órgãos de controle.
• Mudou a capital de Salvador para
o Rio de Janeiro, além de elevar o VICE-REINO DO BRASIL (1774-1815)
Brasil para Vice- Reinado.
• Indígenas foram convertidos em “súditos da coroa”, e
passam a receber o ensino da língua portuguesa e não
mais o latim.
• Expulsou os jesuítas e confiscou os bens da Cia. De
Jesus (1759).
• Adepto de propostas iluministas, passa a reformar o
estudo, dando ênfase para ciências, matemática e
filosofia. Determinado em enfraquecer a influência da
Igreja Católica em Portugal.
MOVIMENTOS REBELDES NO BRASIL COLÔNIA
• Os eventos revolucionários do séc.
XVIII tiveram grande impacto no
Brasil, influenciando em movimentos
reacionários.
• Após a morte de D. José I, quem
assume é sua filha D Maria I,
conhecida por inverter as situações
políticas do Estado, libertando presos
políticos, abolindo companhias
comerciais.
• Marcado por enfrentar diversas
revoltas em diversas colônias.
• 1792- a rainha entra em demência
após a morte o marido, e quem
assume como príncipe regente é seu
filho D. Joao.
Conjuração Mineira
• Articulação da elite de MG, em 1788, após a
possibilidade de cobrança de impostos
atrasados da população.
• Influências de movimentos intelectuais da Bandeira de MG
8 de janeiro de 1963
Europa, além dos movimentos revolucionários.
• A presença de representantes oficiais em MG,
agravam as tensões entre a população e o
governo.
• Surge um projeto que esboçava a
independência de MG e a criação de uma
república na região, lema “Libertas quae sera
tamem”.
• O projeto se restringia a MG e capitânias
proximas
• Não havia nada escrito, para não gerar provas.
• O impulso da adesão da população acaba com o fim da cobrança da
derrama. Desta forma o movimento se desarticula.
• Entretanto, a conspiração foi delatada ao governo por Joaquim Silvério dos
Reis, membro do grupo e um dos maiores devedores de MG. Repassou
nomes dos envolvidos em troca do perdão de dívidas.
• Os envolvidos foram presos, alguns condenados a forca, e outros ao exílio
em 1791.
• No ano seguinte, as penas de morte foram substituídas também pelo exílio.
• Exceto a de Joaquim Jose da Silva Xavier, tido como o mais ardoroso, e o
mais influente dos envolvidos.
• Foi enforcado em 21-04-1792 no RJ, e depois esquartejado e seus membros
foram enviados e expostos em Vila Rica e caminhos de MG .
CONJURAÇÃO BAIANA
• Movimento que se iniciou em 1798 em Salvador,
com a divulgação de panfletos de reivindicações
sociais e políticas, entre elas a “ República Baiense”.
• Em todos os panfletos estavam os ideais da Rev.
Francesa.
• Repressão contra os envolvidos, com a prisão e
enforcamento e esquartejamento de 5 pessoas em
1799.
• Todo o processo foi usado para exemplificar a
feracidade da repressão baiana em relação a posição
social dos acusados.
VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA
• A expansão napoleônica do início do séc. XIX, coloca
Portugal numa situação de cheque com o decreto do
“bloqueio continental” contra Inglaterra.
• Tentando não se indispor com a Inglaterra, Portugal se
nega a proposta francesa. E passa a ser visto com um
potencial para expansão francesa.
• O príncipe regente de Portugal, D. João. Incentivado por
ministros ingleses e portugueses decide mudar a corte
para o Brasil, depois de ter uma parte do território
ocupado pelas tropas napoleônicas.
• A mudança implicaria na criação de um imenso império
luso- brasileiro.
• Diante da ameaça imediata, portugueses partem
escoltados por ingleses em 29-11-1807, com oito naus,
três fragatas, três brigues e duas escunas para o
transporte. Outros 4 navios naus da esquadra britânica
acompanhavam a corte.
• Entre realeza, corte, ministros, familiares e
empregados, totalizaram15,7 mil pessoas que
representavam 2% da população portuguesa.
• Em 22-01-1808- chegada portuguesa em Salvador,
onde permanecem por um mês.

Chegada do Príncipe D. João, da família


real e da Corte à Igreja de Nossa Senhora
Embarque em Lisboa do Rosário (Rio de Janeiro)
• De imediato ocorre a abertura dos portos brasileiros para
as “nações amigas”, com intuito de agilizar o recebimento
das tarifas alfandegárias.
• Abriram- se importações e exportações de forma livre,
desde que mediante dos impostos de 24% sobre o valor.
Comerciantes brasileiros foram beneficiados pelo
comércio direto.
• Esse processo beneficiou também os ingleses
reivindicaram a exclusividade na venda de produtos
industrializados para a colônia, como pagamento pela
escolta na viagem.
• Sendo cauteloso quanto isso, o governo português baixa
os impostos para 16% para produtos portugueses, 15%
para ingleses e mantem os 24% para outras nações.
• Aumento nos produtos e comerciantes ingleses no Br.
• Com o fim do governo
napoleônico, Portugal busca reatar
relações com a FR e outras nações.
• Casamento de D. Pedro com a
princesa Leopoldina da Áustria.
• Elevação da colônia a “Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves”-
tornando o BR sede da monarquia
e dando o direito de participar do
Congresso de Viena.
• No governo joanino foram criados:
Banco do Brasil, Jd. Botânico do
RJ., Academia Militar, Escola de
Belas Artes, instituições de Ensino
Superior e jornais.
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
- A vinda da família real para o Brasil, significou um aumento
nos impostos cobrados da população para manter a corte
portuguesa.
- A situação da população mais carente, principalmente no
Nordeste, piora com a seca e queda da produção de
alimentos em 1816.
- O início de uma revolução ocorreu em 1817, com a prisão de
militares suspeitos de irem contra o sistema.
- Os revoltosos assumem o controle da região de Recife, e na
sequência instalam um governo republicano provisório,
buscando a separação portuguesa.
- A divisão interna entre os líderes, enfraqueceu o movimento.
E em abril do mesmo ano, Recife foi retomada e os envolvidos
foram mortos ou exilados.
INDEPENDÊNCIA MONÁRQUICA.
• Durante o governo joanino houveram inúmeros conflitos,
tanto no Brasil quanto em Portugal.
• Entretanto os eventos que ocorram em Portugal, acabaram
dando um novo rumo para as políticas brasileiras.
• Em 1820, um grupo de comerciantes, intelectuais, magistrados
e militares, iniciam a Revolução Constitucionalista, com o
intuito de acabar com o regime absolutista dos Bragança.
• A proposta ganhou força e se espalhou pelo país.
• De imediato, começam os projetos de uma Constituição para
Portugal, são convocadas assembleias constituintes em
Portugal e no Brasil.
• Diante da situação, D. Joao VI decide deixar o Brasil e retorna a
Portugal para não ser destronado. (26-04-1821)
• Em seu lugar fica o príncipe regente D. Pedro, com objetivo de
manter a autoridade portuguesa na colônia.
• O retorno da corte para Portugal custou caro ao Brasil.
• Mesmo com a pressão para o retorno de D. Pedro, ele
permanece no Brasil em 9-01-1822.
• Proposta portuguesa para que o Brasil voltasse a ser “colônia”,
fazendo crescer o sentimento de independência .
• Sob a influência José Bonifácio, conselheiro real, o príncipe
convoca eleições constitucionais para o Brasil, contrariando
Portugal.
• O rompimento se deu com o decreto de D. Pedro declarando
as tropas portuguesas como inimigas em agosto.
• No mês seguinte, é proclamada a independência, dando início
ao período imperial no Brasil.

“Independência ou Morte” mas ficou


conhecida como “O Grito do Ipiranga”.
O artista Pedro Américo terminou
de pintar o quadro em 1888

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