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CAS – Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez

Tv. Baltazar Góis nº 86 – Ed. Estado de Sergipe – 26º andar – Centro – Aracaju – SE –
Telefone: 3179-3787 / 3211-9622
Secretaria de Estado da Educação de Sergipe/ SEED. Divisão de
Educação Especial/ DIEESP. Apostila do Curso de Iniciação a
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. Centro de Capacitação de
Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez/
CAS. Sergipe: 2009, 3ª ed.

PROJETO GRÁFICO
Antônio Rúbio Andrade de Carvalho
Tálita Cavalcanti Pergentino dos Anjos

DESENHO E ILUSTRAÇÕES CEDIDAS


Francisco Sandro Quintela de Melo
Tálita Cavalcanti Pergentino dos Anjos

COLABORADORES
Equipe do CAS - Centro de Capacitação de Profissionais da
Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez

 Tálita Cavalcanti Pergentino dos Anjos – Coordenadora


 Ana Paula Andrade de Melo – Técnica Pedagógica
 Joseneide Nunes dos Santos – Técnica Pedagógica
 Alda Valéria Santos de Melo – Técnica Pedagógica
 Fabiane Vasconcelos Andrade – Técnica Pedagógica
 Edicarlos Santos da Conceição – Intérprete
 Tânia Mara dos Santos Sampaio – Instrutor
 Antônio Rúbio Andrade de Carvalho – Instrutor
 Cézar Augusto Gonçalves de Oliveira – Instrutor
 Rubivânia Andrade de Carvalho – Instrutora
 Carlos Magno Azevedo Silva – Instrutor
 Sâmara Timóteo dos Santos – Instrutora
 Edilaine de Oliveira Andrade – Instrutora
 Vanessa Alves de Jesus – Instrutora
 Everton dos Santos Silva – Instrutor

REFERÊNCIAS
FELIPE, Tanya A. LIBRAS em Contexto: Livro do Estudante. Brasília: Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005. 6ª ed.
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SUMÁRIO
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 03
AS LÍNGUAS DE SINAIS ................................................................................................. 04
O QUE É LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS ................................................. 05
DEFICIÊNCIA AUDITIVA E SURDEZ .............................................................................. 06
DICAS PARA QUANDO VOCÊ ENCONTRAR UMA PESSOA COM SURDEZ /
DEFICIÊNCIA AUDITIVA ................................................................................................. 08
LEI Nº 10.436/2002 – LEI DE LIBRAS ............................................................................. 09
CINCO PARÂMETROS ................................................................................................... 10
CONFIGURAÇÕES DE MÃO DA LIBRAS ...................................................................... 11

MÓDULO 1

1. ALFABETO MANUAL E NÚMEROS ........................................................................... 13


2. SINAL ............................................................................................................................ 14
3. ALFABETO MANUAL E SINAIS SOLETRADOS ........................................................ 15
Exercício ................................................................................................................ 15
Datilologia .............................................................................................................. 15
4. SAUDAÇÕES E CUMPRIMENTOS ............................................................................. 16
5. OS SUBSTANTIVOS DE TEMPO ................................................................................ 16
Exercício ................................................................................................................ 17
Diálogo em LIBRAS ............................................................................................... 17
Ditado Visual em LIBRAS ..................................................................................... 18
Diálogo em LIBRAS ............................................................................................... 18
6. NUMERAIS ................................................................................................................... 19
Exercício ................................................................................................................ 19
7. FAMÍLIA ........................................................................................................................ 20
Diálogo em LIBRAS ............................................................................................... 22
Ditado Visual em LIBRAS ..................................................................................... 22
8. CORES .......................................................................................................................... 23
Diálogo ................................................................................................................... 24
9. ADVÉRBIOS DE TEMPO ............................................................................................. 25
10. DIAS DA SEMANA ..................................................................................................... 25
11. CALENDÁRIO, DIA, MÊS E ANO .............................................................................. 26
Exercícios ............................................................................................................... 26
12. PRONOMES E EXPRESSÕES INTERROGATIVAS ................................................. 27
13. VOCABULÁRIO RELACIONADO A ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO
DE UM DIA ........................................................................................................................ 27
Exercício e Diálogo ............................................................................................... 28
14. PRONOMES POSSESSIVOS ..................................................................................... 29
Diálogo ................................................................................................................... 29
15. PRONOMES PESSOAIS ............................................................................................ 30
16. ANIMAIS ..................................................................................................................... 32
Diálogo ................................................................................................................... 34
17. SALA DE AULA E MATERIAL ESCOLAR ................................................................ 35
Exercícios .............................................................................................................. 36
18. FORMAL X INFORMA L.............................................................................................. 37
Diálogo ................................................................................................................... 37

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DIREITOS HUMANOS
Propor o reconhecimento da língua de sinais como língua da educação do
Surdo em todas as escolas e classes especiais de surdos.
Assegurar a toda criança surda o direito de aprender línguas de sinais e
também português e outras línguas.
Assegurar às crianças, adolescentes e adultos surdos, educação em todos os
níveis, como pressuposto a uma capacitação profissional.
Levar ao conhecimento das escolas os direitos dos surdos. Promover a
conscientização sobre questões referentes aos surdos.
Recomendar que programas televisivos não veiculem posturas que gerem
atitudes discriminatórias contra o uso da língua de sinais e direitos dos surdos
defendendo posturas ouvintistas.
Levar em conta o conhecimento da língua de sinais para a escolha dos
professores de surdos. Entende-se como prova de conhecimento em língua de
sinais: certificado específico de curso reconhecido pelas Associações e Federações
de Surdos, com aprovação posterior em banca constituída pela comunidade surda.
Propor iniciativas visando impedir preconceitos contra surdos.
Criar cursos noturnos para jovens e adultos surdos no ensino fundamental,
médio, superior, supletivos, cursos profissionalizantes, em que os professores usem
língua de sinais ou em que haja intérpretes da mesma.
Regularizar ou implementar o ensino para os surdos onde quer que eles
estejam presentes.
Usar da tecnologia na comunicação com surdos em escolas e locais públicos
uma vez que se tem constatado que a tecnologia ajuda na aquisição do português
escrito.
Buscar recursos para a manutenção de uma Central de Intérpretes para
atender aos surdos de Classe Especial, de Integração e Faculdades.
Formular políticas públicas para levantamento e atendimento educacional de
crianças de rua surdas.
Propor uso de legenda na mídia televisiva, particularmente nos momentos de
noticiário regular extraordinário, o que favorece a compreensão pelos surdos.
Realizar estudos a fim de levantar a real situação educacional dos surdos:
escolaridade, número de surdos não atendidos, evadidos, analfabetos, etc.
Em educação, assegurar ao surdo o direito de receber os mesmos conteúdos
que os ouvintes, mas através de comunicação visual. Formas conhecidas, em
comunicação visual importantes para o ensino do surdo são: línguas de sinais,
língua portuguesa, e outras línguas no que tange à escrita leitura e gramática.
Respeitar a decisão do surdo em usar ou não aparelha de audição. Não impor
o uso do mesmo, nenhum surdo pode ser obrigado a usar aparelho auditivo, já que
esta decisão deve ser consciente.
Nos concursos vestibulares os surdos devem contar com intérpretes na
ocasião das provas e a prova de português deve ter critérios especiais de avaliação.
Em concursos públicos onde o surdo concorre com outros deficientes sua
prova de português também precisa ser analisada com critérios específicos e
inclusive com presença de intérpretes.
Incorporar aos currículos dos cursos superiores disciplinas que abordem:
língua de sinais e outras informações sobre culturas surdas, particularmente nos

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cursos de formação de médicos, fonoaudiólogos e outros que irão trabalhar com
surdos.
Promover a recuperação daqueles indivíduos surdos que por muitos anos
foram mantidos no "cativeiro" dos ouvintes, possibilitando sua integração à
sociedade.
Repensar o destino do patrimônio dos surdos, assim como o patrimônio das
escolas de surdos quando deixam de existir.
Considerar que a integração/inclusão é prejudicial à cultura, à língua e à
identidade surdas.
Propor o fim da política de inclusão/integração, pois ela trata o surdo como
deficiente e, por outro lado, leva ao fechamento de escolas de surdos e/ou ao
abandono do processo educacional pelo aluno surdo.
Considerar que a integração da pessoa surda não passa pela inclusão do
surdo em ensino regular, devendo o processo ser repensado.

AS LÍNGUAS DE SINAIS
Oficializar a língua de sinais nos municípios, estados e a nível federal. Em 24
de abril de 2002 foi sancionada a LEI 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira
de Sinais e dá outras providências.
Propor o reconhecimento e a regulamentação da língua de sinais a nível
federal, estadual e municipal para ser usada em escolas, universidades, entidades e
órgãos públicos e privados.
Considerar que as línguas de sinais são línguas naturais das comunidades
surdas, constituindo línguas completas e com estrutura independente das línguas
orais.
Considerar que as línguas de sinais expressam sentidos ou significações que
podem facilmente ser captados e decodificados pela visão.
Propor contato obrigatório com Associações ou Federações de Surdos para a
formação de pessoas com prática e conhecimento em língua de sinais.
Considerar que a língua de sinais tem regras gramaticais próprias.
Considerar que a língua de sinais favorece aos surdos o acesso a qualquer tipo
de conceito e conhecimento existentes na sociedade.
Observar que a língua de sinais é uma das razões de ser da escola de surdos,
assim como existem escolas em outras línguas (Espanhol, Inglês...).
Reconhecer a língua de sinais como língua da educação do surdo, já que é
expressão das cultura/s surda/s - Língua e cultura não indissociadas.
Considerando que a língua de sinais é própria da comunidade surda, garantir
que o ensino de línguas de sinais seja exclusivo dos instrutores surdos. É
necessário que os instrutores surdos sejam capacitados para o ensino da mesma,
com formação específica.
Respeitar o uso da escrita pelo surdo com sua estrutura gramatical
diferenciada. A cultura surda merece ser registrada e traduzida para outra língua.

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Observar que a evolução cultural da comunidade surda se dá a partir do
registro escrito, da filmagem, de fotos, desenhos... Que são meios que possibilitam o
acúmulo do conhecimento.

O QUE É LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -


LIBRAS
É a língua natural da comunidade surda utilizada no Brasil com sua estrutura e
gramática próprias utilizadas para a comunicação.
As pessoas acreditam que as línguas de sinais são somente conjuntos de
gestos que interpretam as línguas orais. Todavia, as línguas de sinais aumentam
seus vocabulários com novos sinais introduzidos pelas comunidades surdas em
resposta às mudanças culturais e tecnológicas, assim a cada necessidade surge um
novo sinal desde que se torne aceito, sendo utilizado pela comunidade.
A LIBRAS, como toda língua de sinais, é uma língua de modalidade gestual-
visual que utiliza, como canal ou meio de comunicação, movimentos gestuais e
expressões faciais que são percebidos pela visão; portanto, diferencia da Língua
Portuguesa, uma língua de modalidade oral-auditiva, que utiliza, como canal ou meio
de comunicação, sons articulados que são percebidos pelos ouvidos. Mas as
diferenças não estão somente na utilização de canais diferentes, estão também nas
estruturas gramaticais de cada língua.
A Língua de Sinais não é composta somente pelo alfabeto manual e sequer por
palavras soltas, ela é composta de sinais com significados que dentro de um
contexto podem traduzir toda e qualquer situação.
Orientações:
 Evite falar durante as aulas: Tente “esquecer” sua língua oral-auditiva quando
estiver formulando frases em LIBRAS.
 Use escrita ou expressões corporais para se expressar: Comunique-se
através da datilologia, da escrita, ou tente utilizar expressões corporais e faciais a
partir de um contexto.
 Não tenha receio de errar: Na comunicação sempre o erro está presente, mas
o contexto ajuda a perceber a intenção comunicativa.
 Sempre fixe o olhar na face do emissor da mensagem: É preciso estar atento
ao sentido dos sinais no contexto onde estão colocados.
 Comunique-se com seus colegas de classe em LIBRAS: mesmo em horário
extra-classe ou em outros contextos, assim pode sempre exercitar-se.
 Envolva-se com as comunidades surdas. O envolvimento com a cultura e os
usuários é importantíssimo; é preciso buscar um convívio para poder interagir e ter
um melhor desempenho lingüístico.

DEFICIÊNCIA AUDITIVA e SURDEZ

CONCEITOS

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 Deficiência Auditiva – É a diminuição da capacidade de percepção normal
dos sons.
 Surdez – considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva,
compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais,
manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de
Sinais - Libras

CARACTERIZAÇÃO QUANTO A PERDA AUDITIVA

 Surdez leve – 40dB, o aluno é desatento, apresenta dificuldade na leitura


e/ou escrita;
 Surdez moderada – 47dB, o aluno tem discriminação auditiva em ambientes
ruidosos.
 Surdez severa – 89dB, o aluno percebe apenas sons fortes, pode chegar até
quatro anos sem aprender a falar;
 Surdez profunda – 90dB, não identifica a voz humana, impedindo assim de
adquirir a linguagem oral.

A DEFICIÊNCIA AUDITIVA PODE SER CLASSIFICADA COMO

 Deficiência de transmissão – quando o problema se localiza no ouvido


externo e médio;
 Mista – quando o problema se localiza no ouvido médio e interno;
 Sensorioneiral – quando se origina no ouvido interno e no nervo auditivo.

AS CAUSAS

A deficiência auditiva pode ser congênita ou adquirida.


Dividem-se em causas:
 Pré-natais: desordens genéticas, hereditárias, doenças infecto-contagiosas,
relativas à consangüinidade;
 Peri-natais: pré-maturidade, pós-maturidade, fórceps, infecção hospitalar;
 Pós-natais: meningite, sarampo, caxumba, traumatismo craniano, sífilis,
exposição contínua a ruídos.

APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL – AASI

Os aparelhos de surdez servem para captar e ampliar sons, mas não suficiente
para permitir a compreensão de fala pelos portadores de surdez profunda.
Tipos de aparelhos:
 Retroauricular
 Aparelho de caixa
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 Implante coclear

EXAME DE OUVIDO

 Emissões Oto Acústica – EOA


 Imitância Acústica ou Impedanciomatria – deve ser realizado sempre. É
rápido e indolor
 BERA – Audiometria do Tronco Cerebral
 Audiometria com reforço visual – apresenta-se o estímulo sonoro e assim que
a criança responde ao som, o profissional apresenta um estímulo visual

MÉTODOS DE APRENDIZAGEM DA COMUNICAÇÃO

 ORALISMO – o educando tem acesso à língua portuguesa, em sua


modalidade oral, com ênfase na estimulação auditiva;

 COMUNICAÇÃO TOTAL – o educando tem acesso à língua de sinais


simultaneamente à língua portuguesa, ao alfabeto digital e outros;

 BILINGUISMO – o educando é exposto à língua de sinais em momentos


diferentes daqueles da língua portuguesa.

DICAS PARA QUANDO VOCÊ ENCONTRAR UMA


PESSOA COM SURDEZ / DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não
falam porque não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, outras não.
Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando
atenção em você, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço.
Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara,
pronunciando bem as palavras, mas não exagere.
Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto.
Gritar nunca adianta.
Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela.
Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em
frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha.
Quando falar com uma pessoa surda, tente ficar num lugar iluminado. Evite
ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta ver o seu rosto.
Se você souber a língua de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiver
dificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e
estimuladas.

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Seja expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir
mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza,
sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu
corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer.
Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você
desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.
Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para
compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita.
Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se
comunicar. O método não é tão importante.
Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à
pessoa surda, não ao intérprete.
Aprenda a Língua Brasileira de Sinais.

LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002

Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.

PRESIDENTE DA REPÚBRICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art.: 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua


Brasileira de Sinais – Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – Libras a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora,
com estrutura gramatical própria constituem um sistema lingüístico de transmissão
de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Art.: 2º Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e
difusão da Língua Brasileira de Sinais – Libras como meio de comunicação objetiva
e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art.: 3º As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de
assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequados aos
portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.
Art.: 4º O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais,
municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação
de Educação Especial, de Fonaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e
superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras, como parte integrante
dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, conforme legislação vigente.
Parágrafo único. Língua Brasileira de Sinais – Libras não poderá substituir a
modalidade escrita da língua portuguesa.
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Art.: 5º Esta Lei entra em Vigor na data de sua publicação.

Brasília, 24 de abril de 2002, 181º da Independência e 114º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Paulo Renato Souza

CINCO PARÂMETROS

A) CONFIGURAÇÃO DE MÃOS

São as formas das mãos que podem ser usadas na datilologia (Alfabeto
Manual) ou outras formas feitas por uma ou pelas duas mãos do emissor ou
sinalizador.
Quando o sinal é feito com duas mãos pode ter a mesma configuração de mão
ou configuração diferente

B) PONTO DE ARTICULAÇÃO

É o lugar onde a mão predominante, pode estar tocando alguma parte do corpo
ou estar em um espaço neutro vertical (do meio do corpo até a cabeça) e horizontal
(à frente do emissor )

C) MOVIMENTO

Os sinais podem ter ou não ter um movimento: TRABALHAR, SENTAR.

D) ORIENTAÇÃO

Os sinais podem ter uma direção. Exemplos: AGUA, ATRASAR, ONTEM.

E) EXPRESSÃO FACIAL E CORPORAL

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Muitos sinais, além dos quatro parâmetros mencionados acima, em sua
configuração, têm como traço diferenciador também a expressão facial e ou
corporal. Exemplos: GORDO, MOTO, MOTO.

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CONFIGURAÇÕES DE MÃO DA LIBRAS

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ALFABETO MANUAL E NÚMEROS

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2. SINAL
De acordo com os estudos de Tânia A. Felipe “O sinal pessoal é o nome próprio, o
“nome de batismo” de uma pessoa que é membro de uma comunidade Surda 1. Este sinal
geralmente pode (FELIPE, p31):

A – Representa iconicamente uma característica da pessoa, Por exemplo:

Cabelo-encaracolado Corte na sobrancelha


(Tânia) (Presley)

B – Representar a profissão de uma pessoa e uma característica. Por exemplo:

PROFESSOR@ MAGR@

C – Representar um número, que a pessoa a ter na caderneta de sua turma de escola,


ou a primeira letra do nome da pessoa. Por exemplo:

(Vânia - Rubivânia) 6 (Nelson) (Fábio)

A palavra surdo(a) vem grafada com S maiúsculo quando indicar que se trata de uma pessoa
que luta por seus direitos políticos, lingüísticos e culturais.

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3. ALFABETO MANUAL E SINAIS
SOLETRADOS
Alfabeto Manual

1. A – R – I 6. J – O – S – É 11. C – A – R – L – O – S

2. E – V – E 7. H – É – L – I – O 12. Z – É – L – I – A

3. I – D – A 8. M – I – L – Y 13. W – I – L – L – Y

4. B – U – G – A 9. C – H – O – N 14. P – E – D – R – O

5. X – U – X – A 10. K – I – T 15. R – A – Q – U – E – L

Sinais Soletrados

1. P-A-I 4. A-C-H-A 7.B-E-M

2. D-I-A 5. C-O-M-O 8. M-Ã-E

3. V-A-I 6. V-O-U 9.M-A-L

EXERCÍCIOS

O professor digitará palavras em LIBRAS e o aluno deve marcar a ordem em que


elas aparecem:
____ E-V-A ____ A-R-I ____ J-O-S-É ____ B-U-G-A
____ Ô-N-I-B-U-S ____ E-V-E ____ M-I-L-Y ____ P-L-Y
____ Á-G-U-A ____ I-D-A ____ K-I-T ____ L-I

DATILOLOGIA

Assinale os pares dos nomes de acordo com a ordem da seqüência:


( ) M-Á-R-C-I-A / M-A-R-I-A ( ) M-A-R-C-O-S / M-E-R-Y
( ) M-A-R-Y / M-Á-R-I-O ( ) M-Á-R-I-O / M-Á-R-C-I-A
( ) M-A-U-R-O / M-A-R-C-O-S ( ) M-A-R-I-A / M-A-R-Y

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4. SAUDAÇÕES E CUMPRIMENTOS
Em todas as línguas há o ritual da saudação. Dependendo do contexto, esse
cumprimento será mais formal ou informal e geralmente é complementado por gestos. A
LIBRAS tem também sinais específicos para cada uma dessas situações..Assim pode-se
utilizar os seguintes sinais: BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE, OI, TUDO BEM, TUDO
BOM, ADEUS, TCHAU, MAIS OU MENOS, MAL, acompanhados ou não de gestos de
cumprimento:

BOM DIA BOA TARDE

BOA NOITE OI TUDO BEM?

TUDO BOM? BEM MAIS OU MENOS

5. OS SUBSTANTIVOS DE TEMPO

MANHÃ TARDE NOITE MADRUGADA


EXERCÍCIO
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Identifique os sinais representados abaixo:

______________________ _________ _________ _________

_________ __________ _____________________ _________

__________ _________ _________ _____________________

DIÁLOGO EM LIBRAS

A) O-I?
B) O-I.

A) TUDO-BEM?
B) TUDO-BEM.

A) VOCÊ CONHECER EL@?


B) EU CONHECER-NÃO, QUEM-É EL@?

A) VOCÊ APRESENTAR EL@ (Cumprimento: aperto de mãos)


B) BOM DIA, VOCÊ NOME?

C) BOM DIA. MEU NOME ______________. VOCÊ NOME?


B) MEU NOME ______________. VOCÊ SINAL?
C) MEU SINAL. VOCÊ SINAL?

B) MEU SINAL. VOCÊ MORAR AQUI ARARA^CAJU?


C) NÃO, EU MORAR RECIFE.

B) AH! EU PRAZER CONHECER VOCÊ!


C) EU TAMBÉM PRAZER VOCÊ.

A) DESCULPAR, NÓS-2 SAIR. TCHAU!


B) TCHAU.

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DITADO VISUAL EM LIBRAS

A _________________ H _________________
B _________________ I _________________
C _________________ J _________________
D _________________ K _________________
E _________________ L _________________
F _________________ M _________________
G _________________ N _________________

DIÁLOGO EM LIBRAS

A) BOM DIA! VOCÊ SURD@?


B) BOM DIA! SIM EU SURD@. TAMBÉM VOCÊ SURD@?

A) NÃO! EU OUVINTE, INTÉRPRETE LÍNGUA-DE-SINAIS?


B) QUE-BOM! SEU NOME?

A) MEU NOME______________. SEU NOME?


B) MEU NOME _____________. SEU SINAL?

A) EU SINAL_______________. SEU SINAL?


B) EU SINAL_______________. NÓS-2 VAMOS CONVERSAR FORA?

A) DESCULPAR, EU PRECISAR IR AULA DEPOIS EU VOLTAR, VOCÊ ESPERAR


EM-BAIXO. O-K?
B) O-K EU ESPERAR.

6. NUMERIAS
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As línguas podem ter formas diferentes para apresentar os numerais quando
utilizados como cardinais, ordinais, quantidade, medida, idade, dias da semana ou
mês, horas e valores monetários. Isso também acontece na LIBRAS.Nesta unidade
e nas seguintes, serão apresentados os numerais em relação ás situações
mencionadas acima.
É erro o uso de determinada configuração de mãos para o número cardinal
sendo utilizada em um contexto onde o numeral é ordinal ou quantidade, por
exemplo: o NUMERAL CARDINAL 1 é diferente da QUANTIDADE 1, como em
LIVRO 1, que é diferente de PRIMEIRO-LUGAR que é diferente do numeral
PRIMEIRO, que é diferente de MÊS-1. Estas diferenças serão trabalhadas nas
unidades deste livro.
Números Cardinais

Quantidade

EXERCÍCIOS
Responda abaixo:

1) VOCÊ IDADE? 5) SE@ CELULAR NÚMERO?


R:________________ R: _______________
2) SE@ TELEFONE NÚMERO? 6) SE@ CALÇA NÚMERO?
R: ________________ R: _______________
3) SE@ CASA NÚMERO? 7) SE@ APARTAMENTO NÚMERO?
R: ________________ R: _______________
4) SE@ SAPATO NÚMERO? 8) SE@ CASA C-E-P NÚMERO QUAL?
R: ________________ R: _______________

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FAMÍLIA

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DIÁLOGO
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CORES
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AMARELO BRANC@ BEGE AZUL

CINZA LARANJA MARROM PRETO(coisa)

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ROSA ROX@ VERDE VINHO

VERMELH@ CLAR@ ESCUR@

DIÁOGO: “COR DO CARRO”


A – O-I TUDO-BEM?
B – BEM.

A – VOCÊ TER CARRO?


B – TER.

A – COR QUAL?
B – AZUL.

A – AZUL? DIFERENTE, EU GOSTAR COR BRANCO.


B – EU ADORAR AZUL, ACOSTUMAR.

A – BOM. DESCULPAR ATRASAR EU PRECISAR IR CASA^ESTUDAR IPAESE.


B – OK, TCHAU!

A – TCHAU!

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9. ADVÉRBIO DE TEMPO

HOJE AGORA ONTEM ANTEONTEM

AMANHÃ PASSAD@ JÁ FUTUR@

10. DIAS DA SEMANA

SEMANA SEGUNDA TERÇA QUARTA

QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO

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11. CALENDÁRIO, DIA, MÊS E ANO

CALENDÁRIO D-I-A MÊS ANO

JANEIRO (“J”) FEVEREIRO (“F”) MARÇO (M-Ç) ABRIL (S)

M-A-I-O JUNHO (U+U ) JULHO (J-L) AGOSTO (A-G)

SETEMBRO OUTUBRO (“O”) NOVEMBRO (“N”) DEZEMBRO (NOEL)

EXERCÍCIOS
Responda abaixo:
1) AGORA MÊS QUAL?
R:
2) SE@ NASCER MÊS QUAL?
R:
3) SE@ ANIVERSÁRIO MÊS QUAL?
R:
4) HOJE MÊS JANEIRO É?
R:
5) MÊS SETEMBRO DIA DO SURDO É?
R:

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12. PRONOMES E EXPRESSÕES
INTERROGATIVAS

QUEM É? (CARA^QUEM) DE QUEM É? (CARA^QUEM^PRÓPRIA)

O QUE? QUANTO? PORQUE? ONDE?

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VOCABULÁRIO RELACIONADO A ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO DE UM
DIA.

ACORDAR BANHO TOMAR CAFÉ

ESTUDAR ALMOÇAR (COMER^MEIA) PASSEAR

LANCHAR JANTAR (COMER^NOITE) REZAR E ORAR

ASSISTIR TV (TV^ASSISTIR) DORMIR E HOSPEDAR

Responda abaixo:
A) VOCÊ TRABALHAR MANHÃ, TARDE O-U NOITE?
R:
B) VOCÊ DORMIR MANHÃ?
R:
C) VOCÊ ALMOÇAR MADRUGADA?
R:
D) VOCÊ ESTUDAR MANHÃ, TARDE O-U NOITE?
R:
E) AGORA HORA MANHÃ, TARDE O-U NOITE, QUAL?
R:

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DIÁLOGO EM LIBRAS

A) O-I? TUDO BEM? VOCÊ TRABALHAR MANHÃ TARDE?


B) O-I. BEM, TRABALHAR MANHÃ!

A) VOCÊ ACORDAR HORA?


B) EU ACORDAR HORA 5 MANHÃ.

A) HORA 5 POR-QUÊ? TRABALHAR SE@ LONGE?


B) SIM, LONGEmuito.

A) AH! DESCULPAR SAIR.


B) OK.

14. PRONOMES POSSESSIVOS


“Os pronomes possessivos, como as pessoas e demonstrativos, também não
possuem marca para gênero e estão relacionados às pessoas do discurso e não à
coisa possuída, como acontece em português” (FELIPE, p.41):

ME@ SE@ TE@

“Para a primeira pessoa: ME@, pode haver duas configurações de mão: uma é
a mão aberta com os dedos juntos, que bate levemente no peito do emissor; a outra
é a configuração da mão em P com o dedo médio batendo no peito – MEU-
PRÓPRIO. Para as segunda e terceira pessoas, a mão tem esta segunda
configuração em P, mas o movimento é em direção à pessoa com que se fala
(Segunda pessoa) ou está sendo mencionada (terceira pessoa).
Não há sinal especifico para os pronomes possessivos no dual, trial, quatrial
e plural (grupo), nestas situações são usados os pronomes pessoais
correspondentes. Exemplo: NÓS FILH@ “nosso (a) filho (a)” (FELIPE, p.41).

DIÁLOGO EM LIBRAS

A) O-I? TUDO BEM?


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B) O-I. BEM.

A) TELEFONE SE@?
B) NÃO. TELEFONE TE@.

A) VOCÊ TEM TELEFONE? QUAL NÚMERO SE@?


B) SIM TENHO. ME@ NÚMERO _________________.

A) OK. OBRIGADA
B) NADA.

A) TCHAU.
B) TCHAU.

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PRONOMES PESSOAIS

Primeira pessoa do singular: EU

Primeira pessoa do plural: NÓS-2, NÓS-3, NÓS-4, NÓS-TOD@

NÓS-2 ( EU-VOCÊ) NÓS-2 (EU-EL@)

NÓS-3 NÓS-4 NÓS/NÓS-TOD@

Segunda pessoa do singular: Terceira pessoa do singular:

VOCÊ EL@

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Segunda pessoa do plural: VOCÊ-2, VOCÊ-3, VOCÊ-4, VOCÊS,
VOCÊS-TOD@S, VOCÊS GRUPO

Terceira pessoa do plural: EL@-2, EL@-3, EL@-4, EL@S,


EL@-TOD@, EL@S GRUPO

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16.ANIMAIS

ANIMAL^VÁRIOS CAVALO

ZEBRA BURRO COELHO

BOI / VACA CACHORRO LOBO

GATO JABUTI CARACOL

CORUJA BORBOLETA MACACO

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GORILA URSO ESCORPIÃO

COBRA NAJA PERU

PAPAGAIO ARARA PATO

JACARÉ PORCO RINOCERONTE

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URSO POLAR SAPO PEIXE

GALINHA MOSQUITO

DIÁLOGO EM LIBRAS
“Cor do gato”

a) VOCÊ TER GAT@ O-U CACHORR@?


b) EU TER GAT@.

a) GAT@ QUANT@?
b) GAT@S 3.

a) GAT@S 3 COR? QUAL?


b) GAT@ 2 BRANCO, GAT@ 1 MARROM.

a) HUM, SE@ GAT@ BONIT@ MAIS.


b) OBRIGAD@!

a) DE-NADA. EU GOSTAR GAT@S 3!


b) ME@ GAT@ FILHOTE 1 DAR VOCÊ. QUERER?

a) SIM, QUERER!
b) DAR, OK. VOCÊ CUIDAR GAT@. CERT@?

a) SIM, OBRIGAD@!
b) DE-NADA.

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17. SALA DE AULA E MATERIAL ESCOLAR

PAPEL CANETA BORRACHA

APONTADOR CADEIRA COLA

PORTA APAGADOR MALA E MALETA

MOCILHA LÁPIS MESA

RÉGUA LÁPIS DE COR

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LIVRO GRAMPEADOR

ESTOJO CORRETIVO

NUMERAIS PARA QUANTIDADE


Identifique os sinais e as respectivas quantidades e anote em seu caderno.
Exemplo:

01. LIVRO 4 11. ______________________


02. ______________________ 12. ______________________
03. ______________________ 13. ______________________
04. ______________________ 14. ______________________
05. ______________________ 15. ______________________
06. ______________________ 16. ______________________
07. ______________________ 17. ______________________
08. ______________________ 18. ______________________
09. ______________________ 19. ______________________
10. ______________________ 20. ______________________

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18. FORMAL x INFORMAL

SITUAÇÃO FORMAL SITUAÇÃO INFORMAL

A) BOM DIA / BOA TARDE A) O-I (beijos)


B) BOM DIA / BOA TARDE B) O-I (beijos)

A) POR-FAVOR, D-I-A PALESTRA? A) EU SAUDADE, VOCÊ SUMIR?!


B) AMANHÃ À-TARDE. B) EU TRABALHARmuito. VOCÊ?

A) NOME PESSOA PALESTRA? A) EU ESTUDARmuito.


B) PROFESSOR P-R-E-S-L-E-Y. B) DESCULPAR, EU ATRASAD@!

A) OBRIGAD@! A) TCHAU!
B) DE-NADA! B) TCHAU.

INFORMAL

A - O-I, TUDO BEM? MEU NOME _____________ (soletrar)


B - BOM DIA, TUDO-BEM. VOCÊ ______________?

A - NÃO, ERRAD@. ME@ NOME ______________.


B - DESCULPAR (procura a ficha e acha) NOME ______________.

A - CERT@
B-OCÊ ESPERAR (apontar para a cadeira) SENTAR LÁ.

A-BRIGAD@!

FORMAL

A-OA TARDE? ME@ NOME ____________. (soletrar)


B-OA TARDE. VOCÊ _____________?

A - NÃO, DESCULPAR. VOCÊ ATRAPALHAR ME@ NOME _____________.


B - COM-LICENÇA (procura a ficha e acha) NOME _______________.

A - CERT@
B - POR-FAVOR, VOCÊ ESPERAR (apontar para a cadeira) SENTAR LÁ.

A - OBRIGAD@!
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