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O corte de mais de 70% (setenta por cento) do total de massa verde da copa;
O corte de somente um lado da copa, ocasionando deficiência no desenvolvimento
estrutural da árvore.
Apesar das altas temperaturas registradas nos últimos tempos, o ser humano mais uma
vez vem dando mostras de sua capacidade de interferir no meio ambiente. Basta andar
pelas ruas da maioria das cidades da região para constatarmos um triste fato: Podas
drásticas de árvores. Isso costumeiramente vem acontecendo em árvores existentes
defronte às residências ou estabelecimentos privados e públicos.
Poda drástica consiste no rebaixamento radical da copa das árvores, sem qualquer
critério técnico, sendo que em alguns casos, nem mesmo os troncos são poupados.
Ações como esta contribuem para o aumento do chamado “passivo ambiental” dos
municípios, que corresponde ao déficit de árvores que cada cidade possui. Isto é, ao
invés de aumentar o número de espécies arbóreas nas cidades, o que se vê atualmente é
uma considerável diminuição.
Pouco importa se a maioria das árvores plantadas em calçadas não figura como espécie
nativa de nosso Estado, pois mesmo que sejam consideradas exóticas, como o Ficus
(Ficus Benjamina) ou Oitizeiro (Licania Tomentosa), possuem sua função ecológica.
Apesar de alguns operadores do direito sustentarem que a poda drástica tal como
explicado acima não constitui crime, há entendimento dominante que considera este fato
crime ambiental previsto no art. 49 da Lei 9.605/98: “Destruir, danificar, lesar ou
maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros
públicos ou em propriedade privada alheia - Pena de três meses a um ano, ou multa”.
Havendo legislação municipal específica, o autor da poda drástica de árvore deverá ser
multado, bem como o Ministério Público sendo cientificado de tal fato poderá oferecer
denúncia na esfera penal e ainda responsabilizar civilmente o degradador, a fim de
obrigá-lo a reparar o dano por meio de recomposição ou indenização.
Ipê-amarelo-do-cerrado Tabebuia sp
PODA
DOENÇAS
BIBLIOGRAFIA
As árvores urbanas (não importando se nativas ou exóticas) jamais podem ser podadas, excetuando-se
raríssimas hipóteses legais, como árvores doentes ou que estejam causando perigo concreto à população.
Caiar ou pintar o tronco, colocar pregos e arames, pendurar faixas, propagandas e outros objetos, plantar
a muda em tubos e manilhas; todas estas práticas são prejudiciais ao desenvolvimento da árvore, por isso
não são recomendadas.
A Lei nº. Lei nº. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 que Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências, relata:
Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de
logradouros públicos ou em propriedade privada alheia: