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– A nossa vigilância deve concentrar-se nas pequenas coisas de cada dia. A oração diária, o
exame de consciência, as pequenas mortificações... mantêm-nos despertos.
– Purificação interior.
O que vos digo a vós a todos o digo: vigiai! 3 São palavras dirigidas pelo
Senhor a todos os homens de todos os tempos, dirigidas a cada um de nós,
porque nós, os homens, tendemos à sonolência e ao aburguesamento. Não
podemos permitir que os nossos corações se ofusquem com a gula, a
embriaguez e as preocupações desta vida4, perdendo dessa forma o sentido
sobrenatural que deve animar tudo o que fazemos.
Vigiar é sobretudo amar. Pode haver dificuldades para que o nosso amor se
mantenha desperto: o egoísmo, a falta de mortificação e de temperança
ameaçam sempre a chama que o Senhor acende constantemente no nosso
coração. Por isso é preciso avivá-la sempre, sacudir a rotina, lutar. São Paulo
compara esta vigília à guarda montada por um soldado bem armado que não
se deixa surpreender5.
Antes de mais nada, deve ter em vista livrar a memória de lembranças que
sejam contrárias ao caminho que nos leva ao Céu. São recordações que
podem assaltar-nos enquanto trabalhamos ou descansamos, e mesmo
enquanto rezamos. Sem violência, mas com prontidão, devemos esforçar-nos
por afastá-las, sabendo empregar os meios necessários para que a mente volte
a encher-se do amor e do desejo de Deus que nos domina o coração no dia de
hoje.
Suplicamos à Virgem Maria que a nossa vida seja sempre tal como pedia
São Paulo aos primeiros cristãos de Éfeso: um caminhar no amor15.
(1) Cfr. Mc 13, 34-37; Antífona de entrada da Missa da sexta-feira da terceira semana do
Advento; (2) Mc 13, 37; (3) Lc 21, 34; (4) cfr. 1 Tess 5, 4-11; (5) cfr. 1 Cor 16; (6) cfr. Bíblia
Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra, Santos Evangelhos,
Eds. Theologica, Braga, 1985, nota a Mc 13, 33-37; (7) 1 Tess 5, 2; (8) Oração colecta da
Missa do dia 21 de Dezembro; (9) Mt 26, 41; (10) Santo Agostinho, Sermão 17; (11) São
Josemaría Escrivá, Caminho, n. 307; (12) ibid., n. 173; (13) ibid., n. 13; (14) Sl 50, 12; (15) cfr.
Ef 5, 2-5.