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Acadêmica: Amanda Gomes Severo – 7º Matutino

Excelentíssimo Juiz de Direito da _ª Vara Cível da Comarca de Foz do Iguaçu/PR

PASCOAL ADALBERTO, brasileiro, casado, empresário, portador do RG nº


657939292-PR e CPF nº 49039290-96, endereço eletrônico pasc_rest@hotmail.com,
residente e domiciliado na Rua Cristo Rei, 85, Vila Verde, CEP: 85863-239 em Foz do
Iguaçu/PR, vem perante Vossa Excelência, através do advogado abaixo assinado, por meio
do instrumento de procuração em anexo, com endereço profissional à Avenida 02, onde
recebe intimações propor AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO C/C
COBRANÇA DE ALUGUÉIS em face de CARLOS CONCEIÇÃO, brasileiro, casado,
empresário, portador do RG nº 095345-PR e CPF nº 753.509.812-09, endereço eletrônico
carlos@gmail.com, residente e domiciliado na Rua Conceição, 908, bairro Cidade Linda,
CEP: 85851-090 em Foz do Iguaçu, o que faz com fundamento nos artigos 9, III; 23, I; 59,
§1º, inciso IX e 62, todos da Lei 8245/1991, pelos motivos de fato e direito adiante expostos:

1. Dos fatos

O imóvel localizado na Rua das Orquídeas, 32, Centro, de propriedade do


requerente foi objeto de contrato de locação para fins comerciais com o requerido pelo prazo
de 36 meses, iniciando em 23.01.2019, com aluguel mensal no valor de R$3.000,00 (três mil
reais), a ser pago no dia 10 de cada mês, conforme determinado em contrato anexo.
Ocorre que, o requerido não efetuou o pagamento dos meses de janeiro e fevereiro
de 2020.
O presente contrato firmado entre as partes não possui qualquer garantia locatícia,
sequer fiança, entretanto, determina multa de 10% sobre o débito, mais juros de 1% ao mês
e correção em caso de atraso no pagamento.
Atualmente o débito perfaz o valor de R$6.830,00 (seis mil e oitocentos e trinta
reais), sendo R$6.000,00 com relação à dívida principal, R$600,00 de multa e R$230,00 de
juros e correção monetária.
Nesta senda, mediante violação obrigacional e contratual conforme determina o
artigo 569, II do Código Civil, não resta outra alternativa ao autor senão a propositura da
presente ação.

2. Do direito

A Lei do Inquilinato, sob o nº 8.245/1991 dispõe sobre questões relativas à


locações dos imóveis urbanos e os procedimentos à ela pertinentes.
O artigo 9º da referida lei preceitua que a locação pode ser desfeita em caso de
falta de pagamento dos aluguéis e demais encargos.
É obrigação do locatário, previsto no ordenamento jurídico brasileiro, pagar
pontualmente o aluguel e os encargos referentes à locação, de maneira legal ou contratual
no prazo estipulado, ou até o sexto dia útil do mês seguinte ao vencido, tal obrigação que foi
notoriamente violada pelo requerido.1
É cediço que as ações de despejo terão o rito ordinário (artigo 59 da Lei 8.245/91),
onde será concedida liminar para desocupação em quinze dias independente da audiência
da parte contrária desde que tenha por fundamento o descumprimento do contrato
celebrado escrito e assinado pelas partes.
Assim, dispõe o artigo 62 da lei supramencionada:

Art. 62. Nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de


aluguel e acessórios da locação, de aluguel provisório, de diferenças
de aluguéis, ou somente de quaisquer dos acessórios da locação,
observar-se-á o seguinte:
I – o pedido de rescisão da locação poderá ser cumulado com o
pedido de cobrança dos aluguéis e acessórios da locação; nesta
hipótese, citar-se-á o locatário para responder ao pedido de rescisão
e o locatário e os fiadores para responderem ao pedido de cobrança,
devendo ser apresentado, com a inicial, cálculo discriminado do valor
do débito;
II – o locatário e o fiador poderão evitar a rescisão da locação
efetuando, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da citação, o
pagamento do débito atualizado, independentemente de cálculo e
mediante depósito judicial, incluídos:
a) os aluguéis e acessórios da locação que vencerem até a sua
efetivação;
b) as multas ou penalidades contratuais, quando exigíveis;
c) os juros de mora;
d) as custas e os honorários do advogado do locador, fixados em dez
por cento sobre o montante devido, se do contrato não constar
disposição diversa;
III – efetuada a purga da mora, se o locador alegar que a oferta não é
integral, justificando a diferença, o locatário poderá complementar o
depósito no prazo de 10 (dez) dias, contado da intimação, que poderá
ser dirigida ao locatário ou diretamente ao patrono deste, por carta ou
publicação no órgão oficial, a requerimento do locador;

1
Art. 23. O locatário é obrigado a: I - pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação, legal ou
contratualmente exigíveis, no prazo estipulado ou, em sua falta, até o sexto dia útil do mês seguinte ao
vencido, no imóvel locado, quando outro local não tiver sido indicado no contrato;
IV – não sendo integralmente complementado o depósito, o pedido de
rescisão prosseguirá pela diferença, podendo o locador levantar a
quantia depositada;
V - os aluguéis que forem vencendo até a sentença deverão ser
depositados à disposição do juízo, nos respectivos vencimentos,
podendo o locador levantá-los desde que incontroversos;
VI - havendo cumulação dos pedidos de rescisão da locação e
cobrança dos aluguéis, a execução desta pode ter início antes da
desocupação do imóvel, caso ambos tenham sido acolhidos.
Parágrafo único. Não se admitirá a emenda da mora se o locatário já
houver utilizado essa faculdade nos 24 (vinte e quatro) meses
imediatamente anteriores à propositura da ação.

Diante disso assiste total direito ao autor de ver satisfeito o pagamento dos alugueis
atrasados, juntamente com a desocupação do imóvel.

3. Dos pedidos

Posto isto requer:

a) O recebimento da petição inicial, designando audiência de


conciliação/mediação, com a citação do requerido para que nela compareça e conteste no
prazo de 15 dias à contar do ato, sob pena de revelia.
b) Ao final, a procedência do pedido para determinar a rescisão do contrato de
locação firmado entre autor e réu, expedindo-se mandado de despejo, de forma a condenar
o réu ao pagamento dos valores devidos, perfazendo o montante de R$6.830,00 (seis mil
oitocentos e trinta reais), bem como o valor de eventuais reformas necessárias no imóvel e
demais encargos contratuais vencidos e os que vencerem no curso da presente ação, a
serem apurados em liquidação de sentença, atualizados monetariamente da data do
inadimplemento até o efetivo pagamento, incidindo ainda juros de mora contados da citação
do réu.
c) A determinação da rescisão contratual, fixando-se o prazo de 15 dias para a
desocupação do imóvel, sob pena de ser expedida ordem de despejo.
d) Seja o réu condenado ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios de sucumbência.
e) Provar o alegado por meio de depoimento pessoal do réu, oitiva de
testemunhas e juntada de documentos.

Dá-se a causa o valor de R$36.000,00 (trinta e seis mil reais).

Nestes termos, pede deferimento


Local, data
Advogado, OAB xx.xxx

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