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“As concepções corporativas de poder da Segunda Escolástica predominaram na Península Ibérica até
meados do século XVII e tiveram bastante força até o século XVIII, quando ainda impregnavam a
doutrinação política, constituindo-se como as premissas do pensamento político luso-brasileiro e
hispano-americano. Nos domínios portugueses especificamente, nem as reformas pombalinas, nem a
expulsão dos jesuítas lograram eliminá-las, com o que elas sobreviveram até o período da
Independência.” P. 30
Dentro da teoria tomista,, o poder temporal se sujeita ao poder espiritual, a depender do teólogo. P.
32-3
Origem popular do poder régio, e logo, possível destituição do rei.
Origem popular do poder régio: Monarcômanos, segundo José de Seabra da Silva (1732-1813)
“Essa tradição juspolítica e parte desse universo literário foram alvos da ofensiva absolutista e
reformista iniciada no reinado de D. José I (1750-1777) e continuada pelos seus sucessores, D. Maria
(1777-1816) e o Príncipe Regente D. João (1792-1816), depois rei D. João VO (1816-1826). Tais
elementos foram apropriados por alguns sediciosos da América Portuguesa de fins do século XVIII,
constituindo a épistème, total de conhecimentos de um grupo social num momento determinado, que
os mesmos usaram contra o domínio português, o que demonstrava a clarividência do aparato
censório a partir de 1768 em procurar interditá-los.” P. 42
Não estou convencido dessa teoria. Ao mesmo tempo que a Segunda Escolástica provia base para
destituição do rei, também garantia a não interferência do Papa nos assuntos temporais. (?)
2. Luzes