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(VILLALTA, 2015)

VILLALTA, L. C. Usos do Livro no Mundo Luso-Brasileiro sob as Luzes: Reformas,


Censura e Contestações. Belo Horizonte: Fino Traço, 2015.

TEORIAS CORPORATIVAS DE PODER, MILENARISMOS E


ANTICIENTIFICISMO

1. Segunda Escolástica e Teorias Corporativas de Poder

Portugal e Espanha, XV-XVIII


“Em solo ibérico, assim, a teologia teve um desenvolvimento notável com a chamada Segunda Escolástica ou
Neo-escolástica, a qual formulou as teorias corporativas de poder e construiu as bases da jurisprudência
internacional.” p. 29

“As concepções corporativas de poder da Segunda Escolástica predominaram na Península Ibérica até
meados do século XVII e tiveram bastante força até o século XVIII, quando ainda impregnavam a
doutrinação política, constituindo-se como as premissas do pensamento político luso-brasileiro e
hispano-americano. Nos domínios portugueses especificamente, nem as reformas pombalinas, nem a
expulsão dos jesuítas lograram eliminá-las, com o que elas sobreviveram até o período da
Independência.” P. 30

Roberto Belarmino (1542-1621)


Martinus Becanus (1563-1624)
Azpilcueta Navarro (1592-1686)
Francisco de Vitória (1485-1546)
Domingo de Soto (1595-1560)
Luís de Molina (1536-1600)
Francisco Suárez (1548-1617)
Juan de Mariana (1536-1624)

Dentro da teoria tomista,, o poder temporal se sujeita ao poder espiritual, a depender do teólogo. P.
32-3
Origem popular do poder régio, e logo, possível destituição do rei.

Manuel Alvares Pegas (1635-1696) incorporou as ideias corporativas da Segunda Escolástica


Melchior Phebo (1632-167?)

João Salgado de Araújo (15??-1644)


Francisco Velasco de Gouveia (1589-1650)

Origem popular do poder régio: Monarcômanos, segundo José de Seabra da Silva (1732-1813)

Antonio de Sousa Macedo (1606-1682)


Manoel Rodrigues Leitão
Gabriel Pereira de Castro
Pedro Barbosa Homem

“Essa tradição juspolítica e parte desse universo literário foram alvos da ofensiva absolutista e
reformista iniciada no reinado de D. José I (1750-1777) e continuada pelos seus sucessores, D. Maria
(1777-1816) e o Príncipe Regente D. João (1792-1816), depois rei D. João VO (1816-1826). Tais
elementos foram apropriados por alguns sediciosos da América Portuguesa de fins do século XVIII,
constituindo a épistème, total de conhecimentos de um grupo social num momento determinado, que
os mesmos usaram contra o domínio português, o que demonstrava a clarividência do aparato
censório a partir de 1768 em procurar interditá-los.” P. 42

Não estou convencido dessa teoria. Ao mesmo tempo que a Segunda Escolástica provia base para
destituição do rei, também garantia a não interferência do Papa nos assuntos temporais. (?)

2. Luzes

“Considerando-se, em particular, o mundo luso-brasileiro da segunda metade do século


XVIII aos inícios do século XIX, é preciso sublinhar que as rupturas supracitadas associadas
às Luzes, se tiveram quem as ensaiasse na sua radicalidade, quando se concretizaram, foram
esmaecidas, isto é, em nosso mundo, triunfaram as Luzes católicas e moderadas, assim como
transformações econômicas, políticas e sociais que não abalaram estruturalmente a ordem
constituída, assumindo, pelo contrário, uma dimensão mais epidérmica.” P. 84

Em Portugal e suas possessões da América, assistiu-se a uma série de reformas ilustradas


conduzidas pelos monarcas; a essas reformas sucederam a chamada Revolução do Porto, em
1820, e a independência do Brasil, em 1822; esses movimentos políticos não tiveram nada de
verdadeiramente revolucionário, levando, no primeiro caso, ao retorno do monarca a Lisboa e
à limitação dos poderes régios, criando paulatinamente fissuras nas relações entre as
províncias do Brasil e as Cortes constituintes e, no segundo, à ruptura dos vínculos político-
administrativos entre Portugal e sua colônia americana. Na América Portuguesa mais
especificamente, preservam-se a monarquia, a dinastia reinante, os valores sociais
aristocráticos, a escravidão, a preeminência do clero e do catolicismo e o latifúndio.” P. 88

Iluminismo e a condenação do colonialismo por Raynal

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