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PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA
RESENHA: O DESENVOLVIMENTO HUMANO
PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA
RESENHA: O DESENVOLVIMENTO HUMANO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5
INTRODUÇÃO
Márcia Regina Terra nos traz em seu artigo as abordagens de Piaget sobre o
desenvolvimento humano.
A Psicologia possui uma área que busca compreender o homem em todos os
seus aspectos, que vai desde o seu nascimento até o seu mais completo grau de
maturidade e estabilidade.
Apesar de termos disponíveis inúmeras teorias referente a tal assunto, a de
Jean Piaget é referência no desenvolvimento do ser humano. O modelo Piagetiano
preza o rigor científico de suas produções, trazendo contribuições práticas
importantes, principalmente quando nos referimos a área Educacional.
Quando nos referimos as duas correntes antagônicas de Psicologia já
existentes: o objetivismo e o subjetivismo (derivadas do idealismo e do materialismo
mecanicista), as idéias de Piaget contrapõe essas correntes.
Na Psicologia Objetivista afirmava-se que todo o conhecimento provém da
experiência vivenciada pelo indivíduo, já a Psicologia subjetivista entende que todo
conhecimento é anterior à experiência (Freitas, 2000:63).
Piaget, considerando insuficientes essas duas posições, formula o conceito de
epigênese, dizendo que “o conhecimento não procede nem da experiência única dos
objetos nem de uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções
sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas” (Piaget, 1976 apud
Freitas 2000:64). Ou seja, o processo evolutivo é ativado pela interação do organismo
com o meio em que vive.
A grande preocupação da teoria de Piaget, é desvendar os mecanismos
processuais do pensamento do homem, sendo assim podemos considerar o sujeito
epistêmico protagonista do modelo piagetiano.
Para Piaget, a gênese do conhecimento está no sujeito, ou seja, o pensamento
lógico não pode ser considera inato e muito menos externo ao organismo, mas é
construído na interação homem-objeto. Ou seja, apesar de o sujeito obter uma
estrutura que propicia o desenvolvimento mental, o seu desenvolvimento somente
ocorrerá de fato a partir da interação do sujeito com o objeto, porém ainda assim, é
necessário o exercício do raciocínio para que aconteça o desenvolvimento cognitivo
humano.
Para Piaget, o desenvolvimento humano possui 2 elementos básicos:
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٭2º período: Pré-operatório, o estágio que vai dos 2 aos 7 anos de idade.
Segundo Piaget, a linguagem vai marcar a passagem desses dois períodos. A
linguagem passa a ser considerada uma condição necessário, mas não suficiente
para o desenvolvimento, pois além da linguagem também há a reorganização da ação
cognitiva que não é dada pela linguagem. Porém a linguagem acarretará mudanças
importantes em aspectos cognitivos, afetivos e sociais da criança, pois ela possibilita
as interações entre elas, e fornece também a capacidade de trabalharem com
representações para darem significado à realidade.
Esta fase tem como característica também o egocentrismo, uma vez que a
criança não cria uma realidade da qual ela não faça parte por conta da ausência de
esquemas conceituais e da lógica.
٭3º período: Período das operações concretas, estágio que vai dos 7 aos 11/12
anos de idade. Neste período o egocentrismo citado no estágio anterior dá lugar à
emergência da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista
diferentes, integrando-os de forma lógica e coerente.
Neste estágio, o grande progresso está, exatamente, na conquista das
operações, ou seja, das relações mentais, cuja reversibilidade e flexibilidade garantem
à criança a compreensão lógica das situações vivenciadas.
٭4º período: Período das operações formais, este estágio inicia-se aos 12
anos. Nesta fase o indivíduo alcança o padrão intelectual que irá até a vida adulta.
Além de todos estes estágios de desenvolvimento da espécie humana,
segundo Piaget existe também um desenvolvimento da moral que também acontece
por etapas, de acordo com o desenvolvimento humano, abrangendo 3 fases:
٭Anomia (crianças até 5 anos): fase em que não se encontra a moral, as regras
são seguidas, mas o indivíduo ainda não relaciona o bem x mal, são seguidas pelo
hábito de dever.
٭Heteronomia (crianças até 9/10 anos): período em que a moral é imposta pela
autoridade, pela tradição, portanto é imutável.
٭Autonomia: há a legitimidade das regras e as crianças veem a moral pela
reciprocidade, acordos mútuos, ou seja, fazem para receber em troca.
A teoria Piagetiana não tinha como objetivo principal propor uma teoria de
aprendizagem, como é vista hoje em dia, se tornando uma das mais importantes
diretrizes no campo da aprendizagem escolar, em vários países, inclusive no Brasil.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS