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EQUIPAMENTOS E SISTEMAS TÉCNICOS « DR2 / CLC »

( Equipamentos profissionais )

CONVIVÊNCIA FORÇADA

Os electrodomésticos nã o têm só feito parte da minha VIDA particular, durante muitos anos no
exercício da minha actividade profissional como empregada doméstica, fui forçada a conviver com
aspiradores, má quinas de lavar roupa e loiça, ferros de engomar, má quinas de lavar alcatifas e outros, quase
todos os dias, nã o só em minha casa, mas também noutras casas e empresas. Estou por isso bastante
familiarizada com a maior parte dos electrodomésticos de uso mais frequente e nã o sinto especial dificuldade
na sua utilizaçã o apó s consulta do livro de instruçõ es, ou de uma explicaçã o prévia.

Foi precisamente em contexto profissional que tive de trabalhar durante algum tempo com um
aspirador de pó com um filtro de á gua, que pelas suas dimensõ es, peso, ruído e alguma complicação na
preparaçã o prévia para o seu funcionamento e posterior limpeza no final de cada utilização, me desagradou
por completo. Ao contrá rio dos vulgares aspiradores que se utilizam consecutivamente, até à remoçã o e
substituiçã o dos filtros quando estã o cheios, este tipo de aspiradores, requerem um procedimento específico
prévio e posterior a cada utilizaçã o. A preparaçã o para o seu funcionamento não era difícil, mas retardava a
sua utilizaçã o, além disso nã o possuía suporte para os acessó rios como por exemplo, bicos e escovas e para me
facilitar a tarefa tinha de transportá -los comigo dentro de um saco de plá stico por todas as divisõ es da casa.

Outro dos inconvenientes em relaçã o aos aspiradores mais vulgares, é nã o possuir um sistema de
recolha interna do cabo eléctrico, tinha de ser enrolado à mã o, ou em volta do pró prio equipamento.

A primeira função a executar antes do seu funcionamento, era desenrolar o cabo eléctrico à sua volta,
depois tinha de abrir o aspirador, desmontando a parte superior do mesmo, conseguindo-o com uma leve
pressã o em dois botõ es laterais, para desencaixar e extrair o depó sito de á gua que saía com um movimento
ascendente. Depois de encher com á gua até à marca indicada no pró prio depó sito, tinha de colocá -lo no devido
lugar e fechar o aspirador voltando a recolocar a parte superior, que encaixava facilmente com uma leve
pressã o. Só depois destas manobras, eu colocava a mangueira, introduzindo-a no respectivo orifício do
aspirador com uma leve pressã o até ouvir o estalido que me assegurava a correcta instalaçã o, no final da
mangueira, introduzia o tubo telescó pico de metal e por fim na outra extremidade do tubo colocava o acessó rio
final, que poderia ser a escova comum a todos os aspiradores, ou outro pequeno acessó rio, conforme a
necessidade. Só depois de todas estas manobras, ligava a ficha do cabo a uma tomada de corrente eléctrica.
Para iniciar o seu funcionamento tinha por fim de carregar no botã o On/Off que se situa na parte superior do
aspirador, assim como outros dois botõ es para regular a potência de aspiraçã o e que estã o assinalados com
duas setas em sentidos opostos. Uma particularidade deste aspirador é que cada vez que se põ e em
funcionamento, a potência de aspiração inicial é sempre a que definimos na ú ltima utilização. Durante o
funcionamento, a sujidade que era aspirada através do tubo e da mangueira ia directamente para o depó sito
com á gua, tinha ainda a particularidade de que o ar expelido pelo aspirador, saía por um orifício, protegido por
um pequeno filtro, lavado apó s cada utilização. Apó s o funcionamento e depois de desligar o aspirador da
corrente eléctrica, havia necessidade de repetir as mesmas manobras. Retirar o tubo e a mangueira, abri-lo,
retirar o depó sito para despejar a á gua suja, lavá -lo e secá -lo muito bem para voltar a colocá -lo no sítio, fechar
novamente o aspirador e por fim enrolar o cabo.
Nunca gostei de trabalhar com este equipamento por vá rios motivos, é pouco prá tico, nã o só devido a
todas estas manobras, mas por outras características como o tamanho, o peso e o ruído, todas elas superiores,
em relaçã o a outros aspiradores com que já trabalhei. A ú nica vantagem, é ser mais eficiente em termos de
higiene, já que a sujidade aspirada, entra logo em contacto com a á gua, fica aí retida sem possibilidade de
voltar a difundir-se pelo ar, depois porque o seu funcionamento nos obriga à sua lavagem apó s cada utilizaçã o,
nã o permitindo que a sujidade fique armazenada dentro dele, ao invés dos outros aspiradores comuns.

GESTÃO E ECONOMIA « DR1 / STC e CLC» (Orçamentos e Impostos)


Portugal é um dos países da Europa em que menos se investe em poupanças e actualmente
condicionados pelas actuais circunstâ ncias da actual crise econó mica, dos baixos salá rios em Portugal, pela
falta de emprego e pelo encarecimento dos bens de consumo, é cada vez mais difícil a gestã o das finanças
domésticas e fazer face a tantos encargos mensais, o que impossibilita na maior parte dos casos, que se consiga
amealhar algum dinheiro ao fim do mês.

            As sociedades modernas com uma exagerada cultura do consumismo, têm também em Portugal forçado
muitas famílias ao endividamento, que por necessidade mas também muitas vezes por capricho, adquirem
bens que sabem nã o ter condiçõ es de pagar, ou que tendo, a má gestã o das finanças impede posteriormente o
cumprimento desses compromissos.

            O surgimento do euro, com a sua circulaçã o a partir do ano 2002, teve como objectivo o uso de uma
moeda ú nica em quase todos os países da Uniã o Europeia, mas este facto veio contribuir também para
dificultar ainda mais o acto de poupar. Aquilo que antes comprá vamos por cem escudos, com a desculpa dos
arredondamentos, passou a custar um euro, ou seja, exactamente o dobro! O desconhecimento da moeda e a
dificuldade na conversã o foi causa para muitos enganos em pagamentos e/ou cobranças.

Recordo um caso que me aconteceu no início da circulaçã o do euro: eu tinha de efectuar um pagamento, uma
senhora de idade já bastante avançada pediu-me quarenta euros, fiquei surpreendida mas ao mesmo tempo
tive a intuiçã o que a senhora deveria estar a cometer um erro, perguntei-lhe qual era o valor em escudos e a
senhora respondeu-me que eram quatro mil escudos, depois de algumas explicaçõ es da minha parte e da
minha cunhada que me acompanhava, conseguimos fazê-la entender que estava enganada. Apercebi-me
também da sincera preocupação da senhora ao perceber que sem querer já tinha enganado outra pessoa.
Casos como este devem ter sucedido muitíssimos e acredito que nos primeiros meses de circulaçã o do euro,
muita gente tenha ficado sem dinheiro muito antes do que era suposto. Apesar dos anos decorridos, por vezes,
ainda faço a conversã o de euros para escudos, para ter uma noção mais exacta de quanto paguei ou vou pagar
por um produto ou serviço.

A presente situaçã o já é preocupante, mas o futuro também é incerto em muitos aspectos e um deles
é que pessoas que trabalham e descontam há já muitos anos para a Segurança Social, a contar com uma
reforma, como meio de subsistência na sua velhice, sã o agora confrontadas com a possibilidade de isso nã o
acontecer. O envelhecimento da populaçã o, devido ao aumento da esperança de vida e o decréscimo da
natalidade que se vem registando nas ú ltimas décadas, com menos pessoas no activo a descontarem para a
Segurança Social, ou a pagarem outras contribuiçõ es, acarreta ao Estado um incremento das despesas com
pensõ es de reforma e de saú de. Põ em-se assim em risco o equilíbrio entre as receitas e as despesas pú blicas, é
por isso fundamental que todos cumpramos com a obrigaçã o de pagar os impostos e contribuiçõ es que nos
competem e que são fonte de receitas, para que o Estado possa fazer face à s despesas pú blicas e prestar apoios
sociais a pessoas ou famílias mais carenciadas. Devemos ter consciência de que incumprindo o pagamento de
impostos, implica o empobrecimento dos cofres do Estado, que no futuro pode afectar-nos directamente,
quando chegar o momento da nossa reforma, ou na necessidade de nos ser atribuído algum complemento
solidá rio de ajuda financeira. Todos nó s podemos ter também uma participaçã o mais activa no combate à
evasão fiscal, para isso basta que no momento de qualquer compra, exijamos uma factura ou um recibo, que
sã o a garantia que os impostos entram nos cofres do Estado.

A preferência pela aquisiçã o de produtos nacionais é também uma forma de evitar o nú mero de
importaçõ es evitando assim a saída do dinheiro do pais, para além de favorecer a produção nacional com os
consequentes impactos a nível do emprego, distribuiçã o de rendimentos e criaçã o de riqueza.

Tentamos, em minha casa, estabelecer prioridades, que começam com a preocupaçã o de adquirir
apenas o que sabemos que podemos pagar e por ordem de necessidade, precisamente para que nã o nos seja
impossível fazer face aos encargos mensais fixos, pois só contamos com o vencimento do meu companheiro
como fonte de receita. Graças a Deus, a minha sogra tem-nos prestado uma ajuda preciosa, com muitas ofertas.
Raramente necessito de comprar pã o, legumes, peixe, azeite e até mesmo refeiçõ es já cozinhadas que por
vezes ela nos dá , quando em sua casa, as prepara em quantidades maiores do que as necessá rias, permitindo-
nos assim chegar ao fim do mês quase sem dificuldade.

Para realizarmos algumas compras de bens essenciais, procuramos os estabelecimentos que nos
garantam a aquisição de produtos mais econó micos e normalmente temos em atençã o as promoçõ es, mas que
só adquirimos em caso de necessidade. Quanto aos artigos domésticos, como podem ser os equipamentos
eléctricos ou de mobiliá rio, quase sempre optamos por adquiri-los durante as promoçõ es. Nesta época de crise
e de incertezas quanto ao futuro, estou agora muito mais consciente da necessidade de poupar e de nã o
permitir deixar-me seduzir tã o facilmente pelos apelos publicitá rios, além de que agora, com um só
rendimento no agregado familiar, parece-me até que o dinheiro voa, tornando mais difícil a gestã o do
orçamento familiar e a aquisição de outros bens, que nã o os essenciais.

RENTABILIZAR POUPANÇAS

Apesar da variada oferta de produtos aliciantes para a rentabilizaçã o de poupanças, nã o aderi a


nenhum, pois as minhas economias nã o o permitem. No entanto se pudesse dispor de algum dinheiro para
isso, seria num PPR (Plano Poupança Reforma), um excelente produto para assegurar um reforço ou até
mesmo a totalidade de uma reforma, em caso de, como recomendam os especialistas, se começar desde o início
da actividade laboral, a aplicar pelo menos 10% a 15% do salá rio para um produto deste género, que tem
também associado seguros de vida e cartõ es de crédito com anuidades gratuitas, mediante algumas condiçõ es,
como pode ser o volume de compras, ou de levantamentos a crédito, consoante um valor prévio estipulado. A
utilização desses cartõ es pode ainda gerar poupanças, uma percentagem, a partir de um determinado valor em
compras, efectuadas com o cartã o, reverte para o PPR. O limite de crédito e o valor mensal a depositar para o
PPR, sã o acordados entre a instituição bancá ria e o cliente e a taxa de rendimento pode variar consoante a
modalidade escolhida pelo cliente.

A legislaçã o em vigor, obriga a entidade gestora à apresentação de uma simulaçã o do plano ao cliente,
assegura também a transferência do Plano de Poupança, sem cobrança de comissõ es, desde que a entidade
gestora nã o garanta o capital ou a sua rentabilidade ou a cobrança de uma comissão fixa de 0,5 % do valor a
transferir, nos planos que garantam o capital e a rentabilidade.

Os benefícios fiscais associados a estas aplicaçõ es sã o elevados, o valor anual a pagar no IRS pode ser
até reduzido em 350 €, por exemplo para uma pessoa entre os 35 e os 50 anos, com um investimento de 1750
€. As entidades gestoras sã o ainda obrigadas ao envio anual gratuito de informaçã o detalhada, referente ao
ano anterior, dos valores cobrados em comissõ es e do lucro obtido pelo cliente. Este género de aplicaçã o
financeira, obriga a um longo cumprimento de depó sitos regulares continuados e a um longo prazo de
imobilizaçã o do capital, já que nã o pode ser movido antes dos 60 anos, a nã o ser em casos excepcionais, como
por exemplo doença ou desemprego. Deve por isso mesmo, ser apenas uma opçã o para pessoas que nã o
tenham necessidade de recorrer aos valores aplicados.

Benefícios fiscais máximos em 2009 num plano PPR e os montantes aplicados necessários para os
obter: 

Idade da pessoa segura             Montante a investir                Deduçã o à colecta

Inferior a 35 anos                                  2.000 €                                      400€

Entre 35 e 50 anos (incl.)                      1.750 €                                      350€

Mais de 50 anos                                    1.500 €                                      300€


Outros produtos, em que poderia aplicar as minhas poupanças, se as tivesse, são por exemplo:

- Poupança Amanhã , é um produto do Millenium BCP com um limite máximo na aplicaçã o e com um
depó sito de pelo menos 25 € por mês e oferece uma taxa anual bruta de 3%. A falha no incumprimento de um
ú nico depó sito, implica a perda de juros durante esse mês. O prazo má ximo desta aplicaçã o é de um ano, que
se nã o houver incumprimento tem um ganho liquido de 2,4%.

- Deposito Especial BPI 8 anos, é uma soluçã o do Banco BPI, oferece uma taxa anual bruta de 3,5%,
com a aplicaçã o do dinheiro a 8 anos e um dia. Este longo prazo, permite a redução da taxa de tributaçã o para
8%, poupando-se assim cerca de 3,25% líquidos de impostos. Na necessidade de se dispor desse capital nos
primeiros dois anos, perdem-se os juros e a taxa vai variando segundo o tempo de imobilidade do capital, por
parte do titular. Este tipo de aplicaçã o, embora rentá vel, só é aconselhá vel para quem tem a certeza, que nã o
vai necessitar mobilizar esse capital.

Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Singulares

Como complemento deste trabalho foi-me proposta a apresentaçã o da declaraçã o de IRS por via
electró nica. Para esse efeito, tive de aceder ao site da Direcçã o Geral de Contribuiçõ es e Impostos para poder
requerer uma senha de acesso, que me permite nã o só o preenchimento dos impressos da referida declaração,
mas também a possibilidade de obter outras informaçõ es pessoais, que possam vir a ser necessá rias. O meu
pedido, foi-me enviada a correspondente senha de acesso através dos CTT, pela pouca confiança que deposito
no correio electró nico, por saber da facilidade de acesso ao nosso correio electró nico por parte dos piratas
informá ticos.

Sempre trabalhei por conta de outrem e embora desde há muito me encontre numa situação de
desemprego, sei que os impressos que me competem preencher e entregar são o Modelo 3 e os respectivos
anexos A e H. Ainda dentro do prazo de entrega, que decorria entre o dia 10 de Março e 15 de Abril, com a
senha de acesso recebida e que me foi solicitada ao pretender aceder ao sistema informá tico da D.G. C.I,
consegui, seguindo os passos que me iam sendo indicados, (opçã o "Serviços> Entregar> Declaraçõ es"),
preencher os impressos que me correspondem. No Modelo 3, o primeiro impresso a preencher é o chamado
rosto, que preenchi como sendo o

Sujeito Passivo B, por no agregado familiar existir já um declarante como sujeito passivo A, tive de
discriminar alguns dados pedidos, como o có digo do serviço de finanças, o ano a que se referia a declaração de
rendimentos, o nú mero fiscal de contribuinte, zona de residência e o estado civil.

No preenchimento do anexo A, que se refere à declaração de trabalho dependente e de pensõ es, no


quadro 4 A foi-me pedido o nú mero de identificaçã o da entidade pagadora, o valor dos meus rendimentos, das
retençõ es e contribuiçõ es obrigató rias. No anexo H, para a declaraçã o de benefícios fiscais e deduçõ es, no
quadro 7, é descriminado o valor dos rendimentos ilíquidos, o valor da retençã o para o IRS, assim como o valor
das deduçõ es à colecta e de benefícios fiscais.

Depois de devidamente preenchido, na entrega da minha declaraçã o IRS via electró nica, tive um
problema na fase de validaçã o, surge constantemente uma mensagem que reporta a ocorrência de um erro e
pede-me sempre para tentar mais tarde. Até agora nã o consegui imprimir os impressos no formato habitual,
que sã o os vá lidos como comprovativo da declaraçã o de IRS, mas consegui descarregar um simulador da
declaraçã o que me permitiu fazer a simulaçã o da minha declaraçã o de IRS, embora com uma apresentaçã o
diferente, que espero seja aceite como complemento deste trabalho.

IRS

Quem pode apresentar a declaração de IRS?

 Pessoas singulares com rendimentos.


O titular de rendimentos apresenta anualmente a declaraçã o Modelo 3 relativamente aos rendimentos
auferidos no ano anterior.

Quem está dispensado de apresentar a declaração?


·         Aquele que, no ano a que o imposto respeita, apenas tenha recebido rendimentos no seu agregado
familiar, sujeitos a taxas liberató rias, ou pensõ es pagas por regimes obrigató rios de protecçã o social, cujo total
seja inferior a   6100,00 € e tenha optado pelo nã o englobamento de rendimentos.
Onde se pode requerer?
 Através da Internet

 Nos Serviços de Finanças


 (também em postos de atendimento da rede de Lojas do Cidadã o)

PRAZOS PARA ENTREGA DA DECLARAÇÂO

Para rendimentos das categorias A e H:

Declaraçõ es entregues em suporte de papel: de 1 de Fevereiro até 15 de Março Declaraçõ es enviadas


pela Internet: de 10 de Março até 15 de Abril

Para rendimentos das categorias B, E e G:

Declaraçõ es entregues em suporte de papel: de 16 de Março até 30 de Abril Declaraçõ es enviadas


pela Internet: de 16 de Abril a 25 de Maio

ANEXOS E CAMPOS

A situaçã o de desemprego, sem qualquer rendimento e por isso sem possibilidade de apresentaçã o de
despesas, foi responsá vel pelo preenchimento a zeros de todos os anexos e campos da minha declaraçã o de
IRS.
O anexo A, destina-se a descrever os rendimentos de trabalho dependente mesmo que sujeito a tributaçã o
autó noma e de pensõ es.

O anexo H destina-se os rendimentos isentos ou parcialmente isentos, deduçõ es à colecta, ou acréscimos ao


rendimento.

Quadro 8 (Saú de/Educaçã o/Lares/Energias Renová veis)

Ø  Campo 801 –  Inscrevem-se as despesas de saú de e os juros pagos com relaçã o a essas despesas.
Ø  Campo 802 –  Inscrevem-se despesas de saú de com receita médica.
Ø  Campo 803 –  Inscrevem-se as despesas feitas com educação dos sujeitos passivos e dependentes.
Ø  Campo 804 – Inscrevem-se despesas com lares e instituiçõ es de apoio, referentes aos sujeitos passivos ou aos
ascendentes e de descendentes deficientes dependentes.
Ø  Campo 809 e 810 – inscrevem-se todas as despesas de aquisiçã o de equipamentos para a utilização de energias
renová veis assim como todo o material indispensá vel ao seu funcionamento.
Campo 811 – refere-se a todas as despesas feitas com acçõ es judiciais.

SAÚDE «DR3 / CLC» (Medicinas e Medicação) «DR4 / STC»


(Patologias e prevenção)
OSTEOPOROSE  E  OSTEOPENIA
 Os Ossos

Os ossos sã o fundamentais à firmeza, sustentaçã o e postura do corpo humano. Sã o constituídos


essencialmente por proteínas e minerais como por exemplo o fó sforo e o cá lcio, que lhes conferem a densidade
e uma grande resistência. Os ossos são formados basicamente por dois tipos de tecido, o externo que é
compacto, liso, pesado e muito resistente, e o tecido interno que é de aparência esponjosa, mais leve e de
menor resistência.

Desde o nascimento, os nossos ossos estã o num processo contínuo de formação, que se designa por
remodelaçã o, as células mais velhas sã o retiradas dos ossos e reabsorvidas pelo organismo que delas retira as
substâ ncias essenciais ao seu funcionamento, como por exemplo o cá lcio.Normalmente até aos 30 anos, idade
em que atingimos o pico má ximo da densidade ó ssea, as quantidades de osso perdido sã o iguais à s
quantidades de osso reposto, a partir desta idade, inicia-se um desequilíbrio, as células repositoras de nova
massa ó ssea diminuem a sua capacidade de reposiçã o ao mesmo ritmo, enquanto que as células extractoras
podem aumentar em nú mero e actividade, consoante as necessidades e as circunstâ ncias do nosso organismo.
Os ossos vã o assim perdendo lentamente mais massa do que aquela que é reposta, surgindo cada vez mais
espaços vazios, tanto à superfície como no seu interior, alterando o seu aspecto e conferindo aos ossos uma
menor densidade e resistência.

 Diagnó stico

Consoante as alteraçõ es detectadas nos ossos, se diagnostica uma osteopenia ou a osteoporose. O


critério de avaliação da doença, é definido pelo nível da densidade ó ssea detectada, define-se como uma
osteoporose, se a densidade da massa ó ssea for inferior a 25 % do valor estabelecido como normal, ou como
uma osteopenia, se a densidade ó ssea estiver entre os 10 % e os 25 % abaixo desse valor normal.

A osteopenia caracteriza-se por uma perda de massa da camada externa dos ossos, que pode ou nã o
evoluir para osteoporose, dependendo das causas que deram origem a essa situaçã o, como podem ser o
envelhecimento, uma alimentaçã o incorrecta, falta de actividade física, ou uma deficiente assimilaçã o dos
nutrientes alimentares. A osteopenia quando nã o diagnosticada a tempo e sem tratamento, conduz
normalmente à progressiva deterioraçã o e perda da dentiçã o, porque a desmineralizaçã o provoca a perda do
esmalte que protege os dentes.
A osteoporose caracteriza-se por uma maior alteraçã o da densidade e da qualidade da massa ó ssea, esta
alteraçã o provoca nos ossos uma grande fragilidade, favorecendo a ocorrência de diversas fracturas que
podem suceder inadvertidamente em consequência de pequenos esforços ou leves impactos. Esta é uma
doença silenciosa, que progride geralmente sem sintomas nem sinais visíveis, a nã o ser numa etapa já
avançada, quando acontecem as primeiras fracturas. A densiometria ó ssea é um método de radiologia,
utilizado para o diagnó stico da doença, que mais ou menos em 15 minutos se consegue avaliar o nível de
densidade da massa ó ssea.

 Sintomas e Consequências
Embora esta doença possa surgir e progredir aparentemente sem sintomas visíveis, e apenas ser
detectada apó s alguma fractura, em muitos casos manifesta-se com vá rios sinais que as pessoas atribuem ao
processo natural de envelhecimento: dores sú bitas e intensas, sem razã o aparente mas que resultam de micro
fracturas; alteraçã o na coluna, que adquire uma acentuada curvatura, reduzindo a altura da pessoa; alteraçã o
da caixa torá cica, porque os ombros descaem acentuadamente para a frente, comprimindo-a; uma maior
proeminência abdominal, que se dilata devido ao menor espaço existente para alojar os ó rgã os internos.
Outras consequências podem surgir com esta doença, são muito frequentes as micro fracturas, resultantes de
pequenos impactos, esforços ou movimentos bruscos que podem acontecer em qualquer osso, no entanto, as
fracturas mais frequentes sã o as do fémur, do antebraço (rá dio e cú bito) das vértebras e costelas, sendo que as
fracturas das vértebras, sã o as mais comum nas mulheres apó s a menopausa. Em pessoas com osteoporose
avançada, é relativamente alta a possibilidade de morte em consequência directa de uma fractura,
principalmente do fémur, ou de complicaçõ es que surgem durante ou apó s a cirurgia. São também frequentes
casos de pessoas que adquirem índices de incapacidade de movimento e/ou locomoção.
 Factores de Risco

Os factores de risco para esta doença são vá rios, como por exemplo a idade, já que esta é uma doença
que se relaciona com o envelhecimento; o sexo, por ser uma doença predominante nas mulheres; a raça,
porque a osteoporose é predominante em pessoas de raça branca e asiá tica; factores hereditá rios, quando na
família existam casos de repetidas fracturas, especialmente em mulheres; uma alimentaçã o inadequada, com
ingestã o excessiva de proteínas, de chá ou de café e deficiente em cá lcio, pode causar nã o só o aparecimento,
mas favorecer também um mais rá pido desenvolvimento da doença. O estilo de vida, pode também ser
responsá vel pelo aparecimento deste problema, se forem adoptados há bitos pouco saudá veis, como o excesso
de á lcool, o excesso de café e chá , fumar, uma vida sedentá ria e uma fraca exposição solar.

Embora seja uma doença relacionada com o envelhecimento e que pode afectar ambos os sexos, esta
doença é predominante nas mulheres e as que mais sofrem as suas consequências. As mulheres por
desequilíbrios hormonais, no início da pré-menopausa e na menopausa, com a reduçã o de estrogénio, que
deixa de produzir-se a partir desta etapa, podem sofrer uma acentuada e rá pida perda de massa ó ssea que
pode durar cerca de 8 anos, podendo algumas perder 2% de massa ó ssea por ano, devido ao incremento da
absorçã o de cá lcio no organismo. Durante toda a vida, os homens perdem cerca de 16,5 % da sua massa ó ssea,
enquanto que as mulheres podem chegar a perder 50 %, dos quais 10 % podem perder-se logo no primeiro
ano a seguir à menopausa

 Prevenção e Tratamento

 
            A melhor forma de prevençã o da osteoporose começa na infâ ncia, e deve prolongar-se por toda a vida
com uma alimentaçã o equilibrada, com há bitos da prá tica de actividade física e de uma exposiçã o solar
adequada.

A dieta alimentar deve seguir algumas regras, que ajudam nã o só a prevenir, mas também
importantes no tratamento da osteoporose. Devemos consumir alimentos ricos em cá lcio, em vitamina D,
magnésio, manganésio, flú or e fó sforo que ajudam à fixaçã o do cá lcio, como o leite, queijos, iogurtes, peixes
(sobretudo a sardinha), cereais integrais, verduras e frutos secos. É aconselhá vel, nã o ingerir simultaneamente
alimentos ricos em cá lcio e alimentos ricos em ferro, porque este mineral dificulta a absorção do cá lcio.

A prá tica de uma actividade física moderada é recomendá vel para o fortalecimento dos ossos e maior
desenvolvimento da massa muscular, porque a osteoporose predomina também em mulheres mais magras,
por terem ossos mais finos.    A exposição solar durante 15 a 20 minutos por dia, de preferência nas primeiras
horas da manhã , é muito importante para a formaçã o da vitamina D, que ajuda a fixar o cá lcio nos ossos.

Quando se confirma uma osteoporose, além da importâ ncia de se continuar com estes há bitos, torna-
se necessá rio adoptarem-se outras medidas, recomendam-se atitudes de precaução para se evitar a ocorrência
de fracturas, adaptando a disposiçã o do mobiliá rio de forma a evitar impactos, retirar tapetes ou outros
objectos onde facilmente se possa tropeçar, evitar medicaçã o que possa provocar sonolência ou tonturas e
corrigir a falta de visã o.

Para o tratamento da osteoporose sã o utilizados diversos medicamentos, que o médico prescreve


consoante a necessidade de cada doente. Os medicamentos de substituiçã o hormonal, sã o os mais receitados,
por se terem demonstrado os mais eficazes a abrandar ou deter a perda ó ssea, mas também outros
medicamentos específicos à base de cá lcio e vitamina D que ajudam à reposiçã o da massa ó ssea perdida.
Quando, numa osteoporose já avançada, o doente sente dores, devido a inflamaçõ es nos mú sculos e/ou nos
ossos, há também necessidade da prescriçã o de analgésicos e anti-inflamató rios.

A Organizaçã o Internacional de Saú de (OIT), refere a osteporose já como um dos maiores problemas
de saú de, logo a seguir aos problemas cardiovasculares.Associaçã o Nacional Contra a Osteoporose (APOROS),
revelou que em Portugal existem cerca de 750 mil portugueses com osteoporose, na sua maioria mulheres,
salientando o incremento das fracturas, cerca de 50 mil por ano em Portugal, relacionando-as com o
sedentarismo e estilo de vida. Advertiu também para o facto de que 15% a 20% das pessoas que fracturam o
colo do fémur, morrem durante o primeiro ano a seguir a essa fractura.

As despesas no tratamento da Osteoporose em Portugal superam já as despesas com tratamentos do


enfarte do miocá rdio e das doenças hepá ticas.

Na osteoporose, a prevençã o, o diagnó stico precoce e o tratamento com medicaçã o adequada e


constante, sã o portanto, fundamentais para retardar a evolução da doença e evitar consequentes fracturas.

SAÚDE: « STC e CLC / DR1 » (Cuidados Básicos) ; « CLC / DR3 »


(Medicinas e Medicação)
CUIDADOS DE SAÚDE

           A organizaçã o mundial de saú de na sua constituiçã o define o termo saú de como um completo estado de
bem-estar físico, mental e social e nã o só a ausência de doenças. A saú de é um bem precioso que devemos
cuidar e conservar adoptando desde muito cedo bons há bitos alimentares, de higiene e de actividade física.
Cedo, nã o significa obrigatoriamente apó s o nascimento, ainda no período da gravidez a mã e para garantir
uma saudá vel gestação do feto deve também esforçar-se por adoptar cuidados bá sicos com a alimentaçã o e
descanso, evitando condutas que ponham em risco a sua saú de e a do bebé.
                        A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO

           A correcta alimentação como um dos pilares da saúde, deve ter-se em


consideração desde o primeiro dia da nossa vida, e por isso se recomenda sempre
que possível a amamentação do bebé, já que o leite materno pelas suas excelentes
propriedades não só aporta os nutrientes necessários à sua alimentação mas é de
grande importância para o desenvolvimento e reforço do sistema imunitário que o
defenderá das agressões externas de micróbios, vírus, bactérias e ajuda-o a um
crescimento muito mais saudável. Alguns estudos já feitos, conduziram os cientistas a
acreditar que bebés que não são, ou deixam de ser amamentados antes dos dois
meses de idade, sofrem maior risco de contrair Diabetes Mellitus, doença metabólica
auto-imune causada pela destruição de algumas células do pâncreas, provocada pela
ingestão precoce de soro do leite de vaca que é utilizado na preparação de alguns
substitutos do leite materno.

A sopa, os vegetais e o peixe, alimentos que normalmente não são do agrado


das crianças, devem desde cedo ser introduzidos na sua alimentação para que
aprendam a apreciá-los e possam aceitá-los facilmente como parte da sua dieta
alimentar. O leite, os iogurtes, a fruta e os cereais devem ser uma presença constante
na alimentação, não só enquanto crianças, mas ao longo de toda a nossa vida.

Estes alimentos assim como o controlo no consumo de açúcar e sal podem


evitar graves problemas de saúde como a diabetes e a obesidade.

Reconheço que em casa a nossa dieta alimentar está longe de ser correcta,
deveria ser muito mais variada, e além disso a minha própria dieta teria de ser
ajustada a um específico problema de saúde, que não seria compatível com os gostos
alimentares do resto da família e mais propriamente pela recusa do meu filho em
comer determinados alimentos, como peixe, alguns legumes e verduras.

            Sendo a que necessito de uma dieta ajustada, sou a que faço uma alimentação
mais deficiente. Por uma situação familiar do passado recente, estive durante muito
tempo em casa sem companhia para as refeições, como não tinha necessidade de
cozinhar para a família, a preguiça e a falta de interesse em estar a cozinhar só para
mim, conduziu-me a alterar completamente a forma de me alimentar. Deixei de ter
horários para fazer as minhas refeições e embora graças a Deus a situação se tenha
alterado um pouco, é, no entanto, ainda muitíssimo frequente comer só quando sinto
necessidade e alimentar-me à base de alimentos não cozinhados, como pode ser o
pão, fruta, iogurtes, bolachas, cereais, leite, queijo, fiambre e outros.

           

              Há mais ou menos uns 6 anos foi-me diagnosticada osteopenia, uma etapa
que precede a osteoporose, uma patologia que consiste na perda de densidade da
massa óssea e consequentemente a diminuição da sua resistência. Esta doença é a
causa de 40 mil fracturas por ano em Portugal e responsável por consideráveis índices
de incapacidade e mortalidade.
Os alimentos apropriados a uma dieta em função deste problema de saúde
seriam, os ricos em vitamina D que ajudam à fixação do cálcio, como o leite, queijos,
iogurtes, peixes (sobretudo a sardinha), cereais integrais, verduras e frutos secos.
Recomenda-se o consumo de alimentos ricos em magnésio, manganésio, silício e
flúor que se podem encontrar igualmente no peixe, verduras e frutos secos, alimentos
ricos em fósforo que contribuem para uma melhor absorção do cálcio e podemos obtê-
lo no leite, peixes, carnes e cereais integrais. Recomenda-se para ajudar a uma
melhor fixação do cálcio nos ossos, a exposição solar durante 15 a 20 minutos por dia
de preferência nas primeiras horas da manhã e é aconselhável também não ingerir
simultaneamente alimentos ricos em cálcio e alimentos ricos em ferro, porque este
mineral dificulta a absorção do cálcio.

            Apesar de já incluir bastante leite e algum peixe na minha dieta, tendo em


conta a particularidade deste problema físico, a minha alimentação não está nada
ajustada à situação, já que deveria comer muitas verduras e não o faço, com a
agravante de ser fumadora, o tabaco é um factor que pode antecipar a osteoporose e
acelera o processo de perda de massa óssea.

Graças a Deus esta doença ainda não me tornou incapaz de desenvolver as minhas
actividades regulares, mas um antigo desvio na minha coluna, tem condicionado, nos
últimos anos, o exercício de tarefas mais pesadas, pelas dores muitas vezes intensas
causadas por esforços físicos.  

RODA DOS ALIMENTOS


A roda dos alimentos divide-se em 7 grupos e orienta-nos para que alimentos e
em que proporções devemos consumi-los para uma dieta saudável e equilibrada.

Cereais e Tubérculos – 28%   ( 4 – 11 porções )

Hortícolas – 23%  ( 3 – 5 porções )

Fruta – 20%  ( 3 – 5 porções )

Lacticínios – 18%  ( 2 – 3 porções )

Carnes, Peixe e Ovos – 5%  ( 1,5 – 4,5 porções )

Leguminosas – 4%  ( 1 – 2 porções )

Gorduras e Óleos – 2%  ( 1 – 3 porções )

A água não faz parte de nenhum grupo, mas fazendo parte de todos os
alimentos e como indispensável à vida, é no centro da roda dos alimentos que aparece
representada.

CUIDADOS DE HIGIENE
           Não só o cuidado com a alimentação é suficiente para a manutenção de um
bom estado de saúde, são muito importantes também os cuidados com a higiene
pessoal, as boas condições de habitabilidade das nossas casas e um eficiente
saneamento básico que permita a manutenção da saúde pública. Por melhor que seja
a nossa alimentação e a higiene pessoal, os cuidados de higiene e arejamento do
meio em que vivemos são fundamentais para assegurar a continuidade da nossa boa
saúde, evitando alergias, problemas respiratórios ou outros de maior gravidade devido
ao pó, aos ácaros ou à humidade, tento por isso manter a casa em boas condições de
habitabilidade, com asseios regulares, preocupo-me muito com o arejamento da casa
e embora não seja obcecada pela ordem e as tarefas domésticas não sejam muito do
meu agrado, a desarrumação provoca-me algum nervosismo, por isso tento mantê-la
em condições de me sentir confortável.  

ACTIVIDADE FÍSICA
            O hábito da prática desportiva não tem só importância na nossa saúde física
mas também no nosso bem-estar mental. A realização da actividade física recreativa
surgiu pela necessidade que muitas pessoas sentiam na ocupação dos tempos livres,
da manutenção ou remodelação da forma física ou para o alívio do stress causado
pelo ritmo de vida das sociedades modernas. Para uns é também uma forma de
superação e auto realização, explorando e pondo à prova as suas capacidades físicas,
para outros ainda a necessidade que a vaidade lhes impõe, de exibirem o que
consideram ser um corpo perfeito.

A verdade é que, seja qual for o motivo que nos leva ao exercício físico, a sua prática
nos aporta quase sempre um bem-estar mental.
 

        A preocupação cada vez maior com a forma física e a crescente procura de
espaços dedicados à prática desportiva ou de manutenção e cuidados do corpo
resultou num incremento da oferta de espaços dedicados a estas actividades, um
negócio que se tornou bastante rentável e que proporcionou também muitos postos de
trabalho em ginásios, balneários e outros centros afins.

         Embora o meu companheiro e dois dos meus filhos sejam praticantes de


desporto, essa faceta não faz agora parte dos meus hábitos. Em contexto escolar fui
obrigada a fazer exercício físico mas nunca foi do meu agrado, até porque excluindo o
atletismo, onde até era bastante boa na sua prática, no resto das actividades
desportivas era uma nulidade e estive a ponto de fracturar o pescoço num salto com
cambalhota em cama elástica, embora me tivesse negado a fazer o salto porque já
calculava o resultado, fui obrigada a fazê-lo! Não sei quem ficou pior, se eu ou o
professor, eu porque estava com dores e o professor vendo a forma como eu tinha
caído, ficou de tal forma assustado, que nunca mais me obrigou a fazer qualquer tipo
de exercício, mas quase foi preciso partir a coluna para ele se certificar que o desporto
não foi feito para mim! Há uns meses comecei a fazer umas caminhadas pela manhã,
mas não obtive o resultado que esperava, quando comecei era sobretudo com o intuito
de relaxar, por circunstâncias que não descrevo por não serem de importância para
este trabalho, chegava a casa ainda mais nervosa e aborrecida do que antes de fazer
a caminhada e acabei por desistir.

A IMPORTÂNCIA DO SONO
         Assim como é importante a actividade física é também de igual importância o
repouso do corpo e da mente. O sono é um importante mecanismo protector do
cérebro e de reequilíbrio do nosso organismo, durante o sono produzem-se hormonas
que ajudam a regeneração dos tecidos e são restabelecidas as defesas imunológicas.

Em Portugal uma em cada cinco pessoas sofre de insónia (ausência de sono),


um dos distúrbios do sono, que segundo alguns especialistas pode ter como origem
diversos factores, como problemas psíquicos resultantes de casos traumáticos ou por
inadequados hábitos de sono. A falta de descanso aumenta o risco de doenças graves
como as cardiovasculares, hipertensão, diabetes, obesidade, depressão, problemas
de memória e de capacidade de aprendizagem.

Recomenda-se então que respeitemos um horário regular de sono e que há


noite evitemos o consumo de bebidas estimulantes como o chá ou o café, bebidas
alcoólicas e o tabaco. Estas recomendações são totalmente ignoradas por mim,
apesar de não consumir álcool, bebo café, fumo bastante à noite, não tenho uma hora
mais ou menos estipulada para me deitar, nem sigo a recomendação do número de
horas aconselhadas para o descanso nocturno. Podendo variar de pessoa para
pessoa a necessidade de horas de descanso e também da idade, o número de horas
de sono aconselhável é:

De 1 aos 3 anos – 12 a 14 horas               Dos 5 aos 12 anos – 10 a11 horas

Adolescentes – 8 a 10 horas                     Adultos – 7 a 9 horas.

CUIDADOS MÉDICOS
Ter a vacinação em dia, fazer exames médicos regulares devem ser
procedimentos habituais assim como ter em casa a medicação habitual para socorro
em caso de complicações simples de saúde como podem ser constipações, pequenos
ferimentos ou leves dores. Tenho quase sempre em casa medicação e material de
primeiros socorros para qualquer eventualidade sem muita gravidade mas apesar do
conhecimento da importância de todas estas atitudes, devo admitir que pessoalmente
sou bastante desleixada quanto à minha própria saúde. Sou óptima para
desaconselhar comportamentos de risco e aconselhar visitas ao médico a outras
pessoas, mas no que me diz respeito não sigo nenhuma dessas recomendações.

Gosto pouco de visitas ao médico e só mesmo em caso de muita necessidade


o faço. Nos últimos anos só recorri a cuidados médicos convencionais em duas
ocasiões, uma por uma queimadura num braço, feita com um ferro de engomar, em
contexto de trabalho, porque infectou e eu já não consegui controlar a situação e a
outra vez foi, mais recentemente, pelo alarme feito em torno da gripe A, que me levou
novamente a recorrer aos serviços médicos porque me sentia bastante doente com
uma gripe e por receio fui ao hospital para que me realizassem a correspondente
análise.

                             MEDICINAS  ALTERNATIVAS
            

          Procura-se na medicina alternativa, medicinas e terapias não convencionais, o


alívio e tratamento de muitos problemas de saúde. Evitar a ingestão de medicamentos
associados à medicina convencional, que têm por vezes efeitos secundários graves
para o nosso organismo, a curto, médio ou até longo prazo, é a razão que leva muitas
pessoas a optar por este tipo de terapias que podem até eventualmente evitar o
recurso a uma cirurgia.

            Há cerca de um ano recorri a este tipo de medicina por conselho de uma
querida amiga e excelente terapeuta profissional. Sofria de dores intensas na coluna e
costas, inchaço e dores nas pernas e pés, fui submetida a tratamentos com recurso a
várias técnicas como a acupunctura, cromoterapia, auriculoterapia, toque terapêutico
(Shiatsu), cristaloterapia, ventosas e florais de Bach.

            Tal como na medicina convencional, a eficácia destas terapias não é


exactamente igual para todas as pessoas, embora semelhantes, cada um de nós é um
ser único e diferente do outro, assim também para cada um de nós existe a ou as
terapias mais adequadas e com excelentes resultados. A acupunctura que tem na
maior parte das pessoas resultados excelentes, no meu caso não teve esse resultado,
no entanto todas as outras terapias tiveram um óptimo resultado, tanto que cheguei a
sair do consultório com uma sensação de leveza tão intensa que parecia não ter corpo
físico.

 ACUPUNCTURA
É método terapêutico de origem chinesa que consiste em introduzir agulhas em
pontos determinados da superfície do corpo, trata distúrbios energéticos do organismo
e para restabelecimento da saúde.

AURICULOTERAPIA

                                                     

É uma técnica em que se utilizam pequeníssimas agulhas especiais e esferas


que são colocadas na orelha e tem como finalidade a activação e equilíbrio de pontos
correspondentes aos órgãos no corpo.

SHIATSU 
Esta terapia procura o reequilíbrio físico e actua através de pressões que são
efectuadas em determinadas áreas do corpo

VENTOSATERAPIA

              

                                                      

Esta técnica é utilizada eficazmente para inúmeros problemas de saúde, alívio de


várias dores, reumatismo elimina toxinas activa a circulação sanguínea, bronquites e
asma, furúnculos, etc.                                                                         

AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE « STC e CLC / DR2 » ( Resíduos e


Reciclagens )
        

RECICLAGEM
                                     

           Todos os dias, cada um de nós é responsável pela produção de resíduos (lixo),
durante toda a vida, habituámo-nos a deitar fora todos esses desperdícios, compostos
por múltiplas variedades de objectos e embalagens. No passado, esta atitude era
executada sem nenhuma ou muito pouca consciência das consequências para o meio
ambiente e para o planeta que habitamos.

A imensa variedade de produtos que consumimos, são vendidos em


embalagens descartáveis, leves, fáceis de transportar e de arrumar, mas o lado
negativo é que o excesso de consumo desses produtos produz desperdícios em maior
quantidade. Durante muito tempo, todo esse “lixo” que deitávamos fora, tinha como
destino as “lixeiras”. Eram aí depositados toneladas de desperdícios a céu aberto, que
se tentavam queimar, mas devido à enorme quantidade, era muito difícil a sua total
incineração e as populações davam-se frequentemente conta dos maus cheiros
provenientes dessas “lixeiras”, resultante da decomposição de muitos desses
resíduos. A matéria orgânica decompõe-se muito lentamente, há cada vez mais
matérias de difícil decomposição pela simples acção da natureza e uma maior
quantidade de desperdícios que nos obriga a uma mudança de atitudes, se queremos
preservar o planeta e não pretendemos ser enterrados em “lixo”.

A mudança de mentalidades começa por nós percebermos que todos os


resíduos sólidos urbanos podem e devem ser reaproveitados, é a esse processo de
reaproveitamento que se dá o nome de reciclagem e muito importante não só pela
diminuição do volume de desperdícios, mas também pela sua valorização, pela
poupança em energia e em matérias primas no fabrico de novos produtos reciclados.
Reciclar, além de ser um acto de educação, traduz-se num futuro de melhor qualidade
de vida, pelo respeito e protecção que se dá à natureza.

                              
                                    Algumas vantagens da reciclagem

Valorização dos resíduos, que é todo processo envolvido na transformação


dos resíduos em novos produtos. A valorização dos resíduos orgânicos, como por
exemplo restos de comida e vegetação é feita através de um tipo de reciclagem, num
processo chamado a compostagem. Com o recurso a microrganismos naturais (fungos
e bactérias) é feita a decomposição controlada, em recipiente próprio ou em pequenos
montes em contacto directo com a terra, esses resíduos são transformados em
adubos e fertilizantes ecológicos para a agricultura, com um preço inferior ao dos
fertilizantes químicos.

Composto, é o nome do produto resultante da compostagem

Poupa matérias-primas como por exemplo a areia, o petróleo, o estanho, e o


alumínio que são geralmente usadas no fabrico da maior parte dos materiais

Economiza energia já que o fabrico de materiais com base em matérias virgens


consome muito mais energia.

Redução de desperdícios nos aterros sanitários, para onde só devem ir os resíduos


que não possam ser reaproveitados.

                      Ecopontos E Ecocentros
Todo este processo da reciclagem começa por nós, com a nossa participação
na separação e na posterior recolha selectiva dos resíduos.

As embalagens devem ser separadas pelo tipo de material com que são fabricados,
devem ser escorridas e preferentemente lavadas e depois depositadas nos seus
respectivos ecopontos ou ecocentros.
            Os ecopontos integram o sistema de recolha selectiva, sendo constituídos por
três contentores para deposição de alguns resíduos que todos nós produzimos,
principalmente de embalagens. Cada contentor é identificado por uma cor que permite
a recolha selectiva de embalagens.

                                                   Vidro – Ecoponto (contentor) Verde

            
        Depositar embalagens de vidro: garrafas, garrafões, frascos, boiões.   

Não depositar loiças (pratos, copos e chávenas); cerâmicas; espelhos, jarras; tampas
das embalagens de vidro.

        Não depositar vidro farmacêutico ou hospitalar porque existem sítios específicos


para depositar este tipo de resíduos.

                                    Papel / Cartão – Ecoponto (contentor) azul

Depositar embalagens de cartão, por exemplo: caixas de cereais; sacos de


papel; jornais; papéis de embrulho; jornais; revistas; papel de escrita.    

         Não depositar embalagens de cartão e papéis de produtos orgânicos e com


gorduras como por exemplo: guardanapos e lenços de papel usados; toalhetes e
fraldas.

          Não depositar embalagens que tenham contido resíduos tóxicos e perigosos,


como por exemplo: sacos de cimento; embalagens de produtos químicos.

          Não depositar papéis metalizados e plastificados sujeitos a tratamentos


especiais como por exemplo: papel químico; celofane; papel de fax; papel autocolante.

                                          Plástico e Metal – contentor amarelo

                                                            

Depositar embalagens de plástico variadas como por exemplo: garrafas de


água, vinagre, detergentes e produtos de higiene; esferovite; sacos de plástico;
pacotes de leite.

            Depositar latas de bebidas; latas de conservas; aerossóis vazios.


           Não depositar embalagens que tenham contido produtos tóxicos / perigosos
(ácido e metal); outros objectos de metal que não sejam embalagens por exemplo:
pilhas e baterias; ferramentas; talheres; tachos e panelas.

           Não depositar brinquedos; caixas de plástico; cassetes, cd’s e dvd’s;


telemóveis.

No conselho de Vila Real de Santo António, as freguesias que dispõem de ecopontos


são: Monte Gordo, Vila Nova de Cacela e V. R. Stº António.

Enquanto que nos ecocentros depositamos resíduos de pequenas dimensões e


em pequenas quantidades, os ecocentros estão habilitados para receber resíduos de
grandes dimensões e em grande quantidade, normalmente provenientes de
estabelecimentos comerciais onde se podem depositar por exemplo:
electrodomésticos, pneus e resíduos metálicos.

Tipos De Resíduos

Resíduo ou lixo é todo o material considerado inútil, supérfluo e sem valor


criado pela acção humana e que há necessidade de eliminar. Só os desperdícios
gerados pelo homem podem ser considerados lixo porque em processos naturais não
há lixo mas apenas produtos inertes. O termo lixo é aplicado para todo o género de
materiais sólidos enquanto que aos líquidos e gases considerados inúteis, se atribui
geralmente o nome de resíduo.

Existem três tipos de resíduos:

Os orgânicos, aqueles que recentemente fizeram parte de um ser vivo e que têm origem
animal ou vegetal, como por exemplo restos de alimentos, de folhas, sementes, papéis,
madeira, restos de carne e ossos. O principal componente do lixo orgânico são os produzidos
pelo corpo humano como as fezes e urina, que pode ser altamente perigoso por conter e
transmitir facilmente uma grande variedade de bactérias, fungos, germes e vírus causadores
de muitas doenças.

Os inorgânicos, em que se inclui todo o material não biológico, produzido pela acção humana
como vidros, plásticos, metais, etc. Na natureza os materiais inorgânicos estão representados
pelos minerais. Este tipo de resíduos quando não é reciclado e deixado directamente no meio
ambiente demora muito tempo para ser decomposto.

O plástico por exemplo é constituído por uma complexa estrutura molecular que torna
muito difícil a sua degradação e ingestão por parte das bactérias que decompõem a
matéria.
Lixo altamente tóxico que é o caso dolixo nuclear e do lixo hospitalar. Estes resíduos
pela sua alta perigosidade devem ter um tratamento especial por serem capazes de
provocar graves prejuízos ao ambiente e à saúde humana.

Muitos dos produtos utilizados no nosso dia-a-dia, são geradores de resíduos tóxicos,
na sua confecção, como por exemplo os plásticos, as tintas, detergentes e até
produtos de beleza.

A incineração e a co-incineração são métodos utilizados há muito tempo para o


tratamento de muitos resíduos perigosos, mas há também os que não podem receber
tratamento térmico, devido à sua alta perigosidade como por exemplo, os venenos,
produtos corrosivos, explosivos ou radioactivos, que obrigatoriamente e por enquanto
devem receber confinamento. Os resíduos destruídos com recurso à incineração são
normalmente os resultantes de actividades industriais e de serviços, como as lamas
derivadas do fabrico de certos produtos, como as tintas, vernizes, resinas, fibras
sintéticas ou do fabrico de artigos metálicos. A incineração, é um tratamento térmico
para a redução das quantidades de resíduos, para eliminar ou remover elementos
tóxicos de determinados componentes dos resíduos considerados altamente nocivos
para a saúde e para o meio ambiente.

Este processo, por sua vez, é também um gerador de resíduos, como cinzas e
poeiras que se dissipam pelo ar, poluindo o ambiente, contaminando os solos e até os
lençóis de água, pondo em risco a saúde publica se não forem devidamente
controlados. Em Portugal, por recomendação do CCI, o Centro Científico
Independente, os resíduos tóxicos devem ser destruídos por co-incineração em
cimenteiras, já que são as que reúnem as melhores condições para a sua destruição,
pelas elevadas temperaturas que atingem estes fornos, 1600º C, condição necessária
para uma eficiente destruição destes resíduos.

As principais diferenças entre a incineração e a co-incineração é que enquanto


as incineradoras produzem resíduos contendo substâncias nocivas para a saúde e o
meio ambiente, na co-incineração as cimenteiras agregam no cimento os metais que
não podem ser destruídos, através de processos químicos, não havendo produção de
resíduos para posterior tratamento ou confinamento. No entanto, este deve ser o
último recurso na gestão dos resíduos perigosos que devem também passar sempre
que possível por processos de redução, reciclagem ou reutilização.
A legislação em vigor pretende um controlo de todos os resíduos a tratar nas
cimenteiras, com registos da quantidade e tipo de resíduos que aí dão entrada, assim
como registos dos pré-tratamentos a que são submetidos esses resíduos para
neutralização de substâncias tóxicas. A polémica à volta deste tema tem sido grande
desde já há alguns anos. As partes envolvidas desvalorizam os perigos para a saúde
pública e para o meio ambiente, reforçando a ideia de que é um método seguro, no
entanto, alguns estudos efectuados em países onde estes processos se realizam há
muitos mais anos, tanto na Europa como na América, indicam um maior número de
casos de problemas de saúde, em pessoas a residir nas proximidades de
incineradoras ou co-incineradoras.

O governo defende a co-incineração a qualquer custo, não tendo em


consideração a necessidade de um consciencioso estudo permanente do impacto
ambiental e para a saúde das populações residentes nas zonas próximas às
incineradoras, que é exigido pela população e pelas associações de defesa ambiental.
A indignação instalou-se quando o ministro do ambiente anunciou que Souselas tinha
sido escolhida para a co-incineração de resíduos perigosos. A população e os
autarcas uniram-se contra a decisão do primeiro-ministro e através de acções
populares e judiciais conseguiram suspender a co-incineração em Souselas.
A autarquia chegou a proibir terminantemente que aí circulassem veículos que
transportassem qualquer tipo de resíduos perigosos, sob pena de elevadas multas.

Nesta controvérsia estiveram envolvidos o Primeiro-ministro e ministro do


ambiente, o presidente da câmara de Coimbra, tribunais e advogados, camionistas e a
população. Houve uma pausa neste conflito com a paralisação da co-incineração, mas
que se reacendeu novamente com a possibilidade de se prosseguir com o processo.
Este é um tema que perturba não só as populações em geral, mas também
determinados sectores políticos. Um partido político com assento na Assembleia da
República, apresentou já um projecto-lei que visa suspender a co-incineração de
resíduos perigosos nas cimenteiras de Souselas e do Outão. As populações, temendo
pela sua saúde e a do planeta, cada mais informadas e por isso mesmo, menos
susceptíveis à manipulação e ao engano, estão mais determinadas em dizer não à
continuação de práticas irresponsáveis no tratamento de resíduos tóxicos.

Como se não bastasse a quantidade de confinamentos subterrâneos já


existentes, pesa ainda a possibilidade de levá-los até à Antárctida. Querem poluir o
que por enquanto ainda se encontra em estado quase puro? Depois quando a sua
capacidade estiver no limite máximo, para onde quererão exportá-lo? Para o Deserto
do Saara ou o do Sal? …e já agora, nós que somos reconhecidos como um povo
pioneiro nos descobrimentos e de famosos exploradores, por que não retomarmos
essa faceta e descobrirmos algures por aí um planeta desabitado, que possamos
colonizar e fazer de caixote de lixo?

Em Portugal, assim como em muitíssimos outros países, produzem-se muitas


toneladas de resíduos perigosos por ano, aos quais obrigatoriamente tem de se dar
tratamento ou destruir, e que nessa impossibilidade, se tem de pensar no fim a dar-
lhes. No entanto devemos ter consciência que para os resíduos perigosos, não é só
necessário dar-lhes um destino, acima de tudo deve ter-se em consideração a forma e
as condições em que é feita a sua destruição ou tratamento, para que não ponham em
risco o meio ambiente nem a saúde pública. Não sou cientista, por isso mesmo não
tenho capacidade de saber se é preferível uma co-incineração que polua a atmosfera,
ou um fim que polua o solo, mas considero que qualquer tratamento de resíduos
perigosos se deve efectuar em locais afastados das zonas urbanas. Consigo no
entanto perceber que se continuarmos indefinidamente a produzir resíduos perigosos,
vamos ser nós mesmo a extinguir a espécie humana, tal como já se extinguiram ou
extinguimos outras espécies, porque o nosso planeta não tem uma capacidade
ilimitada para resistir a tanta poluição.

                                Tratamento De Resíduos
Hoje existem várias formas de tratamento do lixo, algumas técnicas ainda são
antigas mas há outras mais modernas.

Aterros sanitários, são a forma mais prática e barata para destinar os resíduos


urbanos e industriais. Abrangem grandes áreas de terra onde é depositado o lixo onde
tradicionalmente se destruíam vários materiais que podiam ser reciclados, são uma
fonte de poluição do solo, de rios, de lagos e do ar pelo processo de decomposição da
matéria orgânica que produz grandes quantidades de gases (que contém metano e
outros componentes tóxicos) e de líquido também com componentes tóxicos, que
escorre do lixo para o solo e lençóis de água.

Incineradores, onde se queima o lixo reduzindo-o a cinzas. São altamente poluentes


porque geram enormes quantidades de gases que contribuem ao agravamento do
efeito estufa. Este é o método que se utiliza actualmente para destruir o lixo hospitalar,
que no séc. passado era eliminado com o uso de grandes fornos.

Compostagem, é um tratamento aeróbio, processo através do qual a matéria


orgânica se decompõe em adubo ou composto.   

Biogasificação, ou metanização é um tratamento por decomposição que gera gás


biológico, constituído por 50% de metano e que pode ser queimado ou utilizado como
combustível. Os resíduos sólidos resultantes deste processo podem ser novamente
tratados para formar composto.

Confinamento permanente, para lixos altamente tóxicos e duradouros que não


podem ser destruídos, como o nuclear que necessita ficar confinado
permanentemente em lugares de difícil acesso como túneis escavados a enormes
profundidades abaixo do solo.

Reciclagem, considerado o melhor método de tratamento do lixo, em relação ao meio


ambiente, porque diminui a necessidade de recorrer a mais matéria-prima da natureza,
diminui a quantidade de desperdícios nos aterros e pelo reaproveitamento do material
orgânico e inorgânico no fabrico de novos produtos.

                   

                       Tempos De Decomposição De Alguns


Materiais                                          
Jornais – de 2 a 6 semanas

Cascas de frutas – 3 meses

Guardanapos – 3 meses

Embalagens de papel – de 1 a 4 meses

Pontas de cigarro – de 1 a 2 anos

Tecidos – de 100 a 400 anos

Latas de alumínio – de 100 a 500 anos

Pilhas – de 100 a 500 anos

Nylon – de 30 a 40 anos

Sacos de plástico – de 100 a 500 anos

Cerâmica, Vidros e Pneus – tempo indeterminado.

Estes tempos de decomposição referem-se ao tempo de absorção da matéria pela


natureza, dependendo do meio ambiente a que estão expostos esses materiais.

CICLO DO PAPEL

O ciclo do papel tem o seu início na árvore, fonte da sua matéria-prima. As árvores


depois de abatidas são descascadas, trituradas e cozidas, processo que dá origem à
pasta de papel. A essa pasta adicionam-se substâncias e que introduzida num
mecanismo específico dá origem à folha de papel em rolo, este papel é depois
transformado nas mais diversas formas como podem ser embalagens de
cartão,sacos ,folhas de papel, jornais ou livros e numa infinidade de outros
produtos.Como o papel pode ser reciclado várias vezes, é no processo do fabrico da
pasta que se adicionam outros desperdícios de papel prontos para reciclar.Com a
reciclagem de papel, protege-se o meio ambiente, evitando-se um maior abate de
árvores como meio de obter matéria-prima para o seu fabrico.

             A reciclagem, com o reaproveitamento de materiais já considerados como


desperdícios, valoriza esses materiais como fonte de fabrico para novos produtos,
criando assim também mais emprego. Incentiva a consciência ecológica e para
importância da limpeza pública, minimiza os impactos ambientais, com a redução de
volume dos resíduos nos aterros sanitários. A reciclagem além de ter uma grande
importância a nível ambiental e económico, estimula-nos a capacidade de entender o
valor que poderão ter todas as coisas que deitamos fora. Ao realizar este trabalho
tomei consciência da importância da reciclagem. Aprendi que se quero uma melhor
qualidade de vida no nosso planeta, em relação ao meio ambiente que me rodeia,
tenho de ter em atenção todas estas informações e conselhos, como parte de um todo
que também sou! Não me considero uma pessoa totalmente despreocupada sobre
este tema, mas devo reconhecer que poderia ser mais actuante e participativa neste
processo.

Embora já com algumas preocupações de poupança, a nível da energia eléctrica, com


a troca das lâmpadas convencionais pelas de baixo consumo, pela preferente escolha de
electrodomésticos da classe A, de tentar economizar na água, no supermercado e noutros
pequenos pormenores, com processos de reciclagem em pequenos artigos domésticos, alguns
por gosto e outros porque as dificuldades financeiras assim obrigam e a algumas peças de
vestuário, que ofereço por não conseguir deitar fora, pensando que podem fazer falta a
outras pessoas também em dificuldades, devo admitir que com respeito à reciclagem da
forma como aqui se aborda não tenho sido muito participativa.
Em casa, não faço separação de embalagens, segundo o material de que são
feitas, nem tenho o hábito de depositar desperdícios nos ecopontos. Sei agora a
verdadeira importância de reduzir, reutilizar e reciclar tudo aquilo que sempre tenho
visto como lixo e sem valor, mas que ainda pode servir para o fabrico de uma grande
variedade de novos produtos a preços muito mais reduzidos, dos quais também eu
posso sair beneficiada.

                                                  Vidro Reciclado

BASTAM PEQUENOS GESTOS

EM CASA :   Mais Poupança!


*Faça a reciclagem dos desperdícios domésticos.

*Substitua as lâmpadas convencionais por lâmpadas de baixo consumo.

*Opte electrodomésticos de classe energética A+

*Quando não necessitar deles, não deixe os aparelhos eléctricos em “stand by” porque assim
continuam a gastar energia. 

NA RUA :  Mais Civismo!


*Não deite papeis nem pontas de cigarro para o chão.

*Não estacione em cima de passeios, bloqueando a entrada de edifícios e impedindo ou


dificultando que pessoas em cadeira de rodas possam circular.

*Respeite a prioridade dos peões nas passadeiras.

PELA NATUREZA :  Mais Respeito!


*Não atire lixo nos rios, nem em lagos nem no mar.

*Nos seus passeios pelo campo ou pela praia, recolha o lixo que fizer,

transportando-o consigo até um contentor para esse efeito, não deixe o lixo abandonado no
chão.

*Não faça fogueiras, pode provocar graves incêndios, difíceis de controlar e que podem destruir
muitas espécies vegetais e de animais.
 Com estes simples gestos, já estamos a ajudar a preservar o nosso planeta!

URBANISMO E MOBILIDADE « STC e CLC / DR4 » (Mobilidades Locais


e Globais)

                              
                             Novos Horizontes
        
             A procura de novos horizontes, na tentativa de melhorar as condições de vida,
tem levado, desde sempre, as pessoas a procurarem estabelecer-se onde crêem estar
reunidas essas condições. As mobilidades, tanto são internas, com migrações rurais e
urbanas, ou externas, com a emigração e imigração. Estas mobilidades podem ter
origem forçada ou voluntária consoante o motivo que leva as pessoas a deslocarem-
se para outras paragens. A duração dessas migrações pode ser temporária, quer seja
por questões laborais sazonais ou por questões turísticas. A migração pode tornar-se
definitiva, segundo o motivo que a tenha causado e também pode depender do
acolhimento recebido no país de destino e a adaptação a diversos factores, como
podem ser o clima, a língua ou a integração social. 

No passado as mobilidades estavam muito condicionadas, a falta de estradas e


de transportes impedia maiores deslocações. Nessa época, eram necessários vários
dias para se percorrerem curtas distâncias. As carroças, puxadas por cavalos, foram
os primeiros meios de transporte utilizados para as migrações, que até então se
faziam a pé e de forma muito lenta. Surgiu depois o barco, como principal meio de
transporte nas migrações de populações americanas e europeias. Após a revolução
industrial, os meios de transporte evoluíram de forma considerável, com a invenção da
máquina de vapor, introduzida no comboio e no barco, o que facilitou então o
transporte de pessoas e mercadorias de forma mais rápida e para destinos mais
longínquos.

Mais tarde, a energia eléctrica e outras inovações tecnológicas aplicadas ao


comboio, avião e automóvel, permitiram a melhoria das suas funcionalidades em
rapidez e conforto. Estas condições, aliadas ao gradual melhoramento das vias,
tiveram como consequência a deslocação de pessoas em grande escala.

As migrações têm consequências favoráveis e desfavoráveis a vários níveis e


consoante seja o país, o de origem ou de destino.

As consequências positivas, para os países de origem da migração, são a


entrada de divisas provenientes das poupanças dos emigrantes, que ajudam a
equilibrar as finanças do país. Podemos considerar também como aspecto positivo,
que aqueles que não emigram, passem a ter, uma maior possibilidade na obtenção de
um posto de trabalho, graças aos que o fizeram, que eventualmente possam ter
deixado os seus empregos. É também positiva a difusão dos costumes e culturas,
levada pelos emigrantes até outros países.

As consequências negativas são a perda de mão-de-obra, o envelhecimento da


população e consequentemente a redução da natalidade, pela saída dos jovens em
idade reprodutiva e laboral. Um dos efeitos negativos da emigração é poder ainda
causar, na população, uma grande disparidade entre mulheres e homens, porque a
maioria dos emigrantes são homens.

As consequências benéficas das migrações, para os países de destino, são o


aumento da mão-de-obra, o rejuvenescimento da população e consequentemente os
benefícios que daí advêm, como a dinamização económica do país e o aumento da
natalidade. Os efeitos negativos para esses países de destino estão normalmente
relacionados com o aumento das taxas de desemprego e problemas a nível de
alojamento dos imigrantes, com o aumento dos bairros clandestinos.   

Em Portugal, foram vários os motivos que levaram as pessoas a emigrar, por


um lado a extrema pobreza, principalmente nas zonas rurais, que obrigava a um
duríssimo trabalho de sol a sol e falta de recursos económicos para proporcionar
instrução e melhores condições de vida aos filhos, por outro lado um regime político
ditatorial, de perseguição e repressão ao livre pensamento e expressão de opinião. A
saída massiva de população emigrante deu-se no fim dos anos 50, dirigindo-se então
para a Europa e preferindo destinos como a França, Alemanha, Bélgica, Holanda,
Luxemburgo e Suíça procurando aí trabalhos que lhes proporcionassem melhores
condições de vida.

Sujeitaram-se ao exercício de pesadas e duras tarefas, mas sentiam-se


recompensados economicamente, conseguindo até fazer algumas poupanças, que
enviavam para Portugal. Muitas dessas pessoas, conseguiram uma integração total
nos países de acolhimento, a nível social e cultural e são hoje aí, cidadãos de pleno
direito, alguns, com filhos que lá nasceram e que têm hoje cargos públicos
importantes, como por exemplo em França, Estados Unidos e Canadá.
As zonas mais afectadas em Portugal, pela emigração, foram as vilas e aldeias
do interior, foi tão grande a desertificação, que se traduziu no abandono da agricultura,
na falta de comércio, de escolas que foram encerrando, porque aí, as crianças em
idade escolar são poucas e dizem os nossos governantes, não se justificar, manter-se
uma escola aberta, só para uma dúzia de crianças.

Muitos outros povos, sentiram já também, a necessidade de emigrar por


diferentes razões, os iraquianos por exemplo, refugiaram-se no Irão, por causas
políticas e de guerra, para fugirem aos bombardeios, quando da invasão dos Estados
Unidos ao Iraque. Outros, embora reconhecidos como os profissionais melhor
qualificados da Europa, refiro-me à população dos países de leste, a falta de trabalho
e as poucas condições de vida nesses países, obrigou-os a emigrar, encontrando-se
agora repartidos por vários países europeus.

  A partir de 2003 Portugal tornou-se também um país de imigração ao mesmo


nível da emigração, com a entrada massiva de estrangeiros, sobretudo provenientes
dos países de leste e do Brasil, que são agora a maior população estrangeira a residir
em Portugal.

 As fronteiras foram-se abrindo, as migrações


levam e trazem diferentes gentes, diferentes culturas e saberes que se vão
transmitindo, vamos assimilando e nos vão enriquecendo, é a globalização deste
mundo que nos parecia enorme e tudo parecia tão distante. Estamos num processo de
integração a nível mundial de carácter económico, social, cultural, político e
económico, sobretudo caracterizado por interesses financeiros. A globalização forçou
o aumento da interdependência entre os povos, em consequência desse facto, os
eventos e sucessos distantes podem ter um impacto interno, da mesma forma que os
acontecimentos locais podem gerar repercussões globais importantes.

 Neste processo todas as esferas da sociedade sofreram influências,


integrando-se-lhes aspectos que não possuíam, é um fenómeno que ultrapassou
múltiplas fronteiras, expandindo novas técnicas e aportando novos costumes.

A nível social, a cercania forçada pela globalização, transforma a época em


que vivemos e cria mudanças culturais, devido à mestiçagem entre as várias culturas
populares regionais, com tendência para uma única cultural mundial, isto não quer
dizer que percamos a nossa identidade cultural, se assim não quisermos, porque só a
nós compete preservar aquilo que a nossa cultura tem de melhor, seja na música, na
gastronomia ou em qualquer outra das suas expressões, mas podemos enriquecer-
nos ainda mais com o conhecimento de outros costumes e outras culturas.
O desenvolvimento científico e tecnológico e a crescente necessidade de
comunicação entre as pessoas de todo o mundo estimulam a vontade de aprender
outras línguas, de conhecer outros costumes, como meio de interacção pessoal e para
melhor compreensão e aceitação dos outros cidadãos.  A globalização é um enorme
processo de anexação económica, política social e cultural dos países, com o recurso
a económicos e recentes meios de comunicação e de transporte. As principais
peculiaridades da globalização são: a revolução tecnológica nas comunicações e na
informática, a expansão das colectividades para fora dos seus centros geopolíticos, a
reestruturação geopolítica do mundo em grupos comerciais regionais e tornar
semelhantes os centros urbanos.

           A globalização não é boa nem má, apenas responsável por fazer chegar até
nós tudo o que de positivo e negativo acontece no mundo, como é o caso desta
grande crise económica mundial.

A globalização encarada e dirigida com o objectivo de uma verdadeira


homogeneização e para a construção da “aldeia global” que se pretende, seria
benéfica para todos.

Teria de começar-se por uma mudança de mentalidades, adquirindo a


consciência que o planeta Terra, é de todos e para todos, porque independentemente
da crença que se professe, quer se acredite na criação ou na evolução, devemos ter
noção que o nosso planeta, assim como todos os outros, na sua origem não tinham
fronteiras delimitadas nem registos de propriedade em nome de nenhuma nação ou
pessoa singular. Deus, concedeu-nos este bonito planeta, para que todos possamos
viver, para que todos tenhamos os mesmos direitos, o de o percorrer livremente, de
escolher onde viver e trabalhar, e de entre todos os direitos, também o de beneficiar
das suas riquezas naturais. Cabe a responsabilidade àqueles que têm a capacidade
de criar grandes empresas, de gerir grandes negócios e de explorar essas grandes
riquezas naturais, obtendo com isso grandes benefícios económicos, de criarem
melhores condições de vida para as populações mais necessitadas. No mundo,
veríamos reduzidas as grandes diferenças que existem na qualidade das condições de
vida, com a maior partilha dos bens colectivos que o sentimento de posse nos faz
arrecadar como um pertence individual e com muitos mais actos de solidariedade por
parte de todos nós.
Milhões de nós temos a vida facilitada pelos nossos postos de trabalho, pelo uso das
novas tecnologias, pelo acesso fácil à informação que nos chega de todo o mundo,
mas em contrapartida, muitos outros milhões estão completamente privados de tudo
isso, pelas complicadas condições de vida a que estão sujeitos, sem escolaridade e
impossibilitados de obtê-la, sem poder aprender e nem descobrir que como seres
humanos que são têm os seus direitos e os deveres. A globalização dá-nos hoje a
saber rapidamente casos de violação dos direitos humanos, que podem rapidamente
ser resolvidos devido a denúncias dos meios de comunicação.

A globalização deveria ser o ponto de partida para a construção duma


sociedade universal mais responsável e solidária.

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO « STC e


CLC / DR3 » (Media e Informação)

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