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( Equipamentos profissionais )
CONVIVÊNCIA FORÇADA
Os electrodomésticos nã o têm só feito parte da minha VIDA particular, durante muitos anos no
exercício da minha actividade profissional como empregada doméstica, fui forçada a conviver com
aspiradores, má quinas de lavar roupa e loiça, ferros de engomar, má quinas de lavar alcatifas e outros, quase
todos os dias, nã o só em minha casa, mas também noutras casas e empresas. Estou por isso bastante
familiarizada com a maior parte dos electrodomésticos de uso mais frequente e nã o sinto especial dificuldade
na sua utilizaçã o apó s consulta do livro de instruçõ es, ou de uma explicaçã o prévia.
Foi precisamente em contexto profissional que tive de trabalhar durante algum tempo com um
aspirador de pó com um filtro de á gua, que pelas suas dimensõ es, peso, ruído e alguma complicação na
preparaçã o prévia para o seu funcionamento e posterior limpeza no final de cada utilização, me desagradou
por completo. Ao contrá rio dos vulgares aspiradores que se utilizam consecutivamente, até à remoçã o e
substituiçã o dos filtros quando estã o cheios, este tipo de aspiradores, requerem um procedimento específico
prévio e posterior a cada utilizaçã o. A preparaçã o para o seu funcionamento não era difícil, mas retardava a
sua utilizaçã o, além disso nã o possuía suporte para os acessó rios como por exemplo, bicos e escovas e para me
facilitar a tarefa tinha de transportá -los comigo dentro de um saco de plá stico por todas as divisõ es da casa.
Outro dos inconvenientes em relaçã o aos aspiradores mais vulgares, é nã o possuir um sistema de
recolha interna do cabo eléctrico, tinha de ser enrolado à mã o, ou em volta do pró prio equipamento.
A primeira função a executar antes do seu funcionamento, era desenrolar o cabo eléctrico à sua volta,
depois tinha de abrir o aspirador, desmontando a parte superior do mesmo, conseguindo-o com uma leve
pressã o em dois botõ es laterais, para desencaixar e extrair o depó sito de á gua que saía com um movimento
ascendente. Depois de encher com á gua até à marca indicada no pró prio depó sito, tinha de colocá -lo no devido
lugar e fechar o aspirador voltando a recolocar a parte superior, que encaixava facilmente com uma leve
pressã o. Só depois destas manobras, eu colocava a mangueira, introduzindo-a no respectivo orifício do
aspirador com uma leve pressã o até ouvir o estalido que me assegurava a correcta instalaçã o, no final da
mangueira, introduzia o tubo telescó pico de metal e por fim na outra extremidade do tubo colocava o acessó rio
final, que poderia ser a escova comum a todos os aspiradores, ou outro pequeno acessó rio, conforme a
necessidade. Só depois de todas estas manobras, ligava a ficha do cabo a uma tomada de corrente eléctrica.
Para iniciar o seu funcionamento tinha por fim de carregar no botã o On/Off que se situa na parte superior do
aspirador, assim como outros dois botõ es para regular a potência de aspiraçã o e que estã o assinalados com
duas setas em sentidos opostos. Uma particularidade deste aspirador é que cada vez que se põ e em
funcionamento, a potência de aspiração inicial é sempre a que definimos na ú ltima utilização. Durante o
funcionamento, a sujidade que era aspirada através do tubo e da mangueira ia directamente para o depó sito
com á gua, tinha ainda a particularidade de que o ar expelido pelo aspirador, saía por um orifício, protegido por
um pequeno filtro, lavado apó s cada utilização. Apó s o funcionamento e depois de desligar o aspirador da
corrente eléctrica, havia necessidade de repetir as mesmas manobras. Retirar o tubo e a mangueira, abri-lo,
retirar o depó sito para despejar a á gua suja, lavá -lo e secá -lo muito bem para voltar a colocá -lo no sítio, fechar
novamente o aspirador e por fim enrolar o cabo.
Nunca gostei de trabalhar com este equipamento por vá rios motivos, é pouco prá tico, nã o só devido a
todas estas manobras, mas por outras características como o tamanho, o peso e o ruído, todas elas superiores,
em relaçã o a outros aspiradores com que já trabalhei. A ú nica vantagem, é ser mais eficiente em termos de
higiene, já que a sujidade aspirada, entra logo em contacto com a á gua, fica aí retida sem possibilidade de
voltar a difundir-se pelo ar, depois porque o seu funcionamento nos obriga à sua lavagem apó s cada utilizaçã o,
nã o permitindo que a sujidade fique armazenada dentro dele, ao invés dos outros aspiradores comuns.
As sociedades modernas com uma exagerada cultura do consumismo, têm também em Portugal forçado
muitas famílias ao endividamento, que por necessidade mas também muitas vezes por capricho, adquirem
bens que sabem nã o ter condiçõ es de pagar, ou que tendo, a má gestã o das finanças impede posteriormente o
cumprimento desses compromissos.
O surgimento do euro, com a sua circulaçã o a partir do ano 2002, teve como objectivo o uso de uma
moeda ú nica em quase todos os países da Uniã o Europeia, mas este facto veio contribuir também para
dificultar ainda mais o acto de poupar. Aquilo que antes comprá vamos por cem escudos, com a desculpa dos
arredondamentos, passou a custar um euro, ou seja, exactamente o dobro! O desconhecimento da moeda e a
dificuldade na conversã o foi causa para muitos enganos em pagamentos e/ou cobranças.
Recordo um caso que me aconteceu no início da circulaçã o do euro: eu tinha de efectuar um pagamento, uma
senhora de idade já bastante avançada pediu-me quarenta euros, fiquei surpreendida mas ao mesmo tempo
tive a intuiçã o que a senhora deveria estar a cometer um erro, perguntei-lhe qual era o valor em escudos e a
senhora respondeu-me que eram quatro mil escudos, depois de algumas explicaçõ es da minha parte e da
minha cunhada que me acompanhava, conseguimos fazê-la entender que estava enganada. Apercebi-me
também da sincera preocupação da senhora ao perceber que sem querer já tinha enganado outra pessoa.
Casos como este devem ter sucedido muitíssimos e acredito que nos primeiros meses de circulaçã o do euro,
muita gente tenha ficado sem dinheiro muito antes do que era suposto. Apesar dos anos decorridos, por vezes,
ainda faço a conversã o de euros para escudos, para ter uma noção mais exacta de quanto paguei ou vou pagar
por um produto ou serviço.
A presente situaçã o já é preocupante, mas o futuro também é incerto em muitos aspectos e um deles
é que pessoas que trabalham e descontam há já muitos anos para a Segurança Social, a contar com uma
reforma, como meio de subsistência na sua velhice, sã o agora confrontadas com a possibilidade de isso nã o
acontecer. O envelhecimento da populaçã o, devido ao aumento da esperança de vida e o decréscimo da
natalidade que se vem registando nas ú ltimas décadas, com menos pessoas no activo a descontarem para a
Segurança Social, ou a pagarem outras contribuiçõ es, acarreta ao Estado um incremento das despesas com
pensõ es de reforma e de saú de. Põ em-se assim em risco o equilíbrio entre as receitas e as despesas pú blicas, é
por isso fundamental que todos cumpramos com a obrigaçã o de pagar os impostos e contribuiçõ es que nos
competem e que são fonte de receitas, para que o Estado possa fazer face à s despesas pú blicas e prestar apoios
sociais a pessoas ou famílias mais carenciadas. Devemos ter consciência de que incumprindo o pagamento de
impostos, implica o empobrecimento dos cofres do Estado, que no futuro pode afectar-nos directamente,
quando chegar o momento da nossa reforma, ou na necessidade de nos ser atribuído algum complemento
solidá rio de ajuda financeira. Todos nó s podemos ter também uma participaçã o mais activa no combate à
evasão fiscal, para isso basta que no momento de qualquer compra, exijamos uma factura ou um recibo, que
sã o a garantia que os impostos entram nos cofres do Estado.
A preferência pela aquisiçã o de produtos nacionais é também uma forma de evitar o nú mero de
importaçõ es evitando assim a saída do dinheiro do pais, para além de favorecer a produção nacional com os
consequentes impactos a nível do emprego, distribuiçã o de rendimentos e criaçã o de riqueza.
Tentamos, em minha casa, estabelecer prioridades, que começam com a preocupaçã o de adquirir
apenas o que sabemos que podemos pagar e por ordem de necessidade, precisamente para que nã o nos seja
impossível fazer face aos encargos mensais fixos, pois só contamos com o vencimento do meu companheiro
como fonte de receita. Graças a Deus, a minha sogra tem-nos prestado uma ajuda preciosa, com muitas ofertas.
Raramente necessito de comprar pã o, legumes, peixe, azeite e até mesmo refeiçõ es já cozinhadas que por
vezes ela nos dá , quando em sua casa, as prepara em quantidades maiores do que as necessá rias, permitindo-
nos assim chegar ao fim do mês quase sem dificuldade.
Para realizarmos algumas compras de bens essenciais, procuramos os estabelecimentos que nos
garantam a aquisição de produtos mais econó micos e normalmente temos em atençã o as promoçõ es, mas que
só adquirimos em caso de necessidade. Quanto aos artigos domésticos, como podem ser os equipamentos
eléctricos ou de mobiliá rio, quase sempre optamos por adquiri-los durante as promoçõ es. Nesta época de crise
e de incertezas quanto ao futuro, estou agora muito mais consciente da necessidade de poupar e de nã o
permitir deixar-me seduzir tã o facilmente pelos apelos publicitá rios, além de que agora, com um só
rendimento no agregado familiar, parece-me até que o dinheiro voa, tornando mais difícil a gestã o do
orçamento familiar e a aquisição de outros bens, que nã o os essenciais.
RENTABILIZAR POUPANÇAS
A legislaçã o em vigor, obriga a entidade gestora à apresentação de uma simulaçã o do plano ao cliente,
assegura também a transferência do Plano de Poupança, sem cobrança de comissõ es, desde que a entidade
gestora nã o garanta o capital ou a sua rentabilidade ou a cobrança de uma comissão fixa de 0,5 % do valor a
transferir, nos planos que garantam o capital e a rentabilidade.
Os benefícios fiscais associados a estas aplicaçõ es sã o elevados, o valor anual a pagar no IRS pode ser
até reduzido em 350 €, por exemplo para uma pessoa entre os 35 e os 50 anos, com um investimento de 1750
€. As entidades gestoras sã o ainda obrigadas ao envio anual gratuito de informaçã o detalhada, referente ao
ano anterior, dos valores cobrados em comissõ es e do lucro obtido pelo cliente. Este género de aplicaçã o
financeira, obriga a um longo cumprimento de depó sitos regulares continuados e a um longo prazo de
imobilizaçã o do capital, já que nã o pode ser movido antes dos 60 anos, a nã o ser em casos excepcionais, como
por exemplo doença ou desemprego. Deve por isso mesmo, ser apenas uma opçã o para pessoas que nã o
tenham necessidade de recorrer aos valores aplicados.
Benefícios fiscais máximos em 2009 num plano PPR e os montantes aplicados necessários para os
obter:
- Poupança Amanhã , é um produto do Millenium BCP com um limite máximo na aplicaçã o e com um
depó sito de pelo menos 25 € por mês e oferece uma taxa anual bruta de 3%. A falha no incumprimento de um
ú nico depó sito, implica a perda de juros durante esse mês. O prazo má ximo desta aplicaçã o é de um ano, que
se nã o houver incumprimento tem um ganho liquido de 2,4%.
- Deposito Especial BPI 8 anos, é uma soluçã o do Banco BPI, oferece uma taxa anual bruta de 3,5%,
com a aplicaçã o do dinheiro a 8 anos e um dia. Este longo prazo, permite a redução da taxa de tributaçã o para
8%, poupando-se assim cerca de 3,25% líquidos de impostos. Na necessidade de se dispor desse capital nos
primeiros dois anos, perdem-se os juros e a taxa vai variando segundo o tempo de imobilidade do capital, por
parte do titular. Este tipo de aplicaçã o, embora rentá vel, só é aconselhá vel para quem tem a certeza, que nã o
vai necessitar mobilizar esse capital.
Como complemento deste trabalho foi-me proposta a apresentaçã o da declaraçã o de IRS por via
electró nica. Para esse efeito, tive de aceder ao site da Direcçã o Geral de Contribuiçõ es e Impostos para poder
requerer uma senha de acesso, que me permite nã o só o preenchimento dos impressos da referida declaração,
mas também a possibilidade de obter outras informaçõ es pessoais, que possam vir a ser necessá rias. O meu
pedido, foi-me enviada a correspondente senha de acesso através dos CTT, pela pouca confiança que deposito
no correio electró nico, por saber da facilidade de acesso ao nosso correio electró nico por parte dos piratas
informá ticos.
Sempre trabalhei por conta de outrem e embora desde há muito me encontre numa situação de
desemprego, sei que os impressos que me competem preencher e entregar são o Modelo 3 e os respectivos
anexos A e H. Ainda dentro do prazo de entrega, que decorria entre o dia 10 de Março e 15 de Abril, com a
senha de acesso recebida e que me foi solicitada ao pretender aceder ao sistema informá tico da D.G. C.I,
consegui, seguindo os passos que me iam sendo indicados, (opçã o "Serviços> Entregar> Declaraçõ es"),
preencher os impressos que me correspondem. No Modelo 3, o primeiro impresso a preencher é o chamado
rosto, que preenchi como sendo o
Sujeito Passivo B, por no agregado familiar existir já um declarante como sujeito passivo A, tive de
discriminar alguns dados pedidos, como o có digo do serviço de finanças, o ano a que se referia a declaração de
rendimentos, o nú mero fiscal de contribuinte, zona de residência e o estado civil.
Depois de devidamente preenchido, na entrega da minha declaraçã o IRS via electró nica, tive um
problema na fase de validaçã o, surge constantemente uma mensagem que reporta a ocorrência de um erro e
pede-me sempre para tentar mais tarde. Até agora nã o consegui imprimir os impressos no formato habitual,
que sã o os vá lidos como comprovativo da declaraçã o de IRS, mas consegui descarregar um simulador da
declaraçã o que me permitiu fazer a simulaçã o da minha declaraçã o de IRS, embora com uma apresentaçã o
diferente, que espero seja aceite como complemento deste trabalho.
IRS
ANEXOS E CAMPOS
A situaçã o de desemprego, sem qualquer rendimento e por isso sem possibilidade de apresentaçã o de
despesas, foi responsá vel pelo preenchimento a zeros de todos os anexos e campos da minha declaraçã o de
IRS.
O anexo A, destina-se a descrever os rendimentos de trabalho dependente mesmo que sujeito a tributaçã o
autó noma e de pensõ es.
Ø Campo 801 – Inscrevem-se as despesas de saú de e os juros pagos com relaçã o a essas despesas.
Ø Campo 802 – Inscrevem-se despesas de saú de com receita médica.
Ø Campo 803 – Inscrevem-se as despesas feitas com educação dos sujeitos passivos e dependentes.
Ø Campo 804 – Inscrevem-se despesas com lares e instituiçõ es de apoio, referentes aos sujeitos passivos ou aos
ascendentes e de descendentes deficientes dependentes.
Ø Campo 809 e 810 – inscrevem-se todas as despesas de aquisiçã o de equipamentos para a utilização de energias
renová veis assim como todo o material indispensá vel ao seu funcionamento.
Campo 811 – refere-se a todas as despesas feitas com acçõ es judiciais.
Desde o nascimento, os nossos ossos estã o num processo contínuo de formação, que se designa por
remodelaçã o, as células mais velhas sã o retiradas dos ossos e reabsorvidas pelo organismo que delas retira as
substâ ncias essenciais ao seu funcionamento, como por exemplo o cá lcio.Normalmente até aos 30 anos, idade
em que atingimos o pico má ximo da densidade ó ssea, as quantidades de osso perdido sã o iguais à s
quantidades de osso reposto, a partir desta idade, inicia-se um desequilíbrio, as células repositoras de nova
massa ó ssea diminuem a sua capacidade de reposiçã o ao mesmo ritmo, enquanto que as células extractoras
podem aumentar em nú mero e actividade, consoante as necessidades e as circunstâ ncias do nosso organismo.
Os ossos vã o assim perdendo lentamente mais massa do que aquela que é reposta, surgindo cada vez mais
espaços vazios, tanto à superfície como no seu interior, alterando o seu aspecto e conferindo aos ossos uma
menor densidade e resistência.
Diagnó stico
A osteopenia caracteriza-se por uma perda de massa da camada externa dos ossos, que pode ou nã o
evoluir para osteoporose, dependendo das causas que deram origem a essa situaçã o, como podem ser o
envelhecimento, uma alimentaçã o incorrecta, falta de actividade física, ou uma deficiente assimilaçã o dos
nutrientes alimentares. A osteopenia quando nã o diagnosticada a tempo e sem tratamento, conduz
normalmente à progressiva deterioraçã o e perda da dentiçã o, porque a desmineralizaçã o provoca a perda do
esmalte que protege os dentes.
A osteoporose caracteriza-se por uma maior alteraçã o da densidade e da qualidade da massa ó ssea, esta
alteraçã o provoca nos ossos uma grande fragilidade, favorecendo a ocorrência de diversas fracturas que
podem suceder inadvertidamente em consequência de pequenos esforços ou leves impactos. Esta é uma
doença silenciosa, que progride geralmente sem sintomas nem sinais visíveis, a nã o ser numa etapa já
avançada, quando acontecem as primeiras fracturas. A densiometria ó ssea é um método de radiologia,
utilizado para o diagnó stico da doença, que mais ou menos em 15 minutos se consegue avaliar o nível de
densidade da massa ó ssea.
Sintomas e Consequências
Embora esta doença possa surgir e progredir aparentemente sem sintomas visíveis, e apenas ser
detectada apó s alguma fractura, em muitos casos manifesta-se com vá rios sinais que as pessoas atribuem ao
processo natural de envelhecimento: dores sú bitas e intensas, sem razã o aparente mas que resultam de micro
fracturas; alteraçã o na coluna, que adquire uma acentuada curvatura, reduzindo a altura da pessoa; alteraçã o
da caixa torá cica, porque os ombros descaem acentuadamente para a frente, comprimindo-a; uma maior
proeminência abdominal, que se dilata devido ao menor espaço existente para alojar os ó rgã os internos.
Outras consequências podem surgir com esta doença, são muito frequentes as micro fracturas, resultantes de
pequenos impactos, esforços ou movimentos bruscos que podem acontecer em qualquer osso, no entanto, as
fracturas mais frequentes sã o as do fémur, do antebraço (rá dio e cú bito) das vértebras e costelas, sendo que as
fracturas das vértebras, sã o as mais comum nas mulheres apó s a menopausa. Em pessoas com osteoporose
avançada, é relativamente alta a possibilidade de morte em consequência directa de uma fractura,
principalmente do fémur, ou de complicaçõ es que surgem durante ou apó s a cirurgia. São também frequentes
casos de pessoas que adquirem índices de incapacidade de movimento e/ou locomoção.
Factores de Risco
Os factores de risco para esta doença são vá rios, como por exemplo a idade, já que esta é uma doença
que se relaciona com o envelhecimento; o sexo, por ser uma doença predominante nas mulheres; a raça,
porque a osteoporose é predominante em pessoas de raça branca e asiá tica; factores hereditá rios, quando na
família existam casos de repetidas fracturas, especialmente em mulheres; uma alimentaçã o inadequada, com
ingestã o excessiva de proteínas, de chá ou de café e deficiente em cá lcio, pode causar nã o só o aparecimento,
mas favorecer também um mais rá pido desenvolvimento da doença. O estilo de vida, pode também ser
responsá vel pelo aparecimento deste problema, se forem adoptados há bitos pouco saudá veis, como o excesso
de á lcool, o excesso de café e chá , fumar, uma vida sedentá ria e uma fraca exposição solar.
Embora seja uma doença relacionada com o envelhecimento e que pode afectar ambos os sexos, esta
doença é predominante nas mulheres e as que mais sofrem as suas consequências. As mulheres por
desequilíbrios hormonais, no início da pré-menopausa e na menopausa, com a reduçã o de estrogénio, que
deixa de produzir-se a partir desta etapa, podem sofrer uma acentuada e rá pida perda de massa ó ssea que
pode durar cerca de 8 anos, podendo algumas perder 2% de massa ó ssea por ano, devido ao incremento da
absorçã o de cá lcio no organismo. Durante toda a vida, os homens perdem cerca de 16,5 % da sua massa ó ssea,
enquanto que as mulheres podem chegar a perder 50 %, dos quais 10 % podem perder-se logo no primeiro
ano a seguir à menopausa
Prevenção e Tratamento
A melhor forma de prevençã o da osteoporose começa na infâ ncia, e deve prolongar-se por toda a vida
com uma alimentaçã o equilibrada, com há bitos da prá tica de actividade física e de uma exposiçã o solar
adequada.
A dieta alimentar deve seguir algumas regras, que ajudam nã o só a prevenir, mas também
importantes no tratamento da osteoporose. Devemos consumir alimentos ricos em cá lcio, em vitamina D,
magnésio, manganésio, flú or e fó sforo que ajudam à fixaçã o do cá lcio, como o leite, queijos, iogurtes, peixes
(sobretudo a sardinha), cereais integrais, verduras e frutos secos. É aconselhá vel, nã o ingerir simultaneamente
alimentos ricos em cá lcio e alimentos ricos em ferro, porque este mineral dificulta a absorção do cá lcio.
A prá tica de uma actividade física moderada é recomendá vel para o fortalecimento dos ossos e maior
desenvolvimento da massa muscular, porque a osteoporose predomina também em mulheres mais magras,
por terem ossos mais finos. A exposição solar durante 15 a 20 minutos por dia, de preferência nas primeiras
horas da manhã , é muito importante para a formaçã o da vitamina D, que ajuda a fixar o cá lcio nos ossos.
Quando se confirma uma osteoporose, além da importâ ncia de se continuar com estes há bitos, torna-
se necessá rio adoptarem-se outras medidas, recomendam-se atitudes de precaução para se evitar a ocorrência
de fracturas, adaptando a disposiçã o do mobiliá rio de forma a evitar impactos, retirar tapetes ou outros
objectos onde facilmente se possa tropeçar, evitar medicaçã o que possa provocar sonolência ou tonturas e
corrigir a falta de visã o.
A Organizaçã o Internacional de Saú de (OIT), refere a osteporose já como um dos maiores problemas
de saú de, logo a seguir aos problemas cardiovasculares.Associaçã o Nacional Contra a Osteoporose (APOROS),
revelou que em Portugal existem cerca de 750 mil portugueses com osteoporose, na sua maioria mulheres,
salientando o incremento das fracturas, cerca de 50 mil por ano em Portugal, relacionando-as com o
sedentarismo e estilo de vida. Advertiu também para o facto de que 15% a 20% das pessoas que fracturam o
colo do fémur, morrem durante o primeiro ano a seguir a essa fractura.
A organizaçã o mundial de saú de na sua constituiçã o define o termo saú de como um completo estado de
bem-estar físico, mental e social e nã o só a ausência de doenças. A saú de é um bem precioso que devemos
cuidar e conservar adoptando desde muito cedo bons há bitos alimentares, de higiene e de actividade física.
Cedo, nã o significa obrigatoriamente apó s o nascimento, ainda no período da gravidez a mã e para garantir
uma saudá vel gestação do feto deve também esforçar-se por adoptar cuidados bá sicos com a alimentaçã o e
descanso, evitando condutas que ponham em risco a sua saú de e a do bebé.
A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO
Reconheço que em casa a nossa dieta alimentar está longe de ser correcta,
deveria ser muito mais variada, e além disso a minha própria dieta teria de ser
ajustada a um específico problema de saúde, que não seria compatível com os gostos
alimentares do resto da família e mais propriamente pela recusa do meu filho em
comer determinados alimentos, como peixe, alguns legumes e verduras.
Sendo a que necessito de uma dieta ajustada, sou a que faço uma alimentação
mais deficiente. Por uma situação familiar do passado recente, estive durante muito
tempo em casa sem companhia para as refeições, como não tinha necessidade de
cozinhar para a família, a preguiça e a falta de interesse em estar a cozinhar só para
mim, conduziu-me a alterar completamente a forma de me alimentar. Deixei de ter
horários para fazer as minhas refeições e embora graças a Deus a situação se tenha
alterado um pouco, é, no entanto, ainda muitíssimo frequente comer só quando sinto
necessidade e alimentar-me à base de alimentos não cozinhados, como pode ser o
pão, fruta, iogurtes, bolachas, cereais, leite, queijo, fiambre e outros.
Há mais ou menos uns 6 anos foi-me diagnosticada osteopenia, uma etapa
que precede a osteoporose, uma patologia que consiste na perda de densidade da
massa óssea e consequentemente a diminuição da sua resistência. Esta doença é a
causa de 40 mil fracturas por ano em Portugal e responsável por consideráveis índices
de incapacidade e mortalidade.
Os alimentos apropriados a uma dieta em função deste problema de saúde
seriam, os ricos em vitamina D que ajudam à fixação do cálcio, como o leite, queijos,
iogurtes, peixes (sobretudo a sardinha), cereais integrais, verduras e frutos secos.
Recomenda-se o consumo de alimentos ricos em magnésio, manganésio, silício e
flúor que se podem encontrar igualmente no peixe, verduras e frutos secos, alimentos
ricos em fósforo que contribuem para uma melhor absorção do cálcio e podemos obtê-
lo no leite, peixes, carnes e cereais integrais. Recomenda-se para ajudar a uma
melhor fixação do cálcio nos ossos, a exposição solar durante 15 a 20 minutos por dia
de preferência nas primeiras horas da manhã e é aconselhável também não ingerir
simultaneamente alimentos ricos em cálcio e alimentos ricos em ferro, porque este
mineral dificulta a absorção do cálcio.
Graças a Deus esta doença ainda não me tornou incapaz de desenvolver as minhas
actividades regulares, mas um antigo desvio na minha coluna, tem condicionado, nos
últimos anos, o exercício de tarefas mais pesadas, pelas dores muitas vezes intensas
causadas por esforços físicos.
A água não faz parte de nenhum grupo, mas fazendo parte de todos os
alimentos e como indispensável à vida, é no centro da roda dos alimentos que aparece
representada.
CUIDADOS DE HIGIENE
Não só o cuidado com a alimentação é suficiente para a manutenção de um
bom estado de saúde, são muito importantes também os cuidados com a higiene
pessoal, as boas condições de habitabilidade das nossas casas e um eficiente
saneamento básico que permita a manutenção da saúde pública. Por melhor que seja
a nossa alimentação e a higiene pessoal, os cuidados de higiene e arejamento do
meio em que vivemos são fundamentais para assegurar a continuidade da nossa boa
saúde, evitando alergias, problemas respiratórios ou outros de maior gravidade devido
ao pó, aos ácaros ou à humidade, tento por isso manter a casa em boas condições de
habitabilidade, com asseios regulares, preocupo-me muito com o arejamento da casa
e embora não seja obcecada pela ordem e as tarefas domésticas não sejam muito do
meu agrado, a desarrumação provoca-me algum nervosismo, por isso tento mantê-la
em condições de me sentir confortável.
ACTIVIDADE FÍSICA
O hábito da prática desportiva não tem só importância na nossa saúde física
mas também no nosso bem-estar mental. A realização da actividade física recreativa
surgiu pela necessidade que muitas pessoas sentiam na ocupação dos tempos livres,
da manutenção ou remodelação da forma física ou para o alívio do stress causado
pelo ritmo de vida das sociedades modernas. Para uns é também uma forma de
superação e auto realização, explorando e pondo à prova as suas capacidades físicas,
para outros ainda a necessidade que a vaidade lhes impõe, de exibirem o que
consideram ser um corpo perfeito.
A verdade é que, seja qual for o motivo que nos leva ao exercício físico, a sua prática
nos aporta quase sempre um bem-estar mental.
A preocupação cada vez maior com a forma física e a crescente procura de
espaços dedicados à prática desportiva ou de manutenção e cuidados do corpo
resultou num incremento da oferta de espaços dedicados a estas actividades, um
negócio que se tornou bastante rentável e que proporcionou também muitos postos de
trabalho em ginásios, balneários e outros centros afins.
A IMPORTÂNCIA DO SONO
Assim como é importante a actividade física é também de igual importância o
repouso do corpo e da mente. O sono é um importante mecanismo protector do
cérebro e de reequilíbrio do nosso organismo, durante o sono produzem-se hormonas
que ajudam a regeneração dos tecidos e são restabelecidas as defesas imunológicas.
De 1 aos 3 anos – 12 a 14 horas Dos 5 aos 12 anos – 10 a11 horas
CUIDADOS MÉDICOS
Ter a vacinação em dia, fazer exames médicos regulares devem ser
procedimentos habituais assim como ter em casa a medicação habitual para socorro
em caso de complicações simples de saúde como podem ser constipações, pequenos
ferimentos ou leves dores. Tenho quase sempre em casa medicação e material de
primeiros socorros para qualquer eventualidade sem muita gravidade mas apesar do
conhecimento da importância de todas estas atitudes, devo admitir que pessoalmente
sou bastante desleixada quanto à minha própria saúde. Sou óptima para
desaconselhar comportamentos de risco e aconselhar visitas ao médico a outras
pessoas, mas no que me diz respeito não sigo nenhuma dessas recomendações.
MEDICINAS ALTERNATIVAS
Há cerca de um ano recorri a este tipo de medicina por conselho de uma
querida amiga e excelente terapeuta profissional. Sofria de dores intensas na coluna e
costas, inchaço e dores nas pernas e pés, fui submetida a tratamentos com recurso a
várias técnicas como a acupunctura, cromoterapia, auriculoterapia, toque terapêutico
(Shiatsu), cristaloterapia, ventosas e florais de Bach.
ACUPUNCTURA
É método terapêutico de origem chinesa que consiste em introduzir agulhas em
pontos determinados da superfície do corpo, trata distúrbios energéticos do organismo
e para restabelecimento da saúde.
AURICULOTERAPIA
SHIATSU
Esta terapia procura o reequilíbrio físico e actua através de pressões que são
efectuadas em determinadas áreas do corpo
VENTOSATERAPIA
RECICLAGEM
Todos os dias, cada um de nós é responsável pela produção de resíduos (lixo),
durante toda a vida, habituámo-nos a deitar fora todos esses desperdícios, compostos
por múltiplas variedades de objectos e embalagens. No passado, esta atitude era
executada sem nenhuma ou muito pouca consciência das consequências para o meio
ambiente e para o planeta que habitamos.
Algumas vantagens da reciclagem
Ecopontos E Ecocentros
Todo este processo da reciclagem começa por nós, com a nossa participação
na separação e na posterior recolha selectiva dos resíduos.
As embalagens devem ser separadas pelo tipo de material com que são fabricados,
devem ser escorridas e preferentemente lavadas e depois depositadas nos seus
respectivos ecopontos ou ecocentros.
Os ecopontos integram o sistema de recolha selectiva, sendo constituídos por
três contentores para deposição de alguns resíduos que todos nós produzimos,
principalmente de embalagens. Cada contentor é identificado por uma cor que permite
a recolha selectiva de embalagens.
Depositar embalagens de vidro: garrafas, garrafões, frascos, boiões.
Não depositar loiças (pratos, copos e chávenas); cerâmicas; espelhos, jarras; tampas
das embalagens de vidro.
Tipos De Resíduos
Os orgânicos, aqueles que recentemente fizeram parte de um ser vivo e que têm origem
animal ou vegetal, como por exemplo restos de alimentos, de folhas, sementes, papéis,
madeira, restos de carne e ossos. O principal componente do lixo orgânico são os produzidos
pelo corpo humano como as fezes e urina, que pode ser altamente perigoso por conter e
transmitir facilmente uma grande variedade de bactérias, fungos, germes e vírus causadores
de muitas doenças.
Os inorgânicos, em que se inclui todo o material não biológico, produzido pela acção humana
como vidros, plásticos, metais, etc. Na natureza os materiais inorgânicos estão representados
pelos minerais. Este tipo de resíduos quando não é reciclado e deixado directamente no meio
ambiente demora muito tempo para ser decomposto.
O plástico por exemplo é constituído por uma complexa estrutura molecular que torna
muito difícil a sua degradação e ingestão por parte das bactérias que decompõem a
matéria.
Lixo altamente tóxico que é o caso dolixo nuclear e do lixo hospitalar. Estes resíduos
pela sua alta perigosidade devem ter um tratamento especial por serem capazes de
provocar graves prejuízos ao ambiente e à saúde humana.
Muitos dos produtos utilizados no nosso dia-a-dia, são geradores de resíduos tóxicos,
na sua confecção, como por exemplo os plásticos, as tintas, detergentes e até
produtos de beleza.
Este processo, por sua vez, é também um gerador de resíduos, como cinzas e
poeiras que se dissipam pelo ar, poluindo o ambiente, contaminando os solos e até os
lençóis de água, pondo em risco a saúde publica se não forem devidamente
controlados. Em Portugal, por recomendação do CCI, o Centro Científico
Independente, os resíduos tóxicos devem ser destruídos por co-incineração em
cimenteiras, já que são as que reúnem as melhores condições para a sua destruição,
pelas elevadas temperaturas que atingem estes fornos, 1600º C, condição necessária
para uma eficiente destruição destes resíduos.
Tratamento De Resíduos
Hoje existem várias formas de tratamento do lixo, algumas técnicas ainda são
antigas mas há outras mais modernas.
CICLO DO PAPEL
Vidro Reciclado
*Quando não necessitar deles, não deixe os aparelhos eléctricos em “stand by” porque assim
continuam a gastar energia.
*Nos seus passeios pelo campo ou pela praia, recolha o lixo que fizer,
transportando-o consigo até um contentor para esse efeito, não deixe o lixo abandonado no
chão.
*Não faça fogueiras, pode provocar graves incêndios, difíceis de controlar e que podem destruir
muitas espécies vegetais e de animais.
Com estes simples gestos, já estamos a ajudar a preservar o nosso planeta!
Novos Horizontes
A procura de novos horizontes, na tentativa de melhorar as condições de vida,
tem levado, desde sempre, as pessoas a procurarem estabelecer-se onde crêem estar
reunidas essas condições. As mobilidades, tanto são internas, com migrações rurais e
urbanas, ou externas, com a emigração e imigração. Estas mobilidades podem ter
origem forçada ou voluntária consoante o motivo que leva as pessoas a deslocarem-
se para outras paragens. A duração dessas migrações pode ser temporária, quer seja
por questões laborais sazonais ou por questões turísticas. A migração pode tornar-se
definitiva, segundo o motivo que a tenha causado e também pode depender do
acolhimento recebido no país de destino e a adaptação a diversos factores, como
podem ser o clima, a língua ou a integração social.
A globalização não é boa nem má, apenas responsável por fazer chegar até
nós tudo o que de positivo e negativo acontece no mundo, como é o caso desta
grande crise económica mundial.