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ESTIMATIVA DE CUSTOS

DE SOLDAGEM
Hugo Souza
Leonardo Cambuim
Luciano Sousa
Marcos Barreto Bruno
Thânia Katiuce Cruz
Weinne Wendel
SOLDAGEM COM
ELETRODO REVESTIDO
• É a união de metais pelo aquecimento oriundo de um
arco elétrico entre um eletrodo revestido e o metal de
base, na junta a ser soldada.

• O calor produzido pelo arco funde o metal de base, a


alma do eletrodo e o revestimento

• Abertura do Arco - rápido curto-circuito entre o eletrodo


e a peça.
ELETRODO REVESTIDO
EQUIPAMENTOS

• Fonte de energia,
• Cabos de interligação (cabo
de solda do eletrodo e cabo
terra),
• Alicate para fixação dos
eletrodos (porta–eletrodos),
• Pinça para ligação à peça,
• Ferramentas de limpeza
remoção das escórias,
• Equipamento de proteção
individual.
CONSUMÍVEIS

Composição do Revestimento

Determina Influencia

Características Composição
operacionais dos Química e as
eletrodos Propriedades
Mecânicas da Solda
AS FUNÇÕES DO REVESTIMENTO:

• Proteger o Metal de Solda;

• Dar Estabilidade ao Arco;

• Ajustar a Composição Química do Cordão;

• Isolamento da alma de aço;

• Gerar escória como agente fluxante;


Materiais do Revestimento

Eletrodo de Aço

• Dióxido de Titânio
• Pó-de-Ferro
Estabilizam o Arco
• Silicatos
• Óxidos de Ferro e Manganês
Protege o Arco
• Celulose e dextrina
Atmosfera Protetora
• Carbonatos Desoxida a Poça de
• Ferro-Manganês e Ferro-Silício Fusão
Controlam a
• Outras Adições Metálicas Composição
Facilitam a Fabricação do Eletrodo por
• Argilas Extrusão Diminui a Viscosidade da
• Fluoreto de Cálcio Escória
VARIÁVEIS OPERATÓRIAS

• Tipo, polaridade e valor da corrente de soldagem;

• Tipo e diâmetro do eletrodo;

• Tensão e comprimento do arco;

• Velocidade de soldagem;

• Técnicas de manipulação de eletrodos;

• Sequência de deposição e soldagem;


LIMITAÇÕES EM RELAÇÃO AOS
OUTROS PROCESSOS:
• Baixa produtividade (taxa de ocupação do soldador),

• Necessidade de um treinamento específico para o soldador,

• Trabalho demorado e oneroso (particularmente para certas


aplicações),

• Necessidade de cuidados especiais com os eletrodos,

• Grande volume de gases e fumos gerados no processo


(prejudiciais à saúde, principalmente em ambientes fechados).
VANTAGENS COM RELAÇÃO AOS
OUTROS PROCESSOS:

• Custo relativamente baixo,

• Pode ser utilizada tanto em situações de produção


quanto de reparo,

• Fácil manejo em locais de difícil acesso ou abertos,


sujeitos a ação do vento,

• Pouco equipamento necessário (simplicidade),


APLICAÇÕES RECOMENDADAS

• Reforma e confecção de grades, portões e estruturas


metálicas

• Recuperação de eixos enchimentos (caminhões, tratores,


máquinas pesadas)

• Recuperação em peças de ferro-fundido e outros metais.

• Soldas de eletrodos especiais com ligas duras para


revestimentos.

• Soldagem portátil, em qualquer lugar.

• Ideal para Manutenção em geral.


SOLDAGEM MIG/MAG
• A Proteção do banho em fusão, das gotas de material
de adição e do cordão de solda é obtida através de
uma proteção gasosa

• Proteção Inerte –Argônio ou Hélio ou misturas de ambos


(mais comum 50% ou 75% de Argônio)

• Proteção Ativa -CO2 ou misturas Argônio + CO2 5%, 18%


ou 20%, ou misturas Argônio + O2a 5%, ou misturas
Argônio + CO2+ O2.
MIG – METAL INERT GÁS

• Utiliza só gases Inertes

• Só faz a proteção ao material fundido (banho e metal de


adição)

• Não Existem Reações Químicas

• Aplicável a não ferrosos (Al e CU)


e materiais reativos (Ti e Nb)
MAG – METAL ACTIVE GÁS

• Utiliza CO2 e misturas de Gases Inertes e Ativos

• Faz a proteção ao material fundido (banho e metal de


adição)

• Provoca Reações Químicas de Oxi-redução Exotérmicas


• Aplicável a Ferrosos
FONTES DE CORRENTE PARA
SOLDAGEM MIG/MAG

Fonte com cabeçote Fonte com cabeçote alimentador


alimentador externo embutido
VARIÁVEIS OPERATÓRIAS

• Intensidade da corrente;

• Tensão arco elétrico;

• Velocidade de solda;

• Tipo de gás;

• Velocidade de alimentação;

• Tipo de transferência;
VANTAGENS DO PROCESSO
• Aplica-se a materiais ferrosos e não ferrosos

• Alta taxa de deposição do metal de adição em


comparação com outros processos

• O processo é de fácil automatização

• O processo não apresenta escoria exceto com o uso


de CO2

• É aplicável em todas as posições de soldagem

• Apresenta baixos níveis de hidrogênio


DESVANTAGENS DO PROCESSO

• Apresenta investimentos iniciais com equipamentos mais


caros

• Grande sensibilidade a correntes de ar

• Exige profissionais melhores treinados para operação dos


equipamentos

• Apresenta custos maiores com gases de proteção


APLICAÇÕES RECOMENDADAS

• Fabricação de estruturas metálicas em geral, (escadas,


grades, portões, bases de maquinas, bancadas, tesouras,
treliças, peças técnicas, etc..)

• Segmentos de Serralherias, Caldeirarias, mecânicas, soldagens,


indústrias metal mecânicas.

• Reforma e confecção de tanques em aço inox ou aço


carbono

• Preenchimento em eixos de caminhões, ônibus, empilhadeiras,


etc…

• Manutenção de tratores e implementos rodoviários e agrícolas

• Processos industriais de soldagem em geral


SOLDAGEM TIG
• O processo de soldagem TIG é um processo de
soldagem a arco elétrico que utiliza um arco entre um
eletrodo não consumível de tungstênio e a poça de
soldagem.

• No processo, pode-se utilizar adição ou não (solda


autógena), e seu grande desenvolvimento deu-se devido
à necessidade de disponibilidade de processos eficientes
de soldagem para materiais difíceis, como o alumínio e
magnésio, na indústria da aviação no começo da
Segunda grande guerra mundial.
EQUIPAMENTO
VARIÁVEIS OPERATÓRIAS

• Intensidade da corrente;

• Tensão arco elétrico;

• Velocidade de solda;

• Tipo e diâmetro do eletrodo;

• Tipo do gás de proteção;


VANTAGENS
• Solda todos os metais;
• Bom controle da penetração;
• Usa AC e DC (em função do material);
• Solda em todas as posições;
• Boa acessibilidade, automatização;
• Baixos níveis de hidrogênio;
• Sem escória;
DESVANTAGENS
• Comprimento fixo do consumível (máximo 1000 mm, em
vareta);
• Baixo rendimento <=0,5 kg/h;
• Fator de marcha <=30%;
• Limitado a espessuras de 10 mm;
• Risco de inclusões de tungstênio;
• Qualificação do soldador;
• Grande sensibilidade às correntes de ar;
• Custos dos gases de proteção;
APLICAÇÕES RECOMENDADAS

• Solda em cárter de alumínio


• Recuperação em cabeçotes
• Soldas em corrimãos de aço inox
• Soldas em rodas de liga leve
• Recuperação de matrizes de corte ou injeção
• Soldas em diversos materiais cirúrgicos
• Treliça de alumínio
• Soldas em tanques de aço inox e de alta pressão
• Soldas em equipamentos industriais, principalmente
alimentícia, farmacêutica e química
• Solda em tubulações de alta pressão
• Solda em tubos de ar condicionado de alumínio
CUSTO TOTAL (R$)

CT = CMO + CC + CE +CM + CD+ CDMC


Onde:
• CMO = custo da mão de obra
• CC = custo dos consumíveis
• CE = custo da energia elétrica
• CM = custo de manutenção
• CD = custo de depreciação
• CMC = custo de outras matérias de consumo.
CUSTO DA MÃO DE OBRA


𝑇𝐴𝑅𝐶
• 𝐶𝑀𝑂 = (𝐿 + 𝑂)
ϕ

Onde:
• Tarc: tempo de arco aberto
• Φ: eficiência da operação
• L : custos por unidade de tempo com mão de obra
• 0: Gastos fixos.
TEMPO DE ARCO ABERTO (TARC)
.2 – Ciclo de trabalho para processos de soldagem a arco

Processo de soldagem Fator de operação (%)

Eletrodo revestido 15-30

TIG 25-40

TIG orbital 80-90

MIG/MAG 30-45

MIG/MAG robotizado 80-90

Arco submerso 80-95

Arame tubular 25-45

Arame tubular mecanizado 70-85

Metal-cored 30-45
CUSTO DOS CONSUMÍVEIS

• CC (R$)= CMA(R$) + CF (R$) + CG (R$)

• Onde:

CMA = custo do metal de adição


CF = custo do fluxo
CG = custo do gás de proteção
CUSTO DO METAL DE ADIÇÃO

• CMD (R$) = massa do metal depositado (kg) x Custo do


eletrodo (R$/kg)
CÁLCULO DA MASSA DE METAL
DEPOSITADO (MS)
𝑚𝑠 = 𝐴𝑠 𝐿 ρ
Onde:

• ρ é a densidade da solda (tabela I).


• AS é a área transversal do cordão associada com o
metal depositado.
• L é o comprimento do cordão.
TABELA DE DENSIDADES
CUSTO DO ELETRODO

𝑚𝑠
𝐶𝑒 = 𝐶𝑒𝑈
𝜙

Onde:

ϕ é a eficiência prática de deposição (tabela II) do


processo;

CeU é o preço por peso do eletrodo (por exemplo, R$/kg).


VALORES TÍPICOS DE Φ PARA
DIFERENTES PROCESSOS.
CUSTO DO FLUXO


𝑚𝑠
𝐶𝑓 = 𝐾𝑓 𝐶𝑓𝑈
𝜙
Onde:
• Kf é a razão entre o consumo de fluxo e o de eletrodo
• CfU é o preço por peso do fluxo.

Se o fluxo não fundido durante a soldagem for


corretamente reaproveitado, Kf tem um valor próximo de
1,0. Contudo, este parâmetro varia bastante com as
condições específicas de operação. Este tende, por
exemplo, a aumentar com a tensão e a diminuir com a
corrente de soldagem.
CUSTO DO GÁS DE PROTEÇÃO

• CG = VG *Tarc *CGU

Onde:

VG é a vazão de gás usada;

CGU é o preço por volume de gás (por exemplo, em


R$/m3 ).
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE
CONSUMÍVEIS A SER UTILIZADA

Tab.1 – Fator de multiplicação do peso do metal

Processo de soldagem Fator multiplicador

Eletrodo revestido 1,50

TIG 1,10

MIG/MAG 1,05

Arco submerso 1,02

Arame tubular 1,20

Metal-cored 1,10
CUSTO DE ENERGIA ELÉTRICA (CE)

• CE (R$) = 10 PE (R$/KWh)xPES(kW)xt(h)
E(%)

Onde:
• PE é o preço da energia elétrica,
• PES é a potencia elétrica de saída,
• T é o tempo de arco aberto
• E é a eficiência elétrica do equipamento.
CUSTO DE DEPRECIAÇÃO

• CD (R$) = Valor do Investimento inicial (R$) – Valor residual (R$)


Vida útil do equipamento

• O Valor Residual corresponde ao valor da venda do


equipamento ao término de sua vida útil, que pode ser
determinada pelo desgaste, inadequação ou
absolescência. No Brasil, taxas máximas de depreciação
são estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal
(SRF).
CUSTO DE MANUTENÇÃO

• CM (R$) = CMM (R$/h) x tempo de operação (h)

• O custo médio de manutenção (CMM) deve ser


avaliado com base nos custos de manutenção do
equipamento, num certo período de tempo, dividido
pelo numero de horas de operação deste equipamento
no mesmo período.
CUSTOS DE OUTROS MATERIAIS DE
CONSUMO

• Outros materiais de consumo incluem: bicos de contato,


liquido, antirrespingos, eletrodos não consumíveis,
materiais de segurança, etc. o custo deste deve ser
levado em consideração no custo total de soldagem.

• O custo destes outros materiais de consumo pode ser


estimado em valores médios de forma semelhante a
usada na avaliação do custo de manutenção.
ANÁLISE GERENCIAL DOS CUSTOS

• Para análise gerencial dos custos na soldagem, é


fundamental conhecer os números envolvidos no
processo de fabricação.

• Uma prática que pode ser empregada para minimizar o


custo, embora possa parecer uma condição óbvia, é
depositar a menor quantidade de metal de solda
possível, conforme o projeto da junta, com a maior taxa
de deposição, no menor tempo de arco aberto possível.
OBRIGADO!

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