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Engenharia da Qualidade

Aulas
CRONOGRAMA DAS AULAS

Conteúdo Programático

APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO, METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO

Introdução aos conceitos básicos de inspeção por amostragem. NQA, tamanho do lote, tamanho da amostra, níveis de inspeção e tipos de inspeção

Utilização da norma NBR 5426 para determinação dos planos de amostragem e cálculo da probabilidade de aceitação

Definição e cálculo do risco do consumidor

Definição e cálculo do risco do produtor

Ferramentas básicas da Qualidade (Pareto, Diagrama, Ishikawa e gráfico de dispersão e Histograma)

Métodos de Análise e Solução de Problemas (Ciclo PDCA, DMAIC, entre outros)

PROVÁVEL NP1

PROVÁVEL NP1

Introdução ao Controle Estatístico de Processo (CEP)

Cálculo de Capacidade de Processo (Cp, Cpk) e interpretação gráfica

Cálculo de Capacidade de Processo (Cp, Cpk) e interpretação gráfica

Estabilidade de Processo – Carta de controle por varáveis – Carta das médias e amplitudes

Estabilidade de Processo – Carta de controle por varáveis – Carta das médias e amplitudes. Identificação e interpretação
dos 08 testes estatísticos

PROVÁVEL NP2

PROVÁVEL NP2

PROVÁVEL SUBSTITUTIVA

PROVÁVEL EXAME

PROVÁVEL EXAME

REVISÃO DAS NOTAS


Aprovação na disciplina
❑ Suficiência de desempenho em provas: NP1+ NP2 maior ou igual a
13,5. Ou, (NP1+NP2)/2 + EX = 9,5.

❑ Presença contabilizada às aulas: máx. 25% de faltas = 3 faltas ou


ausência em 3 dias de aula, no semestre.

❑ 6 questões: 4 objetivas valendo 50% e 2 dissertativas valendo 50%.

❑ Questões dissertativas: baseadas no conteúdo tratado em sala e


leitura de artigos. Habilidades requeridas: ler, interpretar,
correlacionar, argumentar, escrever bem e ser objetivo. A avaliação
é realizada pelo professor da disciplina. A correção é às cegas.
Qual a influência da qualidade
no dia a dia
das empresas?

QUALIDADE – MARIO SILVA


O que você entende por qualidade?

QUALIDADE – MARIO SILVA


Histórico da Engenharia da Qualidade

❖Japão e Europa arrasados pela guerra.

❖EUA emergem como superpotência e passam a ditar as regras


do mercado, num ambiente onde tudo era produzido em larga
escala e sem muita diferenciação para os consumidores.

❖Os mercados e os consumidores, tremendamente carentes


compravam qualquer bem, principalmente com base no custo,
sem levar em conta aspectos de qualidade.
QUALIDADE – MARIO SILVA
Histórico da Qualidade

❖Até os anos 1970, não se ligava competitividade das


empresas com a qualidade de seus produtos.

❖A qualidade era um atributo controlado a posteriori,


com instrumentos estatísticos.

❖A correção de erros feita fora das áreas de produção, de


modo a não interferir nos fluxos planejados (Zilbovicius,
1997)

QUALIDADE – MARIO SILVA


Histórico da Engenharia da Qualidade
❖Nos anos 40 e 50, Deming utilizava
instrumentos estatísticos para a melhoria da
qualidade e Juran, apontava para o caminho do
Walter Andrew Shewhart gerenciamento da qualidade.

❖Suas contribuições tiveram acolhida no Japão,


com a visita destes dois especialistas no início da
década de 50.
William Edwards Deming
❖Só depois de sedimentados no Japão os
conhecimentos sobre qualidade retornaram ao
EUA e ao mundo ocidental, já incorporados na
lógica “japonesa”, revolucionando os conceitos até
então existentes e praticados
QUALIDADE – MARIO SILVA
Fonte: Disponível em http://maestrosquality.blogspot.com.br/p/blog-page_7387.html
Etapas de evolução - Feigenbaum (1994)

Controle da Qualidade:

➢1ª Etapa (1900) - Controle da Qualidade pelo Operador

➢2ª Etapa (1918) - Controle da Qualidade pelo Supervisor

➢3ª Etapa (1937) - Controle da Qualidade por Inspeção

➢4ª Etapa (1960) - Controle Estatístico da Qualidade

➢5ª Etapa (1980) - A qualidade passou de um método restrito


para um mais amplo, o Gerenciamento.

QUALIDADE – MARIO SILVA


Definições de Qualidade

Juran (1991)

“A qualidade consiste nas características do produto que vão ao encontro das


necessidades dos clientes e dessa forma proporcionam a satisfação em relação
ao produto.”

“A qualidade é a ausência de falhas.”

QUALIDADE – MARIO SILVA


Definições de Qualidade

Deming (1993)

“Qualidade é tudo aquilo que melhora do ponto de vista do cliente”.

QUALIDADE – MARIO SILVA


Definições de Qualidade

Ishikawa (1986)

“Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um


produto que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o
consumidor.”

QUALIDADE – MARIO SILVA


Definições de Qualidade

Crosby (1986)

“Qualidade é a conformidade do produto às suas especificações”.

QUALIDADE – MARIO SILVA


Abordagens da Qualidade
1. Abordagem Transcendental: qualidade é “excelência
nata” e é um atributo permanente de um bem, que só é
reconhecido pelo uso ao longo de seu tempo.
2. Baseada no Produto: a qualidade é uma variável
precisa e mensurável. É o nível de características de
qualidade desejáveis ou indesejáveis que o produto
incorpora.
Diferença entre Produtos

https://www.reportermaceio.com.br/2019/11/01/as-vinte-cervejas-mais-vagabundas-do-brasil-confira/
3. Abordagem Baseada no Usuário: centra-se no
usuário como avaliador das características de qualidade
de um produto. Se suas necessidades são plenamente
atendidas pelo produto, supõe-se que ele tenha
qualidade.
4. Abordagem Baseada na Fabricação: é o ponto de vista do
fabricante do produto. Os esforços devem se concentrar para
que sejam elaborados produtos em completa conformidade
com as especificações de projeto.
5. Abordagem Baseada no Valor: este enfoque trata a qualidade
em termos de preços e custos. Um produto de qualidade é
aquele que apresenta, para o consumidor, desempenho a um
custo aceitável.
Dimensões da Qualidade
Com base nestas cinco abordagens David
Garvin desenvolveu as 8 dimensões da
Qualidade
1. Desempenho
2. Características
3. Confiabilidade
4. Conformidade
5. Durabilidade
6. Atendimento
7. Estética
8. Qualidade Percebida
Dimensões da Qualidade
1 - Desempenho

• Refere-se as características
operacionais básicas do produto.

Ex: eficiência do carro,


funcionamento perfeito do
eletrodoméstico.
2 – Características

• São as funções secundárias do


produto que suplementam seu
funcionamento básico.

Ex.: os acessórios do carro


3 - Confiabilidade

• Um produto é considerado
confiável quando a
probabilidade de dar defeito
durante o seu ciclo de vida é
baixo.
Exemplo: trinca, empenamento, descolamento, rachadura
4 - Conformidade

• Refere-se ao grau em que o


produto está de acordo com os
padrões especificados.

Ex.: quantidade, valor, dimensões


5 - Durabilidade

• Refere-se a vida útil de um produto,


ou seja, o uso proporcionado por um
produto ate que ele possa ser
substituido por outro, ou seja
reparado.
6 - Atendimento
• Refere-se a rapidez, cortesia,
facilidade de reparo,
substituição.

Ex.: SAC – serviço de atendimento


ao consumidor que seja eficiente
7 - Estética

Refere-se ao julgamento pessoal e ao


reflexo das preferências individuais.

Ex.: sabor, cor, som, tato, cheiro,


aparência, beleza, feiura, ou seja,
atributos que satisfaçam o cliente
8 – Qualidade Percebida

• Baseada na opinião do cliente

Ex.: preferência por uma


determinada marca.
Dimensões da Qualidade
Elementos da Qualidade de um Produto
• Características operacionais principais
• Características operacionais adicionais
• Confiabilidade
• Conformidade
• Durabilidade
• Assistência técnica
• Estética
• Qualidade percebida
Qualidade

• Grau no qual um conjunto de


características inerentes satisfaz a
requisitos.
NBR ISO 9000:2000
Exercício 1

Faça correlações entre as abordagens e as


dimensões da qualidade, segundo David
Garvin.

Exercício 2
Faça a interação das oito dimensões da
qualidade com o creme dental que você
está usa..
CUSTOS DA QUALIDADE
Custos da Qualidade
• De prevenção
• Avaliação
• Falhas internas
• Falhas externas
CUSTOS DA QUALIDADE
➢Conceitos Antes dos Anos 50

Todas as organizações se utilizam da identificação dos

custos envolvidos no desempenho das várias


funções – desenvolvimento de produto,
marketing, produção etc.

Até os anos 50, esse conceito não se estendia à função


qualidade, com exceção das atividades do departamento
de inspeção e testes.
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA / QUALIDADE
CUSTOS DA QUALIDADE
➢Conceitos nos Anos 50
Nos anos 50, com o aparecimento das equipes voltadas

começou a surgir o conceito


para a qualidade,

dos custos da qualidade, a partir do momento


em que os chefes

destas equipes, para terem as suas atividades valorizadas,

passaram a utilizar dos custos relativos à qualidade como

meio de comunicação com a gerência.


CUSTOS DA QUALIDADE

➢Definição de Custos da Qualidade

Significado: “custo da qualidade” assumiu


significados diferentes para pessoas diferentes.
CUSTOS DA QUALIDADE
➢Definições do Custos da Qualidade

Os custos da qualidade são divididas em quatro


categorias, sendo elas:

1) Custos de Falhas Internas


2) Custos de Falhas Externas
3) Custos de Avaliação
4) Custos de Prevenção

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA / QUALIDADE


Custos de Prevenção

• Análise de novos produtos • Projetos / programas de


• Planejamento da qualidade melhoria da qualidade
• Avaliação da qualidade do • Relatórios sobre a
fornecedor qualidade
• Reuniões de melhoria da • Emissão de
qualidade procedimentos de
• Treinamento e educação auditoria e inspeção
• Controle de documentos
Custos de Avaliação

• Inspeção de recebimento • Materiais e serviços


• Inspeção no processo consumidos
• Inspeção no fornecedor
• Inspeção e testes finais
• Avaliação de estoques
• Aferição e calibração de
• Visitas técnicas a clientes
equipamentos de medição
e teste • Estudos sobre
capacidade de processos
• Auditorias de qualidade do • Avaliação de mudanças
produto no processo
Custos de Avaliação

• Qualidade de • Revisão de fluxograma de


componentes produção
• Aquisição de dados sobre a • Manutenção preventiva
qualidade • Planejamento de
• Controle de processo atividade de avaliação
• Simulação • Círculos da qualidade
• Auditoria do sistema de • Planejamento de
qualidade processos
• Linha piloto
Custos de Falhas Internas

• Retrabalho • Disposição de produtos


• Refugo (sucata) • Sucata e retrabalho
• Reparos • Perdas evitáveis de
processos
• Reinspeção e novos testes
• Desvalorização
• Inspeção 100% para
classificação
• Perda de rendimento
• Análise das falhas
Custos de Falhas Externas

• Assistência técnica • Recepção, avaliação,


• Garantias e devoluções retrabalho, novo teste e
• Descontos substituição de produtos
defeituosos
• Substituição
• Multas por parada da
• Custos de responsabilidade linha de produção do
civil cliente
• Custos com recall
Exercício prático

The Necessity of Training Farm Hands for First


Class Farms in the Fatherly Handling of Farm Live
Stock is Foremost in the Eyes of Farm Owners.
Since the Forefathers of the Farm Owners Trained
The Farm Hands for First Class Farms in the
Fatherly Handling of Farm Live Stock, the Farm
Owners Feel they should carry on with the Family
Tradition of Training Farm Hands of First Class
Farmers in the Fatherly Handling of Farm Live
Stock Because they Believe it is the Basis of Good
Fundamental Farm Management.
Exercício prático

The Necessity of Training Farm Hands for First


Class Farms in the Fatherly Handling of Farm Live
Stock is Foremost in the Eyes of Farm Owners.
Since the Forefathers of the Farm Owners Trained
The Farm Hands for First Class Farms in the
Fatherly Handling of Farm Live Stock, the Farm
Owners Feel they should carry on with the Family
Tradition of Training Farm Hands of First Class
Farmers in the Fatherly Handling of Farm Live
Stock Because they Believe it is the Basis of Good
Fundamental Farm Management.
36
Exercícios
Exercício prático: Numa empresa de prestação de serviços de jardinagem foram contabilizados no fim do
ano os seguintes valores (em milhares de R$).

Descrição Valor Tipo de Previsões


custo Receitas 50 000
Energia 500 Inutilizados 200
Matéria-prima 5 000
Matérias subsidiárias 300
Qualificação de fornecedores 0 A
Conservação preventiva 20 P Identifique e quantifique os custos
da qualidade nos seguintes tipos:
Reparações 100 FI
Receitas 45 000
Salários e encargos com pessoal 2000
Formação (treinamento) 500 P
Tipos de custos
Prevenção 520
Amortização de equipamentos 800
Avaliação 0
Controle de operação 200
Falhas Internas 800
Inutilizados 700 FI
Falhas Externas 500
Armazenagem 50
Total 1820
Reclamações 500 FE
Outros custos de estrutura 1 000
Tipos de custos

Composição dos custos

• Custos das falhas internas


• Custos das falhas externas
Custos da não
• Custos de avaliação Custos da qualidade
qualidade
• Custos de prevenção
• Custos para o cliente/usuário
Exemplos

https://www.youtube.com/watch?v=G7ZFrCWnpmU
Escolha do indicador de custos da
qualidade

A FÁBRICA
ESCONDIDA...
Exemplos
Exemplos
Estudos de Armand Vallin
Feigenbaum (*1920 +2014), o
criador do Total Quality
Control, apontaram
que algumas fábricas
chegavam a perder 40% do
potencial de produção, como
se houvesse uma verdadeira
“fábrica oculta” dentro das
organizações destinada
apenas a perder dinheiro.
Custos Operacionais da Qualidade – referência RECEITA

Tipos de custos

Custos da Função Custos quando falha a


Qualidade Função Qualidade
Custos
Operacionais Prevenção Avaliação Falhas Int. Falhas Ext.
Totais da 5 a 15 % 20 a 25 % 60 a 75 %
Qualidade
Custos da Qualidade Custos da Não - Qualidade
(5 a 40% da Custos Controláveis pela Custos Não Controláveis
Receita) Direção pela Direção (se pontuais)
Investimento Perdas e Prejuízos

+ Custos absorvidos pelo Cliente


Exercícios
1. Considere os seguintes dados de custos de qualidade (todos os valores em unidades
monetárias) referentes aos quatro trimestres de um dado ano.

__________Trimestre_________
1 2 3 4

Vendas Totais 4100 4200 4500 4100

Prevenção 30 29 30 40
Avaliação 60 67 74 166
Falhas internas 168 172 184 66
Falhas externas 40 42 43 25

Faça uma análise destes custos de qualidade, e tire as conclusões que achar mais
adequadas.
Exercício 1
70%

60%

50%

40% Prevenção
Avaliação
Falhas internas
30%
Falhas externas

20%

10%

0%
1 2 3 4
Exercícios
2. Considere os seguintes valores relativas aos custos de qualidade numa empresa que
produz três produtos A, B e C.

Produto
A B C
Vendas Totais 8 000 000 1 800 000 800 000

Prevenção 6 000 1 600 2 000


Avaliação 38 000 10 500 9 000
Falhas Internas 120 000 60 000 64 000
Falhas Externas 130 000 13 000 16 000

Faça uma análise destes custos de qualidade, indicando quais as medidas que,
eventualmente, deveriam ser adotadas? Qual a importância da avaliação dos custos
de qualidade?
Exercícios
3. Considere os seguintes dados de custos de qualidade (custos: percentagens dos custos
totais de qualidade; vendas: unidades monetárias).

Produto
A B C
Vendas Totais 600 000 200 000 400 000
Prevenção 1% 3% 5%
Avaliação 12% 50% 25%
Falhas internas 42% 25% 50%
Falhas externas 45% 22% 20%

Que conclusões se podem tirar da leitura destes números?


Exercício 3
60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%
Prevenção Avaliação Falhas internas Falhas externas
Tipos de custos

A experiência acumulada vai no


sentido de afirmar que o trabalho de
prevenção pode reduzir os custos de
avaliação e os custos das falhas de
uma forma continuada
Tipos de custos

PREVENÇÃO E MELHORIA = REDUÇÃO DE CUSTOS

PREVENÇÃO MARGEM

AVALIAÇÃO
PREVENÇÃO

AVALIAÇÃO
FALHAS

FALHAS
Economia x Qualidade
Tipos de custos

Custo total da Qualidade

CFI + CFE CP + CA

COQ

0% Nível de Qualidade / Conformidade 100%


FUNÇÃO PERDA DA QUALIDADE
• Método Taguchi Maior
1. Redução de custo → Custo Função Perda
redução de qualidade
2. Melhor qualidade, não
implica maior custo, Custos de Fabricação
necessariamente
3. Pode-se reduzir custo ao
melhorar a qualidade
Custos ao Consumidor
4. Pode-se reduzir custo ao
Perda
reduzir-se a variação
Empenha-se numa variação Limite Inferior Valor Nominal Limite Superior
mínima em torno de um Especificação do
valor nominal Produto

Nível de Qualidade
CUSTOS DA QUALIDADE
Análise de Indicadores

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA / QUALIDADE


CUSTOS DA QUALIDADE

➢Nos Dias de Hoje


Com o tempo o conceito de custos da qualidade

assumiu diversos significados, mas na verdade, custos


da
qualidade são os custos decorrentes da má
qualidade, principalmente os custos para
encontrar e corrigir um trabalho defeituoso.

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA / QUALIDADE


Programa de custos da qualidade

• Plano detalhado de qualidade


• Comunicação realizada para toda empresa
• Escolha dos itens dos custos de qualidade e
das fontes de informações
• Formulários apropriados
• Determinação de objetivos de melhoria
• Auditorias periódicas
• Resultados disponíveis para toda empresa
Ferramentas da Qualidade
Conceitos Importantes
CONFIABILIDADE
• Habilidade de alguma
coisa desempenhar as R=1
suas funções
satisfatoriamente, de
acordo com determinadas
especificações, num dado
período de tempo, sob
condições
preestabelecidas
tempo
• R = 1/F
Análise de falhas

• Fase 1: especificação • Fase 5: avaliação dos


do problema índices de ocorrência,
severidade, detecção
• Fase 2: são e risco para as falhas
enunciadas as
• Fase 6:
hipóteses de causa desenvolvimento de
• Fase 3: verificação das ações corretivas e
hipóteses preventivas
• Fase 4: verificação dos • Fase 7:
controles existentes acompanhamento das
ações especificadas
Confiabilidade

- Probabilidade de que um sistema dê como resposta


aquilo que dele se espera, durante um certo período
de tempo e sob certas condições
- Está diretamente relacionada com a qualidade
- Razão de falha é a probabilidade de que um sistema
não dê como resposta aquilo que dele se espera
Confiabilidade e Razão de Falha
(fórmulas)

• Confiabilidade (R) = no. de tentativas bem-


sucedidas / no. total de tentativas

• Razão de Falha (RF) = número de falhas


ocorridas / no. de horas de operação

• Tempo Médio Entre Falhas = 1/(RF)


Lei das Falhas

• As Falhas podem ser:


– aleatórias - decorrentes do acaso
– do uso - deterioração natural decorrente do
uso contínuo

Confiabilidade de um componente
R = e - (t / TMEF)
Lei das Falhas
Confiabilidade de Sistemas

• Sistema = conjunto de componentes


interagindo entre si, cada um com a sua
respectiva confiabilidade.
• Componentes podem estar ligados:

– Em série

– Em paralelo

– Em série e em paralelo
Estratégias de Aumento de
Confiabilidade
• Manutenções preventivas, preditivas e total
• Transporte seguro
• Redundância
• Melhoria de projeto e qualidade, projeto
robusto, redução de componentes, técnicas
de produção e aplicação de FMEA
CURVA DA BANHEIRA
• Curva de ciclo de vida de componentes ou
equipamentos

f(tempo) Período de Período de


“Mortalidade Desgaste
Infantil”

tempo
Vida Útil
GRÁFICO DE CONTROLE
• Carta de Shewhart: Apresenta e registra tendências de
desempenho sequencial ou temporal de um processo.
Indica se os limites estão sendo respeitados (processo
controlado ou estabilizado).
Distribuição Normal

LSC
Xm + 3x desvio padrão

Xm

Xm - 3x desvio padrão

LIC
MANTENABILIDADE
• Aptidão de um produto receber manutenção,
dentro de um período de tempo determinado e
a um custo preestabelecido

• TMEF = tempo médio entre falhas (MTBF)


• TMPR = tempo médio para reparos (MTTR)
• TMEM = tempo médio entre manutenções
(MTTM)
Ferramentas
BRAINSTORMING/BRAINWRITTING

• Brainstorming
– Fase1: geração de idéias
– Fase 2: exploração de idéias
• Brainwritting
– Um grupo de participantes , sentados ao redor de uma
mesa, tem conhecimento do problema através do
coordenador. Cada um dos participantes, escreve três
idéias relacionadas com o problema. Ao fim de cinco
minutos, os participantes trocam de papéis, em rodízio.
DIAGRAMA CAUSA - EFEITO
• Técnica utilizada para auxiliar na identificação
de possíveis causas de um problema

– Vantagem: registro
Diagrama causa-efeito
• Aplicação:
– Na definição de um problema
– Na identificação de requisitos de entrada e saída
– Na identificação de possíveis causas
– Na definição de objetivos a serem alcançados

– Ferramenta de apoio: Brainstorming


• “6 M”: Método, Mão de obra, Material, Meio
Ambiente, Medida e Máquina.
• Nas áreas administrativas, talvez seja mais apropriado usar os “4 P”: Políticas, Procedimentos,
Pessoal e Planta (arranjo físico)
CONSTRUÇÃO
• Definir claramente o problema a ser analisado
• Através do brainstorming, por exemplo, buscar o
maior número possíveis de causas
• Construir o diagrama no formato de espinha de peixe
• Faça tantos diagramas quanto forem necessários
(estude os efeitos separadamente)
CONSTRUÇÃO
• lava e seca modelo CV7011WS4 cheiro de queimado
• LG Electronics
• Vitória - ES
• ID: 100955853
• 27/02/20 às 14h30
• denunciar
• Má qualidade
• Secadora de roupa e centrífuga
• Eletrodomésticos
• Status: Não Respondida
• Ordem de serviço RNN200226042396 não resolvido!
Minha lava e seca modelo CV7011WS4 capacidade 11kg lavagem / 7 kg secagem está
secando as roupas e deixando um cheiro forte de borracha queimada nas roupas... ... cheiro
de queimado que deixa por toda a casa após a secagem... esquentando muito o ambiente em
volta...
A Orientação do técnico da assistência técnica é que a máquina é nova e eu preciso secar
mais vezes e então o cheiro vai embora... já sequei muitas vezes e o cheiro horrível e forte
continua... troquei o sabão OMO puro cuidado por Ariel e continua cheirando mal... fiz
higienização e achei que o problema iria acabar e nada adiantou...
Até quando vou ter que ficar secando e aguentando esse cheiro?? Nao é normal isso!!!
Eu tinha uma maquina de lavar roupas Brastemp que me atendia muito bem e só troquei
porque quero uma maquina também de SECAR e não estou conseguindo!
Estou achando que fiz uma troca péssima porque se é para ter só a lavadora eu já tinha!
Aguardo uma solução! Quero a troca do produto! Nada mais nada menos ... o consumidor
merece ter um produto de qualidade!
ATT Licia Barboza
Vamos trabalhar...
Lista de Verificação

Exemplo: levantar e demonstrar as causas de


assistência técnica em uma fábrica de móveis
de painel com acabamento de superfície e
• Objetivo: gerar um pintura.
Ela mostra o número de vezes que ocorreu
quadro com dados claros, algum erro na produção, em que fase da
fabricação houve a falha e revela ainda sua
que facilitem a análise e o influência sobre o total desperdiçado.
tratamento posterior.
Na hora de coletar os dados, não
esqueça:
a) tenha um objetivo bem definido
b) obtenha contabilidade nas medições
c) registre os dados de forma clara e organizada
LISTA DE VERIFICAÇÃO SIMPLES

• O que é
• Uma lista de itens preestabelecidos que serão marcados a partir do momento
que forem realizados ou avaliados.
• Use para
• A Lista de Verificação Simples é usada para a certificação de que os passos ou
itens preestabelecidos foram cumpridos ou para avaliar em que nível eles
estão.
• Como usar
• Determine exatamente quais os itens que precisam ser verificados, como a
ordem de uma tarefa, pontos que devem ser verificados.
• Monte um formulário onde a pessoa que for preencher possa marcar um “X”
ao lado item verificado ou no critério estabelecido de avaliação (exemplo: ruim,
regular, bom e excelente).
GRÁFICO DE PARETO
• Técnica para registrar e analisar informações
que permitem a priorização da tomada de
decisão

– Sugere em quais os erros ou atividades ou


recursos devem ser concentradas prioritariamente
as ações de melhoria
CONSTRUÇÃO
• 1. Definir os problemas
• 2. Definir o tempo a ser considerado pelo
gráfico
• 3. Construir uma tabela de frequência com
base no levantamento de dados executado
• 4. Definir os eixos que comporão o gráfico de
barras
CONSTRUÇÃO
• No eixo horizontal represente, em ordem
decrescentes as não-conformidades obtidas
em frequência relativa
• No eixo vertical plote a linha relativa à
frequência acumulada das observações
realizadas
Quantidade defeitos Percentuais
acumulados
200 100
180 90
160 80
140 70
120 60
100 50
80 40
60 30
40 20
20 10
1 2 3 4 5 6 7
1= Deformação
2= Risco
3= Porosidade
4= Trinca
5= Mancha
6= Folga
Exercício 1 Pareto
Através de uma análise efetuada, concluiu-se que as principais razões
apontadas para a devolução de peças de vestuário compradas por
catálogo foram as indicadas abaixo.

Elabore o respectivo diagrama de Pareto.


Existência de manchas.............................. 1
Tipo de corte............................................. 2
Qualidade do tecido................................ 60
Tamanho.................................................... 5
Existência de furos..................................... 1
Cor............................................................ 20
Mudança de endereço............................... 3
Falecimento................................................ 2
Não levantado............................................ 3
Ter-se estragado no transporte.................. 2
Exercício 2 Pareto

Contabilizadas a frequência de ocorrência de defeitos numa


linha de produção bem como os custos de tratamento
associados, concluiu-se que:

Tipo de defeitos Frequência Custo unitário


Riscos 30 15
Picadas 20 15
Deformação 10 60
Descoloração 10 30
Dimensão errada 15 60

a) Construa o Pareto de defeitos e de custos.


b) Analise que decisões podem ser tomadas pelo fabricante.
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
• Antes de tentar resolver um problema, defina-
o
• Antes de tentar controlar um processo,
entenda-o
• Antes de tentar controlar tudo, identifique o
que é mais importante
• Comece pela representação gráfica do
processo
Fluxograma
• Identificação das entradas e de seus
fornecedores
• Definições dos padrões de entrada
• Identificação das operações executadas no
âmbito de cada orgão ou pessoa envolvida
• Identificação das saídas e de seus clientes
• Definição dos padrões de saída
Exemplo de Lista de Verificação Simples

• Objetivo: Avaliar a “Ordem Mantida” na implantação do programa 5Ss na empresa.


• Marque com um “X” na resposta correspondente ao item
Lista de Verificação de Frequência

• O que é
• Usada para determinar quantas vezes ocorre um evento ao longo de um período de tempo
determinado.
• Neste instrumento, podem ser colhidas informações dos eventos que estão acontecendo ou
daqueles que já aconteceram.
• Embora a finalidade da Lista de Verificação de Frequência seja o acompanhamento de dados
e não a sua análise, ela normalmente indica qual é o problema e permite observar, entre
outros, os seguintes aspectos:
– número de vezes em que alguma coisa acontece;
– tempo necessário para que alguma coisa seja feita;
– -custo de uma determinada operação ao longo de um certo período de tempo;
– impacto de uma ação ao longo de um dado período de tempo.

• Use para
• Registrar informações sobre o desempenho de um processo e acompanhar defeitos em itens
ou processos.
Exemplo de Lista de Verificação de Frequência

• Como usar
• Determine exatamente o que deve ser observado.
• Defina o período durante o qual os dados serão coletados.
• Construa um formulário simples e de fácil manuseio para anotar os dados.
• Faça a coleta de dados, registrando a freqüência de cada item que é observado.
• Some a frequência de cada item e registre na coluna Total.

• Problema: Reclamação de defeitos na porta do carro.


• Período: 1 mês.
• Processo: Fabricação de porta de carro.
• Responsável: sr. X
• Período: 01/08/20XX a 30/08/20XX.
• Total de Itens produzidos: 480
• Exemplo: levantar e demonstrar as causas de assistência técnica em uma fábrica de móveis
de painel com acabamento de superfície e pintura.
• Ela mostra o número de vezes que ocorreu algum erro na produção, em que fase da
fabricação houve a falha e revela ainda sua influência sobre o total desperdiçado.

• Na hora de coletar os dados, não


• esqueça:
• a) tenha um objetivo bem definido
• b) obtenha contabilidade nas medições
• c) registre os dados de forma clara e organizada
Gráficos
O Que são
Instrumentos utilizados para visualizar dados numéricos,
facilitando o entendimento do significado dos números.
Use para
Analisar as tendências, as seqüências e as comparações entre
duas variáveis. Tornar mais evidente e compreensível a
apresentação de dados.
Como Construir
❑ Decida o que você quer analisar ou mostrar por meio dos
gráficos.

❑ Colete ou reúna os dados a serem mostrados no gráfico.

❑ Defina qual forma de gráfico será utilizada. Veja os tipos


de gráfico descritos adiante. Identifique a amplitude
numérica (o maior e o menor número) de cada uma das
variáveis.

❑ Desenhe um eixo vertical e um horizontal marcando uma


escala numérica em cada um deles. Tais eixos deverão ser
iguais ou maiores que a amplitude numérica dos eventos
a considerar.

❑ Marque os dados sobre os eixos.

❑ Complete o gráfico com título e data, legenda e notas, se


necessário.
O QFD (Quality Function Deployment –
Desdobramento da Função Qualidade) é uma
das ferramentas da qualidade que foi criada na
década de 60 pelo japonês Yoji Akao e que tem
como objetivo principal permitir que a equipe de
desenvolvimento do produto incorpore as reais
necessidades do cliente em seus projetos de
melhoria.
Quality Function Deployment – Casa da Qualidade
Desdobramento da Função Qualidade
Analisar e desmembrar as expectativas de um
cliente quanto a um “cafezinho”, utilizando o QFD
na definição de metas e sugestões para novas
ações e procedimentos.

PRODUTO: Cafezinho

1. Requisitos do cliente: são as expectativas,


necessidades e grau de importância de cada requisito,
explicitados pelo cliente e obtidos através de
pesquisas.

•Quente Os graus de importância dos requisitos dos clientes também


•Estimulante são obtidos através de pesquisa com o cliente, que refletem
a hierarquização de sua opinião em uma escala de 1 (menor)
•Saboroso a 5 (maior).
•Baixo preço
2. Requisitos do projeto: são as ações ou propriedades que agregam
valor ao produto, sendo definidas pelos técnicos da organização que
servem o cafezinho.

•Temperatura do cafezinho

•Quantidade de cafeína

•Componente do sabor

•Componente do aroma

•Preço de venda

•Volume
3. Relacionamento dos “o que” e “como”: verificar a
intensidade do relacionamento dos “o que” e os “como”.

Como

O que
4. Relacionamento dos “como”: verificar a intensidade do
relacionamento entre si dos “como”.
5. Benchmarking Externo: verificar o desempenho dos
concorrentes na visão dos clientes.
6. Benchmarking Interno: verificar o desempenho dos concorrentes
na visão dos técnicos da empresa

Esse exercício permite identificar os aspectos-chave do desempenho da empresa e estabelecer oportunidades de melhoria.

Conforme LEIBFRIED e McNAIR (1994), o benchmarking interno pode ser empreendido para detalhar processos e atividades existentes,
identificar diferenças de desempenho em processos internos similares, estabelecer práticas e procedimentos comuns, criar um compromisso
organizacional e priorizar as oportunidades de benchmarking.
7. Quantificação dos “como” – “quanto”: estabelecer as metas para cada “como”.
8. Casa da Qualidade: fim da análise.
http://www.npd-solutions.com/qfd.html
MÉTODO 5W2H – 3Q1P2O1C
• Ferramenta de análise cujo objetivo é
direcionar a discussão em um único foco,
evitando a dispersão das idéias.
• Ferramenta útil em duas situações distintas de
análise:
– 1. Verificação da ocorrência de um problema
– 2. Elaboração de um Plano de Ação
ANALISE DE PLANO DE AÇÃO
PROBLEMAS
O que aconteceu? O que será feito?

Quem era o Quem será o


responsável? responsável?
Por que aconteceu? Por que será feito?

Onde aconteceu? Onde será feito?

Quando aconteceu? Quando será feito?

Como aconteceu? Como será feito?

Quanto custou? Quanto custará?


MÉTODO DE ANÁLISE E FALHAS
• Tem por objetivo analisar uma atividade,
descrever uma situação adotando uma atitude
interrogativa sistemática.
• Consiste em questionar uma atividade
perguntando o porquê desta atividade. Da
resposta deverá ser originada uma nova
pergunta usando o porquê.
EXEMPLO
• P: Por que a madeira trincou?
• R: Porque foi usada uma temperatura muito
alta na secagem.

P: Por que foi usada uma temperatura muito
alta na secagem?
• As estatísticas demonstram que na quinta ou
sexta pergunta chega-se a causa fundamental
O 5W2H E O MÉTODO DE ANÁLISE DE
FALHAS
QUE? O que é isto? O que fazemos? Por quê?
(objeto, produto, Este produto
processo...)
QUEM? A quem concerne? Por quê?Estas pessoas
(característica, pessoa,.....)
ONDE? (local, transporte, Por quê?
transmissão..)
Este local
QUANDO? Quando será feito? Por quê?
(dia, hora, duração, freqüência....) Neste momento
COMO? Como vamos fazer? Por quê?
(método, material,
Este método
freqüência....)
QUANTO? (matéria, rejeitos, tempo, Por quê?
peças....)
Esta quantidade

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