1) A Sociolinguística é a área de estudos que pesquisa e denomina a língua em
seu uso real, levando em consideração as estruturas linguísticas acompanhado de
aspectos sociais e culturais que levam à produção linguística. Sendo uma instituição social, a língua não pode ser estudada sozinha. Leva-se em conta outras disciplinas como sociologia, linguística, antropologia, educação, etc. ‘ 2) Variação regional: “Jerimum” (Bahia), “Abóbora” (Rio de Janeiro) Variação Social: Flamengo versus Framengo Variação de Registro: conversa com um professor de faculdade versus conversa com um amigo
3) Escolaridade, grau de formalidade, contexto fonológico, etc.
4) Um dos exemplos que mostra a relação entre linguagem e sociedade, é a
diferença entre os falantes homens e falantes mulheres. Aos homens, é permitido apresentar sua companheira como “essa é minha mulher”, embora, para a mulher, soará vulgar se ela apresentar seu companheiro como “esse é o meu homem”, sendo assim, obrigada a buscar uma forma mais formal.
5) Variação estável: denomina-se em diferenças linguísticas que são usadas
para caraterizar grupos sociais, cidades, regiões e canais que podem ser orais e escrito. É determinada pelo grau de escolaridade dos falantes e de suas classes sociais, de maneira que, falantes com alto grau de escolaridade usam a forma padrão e os com grau menor usam mais a informal. Mudança em curso: ocorre quando há um período de variação entre duas ou mais formas, numa espécie de competição e a que antes era menos usada e de menor prestígio, se espalha entre os falantes e começa a ser a mais usada. Os recursos mais usados pelos sociolinguistas para dizer se uma forma mais atual está ou não tomando o espaço de uma forma mais antiga são: analisar o tempo real tempo ou em tempo aparente.
6) Do ponto de partida que a Sociolinguística estuda a relação entre língua e
sociedade, a variável gênero se torna característica importante na identidade do indivíduo, pois ele é moldado social e culturalmente.
7) O tempo real é observado por pesquisas de duas ou mais épocas, com
distância de no mínimo 12 anos e no máximo 50 anos. O pesquisador pode usar gravações de informantes e revisitá-las depois para observar o comportamento de determinadas variáveis, sendo algumas de concordância nominal, verbal, o uso de pronomes e pronuncia. Pode também comparar gravações de entrevistas atuais, assim como fazer com dados de textos antigos e estudar descrições em outras línguas. Já na pesquisa de tempo aparente, o linguista grava informantes de várias idades para observar se uma forma é usada nos falantes mais jovens do que nas dos adultos e idosos. Sendo uma forma mais utilizada nas falas de crianças e jovens é mais provável que se tratará de uma mudança em curso.
8) Programas de Estudos sobre o Uso da Língua (Peul), Projeto de Variação
Linguística da Região Sul do Brasil (Varsul), Grupo do Projeto Mobral Central, Grupo do projeto Norma Urbana Oral Culta do Rio de Janeiro (UFRJ), etc.
9) A regra que descreve essa variação é a Variação Regional
10) A primeira situação mostra uma fala mais informal e a segunda uma fala mais formal. Parte do princípio da variação de registro. Num contexto situacional, podemos tanto falar informalmente como formalmente, dependendo de com quem ou em qual contexto estamos inseridos. São observadas mudanças gramaticais, fonéticas e lexicais entre as duas conversas.