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Introdução..............................................................................................................................................2
1. REFLEXÃO SOBRE A EDUCAÇÃO COMO OBJECTO DE ESTUDO DA PEDAGOGIA......3
Resumo..................................................................................................................................................5
2. RELAÇÃO ENTRE AS CATEGORIAS DA PEDAGOGIA........................................................7
1. O que é educação?.........................................................................................................................8
2. O que é auto-educação.................................................................................................................12
3. O que é instrução?.......................................................................................................................13
4. O que é auto-educação.................................................................................................................14
5. O que é ensino?............................................................................................................................14
Resumo................................................................................................................................................16
3. ÁREAS DE ACTUAÇÃO DA PEDAGOGIA E DO PEDAGOGO............................................18
O exercício profissional do pedagogo..................................................................................................18
Actuação do Pedagogo........................................................................................................................21
a) Gestão Escolar.............................................................................................................................21
b) Educação Especial.......................................................................................................................21
c) Pedagogia Empresarial................................................................................................................22
d) Pedagogia Hospitalar...................................................................................................................22
e) Orientação Educacional...............................................................................................................23
f) Indústrias de Brinquedos.............................................................................................................23
g) Produção de Material Pedagógico................................................................................................23
Resumo................................................................................................................................................23
4. ANÁLISE CRITICA DA EDUCAÇÃO NA ACTUALIDADE..................................................25
4.1. Educação na Actualidade.........................................................................................................25
4.1.1. Educação na actualidade: na perspectiva da diversidade e cidadania...................................28
Conclusão............................................................................................................................................30
Bibliografia..........................................................................................................................................31
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Introdução
O trabalho da cadeira de Fundamentos de Pedagogia, em apresso visa de forma clara os temas
ora propostos, de reafirmar que este trabalho é resultado de uma pesquisa realizada por mim,
em contacto com várias obras, a partir deste contacto, vi envolvidos pelo pensamento de um
homem comprometido com a vida, com a prática, cujas ideias vão transpondo fronteiras e
alcançando novos continentes. O trabalho tem com temas: Reflexão sobre a educação como
objecto de estudo da pedagogia, relação entre as categorias da pedagogia, áreas de
actuação da pedagogia e do pedagogo e análise critica da educação na actualidade.
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A Pedagogia é a ciência que tem a educação como objecto de estudo, diz Libâneo (2001).
A sociologia, a psicologia, a economia, entre outras, também podem e tem se ocupado com os
problemas educativos, abordando-os segundo o referencial teórico construídos por estas
ciências. Entretanto, “é a Pedagogia que pode postular o educativo, propriamente dito, e ser
ciência integradora dos aportes das demais áreas. Isto não quer dizer, todavia, que ela, por
isso, passa ocupar lugar hierarquicamente superior às demais” (LIBÂNEO, 1996, p. 118).
Cabe-lhe ocupar o seu devido lugar como Ciência da Educação. Completando, relata Libâneo
(2001) que a Pedagogia é responsável por integrar os enfoques das diversas ciências
(sociologia, psicologia, .) “em função de uma aproximação global e intencionalmente dirigida
aos problemas educativos.” Para o autor, a Pedagogia tem uma identidade e tem problemas
próprios, tendo como campo de estudos os elementos da acção educativa e sua
contextualização. Outro educador que tem como preocupação a Pedagogia é Saviani (2001),
que também preconiza que a Pedagogia tem íntima relação com uma teoria da prática
educativa. Salienta que:
"Na verdade o conceito de Pedagogia se reporta a uma teoria que se estrutura a partir e
em função da prática educativa. A pedagogia, como teoria da educação, busca
equacionar, de alguma maneira, o problema da relação educador-educando, de modo
geral, ou, no caso específico da escola, a relação professor-aluno, orientando o processo
de ensino e aprendizagem (SAVIANI, 2001, p. 102)."
Deixa claro também que se toda Pedagogia é teoria da educação, nem toda teoria da
educação é Pedagogia, exemplos são Sociologia da Educação, Filosofia da Educação e outras.
Descreve Saviani (2007), que foi Herbart quem apresentou a Pedagogia como um sistema
coerente: unificando os fins da educação (ética) e os meios da educação (psicologia). Mas
Gentile, apud Saviani (2007), no campo do Idealismo, nega esta unificação propagada por
Herbart (ética e psicologia), dizendo que a Pedagogia se identifica com a filosofia.
Do mesmo modo podemos argumentar que a pedagogia, enquanto teoria da educação, está
mais avançada ao estudar a educação escolar do que a educação de modo geral, até mesmo
porque “....é na escola que o pedagógico tem lugar de forma mais explícita” (LIBÂNEO,1990,
p. 7). À medida que o cerne da educação escolar é a docência, enquanto articuladora do
processo de ensino-aprendizagem que ocorre na sala de aula, a pedagogia escolar tem nela a
sua referência principal.
Finalmente, é importante destacar que o conceito ampliado de pedagogia, como campo do
conhecimento sobre e na educação, embora concebido a partir da educação escolar, apresenta-
se com possibilidade de facilitar não apenas a interpretação e intervenção dos processos
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educativos que ocorrem na escola, mas também daqueles que ocorrem em espaços não-
escolares.
Resumo
O objecto refere-se à educação e seu método necessita de uma concepção que represente
o "universal concreto", que forneça leis objectivos, as quais sejam, ao mesmo tempo, leis de
todo o movimento, tanto do real quanto do pensamento. Este método é o dialéctico. Sua
existência possibilita definir a pedagogia como ciência autónoma da educação, pois leva à
compreensão do fato educacional em seu movimento e em seu campo de intersubjectividades,
assim, permite compreender a pedagogia como um campo de estudo concreto da realidade
educacional.
desenvolvimento humano de indivíduos e grupos na sua relação activa com o meio natural e
social, num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais, visando a
formação do ser humano. A educação é, assim, uma prática humana, uma prática social, que
modifica os seres humanos nos seus estados físicos, mentais, espirituais, culturais, que dá uma
configuração à nossa existência humana individual e grupal. Escreve a esse respeito o
pedagogo alemão SCHMIED-KOWARZIK (1983):
A educação é uma função parcial integrante da produção e reprodução da vida social, que
é determinada por meio da tarefa natural e, ao mesmo tempo, cunhada socialmente da
regeneração de sujeitos humanos, sem os quais não existiria nenhuma práxis social. A história
do progresso social é simultaneamente também um desenvolvimento dos indivíduos em suas
capacidades espirituais e corporais e em suas relações mútuas. A sociedade depende tanto da
formação e da evolução dos indivíduos que a constituem, quanto estes não podem se
desenvolver fora das relações sociais.
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Uma das complexidades tanto para a Pedagogia, como para a Didáctica são seus
respectivos objectos de estudo, pois qualquer leigo se acha no "direito" de "dissertar" sobre
educação ou ensino. Por exemplo. Quem fala sobre Física Quântica? Ou sobre Biologia
Molecular? Não é suficiente saber contar para ser matemático! Este fato leva a que existam
trabalhos, "resultados de pesquisas" que no conteúdo deles têm uma mistura de
conhecimentos acientíficos e anticientíficos que pouco ajudam na prática social e no
desenvolvimento destas ciências.
Aliás, o sucesso das teorias de Piaget sobre desenvolvimento da inteligência nas crianças
deve-se, em grande parte, à rigorosa fundamentação físico-matemática e bioquímica. Ele
sempre soube escolher, nesse sentido, os melhores pesquisadores das áreas. Era um homem
que sabia ouvir.
Piaget não gostava de responder a perguntas sobre educação. Limitava-se a dizer que não
havia pesquisado esse campo do saber. Perguntaram num programa de Rádio Suisse
Romande, por que não investigara a afectividade. Respondeu que não tinha tempo para tratar
da inteligência e da afectividade ao mesmo tempo. Preferiu optar pelo estudo da inteligência.
A língua científica deve ser objectiva, não deve permitir ambiguidades. Outro exemplo
poderia ser o fato que o professor não tem "didáctica", o que o docente pode e deve ter é
competência didáctica. Quando no dia-a-dia, alguém diz: -"Esse professor tem uma boa
didáctica", na língua científica deve considerar-se que aquele profissional de referência, tem
domínio dos aspectos ou dimensões didácticas necessárias que conformam essa competência.
a) Educação
b) Auto-Educação
c) Instrução
d) Auto-Instrução
e) Ensino
1. O que é educação?
Desde a época de Platão, o termo educação foi centro dos debates. Para ele era dar ao corpo e a alma
toda beleza e perfeição que seja possível. Émile Durkheim a considerava a preparação para a vida.
Para Pestalozzi, a educação do ser humano deve responder às necessidades de seu destino e ás leis de
sua natureza. Para José Martí, é depositar em cada homem toda a obra da humanidade vivida, é
preparar o ser humano para a vida.
Segundo o ICCP (1988) se entende por educação o conjunto de influências que exerce a sociedade
sobre o indivíduo. Isso implica que o ser humano se educa durante toda a vida.
Segundo Lênin, V (apud. ICCP, 1988), a educação é uma categoria geral e eterna, pois é parte
inerente da sociedade desde seu surgimento. Também, a educação constitui um elo essencial
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Para uns, Educação é processo, para outros é categoria, ou fenómeno social, ou preparação, ou
conjunto de influências, e muitos conceitos mais. Ainda seguindo a linha de pensamento de J.
Martins, se concorda que:
Deve-se analisar que a educação, mais que processo, mais que conjunto de influências, e
outras, é uma actividade. Como toda actividade tem orientação, por tanto pode ser planejada.
É processo, pois está constituída por acções e operações que devem ser executadas no tempo e
no espaço concreto. É resultado que expressa ou manifesta uma cultura, como fato sócio-
histórico.
Mas, o que é educação? A definição a seguir não pretende ser exaustiva, nem focalizada
nessa palavra desde a perspectiva da linguística textual, onde claramente, o significado
sempre estará dependendo de seu contexto. Aqui só se esta definindo a categoria geral e
eterna, como objecto de estudo e pesquisa da Pedagogia.
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Neste último aspecto vale destacar que o ser humano que se pretende construir, desde a
óptica como ser social deve ser
Desenvolvido simultaneamente nos planos, físico e intelectual, que tem consciência clara
de suas possibilidades e limitações. Um homem munido de uma cultura que lhe permita
conhecer, compreender e reflectir sobre o mundo. (MARTINS,J 1990, p. 22).
Isso significa que a educação pode ser direccionada, considerando a expressão social que deve
reflectir na consciência de cada pessoa. Por outro lado, se deve também trabalhar, nessas influências
que exerce a sociedade e o estado na formação humana do ser individual, onde:
O homem independente, mas não isolado, que conhecendo suas capacidades físicas,
intelectuais e emocionais, e senhor de uma visão crítica da realidade, seja capaz de
actuar de forma eficaz e eficiente nessa realidade. (MARTINS,J 1990, p. 22)
1.1. Formal
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De acordo com o texto essa cidadania deve ser reflectida pode ser estruturas colegiadas e
nos movimentos sociais existentes na escola, como; os conselhos de pais, de forma que se
possa construir e desenvolver, colectivamente valores comuns a todos os grupos, tendo como
base o principio de igualdade e universalidade, para que todos tenham vez e voz. Dessa forma
a sociedade civil poderá estar presente de forma activa nas principais decisões da escola,
dessa forma a gestão poderá ser de fato considerada democrática.
Os movimentos sociais são os sujeitos da sociedade civil organizada, quando esses
movimentos são desenvolvidos pela escola, percebemos que através dessa vinculação entre a
educação não formal e formal, torna-se mais fácil a resolução de problemas comuns
observados nas escolas, pois possibilita a luta da sociedade civil organizada pelos direitos
inerentes a todos os envolvidos no processo de ensino/aprendizagem.
Apesar de tudo o que foi exposto acima é comum encontramos nas escolas, estruturas
colegiadas como; o conselho escolar, em que seus objectivos principais não são atingidos,
pois em nada contribuem para a descentralização do poder como a democratização da tomada
de decisões pelo núcleo gestor, pois os participantes advindos da comunidade e até mesmo da
própria escola, como é o caso dos funcionários, estão presentes porque são chamados a fazer
parte, porém não participam de forma directa das decisões que são colocadas na pauta das
reuniões, pois muitas vezes não tem tempo e não estão preparados para tal, estando presentes
na maioria das vezes simplesmente para dar quórum as reuniões e assim ajudar nas tomadas
das decisões, deixando que as decisões sejam manipuladas pelos seus dirigentes. Precisamos
mudar esse quadro, trabalhando a pratica da cidadania, através do conhecimento de seus
direitos e deveres.
Os coordenadores pedagógicos, enquanto membros do núcleo gestor, precisam
juntamente com o director, criar oportunidades para que tanto os pais como pessoas da
comunidade possam participar de acções desenvolvidas na escola e que assim as informações
e saberes possam ser repassadas em forma de troca, em que um aprende com o outro, para que
os valores de respeito ao próximo, civilidade e tolerância seja de fato desenvolvidos no
ambiente escolar.
2. O que é auto-educação
É uma tarefa que impõe o desenvolvimento intelectual que lhe permite usar a razão e o
dissentimento para distinguir o certo do erro.
Muitas pessoas ficam reclamando da vida, desesperadas, dizendo que são ignorante, que
não entendem nada, isto é, consequência da falta de educação. Não estamos falando da
educação sistemática, profissional, mas de uma qualidade de educação mais normal, vital, que
funciona 24 horas.
A maioria dos Líderes que deixaram uma realização histórica mais importante não
estudaram. A pessoa mais valiosa pouco estudou nas escolas do sistema, exemplo Jesus
Cristo, então o estudo não esta relacionado apenas com o interesse profissional, externa. A
super valorização da educação formal, independente é um erro grave.
A educação interna, a auto-educação são as principais. Não existe educação sem auto
educação, sem a educação de si próprio. A qualidade de educação que nós precisamos esta
baseada no diálogo nos relacionamentos, na experiencia. Ela é efectiva, prática e fácil. A
auto-educação não possui mensalidade. A auto-educação é viver, sonhar, dialogar e relaciona-
se, ele é muito económico.
3. O que é instrução?
Este é um termo que tem sido utilizado indistintamente para se referir ao que se define
como educação, e também tem sido empregado com a denotação dada aqui de ensino. Isso
traz consigo um grande dilema. Suma-se a essa ambiguidade do termo, o fato de erros de
tradução de um idioma a outro. Mas como o objectivo não é fazer a história das denotações
desta palavra, se passa a delimitar sua concepção neste trabalho.
Segundo Baranov, S.P. et al. (1989, p. 22) "a instrução constitui o aspecto da educação
que compreende o sistema de valores científicos culturais, acumulados pela humanidade".
Nesta perspectiva nota-se a coincidência com o próprio termo de educação. A instrução, não é
directamente um aspecto da educação, mas bem, deve ser considerado como um elemento que
aperfeiçoa o processo educativo, o que é diferente.
É muito mais preciso, desde a óptica deste trabalho, o conceito de instrução valorado
pelos alemães Neuner, G, et al. (1981, p. 112) enfatizando que na literatura pedagógica o
conceito de instrução se emprega, na maioria das vezes, com a significação de ministrar e
assimilar conhecimentos e habilidades, com a formação de interesses cognoscitivos e talentos,
e com a preparação para as actividades profissional.
Portanto, a instrução não forma parte do conceito de educação, nem existe uma
denominada lei de unidade da instrução e a educação. A instrução, como manifestação
concreta do ensino, é uma acção didáctica que desenvolve o intelecto e a criatividade dos
seres humanos com conhecimentos e habilidades que os prepara para desenvolver actividades
sócio-culturais.
4. O que é auto-educação
A auto-educação é um processo de auto-conhecimento que tem por finalidade
desenvolver no homem os valores da natureza humana; porquanto a natureza humana existe
em cada indivíduo apenas em forma de potencialidades.
5. O que é ensino?
Antes de entrar-se na definição do objecto de estudo e pesquisa da Didáctica, lembre-se
das palavras de J. Martins (1990, p. 23) quando expressou que "desde seu surgimento a
palavra didáctica, significou a ciência de ensinar". Pode ser questionado o termo ciência, mas
a ideia fica clara que o objecto é o ensino.
Não se deve esquecer que na época que se utiliza o termo, ciência era só as áreas de
conhecimentos da natureza. O termo "art" era utilizado para as actividades das actuais e
reconhecidas áreas das ciências sociais. Mas, então por que, ainda hoje, é questionada a
utilização do termo: ensino, substituindo-o por ensino-aprendizagem? Seria interessante
considerar a seguinte analogia que ajudará a entender o ensino, como objecto e não o ensino
como categoria, termo ou uma simples palavra.
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Se um determinado professor realiza uma actividade que não gere uma "aprendizagem"
objectivada, essa actividade não pode ser denominada de ensino. Por tanto, se não é lógico
utilizar a palavra composta pai-filho, para designar um ser humano masculino que gerou um
descendente dele, também é ilógico supor que a palavra composta "ensino-aprendizagem",
substitua o objecto: ensino.
Segundo Baranov, S.P. et al (1989, p. 75) o ensino é "um processo bilateral de ensino e
aprendizagem". Daí, que seja axiomático explicitar que não existe ensino sem
"aprendizagem". Seu posicionamento sempre foi muito claro, quando estabeleciam entre
ensino e aprendizagem, uma unidade dialéctica.
O ICCP (1988, p. 31) define "o ensino como o processo de organização da actividade
cognoscitiva" processo que se manifesta de uma forma bilateral: a aprendizagem, como
assimilação do material estudado ou actividade do aluno, e o ensino como dilecção deste
processo ou actividade do professor.
Considerando estas ideias, fica claro que não é preciso a utilização da composição léxica
"ensino-aprendizagem" para destacar a importância da "aprendizagem" neste processo, pois
ela é inerente ao ensino. A palavra aprendizagem neste contexto, não esta sendo utilizada
desde a perspectiva terminológica que distinguiria semanticamente os termos: aprendência,
aprendizado e aprendizagem.
Há uma relação de subordinação entre instrução à educação, uma vez que o processo e o
resultado da instrução são orientados para o desenvolvimento das qualidades específicas da
personalidade. Portanto, a instrução, mediante o ensino, tem resultados formativos quando
convergem para o objectivo educativo, isto é quando os conhecimentos, habilidades e
capacidades propiciados pelo ensino se tornam princípios regulares da acção humana, em
convicções e atitudes reais frente á realidade.
Há, pois, uma unidade entre educação e instrução, embora sejam processos diferentes;
pede se instruir sem educar, e educar sem instruir; conhecer os conteúdos de uma matéria,
conhecer os princípios morais e normas de conduta não leva necessariamente a pratica-los,
isto é, a transforma-los em convicções e atitudes efectivas frente aos problemas e desafios da
realidade. Ou seja, objectivo educativo não é um resultado natural e colateral do ensino,
devendo se supor parte do educador um propósito intencional e explicito de orientar a
instrução e o ensino para objectivos explicativos.
Cumpre acentuar, entretanto que o ensino é o principal meio e factor da educação – ainda
que não é o único – e, por isso, destaca se como campo principal da instrução e educação.
Neste sentido, quando mencionamos o termo educação escolar referimo-nos a ensino.
Resumo
A educação, em sentido lato, compreende todos os processos, institucionalizados ou não,
que tem como objectivo transmitir aos membros da sociedade determinados conhecimento e
padrões de comportamento com a finalidade de garantir a continuidade da cultura e da
sociedade.
Em todas as culturas encontramos, intrinsecamente, os mecanismos da sua própria
perpetuação, através de certas normas de acção. Estas normas determinam algumas relações
básicas entre seus participantes. Se a cultura é simples, as regras pedagógicas consistem
apenas em actos rotineiros que visam manter a autoridade dos mais velhos. Culturas mais
complexas necessitam de regras pedagógicas expressas.
Tais necessidades podem acentuar-se a ponto de fazer surgir um sistema de
conhecimentos especializados que se relacionam com o mecanismo de transmissão cultural. O
carácter institucional da educação torna-se cada vez mais emergente, manifestando-se na sua
forma mais concreta: a escola. Podemos considerar, portanto, dois aspectos da transmissão da
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Um profissional formado em Pedagogia pode actuar como professor dos primeiros anos
do ensino fundamental. Pode também actuar na pré-escola, como professor ou auxiliar de
sala.
Quem opta por seguir carreira em Pedagogia deve ter vocação para ensinar, ser paciente e
gostar de lidar com crianças e adolescentes.
Conheçamos a seguir um pouco mais sobre o trabalho deste profissional, em que áreas ele
pode actuar e quais actividades um pedagogo desempenha.
a) Gestão Escolar
No ambiente escolar, além de ministrar aulas, o pedagogo pode actuar também na área de
gestão, desempenhando diversas tarefas de gerenciamento, tais como:
b) Educação Especial
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c) Pedagogia Empresarial
d) Pedagogia Hospitalar
Hospitais contratam pedagogos para executar estes planos educacionais durante o tempo
em que as crianças e jovens ficam internados.
Um dos objectivos destas acções é acompanhar e ocupar estes pacientes para que a
experiência da internação não seja tão traumática. Outro objectivo é que o paciente não fique
muito atrasado em termos de conteúdo e que a doença não prejudique seus estudos.
e) Orientação Educacional
f) Indústrias de Brinquedos
Resumo
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Para que o pedagogo exerça de forma satisfatória as suas funções, ele deverá trabalhar de
maneira determinada, para que possa identificar a realidade de cada problema, solucionando-o
de forma favorável, conseguindo assim resultados que auxiliem de forma eficiente o corpo
docente. De acordo com o desenvolvimento de seu trabalho podemos salientar algumas
funções, como seguem:
graves, principalmente nos níveis etários mais baixos. Acima de tudo deve existir um espírito
crítico por parte de todos os intervenientes no processo educativo.
O formador tem, assim, de integrar na sala de aula meios que facilitem a comunicação.
Os progressos no domínio da comunicação têm sido óptimos. Os novos meios de informação
permitem a troca de informação, independentemente da distância, com toda a precisão e
rapidez. O processo de ensino tem necessidade de uma ligação constante com o mundo
exterior. Neste domínio, a evolução tecnológica pôs à disposição do professor meios
suficientes para trazer até ao aluno um mundo até há bem pouco tempo distante.
A técnica passou a ser aceite por muitos como a solução para os problemas existentes no
ensino, sendo importante de modo a conseguir-se um sistema educativo eficiente apoiado em
instrumentos que respondam às exigências da época. Contudo, os meios tecnológicos não
valem por si mesmos. A sua utilidade depende da metodologia com que são usados. Não são
apenas os meios que contam, mas sim a forma de apropriamento desses meios para criar uma
situação educativa. A integração destes meios facilita a comunicação, facultando um precioso
auxílio tanto ao nível do ensino como ao nível da aprendizagem.
O contributo das novas tecnologias na escola
Nunca, como hoje, foi possível aprender com uma variedade tão alargada de meios nos
quais se encontram a informação. Os livros, as revistas, o vídeo, o cinema, a televisão, a
fotografia, a banda desenhada, os jornais, o software do computador, os multimédia e as
pessoas com as quais convivemos no dia adia, entre outros, constituem os suportes aos quais
podemos recorrer para termos acesso à informação.
A educação tem, obrigatoriamente, de se adaptar às necessidades das sociedades onde
está inserida. Mas este processo nem sempre é fácil, pois essa "adaptação" tem pela frente um
grande desafio, que é o de se adaptar às mudanças sociais, culturais e económicas que nascem
aquando da massificação do uso das novas tecnologias.
Contudo, a educação, ultimamente, tem vindo a ser reformulada. Embora, na sua
essência, mantendo o mesmo objectivo, que é o de educar, não podemos ficar indiferentes aos
novos métodos e técnicas introduzidas no ensino, decorrentes do aparecimento das novas
tecnologias.
Com o mundo em constante desenvolvimento, a educação tem de se adaptar às novas
necessidades dos seus destinatários. Outrora, a economia baseava-se, essencialmente, numa
lógica industrial que implicava que a educação girasse mais em torno de um saber que
valorizava a experiência. Actualmente, a sociedade privilegia mais um saber especializado,
onde a sua construção possa ser uma actividade social plenamente integrada no meio que nos
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rodeia. Assim, existe um número cada vez maior de indivíduos que exigem uma grande
variedade de canais de aprendizagem esta crescente exigência fomenta, também o
desenvolvimento mais sofisticado de novas tecnologias que permitem colocar à disposição
dos indivíduos recursos cada vez mais elaborados que permitem assegurar maior mobilidade à
informação. Assim, a informação passa a estar ao alcance de todos nós. Neste contexto, é
inevitável que a escola se adapte aos novos desafios decorrentes da evolução da sociedade.
Torna-se necessário definir um novo perfil de escola, por oposição à escola tradicional.
Actualmente, o papel da escola é de extrema importância pois devido à elevada variedade
de oferta de informação verifica-se um afastamento dos educandos da informação chave, ou
seja, o papel da escola do século XXI é o de moderador. Indiscutivelmente, nesta nova escola,
as novas tecnologias desempenham um papel importantíssimo: o de ferramentas auxiliares do
processo ensino/aprendizagem.
É fundamental, por isso, que a escola esteja familiarizada com estas ferramentas
informáticas e saiba utilizá-las na acção educativa normal. Assim, a escola tem de fornecer
aos alunos os meios adequados para que possam ter acesso à informação e, simultaneamente,
familiarizar-se com eles, possibilitando-lhes também oportunidades de interacção social.
Assumindo este novo perfil, a escola não deve esquecer a componente pedagógica
associada aos novos meios de informação. Estas ferramentas possibilitam ao aluno a
manipulação e construção do conhecimento de uma forma diferente daquela que era utilizada
por métodos tradicionais onde, habitualmente, o conhecimento se transmite de forma oral.
4.1.1. Educação na actualidade: na perspectiva da diversidade e cidadania
Actualmente, quando se refere à educação reflectimos que está ligado ao acto de educar,
ou seja, são acções e reacções, nas direcções de realizarem o que as pessoas humanas dizem
como um caminho adequado e coerente, até mesmo “disciplinado”. Será? De fato,
exemplifiquei de forma bem simples, quando questionei sobre a educação com alguns
docentes, porque a palavra educação é muito ampla e complexa, dependendo muito da
situação e da circunstância que ocorre a sua aplicabilidade; sendo que através deste blog
pretendo comentar e discutir a finalidade da educação na nossa actualidade.
A respeito da diversidade, em primeiro momento faz relembrar sobre respeito das
diferenças (deficiências, raças, sexo e outras) e o que é diferente (objecto, costumes,
manifestações e outras), ou seja, cada ser humano deve agir conscientemente perante a
comunidade em que está inserido e cada um é único e diferente do outro. Com isso, é
fundamental viver do jeito que se sente bem e aceitando a maneira do outro ser ou situação
diversa.
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Visto que, a cidadania é uma palavra-chave quando se fala em educação e faz pensar em
democracia, justiça social e igualdade, assim cada um exercendo e lutando pelos seus direitos
e cumprindo com os seus deveres na sociedade que convive na actualidade.
Dessa forma, vejo que falta realmente uma valorização pela actuação do
professor/educador. Todavia, é um grande desafio educar na actualidade, contextualizando a
diversidade e a cidadania, na sociedade brasileira. Assim, acredito que é totalmente possível
mudar e para melhor, tendo como princípio dedicação, tolerância, paciência, inclusão, diálogo
e valorização do potencial pedagógico que existe em cada ser humano (aluno).
O mundo actual vive mergulhado num caos de problemas e angústias em consequência
das mudanças pelas quais passou nestes últimos tempos, como podemos citar: a revolução
tecnológica, a exacerbação religiosa, as mudanças na ordem mundial (como a queda do muro
de Berlim, por exemplo), a globalização, entre outros. Tudo isso traz uma grande repercussão
para a vida do homem, em todos os sectores, inclusive (e talvez principalmente) na educação;
consequentemente, isto não tinha como deixar de repercutir na vida dos docentes, já que estes
trabalham com a vida humana, com a “produção de sentidos”, com o subjectivismo; o
professor está intrinsecamente ligado às coisas do mundo, aos acontecimentos que ocorrem ao
seu redor.
Angústias e interrogações “sacodem” o mundo individual do educador actual, que tem
uma série de factores e coisas que funcionam como seus rivais nessa “exaustiva” profissão.
Essas angústias são naturalmente normais na vida do professor da actualidade, ou da maioria
deles. Segundo Celso Vasconcelos, não podemos afirmar que, no tempo actual, um professor
que não tenha um nível razoável de angústia em relação à sua actividade, que não se sinta
desacomodado, com certeza não é um professor do tempo actual.
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Conclusão
Reafirmo que a educação é entendida como processo de criação e recriação de
conhecimentos. Professor e aluno são considerados sujeitos do processo ensino-
aprendizagem. A apropriação do conhecimento é também um processo que demanda trabalho
e disciplina. valoriza-se a problematização, o que implica uma análise crítica sobre a
realidade-problema, desvelando-a. É ir além das aparências e entender o real significado dos
factos.
Assume-se, geralmente, que educação é parceira do conhecimento, e sendo este a fonte
principal da inovação, estaria directamente envolvida nas mudanças da sociedade e da
economia, como quer, por exemplo, a assim dita "qualidade total". Sendo desenvolvimento o
reflexo directo da capacidade de mudar, educação desempenharia para tanto um papel central,
dependendo de sua definição obviamente, e, neste caso, valendo como investimento
fundamental. Ademais, a informática, como filha predilecta do conhecimento, teria também
ligação estreita com educação, razão pela qual se depositam nela as melhores esperanças de
aprendizagem futura.
Ocorre que entre educação e conhecimento existe uma parceria necessária, insuficiente e
controversa. Necessária, porque educação tem sempre a ver com o saber pensar e a inovação
com base na capacidade de conhecer. Insuficiente, porque educação já não pode mais ser
reduzida à cognição, tendo em vista as modernas e pós-modernas teorias da aprendizagem. E
controversa, porque facilmente se ocultam os riscos do conhecimento, sobretudo quando
ligado ao mero crescimento económico ou à mera qualidade formal. Assim, não é tarefa fácil
conjugar adequadamente educação e conhecimento, e tem sido quase normal que instituições
públicas de planejamento, talvez também pela predominância da mão do economista,
dificilmente saibam valorizar educação sob a óptica interdisciplinar do desenvolvimento
humano.
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Bibliografia
CABANAS, José Maria Quintana, "Pedagogia, Ciência de la Educación y Ciencias de la
Educación", in AAvv, Estudios sobre Epistemología y Pedagogía, Salamanca, Ed. Anaya,
1983, pp. 75-107.
http://www.ebah.com.br visitado no dia 04 de Maio de 2017
http://www.pedagogia.com.br/artigos/Avaliação educacional/ visitado no dia 04/05/2017