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O Noviço

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O noviço é uma peça teatral brasileira escrita pelo comediógrafo
Martins Pena em 1845. Foi representada pela primeira vez em O Noviço, Comédia em 3 Atos
10/08/45, no Teatro São Pedro, e publicada como livro em 1853[2].
Autor(es) Martins Pena
Idioma português

Índice País Brasil


Gênero peça teatral
Enredo
Editora Emp. Typographica Dous de
Linguagem
Dezembro de Paula Brito,
Estrutura da obra Impressor da Casa Imperial (Rio de
Personagens principais Janeiro)
Fragmento da cena XII (Ato primeiro) Lançamento 1853[1]
Notas e referências Páginas 122
Ligações externas

Enredo
O noviço gira em torno da deslealdade de Ambrósio, que se casa por interesse com Florência, rica viúva, mãe da jovem Emília, do
menino Juca e tutora do sobrinho Carlos, este o personagem principal da peça. O vilão Ambrósio já havia convencido a mulher a
colocar Carlos (o noviço) em um seminário. Agora, quer também internar Emília em um convento, pois ela se encontra em idade de
casar e teria de receber um dote significativo da mãe. Igual destino aguarda o menino que deve se tornar frade. Assim, Ambrósio
ficaria com toda a fortuna de Florência.

A partir desta premissa, desenrola-se a trama da crítica acerba ao patronato que obrigava os jovens a seguir uma carreira para a
qual não estavam preparados e nem almejavam, ot da ela resumida na fala de Carlos.

Carlos, no entanto, foge do seminário e esconde-se na casa da tia, pois quer fazer carreira militar e, sobretudo, desposar a prima
Emília, por quem está apaixonado. O acaso o ajuda na luta contra Ambrósio: vinda do Ceará, surge Rosa, a primeira mulher do
vilão e da qual ele não se separara oficialmente. Rosa conta a Carlos que o seu marido desaparecera com todo o dinheiro que ela
possuía.

O problema imediato de Carlos, porém, é livrar-se do mestre dos noviços que está atrás dele para reconduzí-lo ao convento. Em
cena hilariante, aproveita-se da ingenuidade da mulher e troca de roupa com ela. Esta, em seguida, é encontrada pela autoridade
religiosa com a batina do rapaz. Confundida com o noviço fugido, é remetida imediatamente ao seminário. Enquanto isso, Carlos,
vestido de mulher, começa a ameaçar Ambrósio com a história de bigamia . Após inúmeras peripécias, o vilão é desmascarado
diante da própria Florência, e os jovens Carlos e Emília.

Linguagem
Usando uma linguagem que se apossa do coloquial da época, sem entretanto cair na vala comum do palavrão ou da obscenidade, o
autor também faz um relato linguístico considerável da fala comum da época.
Estrutura da obra
Martins Pena deu preferência à comédia de costumes em três atos, e à prosa como maneira adequada de se representar o discurso das
personagens. É importante destacar que antes do Romantismo, as falas dos personagens teatrais eram registradas em versos. O
primeiro ato compõe-se de dezesseis cenas; o segundo, de nove; e o terceiro, de dezenove, todas razoavelmente curtas.

Personagens principais
Carlos: sobrinho de Florência, esperto, ágil, forte, que é internado como noviço da Ordem de S. Bento, mas causa
grandes confusões enlouquecendo os padres.
Florência: viúva rica e ingênua, mãe de Emília e de Juca.
Emília: jovem filha obediente, mas que não deseja ir para o convento e sim casar-se com o primo Carlos.
Ambrósio: espertalhão sem escrúpulos, que conta enriquecer a qualquer custo, alegando que os fins justificam os
meios;
Rosa: provinciana, primeira mulher de Ambrósio, que veio do Ceará à sua procura.
Entre os secundários, temos: Juca, nove anos, irmão de Emília; Padre-Mestre dos noviços; Jorge, vizinho de Florência; José, criado
admitido na casa por Ambrósio.

Fragmento da cena XII (Ato primeiro)


Entra Ambrósio de casaca, seguido de Florência e Emília, ambas de véu de renda preta sobre a cabeça.

Ambrósio, entrando - Andem, andem! Irra, essas mulheres a vestirem-se fazem perder a paciência!
Florência, entrando - Estamos prontas.
Ambrósio, vendo Carlos - Oh, que fazes aqui?
Carlos principia a passear pela sala de um para outro lado- Não vê? Estou passeando; divirto-me.
Ambrósio - Como é lá isso?
Carlos, do mesmo modo - Não é da sua conta.
Florência - Carlos, que modos são esses?
Carlos - Que modos são? São os meus
Emília, à parte - Ele se perde! e quase morre!

Notas e referências
1. MOISÉS, 2005, p. 154
2. MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através dos textos(http://books.google.com.br/books?id=5BokoYD7RroC
&pg=PA154&lpg=PA154&dq=O+Novi%C3%A7o+1845+1%C2%AA+edi%C3%A7%C3%A 3o&source=bl&ots=_xtnkT
Myav&sig=ITLPTsoDzwDSqy7BufAgS5DKffg&hl=pt-BR&ei=j0dJTuaZDYnGgAeRnLHVBg&sa=X&oi=book_result&ct
=result&resnum=10&ved=0CFsQ6AEwCQ#v=onepage&q&f=false) . 25. ed. São Paulo: Editora Cultrix, 2005. p. 154

Ligações externas
O Noviço, acervo da Brasiliana USP
Download de O Noviço
Peça adaptada e encena em outubro de 2017 por alunos recém formados no curso técnico em Arte Dramática do
Senac (atores: Gisele Campanilli - Emília, Juliana da Silva Lopes - Florência, Ailton Pereira Santos - Noviço Carlos,
Samantha Silva dos Santos - Ambrósio, Scarlett Lee dos Santos Pereira - Rosa e Guilherme - mestre dos noviços.

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