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25/07/2007

O Dilema do Rateio de Custos na Produção

Desde os mais remotos tempos do processo de apuração de custos um aspecto sempre representou um
fator preponderante de preocupação entre os contadores: o rateio dos custos indiretos no processo
produtivo.

No sentido de fazer a apropriação contábil de custos indiretos se faz necessário, inicialmente, definir os
limites em termos de áreas e nível de abrangência. Sem dúvida, quando falamos em apuração de custos,
do ponto de vista contábil, devemos nos limitar ao rateio dos custos indiretos de produção. Portanto,
valores de despesas de vendas e administrativas, em nenhuma hipótese, deverá ser objeto de apropriação
e rateio ao processo produtivo sob pena de estarmos estocando despesas de tal natureza, quando
analisadas as contas de estoque de produtos em processo e produtos acabados. O mesmo entendimento
será válido para as despesas de natureza financeira.

Por outro lado, do ponto de vista de análise gerencial, visando, inclusive, à determinação de preços de
venda de produtos, recomenda-se à aplicação de conceitos do sistema de custeio direto, também
conhecido como custeio marginal ou “marginal costing”. Através deste sistema de custeio será priorizada a
apropriação dos custos de comportamento variável, tratando-se os custos fixos como representativos do
período contábil e, portanto, objeto de cobertura pela margem de contribuição.

Sob a ótica gerencial de apuração e análise de resultados a fobia centenária de transferir custo fixo para os
produtos em processo, através da definição de critérios e bases de rateio, poderá ser eliminada
aceitando-se a idéia de que os referidos custos fixos serão “cobertos” pela somatória de margem de
contribuição dos produtos vendidos em cada período contábil, eliminando-se, desta forma, a necessidade
da realização de rateios, na maioria das vezes, não representativos da realidade em termos de seu efetivo
grau de agregação de valor aos centros de custos ou atividades beneficiadas. Para fins de análise
gerencial poderá ser proposto o seguinte modelo - simplificado - de análise:

ANÁLISE GERENCIAL DE RESULTADO

PRODUTO A PRODUTO B PRODUTO C TOTAL


CONTAS DE RESULTADO
Vendas Líquidas 100.000 150.000 200.000 450.000
(-) Custos Variáveis -60.000 -97.500 -140.000 -297.500
(=) Margem de Contribuição - I 40.000 52.500 60.000 152.500
(%) Margem de Contribuição 40% 35% 30% 34%
(-) Despesas Variáveis de Vendas -6.000 -10.000 -14.000 -30.000
(=) Margem de Contribuição - II 34.000 42.500 46.000 122.500
(%) Margem de Contribuição 34% 28% 23% 27%
(-) Custos Fixos Industriais -30.000
(-) Despesas Fixas de Vendas -25.000
(-) Despesas Administrativas -35.000
(=) Resultado Operacional – III 32.500
(-) Rec.Financeiras (-) Desp.Financeiras -10.000
(=) Resultado Operacional - IV 22.500

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