Sei sulla pagina 1di 1

A Representação do Divino

Uma das formas mais antigas de o homem exprimir a sua religiosidade é por meio da arte sacra. Por
isso, religião e arte sempre estiveram intimamente ligadas. O sentimento religioso já produziu belíssimas obras
artísticas: as catedrais cristãs, as estátuas de Buda, as pirâmides do Egito, as esculturas gregas, a arte
decorativa islâmica e judaica, a música sacra de Handel, Vivaldi, Beethoven, a literatura mística islâmica ou
cristã, o canto e a dança das culturas indígenas e africanas – apenas para citar alguns exemplos. Há séculos as
religiões servem de inspiração para os artistas. Na arte religiosa o ser humano exprime a busca pelo divino.
Parte dos antropólogos e sociólogos reconhece que nas sociedades humanas sempre houve princípios
religiosos. Supõe-se que até mesmo as pinturas das cavernas, que datam de 20 mil anos, tivessem algum
sentido religioso.
Na Antiguidade os deuses eram representados em estátuas e pinturas. Com o advento do monoteísmo,
no entanto, criou-se a seguinte discussão: A divindade pode ser representada de forma artística?
Nas religiões pagãs, essa resposta é simples: os politeístas conhecem seus deuses e podem representá-
los. No paganismo há uma variedade de formas artísticas. Os egípcios retratavam seus deuses em estátuas. Os
mesopotâmicos, os babilônios, os assírios construíram templos, pintavam a vida após a morte e produziam
estátuas de seus deuses. Entre esses povos o deus principal era representado por um senhor velho de barbas
longas. Os celtas também faziam estátuas de seus deuses. Os gregos erguiam lindos templos para abrigar as
imagens divinas, tradição herdada pelos romanos. No hinduísmo e no budismo as formas de arte religiosa são
milenares. A figura de Buda, que em princípio não podia ser representada, foi esculpida inúmeras vezes,
tornando-se símbolo da arte budista.
Nas religiões monoteístas essa questão é mais delicada. Muitos monoteístas não aceitam que o
transcendente seja representado por imagens, pois acreditam que se deve evitar a idolatria, que é a adoração de
imagens. Argumentam que não podemos conhecer a verdadeira natureza do transcendente. No Cristianismo há
uma vertente que aceita a representação artística de Deus, pois a função da arte é representar o divino, e outra
que rejeita qualquer imagem de Deus feita por mãos humanas. Chamam essas tentativas de representação de
Deus de blasfêmia. Para a maioria dos cristãos, pode-se retratar Jesus, que é a encarnação de Deus, ou a forma
humana de Deus. Assim está se representando um homem, embora seja um homem-Deus. No Islamismo e no
Judaísmo, a representação do transcendente é proibida para evitar idolatria e preservar o monoteísmo. Nessas
religiões, a arte é apenas decorativa e arquitetônica.

A Representação do Divino

Uma das formas mais antigas de o homem exprimir a sua religiosidade é por meio da arte sacra. Por
isso, religião e arte sempre estiveram intimamente ligadas. O sentimento religioso já produziu belíssimas obras
artísticas: as catedrais cristãs, as estátuas de Buda, as pirâmides do Egito, as esculturas gregas, a arte
decorativa islâmica e judaica, a música sacra de Handel, Vivaldi, Beethoven, a literatura mística islâmica ou
cristã, o canto e a dança das culturas indígenas e africanas – apenas para citar alguns exemplos. Há séculos as
religiões servem de inspiração para os artistas. Na arte religiosa o ser humano exprime a busca pelo divino.
Parte dos antropólogos e sociólogos reconhece que nas sociedades humanas sempre houve princípios
religiosos. Supõe-se que até mesmo as pinturas das cavernas, que datam de 20 mil anos, tivessem algum
sentido religioso.
Na Antiguidade os deuses eram representados em estátuas e pinturas. Com o advento do monoteísmo,
no entanto, criou-se a seguinte discussão: A divindade pode ser representada de forma artística?
Nas religiões pagãs, essa resposta é simples: os politeístas conhecem seus deuses e podem representá-
los. No paganismo há uma variedade de formas artísticas. Os egípcios retratavam seus deuses em estátuas. Os
mesopotâmicos, os babilônios, os assírios construíram templos, pintavam a vida após a morte e produziam
estátuas de seus deuses. Entre esses povos o deus principal era representado por um senhor velho de barbas
longas. Os celtas também faziam estátuas de seus deuses. Os gregos erguiam lindos templos para abrigar as
imagens divinas, tradição herdada pelos romanos. No hinduísmo e no budismo as formas de arte religiosa são
milenares. A figura de Buda, que em princípio não podia ser representada, foi esculpida inúmeras vezes,
tornando-se símbolo da arte budista.
Nas religiões monoteístas essa questão é mais delicada. Muitos monoteístas não aceitam que o
transcendente seja representado por imagens, pois acreditam que se deve evitar a idolatria, que é a adoração de
imagens. Argumentam que não podemos conhecer a verdadeira natureza do transcendente. No Cristianismo há
uma vertente que aceita a representação artística de Deus, pois a função da arte é representar o divino, e outra
que rejeita qualquer imagem de Deus feita por mãos humanas. Chamam essas tentativas de representação de
Deus de blasfêmia. Para a maioria dos cristãos, pode-se retratar Jesus, que é a encarnação de Deus, ou a forma
humana de Deus. Assim está se representando um homem, embora seja um homem-Deus. No Islamismo e no
Judaísmo, a representação do transcendente é proibida para evitar idolatria e preservar o monoteísmo. Nessas
religiões, a arte é apenas decorativa e arquitetônica.

Potrebbero piacerti anche