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BIBLIOLOGIA

2020
Conteúdo
1 - INTRODUÇÃO...............................................................................................3
2 - CONCEITUAÇÃO............................................................................................3
3 - OBJETIVOS....................................................................................................3
4 - IMPORTÂNCIA..............................................................................................3
5 - OS NOMES DA BÍBLIA:..................................................................................4
6 - A BÍBLIA CATÓLICA X EVANGÉLICA:..............................................................5
7 - QUANTO A INTERPRETAÇÃO CORRETA DA BÍBLIA:.......................................6
8 - VERSÕES DA BÍBLIA......................................................................................6
9 – A BÍBLIA COMO LIVRO.................................................................................7
10 – A BÍBLIA COMO A PALAVRA DE DEUS........................................................9
11 - O CÂNON DA BÍBLIA E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA..................................12
12 - EVANGELHOS SINÓTICOS.........................................................................14
13 - OS LIVROS APÓCRIFOS..............................................................................15
14 - OUTRAS HERESIAS ENSINADAS NOS APÓCRIFOS:....................................17
15 - PRESERVAÇÃO E TRADUÇÃO DA BÍBLIA....................................................19
16 - AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS:..................................................20
17 - O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA.....................................................................22
18 - FATOS E PARTICULARIDADES DA BÍBLIA...................................................22

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BIBLIOLOGIA

1 - INTRODUÇÃO
Ela é Perfeitamente: Genuína, Confiável, Inspirada por Deus (Plenária,
Verbal, Inerrável e Infalivelmente), é o encerrado Cânon de Deus,
A Bibliologia é uma ciência teológica contextualizada na Teologia Sistemática
(Teologia Sistemática I) que se preocupa em estudar pontos fundamentais à cerca
da Bíblia, tais como a origem, o conteúdo, a inspiração e outros.

2 - CONCEITUAÇÃO
O nosso assunto é o introdutório e auxiliar das Sagradas Escrituras, para
sua melhor compreensão. Este estudo auxilia grandemente a compreensão dos
fatos da Bíblia. Um ponto saliente nele é a história de como a Bíblia chegou até
nós. A necessidade desse estudo é que, sendo a Bíblia um livro divino, veio a nós
por canais humanos, tornando-se, assim, divino-humano, como também o é a
Palavra Viva: Cristo, que se tornou também divino-humano (Jo 1.1; Ap 19.13).
- É o estudo dos assuntos introdutórios à Bíblia.
- É o estudo detido e profundo da Bíblia, que visa ensinar como usá-la
corretamente.
3 - OBJETIVOS
Auxiliar no estudo e compreensão da Bíblia.
- Propor condições que formem um caráter mais sólido e consistente de acordo
com o conteúdo e lições registradas na Bíblia.

4 - IMPORTÂNCIA
A Bíblia é, sem dúvida, um dos mais apreciados legados (HERANÇA)
literários da humanidade. Contudo o seu valor não se firma de maneira
substancial (OBRIGATÓRIO) no fato literário. A riqueza da Bíblia consiste no
caráter essencialmente religioso da sua mensagem, que a transforma no livro
sagrado por excelência, tanto para o povo de Israel quanto para a Igreja cristã.
- A Bíblia é o único livro que possui a inspiração divina. Is 34.16; 1 Tm 3.16.

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- A Bíblia é o manual ímpar que orienta e prepara o cristão a viver corretamente
diante de Deus. 1 Pe 2.9; Ef 2.10.
- A Bíblia é o instrumento que o Espírito Santo usa. Ef 6.17.
- A Bíblia é o nutriente de nossa vida espiritual. Mt 4.4; Jr 15.16; 1 Pe 2.2

5 - OS NOMES DA BÍBLIA:
A Bíblia em si, recebe além de Palavra de Deus e Sagradas Escrituras,
outros nomes como Lei, Lei e os Profetas, Livro Sagrado, Sagradas Letras,
Divina Revelação, Oráculo etc.
a. Bíblia. Termo derivado de biblion, “rolo” ou “livro” (Lc 4:17).
b. Escritura (s). Termo usado no NT para os livros sagrados do AT que eram
considerados inspirados por Deus (2 Tm 3:16 e Rm 3:2). Também é usado no NT
com referência a outras passagens no NT (2 Pe 3:16).
c. Palavra de Deus. Termo usado em relação a ambos os testamentos em sua
forma escrita (Mt 15:6 ; Jo 10:35 ; Hb 4:12).
d. Escritura (Mt.21:42);
e. Sagrada (Rm.1:2);
f. Livro (Is.34:16);
g. Palavra (Mc.7:13; Hb.4:12);

PALAVRA DE DEUS
Essa expressão “A Palavra de Deus” (também “A Palavra do Senhor”, ou
simplesmente “A Palavra”) possui várias aplicações na Bíblia. Obviamente,
refere-se, em primeiro lugar, a tudo quanto Deus tem falado diretamente. Quando
Deus falou a Adão e Eva (Gn 2.16,17; Gn 3.9-19), o que Ele lhes disse era, de
fato, a palavra de Deus. De modo semelhante, Ele se dirigiu a Abraão (Gn 12.1-
3), a Isaque (Gn 26.1-5), a Jacó (Gn 28.13-15) e a Moisés (Êx 3-4). Deus também
falou à totalidade da nação de Israel, no monte Sinai, ao proclamar-lhes os dez
mandamentos (Êx 20.1-19). As palavras que os israelitas ouviram eram palavras
de Deus
Mesmo não estando no mesmo nível das Escrituras, a proclamação feita
pelos autênticos pregadores ou profetas, na igreja de hoje, pode ser chamada a
Palavra de Deus. Pedro indicou que, a palavra que seus leitores recebiam

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mediante a pregação, era Palavra de Deus (1Pe 1.25), e Paulo mandou Timóteo
“pregar a Palavra” (2Tm 4.2). A pregação, porém, não pode existir
independentemente da Palavra de Deus.

O LIVRO:
A Bíblia é um livro singular, produzido no oriente antigo, que molda o
ocidental moderno. É o livro mais traduzido, citado, publicado e influente na
humanidade, amargo para se viver e doce para se pregar (Ap. 10 : 8-11).
- Livro, esta palavra entrou para as línguas modernas pelo francês. Antes, era o
nome que se dava à casca de um papiro do século Xl a.C. Por volta do século II
d.C., os cristãos usavam a palavra para os escritos sagrados
.
6 - A BÍBLIA CATÓLICA X EVANGÉLICA:
A igreja católica considera a Bíblia “protestante” como uma Bíblia
Católica Incompleta, pois os “protestantes” como ela diz, não aceitam os livros de
Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1. e 2. Macabeus, bem como os
capítulos 10 a 16 de Ester e os capítulos 3,13 e 14 do livro de Daniel, pois julgam
que estas partes não são canônicas ou inspiradas por Deus.

A igreja católica é contra o fato de que os “protestantes” afirmam que a


Bíblia é a autêntica Palavra de Deus, pois dizem que os protestantes não têm
nenhuma ligação com a igreja dos apóstolos, pois nasceram 1.500 anos depois e
dizem que o que os protestantes aprenderam foi pela autoridade e tradição da
Igreja católica.
Mas esquecem de que é Jesus quem abre a mente das pessoas para
entenderem a Palavra de Deus e que toda a Bíblia Sagrada é inspirada por Deus e
que o Espírito Santo foi enviado para ensinar as pessoas e não a placas de igrejas
(Lc. 24:45 ; 2 Tm 3:16 ; Jo 15:26).
A igreja católica defende a tradição oral da liturgia como superior ou pé
de igualdade com a Escritura sagrada, pois diz que os ensinos de Jesus estão na
Bíblia e na tradição; afirma que Jesus não mandou ninguém escrever a Bíblia,
mas apenas pregar e ensinar.

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7 - QUANTO A INTERPRETAÇÃO CORRETA DA
BÍBLIA:
A igreja católica afirma que somente ela (ou os padres, bispos e papas,
que também são homens, como todo mundo), pode entender e tem a autoridade
nas escrituras. Vejamos o que a Bíblia diz:
* Jesus é quem abre nosso entendimento para entendermos as escrituras
(Lc.24:45);
* Paulo diz que o Senhor nos dará entendimento de tudo (2 Tm.2:7);
* Deus mesmo é quem coloca sua lei em nossos corações (Hb. 8:10);
* Deus nos dará entendimento para conhecermos a verdade (1 Jo.5:20);
* Deus dará sabedoria a quem lhe pedir (Tg. 1:5);
Mesmo que a profecia da escritura não seja de particular interpretação, mas o
Espírito Santo inspira a quem quer (2 Pe 1:20-21).

8 - VERSÕES DA BÍBLIA
a - ARC: Almeida Revista e Corrigida.
b - ARA: Almeida Revista e Atualizada.
c - FIG: Antônio Pereira de Figueiredo.
d - SOARES: Matos Soares - Versão popular dos católicos brasileiros.
e - RHODEM: Hubert Rhodem - Versão particular do ex-padre brasileiro.
f- CBSP: Centro Bíblico de São Paulo - Edição católica popular da
Bíblia.
g- TRAD. BRAS: Tradução Brasileira - É uma tradução literal dos textos
originais.
h - EC: Edição Contemporânea.
i - BLH: Bíblia na linguagem de Hoje.
j - BJ: Bíblia de Jerusalém.
k - BV: Bíblia Viva ( Parafraseada).
l - VIB: Versão da Imprensa Bíblica.

NVI: Nova Versão Internacional (SBI)

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9 – A BÍBLIA COMO LIVRO
A Bíblia como um livro está dividida em duas partes. Antigo e Novo
Testamento, tendo ao todo 66 livros; sendo 39 no Antigo e 27 no Novo
Testamento. Estes 66 livros foram escritos num período de 16 séculos e tiveram
cerca de 40 autores. Esses escritores pertenciam ás mais variadas profissões e
atividades, viveram e escreveram em países, regiões e continentes diferentes,
distantes uns dos outros, em épocas e condições diferentes. Entretanto seus
escritos formam uma harmonia perfeita. Isto prova que UM só os dirigia nos
registros da revelação Divina.
A – O Formato Primitivo da Bíblia: A Bíblia foi originalmente escrita em
forma de rolo, sendo cada Livro um rolo.
B – O Material Primitivo da Bíblia
1 – Papiro ou junco: Era uma planta aquática que crescia juntos aos rios, lagos e
banhados do oriente, cuja a entrecasca servia para a escrita.
2 – Pergaminho: É a pele de animais curtida e polida utilizada na escrita.
C – Os instrumentos de escrita da Bíblia
1 – Estilo: Instrumento em formato de pontalete triangular com cabeçote
chanfrado, com que se escrevia. Era usado de modo especial para fazer entalhes
em tábuas de barro ou de cera, sendo às vezes denominado pena pelos escritores
bíblicos (Jr 17.1)
2 – Cinzel: Era usado para fazer inscrições em pedra como em (Js 8.31,
32). Jó refere-se ao cinzel denominando-o pena de ferro (Jó 19.24), com a qual se
poderiam fazer gravações na rocha.
3 – A Tinta: (2 Co 3.3; 2 Jo 12; 3 Jo 13).
A tinta era feita de um carvão negro, pulverizado e
misturado com óleo, para ser usado em pergaminho, ou misturado com uma
substancia metálica para escrever sobre papiro.
4 – O Tinteiro (Ez 9.2).
O tinteiro era feito de chifre ou de qualquer outro
material, servido para levar a tinta de escrever. O tinteiro geralmente era preso na
cintura do escriba.
Observação: A pena era usada para escrever em papiro,
em couro, em velino e em pergaminho (3 Jo 13)

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D – O Vocábulo Bíblia: Este vocábulo não se acha no texto bíblico. Esta
expressão vem do grego. É derivada do nome que os gregos davam á folha de
papiro preparada para a escrita – BIBLOS.
Um rolo de papiro do tamanho pequeno era chamado BIBLION e vários destes
era uma BÍBLIA – Portanto, literalmente a palavra BÍBLIA quer dizer “coleção
de livros pequenos”.

E – A estrutura da Bíblia
A Bíblia divide-se em dois testamentos. A palavra testamento vem do termo
grego “DIATHEKE” e significa:
a) Aliança ou Concerto,
b) Testamento, isto é um documento contendo a última vontade de alguém
quando a distribuição de seus bens, após a morte. Esta é palavra empregada no
Novo Testamento. No Antigo Testamento a palavra usada é “BERITH” que
significa apenas Concerto ou Aliança.

1 – A Classificação da Bíblia por Assuntos


A – Antigo Testamento
- Lei: São 5 livros. Esses livros tratam da origem de tudo, da Lei mosaica e
Estabelecimento da Nação Israelita.
- História: São 12 livros. Tratam da História de Israel em seus vários períodos:
TEOCRACIA sob os Juízes.
MONARQUIA sob Saul, Davi, Salomão.
DIVISÃO DO REINO E CATIVEIRO. Contém o relato dos reinos de Judá e
lsrael. Este levado em cativeiro para a Assíria, e aquele para a Babilônia.
APÓS CATIVEIRO sob Zorobabel, Esdras e Neemias em conjunto com o profeta
da época.
- Poesia: São 5 livros.
- Profecia: São 17 livros.
PROFETAS MAIORES: Relativo ao período profético prolongado e ao volume
do livro.
PROFETAS MENORES: Relativo ao curto período profético

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B – Novo Testamento.
- Biografia: São os 4 Evangelhos. Descrevem a vida terrena de Jesus Cristo.
- História: O livro de Atos registra a história da Igreja Primitiva.
- Epístola: São as 12 Epístolas. Elas contêm a doutrina da Igreja..
- Profecia: O livro de Apocalipse.

10 – A BÍBLIA COMO A PALAVRA DE DEUS


O estudo da Bíblia tem pôr finalidade principal o conhecimento de Deus.
Portanto a causa motivante de ensinar a Bíblia aos outros, deve ser a de levá-los a
conhecer a Deus.

A – A Inspiração Divina da Bíblia


O que diferencia a Bíblia dos demais livros é a sua inspiração divina. É
devido a inspiração divina que ela é chamada A PALAVRA DE DEUS.
1 – O que é Inspiração Divina?
É a influência sobrenatural do Espírito Santo, sobre os escritores da
Bíblia, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem
mistura de erro. Inspiração é a supervisão de Deus sobre os autores
humanos da Bíblia, de modo que, ao usarem suas próprias personalidades
e estilos, redigiram e registraram sem erro as palavras de sua revelação ao
homem nos autógrafos originais.
2 – O que é Revelação Divina?
Revelação: É a ação pela qual Deus dá a conhecer ao escritor coisas
desconhecidas e que o homem pôr si só não podia jamais saber.
3- Diferença entre Declaração da Bíblia e Registro da Declaração. A
Bíblia não mente, mas registra mentiras que outros proferiram.
Nesse caso, não foi a mentira que foi inspirada, e sim o registro da
mentira (Sl 14.1; 1 Sm 31.4; 2 Sm 1.6-10).
B- Provas da inspiração Divina da Bíblia.
b) A Aprovação da Bíblia por Jesus
a – Leu-a, Lc 4.16-20.
B – Ensinou-a, Lc 24.27.
c – Chamou-a de “A PALAVRA DE DEUS”, Mc 7.13.

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d – Cumpriu-a, Lc 24.44
2- O Testemunho do Espírito Santo dentro do Cristão, Jo 7.17; Rm 8.16.
3- O Cumprimento Fiel das Profecias Bíblicas.
4 – A Transformação no Viver do Homem, 2 Co 5.17.
5 – A Imparcialidade da Bíblia
6 – A Bíblia é sempre nova inesgotável

C – Teoria Correta da Inspiração da Bíblia


A Teoria correta da Inspiração da Bíblia é chamada de Teoria da Inspiração
Plenária ou Verbal. Ela ensina que todas as partes da Bíblia são igualmente
inspiradas; que houve cooperação vital e contínua entre os escritores e o Espírito
de Deus que os capacitava, 2 Pe 1.20.

D – Teoria Falsa da Inspiração da Bíblia


b) Teoria da Inspiração Natural Humana: Essa teoria ensina que a
Bíblia foi escrita por homens dotado de gênio e força intelectual
especiais. 2 Sm 23.2 cf. At 1.16; Jr 1.9, cf. Ed 1.1; Ez 3.16,17 cf. At
28.25.
2 – Teoria da Inspiração Divina Comum: Ensina que a inspiração dos
escritores da Bíblia é a mesma que hoje nos vem quando oramos,
pregamos, cantamos e ensinamos. A inspiração comum é:
a – Gradual.
B – Permanente.
3 – Teoria da Inspiração Parcial: Ensina que partes da Bíblia são
inspiradas outras, outras não. Ensina que a Bíblia não é a Palavra de
Deus: apenas contém a Palavra de Deus.
4 – A Teoria do Ditado Verbal: Ensina a inspiração da Bíblia só quanto
as palavras, não deixando lugar para a atividade e estilo do escritor.
5 – Teoria da Inspiração das Idéias: Ensina que Deus inspirou as deias
da Bíblia, mas não as suas palavras, estas ficaram a cargo dos escritores.

E – Harmonia e Unidade da Bíblia

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1 – Os Escritores: Foram Homens de Todas as Atividades da Vida
Humana.
2 – As Condições: Não Houve Uniformidade de Condições na
Composição dos Livros da Bíblia.
b) Escrita durante mais de 40 gerações; por mais de 40 autores de
diferentes atividades:
- Moisés – líder político
- Pedro – Pescador
- Amós – Boiadeiro
- Josué – General
- Neemias – Copeiro
- Daniel – 1. Ministro;
- Lucas – Médico
- Salomão – Rei
- Mateus – Coletor de Impostos
- Paulo – Rabinodo, Sagradas Letras, Divina Revelação, etc.

Escrita em diferentes lugares


- Moisés – no deserto
- Jeremias – na masmorra
- Daniel – na colina e em palácios
- Paulo – na prisão
- Lucas – numa viagem
- João – numa ilha (Patmos)
- Outros em companhias militares...
Escrita em diferentes circunstâncias
- Uns na alegria e outros no desespero e na dor;
Escrita em três continentes
- Ásia, África e Europa
Escrita em três idiomas
- Hebraico (Antigo testamento) ou Judaica (2 Rs 18:26-8) ou língua de
Canaã (Is 19:18)

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- Aramaico – Língua do Oriente Próximo, época de Alexandre o grande,
de VI a.C. a IV a.C.
- Grego – (Novo Testamento) – Língua Internacional, na época de Cristo;

11 - O CÂNON DA BÍBLIA E SUA EVOLUÇÃO


HISTÓRICA
Cânon ou Escrituras Canônicas. É a coleção completa dos livros
divinamente inspirados, constituindo a Bíblia.
Cânon é a palavra grega, significando literalmente “Vara reta de medir”, Ez 40.5.
No sentido religioso, Cânon não significa aquilo que mede, mas aquilo que serve
de norma, regra. Gl 6.16; 2 Co 10.13. É como a ABNT no Brasil.
A Bíblia como Cânon sagrado é a nossa norma e regra de fé e prática.
Nota: O emprego do termo cânon foi primeiramente aplicado aos livros da Bíblia
por Orígenes (185- 254 d.C.)
A - O Cânon do Antigo Testamento
Na época patriarcal a revelação divina era transmitida escrita e oralmente. A
escrita já era conhecida na Palestina séculos antes de Moisés. O cânon do Antigo
Testamento como temos atualmente, ficou completo desde o tempo de Esdras.
após o ano 445 a. C.

1 - O Cânon Hebraico (Lc 24.44)


a - Lei: 5 livros - Gêneses, Êxodo, Levíticos, Números,
Deuteronômio.
b - Profetas: 8 livros – 1º Profetas: Josué.. Juízes, Samuel, Reis.

Últimos Profetas: Isaias, Jeremias, Ezequiel os doze menores.


c - Escritos: 11 livros — divididos em:
- Livros Poéticos: Salmos, Provérbios, Jó.
- Os Cinco Rolos: Cantares, Rute, Lamentações, Eclesiastes,
Ester.
- Livros Históricos: Daniel, Esdras e Neemias, Crônicas.
O Cânon hebraico possui 24 livros, devido eles considerarem vários livros
como um só livro, cada grupo dos seguintes:
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- Os dois de Sm.............................. 1
- Os dois de Rs............................... 1
- Os dois de Cr............................... 1
- Os dois de Ed e Ne....................... 1
- Os doze Profetas Menores............. 1
- Os demais livros........................... 19
TOTAL........................................... 24
Os Cinco Rolos eram assim chamados porque eram separados, lidos anualmente
em festas distintas, assim:
- Cantares de Salomão: Na Páscoa, em alusão ao Êxodo.
- Rute: No Pentecostes, na celebração da colheita, em se inicio.
- Eclesiastes: Na Festa dos Tabernáculos - Festa de gratidão após a colheita.
- Lamentações: No mês de Abibe, relembrando a destruição de Jerusalém pelos
babilônios.
- Ester: Lido na festa de Purim
Nota: A nossa divisão do A.T. em 39 livros vem da Septuaginta.
A Septuaginta foi a primeira tradução das Escrituras, feita do hebraico para o
grego, cerca do ano 285 a.C.
Também a ordem dos livros por assuntos nas nossas Bíblias, vem dessa famosa
tradução.

2 - Formação do Cânon do Antigo Testamento


O Cânon do A.T. foi formado num espaço de mais de mil anos (cerca de
1046 anos) de Moisés a Esdras. Moisés escreveu o Pentateuco por volta de 1.491
a.C. Esdras entrou em Cena em 445 a.C. Os últimos escritores foram Neemias e
Malaquias entretanto, de acordo Com os escritos Históricos Judaicos, foi Esdras
que reuniu os livros (rolos), fixando assim o Cânon do A.T.
a - A formação Gradual.
b - Data do Reconhecimento e Fixação do Cânon do Antigo Testamento:
Em 90 d.C. em Jamnia, perto da moderna Java, na Palestina, os rabinos
num concílio sob a presidência de Johanan Bem Zakat, reconheceram e
fixaram o Cânon do A .T.
c - Livros desaparecidos citados no A.T.

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É digno de nota que a Bíblia faz menção a livros até agora desaparecidos. Veja
(Nm 21.14; Js 10.13; 2 Sm 1.18; 1 Cr 27.24; 29.29; 2 Cr 9.29; 12.15; 13.22; 26.
22; 33.19).

B - O Cânon do Novo Testamento


O período de formação do cânon do N.T. foi cerca de 100 anos, isto é, no ano 100
a.C. todos os livros do N.T. já estavam escritos. O que demorou foi o
reconhecimento canônico dos mesmos, pois a Igreja da época usou de muito
cuidado e escrúpulo porque naquele período surgiram, também, muitos escritos
heréticos e espúrios, com pretensão de autoridade apostólica; tratavam-se dos
livros apócrifos do Novo Testamento.
1- A Formação do Cânon no Novo Testamento
A ordem dos 27 livros do N.T. como temos atualmente em nossas
Bíblias, vem da Vulgata, e não leva em conta a sequência cronológica. Vejamos a
seguir:
a - As Epístolas Paulinas: Foram escritas entre 52 e 67 d.C.
b - Atos: Foi escrito por Lucas no ano 63 d.C.
c - Os Evangelhos: Os sinópticos foram escritos entre 60 - 65 d.C. O
Evangelho de João foi Escrito em 85 d.C.
d - As Epístolas de Hebreus a Judas, foram escritas entre 68 e 90 d.C.
e - O Apocalipse: Foi escrito pelo Apóstolo João, no ano de 96 d.C.

2- Livros desaparecidos citados no Novo Testamento


Há também livros citados no N.T. até agora desaparecidos. Veja (1 Co 5.9; Cl
4.16 e At 20.35).
3- Reconhecimento e fixação do Cânon do N.T. ocorreu no III Concílio de
Cartago, no ano 397 d.C.
12 - EVANGELHOS SINÓTICOS
São chamados assim, em atenção ao paralelismo das suas explicações. É
um termo que designa os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, por conterem
uma grande quantidade de histórias em comum, na mesma sequência, e algumas
vezes utilizando exatamente a mesma estrutura de palavras.

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Dos 4 Evangelhos, esses três primeiros são os que apresentam grandes
semelhanças entre si, embora Mateus seja alinhado com o judaísmo, relata alguns
detalhes da infância de Jesus. Já
Marcos foi para evangelizar os romanos, e Lucas foi para os gentios, é o único
que relata sobre
o bom samaritano e o mendigo Lazaro.

13 - OS LIVROS APÓCRIFOS
Na Bíblia de edição Católico - Romana, o total de livros é de 73 para a
Igreja Romana, desde o Concílio de Trento em 1.546 d.C., incluiu no Cânon do
A.T. 7 livros apócrifos, além de 4 acréscimos ou apêndice a livros canônicos -
sendo assim um total de 11 escritos apócrifos.
A palavra “Apócrifo” significa literalmente: “escondido”, “oculto”, isto em
referência a livros de então que tratavam de coisas secretas, misteriosas, ocultas.
No sentido religioso, o termo significa “não genuíno, espúrio”.
São 14 os apócrifos, sendo 10 livros e 4 acréscimo a livros canônicos. No entanto
a Igreja Católica aceita somente 11, sendo 7 livros e 4 acréscimo.
1- Os sete livros apócrifos da Bíblia Católica
a - Tobias (após o livro de Esdras);
b - Judite (após o livro de Tobias);
c - Sabedoria de Salomão (após o livro de Cantares);
d - Eclesiásticos (após o livro de Sabedoria de Salomão);
e - Baruque (após o livro de Jeremias);
f - 1 Macabeus (após o livro de Malaquias);
g - 2 Macabeus (após 1 Macabeus).
Os apócrifos contém Lendas:
Tobias 6.1-4 - “Partiu, pois, Tobias, e o cão o seguiu, e parou na
primeira pousada junto ao rio Tigre. E saiu a lavar os pés, e eis que saiu
da água um peixe monstruoso para o devorar. À sua vista, Tobias,
espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele lançou-se a mim. E
o anjo disse disse-lhe: Pega-lhe pelas guelras, e puxa-o para ti. Então,
puxou para terra, e o começou a palpitar a seus pés.
Os apócrifos contêm Erros Históricos e Geográficos:

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Por exemplo, a suposição de que Senaqueribe era filho de
Salmaneser (1:15) em vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por
Nabucodonosor e por Assuero (14:15) em vez de Nabopolassar e por
Ciáxares.

Judite não pode ser histórico porque contém erros evidentes. [Em 2
Macabeus] há também numerosas desordens e discrepâncias em assuntos
cronológicos, históricos e numéricos,que refletem ignorância e confusão.
Os apócrifos contêm Heresias:
TOBIAS - (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de
Tobiel (pai de Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael.
JUDITE - (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que
salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. Grande
heresia é a própria história onde os fins justificam os meios.
BARUQUE - (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque,
o cronista do profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da
destruição de Jerusalém. A data é muito posterior, quando da 2ª
destruição de Jerusalém, antes de Cristo. Seu principal erro é o ensino da
intercessão pelos mortos (3:4).
ECLESIÁSTICO - (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de
Provérbios, não fosse as tantas heresias: justificação pelas obras
(3:33,34), trato cruel aos escravos (33:26 e 30; 42:1 e 5), incentiva o ódio
aos Samaritanos (50:27 e 28).
SABEDORIA DE SALOMÃO - (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade
exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo
(filosofia grega na era Cristã). Apresenta: o corpo como prisão da alma
(9:15), doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma (8:19 e 20),
salvação pela sabedoria (9:19).
I MACABEUS - (100 a.C.) - Descreve a história de 3 irmãos da família
“Macabeus”, que no chamado período ínterbíblico (400 a.C. 3 a.D) lutam
contra inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e terra.
II MACABEUS - (100 a.C.) - Não é a continuação do 1 Macabeus, mas
um relato paralelo, cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu.

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Apresenta: a oração pelos mortos (12:44-46), culto e missa pelos mortos
(12:43), o próprio autor não se julga inspirado (15:38-40; 2:25-27),
intercessão pelos Santos (7:28 e 15:14).
ADIÇÕES A DANIEL: Cap.13-A história de Suzana - Nesta lenda
Daniel salva Suzana num julgamento fictício de falsos testemunhos.
Cap.14-Bel e o Dragão – Fala sobre a necessidade da idolatria; cap. 3:24-
90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha.

14 - OUTRAS HERESIAS ENSINADAS NOS


APÓCRIFOS:
Ensinam Artes Mágicas ou de Feitiçaria como método de exorcismo:
Tobias 6:5-9 - E o anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do
seu coração sobre brasas acesas, o seu fumo afugenta toda a casta de demônios,
tanto do homem como da mulher, de sorte que não tornam mais a chegar a eles
* Ensinam que Esmolas e Boas Obras limpam pecados e Salvam a Alma: Tobias
12:8, 9 - “a esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e
faz encontrar a misericórdia e a vida eterna
* Ensinam o Perdão dos pecados através das orações: Eclesiástico 3:4 -
“O que ama a Deus implorará o perdão dos seus pecados, e se absterá de
tornar a cair neles, e será ouvido na sua oração de todos os dias”. O
perdão dos pecados não está baseado na oração que se faz pedindo o
perdão, não é fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o pecado, a
oração por si só, é uma boa obra que a ninguém pode salvar.
* Ensinam a Oração Pelos Mortos: 2 Macabeus 12:43-46 - “e tendo feito
uma coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a Jerusalém, para serem
oferecidas em sacrifícios pelos pecados dos mortos, (...) é, pois, um santo
e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus
pecados”.
* Ensinam a Existência de um Lugar Chamado PURGATÓRIO. Este é o
ensino herético e financeiramente conveniente para a Igreja de que o
homem, mesmomorrendo perdido, pode ter uma segunda chance de
Salvação. Sabedoria 3:1-4 - “As almas dos justos estão na mão de Deus,
e não os tocará o tormento da morte. Pareceu aos olhos dos insensatos
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que morriam; e a sua saída deste mundo foi considerada como uma
aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão em
paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua
esperança está cheia de imortalidade”.
A Igreja Católica baseia a doutrina do purgatório na última parte
deste texto, onde diz: “E, se eles sofreram tormentos diante dos homens,
a sua esperança está cheia de imortalidade”. Eles ensinam que o tormento
em que o justo está, é o purgatório que o purifica para entrar na
imortalidade. Textos da Bíblia que mostram a impossibilidade do
purgatório (1 Jo 1:7; Hb 9:22; Lc 23:40-43; I6: 19-31; I Co 15:55-58; I Ts
4:12-17; Ap 14:13; Ec 12:7; Fp 1:23; Sl 49:7-8; II Tm 2:11-13; At
10:43).
Nos Livros Apócrifos Os Anjos Mentem - Tobias 5:15-19 -
“Peço-te que me digas de que família e de tribo és tu? O anjo Rafael
disse-lhe: ... Mas para que te não ponhas em cuidados, eu sou Azarias,
filho do grande Ananias” Um anjo de Deus não poderia mentir sobre a
sua identidade, sem violar a própria lei santa de Deus. Todos os anjos de
Deus, foram verdadeiros quando lhes foi perguntado a sua identidade.
Veja Lc 1:19.
Nos livros apócrifos, ensina-se que o simples ato de jejuar santifica:
Judite 8:5,6 - “jejuava todos os dias de sua vida ...” Este texto legendário
tem sido usado por romana relacionado com a canonização dos “santos”
de idolatria. Em nenhuma parte da Bíblia jejuar todos os dias da vida é
sinal de santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e depois não jejuou
mais.
O livro de Judite é claramente uma produção humana, uma lenda para
escravizar os homens a ensinos errados e antibíblicos.
Nos livros apócrifos se ensinam atitudes anticristãs, como: Vingança,
Crueldade e Egoísmo:
Os Apócrifos solapam a doutrina da inerrância porque esses livros incluem erros
históricos e de outra natureza. Assim, se os Apócrifos são considerados parte das
Escrituras, isso identifica erros na Palavra de Deus.

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PECULIARIDADES DAS BÍBLIAS CATÓLICAS
A - Os livros 1 e 2 de Samuel e 1 e 2 de Reis são chamados de 1,
2, 3, e 4 Reis respectivamente.
B - Os livros de 1 e 2 Crônicas são chamados de 1 e 2
Paralipômenos.
C - Os livros de Esdras e Neemias são chamados de 1 e 2 Esdras.
D - Nas edições católica de Matos Soares e Antônio Pereira de
Figueiredo, o Salmo 9 corresponde na versão de João Ferreira de
Almeida aos Salmos 9 e 10. O de número 10 é o nosso de número 11.
Isto vai assim até aos Salmos 146 e 147 que na nossa Bíblia é o de
número 147. Deste modo, os três Salmos finais são idênticos em
qualquer das versões supracitadas.
2 - Os quatros acréscimos do apêndices
a - Ester (à Ester 10.4 - 16.24);
b - Cântico dos três Santos Filhos (à Daniel 3.24 - 90);
c - História de Suzana (à Daniel cap. 13);
d - Bel e o Dragão (à Daniel cap. 14).
3 - Os três Livros apócrifos rejeitados pela Igreja Católica
a -3 Esdras;
b - 4 Esdras;
c - A Oração de Manasses.
4 - A aprovação dos livros apócrificos
A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 18 de abril de 1.546 como meio de
combater a Reforma Protestante, então recente. Nessa época os protestantes
combatiam violentamente as novas doutrinas romanistas do purgatório, oração
pelos mortos, Salvação mediante obras, etc. Os romanistas viam nos apócrifos
base para tais doutrinas, e apelaram para eles, aprovando-os como canônicos.

15 - PRESERVAÇÃO E TRADUÇÃO DA BÍBLIA


A - As Línguas Originais da Bíblia

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Não existe outro livro que se iguale em tradução ou circulação: Milhões de
exemplares em mais de 240 línguas e dialetos, 739 idiomas, 1.280 línguas com
mais de 3.000 tradutores.

As línguas originais da Bíblia são, o hebraico e o aramaico para o A.T. e o grego


para o N.T.
1- O Hebraico: Todo o Antigo Testamento foi escrito em hebraico, o idioma
oficial da nação judaica.
2- O Aramaico: O Aramaico é um idioma semítico falado há 2000 anos a.C. em
Arã ou Síria, que é a mesma região. Os trechos do A.T escritos em aramaico são:
Ed 4.8 à 6.18: 7.12-26; Dn 2.4 à 7.28; Jr 10.11.
3- O Grego: Foi a língua em que foi originalmente escrito o N.T. A única dúvida
paira sobre o livro de Mateus, que muitos eruditos afirmam ter sido escrito em
aramaico.
A Bíblia é o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas
origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser
conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir
seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou
em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. Hoje é possível
encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.

16 - AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS:


Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes
Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro
de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas
decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos.
Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 -
alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até
meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês,
polonês e finlandês.
B - Os Manuscritos da Bíblia
A história da Bíblia, como chegou até nós, é encontrada em seus manuscritos.
Manuscritos: são rolos ou livros da antiga literatura, escritos à mão.

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1 - O Formato dos Manuscritos
a - Códice: É um manuscrito em formato de livro feito de pergaminho,
em folhas de 65 cm x 55 cm.
b - Rolo: Era preso a dois cabos de madeira para facilitar o manuseio
durante a leitura. Era enrolado da direita para a esquerda. Sua extensão
dependia da escrita a ser feita.
2 - A Caligrafia dos Manuscritos
a - Uncial: É o manuscrito de letras maiúsculas e sem separação entre as
palavras.
b - Cursivo: É o manuscrito de letras minúsculas, tendo espaço entre as
palavras.
3 - Manuscritos Originais
Os manuscritos originais saídos das mãos dos escritores bíblicos não há
nenhum conhecido.
A falta de manuscritos originais.
O Costume dos judeus de enterrarem os manuscritos estragados pelo uso.
Os reis idólatras e ímpios de Israel podem ter destruídos muitos
manuscritos.
Antíoco Epifanes, rei da Síria (173 - 164 a.C.).
Diocleciano, feroz imperador romano (284 – 303 d.C.).
C - Cálculo da Data de um Manuscrito
1 - Pela forma da letra. Cada forma representa uma época.
2 - Pelo modo como estão escritas as palavras no texto. Se ligadas ou separadas.
Isto também indica o tempo.
3 - Pelas letras inicias de títulos, parágrafos. Se adornadas ou singelas. Isto
também indica a época.
4 - Pelo carbono 14.
5 - Pelo raio X.
D - A Tradução da Bíblia
1- Versões Semíticas
a - O Pentateuco Samaritano: É o texto hebraico escrito nos velhos
caracteres hebraico ou em samaritano.

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b - Os Targuns: São paráfrases ou explicações em aramaico do A.T. a
palavra Targuns significa “interpretações”.
2- Versões Gregas
a - Septuaginta
b - A Héxapla de Orígenes
3 - Versões Latinas: Vulgata

17 - O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA


Jesus Cristo é o lema central da Bíblia, sendo assim, podemos resumir os
66 livros em quatro partes.
A - Preparação: O Antigo Testamento
B- Manifestação: Os Evangelhos
C - Explanação: Atos e as Epístolas
D - Consumação: Apocalipse

18 - FATOS E PARTICULARIDADES DA BÍBLIA


A - Os livros da Bíblia originalmente não eram divididos em capítulos e
versículos.
B - A divisão em capítulos foi feita em 1.250 d.C. pelo cardeal Hugo de Saint
Cher, abade dominicano.
C - A divisão em versículos foi feira em duas vezes.
1- O A.T. em 1.445 d.C. pelo rabi Natham.
2- O N.T. em 1.551 d.C. por Obert Stevens, um impressor parisiano. Stevens
publicou a 1ª Bíblia dividida em caps. e vers. Em 1.555 d.C. sendo esta a
Vulgata Latina.
3- D - O A.T. tem 929 capítulos e 23.214 versículos.
4- E - O N.T. tem 260 capítulos e 7.929 versículos.
5- A Bíblia toda foi o 1º livro impresso no mundo após a invenção do prelo,
isso em 1.452 d.C. em Mainz. Alemanha.
6- Em capítulos: 1250 DC por Hugo Saint Cher
7- Em versículos: (AT), em 1445 pelo Rabi Nathan e o (NT), em 1551, pelo
Pr. Robert Stevens.

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Para que o crente encontre facilmente um texto, cada livro da Bíblia é
dividido em capítulos (números maiores em negrito), e versículos (números
menores). É bom você saber que os escritores da Bíblia, não escreveram os
seus livros separando os assuntos por títulos, capítulos, versículos e nem
usavam a pontuação, como vírgula e ponto final. Todos esses recursos foram
adotados muitos anos depois, para facilitar a leitura e o estudo da Bíblia.
Alguns livros só possuem versículos, como Obadias no A.T., Filemom e
II e III João e Judas, no N.T.
O maior livro da Bíblia é o de SALMOS.
O menor é II JOÃO (contém 13 versículos, não possui capítulos)
O maior capítulo é o SALMO 119; e o menor SALMO 117.
O menor versículo, depende da versão que foi traduzida, da Sociedade
Bíblica do Brasil - SBB, edição revista e atualizada, Jó 3:2 ; e na Imprensa
Bíblica Brasileira - IBB, João 11:35, e o maior versículo é Ester 8:9.
As Bíblias que estão em nossas mãos, para leitura, são escritas em diversas
versões. As versões são resultado de atualização de uma tradução. Tradução
significa passar tudo o que foi escrito, no caso da Bíblia, em Hebraico e
Grego para o português. A tradução utilizada no Brasil, é a de João Ferreira
de Almeida, que era português.
Dessa tradução, existem as versões que apresentam diferenças, não na
mensagem, mas nas palavras, como exemplo 1Co 13; numa você lê
“caridade” (ALC), e “amor” na (ALA). A questão é que, com o passar do
tempo, o vocábulo “caridade” tomou outro sentido, e não é tão forte como o
termo “amor”. Bíblia Viva, NVI e Linguagem de hoje trazem uma tradução
mais fácil, mas temos que ter cuidado, fazendo sempre comparação com a do
Almeida.

CONCLUSÃO
Portanto, torna-se necessário profunda dedicação ao estudo deste assunto para
que possamos extrair de fato o conhecimento que ele transmite.
Por isso, resta a cada estudante o compromisso de estudar e o empenho em
aprender.

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