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Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

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Matéria: Auditoria
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Aula – Partes Relacionadas, Utilização do Trabalho de Terceiros


(Auditor Interno e Especialistas)

Sumário
1- Transações com partes relacionadas 4
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1.1- Objetivo 4

1.2- Definição de parte relacionada 4

1.3- Natureza do relacionamento e das transações com partes relacionadas 7

1.4- Responsabilidades do auditor 7

1.5- Procedimentos de avaliação de risco e atividades relacionadas 8

1.6- Identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante associado aos


Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

relacionamentos e transações com partes relacionadas 11

1.7- Respostas aos riscos de distorção relevante associado aos


relacionamentos e transações com partes relacionadas 11

1.8- Avaliação da contabilização e da divulgação dos relacionamentos e


transações com partes relacionadas 13

2- Utilização do trabalho dos Auditores Internos 13


2.1- Responsabilidade do auditor independente pela auditoria das
demonstrações contábeis 14

2.2- Objetivo e definições 15

2.3- Determinação se o trabalho da auditoria interna pode ser utilizado 16

2.4- Circunstâncias em que o trabalho da auditoria interna não pode ser


utilizado 18

2.5- Determinação da natureza e extensão do trabalho da auditoria interna


que PODE ser utilizado 18

2.6- Utilização do trabalho da auditoria interna 20

2.7- Determinação se os auditores internos podem ser utilizados para prestar


assistência direta 22

2.8- Documentação 27

3- Utilização do Trabalho de Especialistas 28


3.1- Objetivo 28

3.2- Responsabilidade do auditor pela opinião de auditoria 28

3.3- Definição de especialista do auditor e da administração 29

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3.4- Determinação da necessidade de especialista do auditor 30

3.5- Natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria 30

3.6- Competência, habilidade e objetividade do especialista do auditor 31

3.7- Obtenção de entendimento sobre a área de especialização do especialista


do auditor 32
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3.8- Acordo com o especialista do auditor 32

3.9- Avaliação da adequação do trabalho do especialista do auditor 32

3.10- Referência ao especialista do auditor no relatório do auditor


independente 34

4- Questões comentadas 36
4.1- Partes Relacionadas 36
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4.2- Utilização do trabalho de Auditores Internos 41

4.3- Utilização do trabalho de Especialistas 47

5- Lista de Exercícios (todos da aula) 55


5.1- Questões tratadas ao longo da teoria 55

5.2- Partes Relacionadas 57

5.3- Utilização do trabalho de Auditores Internos 60

5.4- Utilização do trabalho de Especialistas 63

6- Gabarito 68
7- Referencial Bibliográfico 68

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1- Transações com partes relacionadas

1.1- Objetivo

reconhecer fatores de
que sejam relevantes
risco de fraude
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para a identificação e
decorrentes de
avaliação dos riscos de
atingir relacionamentos e
distorção relevante
entendimento transações com partes
devido à fraude
suficiente dos relacionadas
relacionamentos e
transações com concluir, com base nas
partes relacionadas evidências de atingem a
auditoria obtidas, se apresentação
para que ele seja as demonstrações
capaz de... adequada
contábeis, afetadas
Objetivo por esses
relacionamentos e não são enganosas
transações
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obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para determinar


se os relacionamentos e transações com partes relacionados foram ou
não adequadamente identificados, contabilizados e divulgados nas
demonstrações contábeis, em conformidade com essa estrutura

1.2- Definição de parte relacionada

uma pessoa ou outra entidade


que tem controle ou influência
significativa, direta ou
indiretamente, por meio de um
ou mais intermediários, sobre a
Definida na estrutura entidade que reporta
Parte de relatório
relacionada financeira aplicável. outra entidade sobre a qual a
Caso não... entidade que reporta tem
controle ou influência
significativa, direta ou
indiretamente, por meio de um
ou mais intermediários
outra entidade que está sob
controlador comum; controle comum juntamente
proprietários que são parentes próximos; com a entidade que reporta, por
administração-chave comum ter

Entidades que estão sob o controle comum de um estado (isto é, governo


nacional, regional ou local) não são consideradas partes relacionadas a menos
que se envolvam em transações significativas ou compartilhem recursos em
medida significativa.

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é o poder de governar as políticas


financeiras e operacionais de uma
Controle
entidade de modo a obter benefícios
de suas atividades

é o poder de participar das decisões


Influência de política financeira e operacional de
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significativa uma entidade, mas não tem controle


sobre essas políticas.

Devo ressaltar que a influência significativa pode ser conseguida por meio
de propriedade de ações, estatuto ou acordo.
Além disso, a existência dos seguintes relacionamentos pode indicar a
presença de controle ou influência significativa:
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(a) participações diretas ou indiretas no capital ou outros interesses


financeiros na entidade;
(b) participações em capital direto ou indireto da entidade ou outros
interesses financeiros em outras entidades;
(c) ser parte dos responsáveis pela governança ou administração-
chave (isto é, os membros da administração que detêm a autoridade e
responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da
entidade);
(d) ser parente próximo de qualquer pessoa mencionada em (c);
(e) ter relação de negócios significativa com qualquer pessoa
mencionada em (c).

As partes relacionadas, em virtude de sua capacidade de exercer controle


ou influência significativa, podem estar em posição de exercer influência
dominante sobre a entidade ou sua administração. A consideração de tal
comportamento é relevante na identificação e avaliação dos riscos de distorção
relevante decorrente de fraude.

1- (ESAF / Analista de Finanças e Controle CGU /


2006) Ao tratar da independência, as Normas Brasileiras para o Exercício da
Auditoria Independente definem "entidade relacionada" como aquela que possui
uma das seguintes relações com a entidade auditada, exceto a
a) entidade que tem controle direto ou indireto sobre a entidade auditada, desde
que a entidade auditada seja relevante para essa entidade.

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b) entidade com interesse financeiro direto na entidade auditada, qualquer que


seja a significância desse interesse financeiro na entidade auditada.
c) entidade sobre a qual a entidade auditada tenha controle direto ou indireto.
d) entidade na qual a entidade auditada, ou uma entidade a esta relacionada,
tenha um interesse financeiro direto que lhe proporcione influência significativa,
ou seja, preponderância nas deliberações sociais, sobre essa entidade e o
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interesse seja relevante para a entidade auditada e sua entidade relacionada.


e) entidade sobcontrole comum ao da entidade auditada desde que essa
entidade e a entidade auditada sejam, ambas, relevantes para a entidade
controladora.
Resolução:
De acordo com o item 10 da NBC TA 550, temos que:
"Parte relacionada é a parte que é:
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(a) uma parte relacionada, como definida na estrutura de relatório


financeiro adequada; ou
(b) quando a estrutura de relatório financeiro aplicável não estabelece
nenhuma exigência ou estabelece exigências mínimas para partes
relacionadas:
(i) uma pessoa ou outra entidade que tem controle ou influência
significativa, direta ou indiretamente, por meio de um ou mais
intermediários, sobre a entidade que reporta;
(ii) outra entidade sobre a qual a entidade que reporta tem
controle ou influência significativa, direta ou indiretamente,
por meio de um ou mais intermediários; ou
(iii) outra entidade que está sob controle comum juntamente com
a entidade que reporta, por ter:
a. controlador comum;
b. proprietários que são parentes próximos; ou
c. administração-chave comum".

Analisando as alternativas, a única que encontra-se incorreta é a


alternativa "B", gabarito da questão, tendo em vista que ela afirma que é
considerado "entidade relacionada" apenas pelo fato de ter interesse financeiro
direto, independente de sua significância (o que não é o caso, afinal, a mesma
deve deter controle ou influência significativa sobre a outra, conforme exposto
acima).
Gabarito 1: B.

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1.3- Natureza do relacionamento e das transações com partes


relacionadas

Muitas transações com partes relacionadas são efetuadas no curso normal


dos negócios. Em tais circunstâncias, elas podem não representar um risco de
distorção relevante maior do que o de transações similares com partes não
relacionadas. Contudo, a natureza do relacionamento e transações com partes
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relacionadas em algumas circunstâncias pode dar origem a riscos de


distorção relevante nas demonstrações contábeis maiores do que os de
transações com partes não relacionadas. Por exemplo:

partes relacionadas podem operar por meio de uma


série extensa e complexa de relacionamentos e
estruturas, com um aumento correspondente na
complexidade das transações com partes relacionadas
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os sistemas de informação podem ser ineficazes na


Exemplo identificação e resumo de transações e saldos em
aberto entre a entidade e as suas partes relacionadas

as transações com partes relacionadas podem não ser


conduzidas nos termos e condições normais de
mercado. Por exemplo, algumas transações com
partes relacionadas podem ser conduzidas sem o
pagamento de contraprestação

1.4- Responsabilidades do auditor

Como as partes relacionadas não são independentes uma da outra,


muitas estruturas de relatório financeiro estabelecem exigências de
contabilização e divulgação específicas para relacionamentos, transações e
saldos de partes relacionadas para possibilitar aos usuários das demonstrações
contábeis a compreensão de sua natureza e efeitos concretos ou potenciais
sobre as demonstrações contábeis.

Quando estruturas de relatório


financeiro estabelecem o auditor tem a
responsabilidade
exigências de contabilização
e divulgação específicas para de executar
relacionamentos, transações e procedimentos de
auditoria para
saldos de partes relacionadas

identificar, avaliar e responder aos riscos de distorção relevante


decorrentes da não contabilização ou da não divulgação apropriada do
relacionamento, transações ou saldos com partes relacionadas

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o auditor precisa obter o


Se a estrutura de atingem
entendimento dos
relatório financeiro apresentação
relacionamentos e
aplicável não adequada
transações com as partes
estabeleça
relacionadas à entidade que
nenhuma
seja suficiente para que ele não são
exigência para
possa concluir se as enganosas
partes relacionadas
demonstrações contábeis
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Por exemplo, a apresentação adequada pode não ser alcançada se a venda


de uma propriedade da entidade a um acionista controlador por um preço acima
ou abaixo do valor justo de mercado for contabilizada como uma transação que
envolve lucro ou prejuízo para a entidade quando pode constituir uma
contribuição ou retorno de capital ou o pagamento de um dividendo.
Além disso, mesmo se a não divulgação de transações com partes
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relacionadas nas demonstrações contábeis estiver em conformidade com a


estrutura e a lei ou regulamento aplicável, as demonstrações contábeis
podem ser enganosas se parte substancial da receita da entidade for derivada
de transações com partes relacionadas e esse fato não for divulgado (no
contexto de uma estrutura de relatório com objetivo de conformidade).
Contudo, será extremamente raro que o auditor considere enganosas
demonstrações contábeis elaboradas e apresentadas em conformidade com
uma estrutura de relatório com objetivo de conformidade se o auditor houver
determinado que essa estrutura é aceitável.
O entendimento dos relacionamentos e das transações com partes
relacionadas é relevante também para que o auditor avalie se estão presentes
um ou mais fatores de risco de fraude, porque a fraude pode ser cometida
mais facilmente por meio das partes relacionadas.

1.5- Procedimentos de avaliação de risco e atividades


relacionadas

a identificação das partes relacionadas à


entidade, incluindo mudanças em relação
ao período anterior

O auditor deve fazer a natureza dos relacionamentos entre a


indagações junto à entidade e essas partes relacionadas
administração sobre
se a entidade realizou transações com
essas partes relacionadas durante o
período e, se o fez, o tipo e a finalidade
das transações

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identificar, contabilizar e divulgar os


O auditor deve fazer relacionamentos e transações com partes
indagações junto à relacionadas em conformidade com a
administração e a estrutura de relatório financeiro aplicável
outros da entidade e
executar outros
autorizar e aprovar transações e acordos
procedimentos de
significativos com partes relacionadas
avaliação de risco para
obter entendimento dos
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controles que a adm autorizar e aprovar transações e acordos


estabeleceu para.. significativos fora do curso normal dos
negócios

O termo “outro” dentro da entidade são aqueles que consideramos ser


provável que tenham conhecimento dos relacionamentos e transações com
partes relacionadas da entidade e dos controles da entidade sobre tais
relacionamentos e transações. Podem incluir, na medida em que não façam
parte da administração:
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 os responsáveis pela governança;


 empregados em posição de iniciar, processar ou registrar transações
que sejam significativas e fora do curso normal de negócios da
entidade, e os que supervisionam ou monitoram tais empregados;
 auditores internos;
 consultores jurídicos internos; e
 o diretor de ética ou pessoa equivalente.

É preciso ressaltar que o risco de que a administração burle os controles é


mais elevado se a administração tiver relacionamentos que envolvam controle
ou influência significativa junto a partes com as quais a entidade faz negócios
porque os relacionamentos podem possibilitar à administração maiores
incentivos e oportunidades para perpetração de fraude.

criar termos fictícios de transações com partes


relacionadas, que se destinem a representar
erroneamente a racionalidade em termos de
negócio dessas transações
organizar fraudulentamente a transferência de
Exemplo de ativos de ou para a administração em quantias
possível significativamente acima ou abaixo do valor de
fraude... mercado

envolver-se em transações complexas com partes


relacionadas, tais como entidades de propósitos
específicos, estruturadas para representar
erroneamente a posição patrimonial e financeira
ou o desempenho das operações da entidade

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Durante a auditoria, o auditor deve permanecer atento, ao inspecionar


registros ou documentos de acordos ou outras informações que possam indicar
a existência de relacionamentos e transações com partes relacionadas que a
administração não tenha anteriormente identificado ou divulgado para o auditor.
Em particular, o auditor deve examinar os seguintes assuntos, em busca
de indicações da existência de relacionamentos ou transações com
partes relacionadas que a administração não tenha anteriormente identificado
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ou divulgado para o auditor:

Assuntos para serem


examinados

confirmações outros registros ou


bancárias e de minutas de reuniões dos documentos da
advogados, obtidas acionistas/quotistas e entidade que o
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como parte dos dos responsáveis pela auditor considere


procedimentos de governança necessários nas
auditoria circunstâncias

Se o auditor, ao executar os procedimentos de auditoria nos assuntos


acima identificar transações significativas fora do curso normal de negócios da
entidade, ele deve fazer indagações junto à administração sobre:
a) a natureza dessas transações; e
b) se partes relacionadas podem estar envolvidas.

O auditor deve compartilhar informações relevantes obtidas a respeito das


partes relacionadas da entidade com os outros membros da equipe de trabalho,
por exemplo:
 identificação das partes relacionadas com a entidade;
 natureza dos relacionamentos e transações com partes relacionadas;
 relacionamentos ou transações significativas ou complexas com
partes relacionadas e que possam exigir consideração especial da
auditoria, em particular transações nas quais a administração ou os
responsáveis pela governança estejam envolvidos financeiramente.

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1.6- Identificação e avaliação dos riscos de distorção


relevante associado aos relacionamentos e transações com
partes relacionadas

O auditor deve identificar e avaliar os riscos de distorções relevantes


associados aos relacionamentos e transações com partes relacionadas e
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determinar se esses riscos são significativos. Ao fazer esta avaliação, o auditor


deve tratar as transações significativas com essas partes relacionadas, que
estejam fora do curso normal dos negócios da entidade como origem de riscos
significativos.

1.7- Respostas aos riscos de distorção relevante associado aos


relacionamentos e transações com partes relacionadas
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O auditor define e executa procedimentos adicionais de auditoria para


obter evidência de auditoria apropriada e suficiente a respeito dos riscos
avaliados de distorção relevante associados aos relacionamentos e transações
com partes relacionadas.

1.7.1- Identificação de partes relacionadas ou de relacionamentos


significativos com partes relacionadas não identificadas ou
divulgadas anteriormente

Se o auditor identificar, ele deve:


(a) comunicar prontamente as informações relevantes aos outros
membros da equipe de trabalho;
(b) quando a estrutura de relatório financeiro aplicável estabelecer
exigências para partes relacionadas:
(i) solicitar à administração que identifique todas as transações
com as partes relacionadas recém-identificadas para avaliação
adicional do auditor; e
(ii) fazer indagações quanto ao motivo pelo qual os controles da
entidade sobre relacionamentos e transações com partes
relacionadas deixaram de possibilitar a identificação ou
divulgação dos relacionamentos e transações com partes
relacionadas;

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(c) executar procedimentos de auditoria substantivos relativos a essas


partes relacionadas recém-identificadas ou a transações
significativas com essas partes relacionadas;
(d) reconsiderar o risco de que possam existir outras partes
relacionadas ou transações significativas com partes relacionadas
que a administração não tenha anteriormente identificado nem
divulgado ao auditor e executar procedimentos adicionais de
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auditoria conforme a necessidade; e


(e) se a não divulgação pela administração parece intencional (e,
portanto, indicativa de um risco de distorção relevante devido à
fraude), avaliar as implicações para a auditoria.

1.7.2- Transações significativas identificadas com partes


relacionadas fora do curso normal de negócios da entidade
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a racionalidade, em termos de
negócio, das transações sugere que
elas podem ter sido realizadas para
envolvimento em informação
financeira fraudulenta ou para
inspecionar os ocultar apropriação indevida de
contratos ou acordos ativos
subjacentes, se houver,
e avaliar se os termos das transações são
O auditor compatíveis com as explicações da
deve.. administração

obter evidências de as transações foram


auditoria de que as adequadamente contabilizadas e
transações foram divulgadas, em conformidade com a
estrutura de relatório financeiro
adequadamente
aplicável
autorizadas e aprovadas

Além disso, se a administração fez uma afirmação nas demonstrações


contábeis no sentido de que uma transação com parte relacionada foi conduzida
em termos equivalentes àqueles prevalecentes entre partes independentes, o
auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre a
afirmação.

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1.8- Avaliação da contabilização e da divulgação dos


relacionamentos e transações com partes relacionadas

se os relacionamentos e transações com as


partes relacionadas identificados foram
adequadamente contabilizados e divulgados,
em conformidade com a estrutura de relatório
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Ao formar uma financeiro aplicável


opinião sobre as
demonstrações
contábeis, o auditor impedem que as
deve avaliar demonstrações
se os efeitos dos contábeis tenham uma
relacionamentos e apresentação adequada
transações com
partes relacionadas tornam as
demonstrações
contábeis enganosas
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A importância da transação para a demonstração contábil pode não


depender unicamente do valor registrado da transação, mas também de outros
fatores relevantes específicos, como a natureza do relacionamento com a parte
relacionada.

2- Utilização do trabalho dos Auditores Internos

A NBC TA 610 foi republicada em 24 de janeiro de 2014, sendo que agora


ela passa a tratar o assunto “assistência direta”, anteriormente não tratado.

Como cerne principal, esta norma trata a responsabilidade do auditor


externo quando ele utilizar o trabalho dos auditores internos (para obter
evidência ou prestar assistência direta), o que inclui as seguintes situações:
(a) utilizar o trabalho da função de auditoria interna na obtenção de
evidência de auditoria e
(b) utilizar os auditores internos para prestar assistência direta ao
auditor independente, fazendo parte da equipe e trabalhando sob a
direção, supervisão e revisão do auditor independente.

O auditor independente NÃO É OBRIGADO a usar o trabalho da auditoria


interna para modificar a natureza, a época ou para reduzir a extensão dos
procedimentos de auditoria a serem por ele executados, ou seja, permanece
com o auditor independente a decisão sobre a estratégia global de
auditoria.

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São relevantes para o auditor externo avaliar se pode


utilizar o trabalho da auditoria interna

a extensão em que a
posição hierárquica da a competência
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a natureza auditoria interna na e a abordagem


das organização e suas sistemática e
atividades políticas e procedimentos disciplinada da
propiciam objetividade dos função
auditores internos

No Brasil não existe qualquer lei ou regulamento que proíba ou restrinja


a alguma extensão a utilização pelo auditor independente do trabalho da
auditoria interna ou utilização de assistência direta de auditores internos,
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lembrando que as normas internacionais de auditoria e esta Norma, em


particular, não se sobrepõem às legislações ou regulamentações da jurisdição
que regem a auditoria das demonstrações contábeis.
Muitas entidades criam a função de auditoria interna como parte das
suas estruturas de controle interno e governança. Os objetivos e o alcance
da função de auditoria interna, a natureza das suas responsabilidades e a sua
posição hierárquica na organização, incluindo a sua autoridade e a sua prestação
de contas (accountability) podem variar amplamente dependendo do
tamanho e da estrutura da entidade, assim como dos requerimentos da
administração e, onde aplicável, dos responsáveis pela governança.

ATENÇÃO!! A utilização do trabalho da auditoria interna afeta a natureza, a


época ou reduz a extensão dos procedimentos de auditoria a serem executados
pelo próprio auditor independente.

2.1- Responsabilidade do auditor independente pela auditoria


das demonstrações contábeis

O auditor independente tem TOTAL RESPONSABILIDADE pela opinião


expressa em seu relatório de auditoria e essa responsabilidade não é
reduzida pela utilização de trabalhos da função de auditoria interna ou
pela obtenção de assistência direta de auditores internos pelo auditor
independente no seu trabalho.
Embora eles possam executar procedimentos semelhantes aos realizados
pelo auditor independente, nem a função de auditoria interna nem os auditores
internos são independentes da entidade como se exige do auditor independente
na auditoria das demonstrações contábeis.

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utilizou trabalhos mantém TOTAL


Auditor
da função de RESPONSABILIDADE
independente
auditoria interna pela opinião

NÃO É REDUZIDA
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2- (ESAF / AFRFB / 2014 - ADAPTADA) O auditor


independente, ao utilizar o trabalho específico dos auditores internos, deve:
a) ressalvar que o trabalho foi efetuado pelos auditores internos e a
responsabilidade é limitada, registrando que a empresa tem conhecimento da
decisão por utilizar estes trabalhos.
Resolução:
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A responsabilidade auditoria independente (e, consequentemente, sobre


a opinião e procedimentos) é sempre do auditor independente, não sendo
diminuída no caso de utilizar trabalho específico dos auditores internos, nem
compartilhada com a administração da empresa
Gabarito 2: F.

2.2- Objetivo e definições

Os objetivos elencados abaixo do auditor independente existe quando:


o entidade tenha a função de auditoria interna;
o ele (auditor externo) espera utilizar o trabalho dessa função para
modificar a natureza, a época ou para reduzir a extenção dos
procedimentos do seu trabalho, inclusive quando pretende receber
assistência direta dos auditores internos.

pode ser utilizado e,


determinar se em caso positivo, em
quais áreas e em que
(o trabalho da auditoria extensão
interna ou se a
assistência direta dos
Objetivos do auditores internos) é adequado para os
Auditor fins da sua auditoria
Independente*

Se utilizar auditories internos para prestar assistência


direta, o auditor externo deve supervisionar e
revisar de forma apropriada

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Com relação as definições trazidas pela nova redação da NBC TA 610,


devemos saber que:

da governança
função ou pessoas de uma
A função de
entidade que executem
auditor interno
atividades de asseguração dos processos de
ou auditoria
e consultoria projetadas controle interno
interna se
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para avaliar e melhorar a


referem à..
eficácia..
gestão de risco
da entidade

Assistência direta é:

sob a direção,
Utilização de para executar supervisão,
Assistência
auditores procedimentos revisão do
direta é
internos de auditoria auditor
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independente

2.3- Determinação se o trabalho da auditoria interna pode ser


utilizado

Bom, para o auditor independente determinar se o trabalho da auditoria


interna pode ser utilizado, ele deve fazer a sua avaliação, conforme citado
anteriormente. Para isto, ele deve considerar:

extensão na qual a posição hierárquica da


auditoria interna na organização e suas políticas e
procedimentos propiciam objetividade dos
auditores internos
Fatores para serem
considerados na o nível de competência da função de auditoria
avaliação da interna
função de auditoria

se a função de auditoria interna aplica uma


abordagem sistemática e disciplinada,
incluíndo controle de qualidade

Cabe destacar que o auditor independente usa o seu julgamento


profissional para decidir se pode utilizar o trabalho do auditor interno, assim
como quanto à natureza e extensão de sua utilização.
Com relação a objetividade, devemos ter em mente que ela se refere
à habilidade para realizar aquelas tarefas sem permitir tendenciosidade,

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conflito de interesse ou influência indevida de terceiros que possa se sobrepor


ao seu julgamento profissional.
Já a compentência da auditoria interna se refere à consecução e à
manutenção de seu conhecimento e habilidades da função como um todo no
nível exigido, possibilitando que as tarefas designadas sejam realizadas
diligentemente e de acordo com as normas profissionais aplicáveis.
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A objetividade e a competência podem ser vistas como procedimentos


contínuos. Quanto mais apropriada a posição hierárquica, e quanto maior o nível
de competência da auditoria interna, maior a probabilidade de utilização do
trabalho do auditor interno pelo auditor independente. No entanto, deve-se
ressaltar que um fator não compensa o outro.
Por fim, a aplicação de abordagem sistemática e disciplinada ao
planejamento, execução, supervisão, revisão e documentação das suas
atividades distingue as atividades da auditoria interna das outras atividades de
monitoramento que podem ser realizadas dentro da entidade.
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Habilidade para realizar tarefas sem permitir


Objetividade tendenciosidade, conflito de ineresse ou influência
indevida de terceiros

consecução e manutenção de seu conhecimento e


habilidades da função como um todo no nível exigido,
Competência
realizando as tarefas diligentemente e de acordo com
as normas profissionais

Aplicação de
distingue as atividades da auditoria interna das outras
abordagem
atividades de monitoramento que podem ser realizadas
sistemática e
dentro da entidade
disciplinada

3- (FGV - ATM (Recife)/2014) Para determinar se o


trabalho dos auditores internos está adequado aos fins da auditoria, o auditor
independente deve avaliar as circunstâncias a seguir, à exceção de uma.
Assinale-a.
a) A competência técnica dos auditores internos.
b) A probabilidade de que o trabalho dos auditores internos seja realizado com
o devido zelo profissional.
c) O grau de materialidade envolvido na avaliação da evidência de auditoria
coletada pelos auditores internos.
d) A probabilidade de que haja comunicação eficaz entre os auditores internos
e o auditor independente.
e) A objetividade da função de auditoria interna.

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Resolução:
Item 9 da NBC TA 610:
“9. Para determinar se é provável que o trabalho dos auditores internos seja
adequado para os fins da auditoria, o auditor independente deve avaliar:
(a) a objetividade da função de auditoria interna;
(b) a competência técnica dos auditores internos;
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(c) se é provável que o trabalho dos auditores internos seja realizado


com o devido zelo profissional; e
(d) se é provável que haja comunicação eficaz entre os auditores
internos e o auditor independente (ver item A4).”
Gabarito 3: C.
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2.4- Circunstâncias em que o trabalho da auditoria interna não


pode ser utilizado

Se os fatores que devem ser considerados na avaliação da função de


auditoria (posição hierárquica/políticas e procedimentos; competência;
abordagem sistemática e disciplinada/controle de qualidade) não forem
atendidos, o auditor independente não deve usar o trabalho da auditoria
interna. Esta avaliação deve ser feita em conjunto e contextualizado, pois não
necessariamente a não adequação de um dos itens compromente o trabalho da
auditoria interna ao ponto de inviabilizar a sua utlização para o auditor
independente.

2.5- Determinação da natureza e extensão do trabalho da


auditoria interna que PODE ser utilizado

Como base para determinar as áreas e a extensão na qual o trabalho da


auditoria interna pode ser utilizado, o auditor independente deve considerar a
natureza e o alcance do trabalho executado ou que foi planejado ser executado
pela auditoria interna e a sua relevância para a sua estratégia global de
auditoria e seu plano de auditoria O auditor independente deve exercer
TODOS os julgamentos importantes (significativos) e, para prevenir o
uso indevido do trabalho de auditoria interna, ele deve executar
diretamente a maior parte do trabalho em:

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atividades que envolvem maior julgamento


(planejamento e execução de procedimentos importantes,
avaliação da evidência coletada)

áreas onde o risco avaliado de distorção relevante é


Executar maior (principalmente nos riscos significativos)
diretamente a
maior parte do
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trabalho em... situações em que a posição hierárquica ou suas


politicas e procedimentos não propiciem adequada
objetividade dos auditores internos

situações em que o nível de competência da


auditoria interna é menor do que o necessário

Nestes casos, somente a utilização do trabalho de auditoria interna não


fornece ao auditor independente evidência suficiente e apropriada.
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 Os julgamentos significativos incluem o seguinte:

riscos de distorções relevantes

suficiência dos testes executados


Avaliação

aplicação pela administração do pressuposto da


continuidade operacional

estimativas contábeis significativas

adequação das divulgações nas demonstrações contábeis


e outros assuntos que afetem o relatório do auditor

Os exemplos de trabalho da auditoria interna que podem ser utilizados pelo


auditor independente incluem:
 testes da eficácia operacional dos controles;
 procedimentos substantivos envolvendo menor grau de
julgamento;
 observação das contagens do estoque;
 rastreamento de transações pelo sistema de informações aplicável
para as demonstrações contábeis;
 testes sobre a observância dos requisitos de regulamentação; e
 em algumas circunstâncias, as auditorias ou revisões das informações
financeiras das controladas que não sejam componentes significativos
para o grupo.

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Perceberam como a utilização do auditor interno refere-se a opções em


situações menos relevantes, de forma a proteger o auditor independente? Pois
bem, é essa a ideia.
O auditor independente deve, ao se comunicar com os responsáveis pela
governança, fornecer um resumo do alcance planejado e da época da auditoria
e como ele planejou usar o trabalho da auditoria interna.
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4- (FGV - Aud (AL BA)/Auditoria/2014) Os trabalhos


de auditoria interna, que podem ser utilizados pelo auditor independente, estão
listados a seguir, à exceção de um. Assinale‐o.
a) Testes da eficácia operacional dos controles
b) Procedimentos substantivos envolvendo menor grau de julgamento
c) Observação das contagens do estoque
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d) Testes objetivos adequados as operações subjetivas


e) Rastreamento de transações pelo sistema de informações, aplicável às
demonstrações contábeis
Resolução:
Conforme item A16 da NBC TA 610, temos que:
“A16. Os exemplos de trabalho da auditoria interna que podem ser
utilizados pelo auditor independente incluem:
• testes da eficácia operacional dos controles; (alternativa A)
• procedimentos substantivos envolvendo menor grau de
julgamento; (alternativa B)
• observação das contagens do estoque; (alternativa C)
• rastreamento de transações pelo sistema de informações
aplicável para as demonstrações contábeis; (alternativa E)
• testes sobre a observância dos requisitos de regulamentação;
• em algumas circunstâncias, as auditorias ou revisões das
informações financeiras das controladas que não sejam componentes
significativos para o grupo (...)”
Gabarito 4: D.

2.6- Utilização do trabalho da auditoria interna

Caso o auditor independente planeje usar o trabalho da auditoria


interna, ele deve discutir com a auditoria interna o uso planejado desse
trabalho como base para coordenar as suas respectivas atividades.

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discussões acontecem em intervalos


apropriados durante todo o período

auditor independente informa os internos


A coordenação entre
sobre assuntos significativos que possam
auditor independente e
afetar a função de auditoria interna
auditoria interna é
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eficáz quando, por


exemplo...
auditor independente é informado e tem
acesso aos relatórios relevantes da auditoria
interna (e quaisquer outros assuntos
significativos) que possam afetar o trabalho do
auditor independente

Sabemos que a NBC TA 200 traz em discussão o ceticismo profissional


necessário para o auditor independente, o que inclui permanecer alerta para
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informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e das


respostas às indagações a serem usadas como evidência de auditoria.
Do mesmo modo, a comunicação com a auditoria interna durante todo o
trabalho pode criar oportunidades para os auditores internos levarem à atenção
do auditor independente os assuntos que possam afetar o seu trabalho. Dessa
forma, o auditor independente pode considerar tais informações na identificação
e na avaliação dos riscos de distorção relevante.
Cabe destacar que o auditor independente deve ler os relatórios da
auditoria interna relativos ao trabalho que o auditor independente planeja
utilizar para obter entendimento da natureza e extensão dos procedimentos
executados e as constatações dos auditores internos.
O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria
suficientes sobre o conjunto do trabalho da auditoria interna que ele planeja
usar, para verificar se fornece base para avaliar a qualidade geral e a
objetividade do trabalho da auditoria interna.
Os procedimentos que o auditor independente pode executar para avaliar
a qualidade do trabalho realizado e as conclusões alcançadas pela auditoria
interna, além da reexecução do trabalho, incluem os seguintes:
 indagar as pessoas apropriadas da auditoria interna;
 observar os procedimentos executados pela auditoria interna; e
 revisar o programa de trabalho e os papéis de trabalho da auditoria
interna.

A reexecução envolve a realização de procedimentos pelo auditor


independente para validar as conclusões alcançadas pela auditoria
interna. Esse objetivo pode ser atingido por meio do exame de itens já

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analisados pela auditoria interna ou nos casos em que não seja possível fazê-
lo, o mesmo objetivo pode também ser atingido pelo exame de outros itens
semelhantes que não foram analisados pela auditoria interna.
A reexecução fornece evidência mais persuasiva da adequação do trabalho
da auditoria interna comparada com outros procedimentos que o auditor
independente possa executar conforme.
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A natureza e a extensão dos procedimentos de auditoria do auditor


independente devem estar em consonância com a sua avaliação sobre:
(a) o volume ou o grau de julgamento envolvido;
(b) o risco avaliado de distorção relevante;
(c) se a posição hierárquica da auditoria interna na organização e se suas
políticas e procedimentos relevantes propiciam apropriada objetividade
dos auditores internos;
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(d) o nível de competência da auditoria interna e deve incluir a reexecução


de parte do trabalho.

2.7- Determinação se os auditores internos podem ser


utilizados para prestar assistência direta

O auditor independente pode ser proibido por lei ou regulamento de


obter assistência direta dos auditores internos.
Se a utilização de auditores internos para prestar assistência direta não for
proibido por lei ou regulamento, como no caso brasileiro em que não existe
tal proibição, e o auditor independente pretende utilizar os auditores internos
para prestar assistência direta no trabalho de auditoria das demonstrações
contábeis, o auditor independente deve avaliar:
i) a existência e a importância das ameaças à objetividade, bem
como o nível de competência dos auditores internos que fornecerão a
assistência.
ii) Essa avaliação deve incluir investigação sobre os interesses e
relacionamentos dos auditores internos que podem criar ameaça à
objetividade deles.

Podem, também, existir alguns casos em que a importância das ameaças


à objetividade do auditor interno é tal que não existem salvaguardas que
poderiam reduzi-las a um nível aceitável.
Por exemplo, como a adequação das salvaguardas é influenciada pela
importância do trabalho no contexto da auditoria, existe uma vedação quanto
a utilização de auditores internos para prestar assistência direta nos

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procedimentos de auditoria que envolvam julgamentos significativos ou que se


refiram aos riscos de distorção relevante avaliados como alto, onde o
julgamento requerido na execução dos procedimentos aplicáveis de auditoria ou
avaliação da evidência de auditoria obtida é mais do que limitada.

existirem ameaças significativas à


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O auditor independente objetividade do auditor interno; ou


não deve utilizar auditor
interno para prestar
assistência direta se.. auditor interno não tem competência
suficiente para executar o trabalho proposto

2.7.1- Determinação da natureza e da extensão do trabalho que


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pode ser atribuído aos auditores internos que prestam assistência


direta

Ao determinar a natureza e a extensão do trabalho que pode ser atribuído


aos auditores internos, bem como a natureza, a época e a extensão da direção,
supervisão e revisão apropriadas nas circunstâncias, o auditor independente
deve considerar:

Ao atribuir atividade ao auditor interno, o


auditor independente deve considerar..

o montante de o risco avaliado de a avaliação do auditor


julgamento distorção relevante; independente sobre a
envolvido em e existência e a importância
de ameaças à objetividade,
bem como do nível de
competência dos auditores
- planejar e executar procedimentos de internos, que fornecerão
auditoria aplicáveis; e assistência direta
- avaliar as evidências de auditoria que
foram obtidas

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O auditor independente não deve utilizar os auditores internos para


prestar assistência direta para executar procedimentos que:

envolvam julgamentos significativos na auditoria

estejam relacionados com riscos de distorção relevante


significativos, onde o julgamento exigido na execução dos
procedimentos ou avaliação da evidência é mais do que limitado
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Situações estejam relacionados com trabalhos com os quais os


auditores internos estejam envolvidos e que já reportaram
(ou reportarão) à administração/responsável pela governança,
em decorrência da função de auditoria interna exercida

estejam relacionados com decisões que o auditor


independente toma sobre a função de auditoria interna e o
uso de seu trabalho ou assistência direta
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Depois de devidamente avaliado se e, em caso afirmativo, até que ponto


os auditores internos podem ser utilizados para prestar assistência direta sobre
a auditoria das demonstrações contábeis, o auditor independente deve
comunicar aos responsáveis pela governança uma visão geral do alcance
planejado e da época da auditoria, informando a natureza e a extensão
planejada da utilização dos auditores internos para prestar assistência direta,
de modo a chegar a entendimento mútuo de que a utilização não seja excessiva
nas circunstâncias do trabalho.

ATENÇÃO!! Exemplos de atividades e tarefas em que não é apropriado utilizar


os auditores internos para prestar assistência direta incluem:
 discussão dos riscos de fraude. Todavia, os auditores independentes
podem fazer indagações aos auditores internos sobre os riscos de fraude
na organização;
 determinação de procedimentos de auditoria que requerem
imprevisibilidade ou aplicação em caráter de surpresa.

O auditor independente deve manter o controle sobre os pedidos de


confirmação externa e avaliar os resultados desse procedimento, não é
apropriado atribuir essas responsabilidades aos auditores internos.
Entretanto, os auditores internos podem auxiliar na montagem de
informações necessárias para o auditor independente poder resolver exceções
nas respostas de confirmação.

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manter o controle sobre


pedidos de confirmação
externa
deve

Auditor
independente avaliar os resultados deste
procedimento
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não é apropriado atribuir essas responsabilidades


aos auditores internos

Não obstante a direção, a supervisão e a revisão pelo auditor


independente, o uso excessivo de auditores internos para prestar
assistência direta pode afetar a percepção sobre a independência do
trabalho de auditoria das demonstrações contábeis.
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Uso excessivo para prestar


pode afetar a perceção sobre
de auditores assistência
a independência do trabalho
internos direta

Por fim, o auditor independente deve avaliar se, quando agregado, a


utilização planejada de assistência direta dos auditores internos junto com o uso
planejado do trabalho da função de auditoria interna continua resultando em
suficiente envolvimento do auditor independente no trabalho de
auditoria das demonstrações contábeis, dada a exclusiva responsabilidade do
auditor independente na emissão de opinião de auditoria sobre as
demonstrações contábeis.

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2.7.2- Utilização dos auditores internos para prestar assistência


direta

Antes de utilizar os auditores internos para prestar assistência


direta para fins de auditoria, o auditor independente deve:

de que os auditores
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internos estão
autorizados e seguirão as
do instruções do auditor
representante independente e que a
autorizado da administração da entidade
entidade não vai interferir no
trabalho que o auditor
interno executar para o
Obter auditor independente
concordância
formal
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de que eles vão manter


confidencialidade sobre
os assuntos específicos,
conforme instruído pelo
dos auditores
auditor independente e que
internos
qualquer ameaça à
objetividade será
prontamente informada aos
auditores independentes.

A direção, a supervisão e a revisão pelo auditor independente do trabalho


executado pelos auditores internos devem ser suficientes para que o auditor
independente esteja convencido de que os auditores internos tenham obtido
evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar as conclusões
com base nesse trabalho,
Ao revisar o trabalho realizado pelos auditores internos, as considerações
do auditor independente incluem a verificação se as evidências obtidas são
suficientes e apropriadas às circunstâncias e se elas suportam as conclusões
atingidas.
Ao dirigir, supervisionar e revisar o trabalho executado pelos auditores
internos, o auditor independente deve manter-se alerta para indícios de que
suas avaliações, podem ter deixado de ser apropriadas.

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2.8- Documentação

posição hierárquica da auditoria


interna e suas políticas e
procedimentos (objetividade)

nível de competência da auditoria


avaliação interna
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se a auditoria interna aplica uma


abordagem sistemática e disciplinada
Documentação (incluindo controle de qualidade)
(quando utilizar o
trabalho de
auditoria interna) natureza e extensão do trabalho utilizado e a base para
decisão

procedimentos de auditorias executados pelo auditor


independente para avaliar a adequação dos trabalhos
realizados
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avaliação da existência da importância das ameaças à


objetividade dos auditores internos e avaliação da
competência dos auditores internos utilizados

base para decisão sobre natureza e extensão do


trabalho executado pelos auditores internos

Documentação quem revisou o trabalho executado, data e extensão


(utilizar assistência da revisão
direta na auditoria)
acordos formais firmados como representante
autorizado da entidade e dos auditores internos

papeis de trabalho elaborados pelos auditores


internos que prestaram assistência direta ao trabalho de
auditoria

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3- Utilização do Trabalho de Especialistas

Para este assunto, vamos utilizar a NBC TA 620. Vamos lá:

3.1- Objetivo
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Determinadar a necessidade de utilizar trabalho de


especialista; e
Objetivo
do auditor no caso de utilizar determinar se o trabalho é
o trabalho de adequado para fins de
especialista auditoria
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3.2- Responsabilidade do auditor pela opinião de auditoria

Pessoal, NOVAMENTE, O auditor é o único responsável por expressar


opinião de auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela utilização
do trabalho de especialista contratado pelo auditor (doravante especialista do
auditor ou especialista). No entanto, se o auditor, tendo utilizado o trabalho
desse especialista e seguido o que prevê a NBC TA 620, concluir que o trabalho
desse especialista é adequado para fins da auditoria, o auditor pode aceitar que
as constatações ou conclusões desse especialista em sua área de especialização
constituem evidência de auditoria apropriada.

5- (UEL / AFRE - PR / 2012) Com base nas normas


brasileiras de contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade e
aplicadas à Auditoria Independente, assinale a alternativa correta.
a) A contratação e o fornecimento de trabalhos de especialista são de total
responsabilidade da empresa auditada, ficando sob sua responsabilidade todo o
trabalho executado.
b) O auditor é o único responsável por expressar opinião de auditoria, e essa
responsabilidade é mantida mesmo com a utilização do trabalho de especialista
contratado por ele.
c) O auditor deve incluir, em seu relatório, informações relativas às auditorias
realizadas por especialistas, a fim de dividir a responsabilidade sobre o trabalho.
d) O auditor está totalmente isento da responsabilidade sobre o trabalho
prestado por especialista durante a realização da auditoria.
e) O auditor deve fazer uma ressalva em seu relatório, sempre que são
utilizados trabalhos de especialistas no transcurso dos trabalhos de auditoria.

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Resolução:
De acordo com o item 3 da NBC TA 620, temos que:
“3. O auditor é o único responsável por expressar opinião de auditoria e
essa responsabilidade não é reduzida pela utilização do trabalho de
especialista contratado pelo auditor”.
Gabarito 5: B.
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3.3- Definição de especialista do auditor e da administração

Especialista do auditor é uma pessoa ou organização com


especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado
pelo auditor, cujo trabalho nessa área é utilizado pelo auditor para ajudá-lo
a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada, relacionada a assuntos
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como:
1) avaliação de instrumentos financeiros complexos, terrenos e edifícios,
instalações fabris e máquinas, jóias, peças de arte, antiguidades, ativos
intangíveis;
2) cálculo atuarial;
3) estimativa de reservas de petróleo e gás;
4) avaliação de responsabilidade ambiental;
5) interpretação de contratos, leis e regulamentos;
6) análise de assuntos complexos ou não usais de natureza fiscal.

Especialista da administração é uma pessoa ou organização com


especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado
pela administração, em que o trabalho nessa área é usado pela entidade para
ajudá-la na elaboração das demonstrações contábeis. Um exemplo
bastante comum no Brasil é a utilização de atuário pela administração de uma
seguradora ou de um fundo de pensão para estimar certas provisões.
Especialização compreende habilidades, conhecimento e experiência em
área específica.

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Temos 2 grandes diferenças entre os especialistas, conforme quadro


resumo abaixo:

Especialista
Do auditor Da administração
Pessoa ou organização
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Área não contabilidade ou auditoria


Contratado pelo auditor Contratado pela administração
Utilizado pelo auditor para ajudar a Utilizado para ajudar na
obter evidência suficiente e elaboração das demonstrações
apropriada contábeis
Ex: avaliar instrumentos financeiros Ex: seguradora com cálculos
complexos, terrenos e edifícios, joias, atuariais, fundo de pensão com
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peças de arte, ativos intangíveis, estimativa de provisões


cálculo atuarial, estimativa de reserva
de petróleo, responsabilidade
ambiental, interpretação de
contratos, leis e regulamentos

3.4- Determinação da necessidade de especialista do auditor

Se a especialização em área que não contabilidade ou auditoria é


necessária para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor
deve determinar a necessidade de utilizar o trabalho de especialista.
Se a elaboração das demonstrações contábeis envolve o uso de
especialização em área que não contabilidade, o auditor, que possui
especialização em contabilidade e auditoria, pode não possuir a habilidade
necessária para auditar essas demonstrações contábeis. O sócio do
trabalho deve estar convencido de que a equipe, e qualquer especialista do
auditor que não faça parte da equipe de trabalho, tenham, em conjunto, a
competência e habilidades apropriadas para executar o trabalho de auditoria.

3.5- Natureza, época e extensão dos procedimentos de


auditoria

A natureza, época e extensão dos procedimentos do auditor podem variar


dependendo das circunstâncias. Ao determinar a natureza, época e extensão
desses procedimentos, o auditor deve considerar determinados assuntos,
incluindo:

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a) a natureza do assunto a que se refere o trabalho desse especialista;


b) os riscos de distorção relevante no assunto a que se refere o
trabalho desse especialista;
c) a importância do trabalho do especialista no contexto da
auditoria;
d) o conhecimento e a experiência do auditor em relação a trabalho
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anterior executado por esse especialista; e


e) se esse especialista está sujeito às políticas e procedimentos
de controle de qualidade da firma de auditoria.

3.6- Competência, habilidade e objetividade do especialista do


auditor
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O auditor deve avaliar se o especialista por ele contratado possui


competência, habilidades e objetividade necessárias para fins da
auditoria. No caso de especialista externo, a avaliação da objetividade deve
incluir a indagação sobre interesses e relações que podem criar uma ameaça à
objetividade desse especialista. Assim como já foi visto na “utilização do
trabalho de auditoria interna, competência, habilidade e objetividade tem a
mesma definição e ideia, que é:

Competência nível de especialização

Habilidade capacidade de exercer a competência

possíveis efeitos no julgamento profissional ou comercial


Objetividade pela tendenciosidade, conflito de interesse ou influência
de outros

Em alguns casos, pode ser apropriado para o auditor obter uma


representação formal do seu especialista externo, sobre quaisquer interesses
ou relacionamentos com a entidade auditada sobre os quais o especialista tem
conhecimento.

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3.7- Obtenção de entendimento sobre a área de especialização


do especialista do auditor

O auditor deve obter determinar a natureza, o


entendimento na alcance e os objetivos do
área de permitir trabalho desse especialista
especialização do ao auditor
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especialista do auditor avaliar a adequação desse


suficiente para trabalho

3.8- Acordo com o especialista do auditor

O auditor deve estabelecer acordo, por escrito, com o especialista


por ele contratado, quando apropriado, sobre os seguintes assuntos:
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a) a natureza, o alcance e os objetivos do trabalho desse especialista;


b) as respectivas atribuições e responsabilidade do auditor e desse
especialista;
c) a natureza, a época e a extensão da comunicação entre o auditor e
esse especialista, incluindo o formato de qualquer relatório a ser
fornecido por esse especialista; e
d) a necessidade de o especialista observar requisitos de
confidencialidade.

O acordo entre o auditor e o especialista externo do auditor é


frequentemente na forma de carta de contratação.
Quando não há acordo por escrito entre o auditor e o especialista do auditor, o
entendimento pode ser documentado, por exemplo:
i) em memorandos de planejamento ou papéis de trabalho relacionados,
como o programa de auditoria;
ii) nas políticas e procedimentos da firma de auditoria.

3.9- Avaliação da adequação do trabalho do especialista do


auditor

O auditor deve avaliar a adequação do trabalho do especialista do


auditor para fins da auditoria, incluindo:

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a) a relevância e razoabilidade das constatações ou conclusões desse


especialista, e sua consistência com outras evidências de auditoria;
b) se o trabalho do especialista envolve o uso de premissas e métodos
significativos, a relevância e a razoabilidade dessas premissas e desses
métodos nas circunstâncias; e
c) se o trabalho do especialista envolve o uso de dados-fonte
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significativos para o seu trabalho, a relevância, integridade e


precisão desses dados-fonte.

Se o auditor determina que o trabalho do especialista do auditor não é


adequado para fins da auditoria, o auditor deve:
a) estabelecer acordo com esse especialista sobre a natureza e a extensão
do trabalho adicional a ser executado pelo especialista; ou
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b) executar procedimentos adicionais de auditoria apropriados nas


circunstâncias.
Se o auditor concluir que o trabalho do especialista do auditor não é
adequado para fins da auditoria e não puder resolver o assunto por meio dos
procedimentos adicionais de auditoria, que podem envolver a execução de
trabalho adicional por ambos, o especialista e o auditor, ou incluir a utilização
ou contratação de outro especialista, pode ser necessário expressar uma opinião
modificada em seu relatório, porque o auditor não obteve evidência de auditoria
suficiente e apropriada.

6- (ESAF / ISS RJ / 2010) A respeito do uso de


especialista de outra área em auditoria, é correto afirmar, exceto:
a) na avaliação do trabalho do especialista, não cabe ao auditor revisar ou
testar a fonte de dados utilizada.
b) na emissão de parecer sem ressalva, o auditor não pode fazer referência ao
trabalho de especialista no seu parecer.
c) a certificação profissional, licença ou registro em órgão de classe é um dos
elementos de verificação da competência do especialista.
d) a responsabilidade, quanto à qualidade e propriedade das premissas e
métodos utilizados, é do especialista e não do auditor.
e) É atribuição do auditor obter evidência adequada de que o alcance do
trabalho do especialista é suficiente para os fins da auditoria.
Resolução:
De acordo com o item A38 da NBC TA 620, temos que:

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"A38. Quando o trabalho do especialista do auditor envolve o uso de


dados-fonte que são significativos para o seu trabalho, podem ser usados
os seguintes procedimentos para testar esses dados:
- verificação da origem dos dados, incluindo a obtenção de
entendimento dos controles internos sobre os dados e, quando
aplicável, a aplicação de testes sobre os controles e, quando
relevante, sua transmissão para o especialista;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

- revisão da integridade e consistência interna dos dados".


Gabarito 6: A.

3.10- Referência ao especialista do auditor no relatório do


auditor independente
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O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista do


auditor em seu relatório que contenha opinião não modificada.
Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do auditor em seu
relatório porque essa referência é relevante para o entendimento de ressalva
ou outra modificação na sua opinião, o auditor deve indicar no relatório que essa
referência não reduz a sua responsabilidade por essa opinião.
Pode ser apropriado em algumas circunstâncias fazer referência ao
especialista no relatório que contém uma opinião modificada para explicar a
natureza da modificação. Nessas circunstâncias, o auditor pode precisar da
permissão do especialista do auditor antes de fazer essa referência.

Auditor
Não deve Pode

fazer referência ao trabalho do especialista

relatório com opinião modificada


pode precisar da permissão do
relatório com opinião não especialista ANTES de fazer a
referência
modificada
deve indicar que essa referência
não reduz a sua responsabilidade
por essa opinião

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7- (FCC - Auditor Conselheiro Substituto (TCM-


GO)/2015) Cabe ao Auditor independente julgar e avaliar a necessidade de
contratação do trabalho de pessoa ou organização em área de especialização,
que não contabilidade ou auditoria, quando esse trabalho é utilizado para ajudar
o Auditor a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada, bem como a
utilização do trabalho de auditores internos do auditado. Contudo, o Auditor
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independente é o único responsável por expressar opinião de auditoria e a


responsabilidade não é reduzida pela contratação de especialistas, sendo que a
referência ao especialista do Auditor será feita no relatório de auditoria se
houver
a) opinião não modificada.
b) negativa de opinião.
c) algum regulamento requerendo a referência do especialista da administração.
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d) abstenção de opinião.
e) opinião modificada devido a evidência do especialista do auditor.
Resolução:
De acordo com o item 14 da NBC TA 620, temos que:
"14. O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista do
auditor em seu relatório que contenha opinião não modificada".
Já no item A42 da NBC TA 620, temos o gabarito da questão:
“A42. Pode ser apropriado em algumas circunstâncias fazer referência
ao especialista no relatório que contém uma opinião modificada
para explicar a natureza da modificação. Nessas circunstâncias, o auditor
pode precisar da permissão do especialista do auditor antes de fazer essa
referência.”
Gabarito 7: E

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4- Questões comentadas

4.1- Partes Relacionadas


8- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2006 - Adaptada) Analise a
seguinte proposição:
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I. As transações com partes relacionadas são normalmente irrelevantes para


determinação da extensão dos procedimentos de auditoria uma vez que são
efetuadas sob condições comutativas.
Resolução: Item I – Errado.
“As transações com partes relacionadas são normalmente irrelevantes...”.
Vejamos o item 2 da NBC TA 550:
“(...) a natureza do relacionamento e transações com partes relacionadas
em algumas circunstâncias pode dar origem a riscos de distorção
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relevante nas demonstrações contábeis maiores do que os de transações


com partes não relacionadas”.
Por isto, tais transações (com partes relacionadas) são relevantes e
influenciam à aplicação dos procedimentos pelo auditor, conforme podemos
verificar no item A31 da NBC TA 550:
“A31. A natureza, época e extensão dos procedimentos adicionais de
auditoria que o auditor pode selecionar para responder aos riscos
identificados de distorção relevante associados a relacionamentos e
transações com partes relacionadas dependem da natureza desses riscos
e das circunstâncias da entidade.”
Gabarito 8: F.

9- (ESAF / AFRFB / 2009) O auditor externo, ao realizar auditoria na


empresa Participações S.A., constatou contrato de mútuo entre companhias
coligadas, com taxas de juros de 4% a.m. e sem o recolhimento do IOF sobre a
operação. Considerando que a taxa de juros praticada no mercado, no período
do contrato, era de 2% a.m., o auditor pode afirmar que a transação:
a) é normal e está dentro das práticas estabelecidas pelo mercado para
operações dessa natureza.
b) é normal, exceto quanto ao não recolhimento do IOF, que é obrigatório nas
operações de crédito.
c) está irregular, por ter condições superiores às praticadas pelo mercado, bem
como sem a retenção do IOF, obrigatório em todas as transações financeiras.
d) é normal, visto que operações feitas entre companhias do mesmo grupo
devem praticar taxas de juros superiores às praticadas pelo mercado.

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e) é irregular por não ser permitido empréstimos entre companhias do grupo,


mas que está correta sobre o não recolhimento do IOF, o qual não incide em
operações feitas entre empresas não financeiras.
Resolução:
A transação não é considerada normal tendo em vista que foi adotado uma
prática diferente da do mercado, além de não efetuar o recolhimento do IOF
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sobre a operação. As operações entre as partes relacionadas (empresas


coligadas, controladas etc.) devem ser nas mesmas condições do mercado.
Gabarito 9: C.

10- (ESAF / Auditor Fiscal de Natal / 2001) De acordo com as normas de


auditoria, a identificação de partes relacionadas e o exame das transações
relevantes efetuadas entre estas e a entidade auditada:
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a) impõe ao auditor independente de demonstrações contábeis a emissão de


parecer com parágrafo de ênfase.
b) resulta na evidência em notas explicativas e ressalva no parecer do auditor
independente de demonstrações contábeis.
c) é uma tarefa de responsabilidade exclusiva do auditor interno, na condição
de empregado da entidade auditada.
d) é uma obrigação precípua do auditor independente das demonstrações
contábeis da entidade auditada.
e) não é obrigação do auditor independente a identificação das partes
relacionadas, mas somente o exame das transações com estas.
Resolução:

reconhecer fatores de
que sejam relevantes
risco de fraude
para a identificação e
decorrentes de
avaliação dos riscos de
atingir relacionamentos e
distorção relevante
entendimento transações com partes
devido à fraude
suficiente dos relacionadas
relacionamentos e
transações com concluir, com base nas
partes relacionadas evidências de atingem a
auditoria obtidas, se apresentação
para que ele seja as demonstrações
capaz de... adequada
contábeis, afetadas
Objetivo por esses
relacionamentos e não são enganosas
transações

obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para determinar


se os relacionamentos e transações com partes relacionados foram ou
não adequadamente identificados, contabilizados e divulgados nas
demonstrações contábeis, em conformidade com essa estrutura

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Gabarito 10: D.

11- (FUNDATEC / Auditor CAGE-RS / 2014) Com relação aos


procedimentos e às conclusões de auditoria estabelecidos na NBC TA 550
– Partes Relacionadas, marque a afirmação correta.
A) Transações com partes relacionadas são proibidas e, por esta razão, o
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auditor deve ressalvar sua opinião quando a entidade apresentar


qualquer transação com estas partes relacionadas.
B) Transações com partes relacionadas são usuais e não apresentam
riscos ao trabalho do auditor, por esta razão, não há procedimentos
específicos a serem aplicados.
C) A administração não tem a responsabilidade de informar ao auditor
quem são as partes relacionadas com as quais mantém operação.
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D) O auditor deve ficar satisfeito quando a administração divulgar em


nota explicativa que as transações com partes relacionadas foram
realizadas em termos e condições de mercado.
E) O auditor deve avaliar se as transações com partes relacionadas estão
sendo realizadas em condições normais de mercado e se estão
adequadamente registradas e divulgadas nas notas explicativas.
Resolução:
Alternativa A – Errada. Não são proibidas nem exige alteração na opinião
do auditor.
Alternativa B – Errada. Existem sim procedimentos específicos para
serem aplicados a fim de constatar que as transações foram em condições
normais de mercado, sem distorção.
Alternativa C – Errada. Tem responsabilidade de informar, quando
indagada.
Alternativa D – Errada. A divulgação da administração é uma das fontes
de informação relacionadas as partes relacionadas, devendo o auditor
executar os procedimentos específicos a fim de identificar as transações
e verificar se foram feitas em condições normais de mercado.
Alternativa E – Certo. O auditor visa avaliar e concluir sobre estas
transações com partes relacionadas, de que foram feitas em condições
normais de mercado e não apresentam distorções relevantes, além de
estarem adequadamente registradas e divulgadas.
Gabarito 11: E.

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12- (FAURGS / Agente Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ RS / 2006)


Com relação à norma NBC T 11.14 - Transações com Partes Relacionadas,
assinale a afirmação INCORRETA.
a) As normas contábeis sobre partes relacionadas exigem que as relações e as
transações com essas partes sejam, adequadamente, divulgadas nas
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Demonstrações Contábeis.
b) A existência de partes relacionadas ou transações com tais partes pode
afetar as Demonstrações Contábeis. Por exemplo, a não apropriação de forma
correta dos valores de rateio de despesas administrativas afeta o resultado de
uma entidade relacionada.
c) A fonte de evidência de auditoria afeta a avaliação de sua confiabilidade por
parte do auditor. Pode-se depositar um grau maior de confiança na evidência
de auditoria obtida de terceiros que não forem partes relacionadas.
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d) As evidências suficientes para identificar as partes relacionadas, podem ser


obtidas pelo auditor no decorrer do exercício social subsequente.
e) Uma transação com partes relacionadas pode ser motivada por condições
diferentes das condições normais do negócio.
Resolução:
De acordo com a NBC T 11.14, em seu item 11.14.1.2, temos que:
"11.14.1.2. O auditor deve obter evidências suficientes para identificar
partes relacionadas na fase de planejamento, possibilitando detectar, no
decorrer dos trabalhos, quaisquer transações relevantes que as
envolvam".
Portanto, a alternativa D peca ao afirmar que podem ser identificadas as partes
relacionadas no decorrer do exercício subsequente, sendo o gabarito da
questão.
Gabarito 12: D.

13- (FGV / AFRE-RJ / 2010) O auditor independente, para determinar se


o trabalho dos auditores internos é adequado, deve avaliar os aspectos
relacionados nas alternativas a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) A objetividade da função de auditoria interna.
b) A competência técnica dos auditores internos.
c) A necessidade do uso do trabalho de especialistas para executar a auditoria
interna.
d) O zelo profissional demonstrado pelos auditores internos durante o trabalho.
e) A comunicação eficaz entre os auditores internos e o auditor independente.

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Resolução:
De acordo com a NBC TA 610, item 9, o auditor independente deve avaliar:
"(a) a objetividade da função de auditoria interna;
(b) a competência técnica dos auditores internos;
(c) se é provável que o trabalho dos auditores internos seja realizado com
o devido zelo profissional; e
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(d) se é provável que haja comunicação eficaz entre os auditores internos


e o auditor independente."
Gabarito 13: C.

14- (ESAF / AFRFB / 2014) O auditor independente, ao utilizar o trabalho


específico dos auditores internos, deve:
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a) ressalvar que o trabalho foi efetuado pelos auditores internos e a


responsabilidade é limitada, registrando que a empresa tem conhecimento da
decisão por utilizar estes trabalhos.
b) incluir, na documentação de auditoria, as conclusões atingidas relacionadas
com a avaliação da adequação do trabalho dos auditores internos e os
procedimentos de auditoria por ele executados sobre a conformidade dos
trabalhos.
c) restringir a utilização a trabalhos operacionais, de elaboração de cálculos e
descrição de processos que não ofereçam riscos ao processo de auditoria, visto
que a responsabilidade é limitada sobre eles.
d) dividir as responsabilidades com a administração da empresa auditada,
restringindo seus trabalhos ao limite da auditoria realizada e à documentação
produzida pelos seus trabalhos.
e) assumir a qualidade dos trabalhos da auditoria interna, incluindo em seus
papéis de trabalho como documentação suporte e comprobatória.
Resolução:
Alternativa A, C, D, E – Errada. A responsabilidade auditoria independente (e,
consequentemente, sobre a opinião e procedimentos) é sempre do auditor
independente, não sendo diminuída no caso de utilizar trabalho específico dos
auditores internos, nem compartilhada com a administração da empresa.
Alternativa B – Correto. Está conforme item 13 da NBC TA 610.
Gabarito 14: B.

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4.2- Utilização do trabalho de Auditores Internos


15- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRE-CE / 2012) Para que
a auditoria externa possa utilizar os trabalhos dos auditores internos é
obrigatório que
a) as reuniões sejam aleatórias e sem previsão dos assuntos a serem tratados,
mantendo assim a independência.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b) haja subordinação dos auditores internos aos auditores externos.


c) os trabalhos sejam desenvolvidos de acordo com as determinações da
administração da empresa e dos órgãos de governança.
d) a determinação da amostra, a seleção dos documentos e a revisão sejam
feitas pela auditoria externa.
e) avalie a objetividade da função da auditoria interna e a competência técnica
dos auditores internos.
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Resolução:
Conforme item 15 da NBC TA 610:
“15. O auditor independente deve determinar se o trabalho da auditoria
interna pode ser utilizado para os fins da auditoria, considerando o seguinte:
(a) a extensão na qual a posição hierárquica da auditoria interna na
organização e suas políticas e procedimentos propiciam objetividade
dos auditores internos;
(b) o nível de competência da função de auditoria interna; e
(c) se a função de auditoria interna aplica uma abordagem
sistemática e disciplinada, incluindo controle de qualidade.”
Gabarito 15: E.

16- (FGV - Prefeitura de Cuiabá - MT / Auditor Fiscal Tributário da


Receita Municipal / 2016) A comunicação efetiva entre o auditor interno e o
auditor independente cria um ambiente no qual o auditor independente pode
ser informado sobre assuntos significativos que podem afetar o seu trabalho.
No entanto, existem circunstâncias nas quais o auditor independente não pode
utilizar o trabalho da auditoria interna para os fins da auditoria.
De acordo com a NBC TA 610, Utilização do Trabalho de Auditoria Interna,
assinale a opção que indica o trabalho da auditoria interna que não pode ser
utilizado pelo auditor independente.
a) Testes da eficácia operacional dos controles.
b) Observação das contagens do estoque.

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c) Rastreamento de transações pelo sistema de informações aplicável para as


demonstrações contábeis.
d) Testes sobre a observância dos requisitos de regulamentação.
e) Julgamento sobre processos de riscos judiciais.
Resolução:
Vamos começar pelas alternativas corretas. Elas estão no rol do item A16
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da NBC TA 610, conforme cito abaixo:


“A16. Os exemplos de trabalho da auditoria interna que podem ser utilizados
pelo auditor independente incluem:
• testes da eficácia operacional dos controles;
• procedimentos substantivos envolvendo menor grau de julgamento;
• observação das contagens do estoque;
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• rastreamento de transações pelo sistema de informações


aplicável para as demonstrações contábeis;
• testes sobre a observância dos requisitos de regulamentação; e
• em algumas circunstâncias, as auditorias ou revisões das informações
financeiras das controladas que não sejam componentes significativos para
o grupo (onde isso não conflita com os requisitos da NBC TA 600).”

Adiante, temos no item 18 da NBC TA 610:


“18. O auditor independente deve exercer todos os julgamentos
importantes no trabalho de auditoria (...)”
Gabarito 16: E.

17- (FGV - ACI (Recife)/Finanças Públicas/2014 (e mais 2


concursos)) Para determinar o efeito do trabalho dos auditores internos na
natureza, época ou extensão dos procedimentos da auditoria independente, o
auditor independente deve considerar
a) a natureza e o alcance do trabalho específico executado, ou a ser executado,
pelos auditores externos.
b) os riscos avaliados de distorção relevante no nível de afirmações para classes
específicas de transações, saldos contábeis e divulgações.
c) o grau de objetividade envolvido na avaliação da evidência de auditoria
coletada pelos auditores internos como suporte para as afirmações irrelevantes.
d) a extensão e a utilização de um trabalho específico dos auditores internos
em outras empresas.

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e) a probabilidade do trabalho dos auditores internos ser adequado para os fins


da auditoria de conformidade.
Resolução:
Item 10 da NBC TA 610:
“10. Para determinar o efeito planejado do trabalho dos auditores internos na
natureza, época ou extensão dos procedimentos do auditor independente,
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o auditor independente deve considerar:


(a) a natureza e o alcance do trabalho específico executado, ou a ser
executado, pelos auditores internos;
(b) os riscos avaliados de distorção relevante no nível de afirmações
para classes específicas de transações, saldos contábeis e
divulgações; e
(c) o grau de subjetividade envolvido na avaliação da evidência de
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auditoria coletada pelos auditores internos como suporte para as


afirmações relevantes”
Gabarito 17: B.

18- (ESAF / Analista de Finanças e Controle CGU / 2006) Acerca da


responsabilização de Auditor, no desempenho de suas funções, assinale a opção
correta.
a) O Auditor Interno não pode ser responsabilizado.
b) A omissão de informações nos pareceres de auditoria, ainda que dolosa, não
pode gerar responsabilização.
c) A ocorrência de informação incorreta no parecer do Auditor, mesmo que gere
prejuízos à entidade auditada ou a terceiros, não enseja responsabilidade.
d) Tendo se valido adequadamente das técnicas de auditoria, o Auditor Externo
não pode ser responsabilizado pela ocorrência de fraudes e erros não detectados
em seus trabalhos.
e) A utilização de serviços contábeis de um Auditor Interno pelo Auditor
Independente isenta este último de qualquer responsabilidade sobre os
resultados dos trabalhos.
Resolução:
O item 4 da NBC TA 610 afirma que "o auditor independente assume integral
responsabilidade pela opinião de auditoria expressa e essa responsabilidade do
auditor independente não é reduzida pela utilização do trabalho feito pelos
auditores internos".
De acordo com o item 5 da NBC TA 240, temos que:

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"5. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria


é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas
por fraude ou erro."
No entanto, em decorrência das limitações inerentes de uma auditoria, há um
risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações
contábeis não sejam detectadas, embora a auditoria seja adequadamente
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planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria.


Portanto, de acordo com o item A52 da NBC TA 200, a "descoberta posterior de
uma distorção relevante das demonstrações contábeis, resultante de fraude ou
erro, não indica por si só, uma falha na condução de uma auditoria em
conformidade com as normas de auditoria".
Gabarito 18: D.
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19- (ESAF / AFRFB / 2002) Quando um auditor independente utiliza


relatórios elaborados pelos auditores internos para concluir seus trabalhos nas
áreas de estoques e imobilizado, a responsabilidade do parecer
a) deve ser compartilhada com a administração da empresa.
b) deve ser compartilhada com o auditor interno.
c) é do auditor interno, se os estoques forem relevantes.
d) é única e exclusiva do auditor independente.
e) é do auditor independente, porém de forma limitada.
Resolução:
De acordo com o item 4 da NBC TA 610, o auditor independente "assume
integral responsabilidade pela opinião de auditoria expressa e essa
responsabilidade do auditor independente não é reduzida pela utilização do
trabalho feito pelos auditores internos".
Gabarito 19: D.

20- (ESAF / Auditor Fiscal da Previdência Social / 2002) Ao utilizar os


trabalhos já efetuados pela auditoria interna em seus testes substantivos, se o
auditor independente julgar que o volume de testes não é suficiente, ele deve:
a) ressalvar o parecer de auditoria.
b) abster-se de emitir uma opinião de auditoria.
c) requisitar novos testes à auditoria interna.
d) efetuar testes adicionais necessários.
e) incluir uma nota explicativa em seu parecer.

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Resolução:
Os objetivos da função de auditoria interna são determinados pela
administração e, quando aplicável, pelos responsáveis pela governança. Embora
os objetivos da função de auditoria interna e o do auditor independente sejam
diferentes, os meios utilizados pela auditoria interna e pelo o auditor
independente para alcançar seus respectivos objetivos pode ser semelhante.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

No entanto, cabe destacar que de acordo com o item 4 da NBC TA 610, temos
que:
"(...) O auditor independente assume integral responsabilidade pela
opinião de auditoria expressa e essa responsabilidade do auditor
independente não é reduzida pela utilização do trabalho feito pelos
auditores internos".
Sendo assim, modificação na opinião com a justificativa que o trabalho
do auditor interno não lhe forneceu evidência apropriada e suficiente não cabe
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neste caso.
Se o auditor resolve utilizar o trabalho do auditor interno mas acha que o
mesmo não lhe proporciona evidência apropriada e suficiente, ele deve aplicar
testes adicionais para o atendimento para conseguir isso. Portanto, gabarito
da questão alternativa D.
Gabarito 20: D.

21- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 2013) De acordo


com a NBC TA 610 - Utilização do Trabalho da Auditoria Interna, para determinar
se é provável que o trabalho dos auditores internos é adequado para os fins da
auditoria, o auditor independente deve avaliar, EXCETO:
a) a objetividade da função de auditoria interna.
b) a competência técnica dos auditores internos.
c) se há subordinação eficaz entre os auditores internos e a administração
financeira.
d) se o trabalho dos auditores internos é realizado com o devido zelo
profissional.
Resolução:
Conforme item 15 da NBC TA 610:
“15. O auditor independente deve determinar se o trabalho da auditoria
interna pode ser utilizado para os fins da auditoria, considerando o seguinte:
(a) a extensão na qual a posição hierárquica da auditoria interna na
organização e suas políticas e procedimentos propiciam objetividade
dos auditores internos;

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(b) o nível de competência da função de auditoria interna; e


(c) se a função de auditoria interna aplica uma abordagem
sistemática e disciplinada, incluindo controle de qualidade.”
Gabarito 21: C.

(CESPE / MEC / Analista Contábil / 2014) Considerando a


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

22-
responsabilidade do auditor na elaboração da documentação de auditoria
e a utilização pelo auditor independente dos trabalhos de auditoria
interna, julgue.
Caso auditores internos prestem assistência direta na auditoria, o auditor
independente deverá incluir, na documentação de auditoria, os
procedimentos detalhados de auditoria que foram utilizados pelo auditor
interno para avaliar a adequação dos trabalhos realizados
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

( ) Certo ( ) Errado
Resolução:
Conforme item 37 da NBC TA 610:
“37. Se o auditor independente utiliza auditores internos para prestar
assistência direta na auditoria, ele deve incluir na documentação de
auditoria:
(a) a avaliação da existência e da importância das ameaças à
objetividade dos auditores internos e a avaliação do nível de competência
dos auditores internos utilizados para prestar assistência direta;
(b) a base para a decisão sobre a natureza e a extensão do trabalho
executado pelos auditores internos;
(c) quem revisou o trabalho executado, assim como a data e extensão
dessa revisão, de acordo com a NBC TA 230;
(d) os acordos formais firmados com o representante autorizado da
entidade e dos auditores internos nos termos do item 33; e
(e) os papéis de trabalho elaborados pelos auditores internos que
prestaram assistência direta sobre o trabalho de auditoria.”
Gabarito 22: F.

23- (FUNDEP / IFN-MG / Auditor / 2014) A resolução do Conselho


Federal de Contabilidade (CFC) nº 1.229/2009 define que a expressão
Auditoria Interna se refere

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a) à execução de procedimentos de auditoria, sob a direção, supervisão


e revisão do auditor independente para avaliar e melhorar a eficácia da
governança, dos processos de controle interno e gestão de risco da
entidade.
b) a pessoas de uma entidade utilizadas para executar procedimentos
de auditoria, sob a direção, supervisão e revisão do auditor independente.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

c) à função ou a pessoas de uma entidade que executem atividades de


asseguração e consultoria projetadas para avaliar e melhorar a eficácia
da governança, dos processos de controle interno e gestão de risco da
entidade.
d) à utilização de auditores internos para executar procedimentos de
auditoria, sob a direção, supervisão e revisão do auditor independente.
Resolução:
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Conforme item 14 da NBC TA 610:


“14. Para os fins desta Norma, os seguintes termos e expressões
possuem o significado abaixo:
As expressões função de auditoria interna, auditor interno ou auditoria
interna, utilizadas de forma alternada ao longo desta Norma se referem
à função ou pessoas de uma entidade que executem atividades de
asseguração e consultoria projetadas para avaliar e melhorar a eficácia
da governança, dos processos de controle interno e gestão de risco da
entidade (ver itens A1 a A4).”
Gabarito 23: C

4.3- Utilização do trabalho de Especialistas


24- (FCC / Auditor Fiscal BA / 2004) O auditor, ao utilizar especialistas
legalmente habilitados, como forma de contribuir para a realização do seu
trabalho de auditoria, mantém sua responsabilidade profissional
a) restrita ao aspecto de supervisão profissional dos trabalhos.
b) apenas pela parcela de trabalho que profissionalmente lhe cabe.
c) de forma integral.
d) de forma parcial, excluída a que cabe ao profissional legalmente habilitado.
e) apenas pela parcela de trabalho que cabe a ele e à sua equipe permanente.
Resolução:
Conforme item 3 da NBC TA 620, temos que:

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“3. O auditor é o único responsável por expressar opinião de


auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela utilização do
trabalho de especialista contratado pelo auditor (doravante especialista
do auditor ou especialista).”
Gabarito 24: C.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

25- (FGV - ACI (Recife)/Finanças Públicas/2014 (e mais 2


concursos)) De acordo com a NBC TA 620, o especialista é necessário para
ajudar o auditor nos assuntos relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale-
o.
a) No entendimento da entidade e de seu ambiente, incluindo seus controles
internos.
b) Na identificação e na avaliação dos riscos de distorção relevante.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

c) Na definição e na execução de procedimentos adicionais de auditoria para


responder aos riscos avaliados no nível de afirmação, que compreendem testes
de controle ou procedimentos substantivos.
d) Na avaliação da suficiência e na adequação da evidência de auditoria obtida
na formação de opinião sobre as demonstrações contábeis.
e) Na determinação e na implementação de respostas gerais às evidências
avaliadas no nível dos relatórios.
Resolução:
Item A4 da NBC TA 620:
“A4. Um especialista do auditor pode ser necessário para ajudar o auditor em
um ou mais dos assuntos a seguir:
 entendimento da entidade e de seu ambiente, incluindo seus controles
internos;
 identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante;
 determinação e implementação de respostas gerais aos riscos avaliados
no nível de demonstrações contábeis;
 definição e execução de procedimentos adicionais de auditoria para
responder aos riscos avaliados no nível de afirmação, que compreendem
testes de controle ou procedimentos substantivos;
 avaliação da suficiência e adequação da evidência de auditoria obtida na
formação de opinião sobre as demonstrações contábeis. “
Gabarito 25: E.

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26- (FGV / AFRE-RJ / 2011) De acordo com a NBC TA 620, aprovada pela
Resolução CFC nº 1230/09, que trata do uso do trabalho de especialistas, o
auditor não deve assumir o seguinte procedimento:
a) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do trabalho do especialista
para fins da auditoria, devendo para tanto obter entendimento na área de
especialização.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b) estabelecer acordo, por escrito, com o especialista por ele contratado, quando
apropriado, sobre a natureza, o alcance e os objetivos do seu trabalho.
c) avaliar a adequação do trabalho do especialista, incluindo a relevância e a
razoabilidade das suas constatações ou conclusões e a consistência com outras
evidências de auditoria.
d) avaliar se o especialista possui competência, habilidades e objetividade
necessárias na área de contabilidade e auditoria, condição indispensável para
sua contratação.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

e) determinar a necessidade de utilizar o trabalho do especialista para obter


evidências de auditoria apropriada e suficiente, em área que não seja
contabilidade e auditoria.
Resolução:
Conforme item 9 da NBC TA 620:
“9. O auditor deve avaliar se o especialista por ele contratado possui
competência, habilidades e objetividade necessárias para fins da
auditoria”.
No entanto, qual o erro? É que a área é NÃO contabilidade e auditoria, conforme
definição do item 6 da NBC TA 620:
“6. Especialista do auditor é uma pessoa ou organização com
especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado
pelo auditor, cujo trabalho nessa área é utilizado pelo auditor para ajudá-
lo a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada.”
Gabarito 26: D.

27- (FGV - Fiscal da Receita Estadual (AP)/2010) De acordo com a NBC


TA 620, aprovada pela Resolução CFC nº 1230/09, que trata do uso do trabalho
de especialistas, o auditor não deve assumir o seguinte procedimento:
a) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do trabalho do especialista
para fins da auditoria, devendo para tanto obter entendimento na área de
especialização.
b) estabelecer acordo, por escrito, com o especialista por ele contratado, quando
apropriado, sobre a natureza, o alcance e os objetivos do seu trabalho.

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c) avaliar a adequação do trabalho do especialista, incluindo a relevância e a


razoabilidade das suas constatações ou conclusões e a consistência com outras
evidências de auditoria.
d) avaliar se o especialista possui competência, habilidades e objetividade
necessárias na área de contabilidade e auditoria, condição indispensável para
sua contratação.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

e) determinar a necessidade de utilizar o trabalho do especialista para obter


evidências de auditoria apropriada e suficiente, em área que não seja
contabilidade e auditoria.
Resolução:
Conforme item 9 da NBC TA 620:
“9. O auditor deve avaliar se o especialista por ele contratado possui
competência, habilidades e objetividade necessárias para fins da
auditoria”.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

No entanto, qual o erro? É que a área é NÃO contabilidade e auditoria, conforme


definição do item 6 da NBC TA 620:
“6. Especialista do auditor é uma pessoa ou organização com
especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado
pelo auditor, cujo trabalho nessa área é utilizado pelo auditor para ajudá-
lo a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada.”
Gabarito 27: D.

28- (ESAF / Auditor de Natal / 2008) Na execução dos trabalhos de


auditoria externa, normalmente são utilizadas equipes técnicas para o
desempenho do trabalho. Pode-se afirmar que a responsabilidade técnica do
trabalho é
a) de toda a equipe técnica, desde que supervisionada pelo auditor.
b) dos gerentes do projeto e do sócio-auditor, por possuírem formação
pertinente.
c) da firma de auditoria, que assume os riscos mediante contrato.
d) do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos executados.
e) de todos os sócios da firma de auditoria, por responderem solidariamente e
ilimitadamente.
Resolução:
Vejamos o item 3 da NBC TA 620:
“3. O auditor é o único responsável por expressar opinião de
auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela utilização do
trabalho de especialista”

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Gabarito 28: D.
29- (ESAF / AFRE-CE / 2007) Quando da utilização de serviços de
especialista, não há responsabilidade do auditor
a) em confirmar se o especialista é habilitado.
b) em questionar a capacidade do especialista, desde que habilitado.
c) quando o especialista for funcionário da empresa auditada.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

d) se o especialista for independente e não possuir vínculo com a empresa.


e) em divulgar o fato em parecer sem ressalva.
Resolução:
De acordo com o item 14 da NBC TA 620, temos que:
"14. O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista do
auditor em seu relatório que contenha opinião não modificada".
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Gabarito 29: E.

30- (ESAF / AFRFB / 2002) Um assistente de auditoria foi designado para


acompanhar a contagem física de lingotes de alumínio nas instalações da
Alumiar S/A. Ao chegar no local, foi atendido pelo engenheiro responsável e
gerente de contabilidade, quando então foi convidado para conhecer o lugar
onde estavam empilhados os lingotes. Retornando ao escritório, tratou logo de
efetuar o cut-off das movimentações de mercadorias.
No pátio da empresa, o engenheiro comunicou que a primeira pilha de lingotes
referia-se a alumínio de 95% de pureza, a segunda pilha referia-se a alumínio
de 50% de pureza, e a terceira 25% de pureza.
O procedimento de contagem foi efetuado como o auditor havia previsto. No
entanto, retornando ao seu escritório, o auditor passou a refletir: "será que
aquele produto era realmente alumínio e com os percentuais de pureza que me
informaram?".
Indique qual o procedimento que o auditor deveria ter efetuado para que essa
dúvida fosse esclarecida.
a) Contactar um outro auditor mais experiente da empresa e pedir sua presença
imediata para auxiliar no acompanhamento do inventário.
b) Pedir ao engenheiro presente no local do inventário que emita um certificado
atestando os percentuais de pureza de cada pilha.
c) Retirar amostras de cada pilha de lingotes de alumínio para que sejam
enviadas posteriormente para certificação por um profissional independente.
d) Interromper a contagem dos lingotes de alumínio e relatar que, por não
conhecer o produto, o saldo de estoques deve ser ressalvado.

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e) Acompanhar os procedimentos de contagem e relatar que, por não conhecer


suas características, o saldo de estoque deve ser ressalvado.
Resolução:
Diante de situações que fogem ao escopo da atuação do auditor, o mesmo pode
utilizar o trabalho de especialistas para que, através deles, seja possível obter
evidência apropriada e suficiente para emissão de sua opinião sobre a
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

adequação das demonstrações contábeis.


Tal assunto é regido pela NBC TA 620, em seu item 7, conforme descrito abaixo:
"Se a especialização em área que não contabilidade ou auditoria é
necessária para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, o
auditor deve determinar a necessidade de utilizar o trabalho de
especialista"
Gabarito 30: C.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

31- (ESAF / AFRFB / 2002) Quando o auditor independente emitir um


parecer modificado em função do resultado de um trabalho de um especialista
identificado em seu parecer, a responsabilidade desse parecer é:
a) compartilhada entre o auditor e o especialista contratado pelo auditor.
b) da administração que contratou o especialista para execução do trabalho.
c) exclusiva do auditor independente, mesmo se contratado pela administração.
d) compartilhada entre o auditor e o especialista contratado pela administração.
e) do auditor, exceto pela alteração resultante do trabalho do especialista.
Resolução:
A NBC P1.8 afirma em seu item 1.8.5.3 que a responsabilidade quanto à
"qualidade e propriedade das premissas e métodos utilizados é do especialista,
entretanto, o auditor independente deve compreender as premissas e métodos
utilizados para poder avaliar se, baseado no seu conhecimento da entidade
auditada e nos resultados de outros procedimentos de auditoria, são adequados
às circunstâncias".
Mais adiante, na mesma norma, em seu item 1.8.6.1 temos que a
"responsabilidade do auditor fica restrita à sua competência profissional".
Além, disso, de acordo com a NBC TA 620, temos em seu item 3 que "o auditor
é o único responsável por expressar opinião de auditoria e essa responsabilidade
não é reduzida pela utilização do trabalho de especialista contratado pelo
auditor".
Concluindo o assunto, temos no item 8 da NBC TA 500 a previsão sobre a
utilização do trabalho de especialista da administração, conforme descrito
abaixo:

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"8. Se as informações a serem utilizadas como evidência de auditoria


forem elaboradas com a utilização de um especialista da administração,
o auditor deve, na medida necessária, levando em conta a importância
do trabalho desse especialista para os propósitos do auditor:
(a) avaliar a competência, habilidades e objetividade do
especialista;
(b) obter entendimento do trabalho do especialista; e
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(c) avaliar a adequação do trabalho desse especialista como


evidência de auditoria para a afirmação relevante".
Sendo assim, podemos concluir com tranquilidade que o gabarito da questão
é a alternativa "C".
Gabarito 31: C.

32- (ESAF / Auditor Fiscal da Previdência Social / 2002) Num exame


Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

de uma entidade de previdência privada, obrigatoriamente o auditor necessita


do auxílio de um especialista de outra área.
Esse profissional é um:
a) engenheiro
b) advogado
c) atuário
d) médico
e) administrador
Resolução:
Atuário é o termo que designa o profissional técnico especialista em
mensurar e administrar riscos.
O atuário deve ter formação acadêmica em Ciências Atuarias, ter
conhecimentos em matemática, estatística, direito, economia e finanças, para
agir no mercado econômico-financeiro na promoção de pesquisas e
estabelecimento de planos principalmente na área de seguros, previdência
complementar aberta ou fechada, e sendo capaz de analisar concomitantemente
as mudanças financeiras e sociais no mundo.
Gabarito 32: C.

33- (Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ / CGM - RJ / Contador -


Conhecimentos Específicos / 2015) Na hipótese de um trabalho de
auditoria requerer a opinião de um especialista de outra área,
considerando que o relatório do auditor é limpo, não devendo conter
qualquer modificação em relação ao padrão, além de ele ter conseguido

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se convencer de que o trabalho do especialista é adequado e se constitui


em evidência de auditoria apropriada e suficiente, inexistindo qualquer
distorção identificada que deva ser objeto de ressalva, o auditor
independente:
a) não deve fazer menção ao trabalho do especialista em seu relatório
de auditoria
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b) sempre deve fazer menção ao trabalho do especialista


c) poderá ou não, opcionalmente, fazer menção ao trabalho do
especialista
d) só deverá fazer menção ao trabalho do especialista, se a contratante
for instituição pública
Resolução:
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Auditor
Não deve Pode

Fazer referência ao trabalho do especialista

Relatório com opinião modificada


Pode precisar da permissão do
especialista ANTES de fazer a
Relatório com opinião não
modificada referência
Deve indicar que essa referência não
reduz a sua responsabilidade por
essa opinião

Gabarito 33: A.

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5- Lista de Exercícios (todos da aula)

5.1- Questões tratadas ao longo da teoria


1- (ESAF / Analista de Finanças e Controle CGU / 2006) Ao tratar da
independência, as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria
Independente definem "entidade relacionada" como aquela que possui uma das
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

seguintes relações com a entidade auditada, exceto a


a) entidade que tem controle direto ou indireto sobre a entidade auditada, desde
que a entidade auditada seja relevante para essa entidade.
b) entidade com interesse financeiro direto na entidade auditada, qualquer que
seja a significância desse interesse financeiro na entidade auditada.
c) entidade sobre a qual a entidade auditada tenha controle direto ou indireto.
d) entidade na qual a entidade auditada, ou uma entidade a esta relacionada,
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tenha um interesse financeiro direto que lhe proporcione influência significativa,


ou seja, preponderância nas deliberações sociais, sobre essa entidade e o
interesse seja relevante para a entidade auditada e sua entidade relacionada.
e) entidade sobcontrole comum ao da entidade auditada desde que essa
entidade e a entidade auditada sejam, ambas, relevantes para a entidade
controladora.

2- (ESAF / AFRFB / 2014 - ADAPTADA) O auditor independente, ao


utilizar o trabalho específico dos auditores internos, deve:
a) ressalvar que o trabalho foi efetuado pelos auditores internos e a
responsabilidade é limitada, registrando que a empresa tem conhecimento da
decisão por utilizar estes trabalhos.

3- (FGV - ATM (Recife)/2014) Para determinar se o trabalho dos


auditores internos está adequado aos fins da auditoria, o auditor independente
deve avaliar as circunstâncias a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
a) A competência técnica dos auditores internos.
b) A probabilidade de que o trabalho dos auditores internos seja realizado com
o devido zelo profissional.
c) O grau de materialidade envolvido na avaliação da evidência de auditoria
coletada pelos auditores internos.
d) A probabilidade de que haja comunicação eficaz entre os auditores internos
e o auditor independente.
e) A objetividade da função de auditoria interna.

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4- (FGV - Aud (AL BA)/Auditoria/2014) Os trabalhos de auditoria


interna, que podem ser utilizados pelo auditor independente, estão listados a
seguir, à exceção de um. Assinale‐o.
a) Testes da eficácia operacional dos controles
b) Procedimentos substantivos envolvendo menor grau de julgamento
c) Observação das contagens do estoque
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d) Testes objetivos adequados as operações subjetivas


e) Rastreamento de transações pelo sistema de informações, aplicável às
demonstrações contábeis

5- (UEL / AFRE - PR / 2012) Com base nas normas brasileiras de


contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade e aplicadas à
Auditoria Independente, assinale a alternativa correta.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

a) A contratação e o fornecimento de trabalhos de especialista são de total


responsabilidade da empresa auditada, ficando sob sua responsabilidade todo o
trabalho executado.
b) O auditor é o único responsável por expressar opinião de auditoria, e essa
responsabilidade é mantida mesmo com a utilização do trabalho de especialista
contratado por ele.
c) O auditor deve incluir, em seu relatório, informações relativas às auditorias
realizadas por especialistas, a fim de dividir a responsabilidade sobre o trabalho.
d) O auditor está totalmente isento da responsabilidade sobre o trabalho
prestado por especialista durante a realização da auditoria.
e) O auditor deve fazer uma ressalva em seu relatório, sempre que são
utilizados trabalhos de especialistas no transcurso dos trabalhos de auditoria.

6- (ESAF / ISS RJ / 2010) A respeito do uso de especialista de outra área


em auditoria, é correto afirmar, exceto:
a) na avaliação do trabalho do especialista, não cabe ao auditor revisar ou
testar a fonte de dados utilizada.
b) na emissão de parecer sem ressalva, o auditor não pode fazer referência ao
trabalho de especialista no seu parecer.
c) a certificação profissional, licença ou registro em órgão de classe é um dos
elementos de verificação da competência do especialista.
d) a responsabilidade, quanto à qualidade e propriedade das premissas e
métodos utilizados, é do especialista e não do auditor.
e) É atribuição do auditor obter evidência adequada de que o alcance do
trabalho do especialista é suficiente para os fins da auditoria.

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7- (FCC - Auditor Conselheiro Substituto (TCM-GO)/2015) Cabe ao


Auditor independente julgar e avaliar a necessidade de contratação do trabalho
de pessoa ou organização em área de especialização, que não contabilidade ou
auditoria, quando esse trabalho é utilizado para ajudar o Auditor a obter
evidência de auditoria suficiente e apropriada, bem como a utilização do
trabalho de auditores internos do auditado. Contudo, o Auditor independente é
o único responsável por expressar opinião de auditoria e a responsabilidade não
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

é reduzida pela contratação de especialistas, sendo que a referência ao


especialista do Auditor será feita no relatório de auditoria se houver
a) opinião não modificada.
b) negativa de opinião.
c) algum regulamento requerendo a referência do especialista da administração.
d) abstenção de opinião.
e) opinião modificada devido a evidência do especialista do auditor.
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5.2- Partes Relacionadas


8- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2006 - Adaptada) Analise a
seguinte proposição:
I. As transações com partes relacionadas são normalmente irrelevantes para
determinação da extensão dos procedimentos de auditoria uma vez que são
efetuadas sob condições comutativas.

9- (ESAF / AFRFB / 2009) O auditor externo, ao realizar auditoria na


empresa Participações S.A., constatou contrato de mútuo entre companhias
coligadas, com taxas de juros de 4% a.m. e sem o recolhimento do IOF sobre a
operação. Considerando que a taxa de juros praticada no mercado, no período
do contrato, era de 2% a.m., o auditor pode afirmar que a transação:
a) é normal e está dentro das práticas estabelecidas pelo mercado para
operações dessa natureza.
b) é normal, exceto quanto ao não recolhimento do IOF, que é obrigatório nas
operações de crédito.
c) está irregular, por ter condições superiores às praticadas pelo mercado, bem
como sem a retenção do IOF, obrigatório em todas as transações financeiras.
d) é normal, visto que operações feitas entre companhias do mesmo grupo
devem praticar taxas de juros superiores às praticadas pelo mercado.
e) é irregular por não ser permitido empréstimos entre companhias do grupo,
mas que está correta sobre o não recolhimento do IOF, o qual não incide em
operações feitas entre empresas não financeiras.

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10- (ESAF / Auditor Fiscal de Natal / 2001) De acordo com as normas de


auditoria, a identificação de partes relacionadas e o exame das transações
relevantes efetuadas entre estas e a entidade auditada:
a) impõe ao auditor independente de demonstrações contábeis a emissão de
parecer com parágrafo de ênfase.
b) resulta na evidência em notas explicativas e ressalva no parecer do auditor
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independente de demonstrações contábeis.


c) é uma tarefa de responsabilidade exclusiva do auditor interno, na condição
de empregado da entidade auditada.
d) é uma obrigação precípua do auditor independente das demonstrações
contábeis da entidade auditada.
e) não é obrigação do auditor independente a identificação das partes
relacionadas, mas somente o exame das transações com estas.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

11- (FUNDATEC / Auditor CAGE-RS / 2014) Com relação aos


procedimentos e às conclusões de auditoria estabelecidos na NBC TA 550
– Partes Relacionadas, marque a afirmação correta.
A) Transações com partes relacionadas são proibidas e, por esta razão, o
auditor deve ressalvar sua opinião quando a entidade apresentar
qualquer transação com estas partes relacionadas.
B) Transações com partes relacionadas são usuais e não apresentam
riscos ao trabalho do auditor, por esta razão, não há procedimentos
específicos a serem aplicados.
C) A administração não tem a responsabilidade de informar ao auditor
quem são as partes relacionadas com as quais mantém operação.
D) O auditor deve ficar satisfeito quando a administração divulgar em
nota explicativa que as transações com partes relacionadas foram
realizadas em termos e condições de mercado.
E) O auditor deve avaliar se as transações com partes relacionadas estão
sendo realizadas em condições normais de mercado e se estão
adequadamente registradas e divulgadas nas notas explicativas.

12- (FAURGS / Agente Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ RS / 2006)


Com relação à norma NBC T 11.14 - Transações com Partes Relacionadas,
assinale a afirmação INCORRETA.
a) As normas contábeis sobre partes relacionadas exigem que as relações e as
transações com essas partes sejam, adequadamente, divulgadas nas
Demonstrações Contábeis.

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b) A existência de partes relacionadas ou transações com tais partes pode


afetar as Demonstrações Contábeis. Por exemplo, a não apropriação de forma
correta dos valores de rateio de despesas administrativas afeta o resultado de
uma entidade relacionada.
c) A fonte de evidência de auditoria afeta a avaliação de sua confiabilidade por
parte do auditor. Pode-se depositar um grau maior de confiança na evidência
de auditoria obtida de terceiros que não forem partes relacionadas.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

d) As evidências suficientes para identificar as partes relacionadas, podem ser


obtidas pelo auditor no decorrer do exercício social subsequente.
e) Uma transação com partes relacionadas pode ser motivada por condições
diferentes das condições normais do negócio.

13- (FGV / AFRE-RJ / 2010) O auditor independente, para determinar se


o trabalho dos auditores internos é adequado, deve avaliar os aspectos
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

relacionados nas alternativas a seguir, à exceção de um. Assinale-o.


a) A objetividade da função de auditoria interna.
b) A competência técnica dos auditores internos.
c) A necessidade do uso do trabalho de especialistas para executar a auditoria
interna.
d) O zelo profissional demonstrado pelos auditores internos durante o trabalho.
e) A comunicação eficaz entre os auditores internos e o auditor independente.

14- (ESAF / AFRFB / 2014) O auditor independente, ao utilizar o trabalho


específico dos auditores internos, deve:
a) ressalvar que o trabalho foi efetuado pelos auditores internos e a
responsabilidade é limitada, registrando que a empresa tem conhecimento da
decisão por utilizar estes trabalhos.
b) incluir, na documentação de auditoria, as conclusões atingidas relacionadas
com a avaliação da adequação do trabalho dos auditores internos e os
procedimentos de auditoria por ele executados sobre a conformidade dos
trabalhos.
c) restringir a utilização a trabalhos operacionais, de elaboração de cálculos e
descrição de processos que não ofereçam riscos ao processo de auditoria, visto
que a responsabilidade é limitada sobre eles.
d) dividir as responsabilidades com a administração da empresa auditada,
restringindo seus trabalhos ao limite da auditoria realizada e à documentação
produzida pelos seus trabalhos.
e) assumir a qualidade dos trabalhos da auditoria interna, incluindo em seus

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papéis de trabalho como documentação suporte e comprobatória.

5.3- Utilização do trabalho de Auditores Internos


15- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRE-CE / 2012) Para que
a auditoria externa possa utilizar os trabalhos dos auditores internos é
obrigatório que
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a) as reuniões sejam aleatórias e sem previsão dos assuntos a serem tratados,


mantendo assim a independência.
b) haja subordinação dos auditores internos aos auditores externos.
c) os trabalhos sejam desenvolvidos de acordo com as determinações da
administração da empresa e dos órgãos de governança.
d) a determinação da amostra, a seleção dos documentos e a revisão sejam
feitas pela auditoria externa.
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e) avalie a objetividade da função da auditoria interna e a competência técnica


dos auditores internos.

16- (FGV - Prefeitura de Cuiabá - MT / Auditor Fiscal Tributário da


Receita Municipal / 2016) A comunicação efetiva entre o auditor interno e o
auditor independente cria um ambiente no qual o auditor independente pode
ser informado sobre assuntos significativos que podem afetar o seu trabalho.
No entanto, existem circunstâncias nas quais o auditor independente não pode
utilizar o trabalho da auditoria interna para os fins da auditoria.
De acordo com a NBC TA 610, Utilização do Trabalho de Auditoria Interna,
assinale a opção que indica o trabalho da auditoria interna que não pode ser
utilizado pelo auditor independente.
a) Testes da eficácia operacional dos controles.
b) Observação das contagens do estoque.
c) Rastreamento de transações pelo sistema de informações aplicável para as
demonstrações contábeis.
d) Testes sobre a observância dos requisitos de regulamentação.
e) Julgamento sobre processos de riscos judiciais.

17- (FGV - ACI (Recife)/Finanças Públicas/2014 (e mais 2


concursos)) Para determinar o efeito do trabalho dos auditores internos na
natureza, época ou extensão dos procedimentos da auditoria independente, o
auditor independente deve considerar

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a) a natureza e o alcance do trabalho específico executado, ou a ser executado,


pelos auditores externos.
b) os riscos avaliados de distorção relevante no nível de afirmações para classes
específicas de transações, saldos contábeis e divulgações.
c) o grau de objetividade envolvido na avaliação da evidência de auditoria
coletada pelos auditores internos como suporte para as afirmações irrelevantes.
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d) a extensão e a utilização de um trabalho específico dos auditores internos


em outras empresas.
e) a probabilidade do trabalho dos auditores internos ser adequado para os fins
da auditoria de conformidade.

18- (ESAF / Analista de Finanças e Controle CGU / 2006) Acerca da


responsabilização de Auditor, no desempenho de suas funções, assinale a opção
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correta.
a) O Auditor Interno não pode ser responsabilizado.
b) A omissão de informações nos pareceres de auditoria, ainda que dolosa, não
pode gerar responsabilização.
c) A ocorrência de informação incorreta no parecer do Auditor, mesmo que gere
prejuízos à entidade auditada ou a terceiros, não enseja responsabilidade.
d) Tendo se valido adequadamente das técnicas de auditoria, o Auditor Externo
não pode ser responsabilizado pela ocorrência de fraudes e erros não detectados
em seus trabalhos.
e) A utilização de serviços contábeis de um Auditor Interno pelo Auditor
Independente isenta este último de qualquer responsabilidade sobre os
resultados dos trabalhos.

19- (ESAF / AFRFB / 2002) Quando um auditor independente utiliza


relatórios elaborados pelos auditores internos para concluir seus trabalhos nas
áreas de estoques e imobilizado, a responsabilidade do parecer
a) deve ser compartilhada com a administração da empresa.
b) deve ser compartilhada com o auditor interno.
c) é do auditor interno, se os estoques forem relevantes.
d) é única e exclusiva do auditor independente.
e) é do auditor independente, porém de forma limitada.

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20- (ESAF / Auditor Fiscal da Previdência Social / 2002) Ao utilizar os


trabalhos já efetuados pela auditoria interna em seus testes substantivos, se o
auditor independente julgar que o volume de testes não é suficiente, ele deve:
a) ressalvar o parecer de auditoria.
b) abster-se de emitir uma opinião de auditoria.
c) requisitar novos testes à auditoria interna.
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d) efetuar testes adicionais necessários.


e) incluir uma nota explicativa em seu parecer.

21- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 2013) De acordo


com a NBC TA 610 - Utilização do Trabalho da Auditoria Interna, para determinar
se é provável que o trabalho dos auditores internos é adequado para os fins da
auditoria, o auditor independente deve avaliar, EXCETO:
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a) a objetividade da função de auditoria interna.


b) a competência técnica dos auditores internos.
c) se há subordinação eficaz entre os auditores internos e a administração
financeira.
d) se o trabalho dos auditores internos é realizado com o devido zelo
profissional.

22- (CESPE / MEC / Analista Contábil / 2014) Considerando a


responsabilidade do auditor na elaboração da documentação de auditoria
e a utilização pelo auditor independente dos trabalhos de auditoria
interna, julgue.
Caso auditores internos prestem assistência direta na auditoria, o auditor
independente deverá incluir, na documentação de auditoria, os
procedimentos detalhados de auditoria que foram utilizados pelo auditor
interno para avaliar a adequação dos trabalhos realizados
( ) Certo ( ) Errado

23- (FUNDEP / IFN-MG / Auditor / 2014) A resolução do Conselho


Federal de Contabilidade (CFC) nº 1.229/2009 define que a expressão
Auditoria Interna se refere
a) à execução de procedimentos de auditoria, sob a direção, supervisão
e revisão do auditor independente para avaliar e melhorar a eficácia da

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governança, dos processos de controle interno e gestão de risco da


entidade.
b) a pessoas de uma entidade utilizadas para executar procedimentos
de auditoria, sob a direção, supervisão e revisão do auditor independente.
c) à função ou a pessoas de uma entidade que executem atividades de
asseguração e consultoria projetadas para avaliar e melhorar a eficácia
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da governança, dos processos de controle interno e gestão de risco da


entidade.
d) à utilização de auditores internos para executar procedimentos de
auditoria, sob a direção, supervisão e revisão do auditor independente.

5.4- Utilização do trabalho de Especialistas


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24- (FCC / Auditor Fiscal BA / 2004) O auditor, ao utilizar especialistas


legalmente habilitados, como forma de contribuir para a realização do seu
trabalho de auditoria, mantém sua responsabilidade profissional
a) restrita ao aspecto de supervisão profissional dos trabalhos.
b) apenas pela parcela de trabalho que profissionalmente lhe cabe.
c) de forma integral.
d) de forma parcial, excluída a que cabe ao profissional legalmente habilitado.
e) apenas pela parcela de trabalho que cabe a ele e à sua equipe permanente.

25- (FGV - ACI (Recife)/Finanças Públicas/2014 (e mais 2


concursos)) De acordo com a NBC TA 620, o especialista é necessário para
ajudar o auditor nos assuntos relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale-
o.
a) No entendimento da entidade e de seu ambiente, incluindo seus controles
internos.
b) Na identificação e na avaliação dos riscos de distorção relevante.
c) Na definição e na execução de procedimentos adicionais de auditoria para
responder aos riscos avaliados no nível de afirmação, que compreendem testes
de controle ou procedimentos substantivos.
d) Na avaliação da suficiência e na adequação da evidência de auditoria obtida
na formação de opinião sobre as demonstrações contábeis.
e) Na determinação e na implementação de respostas gerais às evidências
avaliadas no nível dos relatórios.

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26- (FGV / AFRE-RJ / 2011) De acordo com a NBC TA 620, aprovada pela
Resolução CFC nº 1230/09, que trata do uso do trabalho de especialistas, o
auditor não deve assumir o seguinte procedimento:
a) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do trabalho do especialista
para fins da auditoria, devendo para tanto obter entendimento na área de
especialização.
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b) estabelecer acordo, por escrito, com o especialista por ele contratado, quando
apropriado, sobre a natureza, o alcance e os objetivos do seu trabalho.
c) avaliar a adequação do trabalho do especialista, incluindo a relevância e a
razoabilidade das suas constatações ou conclusões e a consistência com outras
evidências de auditoria.
d) avaliar se o especialista possui competência, habilidades e objetividade
necessárias na área de contabilidade e auditoria, condição indispensável para
sua contratação.
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e) determinar a necessidade de utilizar o trabalho do especialista para obter


evidências de auditoria apropriada e suficiente, em área que não seja
contabilidade e auditoria.

27- (FGV - Fiscal da Receita Estadual (AP)/2010) De acordo com a NBC


TA 620, aprovada pela Resolução CFC nº 1230/09, que trata do uso do trabalho
de especialistas, o auditor não deve assumir o seguinte procedimento:
a) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do trabalho do especialista
para fins da auditoria, devendo para tanto obter entendimento na área de
especialização.
b) estabelecer acordo, por escrito, com o especialista por ele contratado, quando
apropriado, sobre a natureza, o alcance e os objetivos do seu trabalho.
c) avaliar a adequação do trabalho do especialista, incluindo a relevância e a
razoabilidade das suas constatações ou conclusões e a consistência com outras
evidências de auditoria.
d) avaliar se o especialista possui competência, habilidades e objetividade
necessárias na área de contabilidade e auditoria, condição indispensável para
sua contratação.
e) determinar a necessidade de utilizar o trabalho do especialista para obter
evidências de auditoria apropriada e suficiente, em área que não seja
contabilidade e auditoria.

28- (ESAF / Auditor de Natal / 2008) Na execução dos trabalhos de


auditoria externa, normalmente são utilizadas equipes técnicas para o

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desempenho do trabalho. Pode-se afirmar que a responsabilidade técnica do


trabalho é
a) de toda a equipe técnica, desde que supervisionada pelo auditor.
b) dos gerentes do projeto e do sócio-auditor, por possuírem formação
pertinente.
c) da firma de auditoria, que assume os riscos mediante contrato.
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d) do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos executados.


e) de todos os sócios da firma de auditoria, por responderem solidariamente e
ilimitadamente.

29- (ESAF / AFRE-CE / 2007) Quando da utilização de serviços de


especialista, não há responsabilidade do auditor
a) em confirmar se o especialista é habilitado.
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b) em questionar a capacidade do especialista, desde que habilitado.


c) quando o especialista for funcionário da empresa auditada.
d) se o especialista for independente e não possuir vínculo com a empresa.
e) em divulgar o fato em parecer sem ressalva.

30- (ESAF / AFRFB / 2002) Um assistente de auditoria foi designado para


acompanhar a contagem física de lingotes de alumínio nas instalações da
Alumiar S/A. Ao chegar no local, foi atendido pelo engenheiro responsável e
gerente de contabilidade, quando então foi convidado para conhecer o lugar
onde estavam empilhados os lingotes. Retornando ao escritório, tratou logo de
efetuar o cut-off das movimentações de mercadorias.
No pátio da empresa, o engenheiro comunicou que a primeira pilha de lingotes
referia-se a alumínio de 95% de pureza, a segunda pilha referia-se a alumínio
de 50% de pureza, e a terceira 25% de pureza.
O procedimento de contagem foi efetuado como o auditor havia previsto. No
entanto, retornando ao seu escritório, o auditor passou a refletir: "será que
aquele produto era realmente alumínio e com os percentuais de pureza que me
informaram?".
Indique qual o procedimento que o auditor deveria ter efetuado para que essa
dúvida fosse esclarecida.
a) Contactar um outro auditor mais experiente da empresa e pedir sua presença
imediata para auxiliar no acompanhamento do inventário.
b) Pedir ao engenheiro presente no local do inventário que emita um certificado
atestando os percentuais de pureza de cada pilha.

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c) Retirar amostras de cada pilha de lingotes de alumínio para que sejam


enviadas posteriormente para certificação por um profissional independente.
d) Interromper a contagem dos lingotes de alumínio e relatar que, por não
conhecer o produto, o saldo de estoques deve ser ressalvado.
e) Acompanhar os procedimentos de contagem e relatar que, por não conhecer
suas características, o saldo de estoque deve ser ressalvado.
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31- (ESAF / AFRFB / 2002) Quando o auditor independente emitir um


parecer modificado em função do resultado de um trabalho de um especialista
identificado em seu parecer, a responsabilidade desse parecer é:
a) compartilhada entre o auditor e o especialista contratado pelo auditor.
b) da administração que contratou o especialista para execução do trabalho.
c) exclusiva do auditor independente, mesmo se contratado pela administração.
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d) compartilhada entre o auditor e o especialista contratado pela administração.


e) do auditor, exceto pela alteração resultante do trabalho do especialista.

32- (ESAF / Auditor Fiscal da Previdência Social / 2002) Num exame


de uma entidade de previdência privada, obrigatoriamente o auditor necessita
do auxílio de um especialista de outra área.
Esse profissional é um:
a) engenheiro
b) advogado
c) atuário
d) médico
e) administrador

33- (Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ / CGM - RJ / Contador -


Conhecimentos Específicos / 2015) Na hipótese de um trabalho de
auditoria requerer a opinião de um especialista de outra área,
considerando que o relatório do auditor é limpo, não devendo conter
qualquer modificação em relação ao padrão, além de ele ter conseguido
se convencer de que o trabalho do especialista é adequado e se constitui
em evidência de auditoria apropriada e suficiente, inexistindo qualquer
distorção identificada que deva ser objeto de ressalva, o auditor
independente:

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a) não deve fazer menção ao trabalho do especialista em seu relatório


de auditoria
b) sempre deve fazer menção ao trabalho do especialista
c) poderá ou não, opcionalmente, fazer menção ao trabalho do
especialista
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

d) só deverá fazer menção ao trabalho do especialista, se a contratante


for instituição pública
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6- Gabarito

Gabarito 1: B. Gabarito 14: B. Gabarito 27: D.


Gabarito 2: F. Gabarito 15: E. Gabarito 28: D.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Gabarito 3: C. Gabarito 16: E. Gabarito 29: E.


Gabarito 4: D. Gabarito 17: B. Gabarito 30: C.
Gabarito 5: B. Gabarito 18: D. Gabarito 31: C.
Gabarito 6: A. Gabarito 19: D. Gabarito 32: C.
Gabarito 7: E Gabarito 20: D. Gabarito 33: A.
Gabarito 8: F. Gabarito 21: C.
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Gabarito 9: C. Gabarito 22: F.


Gabarito 10: D. Gabarito 23: C
Gabarito 11: E. Gabarito 24: C.
Gabarito 12: D. Gabarito 25: E.
Gabarito 13: C. Gabarito 26: D.

7- Referencial Bibliográfico

Almeida, Marcelo Cavalcanti – Auditoria: um curso moderno e completo, 7ª ed.


São Paulo: Atlas, 2010
NBC TA 550 – Partes Relacionadas
NBC TA 610 que dispõe sobre a utilização do trabalho de auditoria interna
NBC TA 620 – Utilização do Trabalho de Especialistas

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