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A RAÇA HUMANA – ORIGEM, QUEDA E REDENÇÃO

Domingo, 26 de Janeiro de 2020

OS ATRIBUTOS DO SER HUMANO

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

Nesta lição, apresentaremos os atributos do ser humano que refletem diretamente características de seu Criador, ainda que de forma
imperfeita. Abordaremos de maneira mais detalhas os seguintes atributos: Espiritualidade, racionalidade, sociabilidade, livre arbítrio e
criatividade. Desse modo, cumpriremos o objetivo geral de nossa lição que é: Mostrar a complexidade do ser humano, pois ele é um ser
espiritual, racional, livre e criativo.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Texto áureo_ Em nosso texto áureo, Deus está nos advertindo acerca da tolice que é permanecer no pecado, nutrindo de forma
irracional uma indiferença contra Ele. Deus está dizendo a seu servo Davi para não ser ignorante como um animal selvagem a ponto
de que Ele, o Senhor, precise usar o seu cabresto e o seu freio para que Davi venha a obedecer. É comum aqui no sertão vermos
os carroceiros andando nas ruas em suas carroças, e o animal que puxa a carroça tem em seu focinho um cabresto que o impede
de correr desgovernadamente ou de ir para onde ele quiser; seu do dono, o guia da carroça impõem sua vontade ao animal por meio
do cabresto e do freio. Desta forma, Deus estava dizendo a Davi, não quero guia-lo assim, por força, mas com brandura, amor e
misericórdia.

• Verdade prática_ Diferente dos animais, o homem foi criado a imagem e semelhança de Deus. Segundo a verdade prática, imagem
e semelhança envolve espiritualidade, racionalidade, livre-arbítrio e criatividade; logo, o homem torna-se por meio dessas qualidades
capaz de adorar a Deus em espirito, de forma racional, livre e criativa. Esse é o proposito de ser a imagem e semelhança de Deus.
Disse Jesus em Mateus 22.37 “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
pensamento.” Vamos analisar quatro verdades presentes nesse versículo que realçam os atributos humanos mencionados na
verdade prática: (1) Só posso amar a Deus da forma que Jesus descreveu se meu espirito tiver sido ressuscitado (Ef 2.1). (2) Só
é capaz de adorar com inteligência um ser que é racional. (3) Esse amor tão profundo descrito por Jesus é característico apenas
de um ser livre, pois amor de verdade é quando existe a possibilidade de não amar, mas mesmo assim amamos. (4) Por fim, o
amamos de forma criativa usando nossos atributos para sua glória e louvor.

• Ponto central_ Na lição desta semana, somos convidados a reconhecer nossa origem, compreender que as qualidades que nos
definem, refletem a imagem daquele que nos criou. Portanto, meus atributos devem ser usados com o proposito de glorifica-lo e
servir ao meu próximo.

APÊNDICE

Atributo significa o que é próprio ou peculiar a alguém; é uma qualidade considerada positiva, uma virtude, um sinal distintivo.

Deus "implantou" no ser humano algo de si, conforme especifica o livro do princípio "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança" (Gn 1.26). Deus possui atributos, os quais podem ser divididos em atributos comunicáveis e atributos incomunicáveis. Os
incomunicáveis são aqueles que distinguem Deus da criatura e ele não os compartilha com ninguém, podemos citar alguns: Eternidade, Infinitude,
Onipotência, Onipresente, Onisciente, Imutabilidade, Soberania. Os atributos comunicáveis, por sua vez, foram impressos na humanidade no ato
da criação: bondade inteligência, vontade, moralidade, amor, santidade. Dito isso, aprendemos que os atributos humanos não se limitam apenas aos
apresentados aqui nesta lição.

I – A ESPIRITUALIDADE HUMANA

1.1 O espírito humano tem a sua origem em Deus, conforme nos revela o livro do (Gênesis 2.7). O profeta Zacarias diz: Fala o
SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele (Zacarias 12:1).

1.2 O homem sem Deus tem um vazio em seu coração que não pode ser preenchido com nada aqui deste mundo. Esse vazio é a
ausência de um espirito vivo em contato com o seu Criador. Veja como Salamão reputou como vaidades todas as conquistas terrenas; em
“Eclesiastes 2.4-11” conseguimos enxergar vários de nossos sonhos pessoais, no entanto, como disse o próprio Salomão, “De tudo que se
tem ouvido, o fim de todo homem é: Teme ao Senhor e guarda os seus mandamentos (Eclesiastes 12.13). Nossos anseios são completamente
satisfeitos em Deus.

II – A RACIONALIDADE HUMANA

2.1 Os animais agem apenas por instinto, mas nós, os seres humanos não podemos ser assim. Nosso Deus é um Deus racional,
isto é, Ele sensato em suas atividades, pensa antes de agir, e tudo faz tem um propósito bem definido e firme. Como portadores da imagem
divina, devemos agir com racionalidade, essa afirmação parece lógica de mais, todavia, ao longo da história, não foram poucas as vezes em
que o povo de Deus agiu pior (Is 1.3) ou semelhante a um animal irracional ao ponte Deus comparar Israel a uma vaca rebelde (Os 4.16).
2.2 Fé e Razão não são excludentes, ou seja, uma não anula a outra. Entretanto, é necessário entender que a fé não pode ser
completamente racionalizada, porquanto ela está além da razão. Entendemos que a razão humana é limitada e não pode atingir os
mistérios mais profundos que somente a fé alcança. Os filósofos e racionalista deste mundo tentam reduzir Deus a seus conceitos,
criando então, um deus cheio de limitações; No entanto, nós cremos no Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e não no Deus dos
filósofos humanistas e racionalista. A fé cristã está além da razão, mas não lhe é contrária.
2.3 A bíblia diz que devemos oferecer a Deus um culto racional (Rm 12.1). Ofereço um culto racional a Deus quando entendo
quem Ele é, o que ele fez por mim e a forma inexplicável como me ama. Constrangido por este entendimento me submeto a prestar um
serviço obediente que lhe agrade e que seja do seu gosto sem esperar nada em troca. Dessa forma, o meu culto racional não é oferecido
apenas dentro do templo na hora do culto, mas em meus relacionamentos, no meu trabalho, no meu lar e em todas as minhas atividades.

III – A SOCIABILIDADE HUMANA

3.1 Dentro do universo criado onde tudo “era bom”, Deus viu algo que era bom (Gn 2.18). A solidão é um sentimento que nunca foi
sentido por Deus, mesmo antes da criação do mundo, pois Deus vive em perfeita comunhão no mistério que chamamos de Trindade. O Pai,
o Filho e o Espírito Santo sempre tiveram a companhia um do outro. Portanto, Deus deu ao homem a mulher e ambos executaram o projeto
de Deus, a família.
3.2 A família e a igreja são ambientes de comunhão, disse o salmista “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união
(Salmos 133:1).”

IV – A LIBERDADE HUMANA

4.1 Deus é onisciência, portanto, seu conhecimento é completo, perfeito e absoluto. Em sua presciência, ele vê o passado, o
presente e o futuro como se fosse a mesma coisa; ele conhece todos os acontecimentos do futuro até o fim dos tempos como se já
tivessem acontecido no passado. Diante dessa grandeza inexplicável, somos tentados a dizer que se Ele conhece as decisões que
tomaremos amanhã ou as que faremos daqui a dez anos, tudo já foi determinado e o livre-arbítrio não existe. Porém, não é assim que
a bíblia ensina sobre esse assunto. Deus não determina tudo que ele já sabe por ser onisciente; por exemplo, ele sabia que dentre os
discípulos seria o traidor, mas ele não determinou que Judas traísse, foi uma decisão livre. Deus sabia que o 11 de setembro
aconteceria, mas ele não determinou aquele ataque terrorista.
Portanto, concluímos que o livre arbítrio é a doutrina que mais se harmoniza com a bíblia, pois (1) não é contrário a soberania
divina, sendo que foi Deus quem decidiu dar ao homem o livre arbítrio, exercendo assim, sua soberania. (2) Afasta o pensamento de que
Deus é o autor do mal moral; e responsabiliza o homem pelos assassinatos, terrorismos, guerras e tudo contrário a vontade de Deus revelada
na bíblia, afirmando que o Senhor não determinou o estupro, atentado ou o holocausto, mas que pelo mau uso do livre-arbítrio influenciado
pelo pecado, o homem é o autor e responsável por estas coisas.

V – A CRIATIVIDADE HUMANA E O TRABALHO

5.1 Criatividade é a capacidade de criar, produzir ou inventar coisas novas. A bíblia menciona em “Gênesis 4.17-24” a ímpia geração
de Caim. O texto nos ensina algumas verdades: (1) Os perversos são dotados de talentos e criatividade (Gn 4.21-22). (2) Os perversos
usam sua criatividade para promoverem a maldade (Gn 4.23-24), Lameque provavelmente usou as armas fabricadas por Tubalcaim para
matar um jovem e os instrumentos musicais de Jubal para compor o poema que cantou para suas esposas.
5.2 Deus deseja, em meio a essa geração corrompida, usar nossos dons e talentos para glória do seu nome e para levar sua palavra
aos que vivem perdidos no pecado.

CONCLUSÃO

Chegamos ao final de mais uma lição, portanto, concluiremos enumerando algumas verdades que aprendemos nesse momento em
que nos dedicamos a estudar as escrituras. (1) O homem foi feito a imagem e semelhança de Deus, sendo assim, ele é dotado de qualidades
que refletem os atributos comunicáveis de Deus. (2) A geração que se deleita na perversidade usa suas vidas e criatividade para promoverem
o mal. (3) Nos devemos nos emprenhar com tudo que temos e com tudo que somos para prestar um culto agradável a Deus, usando nossos
talentos para glória do nome de Jesus.

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