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E-BOOK DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

CA- MONOFÁSICO

Z1
~ Z2 Z3
SOBRE O AUTOR

-Luiz Gustavo Silva da Penha


-Formado em Engenharia Eletrônica e em técnico em
automação automotiva
-Professor da escola técnica no curso de mecatrônica
-Palestrante em Eventos sobre Arduino e IoT
Roteiro

1. Conceitos básicos de corrente contínua e alternada


2. Características básicas de um sinal senoidal
3. Conceito de Impedância elétrica
4. Cálculo de circuitos com Impedâncias Elétrica
5. Potência em corrente alternada: ativa, reativa e
aparente
6. Fator e correção de fator de potência
CONCEITOS BÁSICOS DE CIRCUITOS
ELÉTRICOS

Circuitos elétricos
Prof. Eng. Luiz Gustavo
O que é um circuito?

 É um caminho fechado que delimita e cerca.


Exemplo de um circuito

Ex: Pista de corrida


Características dos elementos que
compõe o circuito da corrida

Declives
Atrito

Curvas
Abastecimento de água residencial
Circuito elétrico
Elementos que compõe um circuito
elétrico
CORRENTE ALTERNADA E CONTÍNUA

Conceitos básicos
Circuitos Elétricos
Aula 02

Prof. Eng. Luiz Gustavo


O que é corrente elétrica?
 É o fluxo ordenado de elétrons no interior de um
condutor elétrico.
Tipos de corrente
 Corrente Contínua: Fluxo de elétrons ou corrente
elétrica em apenas um sentido.

 Corrente alternada: Fluxo de elétrons ou corrente


elétrica muda de valor e sentido
em função do tempo
Corrente Contínua
Existem 2 tipos:
-Constante

-Pulsante: É oriunda da retificação i(A)


do sinal de tensão alternado.

Senoidal Quadrada Triangular(ou dente de serra)

Obs: Corrente contínua sempre fica em apenas um lado do gráfico:


Na parte de cima(sempre positiva) ou de baixo(sempre negativa). Isto por que o sinal da corrente
indica seu sentido dentro do circuito.
Aplicações para corrente Contínua
Corrente Alternada
Podem ser geradas por diferentes tipos de fontes de tensão
alternada e conversores (CC-CA) fornecendo diferentes formas:

Senoidal Quadrada Triangular

Obs: Obrigatoriamente a corrente alternada deve ter, como nos


gráficos acima, a parte positiva e a parte negativa.
Aplicações Corrente/Tensão Alternada
Resumo dos tipos de correntes e
suas formas
Senoidal Quadrada Triangular
CORRENTE ALTERNADA E CONTÍNUA

Conceitos básicos
Circuitos Elétricos
Aula 02

Prof. Eng. Luiz Gustavo


O que é corrente elétrica?
 É o fluxo ordenado de elétrons no interior de um
condutor elétrico.
Tipos de corrente
 Corrente Contínua: Fluxo de elétrons ou corrente
elétrica em apenas um sentido.

 Corrente alternada: Fluxo de elétrons ou corrente


elétrica muda de valor e sentido
em função do tempo
Corrente Contínua
Existem 2 tipos:
-Constante

-Pulsante: É oriunda da retificação i(A)


do sinal de tensão alternado.

Senoidal Quadrada Triangular(ou dente de serra)

Obs: Corrente contínua sempre fica em apenas um lado do gráfico:


Na parte de cima(sempre positiva) ou de baixo(sempre negativa). Isto por que o sinal da corrente
indica seu sentido dentro do circuito.
Aplicações para corrente Contínua
Corrente Alternada
Podem ser geradas por diferentes tipos de fontes de tensão
alternada e conversores (CC-CA) fornecendo diferentes formas:

Senoidal Quadrada Triangular

Obs: Obrigatoriamente a corrente alternada deve ter, como nos


gráficos acima, a parte positiva e a parte negativa.
Aplicações Corrente/Tensão Alternada
Resumo dos tipos de correntes e
suas formas
Senoidal Quadrada Triangular
CARACTERÍSTICAS DE UM SINAL
SENOIDAL ALTERNADO

Circuitos Elétricos
Aula 03

Prof. Eng. Luiz Gustavo


Representações gráficas de funções

A maioria das equações matemáticas podem ser representadas por meio


de um gráfico. Como os exemplos conhecidos abaixo:

Tipo Equação Gráfico

Reta y = ax

Parábola y = ax² + bx + c

Circunferência x² - y² = r²
Definição – Sinal senoidal
O sinal senoidal, também chamado de senoide (ou onda senoidal) é a
representação matemática que descreve uma oscilação repetitiva e suave.
É a representação gráfica da função seno, e sua aplicação é muito útil e
vasta no nosso dia-a-dia. Podemos citar como exemplo mais comum: A tensão e
corrente das nossas casas apresentam esta forma de onda.

Tipo : Onda senoidal


Equação: v(t) = Vp*sen(ωt + θ0 ) V
Gráfico:
Conceitos básicos de um sinal
senoidal
 Ciclo
 Período (T)
 Frequência (f)
 Velocidade angular
 Valor de pico
 Amplitude
 Valor médio
 Valor eficaz
 Fase
 Representação
matemática
Conceitos básicos- Sinal senoidal
Ciclo
 Característica que se
repete periodicamente.
Ex: o dia .

Em um sinal senoidal , a
repetição entre dois
pontos pode ser
chamado de ciclo.

Ex: A repetição entre 2


picos.
Conceitos básicos- Sinal senoidal
Período
“Intervalo de tempo que o sinal leva para completar um
ciclo.” No caso do dia, o período seria 24 horas.
Representado pela letra T e sua unidade no Sistema
internacional(SI) é dada em segundos.
Conceitos básicos- Sinal senoidal
Frequência
-Número de ciclos que o sinal periódico realiza durante 1
segundo.
Representado pela letra f e sua unidade é dada em
Hertz (Hz) ou ciclos por segundo.
O período e a frequência se relacionam pela seguinte T= 500 ms
equação:
1s
f= 1 2 Hz = 2 ciclos em
um 1 segundo
6 Hz = 6 ciclos em T
um 1 segundo

T=166,6 ms
Comparando com o globo terrestre

Ciclo: Um dia completo


Período: 24 horas
Quantos graus a terra gira a cada ciclo?
R: 360°

Assim como a terra, o sinal


senoidal percorre 360°C a
cada ciclo
Conceitos básicos- Sinal senoidal
Fase
O sinal senoidal também pode
ser dado em função do ângulo.
Conceitos básicos- Sinal senoidal
Fase inicial
A fase inicial θ0 de um sinal senoidal representa seu
deslocamento angular em relação à origem. Sinal
atrasado:
Começa θ0
Sinal depois da
adiantado: origem
Começa θ0
antes da
origem

Por convenção, quando o sinal estiver adiantado, θ0 é


positivo; já quando o sinal estiver atrasado, θ0 é negativo.
Conceitos básicos- Sinal senoidal
Velocidade Angular
 Velocidade ou frequência angular mede a variação do ângulo θ de um sinal
senoidal em função do tempo.
 Geralmente, utiliza-se a letra grega ω para representá-la, e sua unidade no SI é
dada em radiano por segundo (rad/s).
 Temos duas importantes relações entre o ângulo e a velocidade angular de um
sinal senoidal
θ = ωt

ω =2π/T
(ou ω =2πf pois f = 1/T) )
Conceitos básicos- Sinal senoidal
Valor de pico e Amplitude
O valor de pico Vp é o máximo valor que um sinal pode
atingir, tanto no sentido positivo como no sentido negativo.
Também pode ser denominado de amplitude máxima. A
amplitude(A) total, entre os valores máximos positivo e
negativo, é denominada valor de pico a pico Vpp, ou seja:
Vpp = 2Vp
Conceitos básicos- Sinal senoidal
Valor médio
O valor médio Vm de um sinal senoidal, quando considerado um período
inteiro, é nulo, pois a resultante entre os somatórios dos valores instantâneos
dos semiciclos positivo e negativo é nula, ou seja:
Vm = 0 V

Se o sinal senoidal apresenta somente os semiciclos positivo e não


apresenta os semiciclos negativos, como é o caso de um sinal retificado em meia
onda, o valor médio desse sinal será diferente de zero e pode ser calculado pela
seguinte relação:
Vm = 0,637Vp
Conceitos básicos- Sinal senoidal
Valor eficaz
O valor eficaz Vef ou Vrms de uma tensão alternada
corresponde ao valor de uma tensão contínua que, se aplicada a
uma resistência, faria com que ela dissipasse a mesma potência
média caso fosse aplicada essa tensão alternada.
Conceitos básicos- Sinal senoidal
Valor eficaz
Por exemplo, qual tensão em corrente contínua que deveria ser aplicada em um
chuveiro elétrico para ele produzir a mesma quantidade de calor ao invés de ser aplicada
uma tensão alternada com valor de pico Vp = 313 V?
A resposta é o valor eficaz dessa tensão. Matematicamente, tem-se para formas de
onda senoidais a seguinte relação:
Vef = Vp / √2 Não importa se a fonte de
tensão é contínua 220 V ou
Fazendo o cálculo: alternada com valor de pico
Vef = 313 / 1,4 = 220 V rms 313 V, a água vai ficar
quentinha
220 V do jeito que eu gosto no
mesmo tempo!

Vp = 313 V

Esta relação também é válida para a corrente elétrica.


Conceitos básicos- Sinal senoidal
Representação matemática
Interpretando a equação do sinal senoidal:

v(t) = Vp*sen(ωt + θ0 ) V

v(t) = Valor da tensão em função do tempo


Vp = Tensão de pico da onda
ω = velocidade angular do sinal
t = tempo
θ0 = fase inicial do sinal em relação à origem
O que é um fasor?

Conceitos básicos
Circuitos Elétricos
Aula 04

Prof. Eng. Luiz Gustavo


Por que estudar fasores?
 A resolução de Circuitos de corrente alternada no
domínio do tempo gera soluções complexas

 O estudo de fasores proporciona um caminho mais


simples para encontrar as soluções desejadas
Qual objetivo de analisar um circuito
elétrico?
Em um circuito elétrico geralmente deseja-se
encontrar a solução calculando o valor de algumas
variáveis, a saber:
Corrente (i)
Potência (P)
Tensão (V)
Etc
Em circuitos de corrente e tensão
contínua...
 Podemos utilizar fórmulas rápidas e simples para calcular
parâmetros desejados como tensão, corrente ou potência.

Lei de Ohm: V = R*I


Potência  P = U*I

Estas equações não levam em consideração o tempo


pois nestes circuitos os valores de tensão e corrente não
mudam de valor.
Já em circuitos de corrente e tensão
alternada (CA)...
 A corrente e tensão mudam o tempo todo de valor
em uma certa periodicidade, ou frequência.

 Por conta disso, não podemos utilizar as equações


anteriores naquele formato, pois agora, o valor das
grandezas do circuito, como tensão e corrente,
dependem do tempo.
 E agora? Que maneira posso analisar um circuito e
calcular a tensão e a corrente nestas condições?
Veja como é trabalhoso resolver
manipular estas grandezas com o
tempo
 Calcule a potência dissipada:
P (t) = v(t)* i(t)

Este cálculo fica bem mais simples utilizando a


representação e notação fasorial, ou seja, por meio de
fasores.
Problema Resolvido: Vamos representar
os sinais senoidais com fasores?

 A representação destas “setinhas” resolve nosso problema. Tiramos uma “foto”


da onda, escolhemos um determinado ponto, e representamos através de
setinhas, ou fasores.
 Desta forma é possível analisar um circuito de corrente alternada com
mais facilidade sem muita interferência do tempo, pois os fasores representam
o sinal senoidal congelado no tempo.
Entendendo mais sobre a representação
fasorial
O fasor do sinal senoidal abaixo foi colocado inicialmente na
posição de φ=30°. Neste caso dizemos que a fase inicial deste fasor
equivale a 30°.
Entendendo mais sobre a representação
fasorial
Já o fasor abaixo, tem sua fase inicial na posição 0°.
Definindo um fasor

“É uma ferramenta matemática que é representada por uma


setinha que gira em uma determinada velocidade em um círculo
trigonométrico que serve para representar grandezas senoidais.”
“É uma forma mais compacta de se representar um sinal
senoidal.”
“Podemos também dizer que ele gira com uma frequência ω,
com módulo igual ao valor de pico Vp e com ângulo de fase inicial θ, que
representa as características de uma senóide.”
Representando um fasor
Existem várias formas de representar um fasor:

Z = a+jb
Representação na forma retangular
a : Parte real do número complexo fasor.
É a parte do eixo real (abscissa),
projeção horizontal do fasor

a = |Z|*cos φ

b: Parte imaginária(ou complexa) do Representação na forma polar


número complexo fasor. É a parte do
eixo imaginário (ordenadas), projeção Representação o módulo do
vertical do fasor número complexo ou seja, o
Representação no plano complexo comprimento do fasor. É o valor
b= |Z|*sen φ de pico (Vp) no sinal senoidal.

Fase inicial do fasor ou


defasagem em relação ao fasor
de referência
Enxergando o fasor com um olhar
trigonométrico...
Observando o fasor no plano complexo é possível
extrair desta representação diversas relações similares
que são aplicadas na trigonometria. Observe:

Relação Equação
1 Pitágoras |Z|² = a² + b²
2 Seno b= |Z|*sen φ
3 Cosseno a= |Z|*cos φ
4 Tangente tg φ = b/a
5 Forma trigonométrica Z = cos φ + j*sen φ
COMEÇANDO COM NÚMEROS
COMPLEXOS

Circuitos Elétricos
Aula 05

Prof. Eng. Luiz Gustavo


Por que aprender números
complexos em circuitos elétricos?
Para manipularmos as resoluções com fasores em
circuitos elétricos de CA, será necessário o domínio da
teoria dos números complexos.
Todo os cálculos envolvendo fasores são baseados
nesse novo conjunto de números.
Se você dominar números complexos, todos os
cálculos que veremos serão facilmente resolvidos por
você.

i
v
Como surgiu os números complexos?
História
Uma das maiores alegria dos matemáticos é encontrar a solução de uma
equação matemática. Quando isso não ocorre, vários pesquisadores juntam
esforços por meio de postulados, teses e trabalhos científicos.

Pois bem, isso aconteceu no século XVI, onde por muitos anos, o fato de
um número negativo não ter raiz quadrada deixavam os matemáticos
intrigados.

X = √-1 ???
Como surgiu os números complexos?
História- Personagens
Os primeiros que iniciaram, pelo menos nos registros que temos, a solucionar
equações cúbicas que possuíam uma de suas raízes com número negativo foram:

Scipione del Ferro Tartaglia

Todavia, Girolamo Cardamo recebeu os resultados da pesquisa das mãos de


Tartaglia, conferiu sua exatidão, publicou os resultados na sua obra entitulada de Ars
Magna 1545, dando uma enorme contribuição na matemática. A partir daí, deu-se
início ao estudo dos números complexos.

Girolamo Cardano
(1501-1576)
Como surgiu os números complexos?
História
Os matemáticos depois de usarem muito as contribuições
anteriores, passaram a representar √-1 por meio de “i” , ou , i² = -1. Esta
representação passou a ser chamada de unidade imaginária (i).
Perceba que agora era possível resolver equações como:
X² + 9 = 0
X² = -9
X² = 9*(-1)
X² = 9i²
X = +3i ou -3i
Como se a unidade imaginária i , surgiu um novo conjunto
numérico C: O CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS, que engloba o
conjunto dos números reais R .
Tabela da unidade imaginária
Estrutura de um número complexo(Z)
O número complexo é formado por duas partes: parte real e a parte
imaginária. Observe abaixo:

Z = a + bi, onde:
Z = Número complexo
a = parte real de Z a = Re(Z)
B = parte imaginária de Z b = Im(Z)

O número que estiver acompanhado pelo “i”, será a parte imaginária,


e o outro será a parte real.

Temos duas situações particular:

1) Se Im(Z) = 0, Z é um número real. Ex: -5 + 0i = -5

2) Se Im(Z) ≠ 0, e Re(Z) = 0, Z é um número imaginário puro.


Ex: 2i = 0 + 2i.
Formas de representação de um
número complexo
Existem várias formas de representar um fasor:

Z = a+ib
Representação na forma retangular
Representação na forma polar
a : Parte real do número complexo fasor.
É a parte do eixo real (abscissa), Representação o módulo do
projeção horizontal do fasor número complexo ou seja, o
comprimento do fasor. É o valor
a = |Z|*cos φ de pico (Vp) no sinal senoidal.

b: Parte imaginária(ou complexa) do Fase inicial do fasor ou


número complexo fasor. É a parte do defasagem em relação ao fasor
eixo imaginário (ordenadas), projeção de referência
vertical do fasor
Representação no plano complexo
b= |Z|*sen φ
Mais um detalhe para números
complexos em circuitos elétricos
Como o símbolo da corrente elétrica comumente utilizada na maioria da
literatura existente também é um “i”, nós iremos utilizar como símbolo para a
unidade imaginária a letra “j”.

Observe exemplos de equações complexas para tensão e corrente:


Im
Im
8j 10
Exemplos:
i = 5 + j8 (Corrente) Re
Re -9j
5
v = 10 – j9 (Tensão)

Plano de Gauss
Plano dos números complexos
CONVERSÃO DE NÚMEROS
COMPLEXOS

POLAR  RETANGULAR
RETANGULAR  POLAR
CIRCUITOS ELÉTRICOS: Senoidal 
RETANGULAR / POLAR
NÚMEROS COMPLEXOS
CIRCUITOS ELÉTRICOS
Aula 06
PROF. ENG. LUIZ GUSTAVO
Por que transformar de uma forma para outra um
número complexo ou fasor?

Podemos citar como exemplos de pontos motivadores


para converter um número complexo de uma forma para outra
em circuitos elétricos:
1. Mostrar como a corrente está defasada em relação
a tensão
2. Possibilitar o cálculo de parâmetros (potência, por
exemplo) . P = U(forma retangular).i ( forma polar)
3. Facilidade na resolução de circuitos com
corrente alternada
4. Mostrar a solução do parâmetro calculado
(corrente, tensão, etc) em um formato coerente com
o problema apresentado.
Tipos de conversões dos números complexos
Fasores de corrente/tensão

Conversão
1º RETANGULAR-POLAR
2º POLAR-RETANGULAR
3º SENOIDAL-POLAR
4º SENOIDAL-RETANGULAR
CONVERSÃO
RETANGULAR-POLAR

Roteiro

1º Passo: Representar o número complexo no plano complexo.


2º Passo: Desenhar o triângulo retângulo
3º Passo: Encontrar o módulo |Z| através do teorema de pitágoras

4º Passo: Calcular o ângulo Ѳ = arc tg b/a (Utilizar calculadora científica)


ou
4º Passo: Calcular o valor da tangente do ângulo tg Ѳ = b/a. Após isso, consultar
na tabela trigonométrica(consulte aqui nas ultimas páginas) qual Ângulo
corresponde ao valor encontrado.

5º Colocar os valores obtidos no número complexo forma Polar


Z = |Z| ∕_Ѳ°
CONVERSÃO
RETANGULAR-POLAR
Vamos converter o número complexo Z = 3 + 4j de sua
forma retangular para a polar.
Na forma: Z = a +bj
Logo, a = 3 e b = 4
1º PASSO 2º PASSO 3º PASSO 4º PASSO 5º PASSO
Im
Ѳ = arc tg b/a
Z² = 4² + 3² Z = |Z| ∕_Ѳ°
Ѳ = arc tg 4/3
Z = 5 ∕_53°
Z Z Z² = 25
4j 4 Ѳ = 53º
Ѳ° Ѳ° Z = 5 = |Z|
Re OU
3
a=3
tg Ѳ = b/a
Qual ângulo cujo a tangente tg Ѳ = 4/3
vale 1,33? tg Ѳ = 1,33
Vamos consular a tabela na
pagina a seguir?
CONVERSÃO
RETANGULAR-POLAR
Qual ângulo cuja
sua tangente
corresponde ao valor
de 1,33? Olhe a tabela
ao lado:

5º PASSO

Z = |Z| ∕_Ѳ°
Z = 5 ∕_53°
CONVERSÃO
POLAR-RETANGULAR
Roteiro

1º Passo: Substituir os valores da forma polar Z = |Z| ∕_Ѳ° dentro da forma


trigonométrica Z = |Z|.cos Ѳ + j. (|Z|.sen Ѳ)
2º Passo: Calcule as multiplicações e substitua os valores do seno e cosseno
(Utilize uma calculadora para lhe auxiliar)
CONVERSÃO
POLAR-RETANGULAR
Exemplo
Vamos converter o número complexo Z = 5 ∕_53° de sua forma polar
para a retangular.

Z = |Z|.cos Ѳ + j. (|Z|.sen Ѳ)
Z = |5|.cos 53º + j. (|5|.sen 53º)

Z = 5.0,6 + j. (5|0,8)

Z = 3 + j4
CONVERSÃO
SENOIDAL-POLAR
Roteiro
Poderia ser tensão - v = vp.sen(wt + Ѳº)

1º Passo: Pegar os valores da forma senoidal i = ip. sen (wt + Ѳ ) A e inserir na forma
polar Z = |Z| ∕_Ѳ° , sabendo que:
i = corrente elétrica senoidal
ip = corrente de pico / ief = |Z|
w = frequência angular do sinal (geralmente o mesmo da fonte de tensão)
t = tempo
Ѳ = defasagem do sinal em relação ao fasor de referência
(geralmente, o fasor da tensão da fonte de alimentação).

obs: Para o fasor tensão, como ele é a referência, na maioria dos casos iremos
considerar que o valor do ângulo inicial é Ѳ = 0º. Ex: v = 12 ∕_0°.
CONVERSÃO
SENOIDAL - POLAR
Exemplo
Vamos converter a forma senoidal da corrente i = 5.sen (60t+53°) A para
sua forma polar Z = |Z| ∕_Ѳ° :

i = ip. sen (wt + Ѳ ) A


Como ip = 5 => ief = 5/√2 = |Z| = 3,57, e Ѳ = 53º:

i = 3,57 ∕_53º A
CONVERSÃO
SENOIDAL-RETANGULAR
Roteiro
Poderia ser tensão - v = vp.sen(wt + Ѳº)

1º Passo: Pegar os valores da forma senoidal i = ip. sen (wt + Ѳ ) A e inserir na


forma trigonométrica Z = |Z|.cos Ѳ + j. |Z|.sen Ѳ°
2º Passo: Realizar o cálculo
3º Passo: Representar na sua forma retangular: Z = a + j.b
CONVERSÃO
SENOIDAL - RETANGULAR
Exemplo
Vamos converter a forma senoidal da corrente i = 5.sen (60t+53°) A para
sua forma retangular Z = a + j.b.
Observando a equação:
i = ip. sen (wt + Ѳ ) A ip = 5 = > ief = 5/√2 = 3,5
Ѳ = 53º
i = |Z|.cos Ѳ + j. |Z|.sen Ѳ
i = 3,5.cos 53 + j. 3,5|sen 53

i = (2,1 + j.2,79) A
Tabela de conversões dos números complexos
Fasores de corrente/tensão
Conversão Formato Atual Formato
desejado
1º RETANGULAR-POLAR Retangular Polar
Z = a + jb Z = |Z| ∕_Ѳ°
i = 3 + j4 i = 5 ∕_53° A
2º POLAR-RETANGULAR Polar Retangular
i = 5 ∕_53° A i = 3 + j4
3º SENOIDAL-POLAR Senoidal Polar
i = Vp. sen ( wt + Ѳ°) A i = 3,5 ∕_53° A
Valor de pico(Vp) = |Z|
i = 5. sen ( wt + 53°) A
4º SENOIDAL-RETANGULAR Senoidal Retangular
i = 5. sen ( wt + 53°) A i = (2,1 + j.2,79) A
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS
COM NÚMEROS COMPLEXOS

Prof. Eng. Luiz Gustavo


É importante realizar operações matemáticas
com números complexos em circuitos de corrente
alternada?
Em circuitos de corrente alternada será uma prática
constante os cálculos de alguns parâmetros envolvendo
soma, subtração, multiplicação e divisão de variáveis e
constantes complexas.
CÁLCULOS DE PARÂMETROS

Tensão U = Z . I /_Ѳ Multiplicação

Impedância Z = U/I Divisão

Soma de correntes, I1 + i2 Soma


tensões, impedâncias Z1 + Z2
etc U1 + U2
Requisito essencial

Para realizar uma operação matemática entre dois


números complexos é necessários que ambos estejam no
mesmo formato (polar ou retangular). Se estiverem em formato
diferentes entre si, será necessária a conversão de um deles,
conforme foi visto na aula passada.
Podemos realizar
REPRESENTAÇÃO OPERAÇÃO
Multiplicação
Polar
Divisão
Soma ou subtração
Soma ou subtração
Retangular
Multiplicação
Divisão
Representação no plano Soma Fasorial
fasorial
POLAR
MULTIPLICAÇÃO

Para realizar a multiplicação de dois números


complexos em suas respectivas forma polar basta
multiplicar suas intensidades e somar os respectivos
ângulos.

Sejam: Z1 = Z1 /_Ѳ1 e Z2 = Z2 / _Ѳ2 , logo:

Z1.Z2 = Z1.Z2/_Ѳ1+ Ѳ2
POLAR
MULTIPLICAÇÃO

Exemplo: Multiplique os dois números complexos a


seguir:

Z1 = 8 /_30° e Z2 = 5 / _25°

Z1.Z2 = (8.5) /30°+25°


Z1.Z2 = 40 /55°
POLAR
DIVISÃO
Para realizar a divisão de dois números complexos
em suas respectivas forma polar basta dividir suas
intensidades e subtrair os respectivos ângulos.

Sejam: Z1 = Z1 /_Ѳ1 e Z2 = Z2 / _Ѳ2 , logo:

Z1 = Z1. /_Ѳ - Ѳ2
Z2 Z2
POLAR
DIVISÃO
Exemplo: Divida os dois números complexos a
seguir:

Z1 = 8 /_30° e Z2 = 5 / _25°

Z1 = 8 /30°-25°
Z2 5
Z1 = 1,6 /5°
Z2
POLAR
SOMA
Para realizar a SOMA ÁLGÉBRICA (adição ou subtração)
de dois números complexos em suas respectivas forma polar é
necessário que eles atendam a pelo menos um dos requisitos
abaixo:
1. Seus ângulos da fase inicial Ѳ sejam iguais (Ѳ 1= Ѳ2)
ou
2. Seus ângulos sejam defasados 180° entre si.
Ѳ 1 = 0° e Ѳ 2 = 180°
Ѳ 1 = 45° e Ѳ 2 = 225°
Veremos nos exemplos a seguir como proceder para os
dois casos.
POLAR
SOMA (Ѳ 1 = Ѳ 2 )
Este é o caso mais fácil pois basta somar as
intensidades e repetir o ângulo.
Sejam: Z1 = Z1 /_Ѳ Z2 = Z2 / _Ѳ , logo:

Z1 + Z2 = ( Z1 + Z2) / Ѳ
POLAR
SOMA (Ѳ 1 = Ѳ 2 )
Exemplo: Some os dois números complexos a
seguir:

Z1 = 8 /_30° e Z2 = 5 / _30°
Z 1 + Z2 = 8 + 5 /_30°

Z 1 + Z2 = 13/_30°
POLAR
SOMA (Ѳ 1 = Ѳ 2 + 180° )
Quando os fasores forem defasados, só é possível
somar algebricamente se esta defasagem for de 180°.
Sejam: Z1 = |Z1| /_Ѳ1 Z2 = |Z2| / _Ѳ2 , sendo Ѳ1 = Ѳ2 +
180°, temos que fazer um artifício para que os ângulos
“fiquem” iguais.
Observe o chamado: “EFEITO DO SINAL NEGATIVO”
Veja a seguir:
POLAR
SOMA (Ѳ 1 = Ѳ 2 + 180° )
EFEITO DO SINAL NEGATIVO
Im Im

4/180° -4/0°
Re Re

1. Subtrai 180° do ângulo


2. Muda o sinal da intensidade
Z1 = Z1 /Ѳ2+180°  Z1 = -Z1 /Ѳ2+180°-180°  Z1 = -Z1 /Ѳ2

Logo: Z1 + Z2 = -Z1 + Z2 /Ѳ2


POLAR
SOMA (Ѳ 1 = Ѳ 2 + 180° )
Exemplo: Some os dois números complexos a seguir:

Z1 = 8 /_0° e Z2 = 5 / _180°
Z2 = - 5 /180°-180°
Z2 = -5/0°

Z1+Z2 = 8-5 /0°

Z 1 + Z2 = 3/0°
POLAR
SOMA (Ѳ 1 ≠ Ѳ 2)????
E para o caso genérico de ângulos diferentes???
Calma, meu amigo!!!
Você tem duas opções:
1. Transformar para retangular e realizar a soma
facilmente conforme veremos a seguir
2. Colocar cada um dos fasores no plano complexo e
realizar a soma fasorial (veja como realizar esta soma
no final desta aula).
RETANGULAR
SOMA (adição ou subtração)
Para realizar esta operação basta somar a parte real de
um fasor com a parte real do outro fasor. O mesmo
procedimento é realizado com as partes imaginárias.
Seja Z1 = a + jb e
Z2 = c + jd, logo:

Z1 + Z2 = a + c + j(c + d)
RETANGULAR
SOMA
Exemplo: Realize a soma dos fasores abaixo e mostre a
resposta na sua forma retangular:

Z1 = 8 + j4 e Z2 = 6 + j3

Z1 + Z 2 = 8 + j4 + 6 + j3
Z1 + Z 2 = (8 + 6) + j(4 +3 )

Z1 + Z 2 = 14 + j.7
RETANGULAR
MULTIPLICAÇÃO
Para realizar esta operação basta aplicar a mesma
propriedade distributiva que é utilizada na matemática
básica.
Seja Z1 = a + jb e
Z2 = c + jd, logo:

Z1.Z2 = (a+jb).(c+jd)
Z1.Z2 = ac+ad.j + bc.j + bd.j²
RETANGULAR
MULTIPLICAÇÃO
Exemplo: Realize a multiplicação dos fasores abaixo e
mostre a resposta na sua forma retangular:

Z1 = 8 + j4 e Z2 = 6 + j3
Z1 .Z2 = (8 + j4) . (6 + j3) Z1 .Z2 = 48 + 24j + 24j + 12j² Como j² = -1
Z1 .Z2 = 48 + 48j - 12
Z1 .Z2 = 8.6 + 8.j3 + j4.6 + j4.j3
Z1 .Z2 = 36 + 48j
Z1 .Z2 = 48 + 24j + 24j + 12j²
RETANGULAR
DIVISÃO
Para realizar esta operação basta dividir os respectivos
fasores e multiplicar o numerador e denominador pelo
conjugado do denominador da mesma forma que é utilizada
na matemática básica. O principal objetivo a princípio é
“remover” a unidade imaginária j do denominador.
Seja Z1 = a + jb e
Z2 = c + jd, logo:
Lembrete: O conjugado de um
número complexo Z = a + bj é
Z’= a – bj
Z1 = (a+jb) = (a+jb)*(c-jd)
Basta mudar o sinal da parte Z2= (c+jd) (c+jd)*(c-jd)
imaginária!!
RETANGULAR
DIVISÃO
Exemplo: Realize a divisão dos fasores abaixo e mostre
a resposta na sua forma retangular:

Z1 = 8 + j4 e Z2 = 6 + j3
Z1 = (8+j4) Z1 = 48 -24j +24j -12j² Z1 = 60
Z2 (6+j3) Z2 6² - (j3)² Z2 40
Z1 = (8+j4)*(6-j3) Z1 = 48 +12 Z1 = 1,5 ou 1,5 + 0j
Z2 (6+j3) *(6-j3) Z2 36-9j² Z2
Lembra? (a+b).(a-b) = a² - b²
Produto da diferença é igual
Z1 = 60
à diferença dos quadrados Z2 36+9
Soma fasorial
Em algumas situações é mais prático você realizar a soma fasorial no
plano complexo (lembrando alguns conceitos de soma vetorial) conforme a
regra do paralelogramo, conforme visto a seguir:
Im

E agora??
Qual a intensidade resultante ? E o
3/60° ângulo?

4/180° 4/30°

Re

4√2/225° 4/270°
Soma fasorial
Quando os fasores não estiverem em nenhum dos eixos
(real e imaginário) é necessário realizar a decomposição dos
mesmos. Observe: 6,65 Im 4,5
Im 6,65/42° Ѳ
4,9
Ѳ = arc tg 4,5/4,9 = 42°

3/60° 4,5
4/30°
2,5 3.sen 60°
Re
2 4.sen 30° 4,9

3.cos60° 4.cos 30° Re


Projeção Horizontal : 3 cos 60° + 4 cos30° = 4,9
1,5 3,4
Projeção Vertical : 3 sen60° + 4 sen30° = 4,5
Tipos de operações matemáticas com números
complexos com suas formas de representações

Polar Retangular
Soma Z1/_Ѳ1 + Z2/_Ѳ2 = Z1 = a + jb
(Z1+Z2) /_Ѳ1 ou (Z1+Z2) /_Ѳ2
obs: apenas se Ѳ1 = Ѳ2 ou Z2 = c + jd
Ѳ1 for defasado 180° de Ѳ2 Z1 + Z2 = a + c + j(c + d)
multiplicação Z1.Z2 = |Z1|.|Z2|/_Ѳ1+ Ѳ2 Z1.Z2 = (a+jb).(c+jd)

Divisão Z1 = |Z1|. /_Ѳ - Ѳ2 Z1 = (a+jb)


Z2 |Z2| Z2= (c+jd)
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
CORRENTE ALTERNADA
SENOIDAL E FASORES

Prof. Eng. Luiz Gustavo


NOSSO ROTEIRO

Esta aula aborda exercícios referente às nossas aulas:

Aula 2: Corrente contínua e alternada

Aula 3: Características de um sinal senoidal alternado

Aula 4: O que é fasor?


Corrente contínua e alternada
1) Qual a diferença entre corrente contínua e alternada?

2) Classifique as correntes abaixo em contínua ou alternada.


a) i1 = 2 A
b) i2 = - 6 A
c) i3 = 5.sen (60t+25°) A
d) i4 = 4 + 2.sen(60t+60°) A

3) Classifique em corrente contínua ou alternada os gráficos abaixo :


Características de um sinal
senoidal alternado
1) Quantos ciclos dos sinais senoidais estão representados nas figuras abaixo?
Tente também identificar a fase inicial de cada sinal.
Características de um sinal
senoidal alternado
2) Calcule e/ou mostre os seguintes Tensão
parâmetros dos sinais de corrente
e tensão mostrados a seguir.
a)
a) Período
b) Frequência
c) Velocidade angular
d) Valor de pico
e) Amplitude
f) Valor de pico b)
g) Amplitude
h) Valor eficaz
i) Fase inicial
j) Representação matemática
Fasores
1) Represente os fasores no plano complexo (mostrando o módulo
e a fase) dos pontos A,B,C e D que estão destacados na senóide.
Esboce o diagrama fasorial do sinal.

D
A

C
Fasores
2) Represente os fasores de corrente e tensão a seguir no
plano complexo.
a) i1 = 2/_55º A

b) v1 = 12/_0º V

c) i2 = 6/_120° A

d) v2 = 24/_270°
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
CONVERSÃO SENOIDAL PARA
POLAR/RETANGULAR

Prof. Eng. Luiz Gustavo


Conversão das formas senoidal para
polar/retangular

1) Converta a expressão da corrente do seu formato senoidal


para o retangular
a) i 1= 5.sen(wt + 60°) A
b) i 2 = √2.sen (wt + 120°) A
c) i3 = 2.sen (wt + 250°) A
d) i4 = 7.sen (wt + 300°) A

2) Converta a expressão da corrente da questão anterior do


seu formato senoidal para o polar.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
NÚMEROS COMPLEXOS

Im 6,65/42°

3/60°

Re

Prof. Eng. Luiz Gustavo


Nosso roteiro

Esta aula aborda exercícios referente às nossas aulas:

Aula 5: Começando com números complexos

Aula 6: Conversão das formas de representação dos


números complexos

Aula 7: Operações matemáticas com números complexos


Começando com números
complexos
1) Calcule os valores das potências da unidade imaginária j :
a) j² b) j10 c) j³ d)j¹ e) j0 f) j25
2) Sendo os números complexos: Z1 = (x-1) + (x²-1).j e Z2 = (x+1) + (x-1).j, classifique cada um deles
como real ou imaginário puro para:
a) x = 1 b) x = -1
3) Indique ao lado de cada número complexo qual sua forma de representação :
Polar, retangular ou trigonométrica.

a) Z1 = 2 + 8j
b) Z2 = 5/35°
c) Z3 =3 – 2j
d) Z4 = 8/_27°
e) Z5 =10.cos 30° + 10.(sen 30°).j
f) Z6 = 6j
g) Z7 = 10

4) Represente os números complexos da questão anterior no plano complexo.


Conversão das formas de
representações de números
complexos
1) Converta os números complexos abaixo do formato retangular para o polar
a) Z1 = 3 + 4j
b) Z2 = -5 + 8j
c) Z3 = - 9 – 2j
d) Z4 = 6 – j

2) Converta os números complexos abaixo do formato polar para o retangular.


a) Z1 = 10/25°
b) Z2 = 9/115°
c) Z3 = 2/200°
d) Z4 = 5/320°

3) Converta a expressão da corrente do seu formato senoidal para o retangular


a) i 1= 5.sen(wt + 60°) A
b) i 2 = √2.sen (wt + 120°) A
c) i3 = 2.sen (wt + 250°) A
d) i4 = 7.sen (wt + 300°) A

4) Converta a expressão da corrente da questão anterior do seu formato senoidal para o polar.
Operações matemáticas com
números complexos
1) Realize a multiplicação (Z1.Z2) dos números complexos na forma polar abaixo:
a) Z1 = 9/115° Z2 = 10/25°
b) Z1 = 2/200° Z2 = 5/320°

2) Realize a divisão (Z1/Z2) dos números complexos da questão anterior.

3) Realize a soma (Z1+Z2) dos números complexos da 1ª questão .

4) Realize a soma (Z1+Z2) dos números complexos em sua forma retangular abaixo:
a) Z1 = 3 + 4j Z2 = -5 + 8j
b) Z1= - 9 – 2j Z2 = 6 – j

5) Realize a multiplicação (Z1.Z2) dos números complexos da questão anterior.

6) Realize a divisão (Z1/Z2) dos números complexos da 4ª questão.


Operações matemáticas com
números complexos
7) Realize a soma fasorial dos fasores representados no plano complexo abaixo

a) b)
Im Im

3/60° 2/20°
5/25°

Re Re
√2/315°
O que é Impedância
elétrica?

Prof. Eng. Luiz Gustavo


Definição

A impedância Z , em ohm [Ω], é um


número complexo que caracteriza
um dispositivo ou circuito e reflete
tanto a oposição total que ela
impõe à passagem de corrente
alternada quanto a defasagem total Seu módulo
entre a tensão e a corrente. depende da
frequência da
rede
Lembra o conceito de
Resistência Elétrica

LIVRO
Circuitos Elétricos CA CC – MARCO-MARKUS
Simbologia e equações
Relações trigonométricas

Im Módulo da Impedância Z Z² = R² + X²
Defasem na impedância Z Θ = arctg X/R
R = Z.cos Θ
X = Z.sen Θ
jX Z
FORMA RETANGULAR : Z = R + jX
Θ
FORMA POLAR : Z/ Θ
R Re
Z

A impedância Z é composta por uma


componente real denominada Resistência
(R) e outra imaginária denominada
Reatância (X).
Detalhando a impedância
A impedância Z pode ser caracterizada por
apenas um dos 3 componentes ou pela combinação
deles:

Resistores Capacitores Indutores

OU SEJA:
Qualquer
componente, equipamento, máq
uina ou dispositivo!!!!
Quais valores Z e Θ podem assumir?
A componente real (R) da impedância (Z), que é a resistência só
pode asssumir valores positivos.
Já a reatância X, pode assumir valores negativos(-jX) ou
positivos(+jX).
O ângulo Θ pode variar de -90º a +90º, caracterizando uma
impedância indutiva ou capacitiva. Observe abaixo:
Im

Impedância +jXL
Indutiva

Impedância Re
Capacitiva -jXL
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
CIRCUITOS COM CORRENTE
ALTERNADA

Prof. Eng. Luiz Gustavo


Exercícios de circuitos com corrente
alternada
Lei de Ohm em CA
Exercícios de circuitos com corrente
alternada

Associação de impedâncias
Exercícios de circuitos com corrente
alternada

Resistor em CA
Exercícios de circuitos com corrente
alternada

Indutor em CA
Exercícios de circuitos com corrente
alternada

Capacitor em CA
LEI DE OHM, KIRCHHOFF EM
CIRCUITOS CA

Z1
~ Z2 Z3

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Lei de Ohm para circuitos CA
A lei de ohm pode ser
aplicada em circuitos CA, porém
com alguns cuidados:

1. A relação entre tensão e corrente não


resulta necessariamente em uma resistência
Z pura, mas em uma impedância Z, em, OHM
[Ω].
2. A lei de Ohm pode ser tratada
matematicamente no campo dos números
complexos.

V = Módulo da impedância Z
I

Φ = Fase da impedância Z
Leis de Kirchhoff para circuitos CA
Defina a polaridade de cada elemento apenas
para efeito de análise!!!

Z1
~ Z2 Z3
Leis de Kirchhoff para circuitos CA
Lei dos nós
Z1 Nó

A soma algébrica das


correntes complexas em
um nó é igual a zero Z2 Z3
Ou
A soma das correntes complexas que
chegam ao nó é igual à soma das correntes
complexas que saem deste nó.
Leis de Kirchhoff para circuitos CA
Lei das malhas
A soma algébrica das
tensões complexas em
uma malha é igual a zero
Z1
Ou
~ Z2 A soma das tensões complexas com
polaridade no sentido horário é igual
à soma das tensões complexas com
polaridade no sentido anti-horário.
Associação de impedâncias
Associação em série

Z1 Z2
~
Associação de impedâncias
Associação paralela

~ Z1 Z2

Para “n”
impedâncias
Divisores de tensão e corrente CA
Divisor de corrente

~ Z1 Z2
Divisores de tensão e corrente CA
Divisor de tensão

Z1
~ Z2
RESISTOR, CAPACITOR E
INDUTOR EM CORRENTE
CONTÍNUA(CC)
IL
S

ILMAX

VL

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Comportamento em CC
(Resistor/Capacitor/Indutor)
É importante analisar os comportamentos
destes componentes em Corrente contínua (CC).

Eles possuem comportamentos


distintos em relação à tensão e a
corrente que os atravessa, tanto para
corrente contínua e corrente
alternada!
Comportamento em CC
(Resistor/Capacitor/Indutor)

Chave S aberta Indutor desenergizado e capacitor descarregado


S
S S

L
R C
Comportamento em CC - RESISTOR
Chave S FECHADA IR Não há
S transitório
E/R

t
R
VR
Momento em que a chave é
fechada E

Pelos gráficos observa-se que a


tensão e a corrente no resistor são t
contínua e constantes!

Resistor
Comportamento em CC - INDUTOR

Existe
Chave S FECHADA
transitório!
S IL

ILMAX Resistência
da bobina
Momento em que a chave é
fechada
t
VL
Em CC o indutor
E vira um curto-
circuito

Pelos gráficos observa-se que a


tensão e a corrente no indutor tem t
um intervalo de variação, ou
seja, possui transitório.
Indutor
Comportamento em CC - CAPACITOR

Existe
Chave S FECHADA
transitório!
S Ic
IcMAX

Momento em que a chave é


fechada
t
C VC
Em CC o
capacitor se
E
transforma em
circuito aberto!
Pelos gráficos observa-se que a
tensão e a corrente no capacitor
tem um intervalo de variação, ou t
seja, possui transitório.

CAPACITOR
REATÂNCIA E
IMPEDÂNCIA
INDUTIVA E
R
CAPACITIVA
ZR = R
C Xc Zc = -jXc

L ZL = jXL
XL

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O que é reatância?
É a oposição (reação) às variações de
corrente no indutor e no capacitor, e
sua unidade é dada em ohm[Ω].
A reatância
capacitiva
atrasa a tensão
A reatância
em relação à
indutiva atrasa a
corrente!
corrente em
relação à tensão!

XC XL

A tensão se propaga
A tensão se propaga
instantaneamente mas a
instantaneamente mas
corrente se atrasa!
a corrente se atrasa!
Comportamento do Resistor em CA
O resistor apresenta comportamento ôhmico resistivo e não
reativo, pois a sua resistência é uma constante R, em ohm[Ω],
que independe da velocidade com que a tensão aplicada
varia, ou seja, independe da sua frequência.

S
Tensão da fonte

Corrente no resistor

Tensão no resistor
Características do resistor em CA

O Resistor é uma
impedância puramente
resistiva!
A tensão e a corrente estão Em um circuito puramente Os fasores corrente e tensão
sempre em fase (θv = θi) resistivo, a defasagem total entre giram em fase (φ = 0º) em uma
a tensão do gerador e a corrente na mesma frequência angular ω da
fornecida por ele é nula, isto é: fonte.
φ = θv – θi = 0º.

Impedância do Resistor
POLAR ZR = R/_0º [Ω]

Impedância do Resistor
RETANGULAR
ZR = R + j.0
Reatância do indutor e capacitor
O indutor e o capacitor são dispositivos reativos duais, isto é,
têm comportamento opostos em relação à variação da
corrente e da tensão.
Reatância do indutor e capacitor
O indutor e o capacitor são dispositivos reativos, suas
reatâncias XL e Xc, em ohm [Ω], dependem da velocidade em
que a tensão aplicada varia, ou seja, dependem da
frequência.
S S
Características do indutor e capacitor
em CA
INDUTOR CAPACITOR

No indutor, a reatância é No capacitor, a reatância é


diretamente proporcional inversamente proporcional à
à freqüência da fonte e freqüência da fonte e à
à indutância capacitância.
XL = ωL XL = 2πf.L
XL = 1 XL = 1
Em CC, o indutor é um curto ωC 2πf.C

Em CA, o indutor tende Em CC, o capacitor é um circuito


lentamente a um circuito aberto

XL aberto Xc
Em CA, o capacitor tende
rapidamente a um curto

Freq. Da fonte Freq. Da fonte


Indutor e capacitor em CA

O indutor e o capacitor são dispositivos reativos duais, isto é,


têm comportamento opostos em relação à variação da
corrente e da tensão.
Indutor Capacitor

Tensão no
indutor Tensão no
capacitor

Corrente Corrente no
no capacitor
indutor
Características do capacitor e indutor em CA

DEFASAGEM
ENTRE TENSÃO E
CORRENTE

Impedância do indutor Impedância do capacitor


ZR = XL/+90º [Ω] ZR = XC/-90º [Ω]
POLAR

RETANGULAR Impedância do indutor Impedância do indutor


ZR = +jXL ZR = -jXC

O capacitor ideal é
O indutor ideal é uma uma impedância
impedância puramente puramente
indutiva capacitiva
Análise
fasorial
RL/RC
V iR

VL
φ VR Re

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Análise fasorial em RL/RC (série)
A representação fasorial é um método gráfico para aplicação da Lei de
Kirchhoff para TENSÕES ALTERNADAS NOS CIRCUITOS EM SÉRIE

A soma fasorial
i
das tensões
nos dispositivos
é igual à tensão V i φ VR Ref
fasorial do
gerador. VL V
φ VR Ref VC
Análise fasorial em RL/RC (paralelo)
A representação fasorial é um método gráfico para aplicação da Lei de
Kirchhoff para CORRENTES ALTERNADAS NOS CIRCUITOS EM PARALELO.

A soma fasorial VR
das correntes nos
dispositivos é
igual à corrente i VR φ iR Ref
fasorial do
gerador. ic i
φ iR Ref iL
CONVERSÃO
SÉRIE PARALELO
RL/RC

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Equivalência série/paralelo

A conversão de um circuito série no seu paralelo


equivalente e vice-versa pode ser útil durante a
análise de alguns circuitos como os ressonantes, por
exemplo.
Conversão série paralelo
1º PASSO
Encontrar o módulo
da impedância total
(Z) e o ângulo da
defasagem
2º PASSO
Calcular a Rp e a XLp
Conversão paralelo série
1º PASSO
Encontrar o módulo
da impedância total
(Z) e o ângulo

2º PASSO
Calcular a Rp e a XLp
CIRCUITOS
RL / RC

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Qual importância destas
configurações?

Os circuitos RL e RC são bastantes utilizados em


diversos equipamentos com diferentes propósitos, tais
como: filtros (eliminar ruídos), divisores de frequência,
atenuadores entre outros.

Filtro para linha telefônica:


Elimina ruído e
interferências
Circuito RL e RC em série
Os circuitos RL e RC em série
funcionam como divisores de tensão
reativos que defasam a tensão do
gerador em relação à corrente de um
ângulo φ
Análise das impedâncias
3º Passo: Calcular a
1º Passo: Enxergar os 2º Passo: Calcular o
impedância
componentes conectados à valor de cada
equivalente do
fonte como impedância impedância
circuito
Impedância do resistor
R ZR = R

Impedância
do capacitor

C ZC = -jXC

Zeq = ZR + ZC Zeq = R - jXc

Circuito RC
Análise das impedâncias
3º Passo: Calcular a
1º Passo: Enxergar os 2º Passo: Calcular o
impedância
componentes conectados à valor de cada
equivalente do
fonte como impedância impedância
circuito
Impedância do resistor
R ZR = R

Impedância
do indutor

ZC = jXL

Zeq = ZR + ZL Zeq = R + jXL

Circuito RL
Análise das impedâncias do capacitor e indutor
CIRCUITO RL CIRCUITO RC

No circuito RL: No circuito RC:


Im A defasagem Im
entre tensão e
R
corrente na
φ Re
Impedância
A defasagem
indutiva é
Z positiva -jXc Z entre tensão e
jXL (0 a +90º)
corrente na
Impedância
φ Re capacitiva é
positiva
R (-90 a +0º)

Z =√ (R² + (XL)²) Módulo da Impedância Z Z =√ (R² + (XC)²) Módulo da Impedância Z

Φ = arctg (XL/R) Defasagem na impedância Z Φ = - arctg (XC/R) Defasagem na impedância Z

R = Z. cos Φ e XL = Z.sen Φ R = Z. cos Φ e Xc = - Z.sen Φ


Circuito RL e RC paralelo
Os circuitos RL e RC em série
funcionam como divisores de corrente
reativos que defasam a tensão do
gerador em relação à corrente de um
ângulo φ
Análise das impedâncias do capacitor e indutor
 RC / RL em paralelo
CIRCUITO RL CIRCUITO RC

Y = G - jB Y = G +jB
Análise das impedâncias do capacitor e indutor
 RC / RL em paralelo

No circuito RL paralelo: No circuito RC paralelo:


Im G =1/R Im
A defasagem
φ Re entre tensão e
A defasagem corrente na
-j.1/XL -j.1/XC
Y = 1/Z entre tensão e Y = 1/Z Impedância
capacitiva é
corrente na ou
ou positiva
-j.B
Impedância
indutiva é
-j.B φ (-90 a +0º)
positiva G =1/R Re
(0 a +90º)

Módulo da impedância Z
Módulo da impedância Z

Defasagem na impedância Z Defasagem na impedância Z


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
RL E RC (SÉRIE E PARALELO)

Prof. Eng. Luiz Gustavo


EXERCÍCIO
CIRCUITO RL EM SÉRIE
EXERCÍCIO
CIRCUITO RC EM PARALELO
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
CONVERSÃO
SÉRIE PARALELO
RL/RC

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EXERCÍCIOS
SÉRIE ------ PARALELO (RL)
EXERCÍCIOS
PARALELO ------ SÉRIE (RC)
POTÊNCIA EM CORRENTE
ALTERNADA

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POTÊNCIA INSTANTÂNEA

A potência instantânea p(t) é o produto


dos valores instantâneos da tensão v(t) e
da corrente i(t):
POTÊNCIA INSTANTÂNEA

IMPEDÂNCIA REPRESENTAÇÃO TEMPORAL CARACTERÍSTICA

Com φ = 0º, resulta em 

p(t) Toda potência


fornecida pelo
2V.I gerador é ATIVA,
pois ela é sempre
positiva, variando
V.I entre 0 e 2V.I.
Neste caso, a
potência média é
t V.I.

IMPEDÂNCIA RESISTIVA PURA


POTÊNCIA INSTANTÂNEA

IMPEDÂNCIA REPRESENTAÇÃO TEMPORAL CARACTERÍSTICA

Com φ = -90º, resulta em  Não há potências


ativa, mas REATIVA,
pois a potência
p(t) fornecida ao indutor e
ao capacitor (parcelas
positivas) é devolvida
ao gerador (parcelas
V.I negativas)

Durante a devolução é como se o


dispositivo fosse um gerador.
t
A potência ativa varia entre –VI e
-V.I +VI, de modo que a potência
média é nula
IMPEDÂNCIA PURAMENTE
CAPACITIVA
POTÊNCIA INSTANTÂNEA

IMPEDÂNCIA REPRESENTAÇÃO TEMPORAL CARACTERÍSTICA

Com φ = 90º, resulta em  Não há potências


ativa, mas REATIVA,
pois a potência
p(t) fornecida ao indutor e
ao capacitor (parcelas
positivas) é devolvida
ao gerador (parcelas
V.I negativas)

Durante a devolução é como se o


dispositivo fosse um gerador.
t
A potência ativa varia entre –VI e
-V.I +VI, de modo que a potência
média é nula

IMPEDÂNCIA PURAMENTE INDUTIVA


POTÊNCIA INSTANTÂNEA

IMPEDÂNCIA REPRESENTAÇÃO TEMPORAL CARACTERÍSTICA

Há potência ativa e
Com 0< φ < 90º, resulta em 
reativa, sendo, por
isso, sempre mais
p(t) positiva que negativa.
Portanto, somente
uma parcela da
potência é devolvida
ao gerador.

Quanto mais próximo de 0º for o


valor de φ , maior será a
t potência ativa. A potência total
(reativa + ativa) é chamada de
POTÊNCIA APARENTE.

IMPEDÂNCIA INDUTIVA
POTÊNCIA INSTANTÂNEA

IMPEDÂNCIA REPRESENTAÇÃO TEMPORAL CARACTERÍSTICA

Há potência ativa e
Com 90-< φ < 0º, resulta em 
reativa, sendo, por
isso, sempre mais
p(t) positiva que negativa.
Portanto, somente
uma parcela da
potência é devolvida
ao gerador.

Quanto mais próximo de 0º for o


valor de φ , maior será a
t potência ativa. A potência total
(reativa + ativa) é chamada de
POTÊNCIA APARENTE.

IMPEDÂNCIA CAPACITIVA
E como calcular a potência?

A análise temporal feita até aqui teve como


objetivo mostrar a forma de onda em função do tipo
da impedância e os 3 tipos de potências: ativa, reativa
e aparente.
Mas para facilitar nossa análise iremos recorrer
aos números complexos pois possibilitará a fórmulas
mais simples de ser analisadas e aplicadas.
E como calcular a potência?
Pelo diagrama fasorial, o fasor de potência fica limitado
ao primeiro e quarto quadrante, ou seja: -90< φ < 90º,
pois a componente resistiva só possui parte positiva.
S
Q

E agora???
Calma, eis aí a solução!

Basta utilizarmos o conjugado da tensão pois


não temos alteração do módulo nem da parte real.
Veja:

Como existem 3 tensões neste gráfico: VL, VR e


V*, existem três tipos de potências envolvidas.
A potência total é chamada de potência
aparente Ps.
Calculando as potências
Resumindo as 3 potências

A componente real da A componente imaginária da


potência aparente(Ps) é potência aparente(Ps) é
denominada POTÊNCIA denominada POTÊNCIA
ATIVA (P). REATIVA (Q).

φ
POTÊNCIA EM CORRENTE
ALTERNADA

Prof. Eng. Luiz Gustavo


O QUE A POTÊNCIA ATIVA FAZ?

ELA GERA TRABALHO!!

CALOR
LUZ MOVIMENTO

Ela gera algo de útil para


você!! Por isso também é
chamada de Potência útil
EXEMPLIFICANDO... O que é ATIVO?

Pelo dicionário:
1. Aquele que exerce ação
2. Aquele que age
3. Aquele que tem a ANDRÉ NÃO É
faculdade de agir ATIVO
4. Trabalhador
5. Laborioso

JOSÉ ESTÁ NA ATIVA


DEFINIÇÃO
POTÊNCIA ATIVA, EM watt[W] é aquela
correspondente ao produto da corrente
com a parcela da tensão que está em fase
p(t)
com ela.

V*(capacitivo)
t

VR

i
V*(indutivo)

RESULTA NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA


DE NOSSA CASA, POR EXEMPLO.
Calculando...
Como VR = V.cosφ

P = VR.I P = R. I² P = VR²
R

A parcela ativa da potência total é fornecida pelo gerador à componente resistiva da


impedância, sendo totalmente dissipada por ela. Por isso ela é sempre positiva , e
corresponde a uma parcela da parte positiva do gráfico de p(t).

Em um circuito, a
potência ativa total
fornecida pelo gerador
é a soma das potências
ativas dissipadas pelas
componentes resistivas
do circuito
Exemplificando...
FONTE CA

CARGA 1 CARGA 2 CARGA 3 CARGA 4


CHUVEIRO MOTOR FERRO DE INDUTORES E
ELÉTRICO TRIFÁSICO PASSAR BANCO DE
CAPACITORES
POTÊNCIA EM CORRENTE
ALTERNADA

Prof. Eng. Luiz Gustavo


Exemplificando
VALOR DO ALUGUEL DO CARRO

POTÊNCIA
ATIVA

POTÊNCIA
APARENTE POTÊNCIA
POTÊNCIA REATIVA
REATIVA

POTÊNCIA
APARENTE
POTÊNCIA
ATIVA

CAUÇÃO DE ALUGUEL
DO CARRO

Você poderia gastar o dinheiro


com outra coisa!
É isto o que acontece
COMPARAÇÃO COM ALUGUEL DE
CARRO

POTÊNCIA ATIVA Realiza trabalho: gera calor, É consumida e o produz


luz, movimento etc resultado desejado
DINHEIRO DO Permite que você saia da locadora com Você GASTA este dinheiro
ALUGUEL o carro e lhe dá o direito de usá-lo. e realizou seu desejo.

Não é consumida ,ocupa


Mantém os campos
POTÊNCIA REATIVA espaço na rede sem produzir
magnéticos trabalho e volta ao gerador
DINHEIRO DO Faz com que a locadora tenha uma Não é gasto, forneceu um
CAUÇÃO garantia caso o carro volte com alguma dinheiro que não vai trazer
avaria nenhum benefício, e volta para
sua carteira
É USADA APENAS PARA MANTER OS CAMPOS MAGNÉTICOS DAS
CARGAS INDUTIVAS E OCUPAM UM LUGAR NO SISTEMA ELÉTRICO
QUE PODERIA SER USADO PARA FORNCER MAIS POTÊNCIA ATIVA.
DEFINIÇÃO
POTÊNCIA REATIVA, EM volt. Ampere
reativo[VAR] é o negativo da corrente com
a parcela de tensão que está em
p(t)
quadratura com ela.

DIAGRAMA FASORIAL

V*(capacitivo)
VC * t

POTÊNCIA
INSTANTÂNEA
i
VL *
V*(indutivo)
Calculando...
PQ= -V.I. sen φ

Indutiva PQ= -VL.IL. P Q= -XL. IL² PQ = -VL²


XL

Capacitiva PQ= +VC.IC. P Q= +XC. IC² PQ = -VC²


Xc

A parcela reativa da potência total é fornecida pelo gerador e utilizada pela


impedâncias apenas para armazenar energia (magnética ou elétrica) em suas
reatâncias. A área negativa do gráfico é a energia devolvida ao gerador.

Em um circuito, a
potência reativa não
realiza trabalho útil, ela
é devolvida ao gerador,
é totalmente perdida.
POTÊNCIA EM CORRENTE
ALTERNADA

Prof. Eng. Luiz Gustavo


DEFINIÇÃO
POTÊNCIA APARENTE(Ps), EM volt.
Ampere [VA] é a potência total fornecida
pelo gerador à impedância p(t)

DIAGRAMA FASORIAL

V*(capacitivo)
t

POTÊNCIA
INSTANTÂNEA
i
V*(indutivo)
Calculando...
Ps= V.I

P = V²
Ps= Z.I²
Z

Em um circuito a potência aparente total fornecida pelo gerador é o produto da sua


tensão pela corrente fornecida ao circuito
POTÊNCIA EM CORRENTE
ALTERNADA

POTÊN CIA REATIVA(Q)


POTÊN CIA ATIVA (P)

Prof. Eng. Luiz Gustavo


APLICAÇÃO
Podemos representar as potências em um
triângulo por um triângulo de potência, e
extrair dele algumas relações
trigonométrica

DIAGRAMA FASORIAL
Calculando...

P= Ps. cos φ

PQ= -Ps. sen φ

Em uma impedância puramente resistiva , Em uma impedância reativa pura, φ =+/- 90º.
φ = 0º. Nesse caso, toda a potência Nesse caso, toda a potência aparente
aparente fornecida pelo gerador é ATIVA, fornecida pelo gerador é REATIVA e devolvida
pois P = V.I. cos 0º = V.I. para a fonte, pois P = V.I. cos (+/-90º) = 0.
PQ = 0 / Ps = P PQ = Ps / P = -0
POTÊNCIA EM CORRENTE
ALTERNADA

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A importância do fator de potência

JOÃO

PEDRO
As empresam usam a energia
recebida da melhor forma?
A importância do fator de potência

O fator de potência Fp é um dado importante a ser


analisado em qualquer sistema ou instalação elétrica,
pois ele dá a dimensão do aproveitamento da
energia fornecida pela rede elétrica!

Livro circuitos elétricos


Marco Markus
DEFINIÇÃO
FATOR DE POTÊNCIA (Fp), é a relação entre a potência ATIVA
(consumida) e a potência aparente
(fornecida pelo gerador) .

FP = P Quanto
FP = cos θ mais
Ps
próximo
de 1,
melhor !

O fator de potência é um valor positivo


entre 0 e 1 que reflete o quanto da potência
aparente fornecida pelo gerador é
efetivamente consumido pelo circuito ou
impedância.
POTÊNCIA EM CORRENTE
ALTERNADA

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Na indústria

Motor elétrico trifásico


Em nível industrial, a
maioria das cargas são DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS
reativas indutiva φ>0º INDUSTRIAIS
Máquina de solda
Ou Resistiva φ=0º REATIVA
INDUTIVA
RESISTIVA
Pouca cargas capacitivas
φ<0º CAPACITIVA

Banco de capacitores
Cargas resistivas
Possuem um
filamento
(lâmpada) ou
resistência
(aquecedor)
Características
Máquina de solda

As cargas resistivas não Especificações do


provocam defasagem entre
tensão e corrente equipamento
Tensão de alimentação (Valor eficaz)

Recebem do gerador apenas VRMS [V]


POTÊNCIA ATIVA, que é Chuveiro Elétrico
dissipada totalmente.

Logo, o fator de potência (Fp) P[W]


delas é sempre igual a 1
(Fp =cos 0º = 1) Potência ATIVA OU útil

Realizam trabalho! Transformam a Lâmpada incadescente


energia recebida em alguma coisa
útil: calor, luz, movimento etc
Cargas Indutivas Colocar imagem
Características Elas geram de uma
campo e
fluxo plaqueta
V magnético
As cargas indutivas atrasam a
corrente em relação à tensão Transformadores
IT
Recebem do gerador as
Especificações do
potências ATIVA E REATIVA. A equipamento
ativa é dissipada e a reativa é Tensão de alimentação (Valor eficaz)
devolvida ao gerador.
VRMS [V]
Logo, o fator de potência (Fp) Motores CA
Potência ATIVA OU útil
delas é sempre menor que 1
(Fp =cos+ φ < 1) P[W]
Os enrolamento são responsáveis Potência Aparente
pelo comportamento indutivo destas
cargas. Porém elas também dissipam
Ps[VA]
potência ativa por conta da Lâmpada fluorescente Fator de potência
resistência dos fios do enrolamento
Fp
Cargas Capacitivas São úteis
para
Características IT correção do
V fator de
As cargas capacitivas adiantam a potência
corrente em relação à tensão Banco de capacitores

Recebem do gerador as
potências ATIVA(dissipada) E
REATIVA.(devolvida).

Logo, o fator de potência (Fp) Motores síncronos


delas é sempre menor que 1
(Fp =cos- φ < 1)

Estas cargas não são comuns. Um


das exceções são os motores
síncronos que, por suas
características, pode ter um
comportamento indutivo, capacitivo
ou resistivo em função da corrente
de campo (CC)
O problema do fator de potência das
Instalações Elétricas Industriais
Instalações Monofásicas

Esta corrente é maior


do que a necessária
As cargas Zi são ligadas em paralelo com a para fornecer
linha de alimentação em sistemas Potência Ativa(útil)
monofásicos, às cargas

A grande maioria das


instalações industriais têm a
A corrente total (IT) fornecida pela corrente total da linha
concessionária de Energia Elétrica é atrasada, visto que, a maioria
das cargas são reativas ou
defasada de um ângulo φ- em relação à resistivas.
tensão V.
A energia disponibilizada mas não
consumida é prejudicial para quem?

Potência
aparente A energia em [Kwh] cobrada pela
concessionária refere-se à potência
ativa P[W], e não à potência
aparente Ps[VA]

Kwh Economicamente falando, isto é


horrível para a concessionária pois
ela é obrigada a gerar mais energia
do que o necessário

Por isso, ela sobretaxa os


consumidores cujas instalações
elétricas operam com fator de
potência menor que 0,85 (Fp <0,85)
O que o fator de potência baixo pode
gerar?

A instalação elétrica deve ter cabos


com maiores diâmetros visto que a
corrente para um fator de potência
baixo é maior

MULTA decorrente à taxação da


concessionária

Precisamos ajustar o fator


de potência para ser igual Reduzir a potência reativa
ou maior do limite imposto total da instalação
pela concessionária!

Este procedimento técnico é chamado de:


CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
Correção do fator de potência
A capacitância
compensa o
atraso da
Caso mais geral: corrente já que
sua função é
Instalação elétrica composta por adiantar
cargas reativas V/0º
Se a impedância total é REATIVA, a
corrente está atrasada em relação
a tensão da rede e
I/-φº ω
consequentemente, o fator de
potência é menor que 1. Fp <1

A correção do fator de potência


consiste em aproximá-lo ao
Esta técnica não
máximo de 1, e isso é feito com a modifica em nada as
adição de um capacitor ou banco cargas instaladas, não
de capacitores em paralelo com a acarretando nenhum
impedância total da instalação. prejuízo ao seu
funcionamento

É preciso calcular o valor


desta capacitância!!
Como calcular o valor do capacitor
(ou capacitância equivalente) ??
1º PASSO:
Conhecer o fator de potência total
da instalação elétrica: FpT= cos φT

2º PASSO:
Conhecer o fator de potência
desejado para a instalação elétrica:
FpD= cos φD
Analisando fasorialmente

A corrente ativa e conseqüentemente


IQC
, a potência ATIVA da instalação são os
IAT V
parâmetros que realmente interessam e φD
não podem sofrer alteração durante a
correção do fator de potência.
IQT - IQC φT ω

IQT
IT

Sem capacitor

COM capacitor
IQT é a corrente reativa e
conseqüentemente é responsável
pela potência REATIVA
Calculando o valor do capacitor
C = Valor do capacitor que deve
ser conectado em paralelo para
aumentar o fator de potência
PT = Potência ativa total da instalação

ω = Frequência angular da fonte= 2πf

V = Tensão eficaz da fonte


φT = Defasagem (tensão e corrente) da impedância total da instalação(ANTES DA CORREÇÃO)
φD = Defasagem (tensão e corrente) da impedância total da instalação(DEPOIS DA CORREÇÃO)

FpT =cos φT FpD =cos φD


Atenção!!
A potência ativa total de uma instalação é igual à
soma das potências ativas das cargas
Pativa.total = Pat1 + Pat2 +...+ Patn

A potência reativa total de uma instalação é igual à


soma algébrica das potências reativas das cargas
PQtotal = PQ1 + PQ2 +...+ PQn

A potência aparente total de uma instalação NÃO é


igual à soma das potências aparente das cargas
(exceto quando tem o mesmo fator de potência).
Para não errar iremos admitir a potência aparente
total igual à soma fasorial das potências ativa e
reativas totais.
Classificação do Fator de potência
IT

V φT V

φT
ω ω

IT
IT
Fator de potência indutivo Fator de potência capacitivo
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
POTÊNCIA CA E FATOR DE
POTÊNCIA

Prof. Eng. Luiz Gustavo


Exercícios de circuitos com corrente
alternada
Potência ativa, reativa e aparente
Exercícios de circuitos com corrente
alternada

Correção de fator de potência


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