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Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1. A Civilização Egípcia.............................................................................................................4
3. O Poder do Faraó....................................................................................................................4
5. A Economia Egípcia...............................................................................................................7
7. Escrita Egípcia........................................................................................................................8
8. Organização Política...............................................................................................................9
9. A Arte Egípcia......................................................................................................................10
Conclusão..................................................................................................................................11
Bibliografia...............................................................................................................................12
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Introdução
Ao tratar do Antigo Egipto, ao longo de toda a sua história, foi o Egipto uma monarquia de
contextura muito firme, Faraó era um governante absoluto. Era considerado o único legislador
e o dono, ao menos do ponto de vista teórico, de todas as terras do país. Tratava-se, em suma,
de um “Homem- Deus”, sendo que, sem embargo de as dinastias terem-se sucedido umas às
outras, a instituição do Faraó permaneceu sempre inalterável. O governo mantinha um
controle total sobre os habitantes. Assim, toda pessoa tinha que declarar do que vivia, e, em
certas épocas, se designou um trabalho para todo habitante.
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Contudo, o trabalho não constitui um dogma muito menos acabado, pois, encontra-se aberto
de modo que o caro leitor faça a sua apreciação, expondo correcções, críticas e sugestões de
modo a sua melhoria e para que constitua referencia aos demais estudantes.
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1. A Civilização Egípcia
Durante milhares de anos, vários grupos de pessoas de diferentes origens foram se fixando nas
proximidades do grande rio, cultivando plantas e domesticando animais. Na medida em que
esses grupos iam crescendo, acabavam se aliando e formando unidades administrativas
independentes (nomos), as quais começaram a disputar o controlo das terras. Após vários anos
de conflitos, a realidade que prevaleceu foi a da existência de dois reinos: o Baixo e o Alto
Egipto.
Aproximadamente no ano de 3200 a.C, o rei do Alto Egipto, Menés, conquistou o Baixo
Egipto, unificando os dois reinos e se tornando, portanto, o primeiro faraó da história. Esta
fase, da junção dos povos em nomos até a unificação dos reinos, é chamada de período Pré-
Dinástico.
2. Fases Históricas da Civilização Egípcia
O Egipto Antigo conhece três grandes fases históricas: a pré-dinástica, a época faraônica e o
período greco-romano. O início e o fim da época faraônica se inscrevem em contextos
particulares. A época tinita é marcada pela criação dos principais elementos que vão
caracterizar o Egipto durante mais de três milénios.
3. O Poder do Faraó
O rei do Egipto passou a ser chamado de faraó, termo que significa “rei das duas Terras”.
Com o tempo, os faraós foram adquirindo cada vez mais poderes, criando leis, impostos,
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comandando o exército, a produção agrícola e a utilização da água. Foi sob o poder desses
reis que o Egipto construiu as maiores obras de engenharia. Além disso, a maior parte das
terras era do governo.
O poder dos faraós estava baseado na religião, pois a população via na figura do faraó uma
representação dos deuses. Os egípcios obedeciam às rígidas regras estabelecidas pelo rei
porque temiam ser castigados. Os faraós organizavam as construções de obras, como
pirâmides, templos e canais de irrigação. Eram chefes do exército e determinavam os
impostos a serem pagos, criavam as leis e decidiam para quem doariam as terras do governo
(DAUMAS, 1968:60).
A civilização egípcia se desenvolve sob três grandes impérios: o Antigo Império, o Médio
Império e o Novo Império. Cada época de final de império desembocou em períodos de
perturbações, qualificados de Períodos Intermediários.
A família da 5ª dinastia talvez tenha sido a família mais poderosa de toda a história do Egipto.
A sociedade era dividida em funcionários que auxiliavam o faraó e uma imensa legião de
trabalhadores pobres, que se dedicavam à agricultura, ás construções e arcavam com pesados
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tributos. No Antigo Império, a capital do Egipto foi, primeiro, a cidade de Tinis; depois, a de
Mênfis. Por volta de 2400 a.C., O Império Egípcio foi abalado por uma série de revoltas
lideradas pelos administradores de províncias. O objectivo destas era enfraquecer a autoridade
do faraó. Com a autoridade enfraquecida, o poder do faraó declinou, a sociedade egípcia
desorganizou-se e o Egito viveu um período de distúrbios e guerra civil.
Representantes da nobreza de Tebas conseguiram reunir forças para acabar com as revoltas
que abalavam o Egipto. Essa cidade acabou tornando-se a capital do Império Egípcio. Dela
surgiram novos faraós que governaram o império nos séculos seguintes.
Para SHIRLEY (1987), “durante o Médio Império, o Egipto atingiu certa estabilidade
política, crescimento económico e florescimento artístico. Isso impulsionou a ampliação das
fronteiras, levando a conquista militar da Núbia”.
Por volta de 1750 a.C., o Egipto foi invadido pelos hicsos (povo nómade vindo do Oriente
Médio), que se mostraram superiores aos egípcios em termos de técnicas militares. Dessa
forma os invasores conseguiram dominar a região norte do Egipto e estabelecer a capital em
Ávaris. Assim permaneceram por, aproximadamente, 170 anos.
Segundo ARRUDA (1985), “os povos dominados eram obrigados a pagar tributos ao faraó
em forma de ouro, escravos, alimentos, artesanato etc. Nessa época é que existiu os faraós
mais famosos, como Hatchepsut, Akenaton, Ramsés - O Grande, entre outros”.
A Rainha Hatchepsut governou o Egipto, mesmo sendo uma mulher, e não foi um mal
governo: ela construiu maravilhosos monumentos que são muito conhecidos hoje em dia, mas
depois de morta seu nome foi apagado. Os egípcios não gostava da idéia de terem sidos
governados por uma mulher. Ramsés, O Grande além de ter sido um grande guerreiro foi um
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grande construtor, foi ele que construiu os templos em Abu Simbel, ele é até citado na bíblia,
na história de Moisés ele seria o faraó que se recusou a soltar o "povo de Moisés". Akenaton
foi um grande revolucionário, ele implantou o monoteísmo, fazendo todos acreditarem apenas
em Aton o deus Sol. Ele também mudou a capital do Egipto de Tebas para El-amarna. Mas
depois seu filho, Tutankamon voltou a antiga capital do Egipto.
Tutankamon se tornou famoso por sua tumba encontrada intacta. Ele tinha 9 anos quando
virou faraó e morreu aos 18. A partir de 1167 a.C., o Império Egípcio foi agitado por revoltas
populares, entrando em período de decadência. A maioria da população era sobrecarregada de
impostos e afundava em crescente pobreza. Enquanto isso, o faraó e sua família, os chefes
militares e os sacerdotes exibiam luxo, riqueza e poder.
5. A Economia Egípcia
De acordo com DAUMAS (1968:72), “uma das características da economia egípcia era o
poder centralizador do Estado na figura do Faraó. A pedido do Imperador, os artesãos eram
requisitados para a construção de templos e para a fabricação de armas para o exército”.
Com isso o comércio externo tornou-se possessão do Estado, pois só ele dispunha de material
em demasia para a exportação. Era comum o cultivo do linho, do algodão, da vinha, dos
cereais e da oliveira. Os animais mais utilizados nesse período foram o boi e o asno, mas
existia a criação de carneiros, cabras e gansos. O uso do cavalo só ocorreu no nono império, e
o camelo, animal símbolo da civilização egípcia, só foi utilizado na época de Ptolomeu.
Apesar de a agricultura ser a principal base económica, já existiam em pequena quantidade
indústrias de cerâmicas, de mineração e têxteis.
O Estado, por meio de seus funcionários reais, cobrava impostos da população em forma de
produtos e serviços. Uma planta que crescia em abundância, nas margens do Nilo, deu origem
a uma importante fonte de renda para o Egipto: o papiro.
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Os egípcios fabricavam papel com os talos dessa planta e mantiveram o monopólio até o
século XII d.C. O papiro, utilizado em cestos, sandálias e cordas, era considerado uma planta
sagrada, símbolo do Baixo Egipto. A fim de enfrentar a confusão causada pela cheia anual do
Nilo, elaboraram os rudimentos da geometria, dando origem aos estendedores de cordas,
atuais agrimensores, que aplicavam os métodos da geometria para traçar de novo as divisas
das propriedades apagadas durante a cheia.
Os antigos egípcios cultuavam diversos deuses, por isso, eram considerados politeístas. Esses
deuses poderiam ter a forma humana (antropomorfismo), de animais (zoomorfismo) ou
misturar as características de ambas às formas. Além dos deuses, adoravam os elementos do
universo, como o Sol, o Céu, a Terra, além do rio Nilo e o faraó.
O principal deus do Egipto era Rá, o deus do Sol. Segundo a tradição egípcia, Rá e outro dois
deuses, Osíris (deus dos mortos) e Ísis (deusa – mãe) teriam mostrado aos egípcios os
elementos da cultura, artes, agricultura e as normas da civilização (DAUMAS, 1968:77).
Um dos aspectos importantes da religião egípcia era a crença na imortalidade da alma. Para os
egípcios, os deuses controlavam a vida e a morte das pessoas. Era preservado o cadáver, pois
acreditava que o corpo e a alma da pessoa que morria tinha que ser chamado aprovado em um
julgamento, num tribunal, chamado Tribunal de Osíris, e depois, passava a viver no reino de
Osíris.
7. Escrita Egípcia
Escrita Hieroglífica: (inscrição sagrada): Qualquer que seja sua origem foi um instrumento
que possibilitou aos egípcios registarem dados diversificados de sua cultura: da vida
quotidiana da população até proclamações dos sacerdotes e dos decretos reais.
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Escrita Hierática: Cursiva, usada pelos sacerdotes em textos sagrados. Geralmente, era
gravada em papiro, madeira e couro.
Escrita Demótica: É cursiva simplificada, usada em cartas, registos, documentos. Enfim, era
uma forma usada no dia-a-dia e gravada, predominantemente, no papiro (GAUDEMETE,
1978).
8. Organização Política
O faraó era considerado um deus vivo, filho de Amon-Rá, o deus Sol, e a encarnação de
Hórus, o deus Falcão. Por isso, o Egito formava uma teocracia, isto é, o governo de deus,
governo de origem divina.
O faraó, responsável pelo equilíbrio da natureza e pela defesa do Egito, era senhor das terras e
dos homens. Comandava o exército, coordenava as atividades econômicas e presidia o
Tribunal de Justiça. Para auxiliar o faraó, havia um numeroso corpo sacerdotal, cujos poderes
e privilégios chegavam a ameaçar o próprio faraó, os funcionários reais, que fiscalizavam as
obras, coletavam os impostos e mantinham a escrituração em dia, e os militares que cuidavam
da defesa do território (ARRUDA, 1985).
Durante o período das cheias do Nilo, o povo era requisitado para trabalhar em grandes obras
públicas, por exemplo a construção de diques e canais de irrigação. Além disso, eram
convocados para trabalhar em túmulos e palácios. Graças a essa crença, arqueólogos e
historiadores puderam levantar muitos aspectos da vida egípcia. Os túmulos variavam de
acordo com a condição econômica e social do morto. A arte funerária egípcia produziu
grandes maravilhas que resistem até os dias atuais, como as pirâmides de Gizé, as máscaras e
os sarcófagos de Tutankamon e de outros túmulos.
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9. A Arte Egípcia
Os cálculos eram utilizados para prever as cheias do Nilo, dividir as terras aráveis, calcular os
impostos e as construções hidráulicas e, dessa maneira, civis, e, por meio deles, foram
desenvolvendo a aritmética, a geometria e a álgebra (ARRUDA, 1985).
O ano de 365 dias baseava-se no Sol e dividia-se em três estações: inundação, semeadura e
colheita. Se na astronomia e na matemática a civilização egípcia não atingiu o nível dos
babilônios, na medicina, o progresso foi notável. O papiro cirúrgico de Edwin Smith revela
como os médicos egípcios procediam. O documento descreve cuidadosamente 48 casos de
lesões físicas, da cabeça até a espinha dorsal: os tipos, a localização, o interrogatório médico,
os exames, os testes e as recomendações de tratamento.
A fama dos médicos egípcios atravessou fronteiras, chegando às Cortes da Síria, Assíria e
Pérsia. Esse desenvolvimento se explica pela prática da mumificação, que favoreceu o estudo
do corpo humano.
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Conclusão
O Antigo Império é o período menos conhecido, na longa História do Egipto, por motivos de
compreensão intuitiva. Não é possível reconstituir, integral e detalhadamente, esta época. O
estudioso da matéria pode tentar captar os traços gerais da organização política, social e
familiar da civilização egípcia, sem ter a vã pretensão de mover-se com a segurança que lhe é
permitida quando se cogita, por exemplo, da Grécia ou de Roma. Afortunadamente, no
entanto, eram os antigos egípcios um povo conservador por excelência, daí a permanência
marcar as suas instituições.
Afora isto, temos que colocar em destaque que é no mínimo surpreendente que um sistema
jurídico tão antigo reservasse, à mulher, uma situação tão boa como aquela de que desfrutou
no período que acabamos de estudar; abrigasse um sistema contratual tão desenvolvido e
consagrasse a responsabilidade individual, em detrimento da solidariedade clânica. Por
derradeiro, é extraordinário que tivesse existido, em época tão longínqua, um Direito Público
tão complexo e sofisticado.
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Bibliografia
ACUÑA, Fernando Fournier. Historia del Derecho. San José de Costa Rica. Ediciones
Juricentro, S.A., 1978.
ARRUDA, José Jobson de Andrade. História Antiga e Medieval. São Paulo: Editora Ática
S.A., 1985.
DAUMAS, François. La vie dans L´ Égypte Ancienne. Paris. Presses Universitaires de France,
1968.