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DIVERSIDADE E UNIFORMIDADE

1. A VARIEDADE DAS FORMAS SOCIAIS.

Quando se examina sociologicamente as culturas das sociedades, nota-se


que elas apresentam uma variedade infinita de formas. Todos os homens
tem uma natural tendência de medir os costumes alheiros, comparando-os
com os seus próprios.

Este exame tem grande importância, pois, através dele podem-se


reexaminar os próprios hábitos.

Ele propicia também a oportunidade de se apresentar cientificamente


explicações para os hábitos culturais. Nesta busca obriga a consideração de
que os próprios hábitos são absolutos, abandona-se a tendência natural que
todos têm.

Constata-se que “os mores” podem fazer do certo, errado e, do errado,


certo, pelo que a cultura é relativa. As crenças e normas validas numa
socedade podem ser tidas por falsas e imorais em outras.

Contudo, a ciência tem verificado que as cultuas dos povos estão ligadas a
contextos nos quais se situam estas sociedades. Os “mores” tem suas raízes
firmadas nas condições sob as quais se formam as sociedades. Assim,
hábitos válidos a alguns, podem não o serem a outros. Desta conclusão
cientifica, nasce uma atitude conservadora: Não convém alterar os próprios
hábitos, pois eles são apropriados a cada sociedade.

Conscientes de que as culturas sociais divergem de povo para povo,


convém esquecer o etnocentrismo que leva a presumir o ser proprietário da
única cultura valida a necessidade humana.

2. UNIFORMIDADES SOCIAIS.

Sendo certo que as culturas são diversas e suas características variam de


sociedade para sociedade, não menos exato é que todas as sociedades têm
características uniformes. Todas elas possuem um sistema de família, uma
estrutura de poder e autoridade, práticas e crenças religiosas e instituições
que governam a distribuição e o uso de recursos econômicos.
A sociologia procura justificar a uniformidade destas características da
mesma forma que observa as que se mostraram diversas.

3. BIOLOGIA E SOCIEDADE

Todo o observador sociológico se vê tentado a reacionar a biologia à


sociedade, especialmente quando vislumbra a uniformidade de certos
hábitos sociais.

Contudo, exame mais aprofundado demonstra que não há possibilidade de


que características inatas determinem a natureza da organização social.

Contudo, exame mais acurado demonstra que não há possibilidade de que


características inatas determinem a natureza de organização social.

Os hábitos tem sua origem no desenvolvimento da cultura e variam


conforme exigem as adaptações necessárias da sociedade ao seu mundo.
Pouco importa as características biológicas herdadas.

Os homens fazem sua historia á mercê de sua capacidade racional,


principal característica da sociedade humana psíquica. Não ocorre o mesmo
com as sociedades animais que não alteram seus hábitos porque os tem
firmados no instinto.

Convém ressalvar alguns fatores biológicos que influem na cultura. São


eles: as diferenças estruturais e funcionais entre os sexos, a prolongado
dependência dos bebês humanos, os anseios orgânicos gerados pela fome,
sede e sexo, a morte.

4. A RAÇA

Semelhantemente, as condições biológicas de um povo, por si só, não


justificam suas diferenças culturais.

Por algum tempo, lamentavelmente para a humanidade, sustentou a tese de


que os fatores biológicos predestinavam certos povos a condição cultura
superior. Entretanto, as provas contra o determinismo social são numerosas
e firmes.

Não há qualquer evidencia que estabeleça relação entre traços raciais e


formas de vida social. Raça sociologicamente corresponde a um numero de
pessoas que possuem características biológicas herdadas comuns.
5. DIFERENÇAS DE SEXO

Quanto à diferença de sexo, conclui-se que, de fato, ela atribui na sociedade


“status” e papeis peculiares as mulheres e aos homens.

Na verdade, essa diversidade de atribuição tem mudado nos últimos


tempos, entretanto, ainda persiste marcante em todas as sociedades.

Mesmo quando a cultura inverte os papeis entre homens e mulheres, cobra


alto preço psicológico para ambos.

6. CLIMA E GEOGRAFIA

Controvertida é a questão relacionada à variação social produzida pelas


condições climáticas e geográficas.

Embora sejam duvidosos os fatos expostos pelos defensores da tese de que


clima e geográfica criem a organização social, é certo que não se podem
negar as influências que ela pode exercer sobre a cultura de um povo. As
pessoas são obrigadas a adaptarem seus hábitos as necessidades climáticas
e geográficas do local onde vivem.

É certo também que povos vivendo em mesmas condições climáticas e


geográficas apresentam culturas diversas. Ocorre ainda que os homens tem
exercido seu poder de alterar as condições geográficas e certas
características climáticas.

CONCLUSÃO

Finalmente, embora a Biologia, a Geografia e o Clima sejam importantes


ao exame sociológico, não explicam as culturas e organizações sociais dos
povos.

As culturas tem sua explicação na própria natureza das sociedades que as


possuem.

A sociologia não se confunde com outras ciências.


A CULTURA, A SOCIEDADE E O INDIVÍDUO

1. Perspectivas sociológicas e psicológicas.


A Sociologia observa o homem relacionado a sua vida social.
Considera o comportamento humano em seu ângulo padronizado em
relação aos seus semelhantes. Importa-se com os grupos de homens
como um todo.
Entretanto sabe que a sociedade e os grupos sociais, a cultura etc,
não tem vida por si mesmo. Os indivíduos é que agem, tomam
decisões, constroem a sua própria historia.
O sociólogo compenetrado em seu trabalho, acompanhando a
estrutura social, não deve e não pode perder de vista o homem que a
compõe.
Semelhantemente, o psicólogo tem interesse no indivíduo isolado,
em sua personalidade, contudo não pode abstrair de suas
considerações os aspectos de relacionamento social de seu
observado.
O mesmo item de comportamento é conceituado sob o foco de
atenção do psicólogo ou sob o ângulo de visão do sociólogo.
Um espetáculo de futebol chama atenção do psicólogo para a reação
individual do jogador ou torcedor no memento do gol e, do sociólogo
para o comportamento da massa torcedora e para os jogadores,
considerada as formas pelas quais reagem em grupo ou se
relacionam, qual a interferência do esporte na cultura do povo, na
formação de agregados estatísticos, etc.
Conclui-se que cada indivíduo é portador de uma personalidade
peculiar e ao mesmo tempo possui idéias, hábitos, crenças, etc. que
lhe são transmitidos pela herança social.
O psicólogo sabe que a cultura, em grande parte, produz a
personalidade, assim como o sociólogo não despreza os traços
psicológicos no levantamento cultural de uma comunidade.

2. O indivíduo como produto social.

Considerando, como já o fizemos que os homens não possuem


habilidades ou conhecimentos instintivos, somos levados a entender
que é produto da cultura em que é criado.
Experiências têm demonstrado que a sociabilidade, o amor, a atenção
materna, etc. são indispensáveis a sobrevivência das crianças.

Não sobrevivem somente porque não aprenderam a prover a sua


subsistência, mas não o farão porque o relacionamento social lhe faz
falta como o ar ou a água.

Todos têm características genéticas, contudo estas só se


desenvolverão no contato social, na experiência de vida
compartilhada.

3. A explanação sociologia e o indivíduo.

De tal maneira estão os indivíduos vinculados a sua cultura que se


pode prever o seu comportamento conhecendo-se a sua origem.
Também pode-se localizar a sua origem observando o seu
comportamento.

Contudo, não é sensato afirmar que o homem seja absolutamente


produto de sua cultura. Conhecimentos empíricos têm revelado que
há em determinados indivíduos, ou, de forma desigual, em todos
eles, uma atitude que os faz fugir à uniformidade cultural.

Não é, pois, o homem um autômato, antes traça seu próprio caminho


que, via de regra, é uniforme aos de sua própria cultura.

4. Órgãos de socialização.

Socialização é o nome que se dá ao processo que faz do homem um


ser social. Ela lhe confere os conhecimentos culturais necessários
para o desempenho de seu papel na sociedade.
Este processo se dá por intermédio de órgãos socializantes entre os
quais se destacam: A família, os grupos de iguais, a escola e os
meios de comunicação de massa.
Na família se capam os primeiros e mais acentuados hábitos
culturais.
Nas creches, nos Kibbutz, etc. cria-se um ambiente comunal que
transmite ao ser humano princípios de comportamento, de ideais,
crenças, etc.
A escola auxilia na formação social do individuo, transmitindo os
mais variados entendimentos culturais.
Nos dias que correm não se pode desprezar a grande força
socializante dos meios de comunicação de massa. Eles tem operado
revoluções nos hábitos culturais.
Evidentemente, os órgãos socializantes operam, por vezes, na mesma
área e, costumeiramente são incoerentes entre si. Nestas ocasiões,
promove-se nos indivíduos reações que vão desde o enfraquecimento
de sua personalidade até o fortalecimento da mesma, tornando-os
independentes e aptos para efetuarem seus próprios juízos e
adotarem o comportamento da sua escolha.
Os órgãos socializantes sofrem influências mútuas e alteram as suas
técnicas e princípios.

5. O processo de socialização.

O processo de socialização se desenvolve de forma complexa e pode


ser observada sob diversos aspectos.

A criança desde que nasce é submetida a um trabalho contínuo de


adestramento. Utiliza-se nele métodos que variam, contudo sempre
relacionados a juízos do que é certo ou errado.

A criança é levada a observar os ensinamentos por meio de


aprovação ou desaprovação dos seus atos. Principiam a pensar e se
expressar consoante valores que lhe são sugeridos através de
preceitos explícitos ou mediante o exemplo que se lhes dão.

O individuo, possuindo personalidade própria, tem consciência desta


própria identidade pessoal a que se atribui a denominação do eu. Esta
consciência surge no momento em que a criança nota que falam a seu
respeito, ou a observam.

Desenvolvido o eu, o indivíduo pode olhar para si próprio, avaliar-se


no confronto com a personalidade de seus semelhantes. Olha para si
próprio como se fosse estranho e molda o seu procedimento
conforme a expectativa dos outros.

Assim, embora não totalmente, o eu também é produto social.

Há fatores emocionais que atuam no processo socializante, ligando


os filhos aos pais de forma que aqueles procurem imitar a estes. É
como se os pais estivessem durante toda a vida assistindo à atuação
dos filhos. Estes procuram atuar segundo a expectativa do pai ou
segundo ele mesmo o fizesse.
6. Socialização do adulto: continuidade e descontinuidades.

O indivíduo está sempre se socializando. Em sua existência vem


exercendo renovados papeis, cada um deles com características
diferentes, exigindo constante adaptação a novas normas de
procedimento, de pensar etc.

É verdade que em muitos casos há uma continuidade entre estes


papeis, entretanto também há descontinuidades que fazem
necessárias adaptações nem sempre fácies.

O adulto prossegue se utilizando das instituições educativas, dos


meios de comunicação de massa e dos grupos de iguais como órgaos
de socialização.

Os hospitais para psicopatas, organizações beneficentes, tribunais e


prisões são instituições que se prestam a promover mudanças nos
indivíduos para habilitá-los a enfrentar as situações sociais que se
lhes impõem.

7. Caráter social e estrutura social.

Considerando que o individuo é em grande parte produto de sua


cultura, experiência social, espera-se que pessoas socializadas da
mesma maneira sejam parecidas entre si e diferentes doutras que
tenham sido educadas com métodos diferentes. De fato, aquelas e
estas possuem características próprias de personalidade.

“Os traços psicológicos comuns aos socializados de idêntica maneira


constituem um caráter social potencialmente relacionado, de diversas
maneiras, a valores e crenças assim como ao sistema
institucionalizado das relações sociais”

8. Diferenças individuais.

A herança social faz semelhantes os homens, contudo eles diferem


uns dos outros. É que esta herança os habilita ao exercício dos papeis
a serem desenvolvidos, contudo não produz personalidades idênticas.

Os equipamentos biológicos, psicológicos e sociológicos dos


indivíduos são dessemelhantes e, por esta razão, determinam que
mesmo após idênticos processos socializantes ainda entre eles se
notem diferenças de personalidade. É o temperamento próprio que
cada pessoa possui.

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