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SÃO PAULO
2019
Alexia Yukari Oshiro - RA N3949F9
SÃO PAULO
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5
3.2. REIKI............................................................................................................ 10
1. INTRODUÇÃO
Com relação aos dados estatísticos sobre essas práticas alternativas, não há
conhecimento de nada disponível que comprove sua eficiência. Entende- se por
eficiência, o benefício obtido por pessoas que se submeteram a esses tratamentos.
2. O BEHAVIORISMO ORTODOXO
• Opor-se ao mentalismo;
• Aderir ao evolucionismo biológico;
• Adotar o determinismo materialístico;
• Usar procedimentos objetivos na coleta de dados, rejeitando a
introspecção;
• Realizar testes de hipótese de preferência com grupo controle;
• Observar consensualmente;
3. AS TERAPIAS ALTERNATIVAS
3.1. ACUPUNTURA
Fonte: iStock
3.2. REIKI
3.3. SHIATSU
Liechti (1994) aponta que em uma sessão de Shiatsu o profissional irá aplicar
pressão em áreas do corpo com os polegares e outros dedos, se utilizará também das
mãos e cotovelos no objetivo de promover relaxamento e sensação de bem-estar no
indivíduo ao amassar e libertar músculos contraídos.
O Shiatsu atuará no sistema energético do corpo por meio das energias que se
relacionam com os órgãos internos do sujeito, tal como sua harmonia emocional,
espiritual e psicológica. Essa prática atua como medida de prevenção, mantendo o
corpo saudável e equilibrado, também controlando mudança nas energias que podem
ser causadoras de uma doença.
A utilização do Shiatsu em uma sessão terapêutica pode tratar de pacientes
que apresentam quadros de ansiedade, depressão, tensão e instabilidade emocional,
pois, de acordo com Liechti (1994), essa prática é capaz de entrar em contato com o
modo energético de cada indivíduo, se dedicando em relaxar o corpo em um nível
profundo.
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Nascido na Inglaterra nos anos de 1886, Edward Bach desenvolveu uma tese
de que a saúde e a enfermidade estão relacionadas ao modo de viver do sujeito e no
seu desejo de mudança, dando origem ao seu método de se utilizar flores no ano de
1930.
A terapia floral tem uma característica não invasiva, sendo o potencial
energético das flores o fundamento de sua teoria, que quando entram em contato com
a água, elas irão corresponder aos níveis da consciência. Deste modo, o objetivo dos
Florais de Bach seria tratar de condições não físicas, mas sim de harmonizar o corpo,
mente e emoções. Cada essência floral teria um desencadeamento diferente e
específico para o indivíduo. De acordo com Salles e Silva (2012):
abrangente e difícil de ser fiscalizada, pelo fato do conselho não possuir, na época,
uma estrutura adequada para controlar esse crescimento.
Com a intensa não aceitação por parte dos psicólogos adeptos dessas práticas
o Conselho Federal incluiu como sendo um dos temas principais a serem discutidos,
as terapias alternativas no II Congresso Nacional, que foi realizado em Belo Horizonte,
em 1996, abrindo assim novas possibilidades de posicionamento.
Além de ter sido realizado o Congresso Nacional, houve a realização do
Congresso Regional de Psicologia da 4ª região, o qual abordou também as práticas
alternativas.
Após o II Congresso Nacional, enfim houve um posicionamento oficial quanto
as terapêuticas alternativas, ocorreu uma mudança no rumo das discussões,
evidenciando uma amplitude ao debate.
Quanto ao argumento que foi utilizado para tal mudança de posicionamento do
CFP:
a) técnicas já reconhecidas;
b) técnicas em processo de reconhecimento;
c) técnicas em fase de pesquisa.
“Art 1º As técnicas e práticas não reconhecidas pela Psicologia poderão ser utilizadas na
atividade profissional de forma complementar, observando-se:
I. o Código de Ética Profissional do Psicólogo; e
II. a Resolução Nº 196/1996, sobre pesquisa envolvendo seres humanos, do Conselho
Nacional de Saúde do Ministério da Saúde.” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA)
"Rumo ao II CNP
De acordo com uma matéria no Jornal PSI do site do Conselho Regional de Psicologia
de São Paulo, cerca de 25% das denúncias feitas ao Conselho são motivadas pela
adoção dessas práticas alternativas e não reconhecidas durante o processo
terapêutico, o que compromete o trabalho psicológico e a imagem da profissão no
Brasil. Para a coordenadora da Comissão de Ética do CRP-SP, Elisa Zaneratto Rosa:
"Se o psicólogo oferece algum tipo de prática mística, ou não reconhecida, ele não
pode misturá-la à prestação de serviço psicológico. Se ele é, ao mesmo tempo,
astrólogo e psicólogo, deve separar constantemente as duas atividades, seja no cartão
de visitas ou em outras formas de divulgação, nos locais em que trabalha, nas
atividades que realiza, quando procurado para cada tarefa. Vincular as duas coisas e
oferecer àquele que procura a Psicologia uma prática que não pode ser reconhecida
enquanto tal é deturpar a profissão". (CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA).
no Congresso, pode ser útil para a psicologia fazer uma comparação entre as teses
orientais e as ocidentais sobre a psique. ‘Mas sou contra o casamento entre qualquer
prática alternativa e a psicologia. Se um indivíduo me procurar para fazer psicoterapia,
devo encaminhá-lo a outro profissional, porque o que faço é acupuntura, embora tenha
conhecimentos da psicologia.’”. (CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA).
Sendo assim, pondera-se de que a utilização desses métodos alternativos pode não
se tornar um exercício ilícito se o profissional não basear inteiramente sua consulta
terapêutica nessa prática, mas adotar esta como algo complementar em sua sessão.
Ortodoxo, do grego “orthos” que significa “reto” e “doxa” que significa “fé”, é uma
expressão utilizada para referenciar algo rígido, tradicional, conservador, é aquele que
segue fielmente uma doutrina, princípio e que não está inclinado a se adaptar ou
admitir nossos princípios ou novas ideias. No Behaviorismo Radical de Skinner, o
sujeito poderá ser analisado através do próprio comportamento, isto é, um
comportamento irá gerar outro e o objetivo é identificar as relações funcionais entre
eventos comportamentais. Os estudos de Darwin sobre a Seleção Natural tiveram
grande influência na teoria de Skinner, que afirma que o homem é produtor do meio
que o determina, portanto, as variações que se mostrarem adaptativas serão
selecionadas e reproduzidas pelo sujeito. Para entender o comportamento, Skinner
elaborou a Tríplice ambiental indissociável, que aborda a filogenética – a espécie -, a
ontogenética – a vida do indivíduo – e a cultura em que ele está inserido.
Pedro (2014) afirma que a ética é uma ciência especulativa, isto é, ela se respalda na
dinâmica da moral, pois o contexto social estará em constante mudança e o trabalho
do psicólogo deve se ajustar à essas novas exigências, pois, se não, a sua prática se
torna retrógrada. Entretanto, por mais que haja uma demanda pelas terapias
alternativas, não se pode afirmar que os profissionais de psicologia devem adotar
essas práticas em seu processo terapêutico, já que estas não são aceitas pelo Código
de Ética da profissão.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Freitag VL, Andrade A, Badke MR. O Reiki como forma terapêutica no cuidado a
saúde: uma revisão narrativa da literatura. Rev. Electr. Trim. Enfermaria, 2015;
38:346-56. Disponível em: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v14n38/pt_revision5.pdf
<Acesso em 28/10/2019>
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SALLES, Léia fortes; SILVA, Maria Júlia Paes da. Efeito das essências florais em
indivíduos ansiosos. Acta paul. Enferm. São Paulo, v. 25, n. 2, p. 238-242, 2012.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v25n2/a13v25n2 <Acesso em
29/10/2019>