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REVISÃO

ENSINO MƒDIO
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

PROFESSOR • MATEMÁTICA

LIVRO-TEXTO 2
REVISÃO
ENSINO MƒDIO
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

PROFESSOR • MATEMÁTICA

LIVRO-TEXTO 2
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Ricardo Miyake, Sueli Bossi, Tayra B. Alfonso, Vanessa de
Paula Santos, Vanessa Nunes S. Lucena
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Iconografia e licenciamento de texto: Sílvio Kligin
(superv.), Denise Durand Kremer (coord.), Claudia Bertolazzi,
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(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Dante, Luiz Roberto


Sistema de ensino Ser : revisão : caderno 2 :
livro do professor : matemática : 3o ano / Luiz
Roberto Dante. -- 1. ed. -- São Paulo : Ática, 2017.

1. Matemática (Ensino médio) I. Título.

17-01925 CDD-510.7

Índices para catálogo sistemático:


1. Matemática : Ensino médio 510.7

2017
ISBN 978 85 08 18458 3
Código da obra 2141438
1ª edição
1ª impressão

Impressão e acabamento

Uma publicação
MATEMÁTICA ÁLGEBRA

Luiz Roberto Dante

1 Determinantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 Sistemas lineares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3 Noções de Matemática financeira . . . . . . . . . . 16
4 Análise combinatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5 Probabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
6 Números complexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
7 Polinômios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
8 Noções básicas de Estatística . . . . . . . . . . . . . 32
9 Introdução aos limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
10 Introdução às derivadas . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
CAPÍTULO

1 Determinantes

Toda matriz quadrada tem, associada a ela, um número chamado determinante da matriz,
obtido por meio de operações que envolvem todos os elementos da matriz.
Há um detalhe sobre esse assunto que deve ser lembrado sempre: não existe determinante
de matriz que não seja quadrada.

DETERMINANTE DE MATRIZ QUADRADA DE ORDEM 1


Seja a matriz quadrada de ordem 1, indicada por A 5 [a11].
Por definição, o determinante de A é igual ao número a11.
Indicamos assim: det A 5 a11.
Por exemplo, dadas as matrizes A 5 [4] e B 5 [22], escrevemos det A 5 4; det B 5 22;
det A 1 det B 5 4 1 (22) 5 2.

DETERMINANTE DE MATRIZ QUADRADA DE ORDEM 2


Se A é uma matriz quadrada de ordem 2, calculamos seu determinante fazendo o produto dos
elementos da diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária.

 a11 a12 
Dada a matriz A 5   , indicamos seu determinante assim:
 a21 a22 

a11 a12
det A 5 a11 ? a22 2 a12 ? a21 ou 5 a11 ? a22 2 a12 ? a21
a21 a22
 6 3 
Por exemplo, o determinante da matriz A (det A), sendo A 5   , é dado por:
 2 24 

6 3
det A 5 5 6 ? (24) 2 2 ? 3 5 224 2 6 5 230
2 24

DETERMINANTE DE MATRIZ QUADRADA DE ORDEM 3


Consideremos a matriz genérica de ordem 3:
 a11 a12 a13 
 
A 5  a21 a22 a23 
 
 a31 a32 a33 

Define-se o determinante da matriz de ordem 3 ao número:
a11 a12 a13
det A 5 a21 a22 a23 5 a11a22a33 1 a12a23a31 1 a13a21a32 2 a13a22a31 2 a11a23a32 2 a12a21a33
a31 a32 a33

6
Podemos obter esses seis produtos de uma forma prática, conhecida como regra de Sarrus,
fazendo o seguinte:
repetimos as duas primeiras colunas à direita da matriz e efetuamos as seis multiplicações como
indicado:
a11 a12 a13 a11 a12

a21 a22 a23 a21 a22

a31 a32 a33 a31 a32

(a13 ? a22 ? a31) (a11 ? a23 ? a32) (a12 ? a21 ? a33) (a11 ? a22 ? a33) (a12 ? a23 ? a31) (a13 ? a21 ? a32)
? (21) ? (21) ? (21)

os produtos obtidos na direção da diagonal principal permanecem com o mesmo sinal;


os produtos obtidos na direção da diagonal secundária mudam de sinal;
o determinante é a soma dos valores assim obtidos.
Exemplo:  3 1 5 
 
O determinante da matriz A 5  2 0 22  é dado por:
 21 4 23 
3 1 5 3 1
2 0 22 2 0
21 4 23 21 4

0 124 16 0 12 140

Logo, det A 5 0 1 2 1 40 1 0 1 24 1 6 ⇒ det A 5 72.

REGRA DE CHIî
Permite calcular o determinante de uma matriz de ordem n usando uma matriz de ordem
n 2 1.
Sendo a11 5 1, suprimem-se a 1a linha e a 1a coluna da matriz.
De cada elemento restante, subtrai-se o produto dos dois elementos suprimidos que estão na
mesma coluna e na mesma linha desse elemento.
Com os resultados dessas subtrações, obtém-se uma matriz de ordem menor que a anterior, porém
com mesmo determinante.
 1 2 0 21 

CADERNO DE TEORIA
 
1 3 6 9 
Observe as passagens no exemplo com a matriz M 5  de ordem 4.
 4 1 2 0 
 
 1 2 0 21   22 2 3 24 
 
 1 3 6 9 
 4 1 2 0 
 
 22 2 3 24 
 322 ?1 6 20 ?1 9 2 (21) 1   1 6 10 
ÁLGEBRA
   
 12 2 ? 4 220?4 0 2 (21) 4   27 2 4 
 2 22 (22) 3 2 0 (22) 24 2 (21) (22)   6 3 26 
 
MATEMÁTICA

 1 2 0 21 
 1 6 10   
  1 3 6 9 
 tem o mesmo determinante que a matriz
A matriz 27 2 4  4 1 2 0 .
 
 6 3 26   
 22 2 3 24 
A diferença é que, usando a matriz de ordem 3, ele pode ser calculado facilmente pela regra de Sarrus.

7
PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES
1a propriedade: fila de zeros
Se todos os elementos de uma linha ou coluna de uma matriz quadrada M forem iguais a zero,
seu determinante será nulo, isto é, det M 5 0.

2a propriedade: filas iguais


Se os elementos correspondentes de duas linhas (ou duas colunas) de uma matriz quadrada M
forem iguais, seu determinante será nulo, isto é, det M 5 0.

3a propriedade: filas proporcionais


Se uma matriz quadrada M possui duas linhas (ou duas colunas) proporcionais, seu determi-
nante será nulo, isto é, det M 5 0.

4a propriedade: troca de filas paralelas


Se trocarmos de posição duas linhas (ou duas colunas) de uma matriz quadrada M, o determi-
nante da nova matriz obtida será o oposto do determinante da matriz anterior.

5a propriedade: multiplicação de uma fila por uma constante


Se todos os elementos de uma linha (ou de uma coluna) de uma matriz quadrada são mul-
tiplicados por um mesmo número real k, então seu determinante também é multiplicado por k.

6a propriedade: multiplicação da matriz por uma constante


Se uma matriz quadrada M de ordem n é multiplicada por um número real k, o seu determi-
nante fica multiplicado por kn, isto é:
det (kMn) 5 kn ? det Mn

7a propriedade: determinante da transposta


O determinante de uma matriz quadrada M é igual ao determinante de sua transposta, isto é,
det M 5 det (Mt).

8a propriedade: determinante da matriz triangular


O determinante de uma matriz triangular é igual ao produto dos elementos da diagonal principal.

9a propriedade: teorema de Binet


Sendo A e B duas matrizes quadradas de mesma ordem e AB a matriz produto, então
det (AB) 5 (det A)(det B) (teorema de Binet).

10a propriedade: teorema de Jacobi


Seja A uma matriz quadrada. Se multiplicarmos todos os elementos de uma linha (ou coluna)
pelo mesmo número e somarmos os resultados aos elementos correspondentes de outra linha (ou
coluna), formando a matriz B, então det A 5 det B (teorema de Jacobi).

8
11a propriedade: determinante da inversa
1
Seja A uma matriz quadrada invertível e A21 sua inversa. Então, det A21 5 .
det A

12a propriedade: adição de determinantes Os determinantes de duas


(ou decomposição de uma fila) matrizes de ordem n só podem
Se cada elemento de uma linha (ou coluna) de uma matriz é a soma de duas parcelas, então o ser somados se as matrizes tive-
determinante dessa matriz é a soma de dois determinantes, em cada um dos quais aquela linha (ou rem n 2 1 linhas (ou colunas)
respectivamente iguais.
coluna) tem seus elementos substituídos por uma das parcelas.

TEOREMA DE LAPLACE
O teorema de Laplace permite o cálculo de determinantes de ordens quaisquer a partir de uma
linha ou coluna da matriz.

Menor complementar
Sendo A uma matriz quadrada de ordem n > 2, denomina-se menor complementar de
A pelo elemento aij o determinante Dij associado à matriz quadrada que se obtém de A ao se
suprimir a linha e a coluna que contêm o elemento aij considerado. Esse determinante é indi-
cado por Dij.
 2 5 3 
Se A 5  1 6 24  , temos:

 0 21 10 

menor complementar de A pelo elemento a21:


5 3
D21 5 5 50 1 3 5 53 (foram suprimidas a 2a linha e a 1a coluna de A)
21 10

menor complementar de A pelo elemento a33:


2 5
D33 5 5 12 2 5 5 7 (foram suprimidas a 3a linha e a 3a coluna de A)

CADERNO DE TEORIA
1 6

Cofator
Sendo A uma matriz quadrada de ordem n > 2, denomina-se cofator do elemento aij de A o
número real Aij 5 (21)i 1 j ? Dij , em que Dij é o menor complementar de A pelo elemento aij.

 3 25 2 
Se A 5  0 1 4
 , temos:
 
 21 6 22 

ÁLGEBRA
cofator de a21:
O determinante associado
25 2 a uma matriz quadrada A de or-
A21 5 (21)2 1 1 ? D21 5 (21)3 ? 5 (21)(22) 5 2
MATEMÁTICA

6 22 dem n > 2 é o número que se


obtém pela soma dos produtos
cofator de a13: dos elementos de uma linha (ou
0 1 de uma coluna) qualquer pelos
A13 5 (21)1 1 3 ? D13 5 (21)4 ? 5 (11)(11) 5 1 respectivos cofatores.
21 6

9
CÁLCULO DA MATRIZ INVERSA USANDO
MATRIZ ADJUNTA
Vimos que, dada uma matriz quadrada A de ordem n, é possível saber se existe ou não a
matriz A21, inversa de A, verificando se det A Þ 0.

det A Þ 0 ⇔ ∃A21 | AA21 5 A21A 5 In

Veremos que é possível descobrir A21, quando existir, usando det A e outros conceitos.

Matriz dos cofatores


Seja a matriz quadrada A 5 (aij) de ordem n.
Denomina-se matriz dos cofatores de A (indica-se A') a matriz que se obtém substituindo
cada elemento aij de A pelo seu respectivo cofator Aij.

Matriz adjunta
Considerando a matriz quadrada A de ordem n, denomina-se matriz adjunta de A (indica-se A)
a matriz transposta da matriz dos cofatores de A, isto é: A 5 (A')t.

Determinação da matriz inversa


Vimos que a matriz inversa de uma matriz quadrada A de ordem n, quando existe, é a
matriz A21 tal que AA21 5 A21A 5 In.
Vimos também que A21 existe quando, e somente quando, det A Þ 0.
1
Veremos agora que, quando existe, A21 5 ? A, em que A é a matriz adjunta de A.
det A
Observe a demonstração para A de ordem 2:
 a b 
A5  ⇒ det A 5 ad 2 bc Þ 0
 c d 

 d 2c 
A matriz dos cofatores de A é A' 5  .
 2b a 

 d 2b 
A matriz adjunta de A é A 5 (A')t 5  .
 2c a 

Fazendo o produto A ? A, temos:

 a b   d 2b   ad 2 bc 0 
 ? 5 
ad 2 bc 
 c d   2c a   0

Percebendo que ad 2 bc 5 det A, podemos escrever:

 det A 0   1 0 
A ? A5   5 det A ?   5 det A ? I2
 0 det A   0 1 
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
8 — p. 226 e 227
Assim, A ? A 5 det A ? I2.
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
  A
5 — p. 227 Logo, A ?  A  5 I2 e, dessa forma, 5 A21.
 det A  det A

10
CAPÍTULO

2 Sistemas lineares

EQUAÇÕES LINEARES
De modo geral, denomina-se equação linear toda equação que pode ser escrita na forma:
a1x1 1 a2x2 1 a3x3 1 . . . 1 anxn 5 b

Em que:
x1, x2, x3, . . ., xn são as incógnitas;
a1, a2, a3, . . ., an são números reais chamados coeficientes das incógnitas;
b é o termo independente.

SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES


Denomina-se sistema linear m 3 n (lê-se “m por n”) o conjunto S de m equações lineares em
n incógnitas, que pode ser representado assim:
a11x1 1 a12 x 2 1 a13 x 3 1 … 1 a1n x n 5 b1
a x 1 a22 x 2 1 a23 x 3 1 … 1 a2n x n 5 b2
S 5  21 1
 : : : : :
 m1 1
a x 1 a x
m2 2 1 a m3 3x 1 … 1 a x
mn n 5 bm

Solução de um sistema linear


Dizemos que (α1, α2, α3, …, αn) é solução de um sistema linear quando (α1, α2, α3, …, αn) é solução
de cada uma das equações do sistema, ou seja, satisfaz simultaneamente a todas as equações do sistema.

CADERNO DE TEORIA
SISTEMAS LINEARES 2 3 2
Resolução pelo método da adição
Resolver um sistema linear significa descobrir o seu conjunto solução S, formado por todas as
soluções do sistema.

1o) {
3x 2 y 5 10 ? (5)
2x 1 5y 5 1
15x 2 5y 5 50
⇒ 
2x 1 5y 5 1
17x 5 51 ⇒ x 5 51 5 3 ÁLGEBRA
17

{ 3x 2 y 5 10 ? (22)  26x 1 2y 5 220


MATEMÁTICA

⇒ 
2x 1 5y 5 1 ? (3)  6x 1 15y 5 3
17y 5 217
y 5 21

Logo, (3, 21) é o único par de R 3 R que é solução do sistema.

11
Dizemos então que o sistema tem S 5 {(3, 21)} e que é um sistema possível e determinado
(tem uma única solução, ou seja, o conjunto solução é unitário).

2o) { x 2 2y 5 5 ? (22)
2x 2 4y 5 2
 22x 1 4y 5 210
⇒ 
 2x 2 4y 5 2
0y 5 28
Se em 0y 5 28 não existe valor real para y, logo não existe par de números reais que seja so-
lução do sistema.
Dizemos que o sistema tem S 5 [ e que é um sistema impossível (não tem nenhuma solução,
ou seja, o conjunto solução é vazio).

{
2x 2 6y 5 8 ? (3)  6x 2 18y 5 24
3o) 3x 2 9y 5 12 ? (22) ⇒ 
 6x 1 18y 5 224
0y 5 0
Se 0y 5 0, a incógnita y pode assumir qualquer valor real. Fazendo y 5 α, com a [ R, e subs-
tituindo em uma das equações do sistema, temos:
8 1 6a
2x 2 6y 5 8 ⇒ 2x 2 6a 5 8 ⇒ 2x 5 8 1 6a ⇒ x 5 5 4 1 3a
2
O par (4 1 3a, a), com a [ R, é a solução geral do sistema. Para cada valor de a temos
uma solução para o sistema, por exemplo: (7, 1), (4, 0), (1, 21), conforme a seja, respectivamente,
1, 0 ou 21.
Dizemos que o sistema tem:
S 5 {(4 1 3a, a) | a [ R}
e que é um sistema possível e indeterminado (tem infinitas soluções, ou seja, o conjunto solução
é infinito).

Interpretação geométrica dos sistemas lineares 2 3 2


Os pares de números reais que são soluções de uma equação linear com duas incógnitas de-
terminam, no gráfico, uma reta. A intersecção das duas retas das equações do sistema determina
sua solução, se existir.
Veja a representação gráfica dos três sistemas resolvidos por adição:
y
3x 2 y 5 10
2x 1 5y 5 1 2
1

1o) { 3x 2 y 5 10 → (4, 2), (2, 24), …


2x 1 5y 5 1 → (22, 1), (3, 21), …
22 21 0
21
22
1 2 3 4

(3, 21)
x

23
24

As retas concorrentes indicam que existe um único par que é solução do sistema (sistema
possível e determinado).
y

2o) {
x 2 2y 5 5 → (1, 22), (21, 23), …
2x 2 4y 5 2 → (1, 0), (3, 1), … 2x 2 4y 5 2
21 0
21
22
1 2 3 x

23
x 2 2y 5 5

12
As retas paralelas e distintas indicam que não existe par que seja solução do sistema (sistema
impossível).
y

3o) {
2x 2 6y 5 8 → (4, 0), (1, 21), …
3x 2 9y 5 12 → (1, 21), (22, 22), …
22 21 0 1
3x 2 9y 5 12

2 3 4 x
21
2x 2 6y 5 8
22

As retas coincidentes indicam que existem infinitos pares que são soluções do sistema (sistema
possível e indeterminado).

Classificação de um sistema linear 2 3 2

Sistema

a1 b k
Possível
5 1 5 1 ⇒ SPI
Impossível a2 b2 k2
Conjunto a1x 1 b1y 5 k1  a1 b k
⇒ 5 1 ? 1 ⇒ SI
a2 x 1 b2 y 5 k 2 
solução vazio
Determinado Indeterminado (SI: sistema a2 b2 k2
impossível) a1 b
Conjunto Conjunto solução ? 1 ⇒ SPD
solução unitário infinito a2 b2
(SPD: sistema (SPI: sistema
possível e possível e
determinado) indeterminado)

SISTEMAS LINEARES 3 3 3
Consideremos o sistema a seguir, de três equações com três incógnitas:

a1x 1 b1y 1 c1z 5 d1



a2 x 1 b2 y 1 c 2 z 5 d 2

CADERNO DE TEORIA
a3 x 1 b3 y 1 c 3 z 5 d 3

Geometricamente, cada uma das equações, nessa ordem, define os planos p1, p2 e p3, respec-
tivamente. O terno (x, y, z) é solução desse sistema quando o ponto P(x, y, z) pertence à intersecção
p1 > p2 > p3, ou seja, quando P está simultaneamente nos três planos.
Associadas a esse sistema há duas matrizes: a incompleta (I) e a completa (II).

 a1 b1 c1   a1 b1 c1 d1 
   
 a2 b2 c2   a2 b2 d2 
ÁLGEBRA
(I) e e c2 (II)
   
 a3 b3 c3 
 333 3
 a3 b3 c3 d3 
3 334

Os vetores linha da matriz incompleta são ,1 5 (a1, b1, c1), ,2 5 (a2, b2, c2) e ,3 5 (a3, b3, c3), e
MATEMÁTICA

os vetores linha da matriz completa são L1 5 (a1, b1, c1, d1), L2 5 (a2, b2, c2, d2) e L3 5 (a3, b3, c3, d3),
todos não nulos.

Possibilidades para as posições relativas dos três planos no espaço


Existem oito possibilidades para as posições relativas dos três planos, p1, p2 e p3, no espaço.

13
1a possibilidade: os três planos coincidem
Neste caso, todos os pontos P(x, y, z) de p1 são soluções do sistema. Há, portanto, infinitas
soluções para o sistema.
O sistema é possível e indeterminado (SPI).
2a possibilidade: dois planos coincidem e o terceiro é paralelo a eles
Neste caso, o sistema é impossível, não possui solução (SI).
3a possibilidade: dois planos coincidem e o terceiro os intersecta
segundo uma reta
Neste caso, todos os pontos P(x, y, z) da reta são soluções. Há, portanto, infinitas soluções. O
sistema é possível e indeterminado (SPI). Pode-se provar que isso ocorre quando L2 5 kL1 (logo,
,2 5 k,1); mas ,3 não é múltiplo de ,1.
4a possibilidade: os planos são paralelos dois a dois
Neste caso, o sistema não possui solução; é impossível (SI). Pode-se provar que isso ocorre quan-
do cada um dos vetores, ,1, ,2 e ,3 , é múltiplo do outro, mas os vetores L1, L2 e L3 não são múltiplos
um do outro, dois a dois.
5a possibilidade: dois planos são paralelos e o outro os intersecta
segundo retas paralelas r e s
p1 e p2 são paralelos. Logo, p1 > p2 5 [. Isso acarreta p1 > p2 > p3 5 [. Portanto,
o sistema não possui solução; é impossível (SI).
6a possibilidade: os três planos são distintos e têm uma reta em
comum
Neste caso, todos os pontos P(x, y, z) da reta r são soluções. Há, portanto, infinitas soluções.
a
7 possibilidade: os três planos se intersectam, dois a dois, segundo
retas paralelas umas às outras
Neste caso, o sistema é impossível (SI).
Os vetores ,1, ,2 e ,3 não são múltiplos um do outro, pois não há paralelismo nem coincidência
entre nenhum dos planos. Além disso, é possível provar que ,3 5 k,1 1 m,2 e L3 Þ kL1 1 mL2.
8a possibilidade: os três planos têm um único ponto em comum
Neste caso, o sistema é possível e determinado (SPD).
É possível provar que o sistema tem uma única solução se, e somente se, os vetores ,1, ,2 e ,3
forem linearmente independentes (LI).

ESCALONAMENTO DE SISTEMAS LINEARES


Considerando um sistema genérico m 3 n, dizemos que ele está escalonado quando a matriz
dos coeficientes tiver, em cada uma de suas linhas, o primeiro elemento não nulo situado à esquerda
do primeiro elemento não nulo da linha seguinte. Além disso, linhas com todos os elementos nulos
devem estar abaixo de todas as outras. Observando as equações do sistema escalonado, percebe-
-se que, em cada linha considerada, a primeira incógnita com coeficiente não nulo está sempre à
esquerda da primeira incógnita com coeficiente não nulo da linha seguinte.
3x1 1 2x 2 1 7x 3 5 11
3x1 1 2x 2 1 7x 3 5 11 
 ou  4x 2 1 5x 3 5 24
 4x 2 1 5x 3 5 24  0x 3 5 0

Classificação e resolução de sistemas lineares escalonados


Para classificar um sistema escalonado, basta observar a última linha. Mas é preciso estar atento,
pois a última linha num sistema de n incógnitas é a n-ésima linha, que, se não existir, deve ser consi-
derada totalmente nula (0x 1 0y 1 0z 1 … 5 0, que equivale a 0 5 0).

14
RESOLUÇÃO DE SISTEMAS PELA REGRA DE CRAMER
A regra de Cramer, uma das regras mais tradicionais para resolver sistemas de equações lineares,
apresenta vantagens e desvantagens sobre outros métodos. A grande vantagem é que ela fornece os
valores das incógnitas diretamente como quociente de dois determinantes. Mas, em comparação
com o método do escalonamento, ela apresenta duas desvantagens. A primeira delas é que a regra
de Cramer só se aplica quando o determinante da matriz do sistema é diferente de zero. A
segunda é que ela é mais custosa; por exemplo, dá mais trabalho calcular quatro determinantes do
que escalonar um sistema 3 3 3.
a1x 1 b1y 1 c1z 5 d1

a2 x 1 b2 y 1 c 2 z 5 d 2
a3 x 1 b3 y 1 c 3 z 5 d 3

Inicialmente, calcula-se D, o determinante da matriz dos coeficientes do sistema (matriz incompleta).


a1 b1 c1
D5 a2 b2 c2
a3 b3 c3

Se D Þ 0, podemos prosseguir, pois o sistema é possível e determinado (SPD).


Se D 5 0, não se aplica a regra de Cramer.
Em seguida, para cada incógnita que se quer determinar, calcula-se um novo determinante, que é
o determinante da matriz obtida, substituindo-se, na matriz dos coeficientes, a coluna dos coefi-
cientes da incógnita a ser determinada pela coluna dos termos independentes:

d1 b1 c1
Dx (para determinar x) 5 d 2 b2 c2
d3 b3 c3

a1 d1 c1
Dy (para determinar y) 5 a2 d2 c2
a3 d3 c3

CADERNO DE TEORIA
a1 b1 c1
Dz (para determinar z) 5 a2 b2 c2
a3 b3 c3

O valor de cada incógnita é o quociente de cada um desses determinantes por D, ou seja:

Dx Dy Dz
ÁLGEBRA
x5 y5 z5
D D D

A regra de Cramer pode ser usada para qualquer sistema n 3 n, com D Þ 0.


MATEMÁTICA

CADERNO DE ATIVIDADES
SISTEMAS LINEARES n 3 n, n > 4 EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
10 — p. 228 e 229
Sistemas lineares n 3 n devem ser tratados como os sistemas 3 3 3. Apesar de neste caso valer
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
a regra de Cramer, deve-se dar preferência ao escalonamento para resolver, classificar ou discutir os 8 — p. 229 e 230
sistemas n 3 n.

15
CAPÍTULO

3 Noções de Matemática
financeira

NÚMEROS PROPORCIONAIS
3 10 8
5 5
6 20 16
↓ ↓ ↓
1 1 1
2 2 2
1 é considerado coeficiente de proporcionalidade.
Nesse caso,
2
Dizemos que os números reais não nulos a, b, c, d, …, n são diretamente proporcionais aos
números a', b', c', d', …, n', nessa ordem, se, e somente se:
a b c d n
5 5 5 5…5
a' b' c' d' n'
Dizemos que os números reais não nulos a, b, c, …, n são inversamente proporcionais aos
números reais a', b', c', …, n', nessa ordem, quando são diretamente proporcionais aos números
1 , 1 , 1 , …, 1 . Ou seja:
a' b' c' n'
a b c
5 5 55… 55 n ou a ? a' 5 b ? b' 5 c ? c' 5 … 5 n ? n'
1 1 1 1
a' b' c' n'

PORCENTAGEM
A porcentagem é uma forma usada para indicar uma fração de denominador 100 ou qualquer
representação equivalente a ela.
Algumas porcentagens, de uso mais constante, devem ter seus valores bem conhecidos.

100%: total 75%: 3 ou 0,75 50%: 1 ou 0,5 (metade)


4 2
20%: 1 ou 0,2 200%: o dobro
5
1 ou 0,01
25%: 1 ou 0,25 (quarta parte) 1%: 10%: 1 ou 0,1
4 100 10
Porcentagem de uma quantia

45% de 60 5 ? 45% de 60 5 ?

45 9 45 5 x ⇒ 100x 5 2 700 ⇒ x 5 2 700 5 27
5 0,45
100 20 100 60 100
0,45 ⋅ 60 5 27
9 ⋅ 60 27
5
20
Logo, 45% de 60 5 27.

16
TERMOS IMPORTANTES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
Veja o exemplo:
Um banco oferece rendimento de 1,2% ao mês. Se uma quantia de R$ 600,00 for aplicada nesse
banco, vejamos que quantia o cliente terá em sua conta no fim de 1 mês:
1,2% de 600 5 0,012 ? 600 5 7,2
600,00 1 7,20 5 607,20
No fim de 1 mês de aplicação, a quantia em depósito será de R$ 607,20.
Nesse problema, temos:
R$ 600,00: capital (C) ou principal
1 mês: tempo (t)
1,2% ao mês: taxa de juros (i)
R$ 7,20: juros (j)
R$ 607,20: montante (M)

JUROS SIMPLES
Um capital aplicado à taxa de 2% de juros simples ao mês, durante 5 meses, rende 10% do
capital no final desses 5 meses, ou seja, 5 ? 2%.
Lembre-se de que a taxa e o tempo devem se referir à mesma unidade de tempo (% ao mês e
meses, % ao dia e dias, % ao ano e anos, e assim por diante).

JUROS COMPOSTOS
Fórmulas

Início Juros Montante no fim do período

1o período C iC M1 5 C 1 iC 5 C(1 1 i)

CADERNO DE TEORIA
2o período M1 iM1 M2 5 M1 1 iM1 5 M1(1 1 i) ⇒ M2 5 C(1 1 i)2

3o período M2 iM2 M3 5 M2 1 iM2 5 M2(1 1 i) ⇒ M3 5 C(1 1 i)3

É … … …

No fim de t períodos, o montante será:

M 5 C(1 1 i)t ÁLGEBRA


MATEMÁTICA

Podemos então escrever que, no sistema de juros compostos, o capital C, aplicado à taxa i ao
período, produz juros j e gera um montante M no fim de t períodos.

M 5 C(1 1 i)t e j5M2C

17
JUROS E FUNÇÕES
t i 5 f(t)

0 0

1 320

2 640

j (em reais)

640

320

0 t (em anos)
1 2 3

EQUIVALÊNCIA DE TAXAS
Taxa de juros é uma taxa
de crescimento. Considere a seguinte situação-problema:
Se um investimento rende 3% ao ano, quanto renderá em 10 anos?
i 5 3% 5 0,03
Capital inicial: C0
Montante após 1 ano: C0(1 1 0,03)
Montante após 2 anos: C0(1 1 0,03)2

Montante após 10 anos: C0(1 1 0,03)10
Se I é a taxa de juros acumulada em 10 anos e i é a taxa de juros relativa a 1 ano, temos:
1 1 I 5 (1 1 i)10, pois 10 anos equivalem a 10 períodos iguais a 1 ano.
No problema, temos:
1 1 I 5 (1 1 0,03)10 ⇒ 1 1 I 5 (1,03)10 ⇒ 1 1 I . 1,3439 ⇒ I . 0,3439 5 34,39%
Portanto, o investimento renderá aproximadamente 34,39% em 10 anos.
É possível provar que, se I é a taxa de crescimento de uma grandeza relativa ao período de tem-
po T, e i é a taxa de crescimento relativa ao período t, e se T 5 nt, então 1 1 I 5 (1 1 i)n.

EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS
O valor financeiro de uma quantia depende da época à qual ela está referida. A principal questão
CADERNO DE ATIVIDADES
na Matemática financeira é deslocar quantias no tempo.
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
16 — p. 230 a 233
PARA CASA ATIVIDADES 1 a Para obter o valor futuro, basta multiplicar o atual por (1 1 i)n.
15 — p. 233 a 236 Para obter o valor presente, basta dividir o valor futuro por (1 1 i)n.

18
CAPÍTULO

4 Análise combinatória

FATORIAL
Considerando-se n um número natural, chamamos fatorial de n ou n fatorial o número n!,
tal que:
para n 5 0 ; 0! 5 1;
para n 5 1 ; 1! 5 1;
para n > 2 ; n! 5 n ? (n 2 1) ? (n 2 2) ? ... ? 2 ? 1 (produto dos n fatores, de n até 1).

PRINCÍPIO DA MULTIPLICAÇÃO OU PRINCÍPIO


FUNDAMENTAL DA CONTAGEM
Se um evento é composto por duas etapas sucessivas e independentes de tal maneira que
o número de possibilidades na 1a etapa é m e para cada possibilidade da 1a etapa o número de
possibilidades na 2a etapa é n, então o número de possibilidades de o evento ocorrer é dado pelo
produto m ? n.

PERMUTAÇÕES SIMPLES
Permutações com
Permutar é sinônimo de trocar. Intuitivamente, nos problemas de contagem, devemos associar
repetição a permutação à noção de embaralhar, de trocar objetos de posição.
A permutação de n Se temos n elementos distintos, então o número de agrupamentos ordenados que podemos
elementos dos quais a é um obter com todos esses n elementos é dado por:
tipo, b é outro e g é outro,

CADERNO DE TEORIA
n(n 2 1)(n 2 2) ? ... ? 3 ? 2 ? 1 5 n!
com a 1 b 1 g 5 n, é dada
por:
Esses agrupamentos ordenados (diferem pela ordem) recebem o nome de permutações sim-
Pa, b, g
5 n! ples. Indicamos por Pn o número de permutações simples de n elementos:
n
a !b ! g !
Pn 5 n(n 2 1)(n 2 2) ? ... ? 3 ? 2 ? 1 5 n!

ARRANJOS SIMPLES

ÁLGEBRA
Arranjos simples de n elementos tomados p a p (p < n) são os agrupamentos ordenados dife-
rentes que se podem formar com p dos n elementos dados.
Indica-se por An, p ou Anp o total desses agrupamentos, que calculamos assim:
MATEMÁTICA

A n, p 5 n ( n 2 1) ( n 2 2 ) ? É ? (n 2 p 1 1 )

ou

n!
A n, p 5
(n 2 p)!

19
COMBINAÇÕES SIMPLES
Combinações simples de n elementos tomados p a p ( p < n) são os subconjuntos com exata-
mente p elementos que se podem formar com os n elementos dados.
 n
Indica-se por Cn, p , C np ou   o número total de combinações de n elementos tomados p a
 p
n! A
p e calcula-se por Cn, p 5 ou Cn, p 5 n, p .
p!(n 2 p)! p!

NÚMEROS BINOMIAIS
 n
Chama-se número binomial o número   com n e p naturais, n > p, tal que
 p
 n n!
 p  5 p!(n– p)! (n é o numerador e p é a classe do número binomial).
 

TRIÂNGULO DE PASCAL
 0
 0
 
 1  1
 0  1 1
  
1 1
 2  2  2 
 0  1  2 
    1 2 1
Essa maneira de dispor tais  3  3  3  3 
1 3 3 1
números é conhecida por triân-  0  1 2  3 
    
gulo de Pascal. 1 4 6 4 1
… … … … … …
 n  n  n  n   n  1 5 10 10 5 1
 0   1   2   3  … n  …
      

Podemos dispor os números binomiais em Calculando cada número binomial.


formações triangulares.

BINÔMIO DE NEWTON
Toda potência da forma (x 1 y)n, com x [ R, y [ R e n [ N, é conhecida como binômio de
Newton.
O desenvolvimento do binômio de Newton é simples em casos como os seguintes:
(5x 2 7)0 5 1
(2x 1 y)1 5 2x 1 y
(x 1 y)2 5 (x 1 y)(x 1 y) 5 x2 1 2xy 1 y2
(x 1 y)3 5 (x 1 y)2(x 1 y) 5 x3 1 3x2y 1 3xy2 1 y3

CADERNO DE ATIVIDADES Termo geral do binômio


EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
10 — p. 237 e 238
 n
PARA CASA ATIVIDADES 1 a Tk 1 1 5   xn 2 k yk
8 — p. 238 e 239 k

20
CAPÍTULO

5 Probabilidade

Aos fenômenos (ou experimentos) que, embora sejam repetidos muitas vezes sob as mesmas
condições, não apresentam o mesmo resultado damos o nome de fenômenos aleatórios (ou casuais).
O fato de não sabermos o resultado exato de um fenômeno aleatório faz com que busquemos
os resultados prováveis, as chances, as probabilidades de determinado resultado ocorrer.
Em um experimento (ou fenômeno) aleatório, o conjunto formado por todos os resultados
possíveis é chamado espaço amostral (V: letra grega “ômega” maiúscula). Qualquer subconjunto
do espaço amostral é chamado evento.

EVENTOS CERTO, IMPOSSÍVEL E


MUTUAMENTE EXCLUSIVOS
Quando um evento coincide com o espaço amostral, ele é chamado evento certo (proba-
bilidade de ocorrência é 100%). Quando um evento é vazio, ele é chamado evento impossível
(probabilidade de ocorrência é nula). Quando a intersecção de dois eventos é o conjunto vazio,
eles são chamados eventos mutuamente exclusivos.

CÁLCULO DE PROBABILIDADES
Quando em um fenômeno (ou experimento) aleatório, com espaço amostral finito, consideramos
que todo evento elementar tem a mesma “chance” de ocorrer (o espaço é equiprovável), então a proba-
Lembre-se: evento elemen- bilidade de ocorrer um evento A, indicada por p(A), é um número que mede essa chance e é dado por:
tar é aquele formado por apenas
um elemento do espaço amostral. número de elementos de A n(A)
p(A) 5 5
número de elementos de V n(V)

CADERNO DE TEORIA
ou
número de resultados favoráveis
p(A) 5
número total de resultados possíveis

DEFINIÇÃO TEÓRICA DE PROBABILIDADE


E CONSEQUÊNCIAS

ÁLGEBRA
Consequências da definição
1a propriedade: impossibilidade ou p([) 5 0
Como qualquer evento A (A subconjunto de V) pode ser escrito como A < [ e como
A > [ 5 [, podemos aplicar a propriedade P3 e temos:
MATEMÁTICA

P3
p (A) 5p (A < [ ) 5 p (A) 1 p ( [ ) ⇒ p ( [ ) 5 0

p( [ ) 5 0

21
2a propriedade: probabilidade do evento complementar

p(A) 5 1 2 p(A)

3a propriedade: probabilidade da união de dois eventos

A > B. A>B A. > B


A B

p(A < B) 5 p(A) 1 p(B) 2 p(A > B)

Probabilidade condicional

p(A > B)
p(A/B) 5 ou p(A > B) 5 p(A/B) ? p(B)
p(B)

Eventos independentes

Dois eventos A e B de um espaço amostral V (com p(A) Þ 0 e p(B) Þ 0) são independen-


tes se, e somente se, p(A/B) 5 p(A) ou, de modo equivalente:
p(A > B) 5 p(A) ? p(B)

Com isso, podemos afirmar que dois eventos A e B são dependentes quando p(A > B) Þ p(A) ? p(B).

O MÉTODO BINOMIAL
Em uma família, a probabilidade de nascerem n crianças, das quais k sejam meninos
e n 2 k sejam meninas, é dada por:
 n
p(k meninos, n 2 k meninas) 5   pkqn 2 k
k

Quando usamos essa fórmula, dizemos que estamos aplicando o método binomial.
Essa probabilidade é um termo da expansão binomial (p 1 q)n.

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 14 — p. 240 a 243
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 12 — p. 243 a 245

22
CAPÍTULO

6 Números complexos

O CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS


O conjunto C é um conjunto cujos elementos – os números complexos – devem ser tais que
possam ser somados e multiplicados, e também possibilitem a extração da raiz quadrada de um
número negativo.

A forma algébrica
Todo número complexo z pode ser escrito de maneira única na forma: z 5 a 1 bi (a [ R,
b [ R e i2 5 21).
Essa é a forma algébrica ou forma binomial de escrever um número complexo. Observemos
que um número complexo escrito nessa forma tem duas partes:
z5 {a 1 bi
{
parte real de z parte imaginária de z
↓ ↓
A existência do i é que per- Re(z) 5 a Im(z) 5 b

mite que no conjunto C exista i é a unidade imaginária, tal que i2 5 21.


raiz de índice par de números
negativos, não definida no con-
junto R. CONJUGADO DE UM NÚMERO COMPLEXO
Seja z um número complexo, é válida a seguinte propriedade: se z Þ 0, existe um único número
1 1 1
complexo z tal que z ? 5 1. Chamamos de inverso multiplicativo de z.
z z
Como podemos determinar o número 1 na forma algébrica?
z
Para isso, precisamos definir o que vem a ser o conjugado de um número complexo.
O conjugado de um número complexo z 5 (a, b) 5 a 1 bi é o número complexo

CADERNO DE TEORIA
z 5 (a, 2b) 5 a 2 bi.

REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA DOS NÚMEROS


COMPLEXOS
y

b P(a, b)

ÁLGEBRA
MATEMÁTICA

0 a x

23
O plano cartesiano no qual estão representados os números complexos é denominado plano
complexo ou plano de Argand-Gauss. Dizemos que o ponto P(a, b) é o afixo do número complexo
a 1 bi.
Vamos representar geometricamente os números complexos:
z1 5 3 2 2i, o afixo de z1 é (3, 22)
z2 5 5, o afixo de z2 é (5, 0)
z3 5 –2i, o afixo de z3 é (0, 22)
z4 5 2 1 i, o afixo de z4 é (2, 1)
z5 5 –2 1 i, o afixo de z5 é (22, 1)

y
1
z5 z4
z2

22 21 0 1 2 3 4 5 x
21

22 z1
z3

Interpretação geométrica do conjugado


Geometricamente, o conjugado z de z é representado pelo simétrico de z em relação ao eixo x.

y z 5 (a, b) 5 a 1 bi

0 x

z.5 (a, 2b) 5 a 2 bi

MÓDULO DE UM NÚMERO COMPLEXO


Geometricamente, o módulo de um número complexo é a distância da origem O do sistema
Observação: Uma cone- de coordenadas ao afixo de z.
xão interessante com a Geome-
tria analítica é que, pensando nos y
complexos z e w como pontos
P(a, b) ou
no plano, o módulo da diferença afixo de z 5 a 1 bi
entre eles é a distância entre os
dois pontos: |z 2 w| 5 d(z, w).
UzU

0 a x
A

|z| 5 a2 1 b2

24
FORMA TRIGONOMÉTRICA DOS NÚMEROS
COMPLEXOS
y

z 5 a 1 bi
b ou
P(a, b)

uzu 5 r

0 a x

z 5 a 1 bi, z Þ 0
|z| 5 r 5 a2 1 b2
arg(z) 5 u

z 5 |z|(cos u 1 i ? sen u)

Multiplicação de números complexos na forma trigonométrica


z1 5 |z1|(cos u1 1 i ⋅ sen u1)
z2 5 |z2|(cos u2 1 i ⋅ sen u2)
O produto z 1 ? z 2 é dado por:

z 1 z2 5 |z1|| z2|[cos ( u1 1 u2)1 i ? sen ( u1 1 u2)]

Divisão de números complexos na forma trigonométrica

CADERNO DE TEORIA
z 1 5 |z 1|(cos u1 1 i ? sen u1)
z2 5 |z2|(cos u2 1 i ? sen u2)
z1
Assim, podemos obter o quociente para z 2 Þ 0 da seguinte forma:
z2

z1 z1
5 [cos (u1 2 u2) 1 i ? sen (u1 2 u2)]

ÁLGEBRA
z2 z2

Potenciação de números complexos na forma trigonométrica –


MATEMÁTICA

a primeira fórmula de De Moivre


A potência zn, n [ N*, é dada por zn 5 z ? z ? ... ? z.

zn 5 |z|n[cos (nu) 1 i ? sen (nu)] (fórmula de De Moivre)

25
Radiciação – raízes enésimas de números complexos
Dados um número complexo z e um número natural n, n . 1, definimos em C:

Raiz enésima de z é um número complexo v tal que vn 5 z.

A segunda fórmula de De Moivre


Consideremos o número complexo z Þ 0 tal que z 5 |z|(cos u 1 i ? sen u). Encontrar as raízes
enésimas de z significa determinar todos os números complexos distintos do tipo:
v 5 |v|(cos a 1 i ? sen a)

 u 1 2kp u 1 2kp 
vk 5 n |z|  cos 1 i ? sen 
 n n 

EQUAÇÕES BINÔMIAS E TRINÔMIAS


Qualquer equação que possa ser reduzida à forma:

axn 1 b 5 0 (com a [ C e b [ C, a Þ 0 e n [ N) é chamada equação binômia.

Outro tipo muito comum de equação que envolve números complexos é o que se pode reduzir
à chamada equação trinômia:

ax2n 1 bxn 1 c 5 0

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 7 — p. 245 e 246
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 4 — p. 246 e 247

ANOTA‚ÍES

26
CAPÍTULO

7 Polinômios

DEFINIÇÃO
Chamamos expressão polinomial ou polinômio na variável complexa x toda expressão da forma:

anxn 1 an 2 1xn 2 1 1 an 2 2xn 2 2 1 … 1 a2x2 1 a1x 1 a0

em que:

an, an 2 1, an 2 2, …, a2, a1, a0 são números complexos denominados coeficientes;


n é um número inteiro positivo ou nulo;
o maior expoente de x, com coeficiente não nulo, é o grau da expressão.

FUNÇÃO POLINOMIAL
As funções complexas f: C → C definidas por expressões polinomiais são denominadas
funções polinomiais.

f(x) 5 anxn 1 an 2 1 xn 2 1 1 … 1 a2x2 1 a1x 1 a0

Polinômio
A cada função polinomial associa-se um único polinômio (ou expressão polinomial) e vice-

CADERNO DE TEORIA
-versa, de forma que não há confusão em nos referirmos indistintamente às funções polinomiais ou
aos polinômios.

Polinômio identicamente nulo


Define-se o polinômio identicamente nulo (Pin) como o polinômio cujos coeficientes são to-
Como o Pin tem todos os dos nulos. Assim, p(x) 5 anxn 1 an 2 1xn 2 1 1 … 1 a1x 1 a0 é polinômio nulo se, e somente se,
coeficientes nulos, não se define
an 5 an 2 1 5 … 5 a1 5 a0 5 0.
grau para ele.

ÁLGEBRA
VALOR NUMÉRICO DE UM POLINÔMIO
O valor numérico do po- Considere um polinômio p(x) e um número a, a [ C.
O valor numérico do polinômio p(x) para x 5 a é o número que se obtém substituindo x
MATEMÁTICA

linômio nulo é 0 para qualquer


valor de x. por a e efetuando os cálculos necessários. Indica-se por p(a).
Então, p(a) é o valor numérico de p(x) para x 5 a.

p(a) 5 anan 1 an 2 1an 2 11 an 2 2an 2 2 1 … 1 a1a 1 a0

27
Polinômios de graus dife- IGUALDADE DE POLINÔMIOS
rentes nunca são iguais. Dizemos que dois polinômios são iguais ou idênticos se, e somente se, seus valores numéricos
são iguais para todo a [ C.

p(x) 5 q(x) ⇔ p(a) 5 q(a) (∀ a [ C)

RAIZ DE UM POLINÔMIO
Sabemos que p(a) é o valor numérico do polinômio p(x) para x 5 a.
Se um número complexo a é tal que p(a) 5 0, então esse número a é chamado de raiz do
polinômio p(x).

OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS


1o) Se p(x) 5 3x2 1 2x 2 1 e q(x) 5 2x3 1 4x2 2 2x 2 5, temos:
p(x) 1 q(x) 5 2x3 1 (3 1 4)x2 1 (2 2 2)x 1 (21 2 5) 5 2x3 1 7x2 2 6
2 ) Se p(x) 5 3x2 2 4x 1 1 e q(x) 5 5x2 2 3x 1 4, temos:
o

p(x) 2 q(x) 5 3x2 2 4x 1 1 2 5x2 1 3x 2 4 5 22x2 2 x 2 3


3 ) Dado p(x) 5 2x3 2 4x2 1 5x 2 3, temos:
o

7 ? p(x) 5 7(2x3 2 4x2 1 5x 2 3) 5 14x3 2 28x2 1 35x 2 21


4 ) Dados p(x) 5 3x 2 4 e q(x) 5 22x 1 5, temos:
o

p(x) ? q(x) 5 (3x 2 4)(22x 1 5) 5 –6x2 1 15x 1 8x 2 20 526x2 1 23x 2 20

DIVISÃO DE POLINÔMIOS
Dados dois polinômios p(x) e h(x), com h(x) não nulo, dividir p(x) por h(x) significa encontrar
dois polinômios q(x) e r(x) que satisfaçam as seguintes condições:
1a) p(x) 5 h(x) ? q(x) 1 r(x);
2a) o grau de r(x) é menor que o grau de h(x) ou então r(x) 5 0.
Assim, dizemos que:
p(x) é o dividendo;
h(x) é o divisor;
q(x) é o quociente;
r(x) é o resto.

Método da chave
Consideremos a seguinte divisão de números inteiros:
1o) 337 8 33 : 8 → 4 3o) 337 8 17 : 8 → 2
4 232 42
17

2o) 337 8 4 ? 8 5 32 4o) 337 8


2 ? 8 5 16
232 4 Subtraindo (ou somando 232 42
17 2 16 5 1
com o sinal trocado):
1 17
33 2 32 5 1
216
1

Observemos que:
{ 5 8↓ ? 42
337 { 1 1↓
↓ divisor ↓ resto
dividendo quociente

28
Vamos utilizar a mesma técnica para a divisão de polinômios:

1o) x 2 5x 1 6
2
x23 x2 : x 5 x 3o) x2 2 5x 1 6 x23 22x : x 5 22
x 2x2 1 3x x22
22x 1 6

2o) x2 2 5x 1 6 x23 x(x 2 3) 5 x2 2 3x 4o) x2 2 5x 1 6 x23 22(x 2 3) 5 22x 1 6


2x2 1 3x x Trocando o sinal: 2x2 1 3x x22 Trocando o sinal:
2x2 1 3x 2x 2 6
22x 1 6 22x 1 6
2x 2 6
0

DIVISÃO POR x 2 a: DISPOSITIVO PRÁTICO DE


BRIOT-RUFFINI
Termo constante do Coeficientes de x Termo constante
divisor, com sinal trocado do dividendo p(x) do dividendo p(x)

Coeficientes do Resto
quociente

Vejamos o roteiro desse dispositivo prático, efetuando a divisão de p(x) 5 3x3 – 5x2 1 x – 2
por h(x) 5 x 2 2.

1o) 2 3 25 1 22

2o) 25
2 3 1 22

CADERNO DE TEORIA
Repetimos (ou “abaixamos”) o primeiro coeficiente do dividendo.

3o) 25
2 3 1 22
6 1 (25)
3
1
3 ? 2 5 6 e 6 1 (–5) 5 1

ÁLGEBRA
Multiplicamos o termo repetido pelo divisor e somamos o produto com o próximo termo
do dividendo.
4o) 2 3 25 1 22
MATEMÁTICA

6 1 (25) 2 1 1
3
1 3
1?252e21153
Repetimos o processo para obter o novo termo do quociente.

29
5o) 2 3 25 1 22
6 1 (25) 2 1 1 6 1 (22)

3 1 3 4
3 ? 2 5 6 e 6 1 (–2) 5 4
Na divisão por x 2 a, o Pelo quadro, temos:
resto é sempre uma constante, q(x) 5 3x2 1 x 1 3
pois x 2 a é um polinômio do r(x) 5 4
1o grau. o mesmo resultado obtido pelo método da chave.
Logo:
3x3 2 5x2 1 x 2 2 5 (x 2 2)(3x3 1 x 1 3) 1 4

TEOREMA DE D’ALEMBERT

O resto da divisão de um polinômio p(x) por x 2 a é p(a).

p(22) 5 (22)3 2 (22)2 22(22) 1 3 5 28 2 4 1 4 1 3 5 25


Agora, faremos a demonstração.
Considerando que a divisão de p(x) por x – a resulta um quociente q(x) e um resto r, temos:
p(x) 5 (x 2 a)q(x) 1 r
Fazendo x 5 a, temos:
p(a) 5 (a 2 a)q(a) 1 r 5 0 ? q(a) 1 r 5 r ⇒ r 5 p(a)

TEOREMA DO FATOR
Se c é uma raiz de um polinômio p(x), de grau n . 0, então x – c é um fator de p(x).
Pelo teorema de D’Alembert, a divisão de p(x) por x – c resulta um quociente q(x) e um resto
p(c) tal que:
p(x) 5 (x – c)q(x) 1 p(c)

Se c é uma raiz de p(x), então p(c) 5 0 e temos:


p(x) 5 (x – c)q(x)
Portanto, x – c é um fator de p(x).
Como consequência, podemos dizer que p(x) é divisível por (x – a) e por (x – b), com a Þ b,
se, e somente se, p(x) for divisível por (x – a)(x – b).

EQUAÇÕES POLINOMIAIS OU ALGÉBRICAS


Denomina-se equação polinomial ou algébrica toda equação que pode ser escrita na forma:
an x n 1 an 2 1 x n 2 1 1 É 1 a2 x 2 1 a1x 1 a 0 5 0 (com an Þ 0)
em que os ai (an, an 2 1, …, a2, a1, a0) são elementos do conjunto dos números complexos, n [ N*, e
n é o grau da equação.

Raiz ou zero de uma equação polinomial ou algébrica


Denomina-se raiz ou zero da equação algébrica an x n 1 an 2 1x n 2 1 1 … 1 a2 x 2 1 a1x 1 a 0 5 0
o valor a de x que satisfaz a igualdade, ou seja, o valor tal que:
an an 1 an 2 1an 2 1 1 … 1 a2 a2 1 a1a 1 a 0 5 0

Conjunto solução de uma equação algébrica


Denomina-se conjunto solução de uma equação algébrica o conjunto das raízes da equação.

30
DETERMINAÇÃO DAS RAÍZES DE UMA
EQUAÇÃO ALGÉBRICA
Nosso objetivo é determinar o conjunto solução formado pelas raízes de uma equação algébri-
ca, ou seja, resolver equações da forma p(x) 5 0, em que p(x) é um polinômio.
Decomposição em fatores de primeiro grau

Toda equação algébrica p(x) 5 0 de grau n (n > 1) possui pelo menos uma raiz com-
plexa (real ou não).

Utilizando esse teorema, podemos mostrar que os polinômios de grau n . 1 podem ser de-
compostos num produto de fatores do 1o grau.
Multiplicidade da raiz
Na decomposição de um polinômio p(x) de grau n . 0 em um produto de n fatores do De cada fator do 1o grau
o
1 grau, podemos encontrar dois ou mais fatores idênticos. obtemos uma raiz.
Então, em uma equação algébrica de grau n, obtemos n raízes, das quais algumas podem ser
iguais, ou seja, toda equação algébrica de grau n . 0 tem, no máximo, n raízes distintas.
O número de vezes que uma mesma raiz aparece indica a multiplicidade da raiz.

RELAÇÕES DE GIRARD
Considerando a equação algébrica de grau n:
anxn 1 an 2 1xn 2 1 1 an 2 2xn 2 2 1 … 1 a2x2 1 a1x 1 a0 5 0 de raízes x1, x2, x3, x4, …, xn
são válidas as seguintes relações entre as raízes e os coeficientes:
1a) A soma das raízes é:

an 2 1
x1 1 x2 1 x3 1 … 1 xn 5 2
an

2a) O produto das n raízes é:

a0
x1x2x3 ? … ? xn 5 (21)n
an

CADERNO DE TEORIA
3a) A soma dos produtos das raízes, quando tomadas:
a) duas a duas, é:

x1x2 1 x1x3 1 … 1 xn 2 1xn 5 an 2 2


an

b) três a três, é:

an 2 3
x1x2x3 1 x1x2x4 1 … 1 xn 2 2xn 2 1xn 5 2
ÁLGEBRA
an

c) quatro a quatro, é:
MATEMÁTICA

CADERNO DE ATIVIDADES
an 2 4
x1x2x3x4 1 x1x2x3x5 1 … 1 xn 2 3xn 2 2xn 2 1xn 5 EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
an 8 — p. 247 e 248
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
Essas relações entre as raízes e os coeficientes de uma equação algébrica são denominadas 5 — p. 248 e 249
relações de Girard.

31
CAPÍTULO

8 Noções básicas de
Estatística

TERMOS DE UMA PESQUISA ESTATÍSTICA


Universo estatístico e amostra
Chamando de U o universo estatístico e de A uma amostra, temos:

A,U

Indivíduo ou objeto
Cada elemento que compõe a amostra é um indivíduo ou objeto.

Tipos de variável de uma pesquisa



qualitativa {
ordinal
nominal

{
Variável 
quantitativa discreta
 contínua

Frequência absoluta e frequência relativa


O número de vezes que um valor da variável é citado representa a frequência absoluta daquele
valor. Existe também a frequência relativa, que registra a frequência absoluta em relação ao total.
Tabela de frequências
A tabela que mostra a variável e suas realizações (valores), com as frequências absoluta (FA)
e relativa (FR), é chamada tabela de frequências.

Nacionalidade FA FR (%)

Brasileira 6 60

Espanhola 3 30

Argentina 1 10

Total 10 100

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
A representação gráfica fornece uma visão de conjunto mais rápida que a observação direta
dos dados numéricos. Por isso, os meios de comunicação com frequência oferecem a informação
estatística por meio de gráficos.

32
Gráfico de segmentos
A tabela a seguir mostra a venda de livros em uma livraria no segundo semestre de deter-
minado ano.

Meses do segundo semestre Número de livros vendidos


Número de livros vendidos
Julho 350
500
Agosto 300
400
Setembro 400
300

Outubro 400
200

Novembro 450 100

Meses
Dezembro 500
jul. ago. set. out. nov. dez.

Os gráficos de segmentos são chamados também gráficos de linhas e são utilizados prin-
cipalmente para mostrar a evolução das frequências dos valores de uma variável durante certo
período.

Gráfico de barras
Com base no “desempenho em Química” demonstrado pelos alunos de uma classe, um pro-
fessor elaborou a tabela abaixo. Com os dados da tabela, é possível construir o gráfico de barras:

Desempenho Porcentagem Desempenho em Química


FA FR (%)
em Química 50

Ótimo 25%
Insuficiente 6 15 40
35%

Regular 10 25 30 Bom 35%


25% 25%

Bom 14 35 20 Regular 25%

CADERNO DE TEORIA
15%

Ótimo 10 25 10 Insuficiente 15%


Desempenho
em Química Porcentagem
Total 40 100 Ins. Reg. Bom Ótimo 10 20 30 40 50

Gráfico de setores
Em cada gráfico de setores o círculo todo indica o total (100%), e cada setor indica uma por-
centagem/valor, conforme o exemplo abaixo.

ÁLGEBRA
A B
(30%) (20%)
MATEMÁTICA

C
(50%)

33
Histogramas
Quando uma variável tem seus valores indicados por classes (intervalos), é comum o uso de
um tipo de gráfico conhecido por histograma.
histograma com as classes (intervalos) relacionadas às frequências absolutas:

FA
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Altura (cm)
140 150 160 170 180 190

histograma com as classes relacionadas às frequências relativas (em porcentagem):

FR (%)
35
30
25
20
15
10
5
Altura (cm)
140 150 160 170 180 190

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL


A partir da idade das pessoas de um grupo, podemos estabelecer uma única idade que carac-
teriza o grupo todo.
Considerando a temperatura de vários momentos em um mês qualquer, podemos determinar
uma só temperatura que fornece uma ideia aproximada de todo o período.
Avaliando as notas dos vários trabalhos de um aluno no bimestre, podemos registrar com
apenas uma nota seu aproveitamento no bimestre.
Em situações como essas, o número obtido é a medida da tendência central dos vários nú-
meros usados. A média aritmética é a mais conhecida entre as medidas de tendência central. Além
dela, vamos estudar também a moda e a mediana.

Média aritmética (MA)


Dados os n valores x1, x2, x3, É, xn de uma variável, a média aritmética é o número obtido da
seguinte forma:
n

x1 1 x 2 1 x 3 1…1 x n
∑x i
i 51
MA 5 5
Observação: Quando não n n
há repetição de números, como
para os números 7, 9, 4, 5 e 8,
Moda (Mo)
não há moda. Em Estatística, moda é a medida de tendência central definida como o valor mais frequente de
um grupo de valores observados.

34
Mediana (Me)
A mediana é outra medida de tendência central.
Assim, dados n números em ordem crescente ou decrescente, a mediana será:
o número que ocupar a posição central se n for ímpar;
a média aritmética dos dois números que estiverem no centro se n for par.

MÉDIA ARITMÉTICA, MODA E MEDIANA A PARTIR


DAS TABELAS DE FREQUÊNCIAS
Utilizando os valores (números ou intervalos) e as frequências absolutas da tabela de frequên-
cias das variáveis quantitativas ao lado, podemos calcular a MA, a Mo e a Me de seus valores. Número de irmãos FA

Média aritmética: 0 8
8 ? 0 1 15 ? 1 1 12 ? 2 1 5 ? 3 0 1 15 1 24 115 54
MA 5 5 5 5 1,7 irmão 1 15
40 40 40
Moda:
2 12
A maior frequência é 15, que corresponde ao valor de 1 irmão. Logo, Mo 5 1 irmão.
Mediana: 3 5
Como o total de frequências é 40 (número par), os valores centrais são o 20o e o 21o
 40 5 20 e 20 1 1 5 21 . Total 40
 2 
Se colocados na ordem crescente, virão os 8 valores correspondentes a 0 irmão, seguidos dos
15 valores de 1 irmão, e assim por diante. Então, o 20o e o 21o valores serão, ambos, 1 irmão. Logo,
111
Me 5 5 1 irmão.
2
O cálculo da média de nú-
MEDIDAS DE DISPERSÃO meros inteiros inclui uma divi-
Quando a medida de tendência central não é suficiente para caracterizar o grupo C, é conve- são que pode não ser exata.
niente utilizar medidas que expressem o grau de dispersão de um conjunto de dados. As mais usadas
são a variância e o desvio padrão.

Variância (V)
A ideia básica de variância é tomar os desvios dos valores xi em relação à média aritmética
(xi 2 MA). Mas a soma desses desvios é igual a 0 (por uma propriedade da média). Uma opção possível,
n
então, é considerar o total dos quadrados dos desvios ∑ (xi 2 MA)2 e expressar a variância (V) como a

CADERNO DE TEORIA
média dos quadrados dos desvios, ou seja: i51
n

∑ (x i 2 MA)2
i 51
V5 A variância e o desvio pa-
n
Desvio padrão (DP) drão são números positivos ou
O desvio padrão (DP) é a raiz quadrada da variância. Ele facilita a interpretação dos dados, pois nulos.
é expresso na mesma unidade dos valores observados (do conjunto de dados).
Resumindo, se x1, x2, x3, É, xn são os n valores de uma variável quantitativa x, temos:
n
a média aritmética dos valores de x: MA 5 ∑ xi ;
ÁLGEBRA
i 51

n
(xi 2 MA)2
a variância de x: V 5 ∑ n
; o desvio padrão de x: DP 5 V.
MATEMÁTICA

i 51
CADERNO DE ATIVIDADES
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
19 — p. 250 a 255
A Estatística também é usada para estimar a probabilidade de ocorrência de um evento, princi-
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
palmente quando ela não pode ser calculada teoricamente pela razão p 5 evento . 11 — p. 255 a 257
espaço amostral

35
CAPÍTULO

9 Introdução aos limites

A IDEIA INTUITIVA DE LIMITE


Consideremos uma região quadrada de área igual a 1. Num primeiro estágio, colorimos me-
tade dela:

Parte colorida:
1 da figura
2

No estágio seguinte, colorimos metade do que restou:

Parte colorida:
1 1 1 5 3 da figura
2 4 4

No próximo, colorimos mais metade da nova parte que restou:

Parte colorida:
1 1 1 1 1 5 7 da figura
2 4 8 8

E assim, sucessiva e indefinidamente, a área da região colorida resultante vai tendendo a 1.


Teoricamente a área 1 Observemos como os valores 1 , 3 , 7 vão se aproximando de 1. Dizemos, então, que o limite desse
nunca será completada, por isso 2 4 8
a expressão “tendendo a”. desenvolvimento, quando o número de estágios tende a infinito, é colorir a figura toda, ou seja, obter
uma área colorida igual a 1.

LIMITES DE SEQUæNCIAS

1
lim 50
n→` n

Lemos: limite de 1 quando n tende a infinito é igual a 0. Nesse caso dizemos que a sequência
n
converge para 0, ou que o limite da sequência é 0.

36
Números reais como limites de sequências
Já estudamos a ampliação dos conjuntos numéricos desde os naturais (N) até os reais (R). Vi-
mos que existem certos números racionais, como 0,333…, que são chamados dízimas periódicas.
Números desse tipo não são decimais exatos, mas podem ser vistos como “decimais infinitos”, ou
seja, um número com infinitas casas decimais. Vimos também que a geratriz de 0,333… é 1 , pois:
3
N 5 0,333… ⇔ 10N 5 3,333… ⇔ 10N 5 3 1 0,333… ⇔ 10N 5 3 1 N ⇔

3 1
⇔ 9N 5 3 ⇔ N 5 ⇔N5
9 3
Essa dízima periódica, ou “decimal infinito”, é obtida a partir de uma sequência infinita Sn de
decimais exatos:
S1 : 0 , 3
S2 : 0 , 33
S3 : 0 , 333
S4 : 0 , 3333

que tende para 1 .


3
Assim, à medida que o índice n cresce indefinidamente, o termo Sn vai se tornando cada vez
mais próximo de 1 , ou seja:
3
n → ` ⇒ Sn → 1
3
ou, ainda:
1
lim Sn 5
n→` 3

Dizemos, então, que a sequência 0,3; 0,33; 0,333; 0,3333; … converge para 1 ou tem limite igual a 1 .
3 3
De modo geral, todo número racional pode ser visto como limite de sequências de decimais

CADERNO DE TEORIA
exatos.

LIMITES DE FUNÇÕES f(x)

Consideremos o gráfico da função f ao lado. L


À medida que os valores de x se aproximam mais de um número a, pela direi-
ta e pela esquerda, e, em consequência, os valores de f(x) se aproximam cada vez
mais de um número L, dizemos que o limite de f(x) quando x tende a a é igual a L e
escrevemos:

ÁLGEBRA
lim f(x) 5 L x
x →a
a
MATEMÁTICA

É importante observar que quando se calcula lim f(x) não estamos interessados em f(a), mesmo
x →a
que ele exista, e sim no comportamento de f(x) quando x se aproxima de a. Nesse sentido, não há
necessidade de o valor x 5 a pertencer ao domínio de f e, portanto, não é necessário que lim f(x) seja
x →a
igual a f(a). Na maioria dos limites importantes, o ponto a não pertence ao domínio.

37
PROPRIEDADES DOS LIMITES
1ª propriedade
O limite da soma é igual à soma dos limites (quando existirem). Ou seja, se existirem os limites
lim f(x) 5 L1 e lim g(x) 5 L2, então:
x →a x →a

lim [f(x) 1 g(x)] 5 lim f(x) 1 lim g(x) 5 L1 1 L2


x→ a x→a x→ a

2ª propriedade
O limite do produto é igual ao produto dos limites (quando existirem). Ou seja, se existirem os
limites lim f(x) 5 L1 e lim g(x) 5 L2, então:
x →a x →a

lim [f(x) ? g(x)] 5 lim f(x) ? lim g(x) 5 L1 ? L2


x →a x →a x →a

3ª propriedade
O limite do quociente é igual ao quociente dos limites (quando existirem e quando o limite do
divisor for diferente de 0). Ou seja, se existirem lim f(x) 5 L1 e lim g(x) 5 L2, com L2 Þ 0, então:
x→a x→a

f(x) L
lim 5 1
x→a g(x) L2

FUNÇÕES CONTÍNUAS
Intuitivamente, dizemos que uma função é contínua num ponto a do seu domínio se nesse
ponto ela não dá “saltos” nem apresenta “furo”.

f(x)
L

A função f é contínua no ponto


x x 5 a.
0 a

Observemos que a função f está definida no ponto x 5 a e, portanto, existe f(a). Vemos tam-
bém que lim f(x) e que lim f(x) 5 f(a).
x → a2 x → a1

Definição de função contínua


Uma função f é contínua num ponto x = a se, e somente se, as seguintes condições estiverem
A primeira condição equi- satisfeitas:
vale a dizer que a pertence ao
domínio de f. 1a) existe f(a);
2a) existe lim f(x);
x→a
3a) lim f(x) 5 f(a).
x→a

38
Algumas propriedades das funções contínuas
Como consequência das propriedades dos limites (limite da soma, limite do produto, etc.)
temos as propriedades das funções contínuas. Assim, se f e g são funções contínuas em um ponto
x 5 a, também serão contínuas nesse ponto as funções f 1 g, f 2 g, kf (k [ R), fg, f (se g(a) Þ 0)
g
e g + f (g composta com f).
A terceira condição da definição de função contínua num ponto x 5 a é lim f(x) 5 f(a).
x→a
Então, para determinar o valor do limite de uma função contínua quando x tende a a, basta de-
terminar f(a).

LIMITE FUNDAMENTAL TRIGONOMÉTRICO

lim sen x 5 1
x→0 x
Limite fundamental trigonométrico

Geometricamente, temos:
y

tg x
x

sen x
x

LIMITES INFINITOS
Estudaremos agora os chamados limites infinitos de funções f(x) quando x → a ou quando
x → ±`.

CADERNO DE TEORIA
Limites infinitos de f(x) quando x → a, a [ R
1
Consideremos a função f: R* → R definida por f(x) 5 :
x2
y

Podemos obter valores de


f(x) tão grandes quanto dese-
jarmos (maiores que qualquer

ÁLGEBRA
número positivo) tomando x
suficientemente próximo de 0. MATEMÁTICA

x
0

Observemos que, quando x tende a 0 pela esquerda ou pela direita, f(x) assume valores arbi-
trariamente grandes. Assim:
lim f(x) 5 1`
x→ 0

39
Limites de funções f(x) quando x → ± `
1
Consideremos a função f: R* → R definida por f(x) 5 :
x2
y

Observemos que, quando x tende a 1` , o valor da função f(x) se aproxima cada vez mais de 0.
Assim:
lim 1 5 0
x → 1` x
Da mesma forma, quando x tende a 2` , f(x) também se aproxima cada vez mais de 0. Assim:

lim 1 5 0
x → 2`
x

Limite da função polinomial quando x → ± `


CADERNO DE ATIVIDADES
Consideremos a função polinomial definida por:
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a f(x) 5 anxn 1 an 2 1xn 2 1 1 … 1 a2x2 1 a1x 1 a0 (an Þ 0)
5 — p. 257 e 258
Nesse caso, temos:
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
4 — p. 258 lim f(x) 5 lim (anxn)
x → ±` x → ±`

De fato, lim f(x) 5 lim (anxn 1 an 2 1xn 2 1 1 … 1 a1x 1 a0) 5


x → ±` x → ±`

Colocando anxn em evid•ncia

  a a a1 a 
5 lim  an x n  1 1 n 2 1 1 n 222 1 … 1 n 21
1 0 n   5 lim an x n ? lim 1 5 lim an x n
x → ±`
  an x an x an x an x   x → ±` {
x → ±` x → ±`
51

Estas parcelas tendem a 0 quando x → ±`

Logo, o limite da função polinomial quando x → ± ` é igual ao limite do seu termo de maior grau.

LIMITE FUNDAMENTAL EXPONENCIAL


x
y
Consideremos a função definida por f(x) 5  1 1 1  , cujo domínio é dado por 1 1 1 . 0
 x x
com x Þ 0, ou seja, por x , 21 ou x . 0.
e É possível provar que:

x x
lim  1 1 1  5 e e lim  1 1 1  5 e
1 x → 1`  x x → 2`  x
x
21
em que e é o número irracional dado por e 5 2,7182818284…

40
CAPÍTULO

10 Introdução às derivadas

y
EXPLORANDO A IDEIA DE DERIVADA
Vamos iniciar a exploração intuitiva da ideia de derivada por meio da ideia de variação de
uma função.
f(x1)
f(x) Observemos que, quando a variável independente x “passa por x0 e vai até x1”, o conjunto de
valores da função “passa por f(x0) e chega até f(x1)”. Chamamos variação média da função nesse
f(x0) trecho o quociente:

x
x0 x1 f ( x1 ) 2 f ( x 0 )
x1 2 x 0

A INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA


y Consideremos a inclinação da função f(x) 5 x2, ou da curva que a representa, no
(x0 1 h)2 B
ponto x0.
t A inclinação da secante AB é dada por:

f ( x 0 1 h) 2 f ( x 0 ) ( x 0 1 h) 2 x 20
(x0 1 h)2 2 x02 2
2x h 1 h2
5 5 0 5 2x 0 1 h
( x 0 1 h) 2 x 0 h h
x02
A
a x
À medida que B vai se aproximando de A, ou seja, quando h vai tendendo a 0, a reta
0 x0 x0 1 h

CADERNO DE TEORIA
h AB vai se aproximando cada vez mais da reta tangente t em x0. Isso significa que a inclina-
ção de f(x) 5 x2 em x0 vai tendendo a 2x0.

f ( x 0 1 h) 2 f ( x 0 )
lim 5 lim ( 2x 0 1 h) 5 2x 0
h→0 h h→0

y 2 f ( x0 )
f '(x0) 5 ou y 2 f (x0) 5 f '(x0)(x 2 x0)
x 2 x0
ÁLGEBRA

FUNÇÃO DERIVADA
MATEMÁTICA

f ( x 1 h) 2 f ( x )
f ' ( x ) 5 lim
h→0 h

41
DERIVADAS DE ALGUMAS FUNÇÕES ELEMENTARES
Derivada da função afim: f(x) 5 ax 1 b, a [ R, b [ R

Se f(x) 5 ax 1 b, então f '(x) 5 a.

Derivada da função identidade: f(x) 5 x

Se f(x) 5 x, então f '(x) 5 1.

Derivada da função constante: f(x) 5 k, k [ R

Se f(x) 5 k, então f '(x) 5 0.

Derivada da função potência com expoente natural:


f(x) 5 xn, n [ N

Se f(x) 5 xn, n [ N, então f '(x) 5 nxn 2 1.

Derivada da função cosseno: f(x) 5 cos x

Se f(x) 5 cos x, então f '(x) 5 2sen x.

Derivada da função seno: f(x) 5 sen x

Se f(x) 5 sen x, então f '(x) 5 cos x.

Derivada do produto de uma constante por uma função: g(x) 5 c ∙ f(x)

Se g(x) 5 c ? f(x), então g'(x) 5 c ? f '(x).

Derivada da função logarítmica natural (base e): f(x) 5 ln x

1
Se f(x) 5 ln x, então f '(x) 5 .
x

PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DAS DERIVADAS


Derivada de uma soma (ou diferença) de funções

(f 1 g)'(x) 5 f '(x) 1 g'(x)


(f 2 g)'(x) 5 f '(x) 2 g'(x)

42
Derivada de um produto de funções
Derivada da função
(fg)'(x) 5 f '(x)g(x) 1 f(x)g'(x) inversa
f

Derivada de um quociente de funções


x y 5 f(x)
21
f
 f ' f '( x) g ( x) 2 f ( x) g '( x)
 g  ( x ) 5
 g ( x ) 
2
1
x 5 f21(y) ⇒ (f21)'(y)5 f ' x
()

DERIVADA DA FUNÇÃO COMPOSTA


f g
g(f(x))
x y 5 f(x) ou
h(x)

g+f5h

h' ( x ) 5 ( g o ƒ ) ' ( x ) 5 g ' ( ƒ ( x )) ƒ ' ( x )

DERIVADAS DE OUTRAS FUNÇÕES


Função logarítmica: f(x) 5 loga x

Se f(x) 5 loga x, então f '(x) 5 1 log a e .


x

CADERNO DE TEORIA
Função exponencial: f(x) 5 ax

Se f(x) 5 ax, então f '(x) 5 ax ? loge a 5 ax ? ln a.

Função potência com expoente real


ÁLGEBRA
Se f(x) 5 xa, a [ R, x . 0, então f '(x) 5 ax a 2 1 (a [ R, x . 0).
MATEMÁTICA

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE FUNÇÕES


Por meio das derivadas, podemos estudar o comportamento de uma função: se é crescente ou
decrescente e quais são seus valores máximos ou mínimos, quando existirem.

43
Funções crescentes ou decrescentes
f é crescente em um conjunto A , D(f) se, para quaisquer x1 [ A e x2 [ A, temos:
x1 , x2 ⇒ f(x1) , f(x2)
y
f(x2)

f(x1)

x
a x1 x2 b f(x) é crescente em [a, b].

f é decrescente em um conjunto A , D(f) se, para quaisquer x1 [ A e x2 [ A, temos:


x1 , x2 ⇒ f(x1) . f(x2)

f(x1)

f(x2)

x
a x1 x2 b f(x) é decrescente em [a, b].

Máximos e mínimos
y
(3, 4)
4
3
2
1
x
0 1 2 3 4 5

Dizemos que x 5 3 é um ponto de máximo local de f(x) 5 2x2 1 6x 2 5 e que f(3) 5 4 é


um máximo local de f(x).
y
x
0 1 2 3 4 5
21
22
23 5 9
[ , ]
2 4

é um ponto de mínimo local de f(x) 5 x2 2 5x 1 4 e que f  5  5 2 9


5
Dizemos que x 5
2  2 4
é um mínimo local de f(x).

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 6 — p. 259
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 4 — p. 259

44
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante

1 Poliedros: prismas e pirâmides . . . . . . . . . . . . 46


2 Corpos redondos: cilindro e cone . . . . . . . . . . 56
3 Corpos redondos: esfera . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4 Geometria analítica: ponto e reta . . . . . . . . . . 63
5 Geometria analítica: posição relativa e área . . 68
6 A circunferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
7 Secções cônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
CAPÍTULO

1 Poliedros:
prismas e pirâmides

NOÇÃO DE POLIEDRO
Cada poliedro é formado pela reunião de um número finito de regiões poligonais planas cha-
madas faces e a região do espaço limitada por elas. Cada lado de uma dessas regiões poligonais é
também lado de uma única outra região poligonal. A intersecção de duas faces quaisquer ou é um
lado comum, ou é um vértice, ou é vazia.
Cada lado de uma região poligonal, comum a exatamente duas faces, é chamado aresta do
poliedro. E cada vértice de uma face é um vértice do poliedro.
Vértice

Aresta

Face

Pode-se dizer também que


POLIEDRO CONVEXO E POLIEDRO NÃO CONVEXO
um poliedro é convexo quando Poliedro convexo: quando se situa do mesmo lado de qualquer plano que contenha uma de
se situa do mesmo lado de qual- suas faces.
quer plano que contenha uma Poliedro não convexo: quando o plano de pelo menos uma face divide o poliedro em duas
de suas faces. ou mais partes.

R
r

S
R
r
S

Poliedros convexos

r T U
T U
S R r
R
S

Poliedros n‹o convexos

46
RELAÇÃO DE EULER
Relação entre o número de vértices (V), o número de arestas (A) e o número de faces (F) de
um poliedro convexo.

V 2 A 1 F 5 2 (relação de Euler)

O valor 2 dessa expressão é uma característica de todos os poliedros convexos.

V56
F55
A59
V 2 A 1 F 52
↓ ↓ ↓
6 2 9 1 5 52

Soma dos ângulos das faces de um poliedro convexo


Em todo poliedro convexo, a soma dos ângulos das faces é dada por:

S 5 (V 2 2) ? 360°

em que V é o número de vértices do poliedro.


Demonstração:
Seja n1, n2, n3, …, nF o número de lados de cada uma das F faces do poliedro.
Assim, a soma dos ângulos das faces é:
S 5 (n1 2 2) ? 180° 1 (n2 2 2) ? 180° 1 … 1 (nF 2 2) ? 180° ⇒
⇒ S 5 180° ? n1 1 n2 1 … 1 nF 2 180° ⋅ 21144
21
42 21 444 … 132 ⇒

CADERNO DE TEORIA
1442443 F parcelas
2A
⇒ S 5 180° ? 2A 2 180° ? 2F ⇒ S 5 360°(A 2 F)
Da relação de Euler, V 2 2 5 A 2 F, temos S 5 (V 2 2) ? 360°.

POLIEDROS DE PLATÃO
Todas as faces têm o mesmo número de arestas.
Em todos os vértices concorre o mesmo número de arestas.
Vale a relação de Euler: V 2 A 1 F 5 2.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Só existem cinco classes de poliedros de Platão: tetraedros, hexaedros, octaedros, dodecaedros
e icosaedros.

Este hexaedro é poliedro de Platão,


mas não é regular, pois não é o cubo.
MATEMÁTICA

O cubo é poliedro regular e


é poliedro de Platão.

47
POLIEDROS REGULARES
Todas as faces são regiões poligonais regulares e congruentes e em todos os vértices concorre
o mesmo número de arestas.

Poliedro regular Poliedro regular

PRISMAS

Constru•‹o e defini•‹o de prisma


Considere uma região poligonal, por exemplo, ABCDE, contida em um plano a. Escolha um
ponto A' qualquer, não pertencente a a. Por A', trace o plano b paralelo a a. Pelos demais pontos B, C,
D, E, trace retas paralelas a AA' que cortam b nos pontos B', C', D', E'. Essas retas são paralelas entre si.

b E' D' b

A' A' Base C'

B' Aresta lateral

Face lateral
a a
E D E D

A
RR Base
C
A C
B B

r r Aresta da base

Tome dois segmentos consecutivos assim determinados, por exemplo, AA' e BB' . O quadrilátero
AA'BB' é plano, pois seus lados AA' e BB' são paralelos. Isso acarreta que AB e A'B' também são parale-
los (pois estão contidos em retas coplanares que não se intersectam por estarem contidas em planos
paralelos). Logo, o quadrilátero AA'BB' é um paralelogramo. As regiões limitadas por paralelogramos
assim determinados, com as regiões poligonais ABCDE e A'B'C'D'E', formam um poliedro chamado
prisma de bases ABCDE e A'B'C'D'E'.
A região do espaço ocupada por um prisma é formada pelos pontos dos segmentos nos quais
cada extremidade está em uma das bases.
As arestas AA', BB', CC', DD' e EE' são chamadas arestas laterais. Todas as arestas laterais são
paralelas e de mesmo comprimento.
Arestas laterais consecutivas determinam regiões que têm a forma de paralelogramos e são
chamadas faces laterais do prisma.
As bases ABCDE e A'B'C'D'E' são congruentes. A altura do prisma é a distância entre as bases.

48
Prismas retos
Quando as arestas laterais são perpendiculares às bases, o prisma é reto; quando não são, o
prima é oblíquo.

Prisma reto Prisma oblíquo

Assim, num prisma reto, as faces laterais são regiões retangulares.

1o) Prisma reto de base triangular ou prisma reto triangular.


C

A B

D E Planificado

2o) Prisma reto de base pentagonal ou prisma reto pentagonal.


E
A D

CADERNO DE TEORIA
B C

J
F I

G H
Planificado

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
3o) Prisma reto de base retangular ou paralelepípedo retângulo ou bloco retangular.
Um paralelepípedo retân-
gulo é um prisma reto em que
qualquer face serve de base.

MATEMÁTICA

Paralelepípedo retângulo ou bloco retangular Paralelepípedo retângulo planificado

49
4o) Cubo ou hexaedro regular.
Todo quadrado é um re-
tângulo. Todo retângulo é um
Prisma regular é um prisma reto cuja base é uma região poligonal regular.
paralelogramo.
Então, todo quadrado é
um paralelogramo.

Cubo ou hexaedro regular

Cubo planificado

Cálculo da diagonal de um paralelepípedo reto retangular e de um cubo


H G

E F
c

d
D C

x
b
A B
a

d 5 medida da diagonal do paralelepípedo


x 5 medida da diagonal da base

d2 5 x2 1 c2 5 a2 1 b2 1 c2 ⇒ d 5 a2 1 b2 1 c 2

No cubo, como ele é um caso particular de paralelepípedo reto retangular, temos:

a
d
d 5 a2 5 b2 1 c 2 5 3a2 5 a 3
x a
a

d 5a 3

A IDEIA INTUITIVA DE VOLUME

Sólido S Unidade de volume: U

Volume de S 5 12 U

50
Cubo unitário
Qualquer cubo cuja aresta meça 1 terá, por definição, volume igual a 1.

1
1

1
Cubo unit‡rio

Volume do paralelepípedo retângulo ou bloco retangular


Indicaremos o volume do bloco retangular por V(a, b, c) e o do cubo unitário por
V(1, 1, 1) 5 1.

b
a

O volume do bloco retangular é proporcional a cada uma de suas dimensões, ou seja, se manti-
vermos constantes duas das dimensões e multiplicarmos a terceira dimensão por um número natural
qualquer, o volume também será multiplicado pelo mesmo número natural.
Como ab indica a área da base e c indica a altura, é possível também indicar o volume do
paralelepípedo retângulo assim:

V 5 Abh

CADERNO DE TEORIA
a

Dessa forma, pode-se dizer que o volume de um paralelepípedo retângulo é o produto da área
da base pela altura. a

Como o cubo é um caso particular de paralelepípedo retângulo com todas as arestas de


medidas iguais, seu volume é dado por:
a

V 5 a ? a ? a ou V 5 a 3 a

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
PRINCÍPIO DE CAVALIERI

A1 A2

S1 S2
MATEMÁTICA

Se para todo plano b temos A1 5 A2, então:


volume S1 5 volume S2

51
Em todo prisma, uma sec- VOLUME DO PRISMA
ção paralela à base é congruente
a essa base. Volume do prisma 5 área da base ? altura
V 5 Abh

PIRÂMIDES
Construção e definição
V V

D D

E C E C

a A B a A B

A região do espaço ocupada pela pirâmide é formada pelos pontos dos segmentos de reta que
ligam o vértice V aos pontos da região poligonal (base).
A distância do vértice ao plano da base, que indicamos por h, é chamada altura da pirâmide.
Os segmentos VA, VB, VC, VD e VE são chamados arestas laterais, e as regiões triangulares
VAB, VBC, VCD, VDE e VEA, faces laterais da pirâmide.

Pirâmide regular
Polígono regular É uma pirâmide reta cuja base é uma região poligonal limitada por um polígono regular.
Polígono regular é o que
P
tem todos os lados e todos os
ângulos internos congruentes.
Ele pode sempre ser inscrito
numa circunferência, cujo
P
centro é considerado também
centro do polígono regular. a

A B
A B

D C D C

Pirâmide planificada

Área da superfície de uma pirâmide


superfície lateral: é formada pelas faces laterais (triangulares);
área lateral: é a área da superfície lateral;
superfície total: é formada pelas faces laterais e pela base;
área total: é a área da superfície total.

52
Caso particular importante: o tetraedro regular
Uma pirâmide particular formada por quatro regiões triangulares congruentes e equiláteras é o
tetraedro regular (tetra: quatro; edro: face).

Tetraedro regular Planificado

Volume da pir‰mide
V

O' h
B'
p
p A'

B O

P
a A

A pirâmide tem a base P contida no plano a e está sendo seccionada pelo plano horizontal p,
paralelo a a.

CADERNO DE TEORIA
A secção da pirâmide pelo plano p é uma região poligonal p semelhante à base P.
Se duas figuras geométricas são semelhantes, com razão k entre suas dimensões lineares, então
suas áreas têm razão k2. No caso, k é a razão entre as alturas h e x das pirâmides semelhantes.
2
h h 
k 5 ⇒ k2 5  
x x
Assim, se p e P são semelhantes, então:
2
área de P h 
área de p 5  x 

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Vamos agora considerar duas pirâmides cujas áreas das bases são iguais e têm a mesma altura.
Vejamos o que acontece com as áreas das secções transversais situadas a uma mesma distância
do vértice da pirâmide.

p1 p2 h
MATEMÁTICA

P2
P1

53
2 2
área de P1 h  área de P2 h 
Já vimos que 5  e 5  .
área de p1 x área de p 2 x
área de P1 área de P2
Daí tiramos 5 .
área de p1 área de p 2
Como consideramos inicialmente que área de P1 5 área de P2, concluímos que:

área de p1 5 área de p2

para qualquer plano horizontal p.


Então, pelo princípio de Cavalieri, temos que os volumes das pirâmides são iguais, ou seja:

Pirâmides com áreas das bases iguais e com mesma altura têm volumes iguais.

Cálculo do volume da pirâmide triangular

V ou Vpirâmide triangular 5 área da base ⋅ altura


3

Cálculo do volume de uma pirâmide qualquer

B B
a

Abh
V5
3

Tronco de pirâmide
V

54
No tronco da pirâmide, destacamos:
duas bases: a base da pirâmide inicial (base maior do tronco) e a secção determinada por p (base
menor do tronco);
as faces laterais, que são regiões limitadas por trapézios;
a distância entre as bases do tronco, que se chama altura do tronco; sua medida é expressa por
h1 5 h 2 d.
Base menor

Altura (h1 5 h 2 d)

Face lateral
Base maior

Quando a pirâmide original é regular, o tronco de pirâmide é chamado regular e, nesse caso:
as bases são regiões poligonais regulares e semelhantes;
as faces laterais são regiões limitadas por trapézios isósceles;
a altura de um desses trapézios é chamada apótema do tronco.

Volume do tronco de pirâmide


V

d
D' C'
Ab h
A'
B'

CADERNO DE TEORIA
h1
D C
AB

A B

Consideremos o tronco de pirâmide representado pela figura.


AB 5 área da base maior
Ab 5 área da base menor

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
h 5 altura da pirâmide VABCD
d 5 altura da pirâmide VA'B'C'D'
h1 5 altura do tronco
V 5 volume do tronco

h1
V5
3
(
AB 1 AB A b 1 A b ) MATEMÁTICA

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 15 — p. 262 a 265
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 10 — p. 265 a 267

55
CAPÍTULO

2 Corpos redondos:
cilindro e cone

CORPOS REDONDOS
Veja exemplos de corpos redondos:

Cilindro Cone Esfera

CILINDRO
A superfície do cilindro é formada por duas partes planas, que são as bases, e uma parte curva,
“arredondada”, que é a superfície lateral.
A altura do cilindro é a distância entre os planos das bases.

Superfície
Base
lateral planificada

Cilindro reto Base

Cilindro reto planificado

Eixo

A reta que passa pelo cen- Eixo


tro das bases de um cilindro é
chamada eixo do cilindro.

56
Secções de um cilindro
Secção transversal
É a intersecção do cilindro com um plano paralelo às suas bases. A secção transversal é um
círculo congruente às bases.
Secção transversal

Secção meridiana
É a intersecção do cilindro com um plano que contém o seu eixo.

Eixo

Secção meridiana

Área da superfície de um cilindro reto

CADERNO DE TEORIA
r

h h

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2pr

Montado r

Planificado

A superfície total do cilindro é formada pela superfície lateral mais as superfícies das duas bases.
Assim:
MATEMÁTICA

Área lateral 5 A,5 (2pr)h 5 2prh ⇒ A, 5 2prh


Área das bases 5 2Ab 5 2pr2
Área total 5 At 5 A, 1 2Ab 5 2prh 1 2pr2 5 2pr(h 1 r) ⇒ At 5 2pr(h 1 r)

57
Volume do cilindro
O volume do cilindro é
calculado da mesma forma que
Volume do cilindro 5 área da base ? altura
calculamos o volume de um
prisma: área da base ? altura.
Sendo a base do cilindro um círculo de raio r e área pr2, temos:

Volume do cilindro 5 V 5 pr2h

CONE
Possui superfície formada por uma parte plana, a região circular, que é a sua base, e uma parte
curva, “arredondada”, que é a sua superfície lateral.
Vértice

Superfície lateral

Base

O eixo do cone é o segmento de reta que liga o vértice ao centro da base.


Se o eixo é perpendicular à base, o cone denomina-se cone reto.
Se o eixo é oblíquo à base, o cone é chamado cone oblíquo.
V V

VC: eixo do cone

C C

Cone reto Cone oblíquo

A altura h do cone é o segmento de reta (traçado do vértice) perpendicular ao plano da base.


No caso do cone reto, a medida do eixo coincide com a da altura h.

58
No cone reto, cada segmento que liga o vértice a um ponto da circunferência da base é cha-
mado geratriz do cone.
V V

h Geratrizes
do cone

Secções do cone
Secção transversal
A secção transversal é a intersecção do cone com um plano paralelo à sua base.
A secção transversal do cone é um círculo.

Secção transversal

Secção meridiana

CADERNO DE TEORIA
A secção meridiana é a intersecção do cone com um plano que contém o seu eixo.

Sec•‹o meridiana

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA

a
MATEMÁTICA

Área da superfície de um cone reto

Para um cone reto de geratriz g e raio da base r, temos:


A, 5 prg Ab 5 pr2 At 5 pr(g 1 r)

59
Volume do cone

H
A2 A1
b

A A

área da base ? altura


Vcone 5
3

Então, para um cone circular de raio r e altura h, podemos dizer que:

V 5 1 A bh
3
h
V 5 1 pr 2h
3
r

Tronco de cone reto


V

d
a VA 5 g 2
A
h1 AA' 5 g 1
VA' 5 g

A'

Base menor
r2
O2

Geratriz
Altura do
do tronco
tronco
(g1)
(h)

r1
O1

Base maior

60
Observação:
O tronco de cone pode ser considerado de forma análoga ao tronco de pirâmide. Assim como
acontece com as pirâmides, um plano paralelo à base que secciona o cone origina um tronco e um
cone miniatura semelhante ao cone original, de forma que para os dois cones podem ser usadas
todas as relações de semelhança: lineares, de área e de volume.
Assim:
h r g
5 1 5
d r2 g2
2
 h  5 Ab , em que A é a área da base maior.
 d AB b

3
 h  5 v , em que v é o volume do cone inicial e v é o volume do cone determinado por a.
 d v2 2

Volume do tronco de cone reto

r h1

3m
R

ph 2
Vtronco 5  (
R 1 Rr 1 r 2 )

CADERNO DE TEORIA
3

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 16 — p. 268 a 271
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 12 — p. 272 a 274

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
ANOTAÇÕES

MATEMÁTICA

61
CAPÍTULO

3 Corpos redondos: esfera

ESFERA
Consideremos um ponto C e um número real positivo R qualquer.
A esfera de centro C e raio R é o conjunto de todos os pontos do espaço que estão a uma
distância menor ou igual a R do ponto C.
A “casquinha” ou a fronteira da esfera chama-se superfície esférica.

C 5 centro da esfera
C R
Q P CP 5 raio da esfera
PQ 5 diâmetro da esfera
R 5 medida do raio da esfera

Área da superfície esférica

A 5 4pR2

Volume da esfera
Se um plano secciona uma
esfera, a secção é sempre um
círculo. V 5 4 pR 3
3

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 8 — p. 274 a 276
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 7 — p. 277

ANOTA‚ÍES

62
CAPÍTULO

4 Geometria analítica:
ponto e reta

SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL


A intersecção dos eixos x e y é o ponto O, chamado de origem do sistema.

B
4

A(3, 2)
2

CADERNO DE TEORIA
22 2

21 O 3 x

21
D

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
23
C

Ao par ordenado de números reais:


(0, 0) está associado o ponto O (origem);
(3, 2) está associado o ponto A;
(21, 4) está associado o ponto B;
MATEMÁTICA

(22, 23) está associado o ponto C;


(2, 21) está associado o ponto D.
Considerando o ponto A(3, 2), dizemos que o número 3 é a coordenada x ou a abscissa do
ponto A, e o número 2 é a coordenada y ou a ordenada do ponto A.

63
Os eixos x e y chamam-se eixos coordenados e dividem o plano em quatro regiões chamadas
quadrantes, cuja identificação é feita conforme a figura a seguir.
y

2o quadrante 1o quadrante
(2, 1) (1, 1)

O x

3o quadrante 4o quadrante
(2, 2) (1, 2)

DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS


Dados dois pontos, A e B, a distância entre eles, que será indicada por d(A, B), é a medida do
segmento de extremidades A e B.
Concluímos, então, que a distância entre dois pontos A e B quaisquer do plano, tal que
A(xA , yA) e B(xB , yB), é:

d(A, B) 5 ( xB 2 x A )2 1 ( yB 2 y A )2

PONTO DIVISOR
Sejam A, B e P três pontos do plano cartesiano, tais que P divide o segmento AB numa razão r 5 AP ,
PB
denominada razão de seção. Observe na figura abaixo que os triângulos APC e PBD são semelhantes.
y
yB B

yP P D

yA A C

O xA xP xB x

AP x A 2 xP y 2y
Então, temos: r 5 5 5 A P.
PB xP 2 xB yP 2 yB

Coordenadas do ponto médio de um segmento de reta


Dado um segmento de reta AB tal que A(xA , yA) e B(xB , yB), vamos determinar as coordenadas
de M, o ponto médio de AB.

A (xA , yA) M (xM , yM) B (xB , yB)

64
O ponto médio é o ponto divisor que divide o segmento em duas partes iguais. Sendo A e B os
AM
pontos extremos do segmento AB, com ponto médio M, teremos 5 1. Portanto:
MB

AM x 2x x 2x x A 1 xB
5 A M ⇒ 1 5 A M ⇒ x M 2 xB 5 x A 2 x M ⇒ 2x M 5 x A 1 xB ⇒ xM 5
MB x M 2 xB x M 2 xB 2

AM y 2 yM y 2 yM y A 1 yB
5 A ⇒1 5 A ⇒ y M 2 yB 5 y A 2 y M ⇒ 2y M 5 y A 1 yB⇒ yM5
MB y M 2 yB y M 2 yB 2

Coordenadas do baricentro de um tri‰ngulo


Dado um triângulo ABC de vértices A(xA , yA), B(xB , yB) e C(xC, yC), vamos determinar as coorde- A mediana de um triângu-
nadas de G, baricentro do triângulo ABC. lo é o segmento que tem como
extremidades um vértice e o
B (xB , yB) ponto médio do lado oposto.
Todo triângulo possui três
medianas que se cruzam num
ponto chamado baricentro do
M (xM , yM)
triângulo.

A (xA , yA) C (xC , yC)

xB 1 x C y 1 yC
Seja M o ponto médio do lado BC. Então, x M 5 e yM 5 B .
2 2

CADERNO DE TEORIA
Seja G o baricentro do triângulo. G divide a mediana AM em duas partes, em que uma é o dobro
AG
da outra. Nesse caso, 5 2.
GM
Portanto:
AG x 2x x 2x
5 A G ⇒ 2 5 A G ⇒ 2xG 2 2xM 5 xA 2 xG ⇒ 3xG 5 xA 1 2xM ⇒
GM x G 2 x M xG2 xM
xB 1 x C
⇒ 3x G 5 x A 1 2 ? ⇒ 3xG 5 xA 1 xB 1 xC ⇒

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2

x A 1 xB 1 x C
⇒ xG 5
3

AG y 2y y 2y
5 A G ⇒ 2 5 A G ⇒ 2yG 2 2yM 5 yA 2 yG ⇒ 3yG 5 yA 1 2yM ⇒
GM y G2 y M y G2 y M
yB 1 y C
⇒ 3y G5 y A 1 2 ? ⇒ 3yG 5 yA 1 yB 1 yC ⇒
MATEMÁTICA

y A 1 yB 1 y C
⇒ yG 5
3

65
CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS
Dizemos que três pontos distintos estão alinhados, ou são colineares, quando existe uma reta
que passa pelos três.

C
B
A

A, B e C são três pontos alinhados.

INCLINAÇÃO DE UMA RETA


y
r

a
O x

Seja a a medida do ângulo que a reta r forma com o eixo x. A medida a do ângulo é conside-
rada do eixo x para a reta r, no sentido anti-horário, e denomina-se inclinação da reta r.
Quanto à inclinação de retas não paralelas ao eixo x, podemos ter:
y y y
r
r
r

a
a a
O x O x O x

0° , a , 90° a 5 90° 90° , a , 180°


Se a reta r é paralela ao eixo x, dizemos que sua inclinação é zero, ou seja, a 5 0°.
y

O x

Então, podemos dizer que, para cada reta r, o ângulo a é único e tal que 0° < a , 180°.

COEFICIENTE ANGULAR DE UMA RETA


Consideremos uma reta r de inclinação a em relação ao eixo x.
O coeficiente angular ou a declividade dessa reta r é o número real m que expressa a tangente
trigonométrica de sua inclinação a, ou seja:

m 5 tg a

FORMA REDUZIDA DA EQUAÇÃO DA RETA


A equação da reta que passa por um ponto A(x0 , y0) com declividade m é dada por:
y 2 y0 5 m(x 2 x0)

66
Se escolhermos o ponto particular (0, n), isto é, o ponto em que a reta intersecta o eixo y, para
o ponto (x0 , y0), teremos:
y 2 n 5 m(x 2 0) ⇒ y 2 n 5 mx ⇒ y 5 mx 1 n
O número real n, que é a ordenada do ponto em que a reta intersecta o eixo y, é chamado
coeficiente linear da reta.
y 5 mx 1 n
coeficiente linear
coeficiente angular

EQUAÇÃO GERAL DA RETA


Toda reta do plano possui uma equação de forma:

ax 1 by 1 c 5 0

na qual a, b e c são constantes e a e b não são simultaneamente nulos. Essa equação é denominada
equação geral da reta.

FORMA SEGMENTÁRIA DA EQUAÇÃO DA RETA


Consideremos uma reta r que não passa por (0, 0), intersecta o eixo x no ponto A(a, 0) e inter-
secta o eixo y no ponto B(0, b).
y

r
B(0, b)

A(a, 0)
O x

CADERNO DE TEORIA
Calculando o coeficiente angular, temos:
0 2b b
m 5 a20 ⇒ m 5 2
a
b
Usando a forma reduzida y 5 mx 1 n, em que m 5 2 e n 5 b, vem:
a
b
y 5 2 x 1 b ⇒ ay 5 2bx 1 ab ⇒ bx 1 ay 5 ab
a

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Dividindo os dois membros por ab (a Þ 0 e b Þ 0), temos:
bx ay ab
1 5 ⇒
ab ab ab

x y
⇒ 1 51
a b

Esta é a forma segmentária da equação da reta que não passa por (0, 0) e intersecta os eixos
nos pontos (a, 0) e (0, b). CADERNO DE ATIVIDADES
MATEMÁTICA

EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
FORMA PARAMÉTRICA DA EQUAÇÃO DA RETA 7 — p. 278 e 279
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
Nesse caso, as coordenadas x e y dos pontos da reta são dadas em função de uma terceira 5 — p. 280 e 281
variável, t, por meio de expressões do 1o grau. A variável t é chamada de parâmetro.

67
CAPÍTULO

5 Geometria analítica:
posição relativa e área

POSIÇÃO RELATIVA DE DUAS RETAS NO PLANO


Duas retas r e s contidas no mesmo plano podem ser paralelas ou concorrentes.
perpendiculares, se r e s
determinam quatro
iguais ( coincidentes ) , ângulos retos;
 se r ∩ s 5 r; 
Paralelas  Concorrentes 
distintas, se r ∩ s 5 ∅. oblíquas, se r e s determinam
 dois ângulos agudos e

dois obtusos.
s r
e

r // s, com r ∩ s 5 ∅: r e s são para-


lelas distintas. e ⊥ f: e e f são concorrentes perpendiculares.
p
b
a q

a // b, com a ∩ b 5 a ou a 5 b: a e
b são paralelas iguais ou são coincidentes. p q: p e q são concorrentes oblíquas.

Paralelismo de duas retas


Se considerarmos, por exemplo, uma reta r de equação 2x 2 3y 1 5 5 0 e uma reta s de equação
4x 2 6y 2 1 5 0, qual será a posição da reta r em relação à reta s?
Note que a primeira equação equivale a 4x 2 6y 1 10 5 0. Comparando com 4x 2 6y 2 1 5 0,
percebe-se que não existe um ponto (x, y) que pertença a r e a s simultaneamente. Logo, r e s são retas
distintas.
Analisando os coeficientes angulares das duas retas, podemos determinar se são paralelas ou
concorrentes.
Coeficiente angular m1 da reta r:
2 5
2x 2 3y 1 5 5 0 ⇒ 23y 5 22x 2 5 ⇒ 3y 5 2x 1 5 ⇒ y 5 x 1
2 3 3
Então, m1 5 (I).
3
Coeficiente angular m2 da reta s:
2 1
4x 2 6y 2 1 5 0 ⇒ 26y 5 24x 1 1 ⇒ 6y 5 4x 2 1 ⇒ y 5 4 x 2 1 ⇒ y 5 x 2
6 6 3 6
Então, m2 5 2 (II).
3

68
Comparando (I) e (II), podemos verificar que m1 5 m2.
Sendo a1 a inclinação da reta r e a2 a inclinação da reta s, temos:
m1 5 m2 ⇒ tg a1 5 tg a2 ⇒ a1 5 a2 (a1 e a2 estão entre 0° e 180°)
Se as inclinações são iguais, as retas são paralelas (r // s) e, como os coeficientes lineares são
 5 ? 1
diferentes , são distintas.
3 6

Intersecção de duas retas


A figura mostra duas retas, r e s, que se intersectam no ponto P(a, b).
y

P(a, b)

0 s x

Perpendicularidade de duas retas


y

s r
P

a2
B a1
0 A x

CADERNO DE TEORIA
A figura mostra a reta r, de inclinação a1, e a reta s, de inclinação a2, tal que r e s são perpendiculares.
Lembre-se de que 0° , a1, a2 , 180°.

DISTÂNCIA DE UM PONTO A UMA RETA


Definimos a distância de um ponto A a uma reta r como a medida do segmento de extremi-

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
dades em A e em sua projeção ortogonal sobre r.

Distância do
ponto A à reta r : AB
MATEMÁTICA

r
B
Projeção ortogonal de
A sobre r

69
ÂNGULO DE DUAS RETAS CONCORRENTES
Observemos que r e s são concorrentes e determinam os ângulos de medidas a, b, g e d:
r
b

a g

s d

a 1 b 1 g 1 d 5 360°
Se r e s são perpendicula- a 5 g e b 5 d (opostos pelo vértice)
res, os quatro ângulos são retos. a 1 b 5 b 1 g 5 g 1 d 5 d 1 a 5 180°
Se r e s são oblíquas, dois ângu- Veremos como determinar um dos ângulos formados por duas retas concorrentes, r e s, a partir
los são agudos e dois, obtusos. de suas equações. Chamaremos esse ângulo de u.

1º caso
Uma reta, r, é paralela ao eixo x e a outra, s, é paralela ao eixo y; ou, então, uma tem coeficiente
angular m1 e a outra, m2, tal que m1 ? m2 5 21.
Em ambas as situações, temos r e s perpendiculares. Logo, u 5 90°.
y s y
s r

x x

2º caso
Uma das retas, r, é paralela ao eixo x e a outra, s, tem coeficiente angular m 5 tg a.
y
s

u r

a
x

Nesse caso, r é paralela ao eixo x e s é uma transversal. Então:


u 5 a ⇒ tg u 5 tg a 5 m
Considerando u o ângulo agudo formado por r e s, podemos escrever:
tg u 5 |m|

3º caso
Uma das retas, r, é paralela ao eixo y e a outra, s, tem coeficiente angular m.
y
r
s

u
a
x

70
Então:
1 1
u 1 a 5 90° ⇒ u 5 90° 2 a ⇒ tg u 5 tg (90° 2 a) 5 cotg a 5 5
tg a m
Considerando u agudo, temos:
1
tg u 5
m
4º caso
As retas r e s, de coeficientes angulares m1 e m2, não são paralelas aos eixos, são concorrentes,
mas não são perpendiculares.
y
r s

u
a
b
x

Então:
tg a 2 tg b m 2 m2
u 1 b 5 a ⇒ u 5 a 2 b ⇒ tg u 5 tg (a 2 b) 5 5 1
1 1 tg a ? tg b 1 1 m1m2
Para u agudo, temos:
m1 2 m2
tg u 5
1 1 m1m2

ÁREA DE UMA REGIÃO TRIANGULAR


A

CADERNO DE TEORIA
Altura relativa
ao lado BC

B C
H

Pela geometria plana, sabemos que a área da região triangular da figura é dada por:
1
S 5 (BC) ? (AH)

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2
Em geometria analítica, temos:
d(B, C), que expressa a medida do lado BC;
a distância de A à reta suporte do lado BC, que expressa a medida da altura AH .

1D
S5
2

x1 y1 1 CADERNO DE ATIVIDADES
MATEMÁTICA

em que D 5 x2 y2 1 EM CLASSE ATIVIDADES 1 a


7 — p. 281 e 282
x3 y3 1
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
Coluna das ordenadas 6 — p. 282 e 283
Coluna das abscissas

71
CAPÍTULO

6 A circunferência

DEFINIÇÃO
Circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de um ponto fixo.
B

Ra
)

io
A
Raio (r

(r)
O

(r)
Raio
Podemos nos referir ao raio
como o segmento de reta que o C
representa ou por meio da sua
medida. O ponto fixo chama-se centro da circunferência (na figura, o ponto O), e a distância do centro
ao ponto fixo é denominada raio da circunferência (na figura, OA 5 OB 5 OC 5 r).

EQUAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA
Considerando O(a, b) o centro, r o raio e P(x, y) um ponto da circunferência, temos:

d(P, O) 5 ( x 2 a )2 1 ( y 2 b )2 5 r ⇒ (x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2


y
r
b O(a, b)

0 a x

Podemos escrever que uma circunferência de centro O(a, b) e raio r tem equação:

(x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2

Equação normal da circunferência


Ao desenvolver a equação da circunferência (x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2, obtemos o que se chama
de equação normal ou geral da circunferência:

x2 1 y2 2 2ax 2 2by 1 (a2 1 b2 2 r2) 5 0

POSIÇÕES RELATIVAS DE UM PONTO E UMA


CIRCUNFERÊNCIA
Quando temos um ponto P(x1, y1) e uma circunferência λ, de centro C(a, b) e raio r, as possíveis
posições relativas de P e λ são:

72
1a) O ponto pertence à circunferência:
P
λ
d
C

Nesse caso, as coordenadas do ponto devem satisfazer a equação da circunferência, e a distância


d entre P e C é igual a r.
2a) O ponto é interno à circunferência:

λ
P
d
C

Nesse caso, a distância d do ponto ao centro é menor que o raio.


3a) O ponto é externo à circunferência:

λ
P
d
C

Nesse caso, a distância d do ponto ao centro é maior que o raio.

POSIÇÕES RELATIVAS DE UMA RETA E UMA


CIRCUNFERÊNCIA
Consideremos as três possíveis posições de uma reta em relação a uma circunferência:
1a) A reta t é secante à circunferência:

CADERNO DE TEORIA
t
A

d,r M

O B

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é menor que o raio. A reta e a circun-
ferência têm dois pontos comuns.
2a) A reta t é tangente à circunferência:

d5r A
O
MATEMÁTICA

Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é igual ao raio. A reta e a circunferência
têm um único ponto comum.

73
3a) A reta t é exterior à circunferência:
t

d.r

Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é maior que o raio. A reta e a circun-
ferência não têm ponto comum.

POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS


Duas circunferências distintas podem ter dois, um ou nenhum ponto comum.
Considere uma circunferência de centro C1 e raio r1 e outra de centro C2 e raio r2. A distância
entre os centros será d(C1, C2).
Veja as possíveis posições relativas das duas circunferências:
1a) Dois pontos comuns:

C1 C2

Secantes:
|r1 2 r2| , d(C1, C2) , r1 1 r2

2a) Um ponto comum:

C1 C1
C2 ou C2

Tangentes exteriormente: Tangentes interiormente:


d(C1, C2) 5 r1 1 r2 d(C1, C2) 5 |r1 2 r2|

3a) Nenhum ponto comum:

C1
C1
C2
ou C2

Circunferências externas: Uma circunferência interna à outra:


d(C1, C2) . r1 1 r2 d(C1, C2) , |r1 2 r2|

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 6 — p. 283 e 284
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 6 — p. 285 e 286

74
CAPÍTULO

7 Secções cônicas

PARÁBOLA
Origem

Geratriz
Geratriz

Nesse caso, dizemos que foi obtida uma secção cônica chamada parábola.
Parábola é o lugar geomé-
trico dos pontos do plano que

CADERNO DE TEORIA
distam igualmente de uma reta
fixa d, chamada diretriz, e de um
ponto fixo F, não pertencente à
diretriz, chamado foco.

Par‡bola

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Equa•‹o da par‡bola
A partir do foco F e da diretriz d, podemos chegar à equação da parábola formada por todos
os pontos P(x, y) do plano tal que d(P, F) 5 d(P, d).
Vamos determinar a equação da parábola que tem como diretriz a reta de equação x 5 24 e
como foco o ponto F(6, 2):
d: x 5 24
y

P(x, y)
Q(24, y)
MATEMÁTICA

D(24, 2)
V F(6, 2)

75
Nesse caso, o vértice é o ponto médio do segmento FD, no qual F(6, 2) e D(24, 2):
6 24 2 12
V , ⇒ V(1, 2 )
 2 2 
Pela distância de V até F, encontramos o valor de c: c 5 ( 6 2 1) 1 ( 2 2 2 ) 5 5
2 2

Os pontos P(x, y) da parábola são tais que d(P, F) 5 d(P, Q), em que:
Q(24, y): d(P, F) 5 d(P, Q) ⇒

⇒ ( x 2 6) 1 (y 2 2) 5 (x 1 4) 1 (y 2 y ) ⇒
2 2 2 2

⇒ (y 2 2)2 5 20(x 2 1)
d: x 5 1 2 5

V(1, 2) F(1 1 5, 2)

Logo, F(6, 2) e diretriz x 5 24.


Generalizando, podemos dizer que a partir do foco e da diretriz é possível determinar o vértice
V(xV , yV) e o valor de c e, daí, a equação da parábola e a posição correspondente. Veja os casos possíveis:

(y 2 yV)2 5 4c(x 2 xV) (y 2 yV)2 5 24c(x 2 xV) (x 2 xV)2 5 4c(y 2 yV) (x 2 xV)2 5 24c(y 2 yV)

d
F

F
d
F F

d d

Devemos lembrar que a partir da equação da parábola podemos chegar ao vértice e ao valor
de c e, daí, ao foco e à diretriz.

ELIPSE

76
Nesse caso, a secção cônica obtida é chamada elipse.
Elipse é o lugar geométri-
co dos pontos de um plano tal
que a soma de suas distâncias
a dois pontos fixos, denomina-
dos focos, F1 e F2, seja constante,
Elipse igual a 2a e maior que a distân-
cia entre os focos (2a . 2c).
Equa•‹o da elipse
y
Vamos inicialmente considerar a elipse com as extremidades do eixo maior
B1(0, b)
nos pontos A1(2a, 0) e A2(a, 0), do eixo menor em B1(0, b) e B2(0, 2b) e, conse- P(x, y)
quentemente, o centro em O(0, 0).
Consideremos um ponto P(x, y) qualquer da curva.
Pela definição, observamos que:
PF1 1 PF2 5 A1F1 1 A1F2 5 A1A2 5 2a
A1(2a, 0) F1(2c, 0) O F2(c, 0) A2(a, 0) x
Daí, temos:
PF2 1 PF1 5 2a

( x 2 c )2 1 ( y 2 0 )2 1 ( x 1 c )2 1 ( y 2 0 )2 5 2a
B2(0, 2b)

Na elipse, temos:
a2 5 b2 1 c2 ⇒ a2 2 c2 5 b2

Substituindo na equação, obtemos:

b2x2 1 a2y2 5 a2b2


Uma vez que ab ± 0, vem:

2
2 2
b2 x 2 1 a y 5 a2 b2 ⇒ x2 1 y
51

CADERNO DE TEORIA
2
2 2
ab 2 2
ab a2 b2 a b2

em que a 5 OA1 5 OA2, c 5 OF1 5 OF2 e b tal que b2 5 a2 2 c2. Essa equação é denominada
equação reduzida da elipse de focos no eixo x e centro na origem.
Se os focos da elipse estão sobre o eixo y e o centro na origem, conforme a figura, a equação
reduzida da elipse é dada por:

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A1(0, a)

F1(0, c)
P(x, y)

B1(2b, 0) B2(b, 0) x2 y2
x
1 51
O b2 a2
MATEMÁTICA

F2(0, 2c)

A2(0, 2a)

77
HIPÉRBOLE

Eixo

A secção cônica obtida é denominada hipérbole.

HipŽrbole

Hipérbole é o lugar geométrico dos pontos P(x, y) de um plano tal que a diferença (em
módulo) de suas distâncias a dois pontos fixos, P1 e P2 , é constante (2a , 2c), com F1F2 5 2c.

Equação da hipérbole
Consideremos inicialmente a hipérbole da figura, na qual os focos pertencem ao eixo x e o
centro é a origem O(0, 0).
y

P(x, y)

c
b
F2(2c, 0)
O F1(c, 0) x

A2(2a, 0) A1(a, 0)

Um ponto P(x, y) qualquer da curva deve satisfazer, de acordo com a definição, a seguinte
condição:

|PF2 2 PF1| 5 2a

2
PF2 5 ( x 1 c ) 1 ( y 2 0 ) 
2

 ⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 2 ( x 2 c )2 1 y 2 5 2a ⇒
PF1 5 ( x 2 c ) 1 ( y 2 0 ) 
2 2

⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 2 ( x 2 c )2 1 y 2 5 ± 2a ⇒

⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 5 ( x 2 c )2 1 y 2 ± 2a

78
Elevando ambos os membros ao quadrado:

(x 1 c)2 1 y 2 5 (x 2 c)2 1 y 2 ± 4a ( x 2 c ) 1 y 2 1 4a2 ⇒


2

⇒ cx 2 a2 5 ± a ( x 2 c ) 1 y 2
2

Elevando, novamente, os dois membros ao quadrado, obtemos:


c2x2 2 2a2cx 1 a4 5 a2[(x 2 c)2 1 y2] ⇒
⇒ (c2 2 a2)x2 2 a2y2 5 a2(c2 2 a2)
Mas:
c2 5 a2 1 b2 ⇒ c2 2 a2 5 b2
Substituindo (c2 2 a2) na equação anterior, temos b2x2 2 a2y2 5 a2b2.
Como ab ± 0, vem:

b2 x 2 a2 y 2 a2b2 x2 y2
2 5 ⇒ 2 51
a2b2 a2b2 a2b2 a2 b2

em que a 5 OA1 5 OA2, c 5 OF1 5 OF2 e b é tal que b2 5 c2 2 a2.


Essa fórmula é denominada equação reduzida da hipérbole, quando os focos estão sobre o
eixo x e são equidistantes da origem.
Caso os focos estejam sobre o eixo y, a equação reduzida da hipérbole será:

y2 2

2
2 x2 5 1
a b

CADERNO DE TEORIA
F1(c, 0)

P(x, y)

A 1(0, a)

O x
A 2(0, 2a)

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
F2(0, 2c)

Ass’ntotas da hipŽrbole
x2 y2
Vamos considerar a hipérbole 2
2 2 5 1 de centro na origem e eixo real horizontal.
a b
MATEMÁTICA

y 2 yC 56 ± b (x 2 x c ) y 2 yC 56 ± a (x 2 x c )
a b
(se o eixo real for horizontal) (se o eixo real for vertical)

79
Hipérbole equilátera
y

M B2 N

F1 A1 A2 F2 x
O

P B1 Q

A equação dessa hipérbole equilátera de centro O(x0, y0) é:

(x 2 x 0 )2 2
(y 1 y0)
2

51
a2 a2

RECONHECIMENTO DE CÔNICAS
Vimos que a equação geral Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 representa uma circunferência
se atende a três condições:
1a) A 5 B ± 0
2a) C 5 0
3a) D2 1 E2 2 4AF . 0
Agora, vamos ver quais condições precisam ser atendidas para que a equação geral
Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 represente uma parábola, uma elipse ou uma hipérbole.

Parábola
1a) A 5 0 e B ± 0 ou A ± 0 e B 5 0 (ou seja, entre A e B, apenas um pode ser diferente de 0)
2a) BD ± 0 ou AE ± 0 (a equação geral precisa ter duas variáveis, x e y)

Elipse
1a) AB . 0 e A ± B (ou seja, A e B precisam ser diferentes e ter o mesmo sinal)
2a) BD2 1 AE2 2 4ABF . 0
 D2 E2 
 ou, alternativamente, 1 . 4F 
A B 

Hipérbole
1a) AB , 0 (ou seja, A e B precisam ter sinais diferentes)
2a) BD2 1 AE2 2 4ABF ± 0
 D2 E2 
 ou, alternativamente, 2 ± 4F 
A B 

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 8 — p. 286 a 288
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 6 — p. 288 a 290

80
MATEMÁTICA ÁLGEBRA

Luiz Roberto Dante

1 Determinantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226
2 Sistemas lineares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228
3 Noções de Matemática financeira . . . . . . . . . . . . . . 230
4 Análise combinatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237
5 Probabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240
6 Números complexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245
7 Polinômios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247
8 Noções básicas de Estatística . . . . . . . . . . . . . . . . . 250
9 Introdução aos limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257
10 Introdução às derivadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
CAPÍTULO

1 Determinantes

b) y
EM CLASSE 1

p
0 p
1 (Vunesp) Foi realizada uma pesquisa, num bairro de determi- 2
x
nada cidade, com um grupo de 500 crianças de 3 a 12 anos 21
de idade. Para esse grupo, em função da idade x da criança,
concluiu-se que o peso médio p(x), em quilogramas, era dado c) y
pelo determinante da matriz A, em que: 1
 
p
 1 21 1  p
0
  x
A 5 3 0 2x  2
21
 0 2 
3 
2

d) y
Então, a idade mais provável de uma criança cujo peso é 1
30 kg é de:
p
a) 9 d) 12
0 x
b) 10 e) 15
c) 11 21

2 (Ibmec-SP) Seja A o conjunto de todas as matrizes de ordem e) y


x y  1
2 da forma   , em que x, y, z, w são elementos do con-
z w 
0 p
x
junto {0; 1}.
21
Escolhendo ao acaso uma matriz do conjunto A, a probabili-
dade de que seu determinante seja zero é igual a
a) 1 c) 3 e) 1 4 (UFCG-PB) Dois alunos estavam trabalhando com a sequência
2 4
225, 224, 223, ... , 218, 219, quando um outro aluno aproveitou a
b) 5 d) 7 oportunidade e construiu uma matriz An × n com esses núme-
8 8 ros, sem repetir nenhum deles. Depois disso, lançou um desa-
fio aos amigos, perguntando a relação entre det (2A) e det (A).
3 (Uneb-BA) Em uma aula de exercícios, um professor de Ma- Qual a resposta a esse desafio?
temática propôs aos seus alunos a construção do gráfico a) det (2A) 5 det (A). d) det (2A) 5 32det (A).
 2sen2 x cos x  b) det (2A) 5 3det (A). e) det (2A) 5 81det (A).
da função real definida por f ( x ) 5 det  ,
 2cos x 1  c) det (2A) 5 16det (A).
0 < x < p. O L I M
Cinco gráficos distintos, dados a seguir, foram esboçados pe- 5 Seja P I A D
5 15.
los alunos. Entre eles, o que melhor representa a função f é A S B R
a) y A S I L
1
L O 2I M
0 p p I P 2A D
x Então, é equivalente a:
2 23S 23A 26B 23R
21
S A 2I L

226
a) 245
 1 0 0 0 0 
b) 280  25 
290 0 1 3 2
c)  
d) 80 2 (Ufam) Sendo A 5  6 3 0 2 1  uma matriz real,
e) 90  9 1 0 2 0 
 21 21 0 1 0 
 
6 (UFMT) Seja A uma matriz de ordem n, que satisfaz a equação
matricial A3 5 3A. então o det A é
Sabendo-se que o determinante de A é um número inteiro a) 210
positivo, o valor de n, necessariamente, é b) 23
a) múltiplo de 3. c) 24
b) múltiplo de 5. d) 10
c) ímpar. e) 3
d) primo.
3 (Unifesp) Seja f a função (determinante) dada por
e) par.
cos ( x) sen ( x)
f ( x) 5 , com x real.
7 (Uece) Seja X 5 M 1 M2 1 M3 1 ... 1 MK, em que M é a matriz sen ( x) cos ( x)
 1 1 Determine:
 0 1  e k é um número natural.
a) o gráfico de y 5 f(x);
Se o determinante da matriz X é igual a 324, então o valor de b) os valores de x para os quais f(x) 5 1 .
f(x)
k2 1 3k 2 1 é
 n 
a) 207 d) 377 4 (UEPB) Sendo A 5  m  uma matriz inversível com
b) 237 e) 385  2 210 
c) 269 inversa A21 e det A21 5 2 1 .
6
Então,
8 Dada uma matriz quadrada A, define-se o traço de A, simbo-
a) 5m 1 n 5 23
lizado por tr(A), como a soma dos elementos de sua diagonal
b) 5m 2 n 5 3
principal. A partir dessas informações e considerando as matri-
c) 5m 1 n 5 3
 0,7 0,2   
zes P 5   , Q 5  2 21  e R 5 100 ? Q21 ? P ? Q , d) m 1 n 5 1
 e) n 2 5m 5 3
 0,3 0,8   3 1 
então o valor do quociente det R , em que det R é o determi- 5 (Ibmec-SP) Dado um número real a, com a . 1, define-se a
tr R
nante da matriz R, é seguinte sequência de matrizes quadradas:

CADERNO DE ATIVIDADES
 a2 a 1 
a) 47 c) 85 e) 100  a 1   
3 3 3 A1 5 [1], A2 5  , A3 5  0 a2 a ,
 0 a   0 0 a2 
b) 50 d) 92  
3 3
 a3 a2 a 1 
 
a3 a2
A4 5   , ...
0 a
PARA CASA  0 0 a3 a2 
 
 0 0 0 a3 

1 (FEI-SP) As faces de um cubo foram numeradas de 1 a 6, de- Representando o determinante de uma matriz quadrada M
por det (M), considerando a sequência numérica (det (A1),
ÁLGEBRA
pois em cada face do cubo foi registrada uma matriz de ordem
det (A2), det (A3), det (A4), ...).
 2i 1 f , se i 5 j Então, essa sequência numérica
2, com elementos definidos por: aij 5  , em
 j, se i ± j a) é uma progressão aritmética de razão 2.
MATEMÁTICA

que f é o valor associado à face correspondente. b) é uma progressão aritmética de razão a2.
c) é uma progressão geométrica de razão a.
Qual o valor do determinante da matriz registrada na face 5?
a) 63 d) 6 d) é uma progressão geométrica de razão a2.
b) 61 e) 0 e) não é uma progressão aritmética nem uma progressão
c) 60 geométrica.

227
CAPÍTULO

2 Sistemas lineares

4 (Ufscar-SP) Uma loja vende três tipos de lâmpada (x, y e z).


EM CLASSE Ana comprou 3 lâmpadas tipo x, 7 tipo y e 1 tipo z, pagan-
do R$ 42,10 pela compra. Beto comprou 4 lâmpadas tipo x,
1 (UFBA) Uma pessoa retira R$ 70,00 de um banco, recebendo 10 tipo y e 1 tipo z, o que totalizou R$ 47,30. Nas condições
dadas, a compra de três lâmpadas, sendo uma de cada tipo,
10 notas, algumas de R$ 10,00 e outras de R$ 5,00.
custa nessa loja
Quantas notas de R$ 5,00 essa pessoa retirou?
a) R$ 30,50.
a) 3
b) R$ 31,40.
b) 4
c) R$ 31,70.
c) 5
d) R$ 32,30.
d) 6
e) R$ 33,20.
e) 8
5 (Enem) Uma companhia de seguros levantou dados sobre os
2 (Uerj) Observe a equação química que representa a fermenta- ENEM
C-5
carros de determinada cidade e constatou que são roubados,
ção do açúcar: H-21 em média, 150 carros por ano. O número de carros roubados
xC6H12O6 → yCO2 1 zC2H5OH da marca X é o dobro do número de carros roubados da mar-
Uma das formas de equilibrar essa equação é igualar, em seus ca Y, e as marcas X e Y juntas respondem por cerca de 60%
dois membros, as quantidades de átomos de cada elemento dos carros roubados.
químico. Esse processo dá origem ao seguinte sistema linear: O número esperado de carros roubados da marca Y é:
 6x 5 y 1 2z
 a) 20 d) 50
 12x 5 6z b) 30 e) 60
 c) 40
 6x 5 2y 1 z
6 (Fuvest-SP) Um senhor feudal construiu um fosso, circunda-
Os menores valores inteiros positivos de x, y e z, que formam
do por muros, em volta de seu castelo, conforme a planta
uma das soluções desse sistema, são
abaixo, com uma ponte para atravessá-lo. Em um certo dia,
a) (0, 0, 0)
ele deu uma volta completa no muro externo, atravessou a
b) (1, 2, 2)
ponte e deu uma volta completa no muro interno. Esse traje-
c) (1, 2, 3)
to foi completado em 5 320 passos. No dia seguinte, ele deu
d) (0, 1, 2)
duas voltas completas no muro externo, atravessou a ponte e
e) (2, 4, 4)
deu uma volta completa no muro interno, completando esse
3 (Vunesp) Uma pessoa consumiu na segunda-feira, no café da novo trajeto em 8 120 passos.
manhã, 1 pedaço de bolo e 3 pãezinhos, o que deu um total de
140 gramas. Na terça-feira, no café da manhã, consumiu 3 peda- fosso L
ços de bolo e 2 pãezinhos (iguais aos do dia anterior e de mesma
massa), totalizando 210 gramas. A tabela seguinte fornece (apro-
ximadamente) a quantidade de energia em quilocalorias (kcal) L L
contida em cada 100 gramas do bolo e do pãozinho.
ponte
muro interno
Alimento Energia
100 g bolo 420 kcal L

100 g pãozinho 270 kcal


muro externo
O total de quilocalorias (kcal) consumido pela pessoa, com es-
ses dois alimentos, no café da manhã de segunda-feira, foi de: Pode-se concluir que a largura L do fosso, em passos, é
a) 236 c) 453 e) 503 a) 36 c) 44 e) 50
b) 343 d) 478 b) 40 d) 48

228
7 (Fuvest-SP) Em uma festa com n pessoas, em um dado instan- 2 (Unicamp-SP) As companhias aéreas costumam estabelecer
te, 31 mulheres se retiraram e restaram convidados na razão um limite de peso para a bagagem de cada passageiro, co-
de 2 homens para cada mulher. Um pouco mais tarde, 55 ho- brando uma taxa por quilograma de excesso de peso. Quan-
mens se retiraram e restaram, a seguir, convidados na razão do dois passageiros compartilham a bagagem, seus limites
de 3 mulheres para cada homem. são considerados em conjunto. Em um determinado voo,
O número n de pessoas presentes na festa inicialmente era tanto um casal como um senhor que viajava sozinho trans-
igual a: portaram 60 kg de bagagem e foram obrigados a pagar pelo
a) 100 b) 105 c) 115 d) 130 e) 135 excesso de peso. O valor que o senhor pagou correspondeu a
3,5 vezes o valor pago pelo casal.
8 (Vunesp) Um orfanato recebeu uma certa quantidade x de Para determinar o peso excedente das bagagens do casal (x)
brinquedos para ser distribuída entre as crianças. Se cada e do senhor que viajava sozinho (y), bem como o limite de
criança receber três brinquedos, sobrarão 70 brinquedos para peso que um passageiro pode transportar sem pagar qual-
serem distribuídos; mas, para que cada criança possa receber quer taxa (z), pode-se resolver o seguinte sistema linear:
cinco brinquedos, serão necessários mais 40 brinquedos. O
 x 1 2z 5 60  x 1 z 5 60
número de crianças do orfanato e a quantidade x de brinque-  
dos que o orfanato recebeu são, respectivamente, a)  y 1 z 5 60 d)  y 1 2z 5 60
 
a) 50 e 290. d) 60 e 250.  3,5x 2 y 5 0  3,5x 1 y 5 0
b) 55 e 235. e) 65 e 265.
c) 55 e 220.  x 1 z 5 60  x 2 2z 5 60
 
9 (Uerj) Uma família comprou água mineral em embalagens de b)  y 1 2z 5 60 e)  y 2 z 5 60
 
20 L, de 10 L e de 2 L. Ao todo, foram comprados 94 L de água,  3,5x 2 y 5 0  3,5x 2 y 5 0
com o custo total de R$  65,00. Veja na tabela os preços da
água por embalagem:  x 1 2z 5 60

c)  y 1 z 5 60
Volume da embalagem (L) Preço (R$) 
 3,5x 1 y 5 0
20 10,00
10 6,00 3 (Fuvest-SP – Adaptada) Três cidades A, B e C situam-se ao longo
2 3,00 de uma estrada reta; B situa-se entre A e C, e a distância de B a
C é igual a dois terços da distância de A a B. Um encontro foi
Nessa compra, o número de embalagens de 10 L cor- marcado por 3 moradores, um de cada cidade, em um ponto
responde ao dobro do número de embalagens de 20 L, P da estrada, localizado entre as cidades B e C e à distância de
e a quantidade de embalagens de 2 L corresponde a  n. 210 km de A. Sabendo-se que P está 20 km mais próximo de

CADERNO DE ATIVIDADES
O valor de n é um divisor de: C do que de B, então a distância, em km, que o morador de B
a) 32 b) 65 c) 77 d) 81 e) 88 deverá percorrer até o ponto de encontro é de:
10 (Unicamp-SP – Adaptada) Um copo cheio de água pesa 385 g; a) 95 c) 78 e) 60
com 2 da água, pesa 310 g. b) 85 d) 72
3
Então, o peso, em gramas, do copo vazio é de: 4 Martha e Janete foram fazer compras, cada qual com certa
a) 120 b) 135 c) 160 d) 175 e) 182 quantia. Se Martha desse R$ 30,00 a Janete, elas ficariam com
a mesma quantia. Porém, se Janete tivesse R$ 40,00 a menos,
teria metade do que Martha possui. Assim, Martha e Janete
PARA CASA possuem juntas, em reais, um valor de:

ÁLGEBRA
a) 140,00. c) 200,00. e) 380,00.
b) 180,00. d) 340,00.
1 (Enem) Uma barraca de tiro ao alvo de um parque de diver-
ENEM
C-5
sões dará um prêmio de R$ 20,00 ao participante cada vez 5 (Vunesp) Numa determinada empresa, vigora a seguinte re-
H-21
que ele acertar o alvo. Por outro lado, cada vez que errar o
MATEMÁTICA

gra, baseada em acúmulo de pontos. No final de cada mês, o


alvo, ele deverá pagar R$ 10,00. Não há cobrança inicial para funcionário recebe: 3 pontos positivos, se em todos os dias
participar do jogo. Um participante deu 80 tiros e, ao final, do mês ele foi pontual no trabalho, ou 5 pontos negativos, se
recebeu R$ 100,00. durante o mês ele chegou pelo menos um dia atrasado. Os
Qual foi o número de vezes que esse participante acertou o alvo? pontos recebidos vão sendo acumulados mês a mês até que
a) 30 b) 36 c) 50 d) 60 e) 64 a soma atinja, pela primeira vez, 50 ou mais pontos, positivos

229
ou negativos. Quando isso ocorre, há duas possibilidades: se mão do que no aroma coco, o número de frascos entregues,
o número de pontos acumulados for positivo, o funcionário no aroma limão, foi
recebe uma gratificação, e, se for negativo, há um desconto a) 110 d) 140
em seu salário. Se um funcionário acumulou exatamente 50 b) 120 e) 150
pontos positivos em 30 meses, a quantidade de meses em c) 130
que ele foi pontual, no período, foi:
8 (UFRGS-RS) Inovando na forma de atender aos clientes, um
a) 15 c) 25 e) 28
restaurante serve alimentos utilizando pratos de três cores
b) 20 d) 26
diferentes: verde, amarelo e branco. Os pratos da mesma cor
6 (FGV-SP) Pedro aplicou R$ 20 000,00 por um ano em dois fun- custam o mesmo valor. Na mesa A, foram consumidos os
dos A e B. O fundo A rendeu 10% e o B rendeu 25%. Sabendo alimentos de 3 pratos verdes, de 2 amarelos e de 4 brancos,
que o ganho proporcionado pelo fundo B foi superior ao de totalizando um gasto de R$ 88,00. Na mesa B, foram consumi-
A em R$ 100,00, podemos afirmar que a diferença (em valor dos os alimentos de 2 pratos verdes e de 5 brancos, totalizan-
absoluto) dos valores aplicados em cada fundo foi de: do um gasto de R$ 64,00. Na mesa C, foram consumidos os
alimentos de 4 pratos verdes e de 1 amarelo, totalizando um
a) R$ 9 000,00
gasto de R$ 58,00.
b) R$ 8 000,00
c) R$ 7 000,00 Comparando o valor do prato branco com o valor dos outros
d) R$ 6 000,00 pratos, verifica-se que esse valor é
e) R$ 5 000,00 a) 80% do valor do prato amarelo.
b) 75% do valor do prato amarelo.
7 (Fuvest-SP) Um supermercado adquiriu detergentes nos aro- c) 50% do valor do prato verde.
mas limão e coco. A compra foi entregue, embalada em 10 d) maior que o valor do prato verde.
caixas, com 24 frascos em cada caixa. Sabendo-se que cada e) a terça parte do valor da soma dos valores dos outros
caixa continha 2 frascos de detergentes a mais no aroma li- pratos.

CAPÍTULO

3 Noções de Matemática financeira

2 (Enem) Em uma empresa de móveis, um cliente encomenda


EM CLASSE ENEM
um guarda-roupa nas dimensões 220 cm de altura, 120 cm
C-4
H-16
de largura e 50 cm de profundidade. Alguns dias depois, o
1 (Enem) Um fornecedor vendia caixas de leite a um supermer- projetista, com o desenho elaborado na escala 1 : 8, entra em
ENEM
cado por R$ 1,50 a unidade. O supermercado costumava com- contato com o cliente para fazer sua apresentação. No mo-
C-4
H-16 prar 3 000 caixas de leite por mês desse fornecedor. Uma forte mento da impressão, o profissional percebe que o desenho
seca, ocorrida na região onde o leite é produzido, forçou o for- não caberia na folha de papel que costumava usar. Para re-
necedor a encarecer o preço de venda em 40%. O supermerca- solver o problema, configurou a impressora para que a figura
do decidiu então cortar em 20% a compra mensal dessas cai- fosse reduzida em 20%.
xas de leite. Após essas mudanças, o fornecedor verificou que
A altura, a largura e a profundidade do desenho impresso
sua receita nas vendas ao supermercado tinha aumentado.
para a apresentação serão, respectivamente,
O aumento da receita nas vendas do fornecedor, em reais, foi de
a) 540 a) 22,00 cm, 12,00 cm e 5,00 cm.
b) 600 b) 27,50 cm, 15,00 cm e 6,25 cm.
c) 900 c) 34,37 cm, 18,75 cm e 7,81 cm.
d) 1 260 d) 35,20 cm, 19,20 cm e 8,00 cm.
e) 1 500 e) 44,00 cm, 24,00 cm e 10,00 cm.

230
3 (Enem) Uma enquete, realizada em março de 2010, pergun- a) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 502,80.
ENEM
tava aos internautas se eles acreditavam que as atividades b) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 500,56.
C-6
H-25 humanas provocam o aquecimento global. Eram três as alter- c) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,38.
nativas possíveis e 279 internautas responderam à enquete, d) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21.
como mostra o gráfico. e) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 500,87.

80% 6 (Enem)
67% ENEM
60% C-4 O contribuinte que vende mais de R$ 20 mil de ações
H-16
em Bolsa de Valores em um mês deverá pagar Imposto de
40%
25% Renda. O pagamento para a Receita Federal consistirá em
20% 15% do lucro obtido com a venda das ações.
8%
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br>.
0% Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
Sim Não Não sei avaliar
ƒpoca. Ed. 619, 29 mar. 2010 (adaptado). Um contribuinte que vende por R$ 34 mil um lote de ações
Analisando os dados do gráfico, quantos internautas respon- que custou R$ 26 mil terá de pagar de Imposto de Renda à
deram “NÃO” à enquete? Receita Federal o valor de
a) Menos de 23. a) R$ 900,00.
b) Mais de 23 e menos de 25. b) R$ 1 200,00.
c) Mais de 50 e menos de 75. c) R$ 2 100,00.
d) Mais de 100 e menos de 190. d) R$ 3 900,00.
e) Mais de 200. e) R$ 5 100,00.

4 (Enem) Uma pessoa compra semanalmente, numa mesma 7 (Enem) A distribuição de salários pagos em uma empresa
ENEM
ENEM
loja, sempre a mesma quantidade de um produto que custa C-6
pode ser analisada destacando-se a parcela do total da massa
C-4 H-25
H-16 R$  10,00 a unidade. Como já sabe quanto deve gastar, leva salarial que é paga aos 10% que recebem os maiores salários.
sempre R$ 6,00 a mais do que a quantia necessária para com- Isso pode ser representado na forma de um gráfico formado
prar tal quantidade, para o caso de eventuais despesas extras. por dois segmentos de reta, unidos em um ponto P, cuja ab-
Entretanto, um dia, ao chegar à loja, foi informada de que o cissa tem um valor igual a 90, como ilustrado na figura.
preço daquele produto havia aumentado 20%. Devido a esse No eixo horizontal do gráfico tem-se o percentual de funcio-
reajuste, concluiu que o dinheiro levado era a quantia exata nários, ordenados de forma crescente pelos seus salários, e no
para comprar duas unidades a menos em relação à quantida- eixo vertical tem-se o percentual do total da massa salarial de
de habitualmente comprada. todos os funcionários.
A quantia que essa pessoa levava semanalmente para fazer 100

CADERNO DE ATIVIDADES
a compra era
a) R$ 166,00.
acumulada (%)
Massa salarial

b) R$ 156,00.
A P
c) R$ 84,00.
50
d) R$ 46,00.
e) R$ 24,00.
B
5 (Enem) Um jovem investidor precisa escolher qual investi-
ENEM
C-4
mento lhe trará maior retorno financeiro em uma aplicação
H-16 de R$ 500,00. Para isso, pesquisa o rendimento e o imposto a 0 50 90 100
ser pago em dois investimentos: poupança e CDB (certificado Quantidade de
funcionários (%)
de depósito bancário). As informações obtidas estão resumi-
ÁLGEBRA
das no quadro: O Índice de Gini, que mede o grau de concentração de renda de
um determinado grupo, pode ser calculado pela razão A ,
Rendimento IR (imposto A 5 B'
MATEMÁTICA

mensal (%) de renda) em que A e B são as medidas das áreas indicadas no gráfico.
Poupança 0,560 Isento A empresa tem como meta tornar seu Índice de Gini igual ao
do país, que é de 0,3. Para tanto, precisa ajustar os salários de
CDB 0,876 4% (sobre o ganho)
modo a alterar o percentual que representa a parcela recebi-
Para o jovem investidor, ao final de um mês, a aplicação mais da pelos 10% dos funcionários de maior salário em relação ao
vantajosa é total da massa salarial.

231
Para atingir a meta desejada, o percentual deve ser De acordo com esse sistema de controle de qualidade, o de-
a) 40%. c) 60%. e) 70%. sempenho financeiro dessa empresa no ano de 2009 deve
b) 20%. d) 30%. ser considerado
a) insuficiente. c) bom. e) excelente.
8 (Enem) b) regular. d) ótimo.
ENEM
C-4 Em 2006, a produção mundial de etanol foi de
H-16
40 bilhões de litros e a de biodiesel, de 6,5 bilhões. Neste 11 (Enem) Um grupo de pacientes com hepatite C foi submetido
ENEM
mesmo ano, a produção brasileira de etanol correspondeu C-4
a um tratamento tradicional em que 40% desses pacientes
H-16
a 43% da produção mundial, ao passo que a produção dos foram completamente curados. Os pacientes que não ob-
Estados Unidos da América, usando milho, foi de 45%. tiveram cura foram distribuídos em dois grupos de mesma
Disponível em: <planetasustentavel.abril.com>. quantidade e submetidos a dois tratamentos inovadores. No
Acesso em: 2 maio 2009. primeiro tratamento inovador, 35% dos pacientes foram cura-
Considerando que, em 2009, a produção mundial de etanol dos e, no segundo, 45%.
seja a mesma de 2006 e que os Estados Unidos produzirão Em relação aos pacientes submetidos inicialmente, os trata-
somente a metade de sua produção de 2006, para que o total mentos inovadores proporcionaram cura de
produzido pelo Brasil e pelos Estados Unidos continue corres- a) 16%. c) 32%. e) 64%.
pondendo a 88% da produção mundial, o Brasil deve aumen- b) 24%. d) 48%.
tar sua produção em, aproximadamente,
a) 22,5%. c) 52,3%. e) 77,5%. 12 (Enem) Em um colégio, 40% da arrecadação das mensalida-
ENEM
b) 50,0%. d) 65,5%. C-4
des corresponde ao pagamento dos salários dos seus profes-
H-16
sores. A metade dos alunos desse colégio é de estudantes
9 (Enem – Adaptada) Em sete de abril de 2010, um jornal publi- carentes, que pagam mensalidades reduzidas. O diretor pro-
ENEM
C-6
cou o ranking de desmatamento, conforme gráfico, da cha- pôs um aumento de 5% nas mensalidades de todos os alunos
H-25 mada Amazônia Legal, integrada por nove estados. para cobrir os gastos gerados por reajuste de 5% na folha de
pagamento dos professores. A associação de pais e mestres
Ranking do desmatamento em km2 concorda com o aumento nas mensalidades, mas não com o
9o Amapá 4 índice proposto. Pode-se afirmar que:
o
8 Tocantins 136 a) o diretor fez um cálculo incorreto e o reajuste proposto
7o Roraima 326
nas mensalidades não é suficiente para cobrir os gastos
6o Acre 549
o
adicionais.
5 Maranhão 766
4o Amazonas 797 b) o diretor fez os cálculos corretamente e o reajuste nas
3o Rondônia 3 463 mensalidades que ele propõe cobrirá exatamente os gas-
2o Pará 7 293 tos adicionais.
o
1 Mato Grosso 10 416 c) a associação está correta em não concordar com o índice
Disponível em: <www.folhaonline.com.br>. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado). proposto pelo diretor, pois a arrecadação adicional basea-
da nesse índice superaria em muito os gastos adicionais.
Considerando-se que até 2016 o desmatamento cresceu d) a associação, ao recusar o índice de reajuste proposto pelo
10,5% em relação aos dados de 2010, o desmatamento mé- diretor, não levou em conta o fato de alunos carentes pa-
dio por estado em 2016 está entre garem mensalidades reduzidas.
a) 100 km2 e 900 km2. e) o diretor deveria ter proposto um reajuste maior nas men-
b) 1 000 km2 e 2 700 km2. salidades, baseado no fato de que a metade dos alunos
c) 2 800 km2 e 3 200 km2. paga mensalidades reduzidas.
d) 3 300 km2 e 4 000 km2.
e) 4 100 km2 e 5 800 km2. 13 (Enem) Em quase todo o Brasil existem restaurantes em que o
ENEM
C-4
cliente, após se servir, pesa o prato de comida e paga o valor
10 (Enem) Uma empresa possui um sistema de controle de quali- H-16
correspondente, registrado na nota pela balança. Em um res-
ENEM
C-4
dade que classifica o seu desempenho financeiro anual, tendo taurante desse tipo, o preço do quilo era R$ 12,80. Certa vez a
H-16 funcionária digitou por engano na balança eletrônica o valor
como base o do ano anterior. Os conceitos são: insuficiente,
quando o crescimento é menor que 1%; regular, quando o cres- R$ 18,20 e só percebeu o erro algum tempo depois, quando
cimento é maior ou igual a 1% e menor que 5%; bom, quando vários clientes já estavam almoçando.
o crescimento é maior ou igual a 5% e menor que 10%; ótimo, Ela fez alguns cálculos e verificou que o erro seria corrigido
quando é maior ou igual a 10% e menor que 20%; e excelente, se o valor incorreto indicado na nota dos clientes fosse mul-
quando é maior ou igual a 20%. Essa empresa apresentou lucro tiplicado por:
de R$ 132 000,00 em 2008 e de R$ 145 000,00 em 2009. a) 0,54 b) 0,65 c) 0,70 d) 1,28 e) 1,42

232
14 (Enem) O IGP-M é um índice da Fundação Getúlio Vargas, ob- 16 (Enem) Os vidros para veículos produzidos por certo fabri-
ENEM ENEM
C-6
tido por meio da variação dos preços de alguns setores da C-4
cante têm transparências entre 70% e 90%, dependendo do
H-25 economia, do dia vinte e um do mês anterior ao dia vinte do H-26 lote fabricado. Isso significa que, quando um feixe luminoso
mês de referência. Ele é calculado a partir do Índice de Preços incide no vidro, uma parte entre 70% e 90% da luz conse-
por Atacado (IPA-M), que tem peso de 60% do índice, do Índi- gue atravessá-lo. Os veículos equipados com vidros desse
ce de Preços ao Consumidor (IPC-M), que tem peso de 30%, e fabricante terão instaladas, nos vidros das portas, películas
do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), represen- protetoras cuja transparência, dependendo do lote fabricado,
tando 10%. Atualmente, o IGP-M é o índice para a correção de estará entre 50% e 70%. Considere que uma porcentagem
contratos de aluguel e o indexador de algumas tarifas, como P da intensidade da luz, proveniente de uma fonte externa,
energia elétrica. atravessa o vidro e a película.
De acordo com as informações, o intervalo das porcentagens
INCC que representam a variação total possível de P é
a) [35; 63]. d) [50; 90].
Mês/ano Índice do mês (em %)
b) [40; 63]. e) [70; 90].
Mar/2010 0,45 c) [50; 70].

Fev/2010 0,35
Jan/2010 0,52 PARA CASA

IPC-M 1 (Enem) Um professor dividiu a lousa da sala de aula em qua-


ENEM
C-4
tro partes iguais. Em seguida, preencheu 75% dela com con-
Mês/ano Índice do mês (em %) H-16 ceitos e explicações, conforme a figura seguinte.
Mar/2010 0,83 Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx xxxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx xxxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
Fev/2010 0,88 xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx
Jan/2010 1,00
Algum tempo depois, o professor apagou a lousa por com-
INCC pleto e, adotando um procedimento semelhante ao anterior,
voltou a preenchê-la, mas, dessa vez, utilizando 40% do es-
Mês/ano Índice do mês (em %)
paço dela.
Mar/2010 1,07 Uma representação possível para essa segunda situação é
a)
Fev/2010 1,42
Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx

CADERNO DE ATIVIDADES
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx

Jan/2010 0,51
b) Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx

A partir das informações, é possível determinar o maior IGP-M xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx

mensal desse primeiro trimestre, cujo valor é igual a


a) 7,03%. d) 1,15%. c) Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
b) 3,00%. e) 0,66%. xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx

c) 2,65%. xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx

15 (Enem) O fisiologista francês Jean Poiseuille estabeleceu, na d) Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx


xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
ENEM
C-4
primeira metade do século XIX, que o fluxo de sangue por xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx

H-26 meio de um vaso sanguíneo em uma pessoa é diretamen-

ÁLGEBRA
te proporcional à quarta potência da medida do raio desse e) Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
vaso. Suponha que um médico, efetuando uma angioplastia, xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx

aumentou em 10% o raio de um vaso sanguíneo de seu pa-


MATEMÁTICA

ciente. 2 (Enem) Uma organização não governamental divulgou um


ENEM
O aumento percentual esperado do fluxo por esse vaso está C-4
levantamento de dados realizado em algumas cidades bra-
entre H-16 sileiras sobre saneamento básico. Os resultados indicam que
a) 7% e 8% d) 39% e 41% somente 36% do esgoto gerado nessas cidades é tratado, o
b) 9% e 11% e) 46% e 47% que mostra que 8 bilhões de litros de esgoto sem nenhum
c) 20% e 22% tratamento são lançados todos os dias nas águas.

233
Uma campanha para melhorar o saneamento básico nessas Os resultados indicam que se pode obter a mesma produti-
cidades tem como meta a redução da quantidade de esgoto vidade de cana numa menor área cultivada. Nas condições
lançado nas águas diariamente, sem tratamento, para 4 bi- apresentadas de utilizar o dobro da concentração de CO2 no
lhões de litros nos próximos meses. cultivo para dobrar a produção da biomassa da cana-de-açú-
Se o volume de esgoto gerado permanecer o mesmo e a car, a porcentagem da área cultivada hoje deveria ser, aproxi-
meta dessa campanha se concretizar, o percentual de esgoto madamente,
tratado passará a ser a) 80%. d) 160%.
a) 72% d) 54% b) 100%. e) 200%.
b) 68% e) 18% c) 140%.
c) 64%
6 (Enem) Um comerciante visita um centro de vendas para
ENEM
3 (Enem) Para aumentar as vendas no início do ano, uma loja C-6
fazer cotação de preços dos produtos que deseja comprar.
H-25
ENEM
de departamentos remarcou os preços de seus produtos 20% Verifica que se aproveita 100% da quantidade adquirida de
C-4
H-16
abaixo do preço original. Quando chegam ao caixa, os clientes produtos do tipo A, mas apenas 90% de produtos do tipo B.
que possuem o cartão fidelidade da loja têm direito a um des- Esse comerciante deseja comprar uma quantidade de pro-
conto adicional de 10% sobre o valor total de suas compras. dutos, obtendo o menor custo/benefício em cada um deles.
O quadro mostra o preço por quilograma, em reais, de cada
Um cliente deseja comprar um produto que custava R$ 50,00 produto comercializado.
antes da remarcação de preços. Ele não possui o cartão fide-
lidade da loja.
Produto Tipo A Tipo B
Caso esse cliente possuísse o cartão fidelidade da loja, a eco-
nomia adicional que obteria ao efetuar a compra, em reais, Arroz 2,00 1,70
seria de Feijão 4,50 4,10
a) 15,00.
b) 14,00. Soja 3,80 3,50
c) 10,00. Milho 6,00 5,30
d) 5,00.
e) 4,00. Os tipos de arroz, feijão, soja e milho que devem ser escolhi-
dos pelo comerciante são, respectivamente,
4 (Enem) Densidade absoluta (d) é a razão entre a massa de um a) A, A, A, A. d) B, A, A, B.
ENEM
C-4
corpo e o volume por ele ocupado. Um professor propôs à sua b) A, B, A, B. e) B, B, B, B.
H-16
turma que os alunos analisassem a densidade de três corpos: c) A, B, B, A.
dA, dB, dC. Os alunos verificaram que o corpo A possuía 1,5 vez
7 (Enem)
a massa do corpo B e esse, por sua vez, tinha 3 da massa do ENEM
4 C-4 A cisterna é um recipiente utilizado para armazenar
H-16
corpo C. Observaram, ainda, que o volume do corpo A era o água da chuva. Os principais critérios a serem observados
mesmo do corpo B e 20% maior do que o volume do corpo C. para captação e armazenagem de água da chuva são: a de-
Após a análise, os alunos ordenaram corretamente as densi- manda diária de água na propriedade; o índice médio de
dades desses corpos da seguinte maneira precipitação (chuva), por região, em cada período do ano;
a) dB , dA , dC. o tempo necessário para armazenagem; e a área de telhado
b) dB 5 dA , dC. necessária ou disponível para captação.
c) dC , dB 5 dA. Para fazer o cálculo do volume de uma cisterna, deve-
d) dB , dC , dA. -se acrescentar um adicional relativo ao coeficiente de eva-
e) dC , dB , dA. poração. Na dificuldade em se estabelecer um coeficiente
confiável, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
5 (Enem) (Embrapa) sugere que sejam adicionados 10% ao volume
ENEM
C-4 Uma bióloga conduziu uma série de experimentos calculado de água.
H-16
demonstrando que a cana-de-açúcar mantida em um am- Desse modo, o volume, em m3, de uma cisterna é
biente com o dobro da concentração atual de CO2 realiza calculado por VC 5 Vd 3 Ndia, em que Vd 5 volume de
30% mais de fotossíntese e produz 30% mais de açúcar do demanda da água diária (m3), Ndia 5 número de dias de
que a que cresce sob a concentração normal de CO2. Das armazenagem, e este resultado deve ser acrescido de 10%.
câmaras que mantinham esse ar rico em gás carbônico, Para melhorar a qualidade da água, recomenda-se que
saíram plantas também mais altas e mais encorpadas, com a captação seja feita somente nos telhados das edificações.
40% mais de biomassa. Considerando que a precipitação de chuva de 1 mm
Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br>. Acesso em: 26 set. 2008. sobre uma área de 1 m2 produz 1 litro de água, pode-se

234
calcular a área de um telhado a fim de atender a necessida- Suponha que uma peça, quando moldada em argila, possuía
de de armazenagem da seguinte maneira: área do telhado uma base retangular cujos lados mediam 30 cm e 15 cm.
(em m2) 5 volume da cisterna (em litros)/precipitação. Após o cozimento, esses lados foram reduzidos em 20%.
Disponível em: <www.cnpsa.embrapa.br>. Em relação à área original, a área da base dessa peça, após o
Acesso em: 8 jun. 2009 (adaptado).
cozimento, ficou reduzida em
Para atender a uma demanda diária de 2 000 litros de água, a) 4%. d) 64%.
com período de armazenagem de 15 dias e precipitação mé- b) 20%. e) 96%.
dia de 110 mm, o telhado, retangular, deverá ter as dimensões c) 36%.
mínimas de
10 (Enem) A taxa de fecundidade é um indicador que expressa
a) 6 metros por 5 metros, pois assim teria uma área de 30 m2. ENEM
a condição reprodutiva média das mulheres de uma região,
b) 15 metros por 20 metros, pois assim teria uma área de 300 m2. C-4
H-16
e é importante para análise da dinâmica demográfica dessa
c) 50 metros por 60 metros, pois assim teria uma área de
região. A tabela apresenta os dados obtidos pelos Censos de
3 000 m2.
2000 e 2010, feitos pelo IBGE, com relação à taxa de fecundi-
d) 91 metros por 30 metros, pois assim teria uma área de
dade no Brasil.
2 730 m2.
e) 110 metros por 30 metros, pois assim teria uma área de
Ano Taxa de fecundidade no Brasil
3 300 m2.
2000 2,38
8 (Enem) Um laboratório realiza exames em que é possível
ENEM
2010 1,90
C-6
observar a taxa de glicose de uma pessoa. Os resultados são
H-25 Disponível em: <www.saladeimprensa.ibge.gov.br>. Acesso em: 31 jul. 2013.
analisados de acordo com o quadro a seguir.
Suponha que a variação percentual relativa na taxa de fecun-
Hipoglicemia Taxa de glicose menor ou igual a 70 mg/dL didade no período de 2000 a 2010 se repita no período de
Taxa de glicose maior que 70 mg/dL e menor ou igual 2010 a 2020.
Normal Nesse caso, em 2020 a taxa de fecundidade no Brasil estará
a 100 mg/dL
Taxa de glicose maior que 100 mg/dL e menor ou igual mais próxima de
Pré-diabetes a) 1,14. d) 1,70.
a 125 mg/dL
b) 1,42. e) 1,80.
Taxa de glicose maior que 125 mg/dL e menor ou igual c) 1,52.
Diabetes Melito
a 250 mg/dL
11 (Enem) A fim de acompanhar o crescimento de crianças, fo-
Hiperglicemia Taxa de glicose maior que 250 mg/dL ENEM
C-6
ram criadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ta-
H-25
Um paciente fez um exame de glicose nesse laboratório e belas de altura, também adotadas pelo Ministério da Saúde
do Brasil. Além de informar os dados referentes ao índice de

CADERNO DE ATIVIDADES
comprovou que estava com hiperglicemia. Sua taxa de glico-
se era de 300 mg/dL. Seu médico prescreveu um tratamento crescimento, a tabela traz gráficos com curvas, apresentando
em duas etapas. Na primeira etapa ele conseguiu reduzir sua padrões de crescimento estipulados pela OMS.
taxa em 30% e na segunda etapa em 10%. O gráfico apresenta o crescimento de meninas, cuja análise
Ao calcular sua taxa de glicose após as duas reduções, o pa- se dá pelo ponto de intersecção entre o comprimento, em
ciente verificou que estava na categoria de centímetro, e a idade, em mês completo e ano, da criança.
a) hipoglicemia. d) diabetes melito.
120 120
b) normal. e) hiperglicemia. p97
c) pré-diabetes. 115 115
Comprimento/estatura (cm)

p85
110 110
9 (Enem) p50
105 105

ÁLGEBRA
ENEM p15
C-4 A cerâmica constitui-se em um artefato bastante
H-16 100 p3 100
presente na história da humanidade. Uma de suas várias
95 95
propriedades é a retração (contração), que consiste na
evaporação da água existente em um conjunto ou bloco 90 90
MATEMÁTICA

cerâmico quando submetido a uma determinada tempe- 85 85


ratura elevada. Essa elevação de temperatura, que ocorre 80 80
durante o processo de cozimento, causa uma redução de Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
3 anos 4 anos 5 anos
até 20% nas dimensões lineares de uma peça.
Idade (mês completo e ano)
Disponível em: <www.arq.ufsc.br>.
Acesso em: 3 mar. 2012. Disponível em: <www.aprocura.com.br>. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).

235
Uma menina aos 3 anos de idade tinha altura de 85 centíme- Qual foi a diferença, em reais, entre a renda média mensal de
tros e aos 4 anos e 4 meses sua altura chegou a um valor que um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais ricos e de um
corresponde a um ponto exatamente sobre a curva p50. brasileiro que estava na faixa dos 10% mais pobres?
Qual foi o aumento percentual da altura dessa menina, des- a) 240,40 d) 4 026,70
crito com uma casa decimal, no período considerado? b) 548,11 e) 5 216,68
a) 23,5% d) 11,8% c) 1 723,67
b) 21,2% e) 10,0%
14 (Enem)
c) 19,0% ENEM
C-4 O Brasil é um país com uma vantagem econômica
12 (Enem) De acordo com a ONU, da água utilizada diariamente, H-16
clara no terreno dos recursos naturais, dispondo de uma
ENEM
C-6 • 25% são para tomar banho, lavar as mãos e escovar os dentes. das maiores áreas com vocação agrícola do mundo. Es-
H-25
• 33% são utilizados em descarga de banheiro. pecialistas calculam que, dos 853 milhões de hectares do
• 27% são para cozinhar e beber. país, as cidades, as reservas indígenas e as áreas de preser-
• 15% são para demais atividades. vação, incluindo florestas e mananciais, cubram por volta
No Brasil, o consumo de água por pessoa chega, em média, a de 470 milhões de hectares. Aproximadamente 280 mi-
200 litros por dia. lhões se destinam à agropecuária, 200 milhões para pasta-
O quadro mostra sugestões de consumo moderado de água gens e 80 milhões para a agricultura, somadas as lavouras
por pessoa, por dia, em algumas atividades. anuais e as perenes, como o café e a fruticultura.
FORTES, G. Recuperação de pastagens é alternativa para ampliar cultivos.
Folha de S.Paulo, 30 out. 2011.
Consumo total de água na
Atividade
atividade (em litros) De acordo com os dados apresentados, o percentual corres-
Tomar banho 24,0 pondente à área utilizada para agricultura em relação à área
do território brasileiro é mais próximo de
Dar descarga 18,0
a) 32,8% c) 10,7% e) 8,0%
Lavar as mãos 3,2 b) 28,6% d) 9,4%
Escovar os dentes 2,4
15 (Enem) Em uma pesquisa sobre prática de atividade física, foi
Beber e cozinhar 22,0 ENEM
perguntado aos entrevistados sobre o hábito de andar de bi-
C-6
H-25 cicleta ao longo da semana e com que frequência o faziam.
Se cada brasileiro adotar o consumo de água indicado no
Entre eles, 75% afirmaram ter esse hábito, e a frequência se-
quadro, mantendo o mesmo consumo nas demais ativida-
manal com que o faziam é a apresentada no gráfico:
des, então economizará diariamente, em média, em litros de
água,
Com que frequ•ncia?
a) 30,0. d) 130,4.
b) 69,6. e) 170,0. 26%
c) 100,4.
17%
15%
13 (Enem) 13% 12%
10%
ENEM
Segundo dados apurados no Censo 2010, para uma 7%
C-4
H-16
população de 101,8 milhões de brasileiros com 10 anos
ou mais de idade e que teve algum tipo de rendimento em 1 vez 2 vezes 3 vezes 4 vezes 5 vezes 6 vezes Todos
2010, a renda média mensal apurada foi de R$ 1 202,00. A os dias
soma dos rendimentos mensais dos 10% mais pobres cor-
respondeu a apenas 1,1% do total de rendimentos dessa Que porcentagem do total de entrevistados representa aque-
população considerada, enquanto a soma dos rendimen- les que afirmaram andar de bicicleta pelo menos três vezes
tos mensais dos 10% mais ricos correspondeu a 44,5% por semana?
desse total. a) 70,0% d) 19,5%
Disponível em: <www.estadao.com.br>. b) 52,5% e) 5,0%
Acesso em: 16 nov. 2011 (adaptado). c) 22,5%

ANOTA‚ÍES

236
CAPÍTULO

4 Análise combinatória

4 (Enem)
EM CLASSE ENEM
Para cadastrar-se em um site, uma pessoa precisa es-
C-5
H-21
colher uma senha composta por quatro caracteres, sendo
1 (Enem) Considere que um professor de Arqueologia tenha dois algarismos e duas letras (maiúsculas ou minúsculas).
ENEM
obtido recursos para visitar 5 museus, sendo 3 deles no Brasil As letras e os algarismos podem estar em qualquer posi-
C-5
H-21 e 2 fora do país. Ele decidiu restringir sua escolha aos museus ção. Essa pessoa sabe que o alfabeto é composto por vinte
nacionais e internacionais relacionados na tabela a seguir. e seis letras e que uma letra maiúscula difere da minúscula
em uma senha.
Museus nacionais Museus internacionais Disponível em: <www.infowester.com>. Acesso em: 14 dez. 2012.

Masp – São Paulo Louvre – Paris O número total de senhas possíveis para o cadastramento
nesse site é dado por
MAM – São Paulo Prado – Madri a) 102 ? 262. d) 102 ? 262 ? 4! .
2! ? 2!
Ipiranga – São Paulo British Museum – Londres
b) 10 ? 52 .
2 2
e) 102 ? 522 ? 4! .
2! ? 2!
Imperial – Petrópolis Metropolitan – Nova York c) 102 ? 522 ? 4! .
2!
De acordo com os recursos obtidos, de quantas maneiras dife-
rentes esse professor pode escolher os 5 museus para visitar? 5 (UFPR) Numa certa rede bancária, cada um dos clientes possui
a) 6 b) 8 c) 20 d) 24 e) 36 um cartão magnético e uma senha formada por seis dígitos.
Para aumentar a segurança e evitar que os clientes utilizem da-
2 (Enem) O tênis é um esporte em que a estratégia de jogo a
ENEM
tas de aniversários como senha, o banco não permite o cadas-
ser adotada depende, entre outros fatores, de o adversário ser
C-5
H-21
tro de senhas nas quais os dois dígitos centrais correspondam
canhoto ou destro.
aos dozes meses do ano. Ou seja, senhas em que os dois dígi-
Um clube tem um grupo de 10 tenistas, sendo que 4 são ca- tos centrais sejam 01, 02, ... , 12 não podem ser cadastradas.
nhotos e 6 são destros. O técnico do clube deseja realizar uma
Quantas senhas diferentes podem ser compostas dessa forma?
partida de exibição entre dois desses jogadores, porém não
a) 104 1 12 ? 102. d) 106 2 12 ? 104.
poderão ser ambos canhotos.
b) 10 2 12.
6
e) 104 2 12.

CADERNO DE ATIVIDADES
Qual o número de possibilidades de escolha dos tenistas para c) 10 2 12 ? 10 .
6 2

a partida de exibição?
6 (Enem) Um cliente de uma videolocadora tem o hábito de
a) 10! 2 4! . d) 6! 1 4 ? 4. ENEM
alugar dois filmes por vez. Quando os devolve, sempre pega
2! ? 8! 2! ? 2! 4! C-5
H-21 outros dois filmes e assim sucessivamente. Ele soube que a
b) 10! 2 4! . e) 6! 1 6 ? 4. videolocadora recebeu alguns lançamentos, sendo 8 filmes
8! 2! 4!
de ação, 5 de comédia e 3 de drama e, por isso, estabeleceu
c) 10! 2 2. uma estratégia para ver todos esses 16 lançamentos. Inicial-
2! ? 8!
mente alugará, em cada vez, um filme de ação e um de co-
3 (UFMG) O dominó de 28 peças distintas é um jogo muito média. Quando se esgotarem as possibilidades de comédia,
popular no Brasil. Uma das maneiras mais tradicionais de se o cliente alugará um filme de ação e um de drama, até que

ÁLGEBRA
jogar dominó é com quatro pessoas, que repartem as peças todos os lançamentos sejam vistos e sem que nenhum filme
igualmente, cada uma ficando com sete. seja repetido.
De quantos modos distintos é possível fazer essa repartição? De quantas formas distintas a estratégia desse cliente poderá
MATEMÁTICA

28! . d) 28!4 . ser posta em prática?


a) 8! ? 5! ? 3!
7! ? 3 (7!) a) 20 ? 8! 1 (3!)2. d) .
22
b) 28! . e) 28! . b) 8! ? 5! ? 3!.
7! ? 14! 7! ? 4! e) 16! .
28
8! ? 5! ? 3!
c) 28! . c) .
( 4!)4 28

237
7 (Mack-SP) 10 (Enem) Considere o seguinte jogo de apostas: Numa cartela
ENEM
C-5
com 60 números disponíveis, um apostador escolhe de 6 a
H-21 10 números. Dentre os números disponíveis, serão sorteados
senha:
apenas 6. O apostador será premiado caso os 6 números sor-
teados estejam entre os números escolhidos por ele numa
mesma cartela. O quadro apresenta o preço de cada cartela,
0 ou 3 5 ou 7 1 ou 4 2 ou 9 6 ou 8
de acordo com a quantidade de números escolhidos.
corrigir sair
Quantidade de números
Preço da cartela (R$)
escolhidos em uma cartela
Ao utilizar o caixa eletrônico de um banco, o usuário digita
6 2,00
sua senha numérica em uma tela como mostra a figura. Os
dez algarismos {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} são associados aleato- 7 12,00
riamente a cinco botões, de modo que a cada botão corres- 8 40,00
pondam dois algarismos, indicados em ordem crescente. O 9 125,00
número de maneiras diferentes de apresentar os dez algaris-
10 250,00
mos na tela é
a) 10! c) 10! e) 25 ? 5! Cinco apostadores, cada um com R$ 500,00 para apostar, fize-
25 2 ram as seguintes opções:
b) 10! d) 25 ? 10! • Arthur: 250 cartelas com 6 números escolhidos;
5
• Bruno: 41 cartelas com 7 números escolhidos e 4 cartelas
8 (Vunesp) Um artesão foi contratado para ornamentar os vi- com 6 números escolhidos;
trais de uma igreja em fase final de construção. Para realizar o • Caio: 12 cartelas com 8 números escolhidos e 10 cartelas
serviço, ele precisa de pedaços triangulares de vidro, os quais com 6 números escolhidos;
serão cortados a partir de um vidro pentagonal, com ou sem • Douglas: 4 cartelas com 9 números escolhidos;
defeito, que possui n bolhas de ar (n 5 0, 1, 2, …). • Eduardo: 2 cartelas com 10 números escolhidos.
Sabendo que não há 3 bolhas de ar alinhadas entre si nem 2 Os dois apostadores com maiores probabilidades de serem
delas alinhadas com algum vértice do pentágono, nem 1 de- premiados são
las alinhada com dois vértices do pentágono, o artesão, para a) Caio e Eduardo. d) Arthur e Bruno.
evitar bolhas de ar em seu projeto, cortou os pedaços de vi- b) Arthur e Eduardo. e) Douglas e Eduardo.
dro triangulares com vértices coincidindo ou com uma bolha c) Bruno e Caio.
de ar, ou com um dos vértices do pentágono.
bolha de ar
PARA CASA

1 (Enem) Um banco solicitou aos seus clientes a criação de uma


ENEM
C-5
senha pessoal de seis dígitos, formada somente por algaris-
vidro pentagonal H-21 mos de 0 a 9, para acesso à conta-corrente pela internet.
Entretanto, um especialista em sistemas de segurança eletrôni-
ca recomendou à direção do banco recadastrar seus usuários,
Nessas condições, determine a lei de formação do número solicitando, para cada um deles, a criação de uma nova senha
máximo de triângulos (T) possíveis de serem cortados pelo com seis dígitos, permitindo agora o uso das 26 letras do alfa-
artesão, em função do número (n) de bolhas de ar contidas beto, além dos algarismos de 0 a 9. Nesse novo sistema, cada
no vidro utilizado. letra maiúscula era considerada distinta de sua versão minúscu-
a) T 5 2 1 n. c) T 5 3 1 3n. e) T 5 5 1 4n. la. Além disso, era proibido o uso de outros tipos de caracteres.
b) T 5 3 1 2n. d) T 5 1 1 3n. Uma forma de avaliar uma alteração no sistema de senhas é a
verificação do coeficiente de melhora, que é a razão do novo
9 (Ibmec-RJ) Um campeonato de futebol é disputado em dois
número de possibilidades de senhas em relação ao antigo.
turnos, cada clube jogando duas vezes com cada um dos ou-
O coeficiente de melhora da alteração recomendada é
tros. Sabendo que o total de partidas foi de 306 jogos, então
6 62! ? 4!
o número de clubes que estão disputando o campeonato é a) 626 . c) . e) 626 2 106.
10 10! ? 56!
igual a:
a) 16 b) 17 c) 18 d) 19 e) 20 b) 62! . d) 62! 2 10!.
10!

238
2 (Enem) Um artesão de joias tem à sua disposição pedras bra- um dos personagens esconde um dos objetos em um dos
ENEM sileiras de três cores: vermelhas, azuis e verdes. Ele pretende cômodos da casa. O objetivo da brincadeira é adivinhar qual
C-5
H-21 produzir joias constituídas por uma liga metálica, a partir de objeto foi escondido por qual personagem e em qual cômo-
um molde no formato de um losango não quadrado com do da casa o objeto foi escondido. Todos os alunos decidiram
pedras nos seus vértices, de modo que dois vértices conse- participar. A cada vez um aluno é sorteado e dá a sua respos-
cutivos tenham sempre pedras de cores diferentes. A figura ta. As respostas devem ser sempre distintas das anteriores, e
ilustra uma joia, produzida por esse artesão, cujos vértices A, um mesmo aluno não pode ser sorteado mais de uma vez. Se
B, C e D correspondem às posições ocupadas pelas pedras. a resposta do aluno estiver correta, ele é declarado vencedor
A e a brincadeira é encerrada. O diretor sabe que algum aluno
acertará a resposta porque há
a) 10 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
b) 20 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
D B c) 119 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
d) 260 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
e) 270 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.

C 6 (Enem) O setor de recursos humanos de uma empresa vai reali-


ENEM
C-5
zar uma entrevista com 120 candidatos a uma vaga de contador.
Com base nas informações fornecidas, quantas joias diferen- H-21
Por sorteio, eles pretendem atribuir a cada candidato um núme-
tes, nesse formato, o artesão poderá obter? ro, colocar a lista de números em ordem numérica crescente e
a) 6 b) 12 c) 18 d) 24 e) 36
usá-la para convocar os interessados. Acontece que, por um de-
3 (Enem) feito do computador, foram gerados números com 5 algarismos
ENEM distintos e, em nenhum deles, apareceram dígitos pares.
C-5 O designer português Miguel Neiva criou um sistema
H-21
de símbolos que permite que pessoas daltônicas identifi- Em razão disso, a ordem de chamada do candidato que tiver
quem cores. O sistema consiste na utilização de símbolos recebido o número 75 913 é
que identificam as cores primárias (azul, amarelo e verme- a) 24 b) 31 c) 32 d) 88 e) 89
lho). Além disso, a justaposição de dois desses símbolos
permite identificar cores secundárias (como o verde, que é 7 (Enem) Uma família composta por sete pessoas adultas, após
o amarelo combinado com o azul). O preto e o branco são ENEM
C-5
decidir o itinerário de sua viagem, consultou o site de uma
H-21
identificados por pequenos quadrados: o que simboliza o empresa aérea e constatou que o voo para a data escolhi-
preto é cheio, enquanto o que simboliza o branco é vazio. da estava quase lotado. Na figura, disponibilizada pelo site, as
Os símbolos que representam preto e branco também po- poltronas ocupadas estão marcadas com X e as únicas poltro-
dem estar associados aos símbolos que identificam cores, nas disponíveis são as mostradas em branco.
significando se estas são claras ou escuras.

CADERNO DE ATIVIDADES
Folha de S.Paulo. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br>.
Acesso em: 18 fev. 2012 (adaptado).

L
De acordo com o texto, quantas cores podem ser representa-
das pelo sistema proposto?
a) 14 b) 18 c) 20 d) 21 e) 23
G

4 (UFU-MG) Uma fábrica de tintas necessita contratar uma


equipe para desenvolver e produzir um novo tipo de produ- O número de formas distintas de se acomodar a família nesse
to. A equipe deve ser formada por 4 químicos, 1 engenheiro voo é calculado por
ambiental e 2 engenheiros de produção. Se no processo final 5! ? 4!
de seleção compareceram 6 químicos, 3 engenheiros am- a) 9! . c) 7!. e) 4! ? 3! .
2!

ÁLGEBRA
bientais e 4 engenheiros de produção, o número de maneiras
que a equipe poderá ser formada é igual a b) 9! . d) 5! .
7! ? 2! 2! ? 4!
a) 6! ? 3. c) 6! ? 18. e) 6! ? 3 .
4
8 (FGV-RJ) Cinco estudantes param para pernoitar em um hotel
MATEMÁTICA

b) 6! ? 6. d) 6! ? .3
8 à beira da estrada. Há dois quartos disponíveis, um com duas
camas e outro com três. De quantas maneiras eles podem se
5 (Enem) O diretor de uma escola convidou os 280 alunos de dividir em dois grupos, um com duas pessoas e outro com
ENEM
terceiro ano a participarem de uma brincadeira. Suponha que três, para se hospedar no hotel?
C-5
H-21
existem 5 objetos e 6 personagens numa casa de 9 cômodos; a) 80 b) 40 c) 20 d) 10 e) 5

239
CAPÍTULO

5 Probabilidade

O desempenho conjunto das duas máquinas é classificado


EM CLASSE conforme o quadro, em que P indica a probabilidade de um
parafuso escolhido ao acaso ser defeituoso.
1 (Enem) Um adolescente vai a um parque de diversões ten- 2
0 < P , Excelente
ENEM
C-5
do, prioritariamente, o desejo de ir a um brinquedo que se 100
H-21 encontra na área IV, dentre as áreas I, II, III, IV e V existentes. 2 < P , 4 Bom
O esquema ilustra o mapa do parque, com a localização da 100 100
entrada, das cinco áreas com os brinquedos disponíveis e dos 4 < P , 6 Regular
possíveis caminhos para se chegar a cada área. O adolescente 100 100
não tem conhecimento do mapa do parque e decide ir cami- 6 < P , 8 Ruim
100 100
nhando da entrada até chegar à área IV.
8 < P < 1 Péssimo
100
I V
O desempenho conjunto dessas máquinas, em setembro,
pode ser classificado como
a) excelente. c) regular. e) péssimo.
b) bom. d) ruim.
IV 3 (Enem)
III ENEM
Entrada C-5 O HPV é uma doença sexualmente transmissível.
H-21
Uma vacina com eficácia de 98% foi criada com o objetivo
de prevenir a infecção por HPV e, dessa forma, reduzir o
número de pessoas que venham a desenvolver câncer de
II colo de útero. Uma campanha de vacinação foi lançada em
2014 pelo SUS, para um público-alvo de meninas de 11
a 13 anos de idade. Considera-se que, em uma população
Suponha que, relativamente a cada ramificação, as opções não vacinada, o HPV acomete 50% desse público ao longo
existentes de percurso pelos caminhos apresentem iguais de suas vidas. Em certo município, a equipe coordenadora
probabilidades de escolha, que a caminhada foi feita esco- da campanha decidiu vacinar meninas entre 11 e 13 anos
lhendo ao acaso os caminhos existentes e que, ao tomar um de idade em quantidade suficiente para que a probabilida-
caminho que chegue a uma área distinta da IV, o adolescente de de uma menina nessa faixa etária, escolhida ao acaso,
necessariamente passa por ela ou retorna. vir a desenvolver essa doença seja, no máximo, de 5,9%.
Nessas condições, a probabilidade de ele chegar à área IV Houve cinco propostas de cobertura, de modo a atingir
sem passar por outras áreas e sem retornar é igual a essa meta:
a) 1 . b) 1 . c) 5 . d) 1 . e) 5 . Proposta I: vacinação de 90% do público-alvo.
96 64 24 4 12 Proposta II: vacinação de 55,8% do público-alvo.
Proposta III: vacinação de 88,2% do público-alvo.
2 (Enem) Uma fábrica de parafusos possui duas máquinas, I e II, Proposta IV: vacinação de 49% do público-alvo.
ENEM
C-5
para a produção de certo tipo de parafuso. Proposta V: vacinação de 95,9% do público-alvo.
H-21
Em setembro, a máquina I produziu 54 do total de parafu- Para diminuir os custos, a proposta escolhida deve-
10 ria ser também aquela que vacinasse a menor quantidade
sos produzidos pela fábrica. Dos parafusos produzidos por possível de pessoas.
essa máquina, 25 eram defeituosos. Por sua vez, 38 Disponível em: <www.virushpv.com.br>. Acesso em: 30 ago. 2014 (adaptado).
1000 1000
dos parafusos produzidos no mesmo mês pela máquina II A proposta implementada foi a de número
eram defeituosos. a) I. c) III. e) V.
b) II. d) IV.

240
4 (Enem) O diretor de um colégio leu numa revista que os pés
ENEM
C-5
das mulheres estavam aumentando. Há alguns anos, a média
H-21 do tamanho dos calçados das mulheres era de 35,5 e, hoje,
é de 37,0. Embora não fosse uma informação científica, ele
ficou curioso e fez uma pesquisa com as funcionárias do seu
colégio, obtendo o quadro a seguir:

Tamanho dos calçados Número de funcionárias

39,0 1
Sabendo que a probabilidade de um jogador de voleibol fa-
38,0 10 zer um ponto de saque é de 5%, então a probabilidade de um
37,0 3 jogador fazer dois pontos em 5 saques é
a) 5! ? (0,05)2 ? (0,95)3 .
36,0 5 3!

35,0 6 b) 5! ? (0,05)3 ? (0,95)2 .


2!
Escolhendo uma funcionária ao acaso e sabendo que ela tem c) 5! ? (0,05)3 ? (0,95)2 .
calçado maior que 36,0, a probabilidade de ela calçar 38,0 é 2! ? 3!
a) 1 . c) 2 . e) 5 . d) 5! ? (0,05)2 ? (0,95)3 .
3 5 14 2! ? 3!
b) 1 . d) 5 . e) 5! ? (0,05) ? (0,95)4 .
5 7 2! ? 3!

5 (Enem) O psicólogo de uma empresa aplica um teste para ana- 7 (Uerj) Em uma sala, encontram-se dez halteres, distribuídos em
ENEM
C-5
lisar a aptidão de um candidato a determinado cargo. O teste cinco pares de cores diferentes. Os halteres de mesma massa
H-21
consiste em uma série de perguntas cujas respostas devem ser são da mesma cor. Seu armazenamento é denominado “perfei-
verdadeiro ou falso e termina quando o psicólogo fizer a déci- to” quando os halteres de mesma cor são colocados juntos.
ma pergunta ou quando o candidato der a segunda resposta Nas figuras abaixo, podem-se observar dois exemplos de ar-
errada. Com base em testes anteriores, o psicólogo sabe que a mazenamento perfeito. 
probabilidade de o candidato errar uma resposta é 0,20.

REPRODU‚ÌO/UERJ 2014
A probabilidade de o teste terminar na quinta pergunta é
a) 0,02048. d) 0,40960.

CADERNO DE ATIVIDADES
b) 0,08192. e) 0,49152.
c) 0,24000.

6
Voleibol é um desporto praticado numa quadra dividi-
da em duas partes por uma rede, possuindo duas equipes
de seis jogadores em cada lado. O objetivo da modalidade
é fazer passar a bola sobre a rede de modo a que esta toque
no chão dentro da quadra adversária, ao mesmo tempo em
que se evita que os adversários consigam fazer o mesmo.

ÁLGEBRA
Um dos fundamentos desse desporto é o saque, que
marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Tal Arrumando-se ao acaso os dez halteres, a probabilidade de
fundamento é executado por um jogador que deverá pos- que eles formem um armazenamento perfeito equivale a
tar-se atrás da linha de fundo de sua quadra, estende o 1 . d) 1 .
MATEMÁTICA

braço e acerta a bola, de forma a fazê-la atravessar o espaço a)


15120 250
aéreo acima da rede delimitado pelas antenas e aterrissar
b) 1 . e) 1 .
na quadra adversária, com objetivo principal de dificultar 5 040 200
a recepção de seu oponente controlando a aceleração e a
c) 1 .
trajetória da bola.
945
Disponível em: <pt.wikipedia.org/wiki/Voleibol>. Acesso em: 7 set. 2016.

241
8 (Enem) Um experimento foi conduzido com o objetivo de bendo que nenhum visitante votou mais de uma vez, a pro-
ENEM
avaliar o poder germinativo de duas culturas de cebola, con- babilidade de uma pessoa escolhida ao acaso, entre as que
C-6
H-25 forme a tabela. opinaram, ter assinalado que o conto “Contos de Halloween”
é “Chato” é mais aproximada por
Germinação de semente de duas culturas de cebola a) 0,09. c) 0,14. e) 0,18.
Germinação b) 0,12. d) 0,15.
Culturas Total
Germinaram Não germinaram 11 (Enem) A figura I abaixo mostra um esquema das principais
A 392 8 400 ENEM
vias que interligam a cidade A com a cidade B. Cada número
C-5
H-21
B 381 19 400 indicado na figura II representa a probabilidade de pegar um
Total 773 27 800 engarrafamento quando se passa na via indicada. Assim, há
uma probabilidade de 30% de se pegar engarrafamento no
BUSSAB, W. O; MORETIN, L. G. Estatística para
as ciências agrárias e biológicas (adaptado).
deslocamento do ponto C ao ponto B, passando pela estrada
E4, e de 50% quando se passa por E3. Essas probabilidades
Desejando-se fazer uma avaliação do poder germinativo de são independentes umas das outras.
uma das culturas de cebola, uma amostra foi retirada ao aca-
C C
so. Sabendo-se que a amostra escolhida germinou, a proba-
bilidade de essa amostra pertencer à cultura A é de E3 0,5
E1 0,8
a) 8 . c) 381. e) 392 . E4 0,3
27 773 800
B A B A
b) 19 . d) 392 .
27 773 E6 0,6
E2 0,7
9 (Ufscar-SP) Um jogo para duas pessoas consiste em uma urna E5 0,4
com 2 bolas vermelhas e 1 azul. Ganha o jogo quem retirar da D D
urna a bola azul. Caso o jogador retire a bola vermelha, essa Figura I Figura II
volta para a urna, e o outro jogador faz sua retirada. Os jogado-
Paula deseja se deslocar da cidade A para a cidade B usando
res vão alternando suas retiradas até que saia a bola azul. To-
exatamente duas das vias indicadas, percorrendo um trajeto
das as bolas têm a mesma probabilidade de serem retiradas.
com a menor probabilidade de engarrafamento possível.
A probabilidade de o primeiro a jogar ganhar o jogo, isto é, de
O melhor trajeto para Paula é
uma das suas retiradas pegar a bola azul, vale
a) E1E3. d) E2E5.
a) 1 . b) 2 . c) 1 . d) 3 . e) 2 . b) E1E4. e) E2E6.
3 5 2 5 3
c) E2E4.
10 (Enem) Em um blog de variedades, músicas, mantras e in-
ENEM
formações diversas, foram postados “Contos de Halloween”. 12 (PUC-SP) Um aluno prestou vestibular em apenas duas Uni-
C-6
H-25 Após a leitura, os visitantes poderiam opinar, assinalando versidades. Suponha que, em uma delas, a probabilidade de
suas reações em: “Divertido”, “Assustador” ou “Chato”. Ao final que ele seja aprovado é de 30%, enquanto na outra, pelo fato
de uma semana, o blog registrou que 500 visitantes distintos de a prova ter sido mais fácil, a probabilidade de sua aprova-
acessaram esta postagem. ção sobe para 40%.
O gráfico a seguir apresenta o resultado da enquete. Nessas condições, a probabilidade de que esse aluno seja
aprovado em pelo menos uma dessas Universidades é de:
Contos de Halloween Ð opini‹o dos visitantes
a) 70% d) 58%.
b) 68%. e) 52%.
Divertido 52% c) 60%.

Assustador 15% 13 (Enem) Numa escola com 1 200 alunos foi realizada uma pes-
ENEM
C-5
quisa sobre o conhecimento desses em duas línguas estran-
H-21 geiras, inglês e espanhol.
Chato 12%
Nessa pesquisa constatou-se que 600 alunos falam inglês, 500
Não opinaram 21% falam espanhol e 300 não falam qualquer um desses idiomas.
Escolhendo-se um aluno dessa escola ao acaso e sabendo-
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
-se que ele não fala inglês, qual a probabilidade de que esse
aluno fale espanhol?
O administrador do blog irá sortear um livro entre os visitan-
a) 1. b) 5 . c) 1 . d) 5 . e) 5 .
tes que opinaram na postagem “Contos de Halloween”. Sa- 2 8 4 6 14

242
14 (Enem) Todo o país passa pela primeira fase de campanha de 2 (Enem) Para verificar e analisar o grau de eficiência de um tes-
ENEM ENEM
C-6
vacinação contra a gripe suína (H1N1). Segundo um médico C-5
te que poderia ajudar no retrocesso de uma doença numa co-
H-25 infectologista do Instituto Emílio Ribas, de São Paulo, a imuni- H-21 munidade, uma equipe de biólogos aplicou-o em um grupo
zação “deve mudar”, no país, a história da epidemia. Com a va- de 500 ratos, para detectar a presença dessa doença. Porém, o
cina, de acordo com ele, o Brasil tem a chance de barrar uma teste não é totalmente eficaz, podendo existir ratos saudáveis
tendência do crescimento da doença, que já matou 17 mil no com resultado positivo e ratos doentes com resultado negati-
mundo. A tabela apresenta dados específicos de um único vo. Sabe-se, ainda, que 100 ratos possuem a doença, 20 ratos
posto de vacinação. são saudáveis com resultado positivo e 40 ratos são doentes
com resultado negativo.
Campanha de vacinação contra a gripe suína Um rato foi escolhido ao acaso, e verificou-se que o seu resul-
Quantidade tado deu negativo. A probabilidade de esse rato ser saudável é
Datas da
Público-alvo de pessoas
vacinação
vacinadas a) 1. b) 4 . c) 19 . d) 19 . e) 21.
5 5 21 25 25
8 a 19 de março Trabalhadores da saúde e indígenas 42 3 (Enem) O controle de qualidade de uma empresa fabricante de
ENEM
22 de março a C-5
telefones celulares aponta que a probabilidade de um apare-
Portadores de doenças crônicas 22 H-21 lho de determinado modelo apresentar defeito de fabricação
2 de abril
é de 0,2%. Se uma loja acaba de vender 4 aparelhos desse mo-
5 a 23 de abril Adultos saudáveis entre 20 e 29 anos 56 delo para um cliente, qual é a probabilidade de esse cliente sair
da loja com exatamente dois aparelhos defeituosos?
24 de abril a a) 2 ? (0,2%)4 d) 6 ? (0,2%)2 ? (99,8%)2
População com mais de 60 anos 30
7 de maio b) 4 ? (0,2%)2 e) 6 ? (0,2%) ? (99,8%)
10 a 21 de maio Adultos saudáveis entre 30 e 39 anos 50 c) 4 ? (0,2%)
Disponível em: <http://img.terra.com.br>. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado). 4 (Enem) Um protocolo tem como objetivo firmar acordos e
ENEM
Escolhendo-se aleatoriamente uma pessoa atendida nesse C-6
discussões internacionais para conjuntamente estabelecer
H-25 metas de redução de emissão de gases de efeito estufa na at-
posto de vacinação, a probabilidade de ela ser portadora de
doença crônica é mosfera. O quadro mostra alguns dos países que assinaram o
a) 8%. b) 9%. c) 11%. d) 12%. e) 22%. protocolo, organizados de acordo com o continente ao qual
pertencem.

Países da América do Norte Países da Ásia


PARA CASA
Estados Unidos da América China
Canadá Índia
1 (Enem) O gráfico mostra a velocidade de conexão à internet

CADERNO DE ATIVIDADES
ENEM
México Japão
C-6
utilizada em domicílios no Brasil. Esses dados são resultado da
H-25 mais recente pesquisa, de 2009, realizada pelo Comitê Gestor Em um dos acordos firmados, ao final do ano, dois dos países
da Internet (CGI). relacionados serão escolhidos aleatoriamente, um após o ou-
tro, para verificar se as metas de redução do protocolo estão
% domicílios segundo a velocidade sendo praticadas.
de conexão à internet A probabilidade de o primeiro país escolhido pertencer à
América do Norte e o segundo pertencer ao continente asiá-
40
35 34 tico é
30
25
24 a) 1. b) 1. c) 3 . d) 2 . e) 1.
20
20 9 4 10 3
15 15
5 (Enem)
ÁLGEBRA
10
5
5 1 1 ENEM
0 C-6 Em uma reserva florestal existem 263 espécies de pei-
Até Entre De Entre De Acima Não sabe/ H-25
256
kbps
256 1 Mbps 2 Mbps 4 Mbps
e 1 Mbps a 2 Mbps e 4 Mbps a 8 Mbps
de 8
Mbps
Não
responde
xes, 122 espécies de mamíferos, 93 espécies de répteis,
1 132 espécies de borboletas e 656 espécies de aves.
MATEMÁTICA

Disponível em: <http://agencia.ipea.gov.br>. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado). Disponível em: <www.wwf.org.br>. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).

Escolhendo-se, aleatoriamente, um domicílio pesquisado, Se uma espécie animal for capturada ao acaso, qual a proba-
qual a chance de haver banda larga de conexão de pelo me- bilidade de ser uma borboleta?
nos 1 Mbps neste domicílio? a) 63,31% c) 56,52% e) 43,27%
a) 0,45 b) 0,42 c) 0,30 d) 0,22 e) 0,15 b) 60,18% d) 49,96%

243
6 (Enem) Rafael mora no Centro de uma cidade e decidiu se A probabilidade de o entrevistador ser entendido e ter sua
ENEM
mudar, por recomendações médicas, para uma das regiões: pergunta oralmente respondida em inglês é
C-6
H-25
Rural, Comercial, Residencial Urbano ou Residencial Suburba- a) 23,7% d) 65,7%
no. A principal recomendação médica foi com as temperatu- b) 30,0% e) 90,0%
ras das “ilhas de calor” da região, que deveriam ser inferiores a c) 44,1%
31 °C. Tais temperaturas são apresentadas no gráfico:
10 (Enem) Uma loja acompanhou o número de compradores de
ENEM
Perfil da ilha de calor urbana C-6
dois produtos, A e B, durante os meses de janeiro, fevereiro e
PERFIL DA ILHA DE CALOR URBANA H-25 março de 2012. Com isso, obteve este gráfico:
°F °C
92 33
91 90
90 32 80
89 80

Número de compradores
88 31
87 70
86 30 60
60
85
50
A
40 B
Rural Comercial Centro Residencial Residencial 30
30
Urbano Suburbano 20 20
20
FONTE: EPA 10
10
0
Escolhendo, aleatoriamente, uma das outras regiões para Janeiro Fevereiro Março
morar, a probabilidade de ele escolher uma região que seja
adequada às recomendações médicas é A loja sorteará um brinde entre os compradores do produto A
e outro brinde entre os compradores do produto B.
a) 1 . b) 1 . c) 2 . d) 3. e) 3 . Qual a probabilidade de que os dois sorteados tenham feito
5 4 5 5 4
7 (Enem) Um bairro residencial tem cinco mil moradores, dos suas compras em fevereiro de 2012?
ENEM
C-5
quais mil são classificados como vegetarianos, 40% são es- a) 1 c) 5 e) 7
H-21
portistas, enquanto, entre os não vegetarianos, essa porcen- 20 22 15
tagem cai para 20%. Uma pessoa desse bairro, escolhida ao
b) 3 d) 6
acaso, é esportista. 242 25
A probabilidade de ela ser vegetariana é 11 (Enem) Para analisar o desempenho de um método diagnós-
a) 2 . c) 1 . e) 5 .
ENEM
C-6
tico, realizam-se estudos em populações contendo pacientes
25 4 6 H-25 sadios e doentes. Quatro situações distintas podem aconte-
cer nesse contexto de teste:
b) 1. d) 1.
5 3
1) Paciente TEM a doença e o resultado do teste é POSITIVO.
8 (Enem) No próximo final de semana, um grupo de alunos 2) Paciente TEM a doença e o resultado do teste é NEGATIVO.
ENEM
participará de uma aula de campo. Em dias chuvosos, aulas 3) Paciente NÃO TEM a doença e o resultado do teste é POSI-
C-5
H-21 TIVO.
de campo não podem ser realizadas. A ideia é que essa aula
seja no sábado, mas, se estiver chovendo no sábado, a aula 4) Paciente NÃO TEM a doença e o resultado do teste é NE-
será adiada para o domingo. Segundo a meteorologia, a pro- GATIVO.
babilidade de chover no sábado é de 30% e a de chover no Um índice de desempenho para avaliação de um teste diag-
domingo é de 25%. nóstico é a sensibilidade, definida como a probabilidade de
A probabilidade de que a aula de campo ocorra no domingo o resultado do teste ser POSITIVO se o paciente estiver com
é de a doença.
a) 5,0% c) 22,5% e) 75,0% O quadro refere-se a um teste diagnóstico para a doença A,
b) 7,5% d) 30,0% aplicado em uma amostra composta por duzentos indivíduos.

9 (Enem) Em uma escola, a probabilidade de um aluno com- Resultado Doença A


ENEM
preender e falar inglês é de 30%. Três alunos dessa escola, que
C-5
H-21
do teste Presente Ausente
estão em fase final de seleção de intercâmbio, aguardam, em
uma sala, serem chamados para uma entrevista. Mas, ao invés Positivo 95 15
de chamá-los um a um, o entrevistador entra na sala e faz, Negativo 5 85
oralmente, uma pergunta em inglês que pode ser respondida BENSEÑOR, I. M.; LOTUFO, P. A. Epidemiologia: abordagem prática.
por qualquer um dos alunos. São Paulo: Sarvier, 2011 (adaptado).

244
Conforme o quadro do teste proposto, a sensibilidade dele como dores de cabeça, vômitos ou mesmo agravamento dos
é de sintomas da doença. O médico oferece tratamentos compos-
a) 47,5%. d) 94,4%. tos por 3, 4, 6, 8 ou 10 doses do medicamento, de acordo com
b) 85,0%. e) 95,0%. o risco que o paciente pretende assumir.
c) 86,3%.
Se um paciente considera aceitável um risco de até 35% de
12 (Enem) Um médico está estudando um novo medicamen- chances de que ocorra algum dos efeitos colaterais durante o
ENEM
C-6
to que combate um tipo de câncer em estágios avançados. tratamento, qual é o maior número admissível de doses para
H-25 Porém, devido ao forte efeito dos seus componentes, a cada esse paciente?
dose administrada há uma chance de 10% de que o paciente a) 3 doses. c) 6 doses. e) 10 doses.
sofra algum dos efeitos colaterais observados no estudo, tais b) 4 doses. d) 8 doses.

CAPÍTULO

6 Números complexos

complexos, reproduziu o mapa no plano complexo, identi-


EM CLASSE ficando a forca com a origem, o abacateiro com o número
A 5 7 1 i e a bananeira com o número B 5 1 1 3i.
A primeira estaca foi cravada no ponto
1 (Ibmec-SP) No conjunto dos números complexos, o núme-
a) B. d) Bi.
ro 1 apresenta três raízes cúbicas: 1, 211 i 3 e 212 i 3 . b) A. e) Ai.
2 2
Os pontos que correspondem às representações desses três c) A 2 iA.
números no plano de Argand-Gauss são vértices de um triân-
gulo de área 3 (UFRRJ) Em um jogo de sinuca, uma mesa está localizada
com centro na origem do plano complexo, conforme mostra
a) 3 . d) 3.
4 a figura a seguir.

CADERNO DE ATIVIDADES
b) 3. e) 1. Após uma tacada do centro O, a bola preta segue na direção
2 de Z 5 1 1 i, bate em A, indo em seguida até B e parando,
c) 3 3 . conforme demonstra a figura a seguir.
4
(22 1 3i) B (2 1 3i)

2 (UnB-DF) Um antigo pergaminho continha as seguintes ins-


A
truções para se encontrar um tesouro enterrado em uma ilha
deserta: 22 2
Ao chegar à ilha, encontre um abacateiro, uma bananeira
e uma forca. Conte os passos da forca até o abacateiro; ao
chegar ao abacateiro, gire 90° para a direita e caminhe para a
ÁLGEBRA
frente o mesmo número de passos; neste ponto, crave uma
(22 2 3i) (2 2 3i)
estaca no solo. Volte novamente para a forca, conte o núme-
ro de passos até a bananeira; ao chegar à bananeira, gire 90°
Encontre o ponto Z1 5 a 1 bi, onde a bola preta teria parado
MATEMÁTICA

para a esquerda e caminhe para a frente o mesmo número de


passos que acabou de contar; neste ponto, crave no solo uma se a tacada tivesse sido dada, com a mesma intensidade, na
segunda estaca. O tesouro será encontrado no ponto médio direção e sentido do conjugado de Z.
entre as duas estacas. a) 1 1 3i. d) 3 1 i.
Um jovem aventureiro resolveu seguir as instruções para lo- b) 1 2 3i. e) 3 2 i.
calizar o tesouro e, sendo um bom conhecedor de números c) 3 1 3i.

245
4 (Uerj) Um matemático, observando um vitral com o desenho dora tem potência aparente S 5 40 1 30i, o seu fator de po-
de um polígono inscrito em um círculo, verificou que os vér- tência é:
tices desse polígono poderiam ser representados pelas raízes a) 0,75
cúbicas complexas do número 8. b) 0,80
c) 0,85
A área do polígono observado pelo matemático equivale a:
d) 0,90
a) 3. c) 3 3. e) 5 3.
e) 0,95
b) 2 3. d) 4 3.

PARA CASA
5 (Uerj) João desenhou um mapa do quintal de sua casa, onde
enterrou um cofre. Para isso, usou um sistema de coorde-
nadas retangulares, colocando a origem O na base de uma 1 (UFRJ) Um jantar secreto é marcado para a hora em que as
mangueira e os eixos OX e OY com sentidos oeste-leste e sul- extremidades dos ponteiros do relógio forem representadas
( ) ( )
-norte, respectivamente. Cada ponto (x, y), nesse sistema, é
a representação de um número complexo z 5 x 1 iy, com pelos números complexos z 5 acos p 1 i ? sen p  e
2 2
x, y [ R e i2 5 21. w 5 z2, com 0 , a , 1 um número real fixo.
Para indicar a posição (x1, y1) e a distância do cofre à origem, A hora marcada para o jantar foi
João escreveu a seguinte observação no canto do mapa: a) 19:00.
x1 1 y1 5 (1 1 i)9 b) 20:00.
Então, a distância d do cofre à origem vale c) 21:00.
a) 2. d) 22:00.
e) 22:30.
b) 10 2.
2 (UFFRJ) O número complexo z, |z| . 1, está representado
c) 16 2.
geometricamente a seguir.
d) 10 3.
e) 16 3. Im

6 Seja Sn 5 n ? (n 21) 1 n ? (3 2 n) ? i , em que n [ N* e i é a uni-


2 2
dade imaginária, a expressão da soma dos n primeiros termos
de uma progressão aritmética. Se an é o enésimo termo dessa 0 Re
progressão aritmética, então a forma trigonométrica da dife-
rença a15 2 a16 é A figura que pode representar, geometricamente, o número

( )
complexo z² é:
a) 2 2 cos 3p 1 i ? sen 3p .
4 4 a) Im d) 0 Im Re
0
b) 2 2 (cos 5p 1 i ? sen 5p ). Re
4 4
c) 2 2 (cos 7 p 1 i ? sen 7 p ) .
4 4
d) 2 (cos 5p 1 i ? sen 5p ) .
4 4 b) Im e) Im

e) (
2 cos 3p 1 i ? sen 3p .
4 4 ) 0 Re

7 (UFPB) O fator de potência de uma unidade consumidora de 0 Re


energia elétrica é definido pelo número cos f, em que f é o
argumento de um número complexo S 5 P 1 Qi, denomina- c) Im

do potência aparente.
O fator de potência é uma medida importante, pois indica se
uma unidade consumidora está utilizando a energia elétrica
0 Re
de forma eficiente e econômica. Se uma unidade consumi-

246
3 (UFPE) A representação geométrica dos números complexos Partindo da sede da fazenda (B), num ângulo de 45 graus a
z que satisfazem a igualdade 2 z 2 i 5 z 2 2 forma uma Nordeste, como mostra a figura, encontra-se, na fronteira da
circunferência com raio r e centro no ponto com coordena- fazenda, uma cascata (C) batizada de Cascata Encantada, de-
das (a, b). vido à boa impressão que causa aos visitantes do hotel, prin-
Então, o valor de 9 ? (a2 1 b2 1 r2) é cipalmente aos oriundos dos grandes centros menos acostu-
a) 50 mados ao contato direto com a natureza. A forma algébrica
b) 40 do ponto C é
c) 35 C
d) 32 45°
e) 29 A B
A – Centro do município
4 (UFSM-RS) Assim como Remy sonha com o espaço fechado B – Sede da fazenda
da cozinha, outros habitantes da cidade buscam o espaço C – Cascata encantada

aberto da natureza. No plano complexo, estão representados


o marco zero (ponto A) de um pequeno município e a sede
a) 2 1 2i
de um hotel-fazenda (ponto B). O marco zero do município b) (3 1 2 ) 1 2i
representa o ponto de encontro dos eixos real e imaginário,
sendo que esse último aponta para o Norte. O formato da c) (3 1 2 ) 1 (2 1 2 )i
extensão de terra pertencente à fazenda é um círculo cujo d) (5 1 2 ) 1 2i
centro é sua sede e cujos pontos de fronteira z satisfazem a
equação z 2 5 5 2. e) (5 1 2 ) 1 (2 1 2 )i

CAPÍTULO

7 Polinômios

CADERNO DE ATIVIDADES
2 (PUC-RS) Ao visitar a Faculdade de Matemática em Coimbra,
EM CLASSE Portugal, Tales fez amizade com um estudante, que lhe pro-
pôs a seguinte questão:
1 (UFPB) Mestre Laureano, técnico e professor de Eletrônica, em Um polinômio tem tantas raízes imaginárias quantas são as
uma das suas aulas práticas, escolheu três resistores e propôs consoantes da palavra Coimbra, e o número de raízes reais é
aos seus alunos que calculassem o valor da resistência daque- no máximo igual ao número de vogais.
le equivalente aos três resistores escolhidos, associados em Então, o grau deste polinômio é um número n tal que
paralelo. Para isso, ele informou aos alunos que: a) 4 < n , 7 c) 4 , n < 7 e) n < 7
• os valores R1, R2 e R3 das resistências dos três resistores b) 4 < n < 7 d) 4 , n , 7

ÁLGEBRA
escolhidos, medidos em ohms, são raízes do polinômio
p(x) 5 x3 2 7x2 1 16x 2 12. 3 (UFV-MG) Éder e Vando, alunos de 7a série, brincam de mo-
• o valor R da resistência, medido em ohms, do resistor equi- dificar polinômios com uma Regra de Três Passos (R3P). No
valente aos três resistores escolhidos, associados em para- 1o passo, apagam o termo independente; no 2o passo, mul-
MATEMÁTICA

tiplicam cada monômio pelo seu grau; e, no 3o passo, sub-


lelo, satisfaz a relação 1 5 1 1 1 1 1 .
R R1 R2 R3 traem 1 no grau de cada monômio. Pela aplicação da R3P ao
Com base nessas informações, é correto afirmar que o valor polinômio p(x) 5 (2x 1 1) (x 2 3), obtém-se o polinômio
de R, em ohms, é igual a: a) 2x 2 5 d) 4x 1 5
a) 0,55 c) 0,75 e) 0,95 b) 4x 2 5 e) 4x 1 3
b) 0,65 d) 0,85 c) 2x 1 3

247
4 (UFG-GO) Sabendo que o número complexo z 5 2 1 i é uma 7 (Uerj) Para fazer uma caixa, foi utilizado um quadrado de pa-
raiz p(x) 5 x3 2 9x2 1 25x 2 25, então o triângulo, cujos vér- pelão de espessura desprezível e 8 dm de lado, do qual foram
tices são as raízes de p, representado no plano complexo, é recortados e retirados seis quadrados menores de lado x.
a) y x
x

2 5
21 x

b) y

1 8 dm

Em seguida, o papelão foi dobrado nas linhas pontilhadas, as-


22 2 x sumindo a forma de um paralelepípedo retângulo, de altura
x, como ilustrado.
22

c) y x

21 2 Sabendo que, quando x 5 2 dm, o volume da caixa é igual a


x
21 8 dm3, então o outro valor de x para que a caixa tenha volume
igual a 8 dm3 é
d) y a) 7 2 37 . c) 8 2 37 . e) 9 2 37 .
3 3 3
5
b) 7 1 37 . d) 8 1 37 .
3 3
8 (UFPB) O governo de um município pretende construir cister-
1
nas para armazenamento de água, em formato de um parale-
lepípedo reto-retângulo, cujo volume é de 40 m³ e cuja base
22 2 x
tem seu lado menor medindo 2 m a mais que a profundidade
dessa cisterna, e o lado maior, 3 m a mais que essa mesma
e) y
profundidade.
Considerando essas informações, a medida da profundidade
1 da cisterna, em metros, pertence ao intervalo: 
22 2
x a)  5 , 9  . c)  3 , 11 . e) 12 , 7  .
21  2 10  2 5   5 2

b) 1, 7  . d) 11, 12 .


 5 5 2
5 (PUC-SP) A produção diária de um certo produto por um de-
terminado operário é avaliada por:
PARA CASA
Produção 5 8x 1 9x2 2 x3 unidades, x horas após as 8 horas
da manhã, quando começa o seu turno.
Qual a produção durante a quarta hora de trabalho? 1 (UEG-GO) João gosta de brincar com números e fazer ope-
a) 28 b) 32 c) 34 d) 36 e) 41 rações com eles. Em determinado momento, ele pensou em
três números naturais e, em relação a esses números, obser-
6 (Vunesp) Seja m raiz do polinômio real vou o seguinte:
P(x) 5 x6 2 (m 1 1)x5 1 32
• a soma desses números é 7;
O resto da divisão de P(x) por x 2 1 é • o produto deles é 8;
a) x 1 18. c) 27. e) 32. • a soma das três parcelas resultantes dos produtos desses
b) 25. d) 30. números tomados dois a dois é 14.

248
Assim, os três números pensados por João são raízes da equação tros dois vértices. Em seguida, as abas resultantes dos recortes
a) x3 2 7x2 1 14x 2 8 5 0. d) x3 1 7x2 2 14x 2 8 5 0. são dobradas nas linhas tracejadas na folha, obtendo-se dessa
b) x 1 7x 2 14x 1 8 5 0.
3 2
e) x3 1 7x2 1 14x 1 8 5 0. forma a caixa, conforme representação nas figuras abaixo.
c) x 2 7x 2 14x 2 8 5 0.
3 2

2 (UFSM-RS) Um laboratório testou a ação de uma droga


em uma amostra de 720 frangos. Constatou-se que a lei
de sobrevivência do lote de frangos era dada pela relação
v(t) 5 at2 1 b, em que v(t) é o número de elementos vivos no
tempo t (meses). Sabendo que o último frango morreu quan-
do t 5 12 meses após o início da experiência, a quantidade 21 cm 21 cm

de frangos que ainda estava viva no 10o mês é x x


x x
a) 80 b) 100 c) 120 d) 220 e) 300
3 (Ibmec-SP) Dada uma constante real k, considere a equação 21 cm
x 2 2kx 1 k 1 1 5 0, na variável x. Para cada valor de k, a
2 2

equação foi resolvida e suas soluções foram plotadas no pla- x x


x x
no complexo de Argand-Gauss.
42 cm
Dentre as alternativas abaixo, aquela que mais se assemelha
42 cm
à figura obtida é
a) d)
1 21 cm

21 1

21 21
Considerando que uma possibilidade para a medida x do
lado do quadrado a ser recortado é 3 cm, é correto afirmar
b) e) que outro valor possível, em centímetros, para a medida x,
1 pertence ao intervalo:
a) (1, 3) c) (5, 7) e) (9, 11)
b) (3, 5) d) (7, 9)
21 1 21 1
5 (UEL-PR) Tome uma folha de papel em forma de quadrado
21 de lado igual a 21 cm e nomeie os seus vértices A, B, C e D,
conforme a figura 1.

CADERNO DE ATIVIDADES
c) A seguir dobre-a, de maneira que o vértice D fique sobre o
1
lado AB (figura 2).
Seja D' esta posição do vértice D e x a distância de A a D'.
D C
1

21

4 (UFPB) Uma organização não governamental desenvolveu um


A x D’ B
A B

ÁLGEBRA
projeto de reciclagem de papel em um bairro popular de uma
Figura 1 Figura 2
cidade, com o objetivo de contribuir com a política ambiental
e gerar renda para as famílias carentes do bairro. A partir da ca- A relação que expressa a área do triângulo retângulo som-
tação do papel e utilizando um processo artesanal, as famílias breado em função de x é:
a) A(x) 5 2x 1 441x . d) A(x) 5 441x 2 x .
MATEMÁTICA

3 2
produzem folhas de papelão em formato retangular medindo
21 cm 3 42 cm. Um empresário local propôs comprar toda a 42 84
b) A(x) 5 x 1 441x . e) A(x) 5 441x 2 3x .
3 2
produção mensal da comunidade para produzir caixas de pa-
pelão, em formato de paralelepípedo reto-retângulo, com vo- 84 42
lume igual a 810 cm3. Cada caixa é construída recortando-se c) A(x) 5 2x 1 441x .
3

quadrados em dois dos vértices da folha e retângulos nos ou- 84

249
CAPÍTULO

8 Noções básicas de Estatística

d)
50
EM CLASSE
40
30
1 (Insper-SP) O gráfico abaixo representa as notas de um grupo
20
de alunos em uma prova de Matemática. A altura de cada
10
barra corresponde à quantidade de alunos que obteve a nota
indicada na base da respectiva barra. 0
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0

50 e)
50
40
40
30
30
20
20
10
10
0
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 0
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0

Numa prova de Português, a média dos mesmos alunos foi


um ponto maior do que a média nessa prova de Matemática. 2 (Enem) A permanência de um gerente em uma empresa está
Dos gráficos a seguir, aquele que pode representar as notas
ENEM
C-6
condicionada à sua produção no semestre. Essa produção é
H-28 avaliada pela média do lucro mensal do semestre. Se a mé-
de Português é
dia for, no mínimo, de 30 mil reais, o gerente permanece no
a) cargo; caso contrário, ele será despedido. O quadro mostra o
50
lucro mensal, em milhares de reais, dessa empresa, de janeiro
40
a maio do ano em curso.
30

20 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio


10 21 35 21 30 38
0
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 Qual deve ser o lucro mínimo da empresa no mês de junho,
em milhares de reais, para o gerente continuar no cargo no
b) próximo semestre?
50
a) 26 c) 30 e) 35
40
b) 29 d) 31
30

20
3 (Enem) Um produtor de café irrigado em Minas Gerais rece-
ENEM
C-6
beu um relatório de consultoria estatística, constando, entre
10 H-28 outras informações, o desvio padrão das produções de uma
0 safra dos talhões de sua propriedade. Os talhões têm a mes-
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0
ma área de 30 000 m² e o valor obtido para o desvio padrão
c) foi de 90 kg/talhão. O produtor deve apresentar as informa-
50 ções sobre a produção e a variância dessas produções em
40 sacas de 60 kg por hectare (10 000 m²).
30 A variância das produções dos talhões expressa em (sacas/
20 hectare)² é
10 a) 20,25. d) 0,50.
b) 4,50. e) 0,25.
0
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 c) 0,71.

250
4 (Enem) Ao iniciar suas atividades, um ascensorista registra Q (L/min)
ENEM
Ralo
C-6
tanto o número de pessoas que entram quanto o número 20
H-28
de pessoas que saem do elevador em cada um dos andares
do edifício onde ele trabalha. O quadro apresenta os registros
do ascensorista durante a primeira subida do térreo, de onde 5
partem ele e mais três pessoas, ao quinto andar do edifício.
0 5 10 15 20 25 t (min)
Número
1o 2o 3o 4o 5o
de Térreo
andar andar andar andar andar Em qual intervalo de tempo, em minutos, o reservatório tem
pessoas
uma vazão constante de enchimento?
que a) De 0 a 10. c) De 5 a 15. e) De 0 a 25.
entram no 4 4 1 2 2 2 b) De 5 a 10. d) De 15 a 25.
elevador
que 7 (UFJF-MG) Um professor de Matemática elaborou, através do
saem do 0 3 1 2 0 6 computador, um histograma das notas obtidas pela turma em
elevador uma prova cujo valor era 5 pontos. Entretanto, o histograma
Com base no quadro, qual é a moda do número de pessoas ficou incompleto, pois este professor esqueceu-se de fornecer
no elevador durante a subida do térreo ao quinto andar? o número de alunos que obtiveram notas iguais a 2, 4 ou 5.
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 Veja a ilustração a seguir.
5 (Enem) Foi realizado um levantamento nos 200 hotéis de Histograma de notas em Matemática (Incompleto)
7

Número de alunos
ENEM
C-6
uma cidade, no qual foram anotados os valores, em reais, das 6
H-28 5
diárias para um quarto padrão de casal e a quantidade de 4
hotéis para cada valor da diária. Os valores das diárias foram: 3
2
A 5 R$ 200,00; B 5 R$ 300,00; C 5 R$ 400,00; e D 5 R$ 600,00. 1
0
No gráfico, as áreas representam as quantidades de hotéis 1 2 3 4 5
Notas
pesquisados, em porcentagem, para cada valor da diária.
Total de alunos que fizeram a prova: 40
Média aritmética das notas: 2,6
25% Mediana das notas: 2,5
40%
A
C A moda dessas notas é
D a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
10%
B 8 (Enem) Deseja-se postar cartas não comerciais, sendo duas
ENEM
de 100 g, três de 200 g e uma de 350 g. O gráfico mostra o

CADERNO DE ATIVIDADES
C-6
H-28 custo para enviar uma carta não comercial pelos Correios:
25%
Custo (R$)
O valor mediano da diária, em reais, para o quarto padrão de
4,45
casal nessa cidade é
a) 300,00. c) 350,00. e) 400,00. 4,00
b) 345,00. d) 375,00. 3,55
3,10
6 (Enem) Um reservatório é abastecido com água por uma tor- 2,65
ENEM
C-6
neira e um ralo faz a drenagem da água desse reservatório.
H-28
2,15
Os gráficos representam as vazões Q, em litros por minuto, do
1,70
volume de água que entra no reservatório pela torneira e do
1,25

ÁLGEBRA
volume que sai pelo ralo, em função do tempo t, em minutos.
0,80
Q (L/min)
Torneira
20 50 100 150 200 250 300 350 400
MATEMÁTICA

Massa (g)
Disponível em: <www.correios.com.br>.
Acesso em: 2 ago. 2012 (Adaptado).
5
O valor total gasto, em reais, para postar essas cartas é de
t (min)
0 5 10 15 20 25 a) 8,35. c) 14,40. e) 18,05.
b) 12,50. d) 15,35.

251
9 (Enem) O gráfico apresenta as taxas de desemprego durante o ano de 2011 e o primeiro semestre de 2012 na região metropolitana
ENEM
C-6
de São Paulo. A taxa de desemprego total é a soma das taxas de desemprego aberto e oculto.
H-28
11,3 11,2 11,0 11,1 11,2
10,5 10,6 10,7 10,6

Em %
9,9
2,0 2,1 9,5
2,1 2,2 9,0
2,0
2,0

Aberto/2012
9,1 9,1 9,0
8,4 8,8 Oculto/2012
7,6

Total/2011

Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Suponha que a taxa de desemprego oculto do mês de dezembro de 2012 tenha sido a metade da mesma taxa em junho de
2012 e que a taxa de desemprego total em dezembro de 2012 seja igual a essa taxa em dezembro de 2011.
Disponível em: <www.dieese.org.br>. Acesso em: 1o ago. 2012 (fragmento).
Nesse caso, a taxa de desemprego aberto de dezembro de 2012 teria sido, em termos percentuais, de
a) 1,1 b) 3,5 c) 4,5 d) 6,8 e) 7,9

10 (Enem) O procedimento de perda rápida de “peso” é comum entre os atletas dos esportes de combate. Para participar de um torneio,
ENEM
C-6
quatro atletas da categoria até 66 kg, Peso-Pena, foram submetidos a dietas balanceadas e atividades físicas. Realizaram três “pesa-
H-28 gens” antes do início do torneio. Pelo regulamento do torneio, a primeira luta deverá ocorrer entre o atleta mais regular e o menos
regular quanto aos “pesos”. As informações com base nas pesagens dos atletas estão no quadro.

Atleta 1a pesagem (kg) 2a pesagem (kg) 3a pesagem (kg) Média Mediana Desvio padrão
I 78 72 66 72 72 4,90
II 83 65 65 71 65 8,49
III 75 70 65 70 70 4,08
IV 80 77 62 73 77 7,87

Após as três “pesagens”, os organizadores do torneio informaram aos atletas quais deles se enfrentariam na primeira luta. A primeira
luta foi entre os atletas
a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

11 (Enem) Marco e Paulo foram classificados em um concurso. Para a classificação no concurso, o candidato deveria obter média arit-
ENEM
C-6
mética na pontuação igual ou superior a 14. Em caso de empate na média, o desempate seria em favor da pontuação mais regular.
H-28 No quadro a seguir são apresentados os pontos obtidos nas provas de Matemática, Português e Conhecimentos Gerais, a média, a
mediana e o desvio padrão dos dois candidatos.

Dados dos candidatos no concurso


Matemática Português Conhecimentos Gerais Média Mediana Desvio padrão
Marco 14 15 16 15 15 0,32
Paulo 8 19 18 15 18 4,97

O candidato com pontuação mais regular, portanto mais bem classificado no concurso, é
a) Marco, pois a média e a mediana são iguais.
b) Marco, pois obteve menor desvio padrão.
c) Paulo, pois obteve a maior pontuação da tabela, 19 em Português.
d) Paulo, pois obteve maior mediana.
e) Paulo, pois obteve maior desvio padrão.

252
12 (Enem) Em uma corrida de regularidade, a equipe campeã é 14 (Enem) O gráfico apresenta o comportamento de emprego
ENEM ENEM
C-XX
C-6
aquela em que o tempo dos participantes mais se aproxima C-6
formal surgido, segundo o CAGED, no período de janeiro de
H-XX
H-28 do tempo fornecido pelos organizadores em cada etapa. Um H-28
2010 a outubro de 2010.
campeonato foi organizado em 5 etapas, e o tempo médio
de prova indicado pelos organizadores foi de 45 minutos por Brasil – Comportamento do Emprego Formal
prova. No quadro, estão representados os dados estatísticos no período de janeiro a outubro de 2010 – CAGED

das cinco equipes mais bem classificadas. 400 000


266 415 305 688 298 041 299 415
300 000 209 425 246 875
212 952
Dados estatísticos das equipes mais 181419 204 804
200 000
bem classificadas (em minutos) 100 000
181 796

Equipes Média Moda Desvio padrão 0


Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
Equipe I 45 40 5 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010

Equipe II 45 41 4
Equipe III 45 44 1 Com base no gráfico, o valor da parte inteira da mediana dos
empregos formais surgidos no período é
Equipe IV 45 44 3 a) 212 952.
Equipe V 45 47 2 b) 229 913.
Utilizando os dados estatísticos do quadro, a campeã foi a c) 240 621.
equipe d) 255 496.
a) I. d) IV. e) 298 041.
b) II. e) V.
c) III. 15 (Enem) As notas de um professor que participou de um pro-
ENEM
C-6
cesso seletivo, em que a banca avaliadora era composta por
13 (Enem) Em uma cidade, o número de casos de dengue con- H-28
cinco membros, são apresentadas no gráfico. Sabe-se que
ENEM
C-XX
C-6
firmados aumentou consideravelmente nos últimos dias. A cada membro da banca atribuiu duas notas ao professor, uma
H-XX
H-28 prefeitura resolveu desenvolver uma ação contratando fun- relativa aos conhecimentos específicos da área de atuação e
cionários para ajudar no combate à doença, os quais orienta- outra, aos conhecimentos pedagógicos, e que a média final
rão os moradores a eliminarem criadouros do mosquito Aedes do professor foi dada pela média aritmética de todas as notas
aegypti, transmissor da dengue. A tabela apresenta o número atribuídas pela banca avaliadora.
atual de casos confirmados, por região da cidade.
Notas (em pontos)
Região Casos confirmados 20 19
Oeste 237 18

CADERNO DE ATIVIDADES
18 17
16 16
Centro 262 16
14 14
Norte 158 14 13
12
Sul 159 12
Conhecimentos
Noroeste 160 10 específicos

Leste 278 8 Conhecimentos


pedagógicos
Centro-Oeste 300 6
4
Centro-Sul 278
2 1
A prefeitura optou pela seguinte distribuição dos funcioná-
0
rios a serem contratados:
ÁLGEBRA
Avaliador A Avaliador B Avaliador C Avaliador D Avaliador E

I. 10 funcionários para cada região da cidade cujo número


de casos seja maior que a média dos casos confirmados. Utilizando um novo critério, essa banca avaliadora resolveu
II. 7 funcionários para cada região da cidade cujo número de descartar a maior e a menor notas atribuídas ao professor. A
MATEMÁTICA

casos seja menor ou igual à média dos casos confirmados. nova média, em relação à média anterior, é
Quantos funcionários a prefeitura deverá contratar para efe- a) 0,25 ponto maior.
tivar a ação? b) 1,00 ponto maior.
a) 59 d) 71 c) 1,00 ponto menor.
b) 65 e) 80 d) 1,25 ponto maior.
c) 68 e) 2,00 pontos menor.

253
16 (Enem) Uma equipe de especialistas do centro meteorológi- Neste dia, cinco investidores compraram e venderam o mes-
ENEM
co de uma cidade mediu a temperatura do ambiente, sem- mo volume de ações, porém em horários diferentes, de acor-
C-XX
C-6
H-XX
H-28
pre no mesmo horário, durante 15 dias intercalados, a par- do com a seguinte tabela.
tir do primeiro dia de um mês. Esse tipo de procedimento é
Investidor Hora da compra Hora da venda
frequente, uma vez que os dados coletados servem de refe-
rência para estudos e verificação de tendências climáticas ao 1 10:00 15:00
longo dos meses e anos. 2 10:00 17:00
As medições ocorridas nesse período estão indicadas no quadro: 3 13:00 15:00

Dia do mês Temperatura (em °C) 4 15:00 16:00


5 16:00 17:00
1 15,5
Com relação ao capital adquirido na compra e venda das
3 14
ações, qual investidor fez o melhor negócio?
5 13,5 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
7 18 18 (Enem) O quadro seguinte mostra o desempenho de um time
9 19,5 ENEM
C-6
de futebol no último campeonato. A coluna da esquerda mos-
H-28
tra o número de gols marcados e a coluna da direita informa
11 20
em quantos jogos o time marcou aquele número de gols.
13 13,5
Gols marcados Quantidade de partidas
15 13,5
0 5
17 18
1 3
19 20
2 4
21 18,5
3 3
23 13,5 4 2
25 21,5 5 2
27 20 6 1
29 16 Se X, Y e Z são, respectivamente, a média, a mediana e a moda
desta distribuição, então
Em relação à temperatura, os valores da média, mediana e
a) X 5 Y , Z. c) Y , Z , X. e) Z , Y , X.
moda são, respectivamente, iguais a
b) Z , X 5 Y. d) Z , X , Y.
a) 17 °C, 17 °C e 13,5 °C.
b) 17 °C, 18 °C e 13,5 °C. 19 (Enem) Uma loja que vende sapatos recebeu diversas recla-
ENEM
c) 17 °C, 13,5 °C e 18 °C. C-6
mações de seus clientes relacionadas à venda de sapatos de
H-28
d) 17 °C, 18 °C e 21,5 °C. cor branca ou preta. Os donos da loja anotaram as numera-
e) 17 °C, 13,5 °C e 21,5 °C. ções dos sapatos com defeito e fizeram um estudo estatístico
com o intuito de reclamar com o fabricante.
17 O gráfico fornece os valores das ações da empresa XPN, no
A tabela contém a média, a mediana e a moda desses dados
período das 10 às 17 horas, num dia em que elas oscilaram
anotados pelos donos.
acentuadamente em curtos intervalos de tempo.
Valor da ação (em reais)
Estatísticas sobre as numerações
dos sapatos com defeito
460
Média Mediana Moda
380
Numerações dos
330 36 37 38
280 sapatos com defeito
200
150 Para quantificar os sapatos pela cor, os donos representaram
100 a cor branca pelo número 0 e a cor preta pelo número 1.
Tempo (em horas) Sabe-se que a média da distribuição desses zeros e uns é
10 11 12 13 14 15 16 17 igual a 0,45.

254
Os donos da loja decidiram que a numeração dos sapatos 2 (Enem) Um posto de saúde registrou a quantidade de vacinas
com maior número de reclamações e a cor com maior núme- ENEM
aplicadas contra febre amarela nos últimos cinco meses:
C-6
ro de reclamações não serão mais vendidas. H-28
• 1o mês: 21;
A loja encaminhou um ofício ao fornecedor dos sapatos • 2o mês: 22;
explicando que não serão mais encomendados os sapa- • 3o mês: 25;
tos de cor • 4o mês: 31;
a) branca e os de número 38. • 5o mês: 21.
b) branca e os de número 37. No início do primeiro mês, esse posto de saúde tinha 228 va-
c) branca e os de número 36. cinas contra febre amarela em estoque. A política de reposi-
d) preta e os de número 38. ção do estoque prevê a aquisição de novas vacinas, no início
e) preta e os de número 37. do sexto mês, de tal forma que a quantidade inicial em esto-
que para os próximos meses seja igual a 12 vezes a média das
quantidades mensais dessas vacinas aplicadas nos últimos
PARA CASA
cinco meses.
Para atender essas condições, a quantidade de vacinas contra
1 (Enem) Uma empresa de alimentos oferece três valores dife- febre amarela que o posto de saúde deve adquirir no início
ENEM
C-6
rentes de remuneração a seus funcionários, de acordo com do sexto mês é
H-28 o grau de instrução necessário para cada cargo. No ano de a) 156 d) 264
2013, a empresa teve uma receita de 10 milhões de reais por b) 180 e) 288
mês e um gasto mensal com a folha salarial de R$ 400 000,00, c) 192
distribuídos de acordo com o gráfico 1. No ano seguinte, a
empresa ampliará o número de funcionários, mantendo o 3 (Enem) O gráfico apresenta a quantidade de gols marcados
ENEM
mesmo valor salarial para cada categoria. Os demais custos C-6
pelos artilheiros das Copas do Mundo desde a Copa de 1930
H-28 até a de 2006.
da empresa permanecerão constantes de 2013 para 2014. O
número de funcionários em 2013 e 2014, por grau de instru- Quantidade de gols dos artilheiros
ção, está no gráfico 2. das Copas do Mundo

Distribuição da folha salarial


Gols 14
12
12,5% 12,5%
10

75% 6
Ensino fundamental

CADERNO DE ATIVIDADES
Ensino médio 4
Ensino superior 2
Gráfico 1
0 Ano
Número de funcionários por grau de instrução 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
190
180 Disponível em: <http://www.suapesquisa.com>.
170 Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
160
150
140 A partir dos dados apresentados, qual a mediana das quantida-
130
120 des de gols marcados pelos artilheiros das Copas do Mundo?
110 2013 a) 6 gols. d) 7,3 gols.
100
90 2014
80 b) 6,5 gols. e) 8,5 gols.
70
60 c) 7 gols.

ÁLGEBRA
50
40
30
20
4 (Enem) Ao final de uma competição de ciências em uma esco-
ENEM
10
0 C-6
la, restaram apenas três candidatos. De acordo com as regras, o
Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior H-28 vencedor será o candidato que obtiver a maior média ponde-
Gráfico 2
MATEMÁTICA

rada entre as notas das provas finais nas disciplinas química e


Qual deve ser o aumento na receita da empresa para que o física, considerando, respectivamente, os pesos 4 e 6 para elas.
lucro mensal em 2014 seja o mesmo de 2013? As notas são sempre números inteiros. Por questões médicas, o
a) R$ 114 285,00 d) R$ 210 000,00 candidato II ainda não fez a prova final de química. No dia em
b) R$ 130 000,00 e) R$ 213 333,00 que sua avaliação for aplicada, as notas dos outros dois candi-
c) R$ 160 000,00 datos, em ambas as disciplinas, já terão sido divulgadas.

255
O quadro apresenta as notas obtidas pelos finalistas nas pro- 7 (Enem) Doenças relacionadas ao saneamento ambiental ina-
vas finais. ENEM
dequado (DRSAI) podem estar associadas a abastecimento
C-6
H-28 deficiente de água, tratamento inadequado de esgoto sani-
Candidato Química Física
tário, contaminação por resíduos sólidos ou condições pre-
I 20 23 cárias de moradia. O gráfico apresenta o número de casos de
II X 25 duas DRSAI de uma cidade:
III 21 18 No de casos Doença A
A menor nota que o candidato II deverá obter na prova final Doença B
1200
de química para vencer a competição é 1100
a) 18 b) 19 c) 22 d) 25 e) 26 1000
900
5 (Enem) 800
ENEM 700
C-6 O polímero de PET (Politereftalato de Etileno) é um 600
H-28
dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido a 500
sua extensa gama de aplicações, entre elas, fibras, têxteis, 400
tapetes, filmes e cordas. Os gráficos mostram o destino 300
200
do PET reciclado no Brasil, sendo que, no ano de 2010, 100
o total de PET reciclado foi de 282 kton (quilotoneladas).

maio
mês

mar.

ago.

dez.
nov.
out.
set.
jun.
abr.
jan.

fev.
PET reciclado – 2010

jul.
Usos Finais Usos Finais Têxteis
Outros
Disponível em: <http://dados.gov.br>.
Cerdas / Cordas /
Tubos 7,5% Têxteis Monofilamentos
Acesso em: 7 dez. 2012 (adaptado).
Tecidos e Malhas
3,8% 37,8% 27% 30%
Fitas de arquear
6,8%
O mês em que se tem a maior diferença entre o número de
Laminados
casos das doenças de tipo A e B é
e chapas a) janeiro. c) julho. e) novembro.
7,9%
b) abril. d) setembro.
Emb. Alimentos
e não alimentos 8 (Enem)
17,2% ENEM
Resinas Insaturadas Não tecidos C-6 O modelo predador-presa foi proposto de forma in-
e Alquídicas 43% H-28
18,9%
dependente por Alfred J. Lotka, em 1925, e Vito Volterra,
em 1926. Esse modelo descreve a interação entre duas
Disponível em: <www.abipet.org.br>. Acesso em: 12 jul. 2012 (adaptado).
espécies, sendo que uma delas dispõe de alimentos para
De acordo com os gráficos, a quantidade de embalagens PET sobreviver (presa) e a outra se alimenta da primeira (pre-
recicladas destinadas à produção de tecidos e malhas, em dador). Considere que o gráfico representa uma interação
kton, é mais aproximada de predador-presa, relacionando a população do predador
a) 16,0. c) 32,0. e) 106,6. com a população da sua presa ao longo dos anos.
b) 22,9. d) 84,6. Presa Predador

6 (Enem) Uma pessoa, ao fazer uma pesquisa com alguns alu- 60


ENEM
C-6
nos de um curso, coletou as idades dos entrevistados e orga- 50
H-28 nizou esses dados em um gráfico:
40
População

30
21
Frequência de ocorrência

20
15 10

0
12 0 10 20 30 40 50 60 70 80
Tempo (ano)

Disponível em: <www.eventossufrpe.org.br>.


Acesso em: 22 mar. 2012 (adaptado).
9 12 18
Idade (ano)
De acordo com o gráfico, nos primeiros quarenta anos, quan-
Qual a moda das idades, em anos, dos entrevistados? tas vezes a população do predador se igualou à da presa?
a) 9 b) 12 c) 13 d) 15 e) 21 a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 9

256
9 (Enem) Preocupada com seus resultados, uma empresa fez 2012 2013
ENEM
um balanço dos lucros obtidos nos últimos sete meses, con- 250 35
C-6
H-28 30
forme dados do quadro. 200

Temperatura (°C)
Pluviosidade (mm)
25
150 20
Mês I II III IV V VI VII
15
100
Lucro 10
50
(em milhões 37 33 35 22 30 35 25 5
de reais) 0 0

Maio
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

Maio
Avaliando os resultados, o conselho diretor da empresa deci- Pluviosidade Temperatura máxima Temperatura mínima
diu comprar, nos dois meses subsequentes, a mesma quan-
tidade de matéria-prima comprada no mês em que o lucro Com base nas informações do gráfico, o floricultor verificou
mais se aproximou da média dos lucros mensais dessa em- que poderia plantar essa flor rara. O mês escolhido para o
presa nesse período de sete meses. plantio foi
a) janeiro. c) agosto. e) dezembro.
Nos próximos dois meses, essa empresa deverá comprar a
b) fevereiro. d) novembro.
mesma quantidade de matéria-prima comprada no mês
a) I. 11 (Centro Educacional Jardim Camburi-ES) O professor Favalessan
b) II. efetuou um levantamento das alturas (em cm) dos 100 alunos
c) IV. da escolinha de basquete-UP, cujo resultado está apresentado
d) V. na tabela de frequências abaixo.
e) VII.
Altura (cm) Frequência
10 (Enem) O cultivo de uma flor rara só é viável se do mês do
ENEM
plantio para o mês subsequente o clima da região possuir as 165 175 40
C-6
H-28 seguintes peculiaridades: 175 185 30
• a variação do nível de chuvas (pluviosidade), nesses meses, 185 195 20
não for superior a 50 mm; 195 205 10
• a temperatura mínima, nesses meses, for superior a 15 °C; Total de alunos 100
• ocorrer, nesse período, um leve aumento não superior a
5 °C na temperatura máxima. Podemos afirmar que (em cm), respectivamente, a média e a
Um floricultor, pretendendo investir no plantio dessa flor mediana dos valores das alturas são iguais a:
em sua região, fez uma consulta a um meteorologista, que (considerar valores inteiros mais próximos)
lhe apresentou o gráfico com as condições previstas para os a) 175 e 170 c) 175 e 185 e) 185 e 180

CADERNO DE ATIVIDADES
12 meses seguintes nessa região. b) 170 e 175 d) 180 e 178

CAPÍTULO

9 Introdução aos limites

ÁLGEBRA
ruba uma chave inglesa de uma altura de 1 000 pés, então
EM CLASSE a velocidade (pés/s) com que a chave cairá após 5 segun-
dos será
MATEMÁTICA

1 (Vunesp) Utilizando a função deslocamento s(t) 5 216t2 1 a) 2170


1 1 000, que fornece a altura (em pés) de um objeto que b) 2160
caiu por t segundos de uma altura de 1 000 pés, e sabendo
c) 2150
que a velocidade no instante t  5  a segundos é dada por
s(a) 2 s(t) d) 2148
v(a) 5 lim , se um trabalhador de construção der-
t→ a a2 t e) 2145

257
2 (Vunesp) Esboce o gráfico da função com limites
lim f(x) 5 2, lim2 f(x) 5 0 e lim1 f(x) 5 4 . PARA CASA
x→ 1 x→ 3 x→ 3

( )
x
3 Sabendo que o limite lim 1 1 1 5 e , então o valor do 1 (UFU-MG) Sabendo-se que lim x 1 3m 5 4 , x Þ m, então o
x→ 1 ∞ x x →2 x 2 m 3
valor de m é
(1 1 3x2 )
x 12
lim é a) 1 . d) 3 .
x→ 1 `
10 14
5 1
a) e2. c) e 4 . e) e 3. b) 1 . e) 4 .
2 13 15
b) 2e. d) e . 3

c) 2 .
4 (UFMG) A figura abaixo mostra um ponto P sobre a parábola 13
y 5 x2 e o ponto Q dado pela interseção da mediatriz do seg-
mento OP com o eixo y.
2 Sabendo que o limite trigonométrico fundamental sen x ,
y x
quando x tende a zero, é 1, então o valor de lim sen 3x é
x →0 2x

a) 1 . b) 2 . c) 3 . d) 1. e) 3.
2 3 2
Q
P 3 Dado o gráfico de uma f(x), com x [ (2`, 0) ¿ (2, 1`).
y

O x 2

Quanto à medida que P tende ao vértice da parábola, o ponto x


2
Q tem posição
( )
a) 0, 1 .
2
c) 0, 1 .
4 ( ) e) ( 0, 2 ).

( )
b) 0, 1 .
3
d) ( 0, 1).

5 O valor do limite lim x 17 é Então, lim1 f ( x) é


x→ 2 ` 3x 1 5 x→ 2
a) 22. c) 2. e) 2`.
a) 1. d) 1. b) 0. d) 1`.
3 7
4 (Aman-RJ) Calculando o limite lim x2 2 7x 1 10 , encontra-
2

b) 1 . e) 7 . x →5 x 2 9x 1 20
4 5 mos:
a) 0 c) 3 e) 7
c) 2 . 9
3 b) 1 d) 1`

ANOTA‚ÍES

258
CAPÍTULO

10 Introdução às derivadas

Então, a taxa de variação do volume (L/min) de água no ins-


EM CLASSE tante t 5 3 min é
a) 60 b) 57 c) 55 d) 52 e) 50
1 (IGM-GO) Uma lata cilíndrica sem tampa superior tem volume 5 A equação da reta tangente ao gráfico da função f(x) 5 x3 1 5,
5 cm . 3
paralela à reta y 5 6x 1 2, é
Então, a dimensão do raio da lata, em cm, de modo que a a) y 5 6x. c) y 5 6x 1 1. e) y 5 6x 1 3.
quantidade de material para a sua fabricação seja mínima, é
b) y 5 6x 1 1 . d) y 5 6x 1 3 .
5 2 4
a) 3 . c) 5 . e) 3
.
p p p
3 5
6 (Faap-SP – Adaptada) Um reservatório de água está sendo es-
3
b) . d) . vaziado para limpeza. A quantidade de água no reservatório,
p p
em litros, t horas após o escoamento ter começado, é dada
2 (IGM-GO) Quadrados iguais são cortados de cada canto de
por V 5 50 ? (80 2 t)2.
um pedaço retangular de cartolina, medindo 8 cm de largura
e 15 cm de comprimento. Uma caixa sem tampa é construída Então, a taxa de variação do volume de água no reservatório
virando os lados para cima. durante as t horas de escoamento é
15 a) 50 ? (80 2 t2). c) 100 ? (80 2 t). e) 250t.
15 2 2 x b) 50 ? (80 2 t)2. d) 2100t.
x

822x 8
PARA CASA
x
1 O volume de uma esfera de raio r é dado por V 5 4 pr3 .
Então, o comprimento do lado dos quadrados que devem ser 3
cortados para a produção da caixa de volume máximo é Então, a taxa de variação (cm³/cm) do volume da esfera quan-
a) 1,0. b) 1,7. c) 2,0. d) 2,5. e) 3,2. do o raio vale 4 cm é
a) 16p. c) 48p. e) 64p.

CADERNO DE ATIVIDADES
3 (IGM-GO – Adaptada) O volume máximo de um cone circular b) 32p. d) 56p.
que pode ser inscrito numa esfera de raio a é
2 Uma partícula percorre, em metros, uma curva obedecendo à
equação horária S 5 2t2 1 t 2 2, com t em segundos.
Então, a velocidade (m/seg) dessa partícula no instante
t 5 3 seg é
a) 10 c) 12 e) 15
h
b) 11 d) 13
a

r 3 A equação da reta tangente ao gráfico da função f(x) 5


5 x3 1 x 1 3 no ponto de abscissa x0 5 0 é

ÁLGEBRA
a) y 5 3x 1 1. c) y 5 x 1 1. e) y 5 x 1 3.
b) y 5 3x 2 3. d) y 5 x 2 3.
a) 32 a3 p . c) 16 a3 p . e) 32 a3 p .
81 81 81 4 O movimento de um trem ocorre ao longo de uma reta hori-
MATEMÁTICA

b) 20 a3 p . d) 15 a3 p . zontal, de acordo com a função horária S 5 t2 1 2t 2 4, com


81 81 s em metros e t em segundos.
4 Uma torneira lança água em um tanque. O volume V (li- Então, a velocidade desse trem no instante t segundos é
tros) de água no tanque, no instante t (minutos), é dado por a) 2t. c) 2t 1 1. e) 2t 2 2.
V(t) 5 2t3 1 3t. b) 2t 2 1. d) 2t 1 2.

259
ANOTAÇÕES

260
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante

1 Poliedros: prismas e pirâmides . . . . . . . . . . . . . . . . 262


2 Corpos redondos: cilindro e cone . . . . . . . . . . . . . . 268
3 Corpos redondos: esfera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274
4 Geometria analítica: ponto e reta . . . . . . . . . . . . . . 278
5 Geometria analítica: posição relativa e área . . . . . . 281
6 A circunferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283
7 Secções cônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286
CAPÍTULO

1 Poliedros: prismas e pirâmides

EM CLASSE

1 (Enem) Um petroleiro possui reservatório em formato de


ENEM
C-3
um paralelepípedo retangular com as dimensões dadas por
H-8
60 m × 10 m de base e 10 m de altura. Com o objetivo de
minimizar o impacto ambiental de um eventual vazamento,
esse reservatório é subdividido em três compartimentos, A, B
e C, de mesmo volume, por duas placas de aço retangulares
com dimensões de 7 m de altura e 10 m de base, de modo Quantos minutos essa torneira levará para encher completa-
que os compartimentos são interligados, conforme a figura. mente o restante do depósito?
Assim, caso haja rompimento no casco do reservatório, ape- a) 8 b) 10 c) 16 d) 18 e) 24
nas uma parte de sua carga vazará.
3 (PUC-RS) O metrônomo é um relógio que mede o tempo mu-
sical (andamento). O metrônomo mecânico consiste num pên-
dulo oscilante, com a base fixada em uma caixa com a forma
aproximada de um tronco de pirâmide, como mostra a foto.
10 m

REPRODU‚ÌO/PUC-RS 2010
7m
A B C
10 m

60 m

Suponha que ocorra um desastre quando o petroleiro se Na representação abaixo, a é o lado da base maior, b é o
encontra com sua carga máxima: ele sofre um acidente que lado da base menor e V é o volume do tronco de pirâmide
ocasiona um furo no fundo do compartimento C. ABCDEFGH.
Para fins de cálculo, considere desprezíveis as espessuras das
I
placas divisórias.
Após o fim do vazamento, o volume de petróleo derramado
terá sido de
H
a) 1,4 3 103 m3 E
b) 1,8 3 103 m3 G
b b
F
c) 2,0 3 103 m3
D
d) 3,2 3 103 m3
A
e) 6,0 3 103 m3
a C
2 (Enem) Um fazendeiro tem um depósito para armazenar a
B
ENEM
C-3
leite formado por duas partes cúbicas que se comunicam,
H-8
como indicado na figura. A aresta da parte cúbica de baixo Se a 5 4b e p é o volume total da pirâmide ABCDI, então:
tem medida igual ao dobro da medida da aresta da parte a) V 5 3 P. c) V 5 15 P. e) V 5 63 P.
cúbica de cima. A torneira utilizada para encher o depósito 4 16 64
tem vazão constante e levou 8 minutos para encher metade b) V 5 3 P. d) V 5 15 P.
da parte de baixo. 16 64

262
4 (UFPR) Uma calha será construída a partir de folhas metálicas vada ao congelador, tem seu volume aumentado em 25%,
em formato retangular, cada uma medindo 2 m por 40 cm. ficando com consistência cremosa. Inicialmente é colocada
Fazendo-se duas dobras de largura x, paralelas ao lado maior na embalagem uma mistura sabor chocolate com volume
de uma dessas folhas, obtêm-se três faces de um bloco retan- de 1 000 cm3 e, após essa mistura ficar cremosa, será adicio-
gular, como mostra a figura da direita. nada uma mistura sabor morango, de modo que, ao final do
processo de congelamento, a embalagem fique completa-
mente preenchida com sorvete, sem transbordar.
x x
O volume máximo, em cm3, da mistura sabor morango que
40 cm 1m deverá ser colocado na embalagem é
1m
a) 450 d) 750
x x b) 500 e) 1 000
1m c) 600

7 (Mack-SP) A figura representa a maquete de uma escada que


Dessa forma, o valor de x, em metros, que maximiza o volume
foi construída com a retirada de um paralelepípedo reto-
suportado pela calha, é
-retângulo de outro paralelepípedo reto-retângulo de dimen-
a) 0,10. d) 0,13.
sões 12, 4 e 6.
b) 0,12. e) 0,145.
c) 0,125.
x
5 (Vunesp – Adaptada) Com o fenômeno do efeito estufa e o
consequente aumento da temperatura média da Terra, há o x 6
desprendimento de icebergs (enormes blocos de gelo) das
calotas polares terrestres. Para calcularmos o volume aproxi-
mado de um iceberg, podemos compará-lo com sólidos geo-
métricos conhecidos. Suponha que o sólido da figura, forma-
do por dois troncos de pirâmides regulares de base quadrada 4
simétricos e justapostos pela base maior, represente aproxi-
12
madamente um iceberg.

CADERNO DE ATIVIDADES
O menor volume possível para essa maquete é:
30 dam a) 180 d) 200
b) 190 e) 240
12 dam
c) 194

40 dam 8 (Enem) Um porta-lápis de madeira foi construído no formato


ENEM
C-3
cúbico, seguindo o modelo ilustrado a seguir. O cubo de den-
H-8
tro é vazio. A aresta do cubo maior mede 12 cm e a do cubo
menor, que é interno, mede 8 cm.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
As arestas das bases maior e menor de cada tronco medem,
respectivamente, 40 dam e 30 dam e a altura é de 12 dam.
Sabendo que o volume Vs da parte submersa do iceberg cor-
7
responde a aproximadamente do volume total V, então Vs ,
8
em dm3, vale
a) 30 000 d) 25 900
b) 27 400 e) 24 300
c) 26 250
MATEMÁTICA

6 (Enem) Uma fábrica de sorvetes utiliza embalagens plásticas O volume de madeira utilizado na confecção desse objeto
ENEM
C-3
no formato de paralelepípedo retangular reto. Internamen- foi de
H-8 te, a embalagem tem 10 cm de altura e base de 20 cm por a) 12 cm3. d) 1 216 cm3.
3
10 cm. No processo de confecção do sorvete, uma mistura b) 64 cm . e) 1 728 cm3.
é colocada na embalagem no estado líquido e, quando le- c) 96 cm3.

263
9 (Unicamp-SP) Uma caixa-d'água tem o formato de um tronco 12 (Enem) Uma fábrica produz velas de parafina em forma de
ENEM pirâmide quadrangular regular com 19 cm de altura e 6 cm
de pirâmide de bases quadradas e paralelas, como mostra a C-3
figura abaixo, na qual são apresentadas as medidas referentes H-8 de aresta da base. Essas velas são formadas por 4 blocos de
ao interior da caixa. mesma altura – 3 troncos de pirâmide de bases paralelas e 1
pirâmide na parte superior –, espaçados de 1 cm entre eles,
2m sendo que a base superior de cada bloco é igual à base infe-
rior do bloco sobreposto, com uma haste de ferro passando
topo da caixa-d’água
pelo centro de cada bloco, unindo-os, conforme a figura.

nível de água 3m

6 cm
6 cm
base da caixa-d’água
Se o dono da fábrica resolver diversificar o modelo, retirando
1m
a pirâmide da parte superior, que tem 1,5 cm de aresta na
base, mas mantendo o mesmo molde, quanto ele passará a
( )
Se a caixa contém 13 m3 de água, a que altura, em metros,
6
gastar com parafina para fabricar uma vela?
a) 156 cm3.
de sua base está o nível de água? b) 189 cm3.
a) 0,5. b) 1,0. c) 1,3. d) 1,8. e) 2,0. c) 192 cm3.
d) 216 cm3.
10 (Enem) Para o modelo de um troféu foi escolhido um polie- e) 540 cm3.
ENEM
dro P, obtido a partir de cortes nos vértices de um cubo. Com
C-3
H-8 um corte plano em cada um dos cantos do cubo, retira-se o 13 (Enem)
ENEM
canto, que é um tetraedro de arestas menores do que meta- C-XX
C-3 Na alimentação de gado de corte, o processo de cor-
H-XX
H-8
de da aresta do cubo. Cada face do poliedro P, então, é pinta- tar a forragem, colocá-la no solo, compactá-la e protegê-
da usando uma cor distinta das demais faces. -la com uma vedação denomina-se silagem. Os silos mais
comuns são os horizontais, cuja forma é a de um prisma
Com base nas informações, qual é a quantidade de cores que
reto trapezoidal, conforme mostrado na figura.
serão utilizadas na pintura das faces do troféu?
a) 6 b) 8 c) 14 d) 24 e) 30
Legenda:
b – largura do fundo
11 Um pedaço de queijo tem a forma de um prisma triangular B
h
B – largura do topo
reto, tendo por base um triângulo com um dos lados medin- C – comprimento do silo
C h – altura do silo
do 8 cm, como ilustrado a seguir.
b

Considere um silo de 2 m de altura, 6 m de largura


de topo e 20 m de comprimento. Para cada metro de al-
tura do silo, a largura do topo tem 0,5 m a mais do que a
largura do fundo. Após a silagem, 1 tonelada de forragem
ocupa 2 m3 desse tipo de silo.
x EMBRAPA. Gado de corte. Disponível em: <www.cnpgc.embrapa.br>.
8 cm Acesso em: 1o ago. 2012 (adaptado).
Após a silagem, a quantidade máxima de forragem que cabe
O queijo deve ser dividido em dois pedaços de mesmo vo-
no silo, em toneladas, é
lume por um plano paralelo a uma das faces, como ilustrado
a) 110
acima.
b) 125
O valor de x é c) 130
a) 4 2. c) 2 3 2 . e) 5. d) 220
3
b) 23 . d) 4. e) 260

264
14 (Enem) Uma empresa que embala seus produtos em caixas
ENEM
de papelão, na forma de hexaedro regular, deseja que seu PARA CASA
C-3
H-8 logotipo seja impresso nas faces opostas pintadas de cinza,
conforme a figura:
1 (Enem)
ENEM
C-3 A cerâmica possui a propriedade da contração, que
H-8
consiste na evaporação da água existente em um con-
junto ou bloco cerâmico submetido a uma determinada
temperatura elevada: em seu lugar aparecendo “espaços
vazios” que tendem a se aproximar. No lugar antes ocupa-
do pela água vão ficando lacunas e, consequentemente, o
conjunto tende a retrair-se. Considere que no processo de
A gráfica que fará as impressões dos logotipos apresentou as
cozimento a cerâmica de argila sofra uma contração, em
seguintes planificações:
dimensões lineares, de 20%.
I IV Disponível em: <www.arq.ufsc.br>. Acesso em: 30 mar. 2012 (adaptado).
Levando em consideração o processo de cozimento e a con-
tração sofrida, o volume V de uma travessa de argila, de forma
cúbica de aresta a, diminui para um valor que é
a) 20% menor que V, uma vez que o volume do cubo é dire-
II V tamente proporcional ao comprimento de seu lado.
b) 36% menor que V, porque a área da base diminui de a2
para [(1 2 0,2) ? a]2.
c) 48,8% menor que V, porque o volume diminui de a3 para
(0,8a)3.
III
d) 51,2% menor que V, porque cada lado diminui para 80%
do comprimento original.
e) 60% menor que V, porque cada lado diminui 20%.

2 (Fatec-SP) As faces laterais de um determinado cesto de lixo


Que opção sugerida pela gráfica atende ao desejo da empresa? são constituídas de trapézios isósceles de altura 32 cm e cujas

CADERNO DE ATIVIDADES
a) I c) III e) V bases maior e menor medem, respectivamente, 28 cm e 20 cm.
b) II d) IV

15 (Enem) Uma indústria fabrica brindes promocionais em for-


ENEM
C-3
ma de pirâmide. A pirâmide é obtida a partir de quatro cortes
H-8 em um sólido que tem a forma de um cubo. No esquema,
estão indicados o sólido original (cubo) e a pirâmide obtida a
partir dele.
O
O
Desprezando-se a espessura do material de que é feito o ces-

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
to, a altura deste, em centímetros, é igual a
D C D C a) 13 6 . c) 12 7 . e) 30.
A
B
A B b) 14 5. d) 17 3.

Os pontos A, B, C, D e O do cubo e da pirâmide são os mes- 3 (Enem) Uma fábrica produz barras de chocolates no forma-
ENEM
mos. O ponto O é central na face superior do cubo. Os quatro C-3
to de paralelepípedos e de cubos, com o mesmo volume. As
H-8
cortes saem de O em direção às arestas AD, BC, AB e CD, nessa arestas da barra de chocolate no formato de paralelepípedo
ordem. Após os cortes, são descartados quatro sólidos. medem 3 cm de largura, 18 cm de comprimento e 4 cm de
espessura.
Os formatos dos sólidos descartados são
MATEMÁTICA

a) todos iguais. Analisando as características das figuras geométricas descri-


b) todos diferentes. tas, a medida das arestas dos chocolates que têm o formato
c) três iguais e um diferente. de cubo é igual a
d) apenas dois iguais. a) 5 cm. c) 12 cm. e) 25 cm.
e) iguais dois a dois. b) 6 cm. d) 24 cm.

265
4 (Enem) Alguns objetos, durante a sua fabricação, necessitam 6 (Enem)
ENEM ENEM
C-3
passar por um processo de resfriamento. Para que isso ocorra, C-3 As torres Puerta de Europa são duas torres inclinadas
H-8 H-8
uma fábrica utiliza um tanque de resfriamento, como mostra- uma contra a outra, construídas numa avenida de Madri,
do na figura. na Espanha. A inclinação das torres é de 15° com a verti-
cal e elas têm, cada uma, uma altura de 114 m (a altura é
indicada na figura como o segmento AB). Estas torres são
5 cm 25 cm um bom exemplo de um prisma oblíquo de base quadrada
e uma delas pode ser observada na imagem.

REPRODU‚ÌO/PUC-RS 2010
30 cm

40 cm

O que aconteceria com o nível da água se colocássemos no


tanque um objeto cujo volume fosse de 2 400 cm3?
a) O nível subiria 0,2 cm, fazendo a água ficar com 20,2 cm de
altura.
b) O nível subiria 1 cm, fazendo a água ficar com 21 cm de
altura.
Disponível em: <www.flickr.com>. Acesso em: 27 mar. 2012.
c) O nível subiria 2 cm, fazendo a água ficar com 22 cm de
altura. Utilizando 0,26 como valor aproximado para a tangente de
d) O nível subiria 8 cm, fazendo a água transbordar. 15° e duas casas decimais nas operações, descobre-se que a
e) O nível subiria 20 cm, fazendo a água transbordar. área da base desse prédio ocupa na avenida um espaço
a) menor que 100 m2.
5 (Enem) Devido aos fortes ventos, uma empresa exploradora de b) entre 100 m2 e 300 m2.
ENEM
C-3
petróleo resolveu reforçar a segurança de suas plataformas marí- c) entre 300 m2 e 500 m2.
H-8
timas, colocando cabos de aço para melhor afixar a torre central. d) entre 500 m2 e 700 m2.
Considere que os cabos ficarão perfeitamente esticados e e) maior que 700 m2.
terão uma extremidade no ponto médio das arestas laterais 7 (Enem) Conforme regulamento da Agência Nacional de Avia-
da torre central (pirâmide quadrangular regular) e a outra ENEM
ção Civil (Anac), o passageiro que embarcar em voo domésti-
C-3
no vértice da base da plataforma (que é um quadrado de H-8 co poderá transportar bagagem de mão, contudo a soma das
lados paralelos aos lados da base da torre central e centro dimensões da bagagem (altura 1 comprimento 1 largura)
coincidente com o centro da base da pirâmide), como su- não pode ser superior a 115 cm.
gere a ilustração.
A figura mostra a planificação de uma caixa que tem a forma
Torre central de um paralelepípedo retângulo.

24 cm
Base da plataforma
90 cm

Se a altura e a aresta da base da torre central medem, res- O maior valor possível para x, em centímetros, para que a cai-
pectivamente, 24 m e 6 2 m, e o lado da base da plataforma xa permaneça dentro dos padrões permitidos pela Anac é
mede 19 2 m, então a medida, em metros, de cada cabo será a) 25
igual a b) 33
c) 42
a) 288. c) 328 . e) 505. d) 45
b) 313. d) 400 . e) 49

266
8 (Enem) Uma fábrica que trabalha com matéria-prima de fibra 10 (Enem) Uma empresa necessita colorir parte de suas embala-
ENEM ENEM
C-3
de vidro possui diversos modelos de caixa-d’água. Um desses C-3
gens, com formato de caixas cúbicas, para que possa colocar
H-8 modelos é um prisma reto com base quadrada. Com o obje- H-8 produtos diferentes em caixas distintas pela cor, utilizando
tivo de modificar a capacidade de armazenamento de água, para isso um recipiente com tinta, conforme Figura 1. Nesse
está sendo construído um novo modelo, com as medidas das recipiente, mergulhou-se um cubo branco, tal como se ilustra
arestas da base duplicadas, sem a alteração da altura, man- na Figura 2. Desta forma, a parte do cubo que ficou submersa
tendo a mesma forma. adquiriu a cor da tinta.
Em relação ao antigo modelo, o volume do novo modelo é
a) oito vezes maior.
b) quatro vezes maior.
c) duas vezes maior.
d) a metade.
e) a quarta parte.

9 (Enem) Uma lata de tinta, com a forma de um paralelepípedo


ENEM
C-3
retangular reto, tem as dimensões, em centímetros, mostra-
H-8 das na figura. Figura 1 Figura 2

Qual a planificação desse cubo após submerso?


a) d)

40

24 b) e)
24

Será produzida uma nova lata, com os mesmos formato e vo-


lume, de tal modo que as dimensões de sua base sejam 25%

CADERNO DE ATIVIDADES
maiores que as da lata atual. Para obter a altura da nova lata, a
altura da lata atual deve ser reduzida em c)
a) 14,4%
b) 20,0%
c) 32,0%
d) 36,0%
e) 64,0%

ANOTAÇÕES

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA

267
CAPÍTULO

2 Corpos redondos: cilindro e cone

Uma região possui um silo cheio e apenas um caminhão para


EM CLASSE transportar os grãos para a usina de beneficiamento.

1 (UFPR) Suponha que um líquido seja despejado, a uma vazão


constante, em um recipiente cujo formato está indicado na
figura abaixo. 3m


12 m

3m

Sabendo que inicialmente o recipiente estava vazio, qual dos


Utilize 3 como aproximação para p.
gráficos abaixo melhor descreve a altura h do nível do líqui-
O número mínimo de viagens que o caminhão precisará fa-
do, em termos do volume total V do líquido despejado no
zer para transportar todo o volume de grãos armazenados
recipiente?
no silo é
a) h d) h a) 6 b) 16 c) 17 d) 18 e) 21
2ℓ
2ℓ 3 (Enem) Uma empresa que organiza eventos de formatura

ENEM
C-3
confecciona canudos de diplomas a partir de folhas de papel
ℓ H-8 quadradas. Para que todos os canudos fiquem idênticos, cada
v v
folha é enrolada em torno de um cilindro de madeira de diâ-
metro d em centímetros, sem folga, dando-se 5 voltas com-
b) h e) h pletas em torno de tal cilindro. Ao final, amarra-se um cordão
2ℓ no meio do diploma, bem ajustado, para que não ocorra o
2ℓ desenrolamento, como ilustrado na figura.
ℓ ℓ

REPRODU‚ÌO/ENEM 2014
v v

c) h

2ℓ

Em seguida, retira-se o cilindro de madeira do meio do papel



enrolado, finalizando a confecção do diploma. Considere que
a espessura da folha de papel original seja desprezível.
v
Qual é a medida, em centímetros, do lado da folha de papel
usado na confecção do diploma?
2 (Enem) Em regiões agrícolas, é comum a presença de silos para a) pd.
ENEM
C-3
armazenamento e secagem da produção de grãos, no forma- b) 2pd.
H-8 to de um cilindro reto, sobreposto por um cone, e dimensões c) 4pd.
indicadas na figura. O silo fica cheio e o transporte dos grãos d) 5pd.
é feito em caminhões de carga cuja capacidade é de 20 m3. e) 10pd.

268
4 (Uerj) Um cilindro circular reto é inscrito em um cone, de 7 (Vunesp) Na construção de uma estrada retilínea foi necessá-
modo que os eixos desses dois sólidos sejam colineares, con- rio escavar um túnel cilíndrico para atravessar um morro. Esse
forme representado na ilustração. túnel tem seção transversal na forma de um círculo de raio R,
seccionado pela corda AB, e altura máxima h, relativa à corda,
conforme figura.

A altura do cone e o diâmetro da sua base medem, cada um,


12 cm. Admita que as medidas, em centímetros, da altura e
do raio do cilindro variem no intervalo ]0; 12[ de modo que
ele permaneça inscrito nesse cone.
A medida que a altura, em cm, do cilindro deve ter para que Sabendo que a extensão do túnel é de 2 000  m, que
sua área lateral seja máxima é AB 5 4 3  m e que h 5 3R 5 6 m, o volume aproximado de
a) 4 b) 5 c) 6 d) 8 e) 9 2
terra, em m3, retirado na construção do túnel, foi de
5 (UFG-GO) Num laboratório, um recipiente em forma de um
Use: p 5 1,05 e 3 5 1,7.
cilindro reto tem marcas que mostram o volume da substân- 3
cia presente a cada 100 ml. a) 40 400
Se o diâmetro da base do cilindro mede 10 cm, qual a distân- b) 50 500
cia entre duas dessas marcas consecutivas? c) 60 600
d) 70 700
a) 1 . b) 2 . c) 3 . d) 4 . e) 5 .
p p p p p e) 80 800
6 (Enem) Dona Maria, diarista na casa da família Teixeira, precisa
8 (Enem) Para construir uma manilha de esgoto, um cilindro

CADERNO DE ATIVIDADES
ENEM
C-3
fazer café para servir as vinte pessoas que se encontram numa
ENEM
H-8 reunião na sala. Para fazer o café, Dona Maria dispõe de uma
C-3
com 2 m de diâmetro e 4 m de altura (de espessura despre-
H-8 zível) foi envolvido homogeneamente por uma camada de
leiteira cilíndrica e copinhos plásticos, também cilíndricos.
concreto, contendo 20 cm de espessura.
8 cm
Supondo que cada metro cúbico de concreto custe R$ 10,00
e tomando 3,1 como valor aproximado de p, então o preço
dessa manilha é igual a
20 cm 4 cm a) R$ 230,40.
b) R$ 124,00.
4 cm c) R$ 104,16.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
d) R$ 54,56.
Com o objetivo de não desperdiçar café, a diarista deseja co- e) R$ 49,60.
locar a quantidade mínima de água na leiteira para encher
os vinte copinhos pela metade. Para que isso ocorra, Dona 9 (Enem) Ao se perfurar um poço no chão, na forma de um ci-
ENEM
Maria deverá C-3
lindro circular reto, toda a terra retirada é amontoada na for-
H-8 ma de um cone circular reto, cujo raio da base é o triplo do
a) encher a leiteira até a metade, pois ela tem um volume
20 vezes maior que o volume do copo. raio do poço e a altura é 2,4 metros. Sabe-se que o volume
b) encher a leiteira toda de água, pois ela tem um volume desse cone de terra é 20% maior do que o volume do poço
20 vezes maior que o volume do copo. cilíndrico, pois a terra fica mais fofa após ser escavada. Qual é
c) encher a leiteira toda de água, pois ela tem um volume a profundidade, em metros, desse poço?
MATEMÁTICA

10 vezes maior que o volume do copo. a) 1,44


d) encher duas leiteiras de água, pois ela tem um volume b) 6,00
10 vezes maior que o volume do copo. c) 7,20
e) encher cinco leiteiras de água, pois ela tem um volume d) 8,64
10 vezes maior que o volume do copo. e) 36,00

269
10 (Enem – Adaptada) 12 (Enem) Para comemorar o aniversário de uma cidade, um
ENEM ENEM
C-3 Alguns testes de preferência por bebedouros de água C-3
artista projetou uma escultura transparente e oca, cujo for-
H-8 H-8 mato foi inspirado em uma ampulheta. Ela é formada por
foram realizados com bovinos, envolvendo três tipos de
bebedouros, de formatos e tamanhos diferentes. Os bebe- três partes de mesma altura: duas são troncos de cones
douros 1 e 2 têm a forma de um tronco de cone circular iguais e a outra é um cilindro. A figura é a vista frontal dessa
reto, de altura igual a 60 cm, e diâmetro da base superior escultura.
igual a 120 cm e 60 cm, respectivamente. O bebedouro
3 é um semicilindro, com 30 cm de altura, 100 cm de
comprimento e 60 cm de largura. Os três recipientes estão
ilustrados na figura.
120 cm 60 cm

60 cm 60 cm

No topo da escultura foi ligada uma torneira que verte água,


Bebedouro 1 Bebedouro 2 para dentro dela, com vazão constante.
60 cm O gráfico que expressa a altura (h) da água na escultura em
função do tempo (t) decorrido é
100 cm
30 cm
a) h

Bebedouro 3

A escolha do bebedouro. In: Biotemas, v. 22, n. 4, 2009 (adaptado). t


Então, o volume, em litros, do bebedouro 3 será de
a) 90p.
b) h
b) 70p.
c) 50p.
d) 45p.
e) 38p.
t
11 (FGV-SP) A figura A mostra um copo cilíndrico reto com diâ-
metro da base de 10 cm e altura de 20 cm, apoiado sobre
uma mesa plana e horizontal, completamente cheio de água. c) h
O copo foi inclinado lentamente até sua geratriz formar um
ângulo de 45° com o plano da mesa, como mostra a figura B.

d) h

45°

t
Figura A Figura B

e) h
Então, o volume de água derramada, em cm3, foi
a) 120p.
b) 125p.
c) 250p.
d) 300p. t
e) 500p.

270
13 (Vunesp) Numa região muito pobre e com escassez de água, Dimensões
uma família usa para tomar banho um chuveiro manual, cujo Embalagem
(comprimento 3 largura 3 altura)
reservatório de água tem o formato de um cilindro circular
reto de 30 cm de altura e base com 12 cm de raio, seguido de I 8,5 cm 3 12,2 cm 3 9 cm
um tronco de cone reto cujas bases são círculos paralelos, de II 10 cm 3 11 cm 3 15 cm
raios medindo 12 cm e 6 cm, respectivamente, e altura 10 cm, III 7,2 cm 3 8,2 cm 3 16 cm
como mostrado na figura.
IV 7,5 cm 3 7,8 cm 3 9,5 cm
V 15 cm 3 8 cm 3 9 cm
A embalagem mais apropriada para armazenar o doce, de
forma a não deformá-lo e com menor desperdício de espaço
30 cm
na caixa, é
a) I. c) III. e) V.
b) II. d) IV.
12 cm
15 (Mack-SP) Uma mistura de leite batido com sorvete é servida
10 cm em um copo, como na figura.

6 cm
4 cm
Por outro lado, numa praça de uma certa cidade há uma tor-
neira com um gotejamento que provoca um desperdício de
46,44 litros de água por dia. 20 cm
Considerando a aproximação p 5 3.
Quantos dias de gotejamento são necessários para que a
quantidade de água desperdiçada seja igual à usada para 6
banhos, ou seja, encher completamente 6 vezes aquele chu-
veiro manual.
Dado: 1 000 cm3 5 1 litro.
a) 1. b) 1. c) 2. d) 3. e) 3 1 . Se na parte superior do copo há uma camada de espuma de
2 2 4 cm de altura, então, a porcentagem do volume do copo

CADERNO DE ATIVIDADES
14 (Enem) Em uma confeitaria, um cliente comprou um cupcake ocupada pela espuma é aproximadamente
ENEM
C-3
(pequeno bolo no formato de um tronco de cone regular mais a) 70% c) 60% e) 45%
H-8 uma cobertura, geralmente composta por um creme), seme-
b) 65% d) 50%
lhante ao apresentado na figura:
16 (Enem) O administrador de uma cidade, implantando uma
ENEM
C-3
política de reutilização de materiais descartados, aproveitou
REPRODU‚ÌO/ENEM 2015

H-8 milhares de tambores cilíndricos dispensados por empresas da


região e montou kits com seis tambores para o abastecimento
de água em casas de famílias de baixa renda, conforme a figura
seguinte. Além disso, cada família envolvida com o programa

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
irá pagar somente R$ 2,50 por metro cúbico utilizado.

1m

40 cm
MATEMÁTICA

Uma família que utilizar 12 vezes a capacidade total do kit em


Como o bolinho não seria consumido no estabelecimento, um mês pagará a quantia de
o vendedor verificou que as caixas disponíveis para embalar (considere p . 3)
o doce eram todas em formato de blocos retangulares, cujas a) R$ 86,40. c) R$ 8,64. e) R$ 1,80.
medidas estão apresentadas no quadro: b) R$ 21,60. d) R$ 7,20.

271
PARA CASA O volume da tora em m3 é
dado por

v 5 rodo2 3 altura 3 0,06


1 (Mack-SP) Um frasco de perfume, que tem a forma de um Tem
2 metros
tronco de cone circular reto de raios 1 cm e 3 cm, está total- de rodo O rodo e a altura da árvore
devem ser medidos em
mente cheio. Seu conteúdo é despejado em um recipiente metros. O coeficiente 0,06 foi
que tem a forma de um cilindro circular reto de raio 4 cm, obtido experimentalmente.
como mostra a figura.
Um técnico em manejo florestal recebeu a missão de cubar,
abater e transportar cinco toras de madeira, de duas espécies
diferentes, sendo
• 3 toras da espécie I, com 3 m de rodo, 12 m de comprimen-
8 cm
d
to e densidade 0,77 toneladas/m3;
4 cm • 2 toras da espécie II, com 4 m de rodo, 10 m de comprimen-
to e densidade 0,78 toneladas/m3.
Após realizar seus cálculos, o técnico solicitou que enviassem
caminhões para transportar uma carga de, aproximadamente,
Se d é a altura da parte não preenchida do recipiente cilíndri- a) 29,9 toneladas. d) 35,3 toneladas.
co e adotando-se p 5 3, o valor de d é b) 31,1 toneladas. e) 41,8 toneladas.
c) 32,4 toneladas.
a) 10 . d) 13 .
6 6
4 (Enem) Uma cozinheira, especialista em fazer bolos, utiliza
b) 11. e) 14 . ENEM
uma forma no formato representado na figura:
6 6 C-3
H-8

c) 12 .
6
2 (Enem) Um fabricante de creme de leite comercializa seu pro-
ENEM
C-3
duto em embalagens cilíndricas de diâmetro da base medin-
H-8 do 4 cm e altura 13,5 cm. O rótulo de cada uma custa R$ 0,60.
Esse fabricante comercializará o referido produto em emba-
lagens ainda cilíndricas de mesma capacidade, mas com a
medida do diâmetro da base igual à da altura.
Levando-se em consideração exclusivamente o gasto com o
rótulo, o valor que o fabricante deverá pagar por esse rótulo Nela identifica-se a representação de duas figuras geométri-
é de cas tridimensionais.
a) R$  0,20, pois haverá uma redução de 2 na superfície da Essas figuras são
3 a) um tronco de cone e um cilindro.
embalagem coberta pelo rótulo.
b) R$  0,40, pois haverá uma redução de 1 na superfície da b) um cone e um cilindro.
3 c) um tronco de pirâmide e um cilindro.
embalagem coberta pelo rótulo.
c) R$ 0,60, pois não haverá alteração na capacidade da em- d) dois troncos de cone.
balagem. e) dois cilindros.
d) R$  0,80, pois haverá um aumento de 1 na superfície da 5 (Enem) Um artesão fabrica vários tipos de potes cilíndricos.
3
embalagem coberta pelo rótulo. ENEM
Mostrou a um cliente um pote de raio de base a e altura b.
e) R$  1,00, pois haverá um aumento de 2 na superfície da C-3
H-8
3 Esse cliente, por sua vez, quer comprar um pote com o dobro
embalagem coberta pelo rótulo.
do volume do pote apresentado. O artesão diz que possui
3 (Enem) No manejo sustentável de florestas, é preciso muitas potes com as seguintes dimensões:
ENEM
vezes obter o volume da tora que pode ser obtida a partir • Pote I: raio a e altura 2b
C-3
H-8 de uma árvore. Para isso, existe um método prático, em que • Pote II: raio 2a e altura b
se mede a circunferência da árvore à altura do peito de um • Pote III: raio 2a e altura 2b
homem (1,30 m), conforme indicado na figura. A essa medida • Pote IV: raio 4a e altura b
denomina-se “rodo” da árvore. O quadro a seguir indica a fór- • Pote V: raio 4a e altura 2b
mula para se cubar, ou seja, obter o volume da tora em m3 a O pote que satisfaz a condição imposta pelo cliente é o
partir da medida do rodo e da altura da árvore. a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.

272
6 (Enem) Uma empresa vende tanques de combustíveis de for- Sabe-se que a medida do volume da lata que possui raio
ENEM
mato cilíndrico, em três tamanhos, com medidas indicadas maior, V1, é 1,6 vezes a medida do volume da lata que possui
C-3
H-8 nas figuras. O preço do tanque é diretamente proporcional raio menor, V2.
à medida da área da superfície lateral do tanque. O dono de 3 cm
um posto de combustível deseja encomendar um tanque
com menor custo por metro cúbico de capacidade de arma-
zenamento.

6 cm x
4m 4m 6m

4 cm
6m 8m 8m
(I) (II) (III)

Qual dos tanques deverá ser escolhido pelo dono do posto?


(Considere p . 3) A medida da altura desconhecida vale
a) I, pela relação área/capacidade de armazenamento de 1. a) 8 cm.
3 b) 10 cm.
b) I, pela relação área/capacidade de armazenamento de 4 . c) 16 cm.
3 d) 20 cm.
3 e) 40 cm.
c) II, pela relação área/capacidade de armazenamento de 4 .
9 (Enem) Maria quer inovar em sua loja de embalagens e de-
d) III, pela relação área/capacidade de armazenamento de 2 . ENEM
cidiu vender caixas com diferentes formatos. Nas imagens
3 C-3
H-8 apresentadas estão as planificações dessas caixas.
7
e) III, pela relação área/capacidade de armazenamento de .
12
7 (Enem) Numa feira de artesanato, uma pessoa constrói formas
ENEM
C-3
geométricas de aviões, bicicletas, carros e outros engenhos
H-8 com arame inextensível. Em certo momento, ele construiu
uma forma tendo como eixo de apoio outro arame retilíneo e

CADERNO DE ATIVIDADES
rígido, cuja aparência é mostrada na figura seguinte:

B C E F Arame rígido
Quais serão os sólidos geométricos que Maria obterá a partir
D
dessas planificações?
A G a) Cilindro, prisma de base pentagonal e pirâmide.
Ao girar tal forma em torno do eixo, formou-se a imagem de b) Cone, prisma de base pentagonal e pirâmide.
um foguete, que pode ser pensado como composição, por c) Cone, tronco de pirâmide e pirâmide.
d) Cilindro, tronco de pirâmide e prisma.
justaposição, de diversos sólidos básicos de revolução.
e) Cilindro, prisma e tronco de cone.
Sabendo que, na figura, os pontos B, C, E e F são colineares,

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
AB 5 4FG, BC 5 3FG, EF 5 2FG, e utilizando-se daquela forma 10 (Vunesp) Um tanque subterrâneo, que tem a forma de um
de pensar o foguete, a decomposição deste, no sentido da cilindro circular reto na posição vertical, está completamente
ponta para a cauda, é formada pela seguinte sequência de cheio com 30 m3 de água e 42 m3 de petróleo.
sólidos:
a) pirâmide, cilindro reto, cone reto, cilindro reto.
b) cilindro reto, tronco de cone, cilindro reto, cone equilátero.
c) cone reto, cilindro reto, tronco de cone e cilindro equilátero.
d) cone equilátero, cilindro reto, pirâmide, cilindro. Petróleo
e) cone, cilindro equilátero, tronco de pirâmide, cilindro.
12 m
MATEMÁTICA

8 (Enem) Uma fábrica brasileira de exportação de peixes ven-


ENEM
de para o exterior atum em conserva, em dois tipos de latas
C-XX
C-3 Água
H-XX
H-8 cilíndricas: uma de altura igual a 4 cm e raio 6 cm, e outra de
altura desconhecida e raio de 3 cm, respectivamente, confor-
me figura.

273
Se a altura do tanque é 12 metros, a altura, em metros, da Considere 3 como valor aproximado para p.
camada de petróleo é Para satisfazer as condições dadas, o raio máximo da ilha de
a) 2p. lazer r, em metros, estará mais próximo de
b) 7. a) 1,6.
c) 7 p . b) 1,7.
3 c) 2,0.
d) 8. d) 3,0.
e) 8 p . e) 3,8.
3
11 (Enem) Num parque aquático existe uma piscina infantil na 12 (Enem) Uma empresa farmacêutica produz medicamentos em
ENEM
forma de um cilindro circular reto, de 1 m de profundidade e
ENEM
C-3
pílulas, cada uma na forma de um cilindro com uma semiesfera
C-3 H-8
H-8 volume igual a 12 m3, cuja base tem raio R e centro O. Deseja- com o mesmo raio do cilindro em cada uma de suas extremi-
-se construir uma ilha de lazer seca no interior dessa piscina, dades. Essas pílulas são moldadas por uma máquina progra-
também na forma de um cilindro circular reto, cuja base esta- mada para que os cilindros tenham sempre 10 mm de compri-
rá no fundo da piscina e com centro da base coincidindo com mento, adequando o raio de acordo com o volume desejado.
o centro do fundo da piscina, conforme a figura. O raio da ilha Um medicamento é produzido em pílulas com 5 mm de raio.
de lazer será r. Deseja-se que, após a construção dessa ilha, o Para facilitar a deglutição, deseja-se produzir esse medica-
espaço destinado à água na piscina tenha um volume de, no mento diminuindo o raio para 4 mm, e, por consequência,
mínimo, 4 m3. seu volume. Isso exige a reprogramação da máquina que pro-
duz essas pílulas.
Use 3 como valor aproximado para p.
A redução do volume da pílula, em milímetros cúbicos, após
Ilha de lazer a reprogramação da máquina, será igual a
O R
a) 168.
r b) 304.
c) 306.
Piscina d) 378.
e) 514.

CAPÍTULO

3 Corpos redondos: esfera

REPRODU‚ÌO/UFF 2010

EM CLASSE

1 (UFF-RJ) Em 1596, em sua obra Mysterium Cosmographicum,


Johannes Kepler estabeleceu um modelo do cosmos onde
os cinco poliedros regulares são colocados um dentro do
outro, separados por esferas. A ideia de Kepler era relacionar
as órbitas dos planetas com as razões harmônicas dos polie-
dros regulares. A razão harmônica de um poliedro regular é a
razão entre o raio da esfera circunscrita e o raio da esfera ins-
crita no poliedro. A esfera circunscrita a um poliedro regular
é aquela que contém todos os vértices do poliedro. A esfera
inscrita, por sua vez, é aquela que é tangente a cada uma das A razão harmônica de qualquer cubo é igual a:
3
faces do poliedro. a) 1. b) 2. c) 2. d) 3. e) 2.

274
2 (Vunesp) Um troféu para um campeonato de futebol tem a 4 (Enem) Se pudéssemos reunir em esferas toda a água do pla-
forma de uma esfera de raio R 5 10 cm cortada por um plano ENEM
C-3
neta, os diâmetros delas seriam:
situado a uma distância de 5 3 cm do centro da esfera, de- H-8

terminando uma circunferência de raio r cm, sobreposta a um


cilindro circular reto de 20 cm de altura e raio r cm, como na
figura (não em escala). Toda água do planeta
1,39 bilhões de km3

1 385 km

R 5 10 cm

Toda água do planeta


35,03 milhões de km3
5 3 cm 406 km

Água doce subterrânea


r cm
10,53 milhões de km3
272 km

Água doce superficial


20 cm 104,59 mil km3
58 km

Guia de Estudante: Atualidades e Vestibulares1Enem.


Abril: S‹o Paulo, 2009.
A razão entre o volume da esfera que corresponde à água
doce superficial e o volume da esfera que corresponde à
água doce do planeta é
O volume do cilindro, em cm3, é:
a) 100p. d) 500p. a) 1 c) 1 e) 136
343 7 203
b) 200p. e) 750p.
b) 1 d) 29
c) 250p.

CADERNO DE ATIVIDADES
49 136
3 (Vunesp) Uma quitanda vende fatias de melancia embaladas 5 (UFSM-RS) Bolas de tênis são vendidas, normalmente, em em-
em plástico transparente. Uma melancia com forma esférica balagens cilíndricas contendo 3 unidades.
de raio de medida R cm foi cortada em 12 fatias iguais, sendo
que cada fatia tem a forma de uma cunha esférica, como re-
presentado na figura.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a

Sabendo que a área de uma superfície esférica de raio R é Supondo-se que as bolas têm raio a em centímetros e tan-
4pR2, então a área da casca de cada fatia da melancia, vendi- genciam as paredes internas da embalagem, o espaço in-
da na quitanda, é terno dessa embalagem que NÃO é ocupado pelas bolas é,
a) 2 pR . d) pR .
2
2
em cm³
d) pa .
5 3 3
MATEMÁTICA

a) 2pa3.
3
b) pR . e) pR .
2 2

5 2 b) 4 pa3
. 3
e) a .
3
c) 2 pR .
2
c) 2 pa .
3
3 3

275
6 (USF-SP) Chama-se calota esférica a região determinada pela
10 cm
secção da superfície de uma esfera de raio R por um plano,
cuja distância até essa superfície é h. A área da calota é calcu- 10 cm
lada por 2pRh.

10 cm
h
r
5 cm
e
5 cm r

Sabendo que a densidade da madeira utilizada na confecção


do porta-joias era de 0,85 g/cm3 e admitindo p . 3, a massa
aproximada do porta-joias, em gramas, é
Para construir um exaustor eólico (desses que ficam sobre a) 638
barracões como chaminés), um fabricante projeta uma su- b) 636
perfície esférica de raio 10 dm e retira duas calotas, intercep- c) 634
tando a superfície por dois planos paralelos, cada um distante d) 632
6 dm do centro. e) 630
A parte superior será fechada e na parte inferior encaixar-se-á
um cilindro equilátero aberto. 8 (Fuvest-SP) Um cálice com a forma de cone contém V cm3 de
uma bebida. Uma cereja de forma esférica com diâmetro de
2 cm é colocada dentro do cálice.
Supondo-se que a cereja repousa apoiada nas laterais do cá-
lice e o líquido recobre exatamente a cereja a uma altura de
4 cm a partir do vértice do cone,

4 cm
A área, em decímetros quadrados, da superfície desse exaus-
tor, na situação descrita, é de
a) 580p.
b) 560p.
c) 516p.
d) 496p.
e) 432p.

7 (Vunesp) Para confeccionar um porta-joias a partir de um


cubo maciço e homogêneo de madeira com 10 cm de ares- O volume V, em cm3, existente no cálice é
ta, um marceneiro dividiu o cubo ao meio, paralelamente às a) 2 p. d) 5 p.
duas faces horizontais. 3 3
De cada paralelepípedo resultante extraiu uma semiesfera de b) 3 p. e) 3 p.
4 cm de raio, de modo que seus centros ficassem localiza- 2 4
dos no cruzamento das diagonais da face de corte, conforme c) 4 p.
mostra a sequência de figuras. 3

276
na quebra de grande parte desses recipientes. Para substituir
PARA CASA as taças quebradas, utilizou-se um outro tipo com formato
de cone (Figura 2). No entanto, os noivos solicitaram que o
volume de champanhe nos dois tipos de taças fosse igual.
1 (Mack-SP) Uma boia marítima construída de uma determina-
da liga metálica tem o formato de uma gota, que, separada R 5 3 cm
R 5 3 cm
em dois sólidos, resulta em um cone reto e em uma semiesfe-
ra, conforme a figura. h

Figura 1 Figura 2
3r
Sabendo que a taça com o formato de hemisfério é servida
completamente cheia, a altura do volume de champanhe
r
que deve ser colocado na outra taça, em centímetros, é de
a) 1,33. c) 12,00. e) 113,04.
b) 6,00. d) 56,52.
Se r 5 50 cm e o preço do m2 da liga metálica é 1 200 reais, o
custo da superfície da boia é, em reais, igual a 5 (Vunesp) Com um recipiente de vidro fino e transparente na
Use: p 5 3. forma de um paralelepípedo reto-retângulo, que tem como
a) 3 800 c) 4 500 e) 5 700 base um quadrado cujo lado mede 15 cm e a aresta da face
b) 4 200 d) 5 200 lateral mede 40 cm, Márcia montou um enfeite de natal.
Para tanto, colocou no interior desse recipiente 90 bolas colo-
2 (Ufes) Um ourives deixou como herança para seus oito filhos
ridas maciças de 4 cm de diâmetro cada uma e completou to-
uma esfera maciça de ouro. Os herdeiros resolveram fundir dos os espaços vazios com um líquido colorido transparente.
o ouro e, com ele, fazer oito esferas iguais. Cada uma dessas
Desprezando-se a espessura do vidro e usando a aproxi-
esferas terá um raio igual a
mação p 5 3, o volume, em cm3, do líquido dentro do
a) 1 do raio da esfera original. recipiente é
2
a) 6 120 c) 5 980 e) 5 430
b) 1 do raio da esfera original.
3 b) 6 048 d) 5 620

CADERNO DE ATIVIDADES
c) 1 do raio da esfera original. 6 Um recipiente cilíndrico, cujo raio da base é 6 cm, contém
4
água até uma certa altura. Uma esfera de aço é colocada no
d) 1 do raio da esfera original.
6 interior do recipiente ficando totalmente submersa.
e) 1 do raio da esfera original. Se a altura da água subiu 1 cm, então o raio, em cm, da esfera é
8 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

3 (PUC-SP) De um cristal de rocha, com o formato de uma es- 7 (UFTM-MG) Um designer projetou uma vela decorativa com a
fera, foi lapidada uma joia na forma de um octaedro regular, forma de cone circular reto, de altura 8 cm e raio da base 6 cm.
como mostra a figura seguinte. Uma parte da vela será feita com parafina transparente, e a ou-
tra, com parafina vermelha. A parte vermelha será uma esfera

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
inscrita no cone, como indicado na figura, feita fora de escala.

Se tal joia tem 9 2 de volume, quantos centímetros cúbicos


de rocha foram retirados do cristal original para lapidá-la? Sabe-se que o preço de 1 cm3 de parafina transparente é o do-
Use: p 5 3 bro do preço de 1 cm3 de parafina vermelha. Sejam T o custo
a) 36 2. c) 24 2. e) 12 2 . com parafina transparente e V o custo com parafina vermelha
MATEMÁTICA

b) 32 2 . d) 18 2 . para fabricar uma dessas velas. Assim, é correto concluir que


a) T 5 5 c) T 5 9 e) T 5 10
4 (Enem) Em um casamento, os donos da festa serviam cham- V 6 V 2 V 3
ENEM
panhe aos seus convidados em taças com formato de um he-
C-3
H-8 misfério (Figura 1), porém um acidente na cozinha culminou b) T 5 5 d) T 5 8
V 2 V 3

277
CAPÍTULO

4 Geometria analítica: ponto e reta

N
y
EM CLASSE O L
S
50

1 (Enem) Devido ao aumento do fluxo de passageiros, uma em-


ENEM
C-6
presa de transporte coletivo urbano está fazendo estudos para
H-25
a implantação de um novo ponto de parada em uma deter- 20
minada rota. A figura mostra o percurso, indicado pelas setas,
realizado por um ônibus nessa rota e a localização de dois de
seus atuais pontos de parada, representados por P e Q. x
0 20 50
y
De acordo com essas informações, o parâmetro l deve variar,
Rua C pelo menos, no intervalo:
320 Q
   
a)  2 , 2 . c) 3, 7  . e) [11, 12].
 7   2 
 
b)  2 , 5  .
Rua B

d) [8, 10].
5 2
3 (Enem) A figura a seguir é a representação de uma região
ENEM
C-6
por meio de curvas de nível, que são curvas fechadas repre-
H-25 sentando a altitude da região, com relação ao nível do mar.
20 Rua A
P As coordenadas estão expressas em graus de acordo com a
0 30 550 x
longitude, no eixo horizontal, e a latitude, no eixo vertical. A
Os estudos indicam que o novo ponto T deverá ser instalado, escala em tons de cinza desenhada à direita está associada à
nesse percurso, entre as paradas já existentes P e Q, de modo altitude da região.
70,0 800 m
que as distâncias percorridas pelo ônibus entre os pontos P e
T e entre os pontos T e Q sejam iguais. 700 m
60,8
600 m
De acordo com os dados, as coordenadas do novo ponto de 60,6 500 m
parada são
400 m
a) (290; 20). 60,4
300 m
b) (410; 0). 60,2 N
200 m
c) (410; 20). 100 m O L
d) (440; 0). 60,0 3
20,0 20,2 20,4 20,6 20,8 21,0 21,2 S
e) (440; 20).
Um pequeno helicóptero usado para reconhecimento so-
2 (UFPB) A figura a seguir mostra, no plano cartesiano, a vista brevoa a região a partir do ponto X 5 (20; 60). O helicóptero
superior de um museu que possui a forma de um quadra- segue o percurso:
do. Como parte do sistema de segurança desse museu, há, 0,8° L → 0,5° N → 0,2° O → 0,1° S → 0,4° N → 0,3° L.
localizado no ponto (0, 0), um emissor de raios retilíneos o Ao final, desce verticalmente até pousar no solo.
qual detecta a presença de pessoas. Os raios emitidos são De acordo com as orientações, o helicóptero pousou em um
paralelos ao plano do piso e descrevem trajetórias paralelas local cuja altitude é
às semirretas y 5 lx, com x > 0, onde l é um parâmetro a) menor ou igual a 200 m.
que ajusta a direção dos raios, de acordo com o ponto que b) maior que 200 m e menor ou igual a 400 m.
se deseja proteger. No museu, só existem entradas nos lados c) maior que 400 m e menor ou igual a 600 m.
oeste e sul, os quais devem ficar totalmente protegidos pelo d) maior que 600 m e menor ou igual a 800 m.
sistema de segurança. e) maior que 800 m.

278
4 (PUC-SP) Na figura a seguir tem-se representada, em um siste- 750
ma de eixos cartesianos ortogonais, a rota de uma aeronave, 573
de uma cidade M a uma cidade N, passando sobre as peque-
nas cidades A e B.
372
y (km)
N

B
1980 1992 2004

A Favela tem memória. ƒpoca. No 621, 12 abr. 2010 (adaptado).

x (km)
Se o padrão na variação do período 2004/2010 se mantiver
M
nos próximos 6 anos, e sabendo que o número de favelas em
2010 é 968, então o número de favelas em 2016 será
Se os quatro pontos pertencem à reta de equação: 4x 2 3y 1 a) menor que 1150.
1 1 200 5 0, a distância entre as cidades A e B, em quilôme- b) 218 unidades maior que em 2004.
tros, é de aproximadamente:  c) maior que 1150 e menor que 1200.
a) 50  d) 5 000  d) 177 unidades maior que em 2010.
b) 500  e) 8 000 e) maior que 1200.
c) 800 
7 (Enem) Em uma cidade será construída uma galeria subter-
5 (Enem) Nos últimos anos, a televisão tem passado por uma ENEM
rânea que receberá uma rede de canos para o transporte de
C-6
ENEM H-25
C-6
verdadeira revolução, em termos de qualidade de imagem, água de uma fonte (F) até o reservatório de um novo bairro
H-25 som e interatividade com o telespectador. Essa transforma- (B). Após avaliações, foram apresentados dois projetos para o
ção se deve à conversão do sinal analógico para o sinal digi- trajeto de construção da galeria: um segmento de reta que
tal. Entretanto, muitas cidades ainda não contam com essa atravessaria outros bairros ou uma semicircunferência que
nova tecnologia. Buscando levar esses benefícios a três cida- contornaria esses bairros, conforme ilustrado no sistema de
des, uma emissora de televisão pretende construir uma nova coordenadas xOy da figura, em que a unidade de medida nos
torre de transmissão, que envie sinal às antenas A, B e C, já eixos é o quilômetro.

CADERNO DE ATIVIDADES
existentes nessas cidades. As localizações das antenas estão
y (km)
representadas no plano cartesiano:

y (km) F 5 (21,1) 1

70
60
C
50
21 O 1 x (km)
40
30

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
20
A B 21
10 B 5 (1,21)
10 20 30 40 50 60 70 80 90 x (km)
Estudos de viabilidade técnica mostraram que, pelas caracte-
rísticas do solo, a construção de 1 m de galeria via segmento
A torre deve estar situada em um local equidistante das três
de reta demora 1,0 h, enquanto 1 m de construção de galeria
antenas. O local adequado para a construção dessa torre cor-
via semicircunferência demora 0,6 h.
responde ao ponto de coordenadas
a) (65; 35). d) (50; 20). Há urgência em disponibilizar água para esse bairro.
b) (53; 30). e) (50; 30). Use 3 como aproximação para p e 1,4 como aproximação
c) (45; 35). para 2.
MATEMÁTICA

O menor tempo possível, em hora, para conclusão da cons-


6 (Enem) trução da galeria, para atender às necessidades de água do
ENEM
C-6 O gráfico mostra o número de favelas no município bairro, é de
H-25
do Rio de Janeiro entre 1980 e 2004, considerando que a a) 1 260 c) 2 800 e) 4 000
variação nesse número entre os anos considerados é linear. b) 2 520 d) 3 600

279
localiza-se um hospital público. A comunidade solicitou ao
PARA CASA comitê de planejamento que fosse prevista uma estação do
metrô de modo que sua distância ao hospital, medida em li-
nha reta, não fosse maior que 5 km.
1 (Enem) Uma família resolveu comprar um imóvel num bairro
ENEM
Atendendo ao pedido da comunidade, o comitê argumentou
C- 6
cujas ruas estão representadas na figura. As ruas com nomes
H-25 corretamente que isso seria automaticamente satisfeito, pois
de letras são paralelas entre si e perpendiculares às ruas iden-
já estava prevista a construção de uma estação no ponto
tificadas com números. Todos os quarteirões são quadrados,
a) (–5, 0). c) (–2, 1). e) (2, 6).
com as mesmas medidas, e todas as ruas têm a mesma lar-
b) (–3, 1). d) (0, 4).
gura, permitindo caminhar somente nas direções vertical e
horizontal. Desconsidere a largura das ruas. 3 (Ibmec-SP) Um agente secreto precisa escapar de uma de
suas investidas no trigésimo andar de um prédio. Ele preten-
Rua A de fazer isso por meio de uma corda pendurada num helicóp-
tero que sobrevoa o prédio a alguns metros de onde ele está.
Rua B O objetivo do agente é pendurar-se na extremidade inferior
da corda, balançar-se como um pêndulo até o topo do prédio
Rua C
vizinho, por onde ele poderá escapar.
Rua D A figura a seguir ilustra as posições dos elementos envolvidos
nessa missão. O ponto A representa a posição do helicóptero;
Rua E
o ponto B, a posição inicial do agente; o ponto C, o topo do
Rua F
prédio vizinho (por onde ele pretende escapar); e a linha tra-
cejada DE representa o nível do chão.
Rua 1

Rua 2

Rua 3

Rua 4

Rua 5

Rua 6

A família pretende que esse imóvel tenha a mesma distância 1


A
de percurso até o local de trabalho da mãe, localizado na rua 25 24 23 22 21 1 2 3 4 x
6 com a rua E, o consultório do pai, na rua 2 com a rua E, e a
21
escola das crianças, na rua 4 com a rua A.
Com base nesse dados, o imóvel que atende às pretensões da 22
B
família deverá ser localizado no encontro das ruas 23
a) 3 e C. c) 4 e D. e) 5 e C. C
b) 4 e C. d) 4 e E. 24

D 25 E
2 (Enem) Um bairro de uma cidade foi planejado em uma re-
ENEM
gião plana, com ruas paralelas e perpendiculares, delimitan- 26
C-6
H-25 do quadras de mesmo tamanho. No plano de coordenadas
Considerando que o helicóptero não irá se mover e que a
cartesianas seguinte, esse bairro localiza-se no segundo qua-
corda é inextensível, ao saltar de B, agarrado à extremidade
drante, e as distâncias nos eixos são dadas em quilômetros.
inferior da corda, o agente.
y a) irá bater no chão num ponto de abscissa negativa, o que irá
8 interromper seu movimento e impedi-lo de chegar a C.
6 b) irá apenas encostar-se ao chão num ponto de abscissa
4
zero e, mesmo que isso não interrompa seu movimento,
ele atingirá uma altura menor do que a de  C quando a
2
x abscissa de sua posição for 3.
28 26 24 22 2 4 6 8 c) irá apenas encostar-se ao chão num ponto de abscissa
22 zero e, se isso não interromper seu movimento, ele atingi-
24 rá precisamente o ponto C quando a abscissa de sua posi-
26
ção for 3.
d) ficará acima do nível do chão em toda a sua trajetória, mas
28
quando a abscissa de sua posição for 3, ele atingirá um
ponto mais alto que C.
A reta de equação y 5 x 1 4 representa o planejamento e) ficará acima do nível do chão em toda a sua trajetória e
do percurso da linha do metrô subterrâneo que atravessará atingirá precisamente o ponto C quando a abscissa de sua
o bairro e outras regiões da cidade. No ponto P 5 (25, 5), posição for 3.

280
4 (Enem) O cruzamento da quantidade de horas estudadas Dos países com notas abaixo da média nesse exame, aquele
ENEM
com o desempenho no Programa Internacional de Avaliação que apresenta maior quantidade de horas de estudo é
C-6
H-25 de Estudantes (Pisa) mostra que mais tempo na escola não é a) Finlândia.
garantia de nota acima da média. b) Holanda.
c) Israel.
NOTAS NO PISA E CARGA HORÁRIA (PAÍSES SELECIONADOS)* d) México.
e) Rússia.
NOTA
NO PISA
5 No mapa de uma savana, localizado sobre um sistema de eixos
600
cartesianos ortogonal, um faminto leão, cuja posição é dada
Finlândia pelo ponto P(1, 2), vai tentar capturar um animal que se aproxi-
Coreia do Sul 550
Holanda HORAS DE ESTUDO ma dele descrevendo uma trajetória retilínea segundo a equa-
Austrália (dos 7 aos 14 anos)
4.500 5.000 5.500
Japão
6.000 6.500 7.000 7.500 8.000 8.500 9.000
ção 3x 1 4y 5 31. A menor distância que o leão deve percorrer
para capturar o animal é, em unidades de comprimento
Portugal Itália
Rússia
450 Israel a) 4 5
400
México b) 2 3
c) 4 2
350 d) 4
e) 5

CAPÍTULO

5 Geometria analítica: posição relativa e área

CADERNO DE ATIVIDADES
3 (ESPM-SP) Até o ano 2000, a inflação num certo país mante-
EM CLASSE ve-se em 4% ao ano, aproximadamente. A partir daí sofreu
aumentos sucessivos de 2% ao ano, até 2002, declinando no-
1 (UFRN) Uma formiga se desloca num plano, ao longo de uma vamente em 2003, conforme mostra o gráfico abaixo.
reta. Passa pelo ponto (1, 22) e percorre a menor distância
até interceptar a trajetória retilínea de outra formiga, nesse
mesmo plano, descrita pela equação y 5 22x 1 8.
8%

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A equação da reta que representa a trajetória da primeira for-
miga é
a) 2y 2 x 1 5 5 0 d) y 1 x 1 1 5 0 6%
b) 2y 1 x 1 2 5 0 e) y 2 x 1 5 5 0
c) y 2 x 1 3 5 0
4%
2 (ITA-SP) A área de um triângulo é de 4 unidades de superfície,
sendo dois de seus vértices os pontos A(2, 1) e B(3, 22).
2000 2001 2002 2003
Sabendo que o terceiro vértice encontra-se sobre o eixo das
abscissas, pode-se afirmar que suas coordenadas são
MATEMÁTICA

( 2 )
a) 2 1 , 0 ou (5, 0). d) 2 1 , 0 ou (4, 0).
3 ( ) Segundo previsões otimistas de que esse declínio se manterá
constante pelos próximos anos, pode-se esperar que a infla-
( 1
)
b) 2 , 0 ou (4, 0).
2
e) 2 1 , 0 ou (3, 0).
5 ( ) ção volte ao patamar de 4% no ano de
a) 2008. c) 2010. e) 2012.
( 1
)
c) 2 , 0 ou (5, 0).
3
b) 2009. d) 2011.

281
4 (Ufpel-RS) Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas e a reta t 7 (UFG-GO) A figura abaixo representa, em um sistema de coor-
é perpendicular à reta s. O coeficiente angular da reta r é 2 3 . denadas cartesianas, um experimento de aniquilação de pa-
4   res elétron-pósitron.
A distância entre os pontos M e N é igual à altura interna, em Na região sombreada, há um campo magnético uniforme en-
u.c., de um cilindro circular reto equilátero. trando no plano da folha.
y
s Feixe de partículas
t

)
,3
(0 N
5
r P
e1 e2
Campo magnético
M
x
Q 5 (9, 0) B
0
F1
r1 r2
y

F2
Nessas condições, o volume interno, em u.v., desse cilindro é:
a) 54p. c) 27p. e) 27 p .
4
3 456 p
b) . d) 27 p .
125 2
5 (Unifesp) Num sistema cartesiano ortogonal, são dados os O Detector de partículas x
pontos A(1, 1), B(5, 1), C(6, 3) e D(2, 3), vértices de um parale-
logramo, e a reta r, de equação r: 3x 2 5y 2 11 5 0. Duas partículas ao saírem do campo magnético percorrem tra-
jetórias retilíneas r1 e r2, satisfazendo as equações 3x 1 y 5 9
y
D C e 3x 2 y 5 3, respectivamente. Ao colidirem, dão origem a
um par de fótons, F1 e F2 , que se propagam em uma mesma
linha reta, em sentidos opostos. O fóton F2 atinge um detec-
r
A B tor de partículas no ponto (2, 0).
Assim, as partículas e1, e2 e a equação da reta que contém as
x trajetórias dos fótons são, respectivamente,
a) elétron, pósitron e 2x − 4 5 0.

A reta s, paralela à reta r, que divide o paralelogramo ABCD b) elétron, pósitron e 1 2 2x 5 0.


2
em dois polígonos de mesma área terá por equação:
c) elétron, pósitron e 2x – 1 5 0.
a) 3x 2 5y 2 5 5 0. d) 9x 2 15y 2 2 5 0.
b) 3x 2 5y 5 0. e) 12x 2 20y 2 1 5 0. d) pósitron, elétron e 2x 2 1 5 0.
c) 6x 2 10y 2 1 5 0. 2
e) pósitron, elétron e 4 − 2x 5 0.
6 (Fuvest-SP) Duas irmãs receberam como herança um terreno
na forma do quadrilátero ABCD, representado abaixo em um
sistema de coordenadas. Elas pretendem dividi-lo, construin- PARA CASA
do uma cerca reta perpendicular ao lado AB passando pelo
ponto P 5 (a, 0). O valor de a para que se obtenham dois lotes
de mesma área é:
1 Suponhamos que dois satélites estejam circundando a Terra
numa mesma altitude e que a trajetória de cada um deles
y possa ser descrita por uma reta nas coordenadas UTM.
C 5 (2, 3)
• trajetória do satélite 1: r: 3x 2 y 1 1 5 0
• trajetória do satélite 2: s: 6x 2 2y 1 4 5 0
1 D
Então, os satélites
A B a) colidem (2, 3).
x
1 5 b) colidem (21, 2).
c) colidem (0, 1).
a) 5 21. c) 5 1 2 2 . e) 2 1 5 . d) não colidem.
b) 5 2 2 2 . d) 5 2 2 5 . e) colidem, pois suas trajetórias são perpendiculares.

282
2 (UFRN – Adaptada) Uma praça, em formato retangular, de 5 (UPE) Sejam A e B pontos no plano OXY de coordenadas, res-
coordenadas dos cantos (0, 0), (40, 0), (0, 60) e (40, 60), tem pectivamente, iguais a (2, –3) e (1, –1).
área igual a Se r é uma reta paralela à mediatriz do segmento AB e inter-
a) 1 200 c) 2 100 e) 2 800 cepta o eixo y no ponto (0,3), então uma equação cartesiana
b) 1 890 d) 2 400 para reta r é
a) x 5 2y d) y 5 x 1 3
3 (Unifor-CE) Considere três circunferências com raios medindo
b) x 2 2y 1 6 5 0 e) y 5 2x 1 3
5 cm, 4 cm e 3 cm, respectivamente. Se elas são traçadas de
c) 2x 2 y 1 6 5 0
forma que cada uma delas é tangente exterior às outras duas,
como mostra a figura abaixo, 6 (Ufpel-RS – Adaptada) As retas abaixo representam, no plano
cartesiano, o trajeto de dois estudantes até suas escolas. O ponto
de intersecção entre elas indica o local onde eles se encontram.
y

o valor da área do triângulo formado pelos centros dessas cir-


cunferências é
a) 2 5 cm2 d) 2 3 cm2
João
b) 8 5 cm2 e) 5 3 cm2 2 6 x
2
c) 12 5 cm

4 (UFBA) No plano cartesiano, considere a reta r que passa pe-


los pontos P(24, 0) e Q(0, 18) e a reta s, perpendicular a r, que Carlos
24
passa pelo ponto médio de P e Q.
A hipotenusa do triângulo, cujos vértices são o ponto Q e os É correto afirmar que a distância que João percorre até en-

CADERNO DE ATIVIDADES
pontos de intersecção da reta s com a reta r e com o eixo Oy, contrar o colega, quando representada no plano cartesiano,
mede é de
a) 20 d) 36
a) 8 u.c. c) 2 2 u.c. e) 16 2 u.c.
b) 22 e) 49
c) 25 b) 6 u.c. d) 4 2 u.c.

CAPÍTULO

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
6 A circunferência

Sabendo que as trajetórias estão no mesmo plano e a unidade


EM CLASSE de medida de comprimento é o km, então a coordenada do
ponto Q, distinto de P, onde haverá o outro cruzamento das
duas trajetórias, é
1 (Unicamp-SP) Os ciclistas A e B partem do ponto P(21, 1)
MATEMÁTICA

a) (3, 23)
no mesmo instante e com velocidades de módulos cons- b) (2, 22)
tantes. O ciclista A segue a trajetória descrita pela equação c) (5, 5)
4y 2 3x 2 7 5 0 e o ciclista B, a trajetória descrita pela equa- d) (6, 6)
ção x2 1 y2 2 6x 2 8y 5 0. e) (7, 7)

283
2 (UFPB) O Governo pretende construir armazéns com o intuito Sabe-se que o comprimento, em centímetros, da menor cir-
de estocar parte da produção da safra de grãos, de modo que cunferência é igual a 32p e que R 2 r 5 9 cm.
não haja desperdícios por situações adversas. A seção trans- Conclui-se, então, que a distância entre os pontos C e D é, em
versal da cobertura de um desses armazéns tem a forma de centímetros, igual a
um arco de circunferência, apoiado em colunas de sustenta- a) 40 d) 36
ção que estão sobre uma viga. O comprimento dessa viga é b) 39 e) 34
de 24 m e o comprimento da maior coluna de sustentação é c) 38
de 8 m, conforme figura a seguir.
5 (UFPB – Adaptada) Uma empresa de telefonia celular mapeou
sua área de cobertura em certa cidade utilizando o plano car-
tesiano. Devido às características do relevo e do planejamen-
8m to urbano da cidade, na região exterior à circunferência de
equação x2 1 y2 5 81 não há recepção de sinal e, nas demais
C D regiões, a recepção do sinal ficou classificada conforme a fi-
24 m gura abaixo.

Considerando um sistema cartesiano de eixos ortogonais xy, y y 5 6 1 x2


com origem no ponto C, de modo que o semieixo x positivo
esteja na direção CD e o semieixo y positivo apontando para
x2 1 y2 5 81
cima, é correto afirmar que a equação da circunferência que x 5 26 2 y2 x 5 6 1 y2
contém o arco CD da seção transversal do telhado, com rela-
x 1y 54
2 2
ção ao sistema de eixos xy, é dada por:
a) (x 2 12)2 1 (y 1 5)2 5 169 x
b) (x 2 12)2 1 (y 2 7)2 5 193
c) (x 2 12)2 1 (y 2 6)2 5 180
Recepção boa
d) (x 2 12)2 1 (y 1 6)2 5 180
Recepção média
e) (x 2 12)2 1 (y 2 5)2 5 169
Recepção ruim
y 5 26 2 x2
3 (Ibmec-SP) Os pontos A e B do plano cartesiano são vértices
consecutivos de um quadrado inscrito na circunferência de
Então,
equação x2 1 (y 2 7)2 5 10.
a) a localidade delimitada pela região retangular de vértices
Se A 5 (23, 8), então as coordenadas do ponto B podem ser
(4, 6), (4, 10), (12, 10) e (12, 6) está parcialmente contida na
a) (23, 6).
região de recepção boa.
b) (21, 4).
b) a localidade delimitada pelo quadrado de vértices (3, 23),
c) (1, 4).
(23, 23), (23, 3) e (3, 3) está totalmente contida na região
d) (3, 6).
de recepção boa.
e) ( 10, 7).
c) a localidade delimitada pelo retângulo de vértices (21, 1),
4 (UFTM-MG) Na figura, as circunferências de centro A, de raio (1, 1), (21, 5) e (1, 5) possui pontos de recepção boa, re-
R, e B, de raio r, são tangentes entre si no ponto T, e tangentes cepção média e recepção ruim.
à reta s nos pontos C e D. d) o ponto (5, 1) está na região de recepção ruim.
e) o ponto (1, 1) está na região de recepção boa.

6 (UFPB) Certo anfiteatro, em forma de um círculo, tem um pal-


co que está delimitado por um arco da circunferência que
contorna o anfiteatro e por uma corda dessa circunferência,
A
situada sobre a reta cuja equação é 3x 2 y 1 4 5 0.
Sabendo-se que a equação da circunferência é
T x2 1 y2 2 10x  2 8y 1 16 5 0, é correto afirmar que essa
B
corda tem o comprimento de:
a) 2 m. d) 12 m.
b) 8 m. e) 26 m.
C D s
c) 10 m.

284
Considerando as regiões de proteção de cada um dos para-
PARA CASA -raios, então
a) uma pessoa localizada no ponto A1 5 (23, 5) está protegi-
da pelo para-raios P1.
1 (Enem) Considere que os quarteirões de um bairro tenham
ENEM
b) uma pessoa localizada no ponto A2 5 (1, 5) está protegida
C-6
sido desenhados no sistema cartesiano, sendo a origem o
H-25
pelos dois para-raios.
cruzamento das duas ruas mais movimentadas desse bairro.
c) uma pessoa localizada no ponto A3 5 (2, 2) não está pro-
Nesse desenho, as ruas têm suas larguras desconsideradas e
tegida por nenhum dos dois para-raios.
todos os quarteirões são quadrados de mesma área, e a me-
d) uma pessoa localizada no ponto A4 5 (3, 3) está protegida
dida de seu lado é a unidade do sistema.
pelo para-raios P2.
A seguir há uma representação dessa situação, em que os e) a área da região protegida pelo para-raios P1 é maior do
pontos A, B, C e D representam estabelecimentos comerciais que a área da região protegida pelo para-raios P2.
desse bairro.
y
3 (UFSM-RS) A massa utilizada para fazer pastéis folheados,
depois de esticada, é recortada em círculos (discos) de igual
tamanho. Sabendo que a equação matemática da circunfe-
rência que limita o círculo é x2 1 y2 2 4x 2 6y 2 36 5 0 e
adotando p 5 3,14, o diâmetro de cada disco e a área da
A massa utilizada para confeccionar cada pastel são, respectiva-
mente,
C
a) 7 e 113,04
b) 7 e 153,86
B
c) 12 e 113,04
x d) 14 e 113,04
e) 14 e 153,86

4 (Enem) A figura mostra uma criança brincando em um ba-


D
ENEM
C-5
lanço no parque. A corda que prende o assento do balanço
H-21
ao topo do suporte mede 2 metros. A criança toma cuidado

CADERNO DE ATIVIDADES
1 quarteir‹o:
para não sofrer um acidente, então se balança de modo que
a corda não chegue a alcançar a posição horizontal.
Suponha que uma rádio comunitária, de fraco sinal, garante Topo do suporte
área de cobertura para todo estabelecimento que se encon- s
etro
tre num ponto cujas coordenadas satisfaçam à inequação 2m
x2 1 y2 2 2x 2 4y 2 31 < 0.
A fim de avaliar a qualidade do sinal e proporcionar uma
futura melhora, a assistência técnica da rádio realizou uma
inspeção para saber quais estabelecimentos estavam dentro
da área de cobertura, pois estes conseguem ouvir a rádio en-

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
quanto os outros não. Os estabelecimentos que conseguem
ouvir a rádio são apenas Ch‹o do parque
a) A e C. c) B e D. e) B, C e D.
b) B e C. d) A, B e C. Na figura considere o plano cartesiano que contém a trajetó-
ria do assento do balanço, no qual a origem está localizada no
2 (UFPB – Adaptada) O para-raios, inventado por Benjamin topo do suporte do balanço, o eixo X é paralelo ao chão do
Franklin, consiste de uma haste metálica pontiaguda coloca-
parque, e o eixo Y tem orientação positiva para cima.
da a certa altura do chão e ligada com cabos elétricos a ou-
A curva determinada pela trajetória do assento do balanço é
tra haste metálica, aterrada ao chão. A região, em terra plana,
a parte do gráfico da função
protegida por esse tipo de para-raios tem formato circular.
a) y 5 2 2 2 x 2 .
MATEMÁTICA

Admita que uma região plana seja representada pelo pla-


b) y 5 2 2 x 2 .
no cartesiano e que as circunferências cujas equações são
x2 1 y2 1 4x 2 21 5 0 e x2 1 y2 2 12x 5 0 delimitam as re- c) y 5 x 2 2 2 .
giões circulares R1 e R2, áreas protegidas pelos para-raios P1 e d) y 5 2 4 2 x 2 .
P2, respectivamente. e) y 5 4 2 x 2 .

285
5 (Ufal) A figura a seguir ilustra os gráficos da circunferência c) x2 1 y2 1 4y 1 5 5 0
com equação x2 1 y2 2 6x 1 2y 2 17 5 0, da reta com d) x2 1 y2 1 4y 2 5 5 0
equação x 2 y 1 2 5 0 e da circunferência que tem um e) x2 1 y2 2 5y 1 4 5 0
diâmetro com extremos nas interseções da reta e da circun-
6 (UFTM-MG) Na figura, AB é o diâmetro da circunferência de
ferência anteriores.
centro O e B é o ponto de tangência do segmento BC à cir-
cunferência. Sabendo-se que os segmentos EF e BC são para-
6 lelos, AC 5 25 cm e FC 5 9 cm,

4
C
F
2

22 0 2 4 6 8

22
A B
O E
24

26

Qual das alternativas a seguir é uma equação da circunfe-


rência, em tracejado na ilustração, que tem um diâmetro
com extremos nas interseções da reta e da circunferência então BC 2 EF é, em centímetros, igual a
dadas? a) 4,2. d) 8,4.
a) x2 1 y2 2 4y 1 5 5 0 b) 5,4. e) 9,6.
b) x2 1 y2 2 4y 2 5 5 0 c) 5,8.

CAPÍTULO

7 Secções cônicas

Se desejarmos que as elipses de luz se tangenciem nas extre-


EM CLASSE midades dos eixos maiores, a distância, em metros, entre dois
postes consecutivos deverá ser de aproximadamente:
Dados: 0,9432 ; 0,889 e 0,111 ; 0,333.
1 (Vunesp) A figura mostra a representação de algumas das
ruas de nossas cidades. Essas ruas possuem calçadas de 1,5 m 1,5 m

de largura, separadas por uma pista de 7 m de largura. Vamos


7m
admitir que:
I. os postes de iluminação projetam sobre a rua uma área 1,5 m
iluminada na forma de uma elipse de excentricidade 0,943;
II. o centro dessa elipse encontra-se verticalmente abaixo da
lâmpada, no meio da rua; a) 35 d) 20
III. o eixo menor da elipse, perpendicular à calçada, tem exa- b) 30 e) 15
tamente a largura da rua (calçadas e pista). c) 25

286
2 (ESPCEX-SP) Num estádio de futebol em forma de elipse, o 4 (UFRN) Um arquiteto projetou, para um salão de dimensões
gramado é o retângulo MNPQ, inscrito na cônica, conforme 22 m por 18 m, um teto de gesso em formato de elipse com
mostra a figura. Escolhendo o sistema de coordenadas carte- o eixo maior medindo 20 m e o eixo menor, 16 m, conforme
sianas indicado e tomando o metro como unidade, a elipse ilustra a figura abaixo.
2 y2
é descrita pela equação x 2 1 2 5 1. Sabe-se também
36 60
que os focos da elipse estão situados em lados do retângulo
MNPQ.
F1 F2
y 18 m

Q P
22 m

O aplicador do gesso afirmou que saberia desenhar a elipse,


desde que o arquiteto informasse as posições dos focos. Para
x orientar o aplicador do gesso, o arquiteto informou que, na
direção do eixo maior, a distância entre cada foco e a parede
mais próxima é de
M N a) 3 m. d) 6 m.
b) 4 m. e) 7 m.
c) 5 m.

Assim, a distância entre as retas MN e PQ é 5 (UFPB – Adaptada) A figura abaixo mostra a fachada do giná-
a) 48 m c) 84 m e) 96 m sio de esportes de uma escola. A curva ABC é um arco de uma
b) 68 m d) 92 m parábola de vértice em B; DE e FG são pilares de sustentação
da cobertura dessa quadra, perpendiculares ao piso, que me-
3 (UEPB) Deseja-se construir uma praça em forma de elipse em dem 8 m de altura e são equidistantes do pilar central HB, que
um terreno retangular de dimensões x metros e y metros, mede 10 m.

CADERNO DE ATIVIDADES
com x . y, de perímetro 300 m e área 25 000 m, conforme
nos mostra a figura. y
B 6
x

E G
x

x
x

2
2

y
F1 0 F2 C
A
O x

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
x
I J
2 D 24 H F

Estando previstas as instalações de duas torres de iluminação,


Considerando um sistema de coordenadas xOy, então
uma em cada foco da elipse, F1 e F2, local de melhor distribui-
2
ção e aproveitamento das mesmas, concluímos que a distân- a) a equação da parábola é y 5 6 2 x .
12
cia em metros entre as torres é
a) 100 3. b) a distância entre os pilares DE e FG é 4 3 m.
MATEMÁTICA

b) 50 3. c) a área da região EBHD é maior do que 32 3 m2.

( )
c) 40 3.
d) 30 3. d) as coordenadas do ponto E são 2 4 3 , 4 .
3
e) 25 3 . e) a área do retângulo ACJI é 96 m².

287
6 (UFPB) A secretaria de infraestrutura de um município contra- 8 (Enem) A figura representa a vista superior de uma bola de fu-
ENEM
tou um arquiteto para fazer o projeto de uma praça. Na figura C-6
tebol americano, cuja forma é um elipsoide obtido pela rota-
a seguir, está o esboço do projeto proposto pelo arquiteto: H-25 ção de uma elipse em torno do eixo das abscissas. Os valores
uma praça em formato retangular medindo 80 m 3 120 m, a e b são, respectivamente, a metade do seu comprimento
onde deverá ser construído um jardim em forma de elipse na horizontal e a metade do seu comprimento vertical. Para essa
parte central. bola, a diferença entre os comprimentos horizontal e vertical
é igual à metade do comprimento vertical.
10 m
B y
b

10 m 10 m x
80 m
A F1 F2 C 2a 0 a

2b
10 m D

120 m Considere que o volume aproximado dessa bola é dado por


V 5 4ab2.
Estão destacados na figura os segmentos AC e BD, que são, O volume dessa bola, em função apenas de b, é dado por
respectivamente, o eixo maior e o menor da elipse, bem a) 8b3 c) 5b3 e) 2b3
como os pontos F1 e F2, que são os focos da elipse onde de- b) 6b3
d) 4b3

verão ser colocados dois postes de iluminação.


Com base nessas informações, conclui-se que a distância en-
tre os postes de iluminação será, aproximadamente, de PARA CASA
a) 68 m c) 76 m e) 84 m
b) 72 m d) 80 m
1 (UnB-DF) A figura abaixo ilustra a situação em que um come-
7 (Vunesp) Suponha que um planeta P descreva uma órbita ta (C) percorre uma órbita elíptica de centro na origem de um
elíptica em torno de uma estrela O, de modo que, conside- sistema de coordenadas cartesianas ortogonais xOy.
rando um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais e
sendo a estrela O a origem do sistema, a órbita possa ser des- y
2 y2
crita aproximadamente pela equação x 1 5 1, com x
100 25
e y em milhões de quilômetros.
C
A figura representa a estrela O, a órbita descrita pelo planeta
e sua posição no instante em que o ângulo PÔA mede p .
4
y (milhões de km) S O x
B 5 (0,5)
P

p Nessa órbita elíptica, o Sol (S) aparece em um dos focos. Consi-


4 2 y2
O A 5 (10,0) x (milhões de km) dere que a elipse seja representada pela equação x2 1 2 51,
a b
em que a . b . 0, e tenha excentricidade igual a 0,96. Nesse
caso, se a distância mínima desse cometa ao Sol for igual a
(figura fora de escala) 0,58 UA (unidade astronômica), em que 1 UA 5 150 3 106 km
é a distância média da Terra ao Sol, então a distância máxima
A distância, em milhões de km, do planeta P à estrela O, no do cometa ao Sol, em milhões de km, será
instante representado na figura, é a) inferior a 3 700.
a) 2 5. d) 10 2. b) superior a 3 700 e inferior a 4 000.
c) superior a 4 000 e inferior a 4 300.
b) 2 10. e) 5 10.
d) superior a 4 300 e inferior a 4 600.
c) 5 2. e) superior a 4 600.

288
2 (UFPB) Um arquiteto fez o projeto de uma praça em formato Um navio que estava ancorado no mar recebeu o sinal da esta-
elíptico, com quadras poliesportivas, um anfiteatro e alguns ção localizada em B e, 120 microssegundos (µs) depois, recebeu
quiosques, e desenhou a planta dessa praça em um plano o sinal da estação localizada em A, conforme a figura abaixo.
cartesiano, tendo o metro como a unidade de comprimento.
Nos focos da elipse que contorna a praça, estão dois quios-
ques, representados pelos pontos A(2, 80) e B(2, 280). Um
terceiro quiosque, sobre a elipse, está representado pelo pon- P
to C(2, 2100). Nesse contexto, a equação dessa elipse é:

a) ( x 2 2) 1 d) ( x 2 2) 1
2 y2 2 y2 Estação Estação
51. 51. transmissora 1 transmissora 2
6 400 10000 3600 6 400 Costa
( x 2 2)2 1 y 2 51
1 ( x 2 2) 51.
y2 2
b) . e) A 60 km B
3600 10000 10000 6 400
Dados:
c) ( x 2 2) 1
2 y2 • 1s 5 106 ms
51.
10 000 6 400 • A velocidade do sinal de rádio é de
300 000 km/s
3 (UFPB) Uma parábola, ao ser girada em torno de seu eixo de
simetria, gera uma superfície parabólica (paraboloide de revo- Considere as estações de rádio e o ponto P, onde esse navio
lução). Expondo-se uma superfície parabólica espelhada aos estava ancorado, como pontos de um plano cartesiano, no
raios solares, esses raios são refletidos e convergem para o foco. qual a unidade de comprimento é o quilômetro e A (230, 0) e
Essa propriedade está na base do funcionamento dos chama- B (30, 0)
dos concentradores solares, cuja finalidade é captar a ener- .
Nesse contexto, é correto afirmar que a hipérbole com focos
gia solar incidente numa superfície parabólica, relativamente nos pontos A e B, e que contém o ponto P, tem como equação
grande, e concentrá-la numa área menor (foco), de modo que a expressão:
a temperatura desse foco aumente substancialmente. 2 y2 2 y2
a) x 2 51. d) x 2 51.
324 576 676 361
A figura, a seguir, representa uma seção transversal de um
2 y2 2 y2
concentrador solar que está sendo projetado por um técnico. b) x 2 51. e) x 2 51.
361 676 289 625
2 y2
c) x 2 51.
D 576 324
m

CADERNO DE ATIVIDADES
25

6
2,

m
5 (UEL-PR) Existem pessoas que nascem com problemas de
A saúde relacionados ao consumo de leite de vaca. A pequena
Laura, filha do Sr. Antônio, nasceu com este problema. Para
h F
solucioná-lo, o Sr. Antônio adquiriu uma cabra que pasta em
um campo retangular medindo 20 m de comprimento e
V 16 m de largura. Acontece que as cabras comem tudo o que
C
aparece à sua frente, invadindo hortas, jardins e chácaras vi-
B
zinhas. O Sr. Antônio resolveu amarrar a cabra em uma corda
presa pelas extremidades nos pontos A e B, que estão 12 m

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
afastados um do outro. A cabra tem uma argola na coleira por
Nessa figura, os pontos V e F representam o vértice e o foco
onde é passada a corda, de tal modo que ela possa deslizar
da parábola (seção transversal do concentrador solar).
livremente por toda a extensão da corda. Observe a figura.
Sabendo-se que AB 5 6 m e AD 5 BC 5 2,25 m, conclui-se
que a distância h do vértice V ao foco F será de:
a) 1,00 m c) 1,50 m e) 2,00 m
b) 1,25 m d) 1,75 m
4m 6m
16 m
4 (UFPB) Em certo sistema marítimo de navegação, duas esta- A B

ções de rádio, localizadas na costa, nos pontos A e B, trans-


mitem simultaneamente sinais de rádio para qualquer em-
MATEMÁTICA

barcação que se encontre no mar, na área de alcance dessas


20 m
estações. Sendo P o ponto onde está localizada uma embar-
cação que recebe esses sinais, o computador de bordo da Qual deve ser o comprimento da corda para que a cabra pos-
embarcação calcula a diferença, PA 2 PB, das distâncias da sa pastar na maior área possível, dentro do campo retangular?
embarcação a cada uma das estações. a) 6 b) 8 c) 10 d) 16 e) 20

289
6 (Enem) Durante uma aula de Matemática, o professor sugere aos alunos que seja fixado um sistema de coordenadas cartesianas (x, y)
ENEM
C- 6
e representa na lousa a descrição de cinco conjuntos algébricos, I, II, III, IV e V, como se segue:
H-25
I. é a circunferência de equação x2 1 y2 5 9;
II. é a parábola de equação y 5 2x² 21, com x variando de 21 a 1;
III. é o quadrado formado pelos vértices (22, 1), (21, 1), (21, 2) e (22, 2);
IV. é o quadrado formado pelos vértices (1, 1), (2, 1), (2, 2) e (1, 2);
V. é o ponto (0, 0).
A seguir, o professor representa corretamente os cinco conjuntos sobre uma mesma malha quadriculada, composta de quadrados
com lados medindo uma unidade de comprimento cada, obtendo uma figura.
Qual destas figuras foi desenhada pelo professor?
a) y d) y
9 9

x x
29 9 29 9

29 29

b) y e) y

3 3

x x
23 3 23 3

23 23

c) y

x
23 3

23

ANOTA‚ÍES

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595139

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