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ENSINO MƒDIO
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
PROFESSOR • MATEMÁTICA
LIVRO-TEXTO 2
REVISÃO
ENSINO MƒDIO
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
PROFESSOR • MATEMÁTICA
LIVRO-TEXTO 2
Direção de inovação e conteúdo: Guilherme Luz
Direção editorial: Renata Mascarenhas
Coordenação pedagógica e gestão de projeto:
Barbara Muneratti, Renato Tresolavy, Thaís Ginícolo
Gestão de projeto editorial: Barbara Muneratti
Gestão de área: Viviane Carpegiani e
Pietro Ferrari (Matemática e Física)
Edição: Pietro Ferrari (Matemática)
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Fluxo de produção: Paula Godo (coord.), Daniela de
Carvalho e Fabiana Manna
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques
(coord.), Rosângela Muricy (coord.), Adriana Rinaldi, Ana Curci,
Ana Paula C. Malfa,Brenda T. de Medeiros Morais, Carlos
Eduardo Sigrist, Célia Carvalho, Cesar G. Sacramento,
Claudia Virgilio, Danielle Modesto, Diego Carbone, Gabriela
M. de Andrade, Heloísa Schiavo, Larissa Vazquez, Lilian M.
Kumai, Luciana B. de Azevedo, Luís Maurício Boa Nova,
Marília Lima, Marina Saraiva, Maura Loria, Patricia Cordeiro,
Patrícia Travanca, Paula T. de Jesus, Raquel A. Taveira,
Ricardo Miyake, Sueli Bossi, Tayra B. Alfonso, Vanessa de
Paula Santos, Vanessa Nunes S. Lucena
Edição de arte: Daniela Amaral (coord.),
Fernando Afonso do Carmo
Diagramação: Karen Midori Fukunaga
Iconografia e licenciamento de texto: Sílvio Kligin
(superv.), Denise Durand Kremer (coord.), Claudia Bertolazzi,
Claudia Cristina Balista, Ellen Colombo Finta, Fernanda
Regina Sales Gomes, Jad Silva, Roberta Freire Lacerda
Santos, Sara Plaça (pesquisa iconográfica), Liliane Rodrigues,
Thalita Corina da Silva (licenciamento de textos)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf, Fernanda Crevin
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Capa: Veronica Yuri Onuki
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(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
17-01925 CDD-510.7
2017
ISBN 978 85 08 18458 3
Código da obra 2141438
1ª edição
1ª impressão
Impressão e acabamento
Uma publicação
MATEMÁTICA ÁLGEBRA
1 Determinantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 Sistemas lineares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3 Noções de Matemática financeira . . . . . . . . . . 16
4 Análise combinatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5 Probabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
6 Números complexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
7 Polinômios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
8 Noções básicas de Estatística . . . . . . . . . . . . . 32
9 Introdução aos limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
10 Introdução às derivadas . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
CAPÍTULO
1 Determinantes
Toda matriz quadrada tem, associada a ela, um número chamado determinante da matriz,
obtido por meio de operações que envolvem todos os elementos da matriz.
Há um detalhe sobre esse assunto que deve ser lembrado sempre: não existe determinante
de matriz que não seja quadrada.
a11 a12
Dada a matriz A 5 , indicamos seu determinante assim:
a21 a22
a11 a12
det A 5 a11 ? a22 2 a12 ? a21 ou 5 a11 ? a22 2 a12 ? a21
a21 a22
6 3
Por exemplo, o determinante da matriz A (det A), sendo A 5 , é dado por:
2 24
6 3
det A 5 5 6 ? (24) 2 2 ? 3 5 224 2 6 5 230
2 24
6
Podemos obter esses seis produtos de uma forma prática, conhecida como regra de Sarrus,
fazendo o seguinte:
repetimos as duas primeiras colunas à direita da matriz e efetuamos as seis multiplicações como
indicado:
a11 a12 a13 a11 a12
(a13 ? a22 ? a31) (a11 ? a23 ? a32) (a12 ? a21 ? a33) (a11 ? a22 ? a33) (a12 ? a23 ? a31) (a13 ? a21 ? a32)
? (21) ? (21) ? (21)
0 124 16 0 12 140
REGRA DE CHIî
Permite calcular o determinante de uma matriz de ordem n usando uma matriz de ordem
n 2 1.
Sendo a11 5 1, suprimem-se a 1a linha e a 1a coluna da matriz.
De cada elemento restante, subtrai-se o produto dos dois elementos suprimidos que estão na
mesma coluna e na mesma linha desse elemento.
Com os resultados dessas subtrações, obtém-se uma matriz de ordem menor que a anterior, porém
com mesmo determinante.
1 2 0 21
CADERNO DE TEORIA
1 3 6 9
Observe as passagens no exemplo com a matriz M 5 de ordem 4.
4 1 2 0
1 2 0 21 22 2 3 24
1 3 6 9
4 1 2 0
22 2 3 24
322 ?1 6 20 ?1 9 2 (21) 1 1 6 10
ÁLGEBRA
12 2 ? 4 220?4 0 2 (21) 4 27 2 4
2 22 (22) 3 2 0 (22) 24 2 (21) (22) 6 3 26
MATEMÁTICA
1 2 0 21
1 6 10
1 3 6 9
tem o mesmo determinante que a matriz
A matriz 27 2 4 4 1 2 0 .
6 3 26
22 2 3 24
A diferença é que, usando a matriz de ordem 3, ele pode ser calculado facilmente pela regra de Sarrus.
7
PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES
1a propriedade: fila de zeros
Se todos os elementos de uma linha ou coluna de uma matriz quadrada M forem iguais a zero,
seu determinante será nulo, isto é, det M 5 0.
8
11a propriedade: determinante da inversa
1
Seja A uma matriz quadrada invertível e A21 sua inversa. Então, det A21 5 .
det A
TEOREMA DE LAPLACE
O teorema de Laplace permite o cálculo de determinantes de ordens quaisquer a partir de uma
linha ou coluna da matriz.
Menor complementar
Sendo A uma matriz quadrada de ordem n > 2, denomina-se menor complementar de
A pelo elemento aij o determinante Dij associado à matriz quadrada que se obtém de A ao se
suprimir a linha e a coluna que contêm o elemento aij considerado. Esse determinante é indi-
cado por Dij.
2 5 3
Se A 5 1 6 24 , temos:
0 21 10
CADERNO DE TEORIA
1 6
Cofator
Sendo A uma matriz quadrada de ordem n > 2, denomina-se cofator do elemento aij de A o
número real Aij 5 (21)i 1 j ? Dij , em que Dij é o menor complementar de A pelo elemento aij.
3 25 2
Se A 5 0 1 4
, temos:
21 6 22
ÁLGEBRA
cofator de a21:
O determinante associado
25 2 a uma matriz quadrada A de or-
A21 5 (21)2 1 1 ? D21 5 (21)3 ? 5 (21)(22) 5 2
MATEMÁTICA
9
CÁLCULO DA MATRIZ INVERSA USANDO
MATRIZ ADJUNTA
Vimos que, dada uma matriz quadrada A de ordem n, é possível saber se existe ou não a
matriz A21, inversa de A, verificando se det A Þ 0.
Veremos que é possível descobrir A21, quando existir, usando det A e outros conceitos.
Matriz adjunta
Considerando a matriz quadrada A de ordem n, denomina-se matriz adjunta de A (indica-se A)
a matriz transposta da matriz dos cofatores de A, isto é: A 5 (A')t.
d 2c
A matriz dos cofatores de A é A' 5 .
2b a
d 2b
A matriz adjunta de A é A 5 (A')t 5 .
2c a
a b d 2b ad 2 bc 0
? 5
ad 2 bc
c d 2c a 0
det A 0 1 0
A ? A5 5 det A ? 5 det A ? I2
0 det A 0 1
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
8 — p. 226 e 227
Assim, A ? A 5 det A ? I2.
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
A
5 — p. 227 Logo, A ? A 5 I2 e, dessa forma, 5 A21.
det A det A
10
CAPÍTULO
2 Sistemas lineares
EQUAÇÕES LINEARES
De modo geral, denomina-se equação linear toda equação que pode ser escrita na forma:
a1x1 1 a2x2 1 a3x3 1 . . . 1 anxn 5 b
Em que:
x1, x2, x3, . . ., xn são as incógnitas;
a1, a2, a3, . . ., an são números reais chamados coeficientes das incógnitas;
b é o termo independente.
CADERNO DE TEORIA
SISTEMAS LINEARES 2 3 2
Resolução pelo método da adição
Resolver um sistema linear significa descobrir o seu conjunto solução S, formado por todas as
soluções do sistema.
1o) {
3x 2 y 5 10 ? (5)
2x 1 5y 5 1
15x 2 5y 5 50
⇒
2x 1 5y 5 1
17x 5 51 ⇒ x 5 51 5 3 ÁLGEBRA
17
⇒
2x 1 5y 5 1 ? (3) 6x 1 15y 5 3
17y 5 217
y 5 21
11
Dizemos então que o sistema tem S 5 {(3, 21)} e que é um sistema possível e determinado
(tem uma única solução, ou seja, o conjunto solução é unitário).
2o) { x 2 2y 5 5 ? (22)
2x 2 4y 5 2
22x 1 4y 5 210
⇒
2x 2 4y 5 2
0y 5 28
Se em 0y 5 28 não existe valor real para y, logo não existe par de números reais que seja so-
lução do sistema.
Dizemos que o sistema tem S 5 [ e que é um sistema impossível (não tem nenhuma solução,
ou seja, o conjunto solução é vazio).
{
2x 2 6y 5 8 ? (3) 6x 2 18y 5 24
3o) 3x 2 9y 5 12 ? (22) ⇒
6x 1 18y 5 224
0y 5 0
Se 0y 5 0, a incógnita y pode assumir qualquer valor real. Fazendo y 5 α, com a [ R, e subs-
tituindo em uma das equações do sistema, temos:
8 1 6a
2x 2 6y 5 8 ⇒ 2x 2 6a 5 8 ⇒ 2x 5 8 1 6a ⇒ x 5 5 4 1 3a
2
O par (4 1 3a, a), com a [ R, é a solução geral do sistema. Para cada valor de a temos
uma solução para o sistema, por exemplo: (7, 1), (4, 0), (1, 21), conforme a seja, respectivamente,
1, 0 ou 21.
Dizemos que o sistema tem:
S 5 {(4 1 3a, a) | a [ R}
e que é um sistema possível e indeterminado (tem infinitas soluções, ou seja, o conjunto solução
é infinito).
(3, 21)
x
23
24
As retas concorrentes indicam que existe um único par que é solução do sistema (sistema
possível e determinado).
y
2o) {
x 2 2y 5 5 → (1, 22), (21, 23), …
2x 2 4y 5 2 → (1, 0), (3, 1), … 2x 2 4y 5 2
21 0
21
22
1 2 3 x
23
x 2 2y 5 5
12
As retas paralelas e distintas indicam que não existe par que seja solução do sistema (sistema
impossível).
y
3o) {
2x 2 6y 5 8 → (4, 0), (1, 21), …
3x 2 9y 5 12 → (1, 21), (22, 22), …
22 21 0 1
3x 2 9y 5 12
2 3 4 x
21
2x 2 6y 5 8
22
As retas coincidentes indicam que existem infinitos pares que são soluções do sistema (sistema
possível e indeterminado).
Sistema
a1 b k
Possível
5 1 5 1 ⇒ SPI
Impossível a2 b2 k2
Conjunto a1x 1 b1y 5 k1 a1 b k
⇒ 5 1 ? 1 ⇒ SI
a2 x 1 b2 y 5 k 2
solução vazio
Determinado Indeterminado (SI: sistema a2 b2 k2
impossível) a1 b
Conjunto Conjunto solução ? 1 ⇒ SPD
solução unitário infinito a2 b2
(SPD: sistema (SPI: sistema
possível e possível e
determinado) indeterminado)
SISTEMAS LINEARES 3 3 3
Consideremos o sistema a seguir, de três equações com três incógnitas:
CADERNO DE TEORIA
a3 x 1 b3 y 1 c 3 z 5 d 3
Geometricamente, cada uma das equações, nessa ordem, define os planos p1, p2 e p3, respec-
tivamente. O terno (x, y, z) é solução desse sistema quando o ponto P(x, y, z) pertence à intersecção
p1 > p2 > p3, ou seja, quando P está simultaneamente nos três planos.
Associadas a esse sistema há duas matrizes: a incompleta (I) e a completa (II).
a1 b1 c1 a1 b1 c1 d1
a2 b2 c2 a2 b2 d2
ÁLGEBRA
(I) e e c2 (II)
a3 b3 c3
333 3
a3 b3 c3 d3
3 334
Os vetores linha da matriz incompleta são ,1 5 (a1, b1, c1), ,2 5 (a2, b2, c2) e ,3 5 (a3, b3, c3), e
MATEMÁTICA
os vetores linha da matriz completa são L1 5 (a1, b1, c1, d1), L2 5 (a2, b2, c2, d2) e L3 5 (a3, b3, c3, d3),
todos não nulos.
13
1a possibilidade: os três planos coincidem
Neste caso, todos os pontos P(x, y, z) de p1 são soluções do sistema. Há, portanto, infinitas
soluções para o sistema.
O sistema é possível e indeterminado (SPI).
2a possibilidade: dois planos coincidem e o terceiro é paralelo a eles
Neste caso, o sistema é impossível, não possui solução (SI).
3a possibilidade: dois planos coincidem e o terceiro os intersecta
segundo uma reta
Neste caso, todos os pontos P(x, y, z) da reta são soluções. Há, portanto, infinitas soluções. O
sistema é possível e indeterminado (SPI). Pode-se provar que isso ocorre quando L2 5 kL1 (logo,
,2 5 k,1); mas ,3 não é múltiplo de ,1.
4a possibilidade: os planos são paralelos dois a dois
Neste caso, o sistema não possui solução; é impossível (SI). Pode-se provar que isso ocorre quan-
do cada um dos vetores, ,1, ,2 e ,3 , é múltiplo do outro, mas os vetores L1, L2 e L3 não são múltiplos
um do outro, dois a dois.
5a possibilidade: dois planos são paralelos e o outro os intersecta
segundo retas paralelas r e s
p1 e p2 são paralelos. Logo, p1 > p2 5 [. Isso acarreta p1 > p2 > p3 5 [. Portanto,
o sistema não possui solução; é impossível (SI).
6a possibilidade: os três planos são distintos e têm uma reta em
comum
Neste caso, todos os pontos P(x, y, z) da reta r são soluções. Há, portanto, infinitas soluções.
a
7 possibilidade: os três planos se intersectam, dois a dois, segundo
retas paralelas umas às outras
Neste caso, o sistema é impossível (SI).
Os vetores ,1, ,2 e ,3 não são múltiplos um do outro, pois não há paralelismo nem coincidência
entre nenhum dos planos. Além disso, é possível provar que ,3 5 k,1 1 m,2 e L3 Þ kL1 1 mL2.
8a possibilidade: os três planos têm um único ponto em comum
Neste caso, o sistema é possível e determinado (SPD).
É possível provar que o sistema tem uma única solução se, e somente se, os vetores ,1, ,2 e ,3
forem linearmente independentes (LI).
14
RESOLUÇÃO DE SISTEMAS PELA REGRA DE CRAMER
A regra de Cramer, uma das regras mais tradicionais para resolver sistemas de equações lineares,
apresenta vantagens e desvantagens sobre outros métodos. A grande vantagem é que ela fornece os
valores das incógnitas diretamente como quociente de dois determinantes. Mas, em comparação
com o método do escalonamento, ela apresenta duas desvantagens. A primeira delas é que a regra
de Cramer só se aplica quando o determinante da matriz do sistema é diferente de zero. A
segunda é que ela é mais custosa; por exemplo, dá mais trabalho calcular quatro determinantes do
que escalonar um sistema 3 3 3.
a1x 1 b1y 1 c1z 5 d1
a2 x 1 b2 y 1 c 2 z 5 d 2
a3 x 1 b3 y 1 c 3 z 5 d 3
d1 b1 c1
Dx (para determinar x) 5 d 2 b2 c2
d3 b3 c3
a1 d1 c1
Dy (para determinar y) 5 a2 d2 c2
a3 d3 c3
CADERNO DE TEORIA
a1 b1 c1
Dz (para determinar z) 5 a2 b2 c2
a3 b3 c3
Dx Dy Dz
ÁLGEBRA
x5 y5 z5
D D D
CADERNO DE ATIVIDADES
SISTEMAS LINEARES n 3 n, n > 4 EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
10 — p. 228 e 229
Sistemas lineares n 3 n devem ser tratados como os sistemas 3 3 3. Apesar de neste caso valer
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
a regra de Cramer, deve-se dar preferência ao escalonamento para resolver, classificar ou discutir os 8 — p. 229 e 230
sistemas n 3 n.
15
CAPÍTULO
3 Noções de Matemática
financeira
NÚMEROS PROPORCIONAIS
3 10 8
5 5
6 20 16
↓ ↓ ↓
1 1 1
2 2 2
1 é considerado coeficiente de proporcionalidade.
Nesse caso,
2
Dizemos que os números reais não nulos a, b, c, d, …, n são diretamente proporcionais aos
números a', b', c', d', …, n', nessa ordem, se, e somente se:
a b c d n
5 5 5 5…5
a' b' c' d' n'
Dizemos que os números reais não nulos a, b, c, …, n são inversamente proporcionais aos
números reais a', b', c', …, n', nessa ordem, quando são diretamente proporcionais aos números
1 , 1 , 1 , …, 1 . Ou seja:
a' b' c' n'
a b c
5 5 55… 55 n ou a ? a' 5 b ? b' 5 c ? c' 5 … 5 n ? n'
1 1 1 1
a' b' c' n'
PORCENTAGEM
A porcentagem é uma forma usada para indicar uma fração de denominador 100 ou qualquer
representação equivalente a ela.
Algumas porcentagens, de uso mais constante, devem ter seus valores bem conhecidos.
45% de 60 5 ? 45% de 60 5 ?
↓
45 9 45 5 x ⇒ 100x 5 2 700 ⇒ x 5 2 700 5 27
5 0,45
100 20 100 60 100
0,45 ⋅ 60 5 27
9 ⋅ 60 27
5
20
Logo, 45% de 60 5 27.
16
TERMOS IMPORTANTES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
Veja o exemplo:
Um banco oferece rendimento de 1,2% ao mês. Se uma quantia de R$ 600,00 for aplicada nesse
banco, vejamos que quantia o cliente terá em sua conta no fim de 1 mês:
1,2% de 600 5 0,012 ? 600 5 7,2
600,00 1 7,20 5 607,20
No fim de 1 mês de aplicação, a quantia em depósito será de R$ 607,20.
Nesse problema, temos:
R$ 600,00: capital (C) ou principal
1 mês: tempo (t)
1,2% ao mês: taxa de juros (i)
R$ 7,20: juros (j)
R$ 607,20: montante (M)
JUROS SIMPLES
Um capital aplicado à taxa de 2% de juros simples ao mês, durante 5 meses, rende 10% do
capital no final desses 5 meses, ou seja, 5 ? 2%.
Lembre-se de que a taxa e o tempo devem se referir à mesma unidade de tempo (% ao mês e
meses, % ao dia e dias, % ao ano e anos, e assim por diante).
JUROS COMPOSTOS
Fórmulas
1o período C iC M1 5 C 1 iC 5 C(1 1 i)
CADERNO DE TEORIA
2o período M1 iM1 M2 5 M1 1 iM1 5 M1(1 1 i) ⇒ M2 5 C(1 1 i)2
É … … …
Podemos então escrever que, no sistema de juros compostos, o capital C, aplicado à taxa i ao
período, produz juros j e gera um montante M no fim de t períodos.
17
JUROS E FUNÇÕES
t i 5 f(t)
0 0
1 320
2 640
j (em reais)
640
320
0 t (em anos)
1 2 3
EQUIVALÊNCIA DE TAXAS
Taxa de juros é uma taxa
de crescimento. Considere a seguinte situação-problema:
Se um investimento rende 3% ao ano, quanto renderá em 10 anos?
i 5 3% 5 0,03
Capital inicial: C0
Montante após 1 ano: C0(1 1 0,03)
Montante após 2 anos: C0(1 1 0,03)2
…
Montante após 10 anos: C0(1 1 0,03)10
Se I é a taxa de juros acumulada em 10 anos e i é a taxa de juros relativa a 1 ano, temos:
1 1 I 5 (1 1 i)10, pois 10 anos equivalem a 10 períodos iguais a 1 ano.
No problema, temos:
1 1 I 5 (1 1 0,03)10 ⇒ 1 1 I 5 (1,03)10 ⇒ 1 1 I . 1,3439 ⇒ I . 0,3439 5 34,39%
Portanto, o investimento renderá aproximadamente 34,39% em 10 anos.
É possível provar que, se I é a taxa de crescimento de uma grandeza relativa ao período de tem-
po T, e i é a taxa de crescimento relativa ao período t, e se T 5 nt, então 1 1 I 5 (1 1 i)n.
EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS
O valor financeiro de uma quantia depende da época à qual ela está referida. A principal questão
CADERNO DE ATIVIDADES
na Matemática financeira é deslocar quantias no tempo.
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
16 — p. 230 a 233
PARA CASA ATIVIDADES 1 a Para obter o valor futuro, basta multiplicar o atual por (1 1 i)n.
15 — p. 233 a 236 Para obter o valor presente, basta dividir o valor futuro por (1 1 i)n.
18
CAPÍTULO
4 Análise combinatória
FATORIAL
Considerando-se n um número natural, chamamos fatorial de n ou n fatorial o número n!,
tal que:
para n 5 0 ; 0! 5 1;
para n 5 1 ; 1! 5 1;
para n > 2 ; n! 5 n ? (n 2 1) ? (n 2 2) ? ... ? 2 ? 1 (produto dos n fatores, de n até 1).
PERMUTAÇÕES SIMPLES
Permutações com
Permutar é sinônimo de trocar. Intuitivamente, nos problemas de contagem, devemos associar
repetição a permutação à noção de embaralhar, de trocar objetos de posição.
A permutação de n Se temos n elementos distintos, então o número de agrupamentos ordenados que podemos
elementos dos quais a é um obter com todos esses n elementos é dado por:
tipo, b é outro e g é outro,
CADERNO DE TEORIA
n(n 2 1)(n 2 2) ? ... ? 3 ? 2 ? 1 5 n!
com a 1 b 1 g 5 n, é dada
por:
Esses agrupamentos ordenados (diferem pela ordem) recebem o nome de permutações sim-
Pa, b, g
5 n! ples. Indicamos por Pn o número de permutações simples de n elementos:
n
a !b ! g !
Pn 5 n(n 2 1)(n 2 2) ? ... ? 3 ? 2 ? 1 5 n!
ARRANJOS SIMPLES
ÁLGEBRA
Arranjos simples de n elementos tomados p a p (p < n) são os agrupamentos ordenados dife-
rentes que se podem formar com p dos n elementos dados.
Indica-se por An, p ou Anp o total desses agrupamentos, que calculamos assim:
MATEMÁTICA
A n, p 5 n ( n 2 1) ( n 2 2 ) ? É ? (n 2 p 1 1 )
ou
n!
A n, p 5
(n 2 p)!
19
COMBINAÇÕES SIMPLES
Combinações simples de n elementos tomados p a p ( p < n) são os subconjuntos com exata-
mente p elementos que se podem formar com os n elementos dados.
n
Indica-se por Cn, p , C np ou o número total de combinações de n elementos tomados p a
p
n! A
p e calcula-se por Cn, p 5 ou Cn, p 5 n, p .
p!(n 2 p)! p!
NÚMEROS BINOMIAIS
n
Chama-se número binomial o número com n e p naturais, n > p, tal que
p
n n!
p 5 p!(n– p)! (n é o numerador e p é a classe do número binomial).
TRIÂNGULO DE PASCAL
0
0
1 1
0 1 1
1 1
2 2 2
0 1 2
1 2 1
Essa maneira de dispor tais 3 3 3 3
1 3 3 1
números é conhecida por triân- 0 1 2 3
gulo de Pascal. 1 4 6 4 1
… … … … … …
n n n n n 1 5 10 10 5 1
0 1 2 3 … n …
BINÔMIO DE NEWTON
Toda potência da forma (x 1 y)n, com x [ R, y [ R e n [ N, é conhecida como binômio de
Newton.
O desenvolvimento do binômio de Newton é simples em casos como os seguintes:
(5x 2 7)0 5 1
(2x 1 y)1 5 2x 1 y
(x 1 y)2 5 (x 1 y)(x 1 y) 5 x2 1 2xy 1 y2
(x 1 y)3 5 (x 1 y)2(x 1 y) 5 x3 1 3x2y 1 3xy2 1 y3
20
CAPÍTULO
5 Probabilidade
Aos fenômenos (ou experimentos) que, embora sejam repetidos muitas vezes sob as mesmas
condições, não apresentam o mesmo resultado damos o nome de fenômenos aleatórios (ou casuais).
O fato de não sabermos o resultado exato de um fenômeno aleatório faz com que busquemos
os resultados prováveis, as chances, as probabilidades de determinado resultado ocorrer.
Em um experimento (ou fenômeno) aleatório, o conjunto formado por todos os resultados
possíveis é chamado espaço amostral (V: letra grega “ômega” maiúscula). Qualquer subconjunto
do espaço amostral é chamado evento.
CÁLCULO DE PROBABILIDADES
Quando em um fenômeno (ou experimento) aleatório, com espaço amostral finito, consideramos
que todo evento elementar tem a mesma “chance” de ocorrer (o espaço é equiprovável), então a proba-
Lembre-se: evento elemen- bilidade de ocorrer um evento A, indicada por p(A), é um número que mede essa chance e é dado por:
tar é aquele formado por apenas
um elemento do espaço amostral. número de elementos de A n(A)
p(A) 5 5
número de elementos de V n(V)
CADERNO DE TEORIA
ou
número de resultados favoráveis
p(A) 5
número total de resultados possíveis
ÁLGEBRA
Consequências da definição
1a propriedade: impossibilidade ou p([) 5 0
Como qualquer evento A (A subconjunto de V) pode ser escrito como A < [ e como
A > [ 5 [, podemos aplicar a propriedade P3 e temos:
MATEMÁTICA
P3
p (A) 5p (A < [ ) 5 p (A) 1 p ( [ ) ⇒ p ( [ ) 5 0
p( [ ) 5 0
21
2a propriedade: probabilidade do evento complementar
p(A) 5 1 2 p(A)
Probabilidade condicional
p(A > B)
p(A/B) 5 ou p(A > B) 5 p(A/B) ? p(B)
p(B)
Eventos independentes
Com isso, podemos afirmar que dois eventos A e B são dependentes quando p(A > B) Þ p(A) ? p(B).
O MÉTODO BINOMIAL
Em uma família, a probabilidade de nascerem n crianças, das quais k sejam meninos
e n 2 k sejam meninas, é dada por:
n
p(k meninos, n 2 k meninas) 5 pkqn 2 k
k
Quando usamos essa fórmula, dizemos que estamos aplicando o método binomial.
Essa probabilidade é um termo da expansão binomial (p 1 q)n.
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 14 — p. 240 a 243
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 12 — p. 243 a 245
22
CAPÍTULO
6 Números complexos
A forma algébrica
Todo número complexo z pode ser escrito de maneira única na forma: z 5 a 1 bi (a [ R,
b [ R e i2 5 21).
Essa é a forma algébrica ou forma binomial de escrever um número complexo. Observemos
que um número complexo escrito nessa forma tem duas partes:
z5 {a 1 bi
{
parte real de z parte imaginária de z
↓ ↓
A existência do i é que per- Re(z) 5 a Im(z) 5 b
CADERNO DE TEORIA
z 5 (a, 2b) 5 a 2 bi.
b P(a, b)
ÁLGEBRA
MATEMÁTICA
0 a x
23
O plano cartesiano no qual estão representados os números complexos é denominado plano
complexo ou plano de Argand-Gauss. Dizemos que o ponto P(a, b) é o afixo do número complexo
a 1 bi.
Vamos representar geometricamente os números complexos:
z1 5 3 2 2i, o afixo de z1 é (3, 22)
z2 5 5, o afixo de z2 é (5, 0)
z3 5 –2i, o afixo de z3 é (0, 22)
z4 5 2 1 i, o afixo de z4 é (2, 1)
z5 5 –2 1 i, o afixo de z5 é (22, 1)
y
1
z5 z4
z2
22 21 0 1 2 3 4 5 x
21
22 z1
z3
y z 5 (a, b) 5 a 1 bi
0 x
0 a x
A
|z| 5 a2 1 b2
24
FORMA TRIGONOMÉTRICA DOS NÚMEROS
COMPLEXOS
y
z 5 a 1 bi
b ou
P(a, b)
uzu 5 r
0 a x
z 5 a 1 bi, z Þ 0
|z| 5 r 5 a2 1 b2
arg(z) 5 u
z 5 |z|(cos u 1 i ? sen u)
CADERNO DE TEORIA
z 1 5 |z 1|(cos u1 1 i ? sen u1)
z2 5 |z2|(cos u2 1 i ? sen u2)
z1
Assim, podemos obter o quociente para z 2 Þ 0 da seguinte forma:
z2
z1 z1
5 [cos (u1 2 u2) 1 i ? sen (u1 2 u2)]
ÁLGEBRA
z2 z2
25
Radiciação – raízes enésimas de números complexos
Dados um número complexo z e um número natural n, n . 1, definimos em C:
u 1 2kp u 1 2kp
vk 5 n |z| cos 1 i ? sen
n n
Outro tipo muito comum de equação que envolve números complexos é o que se pode reduzir
à chamada equação trinômia:
ax2n 1 bxn 1 c 5 0
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 7 — p. 245 e 246
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 4 — p. 246 e 247
ANOTA‚ÍES
26
CAPÍTULO
7 Polinômios
DEFINIÇÃO
Chamamos expressão polinomial ou polinômio na variável complexa x toda expressão da forma:
em que:
FUNÇÃO POLINOMIAL
As funções complexas f: C → C definidas por expressões polinomiais são denominadas
funções polinomiais.
Polinômio
A cada função polinomial associa-se um único polinômio (ou expressão polinomial) e vice-
CADERNO DE TEORIA
-versa, de forma que não há confusão em nos referirmos indistintamente às funções polinomiais ou
aos polinômios.
ÁLGEBRA
VALOR NUMÉRICO DE UM POLINÔMIO
O valor numérico do po- Considere um polinômio p(x) e um número a, a [ C.
O valor numérico do polinômio p(x) para x 5 a é o número que se obtém substituindo x
MATEMÁTICA
27
Polinômios de graus dife- IGUALDADE DE POLINÔMIOS
rentes nunca são iguais. Dizemos que dois polinômios são iguais ou idênticos se, e somente se, seus valores numéricos
são iguais para todo a [ C.
RAIZ DE UM POLINÔMIO
Sabemos que p(a) é o valor numérico do polinômio p(x) para x 5 a.
Se um número complexo a é tal que p(a) 5 0, então esse número a é chamado de raiz do
polinômio p(x).
DIVISÃO DE POLINÔMIOS
Dados dois polinômios p(x) e h(x), com h(x) não nulo, dividir p(x) por h(x) significa encontrar
dois polinômios q(x) e r(x) que satisfaçam as seguintes condições:
1a) p(x) 5 h(x) ? q(x) 1 r(x);
2a) o grau de r(x) é menor que o grau de h(x) ou então r(x) 5 0.
Assim, dizemos que:
p(x) é o dividendo;
h(x) é o divisor;
q(x) é o quociente;
r(x) é o resto.
Método da chave
Consideremos a seguinte divisão de números inteiros:
1o) 337 8 33 : 8 → 4 3o) 337 8 17 : 8 → 2
4 232 42
17
Observemos que:
{ 5 8↓ ? 42
337 { 1 1↓
↓ divisor ↓ resto
dividendo quociente
28
Vamos utilizar a mesma técnica para a divisão de polinômios:
1o) x 2 5x 1 6
2
x23 x2 : x 5 x 3o) x2 2 5x 1 6 x23 22x : x 5 22
x 2x2 1 3x x22
22x 1 6
Coeficientes do Resto
quociente
Vejamos o roteiro desse dispositivo prático, efetuando a divisão de p(x) 5 3x3 – 5x2 1 x – 2
por h(x) 5 x 2 2.
1o) 2 3 25 1 22
2o) 25
2 3 1 22
CADERNO DE TEORIA
Repetimos (ou “abaixamos”) o primeiro coeficiente do dividendo.
3o) 25
2 3 1 22
6 1 (25)
3
1
3 ? 2 5 6 e 6 1 (–5) 5 1
ÁLGEBRA
Multiplicamos o termo repetido pelo divisor e somamos o produto com o próximo termo
do dividendo.
4o) 2 3 25 1 22
MATEMÁTICA
6 1 (25) 2 1 1
3
1 3
1?252e21153
Repetimos o processo para obter o novo termo do quociente.
29
5o) 2 3 25 1 22
6 1 (25) 2 1 1 6 1 (22)
3 1 3 4
3 ? 2 5 6 e 6 1 (–2) 5 4
Na divisão por x 2 a, o Pelo quadro, temos:
resto é sempre uma constante, q(x) 5 3x2 1 x 1 3
pois x 2 a é um polinômio do r(x) 5 4
1o grau. o mesmo resultado obtido pelo método da chave.
Logo:
3x3 2 5x2 1 x 2 2 5 (x 2 2)(3x3 1 x 1 3) 1 4
TEOREMA DE D’ALEMBERT
TEOREMA DO FATOR
Se c é uma raiz de um polinômio p(x), de grau n . 0, então x – c é um fator de p(x).
Pelo teorema de D’Alembert, a divisão de p(x) por x – c resulta um quociente q(x) e um resto
p(c) tal que:
p(x) 5 (x – c)q(x) 1 p(c)
30
DETERMINAÇÃO DAS RAÍZES DE UMA
EQUAÇÃO ALGÉBRICA
Nosso objetivo é determinar o conjunto solução formado pelas raízes de uma equação algébri-
ca, ou seja, resolver equações da forma p(x) 5 0, em que p(x) é um polinômio.
Decomposição em fatores de primeiro grau
Toda equação algébrica p(x) 5 0 de grau n (n > 1) possui pelo menos uma raiz com-
plexa (real ou não).
Utilizando esse teorema, podemos mostrar que os polinômios de grau n . 1 podem ser de-
compostos num produto de fatores do 1o grau.
Multiplicidade da raiz
Na decomposição de um polinômio p(x) de grau n . 0 em um produto de n fatores do De cada fator do 1o grau
o
1 grau, podemos encontrar dois ou mais fatores idênticos. obtemos uma raiz.
Então, em uma equação algébrica de grau n, obtemos n raízes, das quais algumas podem ser
iguais, ou seja, toda equação algébrica de grau n . 0 tem, no máximo, n raízes distintas.
O número de vezes que uma mesma raiz aparece indica a multiplicidade da raiz.
RELAÇÕES DE GIRARD
Considerando a equação algébrica de grau n:
anxn 1 an 2 1xn 2 1 1 an 2 2xn 2 2 1 … 1 a2x2 1 a1x 1 a0 5 0 de raízes x1, x2, x3, x4, …, xn
são válidas as seguintes relações entre as raízes e os coeficientes:
1a) A soma das raízes é:
an 2 1
x1 1 x2 1 x3 1 … 1 xn 5 2
an
a0
x1x2x3 ? … ? xn 5 (21)n
an
CADERNO DE TEORIA
3a) A soma dos produtos das raízes, quando tomadas:
a) duas a duas, é:
b) três a três, é:
an 2 3
x1x2x3 1 x1x2x4 1 … 1 xn 2 2xn 2 1xn 5 2
ÁLGEBRA
an
c) quatro a quatro, é:
MATEMÁTICA
CADERNO DE ATIVIDADES
an 2 4
x1x2x3x4 1 x1x2x3x5 1 … 1 xn 2 3xn 2 2xn 2 1xn 5 EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
an 8 — p. 247 e 248
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
Essas relações entre as raízes e os coeficientes de uma equação algébrica são denominadas 5 — p. 248 e 249
relações de Girard.
31
CAPÍTULO
8 Noções básicas de
Estatística
A,U
Indivíduo ou objeto
Cada elemento que compõe a amostra é um indivíduo ou objeto.
{
Variável
quantitativa discreta
contínua
Nacionalidade FA FR (%)
Brasileira 6 60
Espanhola 3 30
Argentina 1 10
Total 10 100
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
A representação gráfica fornece uma visão de conjunto mais rápida que a observação direta
dos dados numéricos. Por isso, os meios de comunicação com frequência oferecem a informação
estatística por meio de gráficos.
32
Gráfico de segmentos
A tabela a seguir mostra a venda de livros em uma livraria no segundo semestre de deter-
minado ano.
Outubro 400
200
Meses
Dezembro 500
jul. ago. set. out. nov. dez.
Os gráficos de segmentos são chamados também gráficos de linhas e são utilizados prin-
cipalmente para mostrar a evolução das frequências dos valores de uma variável durante certo
período.
Gráfico de barras
Com base no “desempenho em Química” demonstrado pelos alunos de uma classe, um pro-
fessor elaborou a tabela abaixo. Com os dados da tabela, é possível construir o gráfico de barras:
Ótimo 25%
Insuficiente 6 15 40
35%
CADERNO DE TEORIA
15%
Gráfico de setores
Em cada gráfico de setores o círculo todo indica o total (100%), e cada setor indica uma por-
centagem/valor, conforme o exemplo abaixo.
ÁLGEBRA
A B
(30%) (20%)
MATEMÁTICA
C
(50%)
33
Histogramas
Quando uma variável tem seus valores indicados por classes (intervalos), é comum o uso de
um tipo de gráfico conhecido por histograma.
histograma com as classes (intervalos) relacionadas às frequências absolutas:
FA
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Altura (cm)
140 150 160 170 180 190
FR (%)
35
30
25
20
15
10
5
Altura (cm)
140 150 160 170 180 190
x1 1 x 2 1 x 3 1…1 x n
∑x i
i 51
MA 5 5
Observação: Quando não n n
há repetição de números, como
para os números 7, 9, 4, 5 e 8,
Moda (Mo)
não há moda. Em Estatística, moda é a medida de tendência central definida como o valor mais frequente de
um grupo de valores observados.
34
Mediana (Me)
A mediana é outra medida de tendência central.
Assim, dados n números em ordem crescente ou decrescente, a mediana será:
o número que ocupar a posição central se n for ímpar;
a média aritmética dos dois números que estiverem no centro se n for par.
Média aritmética: 0 8
8 ? 0 1 15 ? 1 1 12 ? 2 1 5 ? 3 0 1 15 1 24 115 54
MA 5 5 5 5 1,7 irmão 1 15
40 40 40
Moda:
2 12
A maior frequência é 15, que corresponde ao valor de 1 irmão. Logo, Mo 5 1 irmão.
Mediana: 3 5
Como o total de frequências é 40 (número par), os valores centrais são o 20o e o 21o
40 5 20 e 20 1 1 5 21 . Total 40
2
Se colocados na ordem crescente, virão os 8 valores correspondentes a 0 irmão, seguidos dos
15 valores de 1 irmão, e assim por diante. Então, o 20o e o 21o valores serão, ambos, 1 irmão. Logo,
111
Me 5 5 1 irmão.
2
O cálculo da média de nú-
MEDIDAS DE DISPERSÃO meros inteiros inclui uma divi-
Quando a medida de tendência central não é suficiente para caracterizar o grupo C, é conve- são que pode não ser exata.
niente utilizar medidas que expressem o grau de dispersão de um conjunto de dados. As mais usadas
são a variância e o desvio padrão.
Variância (V)
A ideia básica de variância é tomar os desvios dos valores xi em relação à média aritmética
(xi 2 MA). Mas a soma desses desvios é igual a 0 (por uma propriedade da média). Uma opção possível,
n
então, é considerar o total dos quadrados dos desvios ∑ (xi 2 MA)2 e expressar a variância (V) como a
CADERNO DE TEORIA
média dos quadrados dos desvios, ou seja: i51
n
∑ (x i 2 MA)2
i 51
V5 A variância e o desvio pa-
n
Desvio padrão (DP) drão são números positivos ou
O desvio padrão (DP) é a raiz quadrada da variância. Ele facilita a interpretação dos dados, pois nulos.
é expresso na mesma unidade dos valores observados (do conjunto de dados).
Resumindo, se x1, x2, x3, É, xn são os n valores de uma variável quantitativa x, temos:
n
a média aritmética dos valores de x: MA 5 ∑ xi ;
ÁLGEBRA
i 51
n
(xi 2 MA)2
a variância de x: V 5 ∑ n
; o desvio padrão de x: DP 5 V.
MATEMÁTICA
i 51
CADERNO DE ATIVIDADES
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
19 — p. 250 a 255
A Estatística também é usada para estimar a probabilidade de ocorrência de um evento, princi-
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
palmente quando ela não pode ser calculada teoricamente pela razão p 5 evento . 11 — p. 255 a 257
espaço amostral
35
CAPÍTULO
Parte colorida:
1 da figura
2
Parte colorida:
1 1 1 5 3 da figura
2 4 4
Parte colorida:
1 1 1 1 1 5 7 da figura
2 4 8 8
LIMITES DE SEQUæNCIAS
1
lim 50
n→` n
Lemos: limite de 1 quando n tende a infinito é igual a 0. Nesse caso dizemos que a sequência
n
converge para 0, ou que o limite da sequência é 0.
36
Números reais como limites de sequências
Já estudamos a ampliação dos conjuntos numéricos desde os naturais (N) até os reais (R). Vi-
mos que existem certos números racionais, como 0,333…, que são chamados dízimas periódicas.
Números desse tipo não são decimais exatos, mas podem ser vistos como “decimais infinitos”, ou
seja, um número com infinitas casas decimais. Vimos também que a geratriz de 0,333… é 1 , pois:
3
N 5 0,333… ⇔ 10N 5 3,333… ⇔ 10N 5 3 1 0,333… ⇔ 10N 5 3 1 N ⇔
3 1
⇔ 9N 5 3 ⇔ N 5 ⇔N5
9 3
Essa dízima periódica, ou “decimal infinito”, é obtida a partir de uma sequência infinita Sn de
decimais exatos:
S1 : 0 , 3
S2 : 0 , 33
S3 : 0 , 333
S4 : 0 , 3333
…
Dizemos, então, que a sequência 0,3; 0,33; 0,333; 0,3333; … converge para 1 ou tem limite igual a 1 .
3 3
De modo geral, todo número racional pode ser visto como limite de sequências de decimais
CADERNO DE TEORIA
exatos.
ÁLGEBRA
lim f(x) 5 L x
x →a
a
MATEMÁTICA
É importante observar que quando se calcula lim f(x) não estamos interessados em f(a), mesmo
x →a
que ele exista, e sim no comportamento de f(x) quando x se aproxima de a. Nesse sentido, não há
necessidade de o valor x 5 a pertencer ao domínio de f e, portanto, não é necessário que lim f(x) seja
x →a
igual a f(a). Na maioria dos limites importantes, o ponto a não pertence ao domínio.
37
PROPRIEDADES DOS LIMITES
1ª propriedade
O limite da soma é igual à soma dos limites (quando existirem). Ou seja, se existirem os limites
lim f(x) 5 L1 e lim g(x) 5 L2, então:
x →a x →a
2ª propriedade
O limite do produto é igual ao produto dos limites (quando existirem). Ou seja, se existirem os
limites lim f(x) 5 L1 e lim g(x) 5 L2, então:
x →a x →a
3ª propriedade
O limite do quociente é igual ao quociente dos limites (quando existirem e quando o limite do
divisor for diferente de 0). Ou seja, se existirem lim f(x) 5 L1 e lim g(x) 5 L2, com L2 Þ 0, então:
x→a x→a
f(x) L
lim 5 1
x→a g(x) L2
FUNÇÕES CONTÍNUAS
Intuitivamente, dizemos que uma função é contínua num ponto a do seu domínio se nesse
ponto ela não dá “saltos” nem apresenta “furo”.
f(x)
L
Observemos que a função f está definida no ponto x 5 a e, portanto, existe f(a). Vemos tam-
bém que lim f(x) e que lim f(x) 5 f(a).
x → a2 x → a1
38
Algumas propriedades das funções contínuas
Como consequência das propriedades dos limites (limite da soma, limite do produto, etc.)
temos as propriedades das funções contínuas. Assim, se f e g são funções contínuas em um ponto
x 5 a, também serão contínuas nesse ponto as funções f 1 g, f 2 g, kf (k [ R), fg, f (se g(a) Þ 0)
g
e g + f (g composta com f).
A terceira condição da definição de função contínua num ponto x 5 a é lim f(x) 5 f(a).
x→a
Então, para determinar o valor do limite de uma função contínua quando x tende a a, basta de-
terminar f(a).
lim sen x 5 1
x→0 x
Limite fundamental trigonométrico
Geometricamente, temos:
y
tg x
x
sen x
x
LIMITES INFINITOS
Estudaremos agora os chamados limites infinitos de funções f(x) quando x → a ou quando
x → ±`.
CADERNO DE TEORIA
Limites infinitos de f(x) quando x → a, a [ R
1
Consideremos a função f: R* → R definida por f(x) 5 :
x2
y
ÁLGEBRA
número positivo) tomando x
suficientemente próximo de 0. MATEMÁTICA
x
0
Observemos que, quando x tende a 0 pela esquerda ou pela direita, f(x) assume valores arbi-
trariamente grandes. Assim:
lim f(x) 5 1`
x→ 0
39
Limites de funções f(x) quando x → ± `
1
Consideremos a função f: R* → R definida por f(x) 5 :
x2
y
Observemos que, quando x tende a 1` , o valor da função f(x) se aproxima cada vez mais de 0.
Assim:
lim 1 5 0
x → 1` x
Da mesma forma, quando x tende a 2` , f(x) também se aproxima cada vez mais de 0. Assim:
lim 1 5 0
x → 2`
x
a a a1 a
5 lim an x n 1 1 n 2 1 1 n 222 1 … 1 n 21
1 0 n 5 lim an x n ? lim 1 5 lim an x n
x → ±`
an x an x an x an x x → ±` {
x → ±` x → ±`
51
Logo, o limite da função polinomial quando x → ± ` é igual ao limite do seu termo de maior grau.
x x
lim 1 1 1 5 e e lim 1 1 1 5 e
1 x → 1` x x → 2` x
x
21
em que e é o número irracional dado por e 5 2,7182818284…
40
CAPÍTULO
10 Introdução às derivadas
y
EXPLORANDO A IDEIA DE DERIVADA
Vamos iniciar a exploração intuitiva da ideia de derivada por meio da ideia de variação de
uma função.
f(x1)
f(x) Observemos que, quando a variável independente x “passa por x0 e vai até x1”, o conjunto de
valores da função “passa por f(x0) e chega até f(x1)”. Chamamos variação média da função nesse
f(x0) trecho o quociente:
x
x0 x1 f ( x1 ) 2 f ( x 0 )
x1 2 x 0
f ( x 0 1 h) 2 f ( x 0 ) ( x 0 1 h) 2 x 20
(x0 1 h)2 2 x02 2
2x h 1 h2
5 5 0 5 2x 0 1 h
( x 0 1 h) 2 x 0 h h
x02
A
a x
À medida que B vai se aproximando de A, ou seja, quando h vai tendendo a 0, a reta
0 x0 x0 1 h
CADERNO DE TEORIA
h AB vai se aproximando cada vez mais da reta tangente t em x0. Isso significa que a inclina-
ção de f(x) 5 x2 em x0 vai tendendo a 2x0.
f ( x 0 1 h) 2 f ( x 0 )
lim 5 lim ( 2x 0 1 h) 5 2x 0
h→0 h h→0
y 2 f ( x0 )
f '(x0) 5 ou y 2 f (x0) 5 f '(x0)(x 2 x0)
x 2 x0
ÁLGEBRA
FUNÇÃO DERIVADA
MATEMÁTICA
f ( x 1 h) 2 f ( x )
f ' ( x ) 5 lim
h→0 h
41
DERIVADAS DE ALGUMAS FUNÇÕES ELEMENTARES
Derivada da função afim: f(x) 5 ax 1 b, a [ R, b [ R
1
Se f(x) 5 ln x, então f '(x) 5 .
x
42
Derivada de um produto de funções
Derivada da função
(fg)'(x) 5 f '(x)g(x) 1 f(x)g'(x) inversa
f
g+f5h
CADERNO DE TEORIA
Função exponencial: f(x) 5 ax
43
Funções crescentes ou decrescentes
f é crescente em um conjunto A , D(f) se, para quaisquer x1 [ A e x2 [ A, temos:
x1 , x2 ⇒ f(x1) , f(x2)
y
f(x2)
f(x1)
x
a x1 x2 b f(x) é crescente em [a, b].
f(x1)
f(x2)
x
a x1 x2 b f(x) é decrescente em [a, b].
Máximos e mínimos
y
(3, 4)
4
3
2
1
x
0 1 2 3 4 5
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 6 — p. 259
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 4 — p. 259
44
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante
1 Poliedros:
prismas e pirâmides
NOÇÃO DE POLIEDRO
Cada poliedro é formado pela reunião de um número finito de regiões poligonais planas cha-
madas faces e a região do espaço limitada por elas. Cada lado de uma dessas regiões poligonais é
também lado de uma única outra região poligonal. A intersecção de duas faces quaisquer ou é um
lado comum, ou é um vértice, ou é vazia.
Cada lado de uma região poligonal, comum a exatamente duas faces, é chamado aresta do
poliedro. E cada vértice de uma face é um vértice do poliedro.
Vértice
Aresta
Face
R
r
S
R
r
S
Poliedros convexos
r T U
T U
S R r
R
S
46
RELAÇÃO DE EULER
Relação entre o número de vértices (V), o número de arestas (A) e o número de faces (F) de
um poliedro convexo.
V 2 A 1 F 5 2 (relação de Euler)
V56
F55
A59
V 2 A 1 F 52
↓ ↓ ↓
6 2 9 1 5 52
S 5 (V 2 2) ? 360°
CADERNO DE TEORIA
1442443 F parcelas
2A
⇒ S 5 180° ? 2A 2 180° ? 2F ⇒ S 5 360°(A 2 F)
Da relação de Euler, V 2 2 5 A 2 F, temos S 5 (V 2 2) ? 360°.
POLIEDROS DE PLATÃO
Todas as faces têm o mesmo número de arestas.
Em todos os vértices concorre o mesmo número de arestas.
Vale a relação de Euler: V 2 A 1 F 5 2.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Só existem cinco classes de poliedros de Platão: tetraedros, hexaedros, octaedros, dodecaedros
e icosaedros.
47
POLIEDROS REGULARES
Todas as faces são regiões poligonais regulares e congruentes e em todos os vértices concorre
o mesmo número de arestas.
PRISMAS
b E' D' b
Face lateral
a a
E D E D
A
RR Base
C
A C
B B
r r Aresta da base
Tome dois segmentos consecutivos assim determinados, por exemplo, AA' e BB' . O quadrilátero
AA'BB' é plano, pois seus lados AA' e BB' são paralelos. Isso acarreta que AB e A'B' também são parale-
los (pois estão contidos em retas coplanares que não se intersectam por estarem contidas em planos
paralelos). Logo, o quadrilátero AA'BB' é um paralelogramo. As regiões limitadas por paralelogramos
assim determinados, com as regiões poligonais ABCDE e A'B'C'D'E', formam um poliedro chamado
prisma de bases ABCDE e A'B'C'D'E'.
A região do espaço ocupada por um prisma é formada pelos pontos dos segmentos nos quais
cada extremidade está em uma das bases.
As arestas AA', BB', CC', DD' e EE' são chamadas arestas laterais. Todas as arestas laterais são
paralelas e de mesmo comprimento.
Arestas laterais consecutivas determinam regiões que têm a forma de paralelogramos e são
chamadas faces laterais do prisma.
As bases ABCDE e A'B'C'D'E' são congruentes. A altura do prisma é a distância entre as bases.
48
Prismas retos
Quando as arestas laterais são perpendiculares às bases, o prisma é reto; quando não são, o
prima é oblíquo.
A B
D E Planificado
CADERNO DE TEORIA
B C
J
F I
G H
Planificado
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
3o) Prisma reto de base retangular ou paralelepípedo retângulo ou bloco retangular.
Um paralelepípedo retân-
gulo é um prisma reto em que
qualquer face serve de base.
MATEMÁTICA
49
4o) Cubo ou hexaedro regular.
Todo quadrado é um re-
tângulo. Todo retângulo é um
Prisma regular é um prisma reto cuja base é uma região poligonal regular.
paralelogramo.
Então, todo quadrado é
um paralelogramo.
Cubo planificado
E F
c
d
D C
x
b
A B
a
d2 5 x2 1 c2 5 a2 1 b2 1 c2 ⇒ d 5 a2 1 b2 1 c 2
a
d
d 5 a2 5 b2 1 c 2 5 3a2 5 a 3
x a
a
d 5a 3
Volume de S 5 12 U
50
Cubo unitário
Qualquer cubo cuja aresta meça 1 terá, por definição, volume igual a 1.
1
1
1
Cubo unit‡rio
b
a
O volume do bloco retangular é proporcional a cada uma de suas dimensões, ou seja, se manti-
vermos constantes duas das dimensões e multiplicarmos a terceira dimensão por um número natural
qualquer, o volume também será multiplicado pelo mesmo número natural.
Como ab indica a área da base e c indica a altura, é possível também indicar o volume do
paralelepípedo retângulo assim:
V 5 Abh
CADERNO DE TEORIA
a
Dessa forma, pode-se dizer que o volume de um paralelepípedo retângulo é o produto da área
da base pela altura. a
V 5 a ? a ? a ou V 5 a 3 a
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
PRINCÍPIO DE CAVALIERI
A1 A2
S1 S2
MATEMÁTICA
51
Em todo prisma, uma sec- VOLUME DO PRISMA
ção paralela à base é congruente
a essa base. Volume do prisma 5 área da base ? altura
V 5 Abh
PIRÂMIDES
Construção e definição
V V
D D
E C E C
a A B a A B
A região do espaço ocupada pela pirâmide é formada pelos pontos dos segmentos de reta que
ligam o vértice V aos pontos da região poligonal (base).
A distância do vértice ao plano da base, que indicamos por h, é chamada altura da pirâmide.
Os segmentos VA, VB, VC, VD e VE são chamados arestas laterais, e as regiões triangulares
VAB, VBC, VCD, VDE e VEA, faces laterais da pirâmide.
Pirâmide regular
Polígono regular É uma pirâmide reta cuja base é uma região poligonal limitada por um polígono regular.
Polígono regular é o que
P
tem todos os lados e todos os
ângulos internos congruentes.
Ele pode sempre ser inscrito
numa circunferência, cujo
P
centro é considerado também
centro do polígono regular. a
A B
A B
D C D C
Pirâmide planificada
52
Caso particular importante: o tetraedro regular
Uma pirâmide particular formada por quatro regiões triangulares congruentes e equiláteras é o
tetraedro regular (tetra: quatro; edro: face).
Volume da pir‰mide
V
O' h
B'
p
p A'
B O
P
a A
A pirâmide tem a base P contida no plano a e está sendo seccionada pelo plano horizontal p,
paralelo a a.
CADERNO DE TEORIA
A secção da pirâmide pelo plano p é uma região poligonal p semelhante à base P.
Se duas figuras geométricas são semelhantes, com razão k entre suas dimensões lineares, então
suas áreas têm razão k2. No caso, k é a razão entre as alturas h e x das pirâmides semelhantes.
2
h h
k 5 ⇒ k2 5
x x
Assim, se p e P são semelhantes, então:
2
área de P h
área de p 5 x
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Vamos agora considerar duas pirâmides cujas áreas das bases são iguais e têm a mesma altura.
Vejamos o que acontece com as áreas das secções transversais situadas a uma mesma distância
do vértice da pirâmide.
p1 p2 h
MATEMÁTICA
P2
P1
53
2 2
área de P1 h área de P2 h
Já vimos que 5 e 5 .
área de p1 x área de p 2 x
área de P1 área de P2
Daí tiramos 5 .
área de p1 área de p 2
Como consideramos inicialmente que área de P1 5 área de P2, concluímos que:
área de p1 5 área de p2
Pirâmides com áreas das bases iguais e com mesma altura têm volumes iguais.
B B
a
Abh
V5
3
Tronco de pirâmide
V
54
No tronco da pirâmide, destacamos:
duas bases: a base da pirâmide inicial (base maior do tronco) e a secção determinada por p (base
menor do tronco);
as faces laterais, que são regiões limitadas por trapézios;
a distância entre as bases do tronco, que se chama altura do tronco; sua medida é expressa por
h1 5 h 2 d.
Base menor
Altura (h1 5 h 2 d)
Face lateral
Base maior
Quando a pirâmide original é regular, o tronco de pirâmide é chamado regular e, nesse caso:
as bases são regiões poligonais regulares e semelhantes;
as faces laterais são regiões limitadas por trapézios isósceles;
a altura de um desses trapézios é chamada apótema do tronco.
d
D' C'
Ab h
A'
B'
CADERNO DE TEORIA
h1
D C
AB
A B
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
h 5 altura da pirâmide VABCD
d 5 altura da pirâmide VA'B'C'D'
h1 5 altura do tronco
V 5 volume do tronco
h1
V5
3
(
AB 1 AB A b 1 A b ) MATEMÁTICA
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 15 — p. 262 a 265
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 10 — p. 265 a 267
55
CAPÍTULO
2 Corpos redondos:
cilindro e cone
CORPOS REDONDOS
Veja exemplos de corpos redondos:
CILINDRO
A superfície do cilindro é formada por duas partes planas, que são as bases, e uma parte curva,
“arredondada”, que é a superfície lateral.
A altura do cilindro é a distância entre os planos das bases.
Superfície
Base
lateral planificada
Eixo
56
Secções de um cilindro
Secção transversal
É a intersecção do cilindro com um plano paralelo às suas bases. A secção transversal é um
círculo congruente às bases.
Secção transversal
Secção meridiana
É a intersecção do cilindro com um plano que contém o seu eixo.
Eixo
Secção meridiana
CADERNO DE TEORIA
r
h h
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2pr
Montado r
Planificado
A superfície total do cilindro é formada pela superfície lateral mais as superfícies das duas bases.
Assim:
MATEMÁTICA
57
Volume do cilindro
O volume do cilindro é
calculado da mesma forma que
Volume do cilindro 5 área da base ? altura
calculamos o volume de um
prisma: área da base ? altura.
Sendo a base do cilindro um círculo de raio r e área pr2, temos:
CONE
Possui superfície formada por uma parte plana, a região circular, que é a sua base, e uma parte
curva, “arredondada”, que é a sua superfície lateral.
Vértice
Superfície lateral
Base
C C
58
No cone reto, cada segmento que liga o vértice a um ponto da circunferência da base é cha-
mado geratriz do cone.
V V
h Geratrizes
do cone
Secções do cone
Secção transversal
A secção transversal é a intersecção do cone com um plano paralelo à sua base.
A secção transversal do cone é um círculo.
Secção transversal
Secção meridiana
CADERNO DE TEORIA
A secção meridiana é a intersecção do cone com um plano que contém o seu eixo.
Sec•‹o meridiana
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a
MATEMÁTICA
59
Volume do cone
H
A2 A1
b
A A
V 5 1 A bh
3
h
V 5 1 pr 2h
3
r
d
a VA 5 g 2
A
h1 AA' 5 g 1
VA' 5 g
A'
Base menor
r2
O2
Geratriz
Altura do
do tronco
tronco
(g1)
(h)
r1
O1
Base maior
60
Observação:
O tronco de cone pode ser considerado de forma análoga ao tronco de pirâmide. Assim como
acontece com as pirâmides, um plano paralelo à base que secciona o cone origina um tronco e um
cone miniatura semelhante ao cone original, de forma que para os dois cones podem ser usadas
todas as relações de semelhança: lineares, de área e de volume.
Assim:
h r g
5 1 5
d r2 g2
2
h 5 Ab , em que A é a área da base maior.
d AB b
3
h 5 v , em que v é o volume do cone inicial e v é o volume do cone determinado por a.
d v2 2
r h1
3m
R
ph 2
Vtronco 5 (
R 1 Rr 1 r 2 )
CADERNO DE TEORIA
3
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 16 — p. 268 a 271
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 12 — p. 272 a 274
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
ANOTAÇÕES
MATEMÁTICA
61
CAPÍTULO
ESFERA
Consideremos um ponto C e um número real positivo R qualquer.
A esfera de centro C e raio R é o conjunto de todos os pontos do espaço que estão a uma
distância menor ou igual a R do ponto C.
A “casquinha” ou a fronteira da esfera chama-se superfície esférica.
C 5 centro da esfera
C R
Q P CP 5 raio da esfera
PQ 5 diâmetro da esfera
R 5 medida do raio da esfera
A 5 4pR2
Volume da esfera
Se um plano secciona uma
esfera, a secção é sempre um
círculo. V 5 4 pR 3
3
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 8 — p. 274 a 276
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 7 — p. 277
ANOTA‚ÍES
62
CAPÍTULO
4 Geometria analítica:
ponto e reta
B
4
A(3, 2)
2
CADERNO DE TEORIA
22 2
21 O 3 x
21
D
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
23
C
63
Os eixos x e y chamam-se eixos coordenados e dividem o plano em quatro regiões chamadas
quadrantes, cuja identificação é feita conforme a figura a seguir.
y
2o quadrante 1o quadrante
(2, 1) (1, 1)
O x
3o quadrante 4o quadrante
(2, 2) (1, 2)
d(A, B) 5 ( xB 2 x A )2 1 ( yB 2 y A )2
PONTO DIVISOR
Sejam A, B e P três pontos do plano cartesiano, tais que P divide o segmento AB numa razão r 5 AP ,
PB
denominada razão de seção. Observe na figura abaixo que os triângulos APC e PBD são semelhantes.
y
yB B
yP P D
yA A C
O xA xP xB x
AP x A 2 xP y 2y
Então, temos: r 5 5 5 A P.
PB xP 2 xB yP 2 yB
64
O ponto médio é o ponto divisor que divide o segmento em duas partes iguais. Sendo A e B os
AM
pontos extremos do segmento AB, com ponto médio M, teremos 5 1. Portanto:
MB
AM x 2x x 2x x A 1 xB
5 A M ⇒ 1 5 A M ⇒ x M 2 xB 5 x A 2 x M ⇒ 2x M 5 x A 1 xB ⇒ xM 5
MB x M 2 xB x M 2 xB 2
AM y 2 yM y 2 yM y A 1 yB
5 A ⇒1 5 A ⇒ y M 2 yB 5 y A 2 y M ⇒ 2y M 5 y A 1 yB⇒ yM5
MB y M 2 yB y M 2 yB 2
xB 1 x C y 1 yC
Seja M o ponto médio do lado BC. Então, x M 5 e yM 5 B .
2 2
CADERNO DE TEORIA
Seja G o baricentro do triângulo. G divide a mediana AM em duas partes, em que uma é o dobro
AG
da outra. Nesse caso, 5 2.
GM
Portanto:
AG x 2x x 2x
5 A G ⇒ 2 5 A G ⇒ 2xG 2 2xM 5 xA 2 xG ⇒ 3xG 5 xA 1 2xM ⇒
GM x G 2 x M xG2 xM
xB 1 x C
⇒ 3x G 5 x A 1 2 ? ⇒ 3xG 5 xA 1 xB 1 xC ⇒
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2
x A 1 xB 1 x C
⇒ xG 5
3
AG y 2y y 2y
5 A G ⇒ 2 5 A G ⇒ 2yG 2 2yM 5 yA 2 yG ⇒ 3yG 5 yA 1 2yM ⇒
GM y G2 y M y G2 y M
yB 1 y C
⇒ 3y G5 y A 1 2 ? ⇒ 3yG 5 yA 1 yB 1 yC ⇒
MATEMÁTICA
y A 1 yB 1 y C
⇒ yG 5
3
65
CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS
Dizemos que três pontos distintos estão alinhados, ou são colineares, quando existe uma reta
que passa pelos três.
C
B
A
a
O x
Seja a a medida do ângulo que a reta r forma com o eixo x. A medida a do ângulo é conside-
rada do eixo x para a reta r, no sentido anti-horário, e denomina-se inclinação da reta r.
Quanto à inclinação de retas não paralelas ao eixo x, podemos ter:
y y y
r
r
r
a
a a
O x O x O x
O x
Então, podemos dizer que, para cada reta r, o ângulo a é único e tal que 0° < a , 180°.
m 5 tg a
66
Se escolhermos o ponto particular (0, n), isto é, o ponto em que a reta intersecta o eixo y, para
o ponto (x0 , y0), teremos:
y 2 n 5 m(x 2 0) ⇒ y 2 n 5 mx ⇒ y 5 mx 1 n
O número real n, que é a ordenada do ponto em que a reta intersecta o eixo y, é chamado
coeficiente linear da reta.
y 5 mx 1 n
coeficiente linear
coeficiente angular
ax 1 by 1 c 5 0
na qual a, b e c são constantes e a e b não são simultaneamente nulos. Essa equação é denominada
equação geral da reta.
r
B(0, b)
A(a, 0)
O x
CADERNO DE TEORIA
Calculando o coeficiente angular, temos:
0 2b b
m 5 a20 ⇒ m 5 2
a
b
Usando a forma reduzida y 5 mx 1 n, em que m 5 2 e n 5 b, vem:
a
b
y 5 2 x 1 b ⇒ ay 5 2bx 1 ab ⇒ bx 1 ay 5 ab
a
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Dividindo os dois membros por ab (a Þ 0 e b Þ 0), temos:
bx ay ab
1 5 ⇒
ab ab ab
x y
⇒ 1 51
a b
Esta é a forma segmentária da equação da reta que não passa por (0, 0) e intersecta os eixos
nos pontos (a, 0) e (0, b). CADERNO DE ATIVIDADES
MATEMÁTICA
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
FORMA PARAMÉTRICA DA EQUAÇÃO DA RETA 7 — p. 278 e 279
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
Nesse caso, as coordenadas x e y dos pontos da reta são dadas em função de uma terceira 5 — p. 280 e 281
variável, t, por meio de expressões do 1o grau. A variável t é chamada de parâmetro.
67
CAPÍTULO
5 Geometria analítica:
posição relativa e área
a // b, com a ∩ b 5 a ou a 5 b: a e
b são paralelas iguais ou são coincidentes. p q: p e q são concorrentes oblíquas.
68
Comparando (I) e (II), podemos verificar que m1 5 m2.
Sendo a1 a inclinação da reta r e a2 a inclinação da reta s, temos:
m1 5 m2 ⇒ tg a1 5 tg a2 ⇒ a1 5 a2 (a1 e a2 estão entre 0° e 180°)
Se as inclinações são iguais, as retas são paralelas (r // s) e, como os coeficientes lineares são
5 ? 1
diferentes , são distintas.
3 6
P(a, b)
0 s x
s r
P
a2
B a1
0 A x
CADERNO DE TEORIA
A figura mostra a reta r, de inclinação a1, e a reta s, de inclinação a2, tal que r e s são perpendiculares.
Lembre-se de que 0° , a1, a2 , 180°.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
dades em A e em sua projeção ortogonal sobre r.
Distância do
ponto A à reta r : AB
MATEMÁTICA
r
B
Projeção ortogonal de
A sobre r
69
ÂNGULO DE DUAS RETAS CONCORRENTES
Observemos que r e s são concorrentes e determinam os ângulos de medidas a, b, g e d:
r
b
a g
s d
a 1 b 1 g 1 d 5 360°
Se r e s são perpendicula- a 5 g e b 5 d (opostos pelo vértice)
res, os quatro ângulos são retos. a 1 b 5 b 1 g 5 g 1 d 5 d 1 a 5 180°
Se r e s são oblíquas, dois ângu- Veremos como determinar um dos ângulos formados por duas retas concorrentes, r e s, a partir
los são agudos e dois, obtusos. de suas equações. Chamaremos esse ângulo de u.
1º caso
Uma reta, r, é paralela ao eixo x e a outra, s, é paralela ao eixo y; ou, então, uma tem coeficiente
angular m1 e a outra, m2, tal que m1 ? m2 5 21.
Em ambas as situações, temos r e s perpendiculares. Logo, u 5 90°.
y s y
s r
x x
2º caso
Uma das retas, r, é paralela ao eixo x e a outra, s, tem coeficiente angular m 5 tg a.
y
s
u r
a
x
3º caso
Uma das retas, r, é paralela ao eixo y e a outra, s, tem coeficiente angular m.
y
r
s
u
a
x
70
Então:
1 1
u 1 a 5 90° ⇒ u 5 90° 2 a ⇒ tg u 5 tg (90° 2 a) 5 cotg a 5 5
tg a m
Considerando u agudo, temos:
1
tg u 5
m
4º caso
As retas r e s, de coeficientes angulares m1 e m2, não são paralelas aos eixos, são concorrentes,
mas não são perpendiculares.
y
r s
u
a
b
x
Então:
tg a 2 tg b m 2 m2
u 1 b 5 a ⇒ u 5 a 2 b ⇒ tg u 5 tg (a 2 b) 5 5 1
1 1 tg a ? tg b 1 1 m1m2
Para u agudo, temos:
m1 2 m2
tg u 5
1 1 m1m2
CADERNO DE TEORIA
Altura relativa
ao lado BC
B C
H
Pela geometria plana, sabemos que a área da região triangular da figura é dada por:
1
S 5 (BC) ? (AH)
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2
Em geometria analítica, temos:
d(B, C), que expressa a medida do lado BC;
a distância de A à reta suporte do lado BC, que expressa a medida da altura AH .
1D
S5
2
x1 y1 1 CADERNO DE ATIVIDADES
MATEMÁTICA
71
CAPÍTULO
6 A circunferência
DEFINIÇÃO
Circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de um ponto fixo.
B
Ra
)
io
A
Raio (r
(r)
O
(r)
Raio
Podemos nos referir ao raio
como o segmento de reta que o C
representa ou por meio da sua
medida. O ponto fixo chama-se centro da circunferência (na figura, o ponto O), e a distância do centro
ao ponto fixo é denominada raio da circunferência (na figura, OA 5 OB 5 OC 5 r).
EQUAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA
Considerando O(a, b) o centro, r o raio e P(x, y) um ponto da circunferência, temos:
0 a x
Podemos escrever que uma circunferência de centro O(a, b) e raio r tem equação:
(x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2
72
1a) O ponto pertence à circunferência:
P
λ
d
C
λ
P
d
C
λ
P
d
C
CADERNO DE TEORIA
t
A
d,r M
O B
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é menor que o raio. A reta e a circun-
ferência têm dois pontos comuns.
2a) A reta t é tangente à circunferência:
d5r A
O
MATEMÁTICA
Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é igual ao raio. A reta e a circunferência
têm um único ponto comum.
73
3a) A reta t é exterior à circunferência:
t
d.r
Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é maior que o raio. A reta e a circun-
ferência não têm ponto comum.
C1 C2
Secantes:
|r1 2 r2| , d(C1, C2) , r1 1 r2
C1 C1
C2 ou C2
C1
C1
C2
ou C2
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 6 — p. 283 e 284
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 6 — p. 285 e 286
74
CAPÍTULO
7 Secções cônicas
PARÁBOLA
Origem
Geratriz
Geratriz
Nesse caso, dizemos que foi obtida uma secção cônica chamada parábola.
Parábola é o lugar geomé-
trico dos pontos do plano que
CADERNO DE TEORIA
distam igualmente de uma reta
fixa d, chamada diretriz, e de um
ponto fixo F, não pertencente à
diretriz, chamado foco.
Par‡bola
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Equa•‹o da par‡bola
A partir do foco F e da diretriz d, podemos chegar à equação da parábola formada por todos
os pontos P(x, y) do plano tal que d(P, F) 5 d(P, d).
Vamos determinar a equação da parábola que tem como diretriz a reta de equação x 5 24 e
como foco o ponto F(6, 2):
d: x 5 24
y
P(x, y)
Q(24, y)
MATEMÁTICA
D(24, 2)
V F(6, 2)
75
Nesse caso, o vértice é o ponto médio do segmento FD, no qual F(6, 2) e D(24, 2):
6 24 2 12
V , ⇒ V(1, 2 )
2 2
Pela distância de V até F, encontramos o valor de c: c 5 ( 6 2 1) 1 ( 2 2 2 ) 5 5
2 2
Os pontos P(x, y) da parábola são tais que d(P, F) 5 d(P, Q), em que:
Q(24, y): d(P, F) 5 d(P, Q) ⇒
⇒ ( x 2 6) 1 (y 2 2) 5 (x 1 4) 1 (y 2 y ) ⇒
2 2 2 2
⇒ (y 2 2)2 5 20(x 2 1)
d: x 5 1 2 5
V(1, 2) F(1 1 5, 2)
(y 2 yV)2 5 4c(x 2 xV) (y 2 yV)2 5 24c(x 2 xV) (x 2 xV)2 5 4c(y 2 yV) (x 2 xV)2 5 24c(y 2 yV)
d
F
F
d
F F
d d
Devemos lembrar que a partir da equação da parábola podemos chegar ao vértice e ao valor
de c e, daí, ao foco e à diretriz.
ELIPSE
76
Nesse caso, a secção cônica obtida é chamada elipse.
Elipse é o lugar geométri-
co dos pontos de um plano tal
que a soma de suas distâncias
a dois pontos fixos, denomina-
dos focos, F1 e F2, seja constante,
Elipse igual a 2a e maior que a distân-
cia entre os focos (2a . 2c).
Equa•‹o da elipse
y
Vamos inicialmente considerar a elipse com as extremidades do eixo maior
B1(0, b)
nos pontos A1(2a, 0) e A2(a, 0), do eixo menor em B1(0, b) e B2(0, 2b) e, conse- P(x, y)
quentemente, o centro em O(0, 0).
Consideremos um ponto P(x, y) qualquer da curva.
Pela definição, observamos que:
PF1 1 PF2 5 A1F1 1 A1F2 5 A1A2 5 2a
A1(2a, 0) F1(2c, 0) O F2(c, 0) A2(a, 0) x
Daí, temos:
PF2 1 PF1 5 2a
( x 2 c )2 1 ( y 2 0 )2 1 ( x 1 c )2 1 ( y 2 0 )2 5 2a
B2(0, 2b)
Na elipse, temos:
a2 5 b2 1 c2 ⇒ a2 2 c2 5 b2
2
2 2
b2 x 2 1 a y 5 a2 b2 ⇒ x2 1 y
51
CADERNO DE TEORIA
2
2 2
ab 2 2
ab a2 b2 a b2
em que a 5 OA1 5 OA2, c 5 OF1 5 OF2 e b tal que b2 5 a2 2 c2. Essa equação é denominada
equação reduzida da elipse de focos no eixo x e centro na origem.
Se os focos da elipse estão sobre o eixo y e o centro na origem, conforme a figura, a equação
reduzida da elipse é dada por:
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A1(0, a)
F1(0, c)
P(x, y)
B1(2b, 0) B2(b, 0) x2 y2
x
1 51
O b2 a2
MATEMÁTICA
F2(0, 2c)
A2(0, 2a)
77
HIPÉRBOLE
Eixo
HipŽrbole
Hipérbole é o lugar geométrico dos pontos P(x, y) de um plano tal que a diferença (em
módulo) de suas distâncias a dois pontos fixos, P1 e P2 , é constante (2a , 2c), com F1F2 5 2c.
Equação da hipérbole
Consideremos inicialmente a hipérbole da figura, na qual os focos pertencem ao eixo x e o
centro é a origem O(0, 0).
y
P(x, y)
c
b
F2(2c, 0)
O F1(c, 0) x
A2(2a, 0) A1(a, 0)
Um ponto P(x, y) qualquer da curva deve satisfazer, de acordo com a definição, a seguinte
condição:
|PF2 2 PF1| 5 2a
2
PF2 5 ( x 1 c ) 1 ( y 2 0 )
2
⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 2 ( x 2 c )2 1 y 2 5 2a ⇒
PF1 5 ( x 2 c ) 1 ( y 2 0 )
2 2
⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 2 ( x 2 c )2 1 y 2 5 ± 2a ⇒
⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 5 ( x 2 c )2 1 y 2 ± 2a
78
Elevando ambos os membros ao quadrado:
⇒ cx 2 a2 5 ± a ( x 2 c ) 1 y 2
2
b2 x 2 a2 y 2 a2b2 x2 y2
2 5 ⇒ 2 51
a2b2 a2b2 a2b2 a2 b2
y2 2
2
2 x2 5 1
a b
CADERNO DE TEORIA
F1(c, 0)
P(x, y)
A 1(0, a)
O x
A 2(0, 2a)
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
F2(0, 2c)
Ass’ntotas da hipŽrbole
x2 y2
Vamos considerar a hipérbole 2
2 2 5 1 de centro na origem e eixo real horizontal.
a b
MATEMÁTICA
y 2 yC 56 ± b (x 2 x c ) y 2 yC 56 ± a (x 2 x c )
a b
(se o eixo real for horizontal) (se o eixo real for vertical)
79
Hipérbole equilátera
y
M B2 N
F1 A1 A2 F2 x
O
P B1 Q
(x 2 x 0 )2 2
(y 1 y0)
2
51
a2 a2
RECONHECIMENTO DE CÔNICAS
Vimos que a equação geral Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 representa uma circunferência
se atende a três condições:
1a) A 5 B ± 0
2a) C 5 0
3a) D2 1 E2 2 4AF . 0
Agora, vamos ver quais condições precisam ser atendidas para que a equação geral
Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 represente uma parábola, uma elipse ou uma hipérbole.
Parábola
1a) A 5 0 e B ± 0 ou A ± 0 e B 5 0 (ou seja, entre A e B, apenas um pode ser diferente de 0)
2a) BD ± 0 ou AE ± 0 (a equação geral precisa ter duas variáveis, x e y)
Elipse
1a) AB . 0 e A ± B (ou seja, A e B precisam ser diferentes e ter o mesmo sinal)
2a) BD2 1 AE2 2 4ABF . 0
D2 E2
ou, alternativamente, 1 . 4F
A B
Hipérbole
1a) AB , 0 (ou seja, A e B precisam ter sinais diferentes)
2a) BD2 1 AE2 2 4ABF ± 0
D2 E2
ou, alternativamente, 2 ± 4F
A B
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 8 — p. 286 a 288
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 6 — p. 288 a 290
80
MATEMÁTICA ÁLGEBRA
1 Determinantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226
2 Sistemas lineares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228
3 Noções de Matemática financeira . . . . . . . . . . . . . . 230
4 Análise combinatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237
5 Probabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240
6 Números complexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245
7 Polinômios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247
8 Noções básicas de Estatística . . . . . . . . . . . . . . . . . 250
9 Introdução aos limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257
10 Introdução às derivadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
CAPÍTULO
1 Determinantes
b) y
EM CLASSE 1
p
0 p
1 (Vunesp) Foi realizada uma pesquisa, num bairro de determi- 2
x
nada cidade, com um grupo de 500 crianças de 3 a 12 anos 21
de idade. Para esse grupo, em função da idade x da criança,
concluiu-se que o peso médio p(x), em quilogramas, era dado c) y
pelo determinante da matriz A, em que: 1
p
1 21 1 p
0
x
A 5 3 0 2x 2
21
0 2
3
2
d) y
Então, a idade mais provável de uma criança cujo peso é 1
30 kg é de:
p
a) 9 d) 12
0 x
b) 10 e) 15
c) 11 21
226
a) 245
1 0 0 0 0
b) 280 25
290 0 1 3 2
c)
d) 80 2 (Ufam) Sendo A 5 6 3 0 2 1 uma matriz real,
e) 90 9 1 0 2 0
21 21 0 1 0
6 (UFMT) Seja A uma matriz de ordem n, que satisfaz a equação
matricial A3 5 3A. então o det A é
Sabendo-se que o determinante de A é um número inteiro a) 210
positivo, o valor de n, necessariamente, é b) 23
a) múltiplo de 3. c) 24
b) múltiplo de 5. d) 10
c) ímpar. e) 3
d) primo.
3 (Unifesp) Seja f a função (determinante) dada por
e) par.
cos ( x) sen ( x)
f ( x) 5 , com x real.
7 (Uece) Seja X 5 M 1 M2 1 M3 1 ... 1 MK, em que M é a matriz sen ( x) cos ( x)
1 1 Determine:
0 1 e k é um número natural.
a) o gráfico de y 5 f(x);
Se o determinante da matriz X é igual a 324, então o valor de b) os valores de x para os quais f(x) 5 1 .
f(x)
k2 1 3k 2 1 é
n
a) 207 d) 377 4 (UEPB) Sendo A 5 m uma matriz inversível com
b) 237 e) 385 2 210
c) 269 inversa A21 e det A21 5 2 1 .
6
Então,
8 Dada uma matriz quadrada A, define-se o traço de A, simbo-
a) 5m 1 n 5 23
lizado por tr(A), como a soma dos elementos de sua diagonal
b) 5m 2 n 5 3
principal. A partir dessas informações e considerando as matri-
c) 5m 1 n 5 3
0,7 0,2
zes P 5 , Q 5 2 21 e R 5 100 ? Q21 ? P ? Q , d) m 1 n 5 1
e) n 2 5m 5 3
0,3 0,8 3 1
então o valor do quociente det R , em que det R é o determi- 5 (Ibmec-SP) Dado um número real a, com a . 1, define-se a
tr R
nante da matriz R, é seguinte sequência de matrizes quadradas:
CADERNO DE ATIVIDADES
a2 a 1
a) 47 c) 85 e) 100 a 1
3 3 3 A1 5 [1], A2 5 , A3 5 0 a2 a ,
0 a 0 0 a2
b) 50 d) 92
3 3
a3 a2 a 1
a3 a2
A4 5 , ...
0 a
PARA CASA 0 0 a3 a2
0 0 0 a3
1 (FEI-SP) As faces de um cubo foram numeradas de 1 a 6, de- Representando o determinante de uma matriz quadrada M
por det (M), considerando a sequência numérica (det (A1),
ÁLGEBRA
pois em cada face do cubo foi registrada uma matriz de ordem
det (A2), det (A3), det (A4), ...).
2i 1 f , se i 5 j Então, essa sequência numérica
2, com elementos definidos por: aij 5 , em
j, se i ± j a) é uma progressão aritmética de razão 2.
MATEMÁTICA
que f é o valor associado à face correspondente. b) é uma progressão aritmética de razão a2.
c) é uma progressão geométrica de razão a.
Qual o valor do determinante da matriz registrada na face 5?
a) 63 d) 6 d) é uma progressão geométrica de razão a2.
b) 61 e) 0 e) não é uma progressão aritmética nem uma progressão
c) 60 geométrica.
227
CAPÍTULO
2 Sistemas lineares
228
7 (Fuvest-SP) Em uma festa com n pessoas, em um dado instan- 2 (Unicamp-SP) As companhias aéreas costumam estabelecer
te, 31 mulheres se retiraram e restaram convidados na razão um limite de peso para a bagagem de cada passageiro, co-
de 2 homens para cada mulher. Um pouco mais tarde, 55 ho- brando uma taxa por quilograma de excesso de peso. Quan-
mens se retiraram e restaram, a seguir, convidados na razão do dois passageiros compartilham a bagagem, seus limites
de 3 mulheres para cada homem. são considerados em conjunto. Em um determinado voo,
O número n de pessoas presentes na festa inicialmente era tanto um casal como um senhor que viajava sozinho trans-
igual a: portaram 60 kg de bagagem e foram obrigados a pagar pelo
a) 100 b) 105 c) 115 d) 130 e) 135 excesso de peso. O valor que o senhor pagou correspondeu a
3,5 vezes o valor pago pelo casal.
8 (Vunesp) Um orfanato recebeu uma certa quantidade x de Para determinar o peso excedente das bagagens do casal (x)
brinquedos para ser distribuída entre as crianças. Se cada e do senhor que viajava sozinho (y), bem como o limite de
criança receber três brinquedos, sobrarão 70 brinquedos para peso que um passageiro pode transportar sem pagar qual-
serem distribuídos; mas, para que cada criança possa receber quer taxa (z), pode-se resolver o seguinte sistema linear:
cinco brinquedos, serão necessários mais 40 brinquedos. O
x 1 2z 5 60 x 1 z 5 60
número de crianças do orfanato e a quantidade x de brinque-
dos que o orfanato recebeu são, respectivamente, a) y 1 z 5 60 d) y 1 2z 5 60
a) 50 e 290. d) 60 e 250. 3,5x 2 y 5 0 3,5x 1 y 5 0
b) 55 e 235. e) 65 e 265.
c) 55 e 220. x 1 z 5 60 x 2 2z 5 60
9 (Uerj) Uma família comprou água mineral em embalagens de b) y 1 2z 5 60 e) y 2 z 5 60
20 L, de 10 L e de 2 L. Ao todo, foram comprados 94 L de água, 3,5x 2 y 5 0 3,5x 2 y 5 0
com o custo total de R$ 65,00. Veja na tabela os preços da
água por embalagem: x 1 2z 5 60
c) y 1 z 5 60
Volume da embalagem (L) Preço (R$)
3,5x 1 y 5 0
20 10,00
10 6,00 3 (Fuvest-SP – Adaptada) Três cidades A, B e C situam-se ao longo
2 3,00 de uma estrada reta; B situa-se entre A e C, e a distância de B a
C é igual a dois terços da distância de A a B. Um encontro foi
Nessa compra, o número de embalagens de 10 L cor- marcado por 3 moradores, um de cada cidade, em um ponto
responde ao dobro do número de embalagens de 20 L, P da estrada, localizado entre as cidades B e C e à distância de
e a quantidade de embalagens de 2 L corresponde a n. 210 km de A. Sabendo-se que P está 20 km mais próximo de
CADERNO DE ATIVIDADES
O valor de n é um divisor de: C do que de B, então a distância, em km, que o morador de B
a) 32 b) 65 c) 77 d) 81 e) 88 deverá percorrer até o ponto de encontro é de:
10 (Unicamp-SP – Adaptada) Um copo cheio de água pesa 385 g; a) 95 c) 78 e) 60
com 2 da água, pesa 310 g. b) 85 d) 72
3
Então, o peso, em gramas, do copo vazio é de: 4 Martha e Janete foram fazer compras, cada qual com certa
a) 120 b) 135 c) 160 d) 175 e) 182 quantia. Se Martha desse R$ 30,00 a Janete, elas ficariam com
a mesma quantia. Porém, se Janete tivesse R$ 40,00 a menos,
teria metade do que Martha possui. Assim, Martha e Janete
PARA CASA possuem juntas, em reais, um valor de:
ÁLGEBRA
a) 140,00. c) 200,00. e) 380,00.
b) 180,00. d) 340,00.
1 (Enem) Uma barraca de tiro ao alvo de um parque de diver-
ENEM
C-5
sões dará um prêmio de R$ 20,00 ao participante cada vez 5 (Vunesp) Numa determinada empresa, vigora a seguinte re-
H-21
que ele acertar o alvo. Por outro lado, cada vez que errar o
MATEMÁTICA
229
ou negativos. Quando isso ocorre, há duas possibilidades: se mão do que no aroma coco, o número de frascos entregues,
o número de pontos acumulados for positivo, o funcionário no aroma limão, foi
recebe uma gratificação, e, se for negativo, há um desconto a) 110 d) 140
em seu salário. Se um funcionário acumulou exatamente 50 b) 120 e) 150
pontos positivos em 30 meses, a quantidade de meses em c) 130
que ele foi pontual, no período, foi:
8 (UFRGS-RS) Inovando na forma de atender aos clientes, um
a) 15 c) 25 e) 28
restaurante serve alimentos utilizando pratos de três cores
b) 20 d) 26
diferentes: verde, amarelo e branco. Os pratos da mesma cor
6 (FGV-SP) Pedro aplicou R$ 20 000,00 por um ano em dois fun- custam o mesmo valor. Na mesa A, foram consumidos os
dos A e B. O fundo A rendeu 10% e o B rendeu 25%. Sabendo alimentos de 3 pratos verdes, de 2 amarelos e de 4 brancos,
que o ganho proporcionado pelo fundo B foi superior ao de totalizando um gasto de R$ 88,00. Na mesa B, foram consumi-
A em R$ 100,00, podemos afirmar que a diferença (em valor dos os alimentos de 2 pratos verdes e de 5 brancos, totalizan-
absoluto) dos valores aplicados em cada fundo foi de: do um gasto de R$ 64,00. Na mesa C, foram consumidos os
alimentos de 4 pratos verdes e de 1 amarelo, totalizando um
a) R$ 9 000,00
gasto de R$ 58,00.
b) R$ 8 000,00
c) R$ 7 000,00 Comparando o valor do prato branco com o valor dos outros
d) R$ 6 000,00 pratos, verifica-se que esse valor é
e) R$ 5 000,00 a) 80% do valor do prato amarelo.
b) 75% do valor do prato amarelo.
7 (Fuvest-SP) Um supermercado adquiriu detergentes nos aro- c) 50% do valor do prato verde.
mas limão e coco. A compra foi entregue, embalada em 10 d) maior que o valor do prato verde.
caixas, com 24 frascos em cada caixa. Sabendo-se que cada e) a terça parte do valor da soma dos valores dos outros
caixa continha 2 frascos de detergentes a mais no aroma li- pratos.
CAPÍTULO
230
3 (Enem) Uma enquete, realizada em março de 2010, pergun- a) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 502,80.
ENEM
tava aos internautas se eles acreditavam que as atividades b) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 500,56.
C-6
H-25 humanas provocam o aquecimento global. Eram três as alter- c) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,38.
nativas possíveis e 279 internautas responderam à enquete, d) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21.
como mostra o gráfico. e) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 500,87.
80% 6 (Enem)
67% ENEM
60% C-4 O contribuinte que vende mais de R$ 20 mil de ações
H-16
em Bolsa de Valores em um mês deverá pagar Imposto de
40%
25% Renda. O pagamento para a Receita Federal consistirá em
20% 15% do lucro obtido com a venda das ações.
8%
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br>.
0% Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
Sim Não Não sei avaliar
ƒpoca. Ed. 619, 29 mar. 2010 (adaptado). Um contribuinte que vende por R$ 34 mil um lote de ações
Analisando os dados do gráfico, quantos internautas respon- que custou R$ 26 mil terá de pagar de Imposto de Renda à
deram “NÃO” à enquete? Receita Federal o valor de
a) Menos de 23. a) R$ 900,00.
b) Mais de 23 e menos de 25. b) R$ 1 200,00.
c) Mais de 50 e menos de 75. c) R$ 2 100,00.
d) Mais de 100 e menos de 190. d) R$ 3 900,00.
e) Mais de 200. e) R$ 5 100,00.
4 (Enem) Uma pessoa compra semanalmente, numa mesma 7 (Enem) A distribuição de salários pagos em uma empresa
ENEM
ENEM
loja, sempre a mesma quantidade de um produto que custa C-6
pode ser analisada destacando-se a parcela do total da massa
C-4 H-25
H-16 R$ 10,00 a unidade. Como já sabe quanto deve gastar, leva salarial que é paga aos 10% que recebem os maiores salários.
sempre R$ 6,00 a mais do que a quantia necessária para com- Isso pode ser representado na forma de um gráfico formado
prar tal quantidade, para o caso de eventuais despesas extras. por dois segmentos de reta, unidos em um ponto P, cuja ab-
Entretanto, um dia, ao chegar à loja, foi informada de que o cissa tem um valor igual a 90, como ilustrado na figura.
preço daquele produto havia aumentado 20%. Devido a esse No eixo horizontal do gráfico tem-se o percentual de funcio-
reajuste, concluiu que o dinheiro levado era a quantia exata nários, ordenados de forma crescente pelos seus salários, e no
para comprar duas unidades a menos em relação à quantida- eixo vertical tem-se o percentual do total da massa salarial de
de habitualmente comprada. todos os funcionários.
A quantia que essa pessoa levava semanalmente para fazer 100
CADERNO DE ATIVIDADES
a compra era
a) R$ 166,00.
acumulada (%)
Massa salarial
b) R$ 156,00.
A P
c) R$ 84,00.
50
d) R$ 46,00.
e) R$ 24,00.
B
5 (Enem) Um jovem investidor precisa escolher qual investi-
ENEM
C-4
mento lhe trará maior retorno financeiro em uma aplicação
H-16 de R$ 500,00. Para isso, pesquisa o rendimento e o imposto a 0 50 90 100
ser pago em dois investimentos: poupança e CDB (certificado Quantidade de
funcionários (%)
de depósito bancário). As informações obtidas estão resumi-
ÁLGEBRA
das no quadro: O Índice de Gini, que mede o grau de concentração de renda de
um determinado grupo, pode ser calculado pela razão A ,
Rendimento IR (imposto A 5 B'
MATEMÁTICA
mensal (%) de renda) em que A e B são as medidas das áreas indicadas no gráfico.
Poupança 0,560 Isento A empresa tem como meta tornar seu Índice de Gini igual ao
do país, que é de 0,3. Para tanto, precisa ajustar os salários de
CDB 0,876 4% (sobre o ganho)
modo a alterar o percentual que representa a parcela recebi-
Para o jovem investidor, ao final de um mês, a aplicação mais da pelos 10% dos funcionários de maior salário em relação ao
vantajosa é total da massa salarial.
231
Para atingir a meta desejada, o percentual deve ser De acordo com esse sistema de controle de qualidade, o de-
a) 40%. c) 60%. e) 70%. sempenho financeiro dessa empresa no ano de 2009 deve
b) 20%. d) 30%. ser considerado
a) insuficiente. c) bom. e) excelente.
8 (Enem) b) regular. d) ótimo.
ENEM
C-4 Em 2006, a produção mundial de etanol foi de
H-16
40 bilhões de litros e a de biodiesel, de 6,5 bilhões. Neste 11 (Enem) Um grupo de pacientes com hepatite C foi submetido
ENEM
mesmo ano, a produção brasileira de etanol correspondeu C-4
a um tratamento tradicional em que 40% desses pacientes
H-16
a 43% da produção mundial, ao passo que a produção dos foram completamente curados. Os pacientes que não ob-
Estados Unidos da América, usando milho, foi de 45%. tiveram cura foram distribuídos em dois grupos de mesma
Disponível em: <planetasustentavel.abril.com>. quantidade e submetidos a dois tratamentos inovadores. No
Acesso em: 2 maio 2009. primeiro tratamento inovador, 35% dos pacientes foram cura-
Considerando que, em 2009, a produção mundial de etanol dos e, no segundo, 45%.
seja a mesma de 2006 e que os Estados Unidos produzirão Em relação aos pacientes submetidos inicialmente, os trata-
somente a metade de sua produção de 2006, para que o total mentos inovadores proporcionaram cura de
produzido pelo Brasil e pelos Estados Unidos continue corres- a) 16%. c) 32%. e) 64%.
pondendo a 88% da produção mundial, o Brasil deve aumen- b) 24%. d) 48%.
tar sua produção em, aproximadamente,
a) 22,5%. c) 52,3%. e) 77,5%. 12 (Enem) Em um colégio, 40% da arrecadação das mensalida-
ENEM
b) 50,0%. d) 65,5%. C-4
des corresponde ao pagamento dos salários dos seus profes-
H-16
sores. A metade dos alunos desse colégio é de estudantes
9 (Enem – Adaptada) Em sete de abril de 2010, um jornal publi- carentes, que pagam mensalidades reduzidas. O diretor pro-
ENEM
C-6
cou o ranking de desmatamento, conforme gráfico, da cha- pôs um aumento de 5% nas mensalidades de todos os alunos
H-25 mada Amazônia Legal, integrada por nove estados. para cobrir os gastos gerados por reajuste de 5% na folha de
pagamento dos professores. A associação de pais e mestres
Ranking do desmatamento em km2 concorda com o aumento nas mensalidades, mas não com o
9o Amapá 4 índice proposto. Pode-se afirmar que:
o
8 Tocantins 136 a) o diretor fez um cálculo incorreto e o reajuste proposto
7o Roraima 326
nas mensalidades não é suficiente para cobrir os gastos
6o Acre 549
o
adicionais.
5 Maranhão 766
4o Amazonas 797 b) o diretor fez os cálculos corretamente e o reajuste nas
3o Rondônia 3 463 mensalidades que ele propõe cobrirá exatamente os gas-
2o Pará 7 293 tos adicionais.
o
1 Mato Grosso 10 416 c) a associação está correta em não concordar com o índice
Disponível em: <www.folhaonline.com.br>. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado). proposto pelo diretor, pois a arrecadação adicional basea-
da nesse índice superaria em muito os gastos adicionais.
Considerando-se que até 2016 o desmatamento cresceu d) a associação, ao recusar o índice de reajuste proposto pelo
10,5% em relação aos dados de 2010, o desmatamento mé- diretor, não levou em conta o fato de alunos carentes pa-
dio por estado em 2016 está entre garem mensalidades reduzidas.
a) 100 km2 e 900 km2. e) o diretor deveria ter proposto um reajuste maior nas men-
b) 1 000 km2 e 2 700 km2. salidades, baseado no fato de que a metade dos alunos
c) 2 800 km2 e 3 200 km2. paga mensalidades reduzidas.
d) 3 300 km2 e 4 000 km2.
e) 4 100 km2 e 5 800 km2. 13 (Enem) Em quase todo o Brasil existem restaurantes em que o
ENEM
C-4
cliente, após se servir, pesa o prato de comida e paga o valor
10 (Enem) Uma empresa possui um sistema de controle de quali- H-16
correspondente, registrado na nota pela balança. Em um res-
ENEM
C-4
dade que classifica o seu desempenho financeiro anual, tendo taurante desse tipo, o preço do quilo era R$ 12,80. Certa vez a
H-16 funcionária digitou por engano na balança eletrônica o valor
como base o do ano anterior. Os conceitos são: insuficiente,
quando o crescimento é menor que 1%; regular, quando o cres- R$ 18,20 e só percebeu o erro algum tempo depois, quando
cimento é maior ou igual a 1% e menor que 5%; bom, quando vários clientes já estavam almoçando.
o crescimento é maior ou igual a 5% e menor que 10%; ótimo, Ela fez alguns cálculos e verificou que o erro seria corrigido
quando é maior ou igual a 10% e menor que 20%; e excelente, se o valor incorreto indicado na nota dos clientes fosse mul-
quando é maior ou igual a 20%. Essa empresa apresentou lucro tiplicado por:
de R$ 132 000,00 em 2008 e de R$ 145 000,00 em 2009. a) 0,54 b) 0,65 c) 0,70 d) 1,28 e) 1,42
232
14 (Enem) O IGP-M é um índice da Fundação Getúlio Vargas, ob- 16 (Enem) Os vidros para veículos produzidos por certo fabri-
ENEM ENEM
C-6
tido por meio da variação dos preços de alguns setores da C-4
cante têm transparências entre 70% e 90%, dependendo do
H-25 economia, do dia vinte e um do mês anterior ao dia vinte do H-26 lote fabricado. Isso significa que, quando um feixe luminoso
mês de referência. Ele é calculado a partir do Índice de Preços incide no vidro, uma parte entre 70% e 90% da luz conse-
por Atacado (IPA-M), que tem peso de 60% do índice, do Índi- gue atravessá-lo. Os veículos equipados com vidros desse
ce de Preços ao Consumidor (IPC-M), que tem peso de 30%, e fabricante terão instaladas, nos vidros das portas, películas
do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), represen- protetoras cuja transparência, dependendo do lote fabricado,
tando 10%. Atualmente, o IGP-M é o índice para a correção de estará entre 50% e 70%. Considere que uma porcentagem
contratos de aluguel e o indexador de algumas tarifas, como P da intensidade da luz, proveniente de uma fonte externa,
energia elétrica. atravessa o vidro e a película.
De acordo com as informações, o intervalo das porcentagens
INCC que representam a variação total possível de P é
a) [35; 63]. d) [50; 90].
Mês/ano Índice do mês (em %)
b) [40; 63]. e) [70; 90].
Mar/2010 0,45 c) [50; 70].
Fev/2010 0,35
Jan/2010 0,52 PARA CASA
CADERNO DE ATIVIDADES
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx
Jan/2010 0,51
b) Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
A partir das informações, é possível determinar o maior IGP-M xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx
ÁLGEBRA
te proporcional à quarta potência da medida do raio desse e) Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
Xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx
vaso. Suponha que um médico, efetuando uma angioplastia, xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx
233
Uma campanha para melhorar o saneamento básico nessas Os resultados indicam que se pode obter a mesma produti-
cidades tem como meta a redução da quantidade de esgoto vidade de cana numa menor área cultivada. Nas condições
lançado nas águas diariamente, sem tratamento, para 4 bi- apresentadas de utilizar o dobro da concentração de CO2 no
lhões de litros nos próximos meses. cultivo para dobrar a produção da biomassa da cana-de-açú-
Se o volume de esgoto gerado permanecer o mesmo e a car, a porcentagem da área cultivada hoje deveria ser, aproxi-
meta dessa campanha se concretizar, o percentual de esgoto madamente,
tratado passará a ser a) 80%. d) 160%.
a) 72% d) 54% b) 100%. e) 200%.
b) 68% e) 18% c) 140%.
c) 64%
6 (Enem) Um comerciante visita um centro de vendas para
ENEM
3 (Enem) Para aumentar as vendas no início do ano, uma loja C-6
fazer cotação de preços dos produtos que deseja comprar.
H-25
ENEM
de departamentos remarcou os preços de seus produtos 20% Verifica que se aproveita 100% da quantidade adquirida de
C-4
H-16
abaixo do preço original. Quando chegam ao caixa, os clientes produtos do tipo A, mas apenas 90% de produtos do tipo B.
que possuem o cartão fidelidade da loja têm direito a um des- Esse comerciante deseja comprar uma quantidade de pro-
conto adicional de 10% sobre o valor total de suas compras. dutos, obtendo o menor custo/benefício em cada um deles.
O quadro mostra o preço por quilograma, em reais, de cada
Um cliente deseja comprar um produto que custava R$ 50,00 produto comercializado.
antes da remarcação de preços. Ele não possui o cartão fide-
lidade da loja.
Produto Tipo A Tipo B
Caso esse cliente possuísse o cartão fidelidade da loja, a eco-
nomia adicional que obteria ao efetuar a compra, em reais, Arroz 2,00 1,70
seria de Feijão 4,50 4,10
a) 15,00.
b) 14,00. Soja 3,80 3,50
c) 10,00. Milho 6,00 5,30
d) 5,00.
e) 4,00. Os tipos de arroz, feijão, soja e milho que devem ser escolhi-
dos pelo comerciante são, respectivamente,
4 (Enem) Densidade absoluta (d) é a razão entre a massa de um a) A, A, A, A. d) B, A, A, B.
ENEM
C-4
corpo e o volume por ele ocupado. Um professor propôs à sua b) A, B, A, B. e) B, B, B, B.
H-16
turma que os alunos analisassem a densidade de três corpos: c) A, B, B, A.
dA, dB, dC. Os alunos verificaram que o corpo A possuía 1,5 vez
7 (Enem)
a massa do corpo B e esse, por sua vez, tinha 3 da massa do ENEM
4 C-4 A cisterna é um recipiente utilizado para armazenar
H-16
corpo C. Observaram, ainda, que o volume do corpo A era o água da chuva. Os principais critérios a serem observados
mesmo do corpo B e 20% maior do que o volume do corpo C. para captação e armazenagem de água da chuva são: a de-
Após a análise, os alunos ordenaram corretamente as densi- manda diária de água na propriedade; o índice médio de
dades desses corpos da seguinte maneira precipitação (chuva), por região, em cada período do ano;
a) dB , dA , dC. o tempo necessário para armazenagem; e a área de telhado
b) dB 5 dA , dC. necessária ou disponível para captação.
c) dC , dB 5 dA. Para fazer o cálculo do volume de uma cisterna, deve-
d) dB , dC , dA. -se acrescentar um adicional relativo ao coeficiente de eva-
e) dC , dB , dA. poração. Na dificuldade em se estabelecer um coeficiente
confiável, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
5 (Enem) (Embrapa) sugere que sejam adicionados 10% ao volume
ENEM
C-4 Uma bióloga conduziu uma série de experimentos calculado de água.
H-16
demonstrando que a cana-de-açúcar mantida em um am- Desse modo, o volume, em m3, de uma cisterna é
biente com o dobro da concentração atual de CO2 realiza calculado por VC 5 Vd 3 Ndia, em que Vd 5 volume de
30% mais de fotossíntese e produz 30% mais de açúcar do demanda da água diária (m3), Ndia 5 número de dias de
que a que cresce sob a concentração normal de CO2. Das armazenagem, e este resultado deve ser acrescido de 10%.
câmaras que mantinham esse ar rico em gás carbônico, Para melhorar a qualidade da água, recomenda-se que
saíram plantas também mais altas e mais encorpadas, com a captação seja feita somente nos telhados das edificações.
40% mais de biomassa. Considerando que a precipitação de chuva de 1 mm
Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br>. Acesso em: 26 set. 2008. sobre uma área de 1 m2 produz 1 litro de água, pode-se
234
calcular a área de um telhado a fim de atender a necessida- Suponha que uma peça, quando moldada em argila, possuía
de de armazenagem da seguinte maneira: área do telhado uma base retangular cujos lados mediam 30 cm e 15 cm.
(em m2) 5 volume da cisterna (em litros)/precipitação. Após o cozimento, esses lados foram reduzidos em 20%.
Disponível em: <www.cnpsa.embrapa.br>. Em relação à área original, a área da base dessa peça, após o
Acesso em: 8 jun. 2009 (adaptado).
cozimento, ficou reduzida em
Para atender a uma demanda diária de 2 000 litros de água, a) 4%. d) 64%.
com período de armazenagem de 15 dias e precipitação mé- b) 20%. e) 96%.
dia de 110 mm, o telhado, retangular, deverá ter as dimensões c) 36%.
mínimas de
10 (Enem) A taxa de fecundidade é um indicador que expressa
a) 6 metros por 5 metros, pois assim teria uma área de 30 m2. ENEM
a condição reprodutiva média das mulheres de uma região,
b) 15 metros por 20 metros, pois assim teria uma área de 300 m2. C-4
H-16
e é importante para análise da dinâmica demográfica dessa
c) 50 metros por 60 metros, pois assim teria uma área de
região. A tabela apresenta os dados obtidos pelos Censos de
3 000 m2.
2000 e 2010, feitos pelo IBGE, com relação à taxa de fecundi-
d) 91 metros por 30 metros, pois assim teria uma área de
dade no Brasil.
2 730 m2.
e) 110 metros por 30 metros, pois assim teria uma área de
Ano Taxa de fecundidade no Brasil
3 300 m2.
2000 2,38
8 (Enem) Um laboratório realiza exames em que é possível
ENEM
2010 1,90
C-6
observar a taxa de glicose de uma pessoa. Os resultados são
H-25 Disponível em: <www.saladeimprensa.ibge.gov.br>. Acesso em: 31 jul. 2013.
analisados de acordo com o quadro a seguir.
Suponha que a variação percentual relativa na taxa de fecun-
Hipoglicemia Taxa de glicose menor ou igual a 70 mg/dL didade no período de 2000 a 2010 se repita no período de
Taxa de glicose maior que 70 mg/dL e menor ou igual 2010 a 2020.
Normal Nesse caso, em 2020 a taxa de fecundidade no Brasil estará
a 100 mg/dL
Taxa de glicose maior que 100 mg/dL e menor ou igual mais próxima de
Pré-diabetes a) 1,14. d) 1,70.
a 125 mg/dL
b) 1,42. e) 1,80.
Taxa de glicose maior que 125 mg/dL e menor ou igual c) 1,52.
Diabetes Melito
a 250 mg/dL
11 (Enem) A fim de acompanhar o crescimento de crianças, fo-
Hiperglicemia Taxa de glicose maior que 250 mg/dL ENEM
C-6
ram criadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ta-
H-25
Um paciente fez um exame de glicose nesse laboratório e belas de altura, também adotadas pelo Ministério da Saúde
do Brasil. Além de informar os dados referentes ao índice de
CADERNO DE ATIVIDADES
comprovou que estava com hiperglicemia. Sua taxa de glico-
se era de 300 mg/dL. Seu médico prescreveu um tratamento crescimento, a tabela traz gráficos com curvas, apresentando
em duas etapas. Na primeira etapa ele conseguiu reduzir sua padrões de crescimento estipulados pela OMS.
taxa em 30% e na segunda etapa em 10%. O gráfico apresenta o crescimento de meninas, cuja análise
Ao calcular sua taxa de glicose após as duas reduções, o pa- se dá pelo ponto de intersecção entre o comprimento, em
ciente verificou que estava na categoria de centímetro, e a idade, em mês completo e ano, da criança.
a) hipoglicemia. d) diabetes melito.
120 120
b) normal. e) hiperglicemia. p97
c) pré-diabetes. 115 115
Comprimento/estatura (cm)
p85
110 110
9 (Enem) p50
105 105
ÁLGEBRA
ENEM p15
C-4 A cerâmica constitui-se em um artefato bastante
H-16 100 p3 100
presente na história da humanidade. Uma de suas várias
95 95
propriedades é a retração (contração), que consiste na
evaporação da água existente em um conjunto ou bloco 90 90
MATEMÁTICA
235
Uma menina aos 3 anos de idade tinha altura de 85 centíme- Qual foi a diferença, em reais, entre a renda média mensal de
tros e aos 4 anos e 4 meses sua altura chegou a um valor que um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais ricos e de um
corresponde a um ponto exatamente sobre a curva p50. brasileiro que estava na faixa dos 10% mais pobres?
Qual foi o aumento percentual da altura dessa menina, des- a) 240,40 d) 4 026,70
crito com uma casa decimal, no período considerado? b) 548,11 e) 5 216,68
a) 23,5% d) 11,8% c) 1 723,67
b) 21,2% e) 10,0%
14 (Enem)
c) 19,0% ENEM
C-4 O Brasil é um país com uma vantagem econômica
12 (Enem) De acordo com a ONU, da água utilizada diariamente, H-16
clara no terreno dos recursos naturais, dispondo de uma
ENEM
C-6 • 25% são para tomar banho, lavar as mãos e escovar os dentes. das maiores áreas com vocação agrícola do mundo. Es-
H-25
• 33% são utilizados em descarga de banheiro. pecialistas calculam que, dos 853 milhões de hectares do
• 27% são para cozinhar e beber. país, as cidades, as reservas indígenas e as áreas de preser-
• 15% são para demais atividades. vação, incluindo florestas e mananciais, cubram por volta
No Brasil, o consumo de água por pessoa chega, em média, a de 470 milhões de hectares. Aproximadamente 280 mi-
200 litros por dia. lhões se destinam à agropecuária, 200 milhões para pasta-
O quadro mostra sugestões de consumo moderado de água gens e 80 milhões para a agricultura, somadas as lavouras
por pessoa, por dia, em algumas atividades. anuais e as perenes, como o café e a fruticultura.
FORTES, G. Recuperação de pastagens é alternativa para ampliar cultivos.
Folha de S.Paulo, 30 out. 2011.
Consumo total de água na
Atividade
atividade (em litros) De acordo com os dados apresentados, o percentual corres-
Tomar banho 24,0 pondente à área utilizada para agricultura em relação à área
do território brasileiro é mais próximo de
Dar descarga 18,0
a) 32,8% c) 10,7% e) 8,0%
Lavar as mãos 3,2 b) 28,6% d) 9,4%
Escovar os dentes 2,4
15 (Enem) Em uma pesquisa sobre prática de atividade física, foi
Beber e cozinhar 22,0 ENEM
perguntado aos entrevistados sobre o hábito de andar de bi-
C-6
H-25 cicleta ao longo da semana e com que frequência o faziam.
Se cada brasileiro adotar o consumo de água indicado no
Entre eles, 75% afirmaram ter esse hábito, e a frequência se-
quadro, mantendo o mesmo consumo nas demais ativida-
manal com que o faziam é a apresentada no gráfico:
des, então economizará diariamente, em média, em litros de
água,
Com que frequ•ncia?
a) 30,0. d) 130,4.
b) 69,6. e) 170,0. 26%
c) 100,4.
17%
15%
13 (Enem) 13% 12%
10%
ENEM
Segundo dados apurados no Censo 2010, para uma 7%
C-4
H-16
população de 101,8 milhões de brasileiros com 10 anos
ou mais de idade e que teve algum tipo de rendimento em 1 vez 2 vezes 3 vezes 4 vezes 5 vezes 6 vezes Todos
2010, a renda média mensal apurada foi de R$ 1 202,00. A os dias
soma dos rendimentos mensais dos 10% mais pobres cor-
respondeu a apenas 1,1% do total de rendimentos dessa Que porcentagem do total de entrevistados representa aque-
população considerada, enquanto a soma dos rendimen- les que afirmaram andar de bicicleta pelo menos três vezes
tos mensais dos 10% mais ricos correspondeu a 44,5% por semana?
desse total. a) 70,0% d) 19,5%
Disponível em: <www.estadao.com.br>. b) 52,5% e) 5,0%
Acesso em: 16 nov. 2011 (adaptado). c) 22,5%
ANOTA‚ÍES
236
CAPÍTULO
4 Análise combinatória
4 (Enem)
EM CLASSE ENEM
Para cadastrar-se em um site, uma pessoa precisa es-
C-5
H-21
colher uma senha composta por quatro caracteres, sendo
1 (Enem) Considere que um professor de Arqueologia tenha dois algarismos e duas letras (maiúsculas ou minúsculas).
ENEM
obtido recursos para visitar 5 museus, sendo 3 deles no Brasil As letras e os algarismos podem estar em qualquer posi-
C-5
H-21 e 2 fora do país. Ele decidiu restringir sua escolha aos museus ção. Essa pessoa sabe que o alfabeto é composto por vinte
nacionais e internacionais relacionados na tabela a seguir. e seis letras e que uma letra maiúscula difere da minúscula
em uma senha.
Museus nacionais Museus internacionais Disponível em: <www.infowester.com>. Acesso em: 14 dez. 2012.
Masp – São Paulo Louvre – Paris O número total de senhas possíveis para o cadastramento
nesse site é dado por
MAM – São Paulo Prado – Madri a) 102 ? 262. d) 102 ? 262 ? 4! .
2! ? 2!
Ipiranga – São Paulo British Museum – Londres
b) 10 ? 52 .
2 2
e) 102 ? 522 ? 4! .
2! ? 2!
Imperial – Petrópolis Metropolitan – Nova York c) 102 ? 522 ? 4! .
2!
De acordo com os recursos obtidos, de quantas maneiras dife-
rentes esse professor pode escolher os 5 museus para visitar? 5 (UFPR) Numa certa rede bancária, cada um dos clientes possui
a) 6 b) 8 c) 20 d) 24 e) 36 um cartão magnético e uma senha formada por seis dígitos.
Para aumentar a segurança e evitar que os clientes utilizem da-
2 (Enem) O tênis é um esporte em que a estratégia de jogo a
ENEM
tas de aniversários como senha, o banco não permite o cadas-
ser adotada depende, entre outros fatores, de o adversário ser
C-5
H-21
tro de senhas nas quais os dois dígitos centrais correspondam
canhoto ou destro.
aos dozes meses do ano. Ou seja, senhas em que os dois dígi-
Um clube tem um grupo de 10 tenistas, sendo que 4 são ca- tos centrais sejam 01, 02, ... , 12 não podem ser cadastradas.
nhotos e 6 são destros. O técnico do clube deseja realizar uma
Quantas senhas diferentes podem ser compostas dessa forma?
partida de exibição entre dois desses jogadores, porém não
a) 104 1 12 ? 102. d) 106 2 12 ? 104.
poderão ser ambos canhotos.
b) 10 2 12.
6
e) 104 2 12.
CADERNO DE ATIVIDADES
Qual o número de possibilidades de escolha dos tenistas para c) 10 2 12 ? 10 .
6 2
a partida de exibição?
6 (Enem) Um cliente de uma videolocadora tem o hábito de
a) 10! 2 4! . d) 6! 1 4 ? 4. ENEM
alugar dois filmes por vez. Quando os devolve, sempre pega
2! ? 8! 2! ? 2! 4! C-5
H-21 outros dois filmes e assim sucessivamente. Ele soube que a
b) 10! 2 4! . e) 6! 1 6 ? 4. videolocadora recebeu alguns lançamentos, sendo 8 filmes
8! 2! 4!
de ação, 5 de comédia e 3 de drama e, por isso, estabeleceu
c) 10! 2 2. uma estratégia para ver todos esses 16 lançamentos. Inicial-
2! ? 8!
mente alugará, em cada vez, um filme de ação e um de co-
3 (UFMG) O dominó de 28 peças distintas é um jogo muito média. Quando se esgotarem as possibilidades de comédia,
popular no Brasil. Uma das maneiras mais tradicionais de se o cliente alugará um filme de ação e um de drama, até que
ÁLGEBRA
jogar dominó é com quatro pessoas, que repartem as peças todos os lançamentos sejam vistos e sem que nenhum filme
igualmente, cada uma ficando com sete. seja repetido.
De quantos modos distintos é possível fazer essa repartição? De quantas formas distintas a estratégia desse cliente poderá
MATEMÁTICA
237
7 (Mack-SP) 10 (Enem) Considere o seguinte jogo de apostas: Numa cartela
ENEM
C-5
com 60 números disponíveis, um apostador escolhe de 6 a
H-21 10 números. Dentre os números disponíveis, serão sorteados
senha:
apenas 6. O apostador será premiado caso os 6 números sor-
teados estejam entre os números escolhidos por ele numa
mesma cartela. O quadro apresenta o preço de cada cartela,
0 ou 3 5 ou 7 1 ou 4 2 ou 9 6 ou 8
de acordo com a quantidade de números escolhidos.
corrigir sair
Quantidade de números
Preço da cartela (R$)
escolhidos em uma cartela
Ao utilizar o caixa eletrônico de um banco, o usuário digita
6 2,00
sua senha numérica em uma tela como mostra a figura. Os
dez algarismos {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} são associados aleato- 7 12,00
riamente a cinco botões, de modo que a cada botão corres- 8 40,00
pondam dois algarismos, indicados em ordem crescente. O 9 125,00
número de maneiras diferentes de apresentar os dez algaris-
10 250,00
mos na tela é
a) 10! c) 10! e) 25 ? 5! Cinco apostadores, cada um com R$ 500,00 para apostar, fize-
25 2 ram as seguintes opções:
b) 10! d) 25 ? 10! • Arthur: 250 cartelas com 6 números escolhidos;
5
• Bruno: 41 cartelas com 7 números escolhidos e 4 cartelas
8 (Vunesp) Um artesão foi contratado para ornamentar os vi- com 6 números escolhidos;
trais de uma igreja em fase final de construção. Para realizar o • Caio: 12 cartelas com 8 números escolhidos e 10 cartelas
serviço, ele precisa de pedaços triangulares de vidro, os quais com 6 números escolhidos;
serão cortados a partir de um vidro pentagonal, com ou sem • Douglas: 4 cartelas com 9 números escolhidos;
defeito, que possui n bolhas de ar (n 5 0, 1, 2, …). • Eduardo: 2 cartelas com 10 números escolhidos.
Sabendo que não há 3 bolhas de ar alinhadas entre si nem 2 Os dois apostadores com maiores probabilidades de serem
delas alinhadas com algum vértice do pentágono, nem 1 de- premiados são
las alinhada com dois vértices do pentágono, o artesão, para a) Caio e Eduardo. d) Arthur e Bruno.
evitar bolhas de ar em seu projeto, cortou os pedaços de vi- b) Arthur e Eduardo. e) Douglas e Eduardo.
dro triangulares com vértices coincidindo ou com uma bolha c) Bruno e Caio.
de ar, ou com um dos vértices do pentágono.
bolha de ar
PARA CASA
238
2 (Enem) Um artesão de joias tem à sua disposição pedras bra- um dos personagens esconde um dos objetos em um dos
ENEM sileiras de três cores: vermelhas, azuis e verdes. Ele pretende cômodos da casa. O objetivo da brincadeira é adivinhar qual
C-5
H-21 produzir joias constituídas por uma liga metálica, a partir de objeto foi escondido por qual personagem e em qual cômo-
um molde no formato de um losango não quadrado com do da casa o objeto foi escondido. Todos os alunos decidiram
pedras nos seus vértices, de modo que dois vértices conse- participar. A cada vez um aluno é sorteado e dá a sua respos-
cutivos tenham sempre pedras de cores diferentes. A figura ta. As respostas devem ser sempre distintas das anteriores, e
ilustra uma joia, produzida por esse artesão, cujos vértices A, um mesmo aluno não pode ser sorteado mais de uma vez. Se
B, C e D correspondem às posições ocupadas pelas pedras. a resposta do aluno estiver correta, ele é declarado vencedor
A e a brincadeira é encerrada. O diretor sabe que algum aluno
acertará a resposta porque há
a) 10 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
b) 20 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
D B c) 119 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
d) 260 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
e) 270 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
CADERNO DE ATIVIDADES
Folha de S.Paulo. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br>.
Acesso em: 18 fev. 2012 (adaptado).
L
De acordo com o texto, quantas cores podem ser representa-
das pelo sistema proposto?
a) 14 b) 18 c) 20 d) 21 e) 23
G
ÁLGEBRA
bientais e 4 engenheiros de produção, o número de maneiras
que a equipe poderá ser formada é igual a b) 9! . d) 5! .
7! ? 2! 2! ? 4!
a) 6! ? 3. c) 6! ? 18. e) 6! ? 3 .
4
8 (FGV-RJ) Cinco estudantes param para pernoitar em um hotel
MATEMÁTICA
b) 6! ? 6. d) 6! ? .3
8 à beira da estrada. Há dois quartos disponíveis, um com duas
camas e outro com três. De quantas maneiras eles podem se
5 (Enem) O diretor de uma escola convidou os 280 alunos de dividir em dois grupos, um com duas pessoas e outro com
ENEM
terceiro ano a participarem de uma brincadeira. Suponha que três, para se hospedar no hotel?
C-5
H-21
existem 5 objetos e 6 personagens numa casa de 9 cômodos; a) 80 b) 40 c) 20 d) 10 e) 5
239
CAPÍTULO
5 Probabilidade
240
4 (Enem) O diretor de um colégio leu numa revista que os pés
ENEM
C-5
das mulheres estavam aumentando. Há alguns anos, a média
H-21 do tamanho dos calçados das mulheres era de 35,5 e, hoje,
é de 37,0. Embora não fosse uma informação científica, ele
ficou curioso e fez uma pesquisa com as funcionárias do seu
colégio, obtendo o quadro a seguir:
39,0 1
Sabendo que a probabilidade de um jogador de voleibol fa-
38,0 10 zer um ponto de saque é de 5%, então a probabilidade de um
37,0 3 jogador fazer dois pontos em 5 saques é
a) 5! ? (0,05)2 ? (0,95)3 .
36,0 5 3!
5 (Enem) O psicólogo de uma empresa aplica um teste para ana- 7 (Uerj) Em uma sala, encontram-se dez halteres, distribuídos em
ENEM
C-5
lisar a aptidão de um candidato a determinado cargo. O teste cinco pares de cores diferentes. Os halteres de mesma massa
H-21
consiste em uma série de perguntas cujas respostas devem ser são da mesma cor. Seu armazenamento é denominado “perfei-
verdadeiro ou falso e termina quando o psicólogo fizer a déci- to” quando os halteres de mesma cor são colocados juntos.
ma pergunta ou quando o candidato der a segunda resposta Nas figuras abaixo, podem-se observar dois exemplos de ar-
errada. Com base em testes anteriores, o psicólogo sabe que a mazenamento perfeito.
probabilidade de o candidato errar uma resposta é 0,20.
REPRODU‚ÌO/UERJ 2014
A probabilidade de o teste terminar na quinta pergunta é
a) 0,02048. d) 0,40960.
CADERNO DE ATIVIDADES
b) 0,08192. e) 0,49152.
c) 0,24000.
6
Voleibol é um desporto praticado numa quadra dividi-
da em duas partes por uma rede, possuindo duas equipes
de seis jogadores em cada lado. O objetivo da modalidade
é fazer passar a bola sobre a rede de modo a que esta toque
no chão dentro da quadra adversária, ao mesmo tempo em
que se evita que os adversários consigam fazer o mesmo.
ÁLGEBRA
Um dos fundamentos desse desporto é o saque, que
marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Tal Arrumando-se ao acaso os dez halteres, a probabilidade de
fundamento é executado por um jogador que deverá pos- que eles formem um armazenamento perfeito equivale a
tar-se atrás da linha de fundo de sua quadra, estende o 1 . d) 1 .
MATEMÁTICA
241
8 (Enem) Um experimento foi conduzido com o objetivo de bendo que nenhum visitante votou mais de uma vez, a pro-
ENEM
avaliar o poder germinativo de duas culturas de cebola, con- babilidade de uma pessoa escolhida ao acaso, entre as que
C-6
H-25 forme a tabela. opinaram, ter assinalado que o conto “Contos de Halloween”
é “Chato” é mais aproximada por
Germinação de semente de duas culturas de cebola a) 0,09. c) 0,14. e) 0,18.
Germinação b) 0,12. d) 0,15.
Culturas Total
Germinaram Não germinaram 11 (Enem) A figura I abaixo mostra um esquema das principais
A 392 8 400 ENEM
vias que interligam a cidade A com a cidade B. Cada número
C-5
H-21
B 381 19 400 indicado na figura II representa a probabilidade de pegar um
Total 773 27 800 engarrafamento quando se passa na via indicada. Assim, há
uma probabilidade de 30% de se pegar engarrafamento no
BUSSAB, W. O; MORETIN, L. G. Estatística para
as ciências agrárias e biológicas (adaptado).
deslocamento do ponto C ao ponto B, passando pela estrada
E4, e de 50% quando se passa por E3. Essas probabilidades
Desejando-se fazer uma avaliação do poder germinativo de são independentes umas das outras.
uma das culturas de cebola, uma amostra foi retirada ao aca-
C C
so. Sabendo-se que a amostra escolhida germinou, a proba-
bilidade de essa amostra pertencer à cultura A é de E3 0,5
E1 0,8
a) 8 . c) 381. e) 392 . E4 0,3
27 773 800
B A B A
b) 19 . d) 392 .
27 773 E6 0,6
E2 0,7
9 (Ufscar-SP) Um jogo para duas pessoas consiste em uma urna E5 0,4
com 2 bolas vermelhas e 1 azul. Ganha o jogo quem retirar da D D
urna a bola azul. Caso o jogador retire a bola vermelha, essa Figura I Figura II
volta para a urna, e o outro jogador faz sua retirada. Os jogado-
Paula deseja se deslocar da cidade A para a cidade B usando
res vão alternando suas retiradas até que saia a bola azul. To-
exatamente duas das vias indicadas, percorrendo um trajeto
das as bolas têm a mesma probabilidade de serem retiradas.
com a menor probabilidade de engarrafamento possível.
A probabilidade de o primeiro a jogar ganhar o jogo, isto é, de
O melhor trajeto para Paula é
uma das suas retiradas pegar a bola azul, vale
a) E1E3. d) E2E5.
a) 1 . b) 2 . c) 1 . d) 3 . e) 2 . b) E1E4. e) E2E6.
3 5 2 5 3
c) E2E4.
10 (Enem) Em um blog de variedades, músicas, mantras e in-
ENEM
formações diversas, foram postados “Contos de Halloween”. 12 (PUC-SP) Um aluno prestou vestibular em apenas duas Uni-
C-6
H-25 Após a leitura, os visitantes poderiam opinar, assinalando versidades. Suponha que, em uma delas, a probabilidade de
suas reações em: “Divertido”, “Assustador” ou “Chato”. Ao final que ele seja aprovado é de 30%, enquanto na outra, pelo fato
de uma semana, o blog registrou que 500 visitantes distintos de a prova ter sido mais fácil, a probabilidade de sua aprova-
acessaram esta postagem. ção sobe para 40%.
O gráfico a seguir apresenta o resultado da enquete. Nessas condições, a probabilidade de que esse aluno seja
aprovado em pelo menos uma dessas Universidades é de:
Contos de Halloween Ð opini‹o dos visitantes
a) 70% d) 58%.
b) 68%. e) 52%.
Divertido 52% c) 60%.
Assustador 15% 13 (Enem) Numa escola com 1 200 alunos foi realizada uma pes-
ENEM
C-5
quisa sobre o conhecimento desses em duas línguas estran-
H-21 geiras, inglês e espanhol.
Chato 12%
Nessa pesquisa constatou-se que 600 alunos falam inglês, 500
Não opinaram 21% falam espanhol e 300 não falam qualquer um desses idiomas.
Escolhendo-se um aluno dessa escola ao acaso e sabendo-
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
-se que ele não fala inglês, qual a probabilidade de que esse
aluno fale espanhol?
O administrador do blog irá sortear um livro entre os visitan-
a) 1. b) 5 . c) 1 . d) 5 . e) 5 .
tes que opinaram na postagem “Contos de Halloween”. Sa- 2 8 4 6 14
242
14 (Enem) Todo o país passa pela primeira fase de campanha de 2 (Enem) Para verificar e analisar o grau de eficiência de um tes-
ENEM ENEM
C-6
vacinação contra a gripe suína (H1N1). Segundo um médico C-5
te que poderia ajudar no retrocesso de uma doença numa co-
H-25 infectologista do Instituto Emílio Ribas, de São Paulo, a imuni- H-21 munidade, uma equipe de biólogos aplicou-o em um grupo
zação “deve mudar”, no país, a história da epidemia. Com a va- de 500 ratos, para detectar a presença dessa doença. Porém, o
cina, de acordo com ele, o Brasil tem a chance de barrar uma teste não é totalmente eficaz, podendo existir ratos saudáveis
tendência do crescimento da doença, que já matou 17 mil no com resultado positivo e ratos doentes com resultado negati-
mundo. A tabela apresenta dados específicos de um único vo. Sabe-se, ainda, que 100 ratos possuem a doença, 20 ratos
posto de vacinação. são saudáveis com resultado positivo e 40 ratos são doentes
com resultado negativo.
Campanha de vacinação contra a gripe suína Um rato foi escolhido ao acaso, e verificou-se que o seu resul-
Quantidade tado deu negativo. A probabilidade de esse rato ser saudável é
Datas da
Público-alvo de pessoas
vacinação
vacinadas a) 1. b) 4 . c) 19 . d) 19 . e) 21.
5 5 21 25 25
8 a 19 de março Trabalhadores da saúde e indígenas 42 3 (Enem) O controle de qualidade de uma empresa fabricante de
ENEM
22 de março a C-5
telefones celulares aponta que a probabilidade de um apare-
Portadores de doenças crônicas 22 H-21 lho de determinado modelo apresentar defeito de fabricação
2 de abril
é de 0,2%. Se uma loja acaba de vender 4 aparelhos desse mo-
5 a 23 de abril Adultos saudáveis entre 20 e 29 anos 56 delo para um cliente, qual é a probabilidade de esse cliente sair
da loja com exatamente dois aparelhos defeituosos?
24 de abril a a) 2 ? (0,2%)4 d) 6 ? (0,2%)2 ? (99,8%)2
População com mais de 60 anos 30
7 de maio b) 4 ? (0,2%)2 e) 6 ? (0,2%) ? (99,8%)
10 a 21 de maio Adultos saudáveis entre 30 e 39 anos 50 c) 4 ? (0,2%)
Disponível em: <http://img.terra.com.br>. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado). 4 (Enem) Um protocolo tem como objetivo firmar acordos e
ENEM
Escolhendo-se aleatoriamente uma pessoa atendida nesse C-6
discussões internacionais para conjuntamente estabelecer
H-25 metas de redução de emissão de gases de efeito estufa na at-
posto de vacinação, a probabilidade de ela ser portadora de
doença crônica é mosfera. O quadro mostra alguns dos países que assinaram o
a) 8%. b) 9%. c) 11%. d) 12%. e) 22%. protocolo, organizados de acordo com o continente ao qual
pertencem.
CADERNO DE ATIVIDADES
ENEM
México Japão
C-6
utilizada em domicílios no Brasil. Esses dados são resultado da
H-25 mais recente pesquisa, de 2009, realizada pelo Comitê Gestor Em um dos acordos firmados, ao final do ano, dois dos países
da Internet (CGI). relacionados serão escolhidos aleatoriamente, um após o ou-
tro, para verificar se as metas de redução do protocolo estão
% domicílios segundo a velocidade sendo praticadas.
de conexão à internet A probabilidade de o primeiro país escolhido pertencer à
América do Norte e o segundo pertencer ao continente asiá-
40
35 34 tico é
30
25
24 a) 1. b) 1. c) 3 . d) 2 . e) 1.
20
20 9 4 10 3
15 15
5 (Enem)
ÁLGEBRA
10
5
5 1 1 ENEM
0 C-6 Em uma reserva florestal existem 263 espécies de pei-
Até Entre De Entre De Acima Não sabe/ H-25
256
kbps
256 1 Mbps 2 Mbps 4 Mbps
e 1 Mbps a 2 Mbps e 4 Mbps a 8 Mbps
de 8
Mbps
Não
responde
xes, 122 espécies de mamíferos, 93 espécies de répteis,
1 132 espécies de borboletas e 656 espécies de aves.
MATEMÁTICA
Disponível em: <http://agencia.ipea.gov.br>. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado). Disponível em: <www.wwf.org.br>. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
Escolhendo-se, aleatoriamente, um domicílio pesquisado, Se uma espécie animal for capturada ao acaso, qual a proba-
qual a chance de haver banda larga de conexão de pelo me- bilidade de ser uma borboleta?
nos 1 Mbps neste domicílio? a) 63,31% c) 56,52% e) 43,27%
a) 0,45 b) 0,42 c) 0,30 d) 0,22 e) 0,15 b) 60,18% d) 49,96%
243
6 (Enem) Rafael mora no Centro de uma cidade e decidiu se A probabilidade de o entrevistador ser entendido e ter sua
ENEM
mudar, por recomendações médicas, para uma das regiões: pergunta oralmente respondida em inglês é
C-6
H-25
Rural, Comercial, Residencial Urbano ou Residencial Suburba- a) 23,7% d) 65,7%
no. A principal recomendação médica foi com as temperatu- b) 30,0% e) 90,0%
ras das “ilhas de calor” da região, que deveriam ser inferiores a c) 44,1%
31 °C. Tais temperaturas são apresentadas no gráfico:
10 (Enem) Uma loja acompanhou o número de compradores de
ENEM
Perfil da ilha de calor urbana C-6
dois produtos, A e B, durante os meses de janeiro, fevereiro e
PERFIL DA ILHA DE CALOR URBANA H-25 março de 2012. Com isso, obteve este gráfico:
°F °C
92 33
91 90
90 32 80
89 80
Número de compradores
88 31
87 70
86 30 60
60
85
50
A
40 B
Rural Comercial Centro Residencial Residencial 30
30
Urbano Suburbano 20 20
20
FONTE: EPA 10
10
0
Escolhendo, aleatoriamente, uma das outras regiões para Janeiro Fevereiro Março
morar, a probabilidade de ele escolher uma região que seja
adequada às recomendações médicas é A loja sorteará um brinde entre os compradores do produto A
e outro brinde entre os compradores do produto B.
a) 1 . b) 1 . c) 2 . d) 3. e) 3 . Qual a probabilidade de que os dois sorteados tenham feito
5 4 5 5 4
7 (Enem) Um bairro residencial tem cinco mil moradores, dos suas compras em fevereiro de 2012?
ENEM
C-5
quais mil são classificados como vegetarianos, 40% são es- a) 1 c) 5 e) 7
H-21
portistas, enquanto, entre os não vegetarianos, essa porcen- 20 22 15
tagem cai para 20%. Uma pessoa desse bairro, escolhida ao
b) 3 d) 6
acaso, é esportista. 242 25
A probabilidade de ela ser vegetariana é 11 (Enem) Para analisar o desempenho de um método diagnós-
a) 2 . c) 1 . e) 5 .
ENEM
C-6
tico, realizam-se estudos em populações contendo pacientes
25 4 6 H-25 sadios e doentes. Quatro situações distintas podem aconte-
cer nesse contexto de teste:
b) 1. d) 1.
5 3
1) Paciente TEM a doença e o resultado do teste é POSITIVO.
8 (Enem) No próximo final de semana, um grupo de alunos 2) Paciente TEM a doença e o resultado do teste é NEGATIVO.
ENEM
participará de uma aula de campo. Em dias chuvosos, aulas 3) Paciente NÃO TEM a doença e o resultado do teste é POSI-
C-5
H-21 TIVO.
de campo não podem ser realizadas. A ideia é que essa aula
seja no sábado, mas, se estiver chovendo no sábado, a aula 4) Paciente NÃO TEM a doença e o resultado do teste é NE-
será adiada para o domingo. Segundo a meteorologia, a pro- GATIVO.
babilidade de chover no sábado é de 30% e a de chover no Um índice de desempenho para avaliação de um teste diag-
domingo é de 25%. nóstico é a sensibilidade, definida como a probabilidade de
A probabilidade de que a aula de campo ocorra no domingo o resultado do teste ser POSITIVO se o paciente estiver com
é de a doença.
a) 5,0% c) 22,5% e) 75,0% O quadro refere-se a um teste diagnóstico para a doença A,
b) 7,5% d) 30,0% aplicado em uma amostra composta por duzentos indivíduos.
244
Conforme o quadro do teste proposto, a sensibilidade dele como dores de cabeça, vômitos ou mesmo agravamento dos
é de sintomas da doença. O médico oferece tratamentos compos-
a) 47,5%. d) 94,4%. tos por 3, 4, 6, 8 ou 10 doses do medicamento, de acordo com
b) 85,0%. e) 95,0%. o risco que o paciente pretende assumir.
c) 86,3%.
Se um paciente considera aceitável um risco de até 35% de
12 (Enem) Um médico está estudando um novo medicamen- chances de que ocorra algum dos efeitos colaterais durante o
ENEM
C-6
to que combate um tipo de câncer em estágios avançados. tratamento, qual é o maior número admissível de doses para
H-25 Porém, devido ao forte efeito dos seus componentes, a cada esse paciente?
dose administrada há uma chance de 10% de que o paciente a) 3 doses. c) 6 doses. e) 10 doses.
sofra algum dos efeitos colaterais observados no estudo, tais b) 4 doses. d) 8 doses.
CAPÍTULO
6 Números complexos
CADERNO DE ATIVIDADES
b) 3. e) 1. Após uma tacada do centro O, a bola preta segue na direção
2 de Z 5 1 1 i, bate em A, indo em seguida até B e parando,
c) 3 3 . conforme demonstra a figura a seguir.
4
(22 1 3i) B (2 1 3i)
245
4 (Uerj) Um matemático, observando um vitral com o desenho dora tem potência aparente S 5 40 1 30i, o seu fator de po-
de um polígono inscrito em um círculo, verificou que os vér- tência é:
tices desse polígono poderiam ser representados pelas raízes a) 0,75
cúbicas complexas do número 8. b) 0,80
c) 0,85
A área do polígono observado pelo matemático equivale a:
d) 0,90
a) 3. c) 3 3. e) 5 3.
e) 0,95
b) 2 3. d) 4 3.
PARA CASA
5 (Uerj) João desenhou um mapa do quintal de sua casa, onde
enterrou um cofre. Para isso, usou um sistema de coorde-
nadas retangulares, colocando a origem O na base de uma 1 (UFRJ) Um jantar secreto é marcado para a hora em que as
mangueira e os eixos OX e OY com sentidos oeste-leste e sul- extremidades dos ponteiros do relógio forem representadas
( ) ( )
-norte, respectivamente. Cada ponto (x, y), nesse sistema, é
a representação de um número complexo z 5 x 1 iy, com pelos números complexos z 5 acos p 1 i ? sen p e
2 2
x, y [ R e i2 5 21. w 5 z2, com 0 , a , 1 um número real fixo.
Para indicar a posição (x1, y1) e a distância do cofre à origem, A hora marcada para o jantar foi
João escreveu a seguinte observação no canto do mapa: a) 19:00.
x1 1 y1 5 (1 1 i)9 b) 20:00.
Então, a distância d do cofre à origem vale c) 21:00.
a) 2. d) 22:00.
e) 22:30.
b) 10 2.
2 (UFFRJ) O número complexo z, |z| . 1, está representado
c) 16 2.
geometricamente a seguir.
d) 10 3.
e) 16 3. Im
( )
complexo z² é:
a) 2 2 cos 3p 1 i ? sen 3p .
4 4 a) Im d) 0 Im Re
0
b) 2 2 (cos 5p 1 i ? sen 5p ). Re
4 4
c) 2 2 (cos 7 p 1 i ? sen 7 p ) .
4 4
d) 2 (cos 5p 1 i ? sen 5p ) .
4 4 b) Im e) Im
e) (
2 cos 3p 1 i ? sen 3p .
4 4 ) 0 Re
do potência aparente.
O fator de potência é uma medida importante, pois indica se
uma unidade consumidora está utilizando a energia elétrica
0 Re
de forma eficiente e econômica. Se uma unidade consumi-
246
3 (UFPE) A representação geométrica dos números complexos Partindo da sede da fazenda (B), num ângulo de 45 graus a
z que satisfazem a igualdade 2 z 2 i 5 z 2 2 forma uma Nordeste, como mostra a figura, encontra-se, na fronteira da
circunferência com raio r e centro no ponto com coordena- fazenda, uma cascata (C) batizada de Cascata Encantada, de-
das (a, b). vido à boa impressão que causa aos visitantes do hotel, prin-
Então, o valor de 9 ? (a2 1 b2 1 r2) é cipalmente aos oriundos dos grandes centros menos acostu-
a) 50 mados ao contato direto com a natureza. A forma algébrica
b) 40 do ponto C é
c) 35 C
d) 32 45°
e) 29 A B
A – Centro do município
4 (UFSM-RS) Assim como Remy sonha com o espaço fechado B – Sede da fazenda
da cozinha, outros habitantes da cidade buscam o espaço C – Cascata encantada
CAPÍTULO
7 Polinômios
CADERNO DE ATIVIDADES
2 (PUC-RS) Ao visitar a Faculdade de Matemática em Coimbra,
EM CLASSE Portugal, Tales fez amizade com um estudante, que lhe pro-
pôs a seguinte questão:
1 (UFPB) Mestre Laureano, técnico e professor de Eletrônica, em Um polinômio tem tantas raízes imaginárias quantas são as
uma das suas aulas práticas, escolheu três resistores e propôs consoantes da palavra Coimbra, e o número de raízes reais é
aos seus alunos que calculassem o valor da resistência daque- no máximo igual ao número de vogais.
le equivalente aos três resistores escolhidos, associados em Então, o grau deste polinômio é um número n tal que
paralelo. Para isso, ele informou aos alunos que: a) 4 < n , 7 c) 4 , n < 7 e) n < 7
• os valores R1, R2 e R3 das resistências dos três resistores b) 4 < n < 7 d) 4 , n , 7
ÁLGEBRA
escolhidos, medidos em ohms, são raízes do polinômio
p(x) 5 x3 2 7x2 1 16x 2 12. 3 (UFV-MG) Éder e Vando, alunos de 7a série, brincam de mo-
• o valor R da resistência, medido em ohms, do resistor equi- dificar polinômios com uma Regra de Três Passos (R3P). No
valente aos três resistores escolhidos, associados em para- 1o passo, apagam o termo independente; no 2o passo, mul-
MATEMÁTICA
247
4 (UFG-GO) Sabendo que o número complexo z 5 2 1 i é uma 7 (Uerj) Para fazer uma caixa, foi utilizado um quadrado de pa-
raiz p(x) 5 x3 2 9x2 1 25x 2 25, então o triângulo, cujos vér- pelão de espessura desprezível e 8 dm de lado, do qual foram
tices são as raízes de p, representado no plano complexo, é recortados e retirados seis quadrados menores de lado x.
a) y x
x
2 5
21 x
b) y
1 8 dm
c) y x
248
Assim, os três números pensados por João são raízes da equação tros dois vértices. Em seguida, as abas resultantes dos recortes
a) x3 2 7x2 1 14x 2 8 5 0. d) x3 1 7x2 2 14x 2 8 5 0. são dobradas nas linhas tracejadas na folha, obtendo-se dessa
b) x 1 7x 2 14x 1 8 5 0.
3 2
e) x3 1 7x2 1 14x 1 8 5 0. forma a caixa, conforme representação nas figuras abaixo.
c) x 2 7x 2 14x 2 8 5 0.
3 2
21 1
21 21
Considerando que uma possibilidade para a medida x do
lado do quadrado a ser recortado é 3 cm, é correto afirmar
b) e) que outro valor possível, em centímetros, para a medida x,
1 pertence ao intervalo:
a) (1, 3) c) (5, 7) e) (9, 11)
b) (3, 5) d) (7, 9)
21 1 21 1
5 (UEL-PR) Tome uma folha de papel em forma de quadrado
21 de lado igual a 21 cm e nomeie os seus vértices A, B, C e D,
conforme a figura 1.
CADERNO DE ATIVIDADES
c) A seguir dobre-a, de maneira que o vértice D fique sobre o
1
lado AB (figura 2).
Seja D' esta posição do vértice D e x a distância de A a D'.
D C
1
21
ÁLGEBRA
projeto de reciclagem de papel em um bairro popular de uma
Figura 1 Figura 2
cidade, com o objetivo de contribuir com a política ambiental
e gerar renda para as famílias carentes do bairro. A partir da ca- A relação que expressa a área do triângulo retângulo som-
tação do papel e utilizando um processo artesanal, as famílias breado em função de x é:
a) A(x) 5 2x 1 441x . d) A(x) 5 441x 2 x .
MATEMÁTICA
3 2
produzem folhas de papelão em formato retangular medindo
21 cm 3 42 cm. Um empresário local propôs comprar toda a 42 84
b) A(x) 5 x 1 441x . e) A(x) 5 441x 2 3x .
3 2
produção mensal da comunidade para produzir caixas de pa-
pelão, em formato de paralelepípedo reto-retângulo, com vo- 84 42
lume igual a 810 cm3. Cada caixa é construída recortando-se c) A(x) 5 2x 1 441x .
3
249
CAPÍTULO
d)
50
EM CLASSE
40
30
1 (Insper-SP) O gráfico abaixo representa as notas de um grupo
20
de alunos em uma prova de Matemática. A altura de cada
10
barra corresponde à quantidade de alunos que obteve a nota
indicada na base da respectiva barra. 0
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0
50 e)
50
40
40
30
30
20
20
10
10
0
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 0
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0
20
3 (Enem) Um produtor de café irrigado em Minas Gerais rece-
ENEM
C-6
beu um relatório de consultoria estatística, constando, entre
10 H-28 outras informações, o desvio padrão das produções de uma
0 safra dos talhões de sua propriedade. Os talhões têm a mes-
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0
ma área de 30 000 m² e o valor obtido para o desvio padrão
c) foi de 90 kg/talhão. O produtor deve apresentar as informa-
50 ções sobre a produção e a variância dessas produções em
40 sacas de 60 kg por hectare (10 000 m²).
30 A variância das produções dos talhões expressa em (sacas/
20 hectare)² é
10 a) 20,25. d) 0,50.
b) 4,50. e) 0,25.
0
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 c) 0,71.
250
4 (Enem) Ao iniciar suas atividades, um ascensorista registra Q (L/min)
ENEM
Ralo
C-6
tanto o número de pessoas que entram quanto o número 20
H-28
de pessoas que saem do elevador em cada um dos andares
do edifício onde ele trabalha. O quadro apresenta os registros
do ascensorista durante a primeira subida do térreo, de onde 5
partem ele e mais três pessoas, ao quinto andar do edifício.
0 5 10 15 20 25 t (min)
Número
1o 2o 3o 4o 5o
de Térreo
andar andar andar andar andar Em qual intervalo de tempo, em minutos, o reservatório tem
pessoas
uma vazão constante de enchimento?
que a) De 0 a 10. c) De 5 a 15. e) De 0 a 25.
entram no 4 4 1 2 2 2 b) De 5 a 10. d) De 15 a 25.
elevador
que 7 (UFJF-MG) Um professor de Matemática elaborou, através do
saem do 0 3 1 2 0 6 computador, um histograma das notas obtidas pela turma em
elevador uma prova cujo valor era 5 pontos. Entretanto, o histograma
Com base no quadro, qual é a moda do número de pessoas ficou incompleto, pois este professor esqueceu-se de fornecer
no elevador durante a subida do térreo ao quinto andar? o número de alunos que obtiveram notas iguais a 2, 4 ou 5.
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 Veja a ilustração a seguir.
5 (Enem) Foi realizado um levantamento nos 200 hotéis de Histograma de notas em Matemática (Incompleto)
7
Número de alunos
ENEM
C-6
uma cidade, no qual foram anotados os valores, em reais, das 6
H-28 5
diárias para um quarto padrão de casal e a quantidade de 4
hotéis para cada valor da diária. Os valores das diárias foram: 3
2
A 5 R$ 200,00; B 5 R$ 300,00; C 5 R$ 400,00; e D 5 R$ 600,00. 1
0
No gráfico, as áreas representam as quantidades de hotéis 1 2 3 4 5
Notas
pesquisados, em porcentagem, para cada valor da diária.
Total de alunos que fizeram a prova: 40
Média aritmética das notas: 2,6
25% Mediana das notas: 2,5
40%
A
C A moda dessas notas é
D a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
10%
B 8 (Enem) Deseja-se postar cartas não comerciais, sendo duas
ENEM
de 100 g, três de 200 g e uma de 350 g. O gráfico mostra o
CADERNO DE ATIVIDADES
C-6
H-28 custo para enviar uma carta não comercial pelos Correios:
25%
Custo (R$)
O valor mediano da diária, em reais, para o quarto padrão de
4,45
casal nessa cidade é
a) 300,00. c) 350,00. e) 400,00. 4,00
b) 345,00. d) 375,00. 3,55
3,10
6 (Enem) Um reservatório é abastecido com água por uma tor- 2,65
ENEM
C-6
neira e um ralo faz a drenagem da água desse reservatório.
H-28
2,15
Os gráficos representam as vazões Q, em litros por minuto, do
1,70
volume de água que entra no reservatório pela torneira e do
1,25
ÁLGEBRA
volume que sai pelo ralo, em função do tempo t, em minutos.
0,80
Q (L/min)
Torneira
20 50 100 150 200 250 300 350 400
MATEMÁTICA
Massa (g)
Disponível em: <www.correios.com.br>.
Acesso em: 2 ago. 2012 (Adaptado).
5
O valor total gasto, em reais, para postar essas cartas é de
t (min)
0 5 10 15 20 25 a) 8,35. c) 14,40. e) 18,05.
b) 12,50. d) 15,35.
251
9 (Enem) O gráfico apresenta as taxas de desemprego durante o ano de 2011 e o primeiro semestre de 2012 na região metropolitana
ENEM
C-6
de São Paulo. A taxa de desemprego total é a soma das taxas de desemprego aberto e oculto.
H-28
11,3 11,2 11,0 11,1 11,2
10,5 10,6 10,7 10,6
Em %
9,9
2,0 2,1 9,5
2,1 2,2 9,0
2,0
2,0
Aberto/2012
9,1 9,1 9,0
8,4 8,8 Oculto/2012
7,6
Total/2011
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Suponha que a taxa de desemprego oculto do mês de dezembro de 2012 tenha sido a metade da mesma taxa em junho de
2012 e que a taxa de desemprego total em dezembro de 2012 seja igual a essa taxa em dezembro de 2011.
Disponível em: <www.dieese.org.br>. Acesso em: 1o ago. 2012 (fragmento).
Nesse caso, a taxa de desemprego aberto de dezembro de 2012 teria sido, em termos percentuais, de
a) 1,1 b) 3,5 c) 4,5 d) 6,8 e) 7,9
10 (Enem) O procedimento de perda rápida de “peso” é comum entre os atletas dos esportes de combate. Para participar de um torneio,
ENEM
C-6
quatro atletas da categoria até 66 kg, Peso-Pena, foram submetidos a dietas balanceadas e atividades físicas. Realizaram três “pesa-
H-28 gens” antes do início do torneio. Pelo regulamento do torneio, a primeira luta deverá ocorrer entre o atleta mais regular e o menos
regular quanto aos “pesos”. As informações com base nas pesagens dos atletas estão no quadro.
Atleta 1a pesagem (kg) 2a pesagem (kg) 3a pesagem (kg) Média Mediana Desvio padrão
I 78 72 66 72 72 4,90
II 83 65 65 71 65 8,49
III 75 70 65 70 70 4,08
IV 80 77 62 73 77 7,87
Após as três “pesagens”, os organizadores do torneio informaram aos atletas quais deles se enfrentariam na primeira luta. A primeira
luta foi entre os atletas
a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.
11 (Enem) Marco e Paulo foram classificados em um concurso. Para a classificação no concurso, o candidato deveria obter média arit-
ENEM
C-6
mética na pontuação igual ou superior a 14. Em caso de empate na média, o desempate seria em favor da pontuação mais regular.
H-28 No quadro a seguir são apresentados os pontos obtidos nas provas de Matemática, Português e Conhecimentos Gerais, a média, a
mediana e o desvio padrão dos dois candidatos.
O candidato com pontuação mais regular, portanto mais bem classificado no concurso, é
a) Marco, pois a média e a mediana são iguais.
b) Marco, pois obteve menor desvio padrão.
c) Paulo, pois obteve a maior pontuação da tabela, 19 em Português.
d) Paulo, pois obteve maior mediana.
e) Paulo, pois obteve maior desvio padrão.
252
12 (Enem) Em uma corrida de regularidade, a equipe campeã é 14 (Enem) O gráfico apresenta o comportamento de emprego
ENEM ENEM
C-XX
C-6
aquela em que o tempo dos participantes mais se aproxima C-6
formal surgido, segundo o CAGED, no período de janeiro de
H-XX
H-28 do tempo fornecido pelos organizadores em cada etapa. Um H-28
2010 a outubro de 2010.
campeonato foi organizado em 5 etapas, e o tempo médio
de prova indicado pelos organizadores foi de 45 minutos por Brasil – Comportamento do Emprego Formal
prova. No quadro, estão representados os dados estatísticos no período de janeiro a outubro de 2010 – CAGED
Equipe II 45 41 4
Equipe III 45 44 1 Com base no gráfico, o valor da parte inteira da mediana dos
empregos formais surgidos no período é
Equipe IV 45 44 3 a) 212 952.
Equipe V 45 47 2 b) 229 913.
Utilizando os dados estatísticos do quadro, a campeã foi a c) 240 621.
equipe d) 255 496.
a) I. d) IV. e) 298 041.
b) II. e) V.
c) III. 15 (Enem) As notas de um professor que participou de um pro-
ENEM
C-6
cesso seletivo, em que a banca avaliadora era composta por
13 (Enem) Em uma cidade, o número de casos de dengue con- H-28
cinco membros, são apresentadas no gráfico. Sabe-se que
ENEM
C-XX
C-6
firmados aumentou consideravelmente nos últimos dias. A cada membro da banca atribuiu duas notas ao professor, uma
H-XX
H-28 prefeitura resolveu desenvolver uma ação contratando fun- relativa aos conhecimentos específicos da área de atuação e
cionários para ajudar no combate à doença, os quais orienta- outra, aos conhecimentos pedagógicos, e que a média final
rão os moradores a eliminarem criadouros do mosquito Aedes do professor foi dada pela média aritmética de todas as notas
aegypti, transmissor da dengue. A tabela apresenta o número atribuídas pela banca avaliadora.
atual de casos confirmados, por região da cidade.
Notas (em pontos)
Região Casos confirmados 20 19
Oeste 237 18
CADERNO DE ATIVIDADES
18 17
16 16
Centro 262 16
14 14
Norte 158 14 13
12
Sul 159 12
Conhecimentos
Noroeste 160 10 específicos
casos seja menor ou igual à média dos casos confirmados. nova média, em relação à média anterior, é
Quantos funcionários a prefeitura deverá contratar para efe- a) 0,25 ponto maior.
tivar a ação? b) 1,00 ponto maior.
a) 59 d) 71 c) 1,00 ponto menor.
b) 65 e) 80 d) 1,25 ponto maior.
c) 68 e) 2,00 pontos menor.
253
16 (Enem) Uma equipe de especialistas do centro meteorológi- Neste dia, cinco investidores compraram e venderam o mes-
ENEM
co de uma cidade mediu a temperatura do ambiente, sem- mo volume de ações, porém em horários diferentes, de acor-
C-XX
C-6
H-XX
H-28
pre no mesmo horário, durante 15 dias intercalados, a par- do com a seguinte tabela.
tir do primeiro dia de um mês. Esse tipo de procedimento é
Investidor Hora da compra Hora da venda
frequente, uma vez que os dados coletados servem de refe-
rência para estudos e verificação de tendências climáticas ao 1 10:00 15:00
longo dos meses e anos. 2 10:00 17:00
As medições ocorridas nesse período estão indicadas no quadro: 3 13:00 15:00
254
Os donos da loja decidiram que a numeração dos sapatos 2 (Enem) Um posto de saúde registrou a quantidade de vacinas
com maior número de reclamações e a cor com maior núme- ENEM
aplicadas contra febre amarela nos últimos cinco meses:
C-6
ro de reclamações não serão mais vendidas. H-28
• 1o mês: 21;
A loja encaminhou um ofício ao fornecedor dos sapatos • 2o mês: 22;
explicando que não serão mais encomendados os sapa- • 3o mês: 25;
tos de cor • 4o mês: 31;
a) branca e os de número 38. • 5o mês: 21.
b) branca e os de número 37. No início do primeiro mês, esse posto de saúde tinha 228 va-
c) branca e os de número 36. cinas contra febre amarela em estoque. A política de reposi-
d) preta e os de número 38. ção do estoque prevê a aquisição de novas vacinas, no início
e) preta e os de número 37. do sexto mês, de tal forma que a quantidade inicial em esto-
que para os próximos meses seja igual a 12 vezes a média das
quantidades mensais dessas vacinas aplicadas nos últimos
PARA CASA
cinco meses.
Para atender essas condições, a quantidade de vacinas contra
1 (Enem) Uma empresa de alimentos oferece três valores dife- febre amarela que o posto de saúde deve adquirir no início
ENEM
C-6
rentes de remuneração a seus funcionários, de acordo com do sexto mês é
H-28 o grau de instrução necessário para cada cargo. No ano de a) 156 d) 264
2013, a empresa teve uma receita de 10 milhões de reais por b) 180 e) 288
mês e um gasto mensal com a folha salarial de R$ 400 000,00, c) 192
distribuídos de acordo com o gráfico 1. No ano seguinte, a
empresa ampliará o número de funcionários, mantendo o 3 (Enem) O gráfico apresenta a quantidade de gols marcados
ENEM
mesmo valor salarial para cada categoria. Os demais custos C-6
pelos artilheiros das Copas do Mundo desde a Copa de 1930
H-28 até a de 2006.
da empresa permanecerão constantes de 2013 para 2014. O
número de funcionários em 2013 e 2014, por grau de instru- Quantidade de gols dos artilheiros
ção, está no gráfico 2. das Copas do Mundo
75% 6
Ensino fundamental
CADERNO DE ATIVIDADES
Ensino médio 4
Ensino superior 2
Gráfico 1
0 Ano
Número de funcionários por grau de instrução 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
190
180 Disponível em: <http://www.suapesquisa.com>.
170 Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
160
150
140 A partir dos dados apresentados, qual a mediana das quantida-
130
120 des de gols marcados pelos artilheiros das Copas do Mundo?
110 2013 a) 6 gols. d) 7,3 gols.
100
90 2014
80 b) 6,5 gols. e) 8,5 gols.
70
60 c) 7 gols.
ÁLGEBRA
50
40
30
20
4 (Enem) Ao final de uma competição de ciências em uma esco-
ENEM
10
0 C-6
la, restaram apenas três candidatos. De acordo com as regras, o
Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior H-28 vencedor será o candidato que obtiver a maior média ponde-
Gráfico 2
MATEMÁTICA
255
O quadro apresenta as notas obtidas pelos finalistas nas pro- 7 (Enem) Doenças relacionadas ao saneamento ambiental ina-
vas finais. ENEM
dequado (DRSAI) podem estar associadas a abastecimento
C-6
H-28 deficiente de água, tratamento inadequado de esgoto sani-
Candidato Química Física
tário, contaminação por resíduos sólidos ou condições pre-
I 20 23 cárias de moradia. O gráfico apresenta o número de casos de
II X 25 duas DRSAI de uma cidade:
III 21 18 No de casos Doença A
A menor nota que o candidato II deverá obter na prova final Doença B
1200
de química para vencer a competição é 1100
a) 18 b) 19 c) 22 d) 25 e) 26 1000
900
5 (Enem) 800
ENEM 700
C-6 O polímero de PET (Politereftalato de Etileno) é um 600
H-28
dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido a 500
sua extensa gama de aplicações, entre elas, fibras, têxteis, 400
tapetes, filmes e cordas. Os gráficos mostram o destino 300
200
do PET reciclado no Brasil, sendo que, no ano de 2010, 100
o total de PET reciclado foi de 282 kton (quilotoneladas).
maio
mês
mar.
ago.
dez.
nov.
out.
set.
jun.
abr.
jan.
fev.
PET reciclado – 2010
jul.
Usos Finais Usos Finais Têxteis
Outros
Disponível em: <http://dados.gov.br>.
Cerdas / Cordas /
Tubos 7,5% Têxteis Monofilamentos
Acesso em: 7 dez. 2012 (adaptado).
Tecidos e Malhas
3,8% 37,8% 27% 30%
Fitas de arquear
6,8%
O mês em que se tem a maior diferença entre o número de
Laminados
casos das doenças de tipo A e B é
e chapas a) janeiro. c) julho. e) novembro.
7,9%
b) abril. d) setembro.
Emb. Alimentos
e não alimentos 8 (Enem)
17,2% ENEM
Resinas Insaturadas Não tecidos C-6 O modelo predador-presa foi proposto de forma in-
e Alquídicas 43% H-28
18,9%
dependente por Alfred J. Lotka, em 1925, e Vito Volterra,
em 1926. Esse modelo descreve a interação entre duas
Disponível em: <www.abipet.org.br>. Acesso em: 12 jul. 2012 (adaptado).
espécies, sendo que uma delas dispõe de alimentos para
De acordo com os gráficos, a quantidade de embalagens PET sobreviver (presa) e a outra se alimenta da primeira (pre-
recicladas destinadas à produção de tecidos e malhas, em dador). Considere que o gráfico representa uma interação
kton, é mais aproximada de predador-presa, relacionando a população do predador
a) 16,0. c) 32,0. e) 106,6. com a população da sua presa ao longo dos anos.
b) 22,9. d) 84,6. Presa Predador
30
21
Frequência de ocorrência
20
15 10
0
12 0 10 20 30 40 50 60 70 80
Tempo (ano)
256
9 (Enem) Preocupada com seus resultados, uma empresa fez 2012 2013
ENEM
um balanço dos lucros obtidos nos últimos sete meses, con- 250 35
C-6
H-28 30
forme dados do quadro. 200
Temperatura (°C)
Pluviosidade (mm)
25
150 20
Mês I II III IV V VI VII
15
100
Lucro 10
50
(em milhões 37 33 35 22 30 35 25 5
de reais) 0 0
Maio
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Avaliando os resultados, o conselho diretor da empresa deci- Pluviosidade Temperatura máxima Temperatura mínima
diu comprar, nos dois meses subsequentes, a mesma quan-
tidade de matéria-prima comprada no mês em que o lucro Com base nas informações do gráfico, o floricultor verificou
mais se aproximou da média dos lucros mensais dessa em- que poderia plantar essa flor rara. O mês escolhido para o
presa nesse período de sete meses. plantio foi
a) janeiro. c) agosto. e) dezembro.
Nos próximos dois meses, essa empresa deverá comprar a
b) fevereiro. d) novembro.
mesma quantidade de matéria-prima comprada no mês
a) I. 11 (Centro Educacional Jardim Camburi-ES) O professor Favalessan
b) II. efetuou um levantamento das alturas (em cm) dos 100 alunos
c) IV. da escolinha de basquete-UP, cujo resultado está apresentado
d) V. na tabela de frequências abaixo.
e) VII.
Altura (cm) Frequência
10 (Enem) O cultivo de uma flor rara só é viável se do mês do
ENEM
plantio para o mês subsequente o clima da região possuir as 165 175 40
C-6
H-28 seguintes peculiaridades: 175 185 30
• a variação do nível de chuvas (pluviosidade), nesses meses, 185 195 20
não for superior a 50 mm; 195 205 10
• a temperatura mínima, nesses meses, for superior a 15 °C; Total de alunos 100
• ocorrer, nesse período, um leve aumento não superior a
5 °C na temperatura máxima. Podemos afirmar que (em cm), respectivamente, a média e a
Um floricultor, pretendendo investir no plantio dessa flor mediana dos valores das alturas são iguais a:
em sua região, fez uma consulta a um meteorologista, que (considerar valores inteiros mais próximos)
lhe apresentou o gráfico com as condições previstas para os a) 175 e 170 c) 175 e 185 e) 185 e 180
CADERNO DE ATIVIDADES
12 meses seguintes nessa região. b) 170 e 175 d) 180 e 178
CAPÍTULO
ÁLGEBRA
ruba uma chave inglesa de uma altura de 1 000 pés, então
EM CLASSE a velocidade (pés/s) com que a chave cairá após 5 segun-
dos será
MATEMÁTICA
257
2 (Vunesp) Esboce o gráfico da função com limites
lim f(x) 5 2, lim2 f(x) 5 0 e lim1 f(x) 5 4 . PARA CASA
x→ 1 x→ 3 x→ 3
( )
x
3 Sabendo que o limite lim 1 1 1 5 e , então o valor do 1 (UFU-MG) Sabendo-se que lim x 1 3m 5 4 , x Þ m, então o
x→ 1 ∞ x x →2 x 2 m 3
valor de m é
(1 1 3x2 )
x 12
lim é a) 1 . d) 3 .
x→ 1 `
10 14
5 1
a) e2. c) e 4 . e) e 3. b) 1 . e) 4 .
2 13 15
b) 2e. d) e . 3
c) 2 .
4 (UFMG) A figura abaixo mostra um ponto P sobre a parábola 13
y 5 x2 e o ponto Q dado pela interseção da mediatriz do seg-
mento OP com o eixo y.
2 Sabendo que o limite trigonométrico fundamental sen x ,
y x
quando x tende a zero, é 1, então o valor de lim sen 3x é
x →0 2x
a) 1 . b) 2 . c) 3 . d) 1. e) 3.
2 3 2
Q
P 3 Dado o gráfico de uma f(x), com x [ (2`, 0) ¿ (2, 1`).
y
O x 2
( )
b) 0, 1 .
3
d) ( 0, 1).
b) 1 . e) 7 . x →5 x 2 9x 1 20
4 5 mos:
a) 0 c) 3 e) 7
c) 2 . 9
3 b) 1 d) 1`
ANOTA‚ÍES
258
CAPÍTULO
10 Introdução às derivadas
822x 8
PARA CASA
x
1 O volume de uma esfera de raio r é dado por V 5 4 pr3 .
Então, o comprimento do lado dos quadrados que devem ser 3
cortados para a produção da caixa de volume máximo é Então, a taxa de variação (cm³/cm) do volume da esfera quan-
a) 1,0. b) 1,7. c) 2,0. d) 2,5. e) 3,2. do o raio vale 4 cm é
a) 16p. c) 48p. e) 64p.
CADERNO DE ATIVIDADES
3 (IGM-GO – Adaptada) O volume máximo de um cone circular b) 32p. d) 56p.
que pode ser inscrito numa esfera de raio a é
2 Uma partícula percorre, em metros, uma curva obedecendo à
equação horária S 5 2t2 1 t 2 2, com t em segundos.
Então, a velocidade (m/seg) dessa partícula no instante
t 5 3 seg é
a) 10 c) 12 e) 15
h
b) 11 d) 13
a
ÁLGEBRA
a) y 5 3x 1 1. c) y 5 x 1 1. e) y 5 x 1 3.
b) y 5 3x 2 3. d) y 5 x 2 3.
a) 32 a3 p . c) 16 a3 p . e) 32 a3 p .
81 81 81 4 O movimento de um trem ocorre ao longo de uma reta hori-
MATEMÁTICA
259
ANOTAÇÕES
260
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante
EM CLASSE
REPRODU‚ÌO/PUC-RS 2010
7m
A B C
10 m
60 m
Suponha que ocorra um desastre quando o petroleiro se Na representação abaixo, a é o lado da base maior, b é o
encontra com sua carga máxima: ele sofre um acidente que lado da base menor e V é o volume do tronco de pirâmide
ocasiona um furo no fundo do compartimento C. ABCDEFGH.
Para fins de cálculo, considere desprezíveis as espessuras das
I
placas divisórias.
Após o fim do vazamento, o volume de petróleo derramado
terá sido de
H
a) 1,4 3 103 m3 E
b) 1,8 3 103 m3 G
b b
F
c) 2,0 3 103 m3
D
d) 3,2 3 103 m3
A
e) 6,0 3 103 m3
a C
2 (Enem) Um fazendeiro tem um depósito para armazenar a
B
ENEM
C-3
leite formado por duas partes cúbicas que se comunicam,
H-8
como indicado na figura. A aresta da parte cúbica de baixo Se a 5 4b e p é o volume total da pirâmide ABCDI, então:
tem medida igual ao dobro da medida da aresta da parte a) V 5 3 P. c) V 5 15 P. e) V 5 63 P.
cúbica de cima. A torneira utilizada para encher o depósito 4 16 64
tem vazão constante e levou 8 minutos para encher metade b) V 5 3 P. d) V 5 15 P.
da parte de baixo. 16 64
262
4 (UFPR) Uma calha será construída a partir de folhas metálicas vada ao congelador, tem seu volume aumentado em 25%,
em formato retangular, cada uma medindo 2 m por 40 cm. ficando com consistência cremosa. Inicialmente é colocada
Fazendo-se duas dobras de largura x, paralelas ao lado maior na embalagem uma mistura sabor chocolate com volume
de uma dessas folhas, obtêm-se três faces de um bloco retan- de 1 000 cm3 e, após essa mistura ficar cremosa, será adicio-
gular, como mostra a figura da direita. nada uma mistura sabor morango, de modo que, ao final do
processo de congelamento, a embalagem fique completa-
mente preenchida com sorvete, sem transbordar.
x x
O volume máximo, em cm3, da mistura sabor morango que
40 cm 1m deverá ser colocado na embalagem é
1m
a) 450 d) 750
x x b) 500 e) 1 000
1m c) 600
CADERNO DE ATIVIDADES
O menor volume possível para essa maquete é:
30 dam a) 180 d) 200
b) 190 e) 240
12 dam
c) 194
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
As arestas das bases maior e menor de cada tronco medem,
respectivamente, 40 dam e 30 dam e a altura é de 12 dam.
Sabendo que o volume Vs da parte submersa do iceberg cor-
7
responde a aproximadamente do volume total V, então Vs ,
8
em dm3, vale
a) 30 000 d) 25 900
b) 27 400 e) 24 300
c) 26 250
MATEMÁTICA
6 (Enem) Uma fábrica de sorvetes utiliza embalagens plásticas O volume de madeira utilizado na confecção desse objeto
ENEM
C-3
no formato de paralelepípedo retangular reto. Internamen- foi de
H-8 te, a embalagem tem 10 cm de altura e base de 20 cm por a) 12 cm3. d) 1 216 cm3.
3
10 cm. No processo de confecção do sorvete, uma mistura b) 64 cm . e) 1 728 cm3.
é colocada na embalagem no estado líquido e, quando le- c) 96 cm3.
263
9 (Unicamp-SP) Uma caixa-d'água tem o formato de um tronco 12 (Enem) Uma fábrica produz velas de parafina em forma de
ENEM pirâmide quadrangular regular com 19 cm de altura e 6 cm
de pirâmide de bases quadradas e paralelas, como mostra a C-3
figura abaixo, na qual são apresentadas as medidas referentes H-8 de aresta da base. Essas velas são formadas por 4 blocos de
ao interior da caixa. mesma altura – 3 troncos de pirâmide de bases paralelas e 1
pirâmide na parte superior –, espaçados de 1 cm entre eles,
2m sendo que a base superior de cada bloco é igual à base infe-
rior do bloco sobreposto, com uma haste de ferro passando
topo da caixa-d’água
pelo centro de cada bloco, unindo-os, conforme a figura.
nível de água 3m
6 cm
6 cm
base da caixa-d’água
Se o dono da fábrica resolver diversificar o modelo, retirando
1m
a pirâmide da parte superior, que tem 1,5 cm de aresta na
base, mas mantendo o mesmo molde, quanto ele passará a
( )
Se a caixa contém 13 m3 de água, a que altura, em metros,
6
gastar com parafina para fabricar uma vela?
a) 156 cm3.
de sua base está o nível de água? b) 189 cm3.
a) 0,5. b) 1,0. c) 1,3. d) 1,8. e) 2,0. c) 192 cm3.
d) 216 cm3.
10 (Enem) Para o modelo de um troféu foi escolhido um polie- e) 540 cm3.
ENEM
dro P, obtido a partir de cortes nos vértices de um cubo. Com
C-3
H-8 um corte plano em cada um dos cantos do cubo, retira-se o 13 (Enem)
ENEM
canto, que é um tetraedro de arestas menores do que meta- C-XX
C-3 Na alimentação de gado de corte, o processo de cor-
H-XX
H-8
de da aresta do cubo. Cada face do poliedro P, então, é pinta- tar a forragem, colocá-la no solo, compactá-la e protegê-
da usando uma cor distinta das demais faces. -la com uma vedação denomina-se silagem. Os silos mais
comuns são os horizontais, cuja forma é a de um prisma
Com base nas informações, qual é a quantidade de cores que
reto trapezoidal, conforme mostrado na figura.
serão utilizadas na pintura das faces do troféu?
a) 6 b) 8 c) 14 d) 24 e) 30
Legenda:
b – largura do fundo
11 Um pedaço de queijo tem a forma de um prisma triangular B
h
B – largura do topo
reto, tendo por base um triângulo com um dos lados medin- C – comprimento do silo
C h – altura do silo
do 8 cm, como ilustrado a seguir.
b
264
14 (Enem) Uma empresa que embala seus produtos em caixas
ENEM
de papelão, na forma de hexaedro regular, deseja que seu PARA CASA
C-3
H-8 logotipo seja impresso nas faces opostas pintadas de cinza,
conforme a figura:
1 (Enem)
ENEM
C-3 A cerâmica possui a propriedade da contração, que
H-8
consiste na evaporação da água existente em um con-
junto ou bloco cerâmico submetido a uma determinada
temperatura elevada: em seu lugar aparecendo “espaços
vazios” que tendem a se aproximar. No lugar antes ocupa-
do pela água vão ficando lacunas e, consequentemente, o
conjunto tende a retrair-se. Considere que no processo de
A gráfica que fará as impressões dos logotipos apresentou as
cozimento a cerâmica de argila sofra uma contração, em
seguintes planificações:
dimensões lineares, de 20%.
I IV Disponível em: <www.arq.ufsc.br>. Acesso em: 30 mar. 2012 (adaptado).
Levando em consideração o processo de cozimento e a con-
tração sofrida, o volume V de uma travessa de argila, de forma
cúbica de aresta a, diminui para um valor que é
a) 20% menor que V, uma vez que o volume do cubo é dire-
II V tamente proporcional ao comprimento de seu lado.
b) 36% menor que V, porque a área da base diminui de a2
para [(1 2 0,2) ? a]2.
c) 48,8% menor que V, porque o volume diminui de a3 para
(0,8a)3.
III
d) 51,2% menor que V, porque cada lado diminui para 80%
do comprimento original.
e) 60% menor que V, porque cada lado diminui 20%.
CADERNO DE ATIVIDADES
a) I c) III e) V bases maior e menor medem, respectivamente, 28 cm e 20 cm.
b) II d) IV
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
to, a altura deste, em centímetros, é igual a
D C D C a) 13 6 . c) 12 7 . e) 30.
A
B
A B b) 14 5. d) 17 3.
Os pontos A, B, C, D e O do cubo e da pirâmide são os mes- 3 (Enem) Uma fábrica produz barras de chocolates no forma-
ENEM
mos. O ponto O é central na face superior do cubo. Os quatro C-3
to de paralelepípedos e de cubos, com o mesmo volume. As
H-8
cortes saem de O em direção às arestas AD, BC, AB e CD, nessa arestas da barra de chocolate no formato de paralelepípedo
ordem. Após os cortes, são descartados quatro sólidos. medem 3 cm de largura, 18 cm de comprimento e 4 cm de
espessura.
Os formatos dos sólidos descartados são
MATEMÁTICA
265
4 (Enem) Alguns objetos, durante a sua fabricação, necessitam 6 (Enem)
ENEM ENEM
C-3
passar por um processo de resfriamento. Para que isso ocorra, C-3 As torres Puerta de Europa são duas torres inclinadas
H-8 H-8
uma fábrica utiliza um tanque de resfriamento, como mostra- uma contra a outra, construídas numa avenida de Madri,
do na figura. na Espanha. A inclinação das torres é de 15° com a verti-
cal e elas têm, cada uma, uma altura de 114 m (a altura é
indicada na figura como o segmento AB). Estas torres são
5 cm 25 cm um bom exemplo de um prisma oblíquo de base quadrada
e uma delas pode ser observada na imagem.
REPRODU‚ÌO/PUC-RS 2010
30 cm
40 cm
24 cm
Base da plataforma
90 cm
Se a altura e a aresta da base da torre central medem, res- O maior valor possível para x, em centímetros, para que a cai-
pectivamente, 24 m e 6 2 m, e o lado da base da plataforma xa permaneça dentro dos padrões permitidos pela Anac é
mede 19 2 m, então a medida, em metros, de cada cabo será a) 25
igual a b) 33
c) 42
a) 288. c) 328 . e) 505. d) 45
b) 313. d) 400 . e) 49
266
8 (Enem) Uma fábrica que trabalha com matéria-prima de fibra 10 (Enem) Uma empresa necessita colorir parte de suas embala-
ENEM ENEM
C-3
de vidro possui diversos modelos de caixa-d’água. Um desses C-3
gens, com formato de caixas cúbicas, para que possa colocar
H-8 modelos é um prisma reto com base quadrada. Com o obje- H-8 produtos diferentes em caixas distintas pela cor, utilizando
tivo de modificar a capacidade de armazenamento de água, para isso um recipiente com tinta, conforme Figura 1. Nesse
está sendo construído um novo modelo, com as medidas das recipiente, mergulhou-se um cubo branco, tal como se ilustra
arestas da base duplicadas, sem a alteração da altura, man- na Figura 2. Desta forma, a parte do cubo que ficou submersa
tendo a mesma forma. adquiriu a cor da tinta.
Em relação ao antigo modelo, o volume do novo modelo é
a) oito vezes maior.
b) quatro vezes maior.
c) duas vezes maior.
d) a metade.
e) a quarta parte.
40
24 b) e)
24
CADERNO DE ATIVIDADES
maiores que as da lata atual. Para obter a altura da nova lata, a
altura da lata atual deve ser reduzida em c)
a) 14,4%
b) 20,0%
c) 32,0%
d) 36,0%
e) 64,0%
ANOTAÇÕES
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA
267
CAPÍTULO
ℓ
12 m
3m
REPRODU‚ÌO/ENEM 2014
v v
c) h
2ℓ
268
4 (Uerj) Um cilindro circular reto é inscrito em um cone, de 7 (Vunesp) Na construção de uma estrada retilínea foi necessá-
modo que os eixos desses dois sólidos sejam colineares, con- rio escavar um túnel cilíndrico para atravessar um morro. Esse
forme representado na ilustração. túnel tem seção transversal na forma de um círculo de raio R,
seccionado pela corda AB, e altura máxima h, relativa à corda,
conforme figura.
CADERNO DE ATIVIDADES
ENEM
C-3
fazer café para servir as vinte pessoas que se encontram numa
ENEM
H-8 reunião na sala. Para fazer o café, Dona Maria dispõe de uma
C-3
com 2 m de diâmetro e 4 m de altura (de espessura despre-
H-8 zível) foi envolvido homogeneamente por uma camada de
leiteira cilíndrica e copinhos plásticos, também cilíndricos.
concreto, contendo 20 cm de espessura.
8 cm
Supondo que cada metro cúbico de concreto custe R$ 10,00
e tomando 3,1 como valor aproximado de p, então o preço
dessa manilha é igual a
20 cm 4 cm a) R$ 230,40.
b) R$ 124,00.
4 cm c) R$ 104,16.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
d) R$ 54,56.
Com o objetivo de não desperdiçar café, a diarista deseja co- e) R$ 49,60.
locar a quantidade mínima de água na leiteira para encher
os vinte copinhos pela metade. Para que isso ocorra, Dona 9 (Enem) Ao se perfurar um poço no chão, na forma de um ci-
ENEM
Maria deverá C-3
lindro circular reto, toda a terra retirada é amontoada na for-
H-8 ma de um cone circular reto, cujo raio da base é o triplo do
a) encher a leiteira até a metade, pois ela tem um volume
20 vezes maior que o volume do copo. raio do poço e a altura é 2,4 metros. Sabe-se que o volume
b) encher a leiteira toda de água, pois ela tem um volume desse cone de terra é 20% maior do que o volume do poço
20 vezes maior que o volume do copo. cilíndrico, pois a terra fica mais fofa após ser escavada. Qual é
c) encher a leiteira toda de água, pois ela tem um volume a profundidade, em metros, desse poço?
MATEMÁTICA
269
10 (Enem – Adaptada) 12 (Enem) Para comemorar o aniversário de uma cidade, um
ENEM ENEM
C-3 Alguns testes de preferência por bebedouros de água C-3
artista projetou uma escultura transparente e oca, cujo for-
H-8 H-8 mato foi inspirado em uma ampulheta. Ela é formada por
foram realizados com bovinos, envolvendo três tipos de
bebedouros, de formatos e tamanhos diferentes. Os bebe- três partes de mesma altura: duas são troncos de cones
douros 1 e 2 têm a forma de um tronco de cone circular iguais e a outra é um cilindro. A figura é a vista frontal dessa
reto, de altura igual a 60 cm, e diâmetro da base superior escultura.
igual a 120 cm e 60 cm, respectivamente. O bebedouro
3 é um semicilindro, com 30 cm de altura, 100 cm de
comprimento e 60 cm de largura. Os três recipientes estão
ilustrados na figura.
120 cm 60 cm
60 cm 60 cm
Bebedouro 3
d) h
45°
t
Figura A Figura B
e) h
Então, o volume de água derramada, em cm3, foi
a) 120p.
b) 125p.
c) 250p.
d) 300p. t
e) 500p.
270
13 (Vunesp) Numa região muito pobre e com escassez de água, Dimensões
uma família usa para tomar banho um chuveiro manual, cujo Embalagem
(comprimento 3 largura 3 altura)
reservatório de água tem o formato de um cilindro circular
reto de 30 cm de altura e base com 12 cm de raio, seguido de I 8,5 cm 3 12,2 cm 3 9 cm
um tronco de cone reto cujas bases são círculos paralelos, de II 10 cm 3 11 cm 3 15 cm
raios medindo 12 cm e 6 cm, respectivamente, e altura 10 cm, III 7,2 cm 3 8,2 cm 3 16 cm
como mostrado na figura.
IV 7,5 cm 3 7,8 cm 3 9,5 cm
V 15 cm 3 8 cm 3 9 cm
A embalagem mais apropriada para armazenar o doce, de
forma a não deformá-lo e com menor desperdício de espaço
30 cm
na caixa, é
a) I. c) III. e) V.
b) II. d) IV.
12 cm
15 (Mack-SP) Uma mistura de leite batido com sorvete é servida
10 cm em um copo, como na figura.
6 cm
4 cm
Por outro lado, numa praça de uma certa cidade há uma tor-
neira com um gotejamento que provoca um desperdício de
46,44 litros de água por dia. 20 cm
Considerando a aproximação p 5 3.
Quantos dias de gotejamento são necessários para que a
quantidade de água desperdiçada seja igual à usada para 6
banhos, ou seja, encher completamente 6 vezes aquele chu-
veiro manual.
Dado: 1 000 cm3 5 1 litro.
a) 1. b) 1. c) 2. d) 3. e) 3 1 . Se na parte superior do copo há uma camada de espuma de
2 2 4 cm de altura, então, a porcentagem do volume do copo
CADERNO DE ATIVIDADES
14 (Enem) Em uma confeitaria, um cliente comprou um cupcake ocupada pela espuma é aproximadamente
ENEM
C-3
(pequeno bolo no formato de um tronco de cone regular mais a) 70% c) 60% e) 45%
H-8 uma cobertura, geralmente composta por um creme), seme-
b) 65% d) 50%
lhante ao apresentado na figura:
16 (Enem) O administrador de uma cidade, implantando uma
ENEM
C-3
política de reutilização de materiais descartados, aproveitou
REPRODU‚ÌO/ENEM 2015
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
irá pagar somente R$ 2,50 por metro cúbico utilizado.
1m
40 cm
MATEMÁTICA
271
PARA CASA O volume da tora em m3 é
dado por
c) 12 .
6
2 (Enem) Um fabricante de creme de leite comercializa seu pro-
ENEM
C-3
duto em embalagens cilíndricas de diâmetro da base medin-
H-8 do 4 cm e altura 13,5 cm. O rótulo de cada uma custa R$ 0,60.
Esse fabricante comercializará o referido produto em emba-
lagens ainda cilíndricas de mesma capacidade, mas com a
medida do diâmetro da base igual à da altura.
Levando-se em consideração exclusivamente o gasto com o
rótulo, o valor que o fabricante deverá pagar por esse rótulo Nela identifica-se a representação de duas figuras geométri-
é de cas tridimensionais.
a) R$ 0,20, pois haverá uma redução de 2 na superfície da Essas figuras são
3 a) um tronco de cone e um cilindro.
embalagem coberta pelo rótulo.
b) R$ 0,40, pois haverá uma redução de 1 na superfície da b) um cone e um cilindro.
3 c) um tronco de pirâmide e um cilindro.
embalagem coberta pelo rótulo.
c) R$ 0,60, pois não haverá alteração na capacidade da em- d) dois troncos de cone.
balagem. e) dois cilindros.
d) R$ 0,80, pois haverá um aumento de 1 na superfície da 5 (Enem) Um artesão fabrica vários tipos de potes cilíndricos.
3
embalagem coberta pelo rótulo. ENEM
Mostrou a um cliente um pote de raio de base a e altura b.
e) R$ 1,00, pois haverá um aumento de 2 na superfície da C-3
H-8
3 Esse cliente, por sua vez, quer comprar um pote com o dobro
embalagem coberta pelo rótulo.
do volume do pote apresentado. O artesão diz que possui
3 (Enem) No manejo sustentável de florestas, é preciso muitas potes com as seguintes dimensões:
ENEM
vezes obter o volume da tora que pode ser obtida a partir • Pote I: raio a e altura 2b
C-3
H-8 de uma árvore. Para isso, existe um método prático, em que • Pote II: raio 2a e altura b
se mede a circunferência da árvore à altura do peito de um • Pote III: raio 2a e altura 2b
homem (1,30 m), conforme indicado na figura. A essa medida • Pote IV: raio 4a e altura b
denomina-se “rodo” da árvore. O quadro a seguir indica a fór- • Pote V: raio 4a e altura 2b
mula para se cubar, ou seja, obter o volume da tora em m3 a O pote que satisfaz a condição imposta pelo cliente é o
partir da medida do rodo e da altura da árvore. a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.
272
6 (Enem) Uma empresa vende tanques de combustíveis de for- Sabe-se que a medida do volume da lata que possui raio
ENEM
mato cilíndrico, em três tamanhos, com medidas indicadas maior, V1, é 1,6 vezes a medida do volume da lata que possui
C-3
H-8 nas figuras. O preço do tanque é diretamente proporcional raio menor, V2.
à medida da área da superfície lateral do tanque. O dono de 3 cm
um posto de combustível deseja encomendar um tanque
com menor custo por metro cúbico de capacidade de arma-
zenamento.
6 cm x
4m 4m 6m
4 cm
6m 8m 8m
(I) (II) (III)
CADERNO DE ATIVIDADES
rígido, cuja aparência é mostrada na figura seguinte:
B C E F Arame rígido
Quais serão os sólidos geométricos que Maria obterá a partir
D
dessas planificações?
A G a) Cilindro, prisma de base pentagonal e pirâmide.
Ao girar tal forma em torno do eixo, formou-se a imagem de b) Cone, prisma de base pentagonal e pirâmide.
um foguete, que pode ser pensado como composição, por c) Cone, tronco de pirâmide e pirâmide.
d) Cilindro, tronco de pirâmide e prisma.
justaposição, de diversos sólidos básicos de revolução.
e) Cilindro, prisma e tronco de cone.
Sabendo que, na figura, os pontos B, C, E e F são colineares,
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
AB 5 4FG, BC 5 3FG, EF 5 2FG, e utilizando-se daquela forma 10 (Vunesp) Um tanque subterrâneo, que tem a forma de um
de pensar o foguete, a decomposição deste, no sentido da cilindro circular reto na posição vertical, está completamente
ponta para a cauda, é formada pela seguinte sequência de cheio com 30 m3 de água e 42 m3 de petróleo.
sólidos:
a) pirâmide, cilindro reto, cone reto, cilindro reto.
b) cilindro reto, tronco de cone, cilindro reto, cone equilátero.
c) cone reto, cilindro reto, tronco de cone e cilindro equilátero.
d) cone equilátero, cilindro reto, pirâmide, cilindro. Petróleo
e) cone, cilindro equilátero, tronco de pirâmide, cilindro.
12 m
MATEMÁTICA
273
Se a altura do tanque é 12 metros, a altura, em metros, da Considere 3 como valor aproximado para p.
camada de petróleo é Para satisfazer as condições dadas, o raio máximo da ilha de
a) 2p. lazer r, em metros, estará mais próximo de
b) 7. a) 1,6.
c) 7 p . b) 1,7.
3 c) 2,0.
d) 8. d) 3,0.
e) 8 p . e) 3,8.
3
11 (Enem) Num parque aquático existe uma piscina infantil na 12 (Enem) Uma empresa farmacêutica produz medicamentos em
ENEM
forma de um cilindro circular reto, de 1 m de profundidade e
ENEM
C-3
pílulas, cada uma na forma de um cilindro com uma semiesfera
C-3 H-8
H-8 volume igual a 12 m3, cuja base tem raio R e centro O. Deseja- com o mesmo raio do cilindro em cada uma de suas extremi-
-se construir uma ilha de lazer seca no interior dessa piscina, dades. Essas pílulas são moldadas por uma máquina progra-
também na forma de um cilindro circular reto, cuja base esta- mada para que os cilindros tenham sempre 10 mm de compri-
rá no fundo da piscina e com centro da base coincidindo com mento, adequando o raio de acordo com o volume desejado.
o centro do fundo da piscina, conforme a figura. O raio da ilha Um medicamento é produzido em pílulas com 5 mm de raio.
de lazer será r. Deseja-se que, após a construção dessa ilha, o Para facilitar a deglutição, deseja-se produzir esse medica-
espaço destinado à água na piscina tenha um volume de, no mento diminuindo o raio para 4 mm, e, por consequência,
mínimo, 4 m3. seu volume. Isso exige a reprogramação da máquina que pro-
duz essas pílulas.
Use 3 como valor aproximado para p.
A redução do volume da pílula, em milímetros cúbicos, após
Ilha de lazer a reprogramação da máquina, será igual a
O R
a) 168.
r b) 304.
c) 306.
Piscina d) 378.
e) 514.
CAPÍTULO
REPRODU‚ÌO/UFF 2010
EM CLASSE
274
2 (Vunesp) Um troféu para um campeonato de futebol tem a 4 (Enem) Se pudéssemos reunir em esferas toda a água do pla-
forma de uma esfera de raio R 5 10 cm cortada por um plano ENEM
C-3
neta, os diâmetros delas seriam:
situado a uma distância de 5 3 cm do centro da esfera, de- H-8
1 385 km
R 5 10 cm
CADERNO DE ATIVIDADES
49 136
3 (Vunesp) Uma quitanda vende fatias de melancia embaladas 5 (UFSM-RS) Bolas de tênis são vendidas, normalmente, em em-
em plástico transparente. Uma melancia com forma esférica balagens cilíndricas contendo 3 unidades.
de raio de medida R cm foi cortada em 12 fatias iguais, sendo
que cada fatia tem a forma de uma cunha esférica, como re-
presentado na figura.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a
Sabendo que a área de uma superfície esférica de raio R é Supondo-se que as bolas têm raio a em centímetros e tan-
4pR2, então a área da casca de cada fatia da melancia, vendi- genciam as paredes internas da embalagem, o espaço in-
da na quitanda, é terno dessa embalagem que NÃO é ocupado pelas bolas é,
a) 2 pR . d) pR .
2
2
em cm³
d) pa .
5 3 3
MATEMÁTICA
a) 2pa3.
3
b) pR . e) pR .
2 2
5 2 b) 4 pa3
. 3
e) a .
3
c) 2 pR .
2
c) 2 pa .
3
3 3
275
6 (USF-SP) Chama-se calota esférica a região determinada pela
10 cm
secção da superfície de uma esfera de raio R por um plano,
cuja distância até essa superfície é h. A área da calota é calcu- 10 cm
lada por 2pRh.
10 cm
h
r
5 cm
e
5 cm r
4 cm
A área, em decímetros quadrados, da superfície desse exaus-
tor, na situação descrita, é de
a) 580p.
b) 560p.
c) 516p.
d) 496p.
e) 432p.
276
na quebra de grande parte desses recipientes. Para substituir
PARA CASA as taças quebradas, utilizou-se um outro tipo com formato
de cone (Figura 2). No entanto, os noivos solicitaram que o
volume de champanhe nos dois tipos de taças fosse igual.
1 (Mack-SP) Uma boia marítima construída de uma determina-
da liga metálica tem o formato de uma gota, que, separada R 5 3 cm
R 5 3 cm
em dois sólidos, resulta em um cone reto e em uma semiesfe-
ra, conforme a figura. h
Figura 1 Figura 2
3r
Sabendo que a taça com o formato de hemisfério é servida
completamente cheia, a altura do volume de champanhe
r
que deve ser colocado na outra taça, em centímetros, é de
a) 1,33. c) 12,00. e) 113,04.
b) 6,00. d) 56,52.
Se r 5 50 cm e o preço do m2 da liga metálica é 1 200 reais, o
custo da superfície da boia é, em reais, igual a 5 (Vunesp) Com um recipiente de vidro fino e transparente na
Use: p 5 3. forma de um paralelepípedo reto-retângulo, que tem como
a) 3 800 c) 4 500 e) 5 700 base um quadrado cujo lado mede 15 cm e a aresta da face
b) 4 200 d) 5 200 lateral mede 40 cm, Márcia montou um enfeite de natal.
Para tanto, colocou no interior desse recipiente 90 bolas colo-
2 (Ufes) Um ourives deixou como herança para seus oito filhos
ridas maciças de 4 cm de diâmetro cada uma e completou to-
uma esfera maciça de ouro. Os herdeiros resolveram fundir dos os espaços vazios com um líquido colorido transparente.
o ouro e, com ele, fazer oito esferas iguais. Cada uma dessas
Desprezando-se a espessura do vidro e usando a aproxi-
esferas terá um raio igual a
mação p 5 3, o volume, em cm3, do líquido dentro do
a) 1 do raio da esfera original. recipiente é
2
a) 6 120 c) 5 980 e) 5 430
b) 1 do raio da esfera original.
3 b) 6 048 d) 5 620
CADERNO DE ATIVIDADES
c) 1 do raio da esfera original. 6 Um recipiente cilíndrico, cujo raio da base é 6 cm, contém
4
água até uma certa altura. Uma esfera de aço é colocada no
d) 1 do raio da esfera original.
6 interior do recipiente ficando totalmente submersa.
e) 1 do raio da esfera original. Se a altura da água subiu 1 cm, então o raio, em cm, da esfera é
8 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
3 (PUC-SP) De um cristal de rocha, com o formato de uma es- 7 (UFTM-MG) Um designer projetou uma vela decorativa com a
fera, foi lapidada uma joia na forma de um octaedro regular, forma de cone circular reto, de altura 8 cm e raio da base 6 cm.
como mostra a figura seguinte. Uma parte da vela será feita com parafina transparente, e a ou-
tra, com parafina vermelha. A parte vermelha será uma esfera
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
inscrita no cone, como indicado na figura, feita fora de escala.
277
CAPÍTULO
N
y
EM CLASSE O L
S
50
d) [8, 10].
5 2
3 (Enem) A figura a seguir é a representação de uma região
ENEM
C-6
por meio de curvas de nível, que são curvas fechadas repre-
H-25 sentando a altitude da região, com relação ao nível do mar.
20 Rua A
P As coordenadas estão expressas em graus de acordo com a
0 30 550 x
longitude, no eixo horizontal, e a latitude, no eixo vertical. A
Os estudos indicam que o novo ponto T deverá ser instalado, escala em tons de cinza desenhada à direita está associada à
nesse percurso, entre as paradas já existentes P e Q, de modo altitude da região.
70,0 800 m
que as distâncias percorridas pelo ônibus entre os pontos P e
T e entre os pontos T e Q sejam iguais. 700 m
60,8
600 m
De acordo com os dados, as coordenadas do novo ponto de 60,6 500 m
parada são
400 m
a) (290; 20). 60,4
300 m
b) (410; 0). 60,2 N
200 m
c) (410; 20). 100 m O L
d) (440; 0). 60,0 3
20,0 20,2 20,4 20,6 20,8 21,0 21,2 S
e) (440; 20).
Um pequeno helicóptero usado para reconhecimento so-
2 (UFPB) A figura a seguir mostra, no plano cartesiano, a vista brevoa a região a partir do ponto X 5 (20; 60). O helicóptero
superior de um museu que possui a forma de um quadra- segue o percurso:
do. Como parte do sistema de segurança desse museu, há, 0,8° L → 0,5° N → 0,2° O → 0,1° S → 0,4° N → 0,3° L.
localizado no ponto (0, 0), um emissor de raios retilíneos o Ao final, desce verticalmente até pousar no solo.
qual detecta a presença de pessoas. Os raios emitidos são De acordo com as orientações, o helicóptero pousou em um
paralelos ao plano do piso e descrevem trajetórias paralelas local cuja altitude é
às semirretas y 5 lx, com x > 0, onde l é um parâmetro a) menor ou igual a 200 m.
que ajusta a direção dos raios, de acordo com o ponto que b) maior que 200 m e menor ou igual a 400 m.
se deseja proteger. No museu, só existem entradas nos lados c) maior que 400 m e menor ou igual a 600 m.
oeste e sul, os quais devem ficar totalmente protegidos pelo d) maior que 600 m e menor ou igual a 800 m.
sistema de segurança. e) maior que 800 m.
278
4 (PUC-SP) Na figura a seguir tem-se representada, em um siste- 750
ma de eixos cartesianos ortogonais, a rota de uma aeronave, 573
de uma cidade M a uma cidade N, passando sobre as peque-
nas cidades A e B.
372
y (km)
N
B
1980 1992 2004
x (km)
Se o padrão na variação do período 2004/2010 se mantiver
M
nos próximos 6 anos, e sabendo que o número de favelas em
2010 é 968, então o número de favelas em 2016 será
Se os quatro pontos pertencem à reta de equação: 4x 2 3y 1 a) menor que 1150.
1 1 200 5 0, a distância entre as cidades A e B, em quilôme- b) 218 unidades maior que em 2004.
tros, é de aproximadamente: c) maior que 1150 e menor que 1200.
a) 50 d) 5 000 d) 177 unidades maior que em 2010.
b) 500 e) 8 000 e) maior que 1200.
c) 800
7 (Enem) Em uma cidade será construída uma galeria subter-
5 (Enem) Nos últimos anos, a televisão tem passado por uma ENEM
rânea que receberá uma rede de canos para o transporte de
C-6
ENEM H-25
C-6
verdadeira revolução, em termos de qualidade de imagem, água de uma fonte (F) até o reservatório de um novo bairro
H-25 som e interatividade com o telespectador. Essa transforma- (B). Após avaliações, foram apresentados dois projetos para o
ção se deve à conversão do sinal analógico para o sinal digi- trajeto de construção da galeria: um segmento de reta que
tal. Entretanto, muitas cidades ainda não contam com essa atravessaria outros bairros ou uma semicircunferência que
nova tecnologia. Buscando levar esses benefícios a três cida- contornaria esses bairros, conforme ilustrado no sistema de
des, uma emissora de televisão pretende construir uma nova coordenadas xOy da figura, em que a unidade de medida nos
torre de transmissão, que envie sinal às antenas A, B e C, já eixos é o quilômetro.
CADERNO DE ATIVIDADES
existentes nessas cidades. As localizações das antenas estão
y (km)
representadas no plano cartesiano:
y (km) F 5 (21,1) 1
70
60
C
50
21 O 1 x (km)
40
30
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
20
A B 21
10 B 5 (1,21)
10 20 30 40 50 60 70 80 90 x (km)
Estudos de viabilidade técnica mostraram que, pelas caracte-
rísticas do solo, a construção de 1 m de galeria via segmento
A torre deve estar situada em um local equidistante das três
de reta demora 1,0 h, enquanto 1 m de construção de galeria
antenas. O local adequado para a construção dessa torre cor-
via semicircunferência demora 0,6 h.
responde ao ponto de coordenadas
a) (65; 35). d) (50; 20). Há urgência em disponibilizar água para esse bairro.
b) (53; 30). e) (50; 30). Use 3 como aproximação para p e 1,4 como aproximação
c) (45; 35). para 2.
MATEMÁTICA
279
localiza-se um hospital público. A comunidade solicitou ao
PARA CASA comitê de planejamento que fosse prevista uma estação do
metrô de modo que sua distância ao hospital, medida em li-
nha reta, não fosse maior que 5 km.
1 (Enem) Uma família resolveu comprar um imóvel num bairro
ENEM
Atendendo ao pedido da comunidade, o comitê argumentou
C- 6
cujas ruas estão representadas na figura. As ruas com nomes
H-25 corretamente que isso seria automaticamente satisfeito, pois
de letras são paralelas entre si e perpendiculares às ruas iden-
já estava prevista a construção de uma estação no ponto
tificadas com números. Todos os quarteirões são quadrados,
a) (–5, 0). c) (–2, 1). e) (2, 6).
com as mesmas medidas, e todas as ruas têm a mesma lar-
b) (–3, 1). d) (0, 4).
gura, permitindo caminhar somente nas direções vertical e
horizontal. Desconsidere a largura das ruas. 3 (Ibmec-SP) Um agente secreto precisa escapar de uma de
suas investidas no trigésimo andar de um prédio. Ele preten-
Rua A de fazer isso por meio de uma corda pendurada num helicóp-
tero que sobrevoa o prédio a alguns metros de onde ele está.
Rua B O objetivo do agente é pendurar-se na extremidade inferior
da corda, balançar-se como um pêndulo até o topo do prédio
Rua C
vizinho, por onde ele poderá escapar.
Rua D A figura a seguir ilustra as posições dos elementos envolvidos
nessa missão. O ponto A representa a posição do helicóptero;
Rua E
o ponto B, a posição inicial do agente; o ponto C, o topo do
Rua F
prédio vizinho (por onde ele pretende escapar); e a linha tra-
cejada DE representa o nível do chão.
Rua 1
Rua 2
Rua 3
Rua 4
Rua 5
Rua 6
D 25 E
2 (Enem) Um bairro de uma cidade foi planejado em uma re-
ENEM
gião plana, com ruas paralelas e perpendiculares, delimitan- 26
C-6
H-25 do quadras de mesmo tamanho. No plano de coordenadas
Considerando que o helicóptero não irá se mover e que a
cartesianas seguinte, esse bairro localiza-se no segundo qua-
corda é inextensível, ao saltar de B, agarrado à extremidade
drante, e as distâncias nos eixos são dadas em quilômetros.
inferior da corda, o agente.
y a) irá bater no chão num ponto de abscissa negativa, o que irá
8 interromper seu movimento e impedi-lo de chegar a C.
6 b) irá apenas encostar-se ao chão num ponto de abscissa
4
zero e, mesmo que isso não interrompa seu movimento,
ele atingirá uma altura menor do que a de C quando a
2
x abscissa de sua posição for 3.
28 26 24 22 2 4 6 8 c) irá apenas encostar-se ao chão num ponto de abscissa
22 zero e, se isso não interromper seu movimento, ele atingi-
24 rá precisamente o ponto C quando a abscissa de sua posi-
26
ção for 3.
d) ficará acima do nível do chão em toda a sua trajetória, mas
28
quando a abscissa de sua posição for 3, ele atingirá um
ponto mais alto que C.
A reta de equação y 5 x 1 4 representa o planejamento e) ficará acima do nível do chão em toda a sua trajetória e
do percurso da linha do metrô subterrâneo que atravessará atingirá precisamente o ponto C quando a abscissa de sua
o bairro e outras regiões da cidade. No ponto P 5 (25, 5), posição for 3.
280
4 (Enem) O cruzamento da quantidade de horas estudadas Dos países com notas abaixo da média nesse exame, aquele
ENEM
com o desempenho no Programa Internacional de Avaliação que apresenta maior quantidade de horas de estudo é
C-6
H-25 de Estudantes (Pisa) mostra que mais tempo na escola não é a) Finlândia.
garantia de nota acima da média. b) Holanda.
c) Israel.
NOTAS NO PISA E CARGA HORÁRIA (PAÍSES SELECIONADOS)* d) México.
e) Rússia.
NOTA
NO PISA
5 No mapa de uma savana, localizado sobre um sistema de eixos
600
cartesianos ortogonal, um faminto leão, cuja posição é dada
Finlândia pelo ponto P(1, 2), vai tentar capturar um animal que se aproxi-
Coreia do Sul 550
Holanda HORAS DE ESTUDO ma dele descrevendo uma trajetória retilínea segundo a equa-
Austrália (dos 7 aos 14 anos)
4.500 5.000 5.500
Japão
6.000 6.500 7.000 7.500 8.000 8.500 9.000
ção 3x 1 4y 5 31. A menor distância que o leão deve percorrer
para capturar o animal é, em unidades de comprimento
Portugal Itália
Rússia
450 Israel a) 4 5
400
México b) 2 3
c) 4 2
350 d) 4
e) 5
CAPÍTULO
CADERNO DE ATIVIDADES
3 (ESPM-SP) Até o ano 2000, a inflação num certo país mante-
EM CLASSE ve-se em 4% ao ano, aproximadamente. A partir daí sofreu
aumentos sucessivos de 2% ao ano, até 2002, declinando no-
1 (UFRN) Uma formiga se desloca num plano, ao longo de uma vamente em 2003, conforme mostra o gráfico abaixo.
reta. Passa pelo ponto (1, 22) e percorre a menor distância
até interceptar a trajetória retilínea de outra formiga, nesse
mesmo plano, descrita pela equação y 5 22x 1 8.
8%
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A equação da reta que representa a trajetória da primeira for-
miga é
a) 2y 2 x 1 5 5 0 d) y 1 x 1 1 5 0 6%
b) 2y 1 x 1 2 5 0 e) y 2 x 1 5 5 0
c) y 2 x 1 3 5 0
4%
2 (ITA-SP) A área de um triângulo é de 4 unidades de superfície,
sendo dois de seus vértices os pontos A(2, 1) e B(3, 22).
2000 2001 2002 2003
Sabendo que o terceiro vértice encontra-se sobre o eixo das
abscissas, pode-se afirmar que suas coordenadas são
MATEMÁTICA
( 2 )
a) 2 1 , 0 ou (5, 0). d) 2 1 , 0 ou (4, 0).
3 ( ) Segundo previsões otimistas de que esse declínio se manterá
constante pelos próximos anos, pode-se esperar que a infla-
( 1
)
b) 2 , 0 ou (4, 0).
2
e) 2 1 , 0 ou (3, 0).
5 ( ) ção volte ao patamar de 4% no ano de
a) 2008. c) 2010. e) 2012.
( 1
)
c) 2 , 0 ou (5, 0).
3
b) 2009. d) 2011.
281
4 (Ufpel-RS) Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas e a reta t 7 (UFG-GO) A figura abaixo representa, em um sistema de coor-
é perpendicular à reta s. O coeficiente angular da reta r é 2 3 . denadas cartesianas, um experimento de aniquilação de pa-
4 res elétron-pósitron.
A distância entre os pontos M e N é igual à altura interna, em Na região sombreada, há um campo magnético uniforme en-
u.c., de um cilindro circular reto equilátero. trando no plano da folha.
y
s Feixe de partículas
t
)
,3
(0 N
5
r P
e1 e2
Campo magnético
M
x
Q 5 (9, 0) B
0
F1
r1 r2
y
F2
Nessas condições, o volume interno, em u.v., desse cilindro é:
a) 54p. c) 27p. e) 27 p .
4
3 456 p
b) . d) 27 p .
125 2
5 (Unifesp) Num sistema cartesiano ortogonal, são dados os O Detector de partículas x
pontos A(1, 1), B(5, 1), C(6, 3) e D(2, 3), vértices de um parale-
logramo, e a reta r, de equação r: 3x 2 5y 2 11 5 0. Duas partículas ao saírem do campo magnético percorrem tra-
jetórias retilíneas r1 e r2, satisfazendo as equações 3x 1 y 5 9
y
D C e 3x 2 y 5 3, respectivamente. Ao colidirem, dão origem a
um par de fótons, F1 e F2 , que se propagam em uma mesma
linha reta, em sentidos opostos. O fóton F2 atinge um detec-
r
A B tor de partículas no ponto (2, 0).
Assim, as partículas e1, e2 e a equação da reta que contém as
x trajetórias dos fótons são, respectivamente,
a) elétron, pósitron e 2x − 4 5 0.
282
2 (UFRN – Adaptada) Uma praça, em formato retangular, de 5 (UPE) Sejam A e B pontos no plano OXY de coordenadas, res-
coordenadas dos cantos (0, 0), (40, 0), (0, 60) e (40, 60), tem pectivamente, iguais a (2, –3) e (1, –1).
área igual a Se r é uma reta paralela à mediatriz do segmento AB e inter-
a) 1 200 c) 2 100 e) 2 800 cepta o eixo y no ponto (0,3), então uma equação cartesiana
b) 1 890 d) 2 400 para reta r é
a) x 5 2y d) y 5 x 1 3
3 (Unifor-CE) Considere três circunferências com raios medindo
b) x 2 2y 1 6 5 0 e) y 5 2x 1 3
5 cm, 4 cm e 3 cm, respectivamente. Se elas são traçadas de
c) 2x 2 y 1 6 5 0
forma que cada uma delas é tangente exterior às outras duas,
como mostra a figura abaixo, 6 (Ufpel-RS – Adaptada) As retas abaixo representam, no plano
cartesiano, o trajeto de dois estudantes até suas escolas. O ponto
de intersecção entre elas indica o local onde eles se encontram.
y
CADERNO DE ATIVIDADES
pontos de intersecção da reta s com a reta r e com o eixo Oy, contrar o colega, quando representada no plano cartesiano,
mede é de
a) 20 d) 36
a) 8 u.c. c) 2 2 u.c. e) 16 2 u.c.
b) 22 e) 49
c) 25 b) 6 u.c. d) 4 2 u.c.
CAPÍTULO
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
6 A circunferência
a) (3, 23)
no mesmo instante e com velocidades de módulos cons- b) (2, 22)
tantes. O ciclista A segue a trajetória descrita pela equação c) (5, 5)
4y 2 3x 2 7 5 0 e o ciclista B, a trajetória descrita pela equa- d) (6, 6)
ção x2 1 y2 2 6x 2 8y 5 0. e) (7, 7)
283
2 (UFPB) O Governo pretende construir armazéns com o intuito Sabe-se que o comprimento, em centímetros, da menor cir-
de estocar parte da produção da safra de grãos, de modo que cunferência é igual a 32p e que R 2 r 5 9 cm.
não haja desperdícios por situações adversas. A seção trans- Conclui-se, então, que a distância entre os pontos C e D é, em
versal da cobertura de um desses armazéns tem a forma de centímetros, igual a
um arco de circunferência, apoiado em colunas de sustenta- a) 40 d) 36
ção que estão sobre uma viga. O comprimento dessa viga é b) 39 e) 34
de 24 m e o comprimento da maior coluna de sustentação é c) 38
de 8 m, conforme figura a seguir.
5 (UFPB – Adaptada) Uma empresa de telefonia celular mapeou
sua área de cobertura em certa cidade utilizando o plano car-
tesiano. Devido às características do relevo e do planejamen-
8m to urbano da cidade, na região exterior à circunferência de
equação x2 1 y2 5 81 não há recepção de sinal e, nas demais
C D regiões, a recepção do sinal ficou classificada conforme a fi-
24 m gura abaixo.
284
Considerando as regiões de proteção de cada um dos para-
PARA CASA -raios, então
a) uma pessoa localizada no ponto A1 5 (23, 5) está protegi-
da pelo para-raios P1.
1 (Enem) Considere que os quarteirões de um bairro tenham
ENEM
b) uma pessoa localizada no ponto A2 5 (1, 5) está protegida
C-6
sido desenhados no sistema cartesiano, sendo a origem o
H-25
pelos dois para-raios.
cruzamento das duas ruas mais movimentadas desse bairro.
c) uma pessoa localizada no ponto A3 5 (2, 2) não está pro-
Nesse desenho, as ruas têm suas larguras desconsideradas e
tegida por nenhum dos dois para-raios.
todos os quarteirões são quadrados de mesma área, e a me-
d) uma pessoa localizada no ponto A4 5 (3, 3) está protegida
dida de seu lado é a unidade do sistema.
pelo para-raios P2.
A seguir há uma representação dessa situação, em que os e) a área da região protegida pelo para-raios P1 é maior do
pontos A, B, C e D representam estabelecimentos comerciais que a área da região protegida pelo para-raios P2.
desse bairro.
y
3 (UFSM-RS) A massa utilizada para fazer pastéis folheados,
depois de esticada, é recortada em círculos (discos) de igual
tamanho. Sabendo que a equação matemática da circunfe-
rência que limita o círculo é x2 1 y2 2 4x 2 6y 2 36 5 0 e
adotando p 5 3,14, o diâmetro de cada disco e a área da
A massa utilizada para confeccionar cada pastel são, respectiva-
mente,
C
a) 7 e 113,04
b) 7 e 153,86
B
c) 12 e 113,04
x d) 14 e 113,04
e) 14 e 153,86
CADERNO DE ATIVIDADES
1 quarteir‹o:
para não sofrer um acidente, então se balança de modo que
a corda não chegue a alcançar a posição horizontal.
Suponha que uma rádio comunitária, de fraco sinal, garante Topo do suporte
área de cobertura para todo estabelecimento que se encon- s
etro
tre num ponto cujas coordenadas satisfaçam à inequação 2m
x2 1 y2 2 2x 2 4y 2 31 < 0.
A fim de avaliar a qualidade do sinal e proporcionar uma
futura melhora, a assistência técnica da rádio realizou uma
inspeção para saber quais estabelecimentos estavam dentro
da área de cobertura, pois estes conseguem ouvir a rádio en-
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
quanto os outros não. Os estabelecimentos que conseguem
ouvir a rádio são apenas Ch‹o do parque
a) A e C. c) B e D. e) B, C e D.
b) B e C. d) A, B e C. Na figura considere o plano cartesiano que contém a trajetó-
ria do assento do balanço, no qual a origem está localizada no
2 (UFPB – Adaptada) O para-raios, inventado por Benjamin topo do suporte do balanço, o eixo X é paralelo ao chão do
Franklin, consiste de uma haste metálica pontiaguda coloca-
parque, e o eixo Y tem orientação positiva para cima.
da a certa altura do chão e ligada com cabos elétricos a ou-
A curva determinada pela trajetória do assento do balanço é
tra haste metálica, aterrada ao chão. A região, em terra plana,
a parte do gráfico da função
protegida por esse tipo de para-raios tem formato circular.
a) y 5 2 2 2 x 2 .
MATEMÁTICA
285
5 (Ufal) A figura a seguir ilustra os gráficos da circunferência c) x2 1 y2 1 4y 1 5 5 0
com equação x2 1 y2 2 6x 1 2y 2 17 5 0, da reta com d) x2 1 y2 1 4y 2 5 5 0
equação x 2 y 1 2 5 0 e da circunferência que tem um e) x2 1 y2 2 5y 1 4 5 0
diâmetro com extremos nas interseções da reta e da circun-
6 (UFTM-MG) Na figura, AB é o diâmetro da circunferência de
ferência anteriores.
centro O e B é o ponto de tangência do segmento BC à cir-
cunferência. Sabendo-se que os segmentos EF e BC são para-
6 lelos, AC 5 25 cm e FC 5 9 cm,
4
C
F
2
22 0 2 4 6 8
22
A B
O E
24
26
CAPÍTULO
7 Secções cônicas
286
2 (ESPCEX-SP) Num estádio de futebol em forma de elipse, o 4 (UFRN) Um arquiteto projetou, para um salão de dimensões
gramado é o retângulo MNPQ, inscrito na cônica, conforme 22 m por 18 m, um teto de gesso em formato de elipse com
mostra a figura. Escolhendo o sistema de coordenadas carte- o eixo maior medindo 20 m e o eixo menor, 16 m, conforme
sianas indicado e tomando o metro como unidade, a elipse ilustra a figura abaixo.
2 y2
é descrita pela equação x 2 1 2 5 1. Sabe-se também
36 60
que os focos da elipse estão situados em lados do retângulo
MNPQ.
F1 F2
y 18 m
Q P
22 m
Assim, a distância entre as retas MN e PQ é 5 (UFPB – Adaptada) A figura abaixo mostra a fachada do giná-
a) 48 m c) 84 m e) 96 m sio de esportes de uma escola. A curva ABC é um arco de uma
b) 68 m d) 92 m parábola de vértice em B; DE e FG são pilares de sustentação
da cobertura dessa quadra, perpendiculares ao piso, que me-
3 (UEPB) Deseja-se construir uma praça em forma de elipse em dem 8 m de altura e são equidistantes do pilar central HB, que
um terreno retangular de dimensões x metros e y metros, mede 10 m.
CADERNO DE ATIVIDADES
com x . y, de perímetro 300 m e área 25 000 m, conforme
nos mostra a figura. y
B 6
x
E G
x
x
x
2
2
y
F1 0 F2 C
A
O x
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
x
I J
2 D 24 H F
( )
c) 40 3.
d) 30 3. d) as coordenadas do ponto E são 2 4 3 , 4 .
3
e) 25 3 . e) a área do retângulo ACJI é 96 m².
287
6 (UFPB) A secretaria de infraestrutura de um município contra- 8 (Enem) A figura representa a vista superior de uma bola de fu-
ENEM
tou um arquiteto para fazer o projeto de uma praça. Na figura C-6
tebol americano, cuja forma é um elipsoide obtido pela rota-
a seguir, está o esboço do projeto proposto pelo arquiteto: H-25 ção de uma elipse em torno do eixo das abscissas. Os valores
uma praça em formato retangular medindo 80 m 3 120 m, a e b são, respectivamente, a metade do seu comprimento
onde deverá ser construído um jardim em forma de elipse na horizontal e a metade do seu comprimento vertical. Para essa
parte central. bola, a diferença entre os comprimentos horizontal e vertical
é igual à metade do comprimento vertical.
10 m
B y
b
10 m 10 m x
80 m
A F1 F2 C 2a 0 a
2b
10 m D
288
2 (UFPB) Um arquiteto fez o projeto de uma praça em formato Um navio que estava ancorado no mar recebeu o sinal da esta-
elíptico, com quadras poliesportivas, um anfiteatro e alguns ção localizada em B e, 120 microssegundos (µs) depois, recebeu
quiosques, e desenhou a planta dessa praça em um plano o sinal da estação localizada em A, conforme a figura abaixo.
cartesiano, tendo o metro como a unidade de comprimento.
Nos focos da elipse que contorna a praça, estão dois quios-
ques, representados pelos pontos A(2, 80) e B(2, 280). Um
terceiro quiosque, sobre a elipse, está representado pelo pon- P
to C(2, 2100). Nesse contexto, a equação dessa elipse é:
a) ( x 2 2) 1 d) ( x 2 2) 1
2 y2 2 y2 Estação Estação
51. 51. transmissora 1 transmissora 2
6 400 10000 3600 6 400 Costa
( x 2 2)2 1 y 2 51
1 ( x 2 2) 51.
y2 2
b) . e) A 60 km B
3600 10000 10000 6 400
Dados:
c) ( x 2 2) 1
2 y2 • 1s 5 106 ms
51.
10 000 6 400 • A velocidade do sinal de rádio é de
300 000 km/s
3 (UFPB) Uma parábola, ao ser girada em torno de seu eixo de
simetria, gera uma superfície parabólica (paraboloide de revo- Considere as estações de rádio e o ponto P, onde esse navio
lução). Expondo-se uma superfície parabólica espelhada aos estava ancorado, como pontos de um plano cartesiano, no
raios solares, esses raios são refletidos e convergem para o foco. qual a unidade de comprimento é o quilômetro e A (230, 0) e
Essa propriedade está na base do funcionamento dos chama- B (30, 0)
dos concentradores solares, cuja finalidade é captar a ener- .
Nesse contexto, é correto afirmar que a hipérbole com focos
gia solar incidente numa superfície parabólica, relativamente nos pontos A e B, e que contém o ponto P, tem como equação
grande, e concentrá-la numa área menor (foco), de modo que a expressão:
a temperatura desse foco aumente substancialmente. 2 y2 2 y2
a) x 2 51. d) x 2 51.
324 576 676 361
A figura, a seguir, representa uma seção transversal de um
2 y2 2 y2
concentrador solar que está sendo projetado por um técnico. b) x 2 51. e) x 2 51.
361 676 289 625
2 y2
c) x 2 51.
D 576 324
m
CADERNO DE ATIVIDADES
25
6
2,
m
5 (UEL-PR) Existem pessoas que nascem com problemas de
A saúde relacionados ao consumo de leite de vaca. A pequena
Laura, filha do Sr. Antônio, nasceu com este problema. Para
h F
solucioná-lo, o Sr. Antônio adquiriu uma cabra que pasta em
um campo retangular medindo 20 m de comprimento e
V 16 m de largura. Acontece que as cabras comem tudo o que
C
aparece à sua frente, invadindo hortas, jardins e chácaras vi-
B
zinhas. O Sr. Antônio resolveu amarrar a cabra em uma corda
presa pelas extremidades nos pontos A e B, que estão 12 m
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
afastados um do outro. A cabra tem uma argola na coleira por
Nessa figura, os pontos V e F representam o vértice e o foco
onde é passada a corda, de tal modo que ela possa deslizar
da parábola (seção transversal do concentrador solar).
livremente por toda a extensão da corda. Observe a figura.
Sabendo-se que AB 5 6 m e AD 5 BC 5 2,25 m, conclui-se
que a distância h do vértice V ao foco F será de:
a) 1,00 m c) 1,50 m e) 2,00 m
b) 1,25 m d) 1,75 m
4m 6m
16 m
4 (UFPB) Em certo sistema marítimo de navegação, duas esta- A B
289
6 (Enem) Durante uma aula de Matemática, o professor sugere aos alunos que seja fixado um sistema de coordenadas cartesianas (x, y)
ENEM
C- 6
e representa na lousa a descrição de cinco conjuntos algébricos, I, II, III, IV e V, como se segue:
H-25
I. é a circunferência de equação x2 1 y2 5 9;
II. é a parábola de equação y 5 2x² 21, com x variando de 21 a 1;
III. é o quadrado formado pelos vértices (22, 1), (21, 1), (21, 2) e (22, 2);
IV. é o quadrado formado pelos vértices (1, 1), (2, 1), (2, 2) e (1, 2);
V. é o ponto (0, 0).
A seguir, o professor representa corretamente os cinco conjuntos sobre uma mesma malha quadriculada, composta de quadrados
com lados medindo uma unidade de comprimento cada, obtendo uma figura.
Qual destas figuras foi desenhada pelo professor?
a) y d) y
9 9
x x
29 9 29 9
29 29
b) y e) y
3 3
x x
23 3 23 3
23 23
c) y
x
23 3
23
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