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Direito Penal

Conjunto de normas jurídicas que associam factos penalmente relevantes a


uma determinada consequência jurídica, uma sanção jurídica.
A esses factos penalmente relevantes correspondem determinadas sanções
jurídico-penais, que são penas e medidas.
- As penas, e as principiais são:
* Prisão;
* Multa.

- As medidas penais, e as principiais são:


* Medidas de segurança;
* Medidas de correcção.

a) Medidas de segurança
Têm um carácter essencialmente preventivo, embora sejam sempre pós-
delituais e são baseadas na perigosidade do delinquente.

O princípio da culpa proíbe que se aplique pena sem culpa e, bem assim, que a
medida da pena ultrapasse a da culpa.
O fundamento para a aplicação de uma medida de segurança, não pode ser a
culpa, mas sim a perigosidade, ou seja, justifica-se a imposição daquela
medida de segurança quando há suspeita de que aquele indivíduo que
cometeu aquele facto penalmente relevante volte a cometer novo ilícito, de
gravidade semelhante.
c) Penas: Multa e Prisão
Sanção característica do Direito Penal.
Prevista e regulada nos arts. 40º segs. CP.
A pena de prisão tem um limite mínimo de um mês e um limite máximo de 20
anos podendo ir até aos 25 anos em determinados casos (art. 41º CP).
A pena de multa tem um limite mínimo de 10 dias e um limite máximo de 360
dias (art. 47º CP).

Sujeitos processuais
São eles:
- O Tribunal/juiz penal;
- O Ministério Público;
- O arguido e o defensor, ligado ao arguido está sempre o defensor, nunca
poderá haver audiência de julgamento sem a presença do defensor. Poderá
excepcionalmente, nalguns casos, haver audiência de julgamento sem a
presença do arguido, nomeadamente nos casos punidos apenas com multa, ou
ainda nos acasos do art. 334º/2 CPP. O arguido poderá não estar presente,
mas estará sempre o defensor.
- Assistente[18], é o ofendido que, quando quer intervir no processo, adquire
essa qualidade, desde que reúna determinados requisitos. Se o não fizer, está
lá o Ministério Público que defenderá mas se ele quiser também intervir e
colaborar no processo, adquire a qualidade de assistente.
- As partes civis, são aquelas pessoas ou entidades que, embora não sofrendo
directamente com o crime[19] no entanto sofreram danos.
 
TRIBUNAL

Quanto à competência do Tribunal no exercício da sua jurisdição, define-se a


competência, como o âmbito de actuação de cada Tribunal, o que ele abrange
na sua actuação, qual a jurisdição que ele abrange. Isto é, a actuação de cada
Tribunal de forma, a que cada caso penal concreto seja julgado, seja deferido a
sua apreciação a um único Tribunal (e não a vários).
a) Competência material: define o Tribunal que segundo a sua espécie é
competente para julgar um determinado crime, ou para julgar determinadas
pessoas (art. 10º segs. CPP);
b) Competência funcional: atende-se, em face do desenvolvimento do
processo, à fase em que ele se encontra, assim:
* Para a instrução, é competente o Tribunal de Instrução Criminal;
* Para o julgamento, é competente o Tribunal de 1ª Instância (é a regra);
* Para a fase de recurso, será competente o Tribunal da Relação ou o Supremo
Tribunal de Justiça[21].
c) Competência territorial: define qual o Tribunal, de entre vários da mesma
espécie, que é competente para julgar uma determinada causa, atento o local
onde foi cometido o crime – arts. 19º segs. CPP.

Recursos

O Tribunal de 1ª Instância, onde o processo está a ser julgado pela primeira


vez, aprecia os factos com base no contacto directo com as provas. Mas o
Tribunal superior para o qual tenha sido interposto recurso, se tiver que
conhecer da matéria de facto:
- Ou se guia pela resposta que é dada pelo juiz do Tribunal de 1ª Instância;
- Ou então, para apreciar devidamente, tem de ter um relato dos factos.
Aqui põe-se a questão da chamada documentação da audiência (art. 363º
CPP). Esta documentação vai permitir ao Tribunal superior duas coisas:
1) Por um lado, uma melhor apreciação da prova, mais ponderada
eventualmente por parte do Tribunal de 1ª Instância que ficou com dúvidas
quanto à apreciação da matéria de facto para fundamentar a sentença;
2) Por outro lado, o juiz vai voltar a rever o depoimento das testemunhas ou
aquilo que se passou na audiência de julgamento.

Ministerio Publico 
compete ao Ministério Público não só a promoção do processo e a direcção do
inquérito, como também elaborar a acusação, tem-se aqui uma entidade
investigadora e acusadora.
Compete ao Ministério Público investigar e trazer para o processo tudo o que
possa demonstrar a culpabilidade do arguido, mas também lhe compete
carrear para o processo todos os indícios que possam conduzir à minoração da
pena do arguido, ou inclusivamente à prova da sua inocência.

Estrutura do processo penal


- Inquérito;
- Instrução (que é facultativa);
- Julgamento.
O inquérito é uma fase processual da competência do Ministério Público (art.
262º CPP) e com ele se pretende investigar a existência de um crime,
determinar os seus agentes, a responsabilidade deles, descobrir e recolher as
provas. Tudo isto com uma finalidade: submeter ou não o arguido, ou o
suspeito (autor da infracção), a julgamento.
Primeiro há que determinar se realmente houve crime, depois, tentar descobrir
o agente.

Em processo penal à existência de uma fase de inquérito, uma fase secreta. É


uma fase de investigação que é levada a cabo por uma entidade isenta – o
Ministério Público. Não vigora o princípio da auto-responsabilidade probatória
das partes. Isto é, se o arguido não contestar, não se consideram provados ou
não se têm como provados os factos que lhe são imputados.
O despacho de pronúncia, é a imputação ao arguido da prática de
determinados factos, só que agora não pelo Ministério Público, mas por uma
entidade judicial que é o Juiz de Instrução Criminal.
Em termos práticos é muito mais gravoso para o arguido ir para julgamento
com o despacho de pronúncia do que com uma acusação, porque:
- Enquanto a acusação se baseava em indícios recolhidos por uma entidade
não judicial, o Ministério Público;
- No despacho de pronúncia, houve já uma comprovação desses mesmos
factos.
A pronúncia comprova os factos deduzidos na acusação.

Prejudicial

A questão só pode resolvida após o termo do inquérito. O Ministério Público


conhece a infracção, para determinar quem foram os seus agentes e outros
meios de prova.
Legitimidade para a suspensão do processo (art. 7º/3 CPP).

A legitimidade para a suspensão é oficiosa[13] ou pode ser requerida pelo


Ministério Público, pelo assistente ou até pelo próprio arguido. São estes os
sujeitos processuais com legitimidade para se pronunciarem sobre a
suspensão ou, eventualmente, a requerem, o regime está previsto no art. 7º/4
CPP.
 
b) Litispendência
Se a questão está a ser resolvida noutro Tribunal, se já está uma acção
pendente não vai agora o Tribunal Penal pedir a outro que a resolva. Aguarda,
em princípio que seja decidida a questão no Tribunal competente.

Quando se invoca este princípio, significa que a prova foi feita; só que não foi
suficiente, o Tribunal, com os elementos de prova que consegui recolher, não
ficou convencido de que o arguido tenha praticado o crime. E sendo assim, na
dúvida favorece-se o arguido, é absolvido.

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