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3º BIMESTRE

CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS DECISÕES

 Despachos de mero expediente: atos judiciais que promovem o andamento


processual, movimentam o processual. Não têm cunho decisório, mas advém
de decisão. “Intime-se” abre prazo para as partes..
 Decisões interlocutórias simples: ocorre a manifestação do juiz sobre a
regularidade processual. Simples  não coloca fim ao processo nem à fase
processual. Mistas  coloca fim ao processo ou à fase processual.
o Simples: recebimento da denúncia; decisão sobre pedido de prisão
preventiva; arbitramento de fiança; indefere pedido de habilitação de
assistente (cabe mandado de segurança)
 Decisões interlocutórias mistas não terminativas: pode colocar fim à uma
fase do processo  decisão de pronúncia. Coloca fim apenas a uma
determinada fase do processo, e não a ele todo.
 Decisões interlocutórias mistas terminativas: pode colocar fim ao processo.
Tratam da regularidade processual. Impronúncia. Decisão que homologa
transação penal. Suspensão condicional do processo.
 Sentenças: atos judiciais em que há manifestação da análise do mérito do
caso penal – acerta e resolve o caso penal.
 Sentenças absolutórias próprias: absolvição.
 Sentenças absolutórias impróprias: medida de segurança, devido a
inimputabilidade.
 Sentenças condenatórias: acertam positivamente o caso penal, o sujeito é
culpado.
 Sentenças definitivas em sentido estrito: decisões em que o juiz analisa o
mérito mas não responde a essa questão. Declaração de extinção de
punibilidade

LIMITES DA SENTENÇA:

 Estabelecidos pela narrativa fática contida na peça acusatória  estabelecido


na imputação. O juiz não pode julgar fora desses limites.
 “Mutattio libelli”: 384 CPP
 Princípio da exata correlação entre imputação e sentença. Mutatio libelli.

Art. 384.  Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica
do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância
da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a
denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido
instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento,
quando feito oralmente.           (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).

§ 1o  Não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, aplica-se o art. 28


deste Código.           (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).

§ 2o  Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e admitido o


aditamento, o juiz, a requerimento de qualquer das partes, designará dia e hora para
continuação da audiência, com inquirição de testemunhas, novo interrogatório do
acusado, realização de debates e julgamento.           (Incluído pela Lei nº 11.719, de
2008).

§ 3o  Aplicam-se as disposições dos §§ 1o  e 2o  do art. 383 ao caput deste


artigo.           (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).

§ 4o  Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no
prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do
aditamento.           (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).

§ 5o  Não recebido o aditamento, o processo prosseguirá.  

Requisitos formais da sentença: 381 CPP

Art. 381.  A sentença conterá:

I - os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para
identificá-las;

II - a exposição sucinta da acusação e da defesa;

III - a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão;

IV - a indicação dos artigos de lei aplicados;

V - o dispositivo;

VI - a data e a assinatura do juiz.

 Relatório

 Motivação: núcleo retórico da decisão

 Dispositivo: resumo da decisão

 Autenticação

SENTENÇA ABSOLUTÓRIA  ART. 386 CPP.

 PROVADO QUE O FATO NÃO OCORREU

 NÃO HÁ PROVA DE EXISTÊNCIA DO FATO

 FATO NÃO CONSTITUI INFRAÇÃO PENAL

 ESTAR PROVADO QUE O ACUSADO NÃO CONCORREU PARA A PRÁTICA


DO DELITO

 NÃO TEM PROVA QUE O RÉU PARTICIPOU NO CRIME


 EXISTEM CIRCUNSTANCIAS QUE EXCLUEM O CRIME OU ISENTEM O
RÉU DE PENA MESMO QUANDO HÁ FUNDADA DÚVIDA SOBRE SUA
EXISTENCIA

Art. 386.  O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde


que reconheça:

I - estar provada a inexistência do fato;

II - não haver prova da existência do fato;

III - não constituir o fato infração penal;

IV –  estar provado que o réu não concorreu para a infração penal;           (Redação


dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal;          (Redação
dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20,
21, 22, 23, 26 e § 1º do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver
fundada dúvida sobre sua existência;            (Redação dada pela Lei nº 11.690, de
2008)

VII – não existir prova suficiente para a condenação. 

SENTENÇA CONDENATÓRIA 387 CPP

 FATO TÍPICO

 ANTIJURÍDICO

 CULPAVEL

 AUTORIA

 MATERIALIDADE DO CRIME

 Pode fixar o valor mínimo para indenização da vítima;

 Se manifestar sobre a cautelar – de regra a cautelar não será decretada.

INTIMAÇÃO DA SENTENÇA

 392 INTIMAÇÃO PESSOAL

 Vale a data da última intimação sempre para contar o prazo.

Art. 392.  A intimação da sentença será feita:


I - ao réu, pessoalmente, se estiver preso;

II - ao réu, pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, quando se livrar solto,
ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança;

III - ao defensor constituído pelo réu, se este, afiançável, ou não, a infração,


expedido o mandado de prisão, não tiver sido encontrado, e assim o certificar o oficial
de justiça;

IV - mediante edital, nos casos do no II, se o réu e o defensor que houver constituído
não forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça;

V - mediante edital, nos casos do no III, se o defensor que o réu houver constituído
também não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;

VI - mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e
assim o certificar o oficial de justiça.

§ 1o  O prazo do edital será de 90 dias, se tiver sido imposta pena privativa de
liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos.

§ 2o  O prazo para apelação correrá após o término do fixado no edital, salvo se, no
curso deste, for feita a intimação por qualquer das outras formas estabelecidas neste
artigo.

EFEITOS DA SENTENÇA: “em tese” só existem após o trânsito em julgado.

A sentença não precisa ser definitiva para gerar seus efeitos de punição

SECUNDÁRIOS

 Obstaculizar a suspensão condicional da pena

 Revogação do livramento condicional

 Determina reincidência

 Torna certa a obrigação de indenizar a vítima na esfera cível.

 Ação civil ex delito – buscar sem sentença.

EFEITOS DA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA: liberação

 Inexistência do fato/excludente de antijuridicidade sem excessos: não


discute na esfera cível.

 Se atinge o bem de terceiro, esse terceiro tem direito do regresso sobre


aquele que causou o perigo (as excludentes de antijuridicidade que
geram esse efeito de regresso).c
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Duplo grau de jurisdição

Juiz a quo: que profere a decisão

Juizo ad quem: que recebe a decisão

Princípios recursais

 Taxatividade: os recursos devem estar previstos em lei.

 Unirrecorribilidade das decisões: as decisões só podem ser impugnadas


através de um único recurso. De uma decisão só cabe um único recurso.

 Variabilidade: uma vez exercido o direito ao recurso, não vai se operar a


preclusão consumativa.

 Complementariedade: uma vez interposto o recurso, no caso de modificação


de uma decisão, é possível complementa-lo.  o cpp não prevê
complementação de embargos, então usa-se o CPC.

 Fungibilidade: o recurso erroneamente interposto pode ser reconhecido como


se correto fosse, desde que não exista má-fe.

 Dialeticidade: exponha as razoes pelas quais está recorrendo e que o


recorrido também diga o recorrido tb deve apresentar os seus
argumentos/contrarrazões.

 Disponibilidade: o direito ao recurso é disponível, ou seja, a parte que


sucumbiu pode renunciar ao seu direito de recorrer. O MP recorre se quiser,
inclusive, pode pedir a absolvição. Depois que recorre, porém, não tem mais
volta. 576 CPP.

 Personalidade: os efeitos da decisão do recurso não podem beneficiar a parte


que deixou de recorrer, ou, ainda, agravar a situação do recorrente, se não
houver recurso da parte contrária. Pode haver a forma pelo Ministério Público,
todavia, se o tribunal perceber que há uma nulidade pode declara-la de ofício a
favor do réu. Sum. 160 stf.

Pressupostos recursais

OBJETIVOS:

 Recorribilidade da decisão: a decisão precisa ser recorrível, ou seja, deve


existir um recurso pra ela.

 Tempestividade: deve ser interposto dentro do prazo estabelecido na lei.

 Motivação: deve ser motivado (Que vem expressos nas razões recursais).

 Regularidade: preparo dos recursos. Só nos casos de ação penal privada.


SUBJETIVOS:

 Legitimidade para recorrer: MP (acusador ou custus legis),


condenado/acusado, defensor (se legitima separadamente do condenado),
conta-se o prazo do último que houver sido intimado. Querelante (vítima que
fez acusação), assistente da acusação (vítima que no caso de ação penal
publica se habilitou como assistente) só pode recorrer subsidiariamente ao MP
(apelação supletiva) – sentença absolutória, decisão de impronúncia e da
decisão que declara extinta a punibilidade (rese supletivo).

 Sucumbência: a defesa não pode recorrer da extinção de punibilidade.

EFEITOS DOS RECURSOS

 Devolutivo: devolve a matéria já apreciada pelo juízo a quo ao juízo ad quem.

 Em razão deste efeito, há uma classificação para os recursos:

 De instância reiterada: devolve conhecimento da matéria a juízo diverso do


qual prolatou a decisão. Ex.: apelação.

 De instância iterada: envolve a análise da matéria ao próprio juízo que


prolatou a decisão. Ex.: embargos de declaração. Devolve ao próprio juiz que
prolatou a decisão.

 De instancia mista: devolvem tanto ao juiz que prolatou a decisão tanto ao


juízo diverso que prolatou a decisão. Ex.: Rese. Se ele se retratar, mantem. Se
ele mudar, o recurso sobe.

 Efeito suspensivo: suspender os efeitos da decisão impugnada.

Art. 584: efeito suspensivo RESE. Art. 584.  Os recursos terão efeito


suspensivo nos casos de perda da fiança, de concessão de livramento
condicional e dos ns. XV, XVII e XXIV do art. 581.  Tem que julgar o recurso
pra dai decidir se o recurso vai perder o valor da fiança.

§ 1o  Ao recurso interposto de sentença de impronúncia ou no caso do no


VIII do art. 581, aplicar-se-á o disposto nos arts. 596 e 598.

§ 2o  O recurso da pronúncia suspenderá tão-somente o julgamento.

§ 3o  O recurso do despacho que julgar quebrada a fiança suspenderá


unicamente o efeito de perda da metade do seu valor.

o Recurso da sentença condenatória: o recurso tem efeito


suspensivo? Em principio, sim. Porém, depois que julgou a
apelação, não tem mais efeito suspensivo. Mesmo antes do
transito em julgado vai ter os efeitos da sentença condenatória
surtindo efeitos. A NÃO SER QUE ENTRE COM MS E PEÇA
EFEITOS SUSPENSIVO E O TRIBUNAL DÊ.
 Efeito extensivo: caso do corréu que não recorreu. O recurso aproveita ao
corréu que não recorreu, desde que não se trate de absolvição, por causa da
intranscendência da pena.

RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

 Pode ser interposto por petição ou oralmente

 Prazo: 5 dias

 Prazo diferenciado para o recurso do “qualquer do povo”  nesse caso, o


prazo é de 20 dias.

 Se o recurso for da decisão de extinção de punibilidade, e for interposto pela


vítima que não se habilitou como assistente, essa vai ter o prazo de 15 dias
para recorrer do recurso em sentido estrito.

 Se não for admitido o recurso porque intempestivo, cabe o recurso de carta


testemunhável.

 Se for admitido, abre-se prazo para oferecimento de razões (48h)  2 dias. E


depois, abre-se prazo para oferecimento de contrarrazões (2 dias).

 Oferecidas as razoes e contrarrazões, o juiz recebe de novo.

 As razoes também são dirigidas ao juiz.

 Efeitos: devolutivo sempre e suspensivo: se o recurso é de decisão de


pronúncia no tribunal do júri, vai ter esse efeito até julgar o recurso. Das
decisões de quebra e perda da fiança, os valores que seriam recolhidos ao
estado não serão recolhidos até que seja recolhido os valores ao estado. Se
tem uma situação específica que exija o efeito suspensivo, é possível que se
exija por meio de MS.

LEGITIMADOS DA APELAÇÃO

 MP (tanto acusador como custus legis);

 Réu e seu defensor (prevalecendo a vontade do que quer recorrer);

PROCEDIMENTO

 Prazo: 5 dias a partir da publicação da sentença.

 O ofendido que não se habilitou como assistente se dilata para 15 dias.

 A interposição é perante o juiz a quo – por meio de uma peticao.


Razões: 8 dias

Contrarrazoes: recorrido tb tem 8 dias para apresenta-la;

Prazo para sustentação oral: 15 min

Sustentacao sumária: 10 minutos.

Depois o procurador de justiça como custus legis.

Julgamento feito pela câmara criminal isolada. No trf é feito pela turma.

EFEITOS DA APELACAO:

Efeito devolutivo AMPLO, no caso do tribunal do júri devolve só a matéria que foi
recorrida.

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