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Cader no de At ividades
4
Guia do Pr ofessor
Pl anos de Aula
83 planos de aula
20 Aul a Digit al
Ciência & Vida 7
Links
5
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor
7
Car o (a) Col ega,
Ciência Vida 7
1.
2.
3.
• Dom ínio
• Subdomínio
• Objetivo ger al
• Descrit or
4.
5.
6.
7.
8
1. Compreender
a diversidade das
paisagens geológicas
2. Compreender
os minerais como
unidades básicas
das rochas
3. Analisar os conceitos
e os processos
relativos à formação
das rochas
sedimentares
9
4. Compreender os
fundamentos da
estrutura e da
dinâmica da Terra
5. Aplicar conceitos
relativos à
deformação das
rochas
6. Compreender a
atividade vulcânica
como uma
manifestação da
dinâmica interna da
Terra
7. Interpretar a formação
das rochas
magmáticas
10
8. Compreender
o metamorfismo como
uma consequência
da dinâmica interna
da Terra
11. Compreender
a atividade sísmica
como uma
consequência
da dinâmica interna
da Terra
12. Compreender
a estrutura interna
da Terra
11
13. Compreender
a importância
dos fósseis para
a reconstituição
da história da Terra
14. Compreender
as grandes etapas
da história da Terra
15. Compreender
o contributo
do conhecimento
geológico para
a sustentabilidade
da vida na Terra
12
CIÊNCIA & VIDA 7
13
5. Aplicar conceitos relativos à deformação das rochas
14
9. Conhecer o ciclo das rochas
10. Compreender que as formações litológicas em Portugal devem ser exploradas de forma sustentada
11. Compreender a atividade sísmica como uma consequência da dinâmica interna da Terra
15
13. Compreender a importância dos fósseis para a reconstituição da história da Terra
16
17
18
1.1 Importância dos 13. Compreender a importância dos fósseis para a Exploração de:
fósseis na reconstituição da história da Terra
reconstituição da 13.1
história da Terra
13.2
13.3
13.4
13.5
13.6
13.7
8x
1.2 Grandes etapas 14. Compreender as grandes etapas da história da 45/50
na história da Terra min
Terra 14.1 (Planos
Resolução de: de Aula
2 a 9)
14.2
1 – Terra em transformação
14.3
14.5
Elaboração e/ou preenchimento de:
14.6
14.7
14.8
4.2
4.3
4.4
4.5
12 x
4.7 45/50
min
(Planos
4.8 de Aula
10 a 21)
4.9
Elaboração e/ou preenchimento de:
1 – Terra em transformação
2. Dinâmica interna da Terra
2.2 Ocorrência de 5. Aplicar conceitos relativos à deformação
falhas e de das rochas
dobras 5.1
5.2
5.3
5.4
5.5
19
*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.
20
3.1 Atividade 6. Compreender a atividade vulcânica como uma Exploração de:
vulcânica: riscos manifestação da dinâmica interna da Terra
e benefícios 6.1
da atividade
vulcânica
6.2
6.3
6.4
6.5
6.6
Resolução de:
6.7
6.8 10 x
45/50
min
(Planos
de Aula
22 a 31)
1 – Terra em transformação
Elaboração e/ou preenchimento de:
• Resolução de:
11.8 • 12 x
• • 45/50
min
11.9
• (Planos
• de Aula
32 a 43)
11.10 •
•
1 – Terra em transformação
11.11 •
21
*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.
22
4.1 Contributo da 12. Compreender a estrutura interna da Terra Exploração de:
ciência e da 12.1
tecnologia para
o estudo da
estrutura interna 12.2
da Terra
12.3
12.4
Resolução de:
6x
45/50
min
(Planos
de Aula
4.2 Modelos da 44 a 49)
estrutura interna Elaboração e/ou preenchimento de:
da Terra
1 – Terra em transformação
4. Estrutura interna da Terra
*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.
5.1 Rochas 2. Compreender os minerais como unidades • Exploração de:
magmáticas, básicas das rochas • •
sedimentares e 2.1
metamórficas: •
testemunhos da 2.2
atividade da
Terra •
•
• •
•
• 9. Conhecer o ciclo das rochas
•
9.1
9.2
• •
7. Interpretar a formação das rochas magmáticas •
• 7.1
Resolução de:
•
7.2 •
• 6x
45/50
• 7.3 • • min
• (Planos
• de Aula
• 50 a 65)
•
3. Analisar os conceitos e os processos relativos
1 – Terra em transformação
à formação das rochas sedimentares • Elaboração e/ou preenchimento de:
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
23
*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.
24
8. Compreender o metamorfismo como uma consequência da
dinâmica interna da Terra
8.1
8.2
8.3
8.4
8.5
1 – Terra em transformação
5. Dinâmica externa da Terra
• 1.5 6x
• 45/50
1.6 min
• • (Planos
1.7 de Aula
66 a 73)
•
10. Compreender que as formações litológicas em Portugal
devem ser exploradas de forma sustentada
• •
10.1
•
10.2
10.3
Elaboração e/ou
preenchimento de:
10.4
•
• •
15.3
• •
6.2 Impactes do ser
humano nos 15.4
processos •
geológicos
• 15.5
Resolução de:
•
6x
•
45/50
min
• (Planos
•
de Aula
74 a 83)
•
1 – Terra em transformação
•
•
25
*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.
*
*
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor
27
Planificação
20 Aula Digital
Guia do Professor
Manual
Manual
28
Cad. Atividades 20 Aula Digital Guia do Professor
Manual
Guia do Professor
29
Pegadas de dinossáurio (Cabo Espichel, Sesimbra).
1.a Et apa:
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor
2.a Etapa:
•
http://geoportal.lneg.pt
30
3.a Etapa:
• Acede ao sítio do Geoparque de Arouca em http://www.geoparquearouca.com/
– Analisa a informação sobre os fósseis aí existentes e suas características.
4.a Etapa:
• Acede ao seguinte endereço do Geopark Naturtejo em http://www.natur tejo.com
– Recolhe a informação sobre os fósseis existentes neste geoparque e as suas características.
5.a Etapa:
• Acede ao sítio do Geoparque dos Açores em http://www.azoresgeopark.com/
– Explora a informação sobre os fósseis aí existentes e suas características.
6.a Et apa:
• Lê e analisa as notícias relativas aos fósseis em Portugal acedendo aos seguintes endereços:
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1227936& seccao=Biosfera
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3401620
http://www.mundodosanimais.pt/animais-pre-historicos/dinossauros-em-portugal/
http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Fossil-de-novo-genero-e-especie-de-tartarug-
a-encontrado-em-Portugal?bl=1
7.a Et apa:
• Na biblioteca municipal e na biblioteca da tua escola pesquisa e recolhe informação sobre fósseis e os
locais em Portugal onde é possível observar fósseis.
3. Localiza na tabela do tempo geológico existente na página 27 do teu manual os fósseis que pesquisaste.
4. Em setembro de 2006 em Belfast (Irlanda do Norte) foi englobada na rede de geoparques da UNES-
CO o geoparque português Naturtejo. Posteriormente, integraram essa rede o Geoparque de Arouca
e o Geoparque dos Açores. Explica o que é um geoparque e a importância da sua criação.
5. Elabora uma notícia para o sítio/jornal da tua escola sobre os fósseis em Portugal, tendo por base a
pesquisa que efetuaste.
31
Uma equipa internacional descobriu em Arouca vários grupos de fósseis de trilobites com 465 milhões
de anos. Apesar de não haver espécies novas, a importância da descoberta deve-se à dimensão dos indiví-
duos que, segundo os investigadores, são os maiores do mundo.
“São as maiores trilobites do mundo”, disse Artur Sá, professor do departamento de Geologia da
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Em Canelas, no Geoparque Arouca, estão descritas 20 espé-
cies de trilobites – um dos fósseis mais representado da era do Paleozoico. As trilobites viveram durante mais
de 280 milhões de anos até desaparecerem há 250 milhões de anos quando se deu a grande extinção do final
do período Pérmico, antes da era dos dinossáurios. Na pedreira de Arouca, só cinco ou seis espécies é que
apresentaram um tamanho fenomenal. Habitualmente, as espécies não ultrapassam os dez centímetros, aqui
a maioria ultrapassava os 30 centímetros e o maior fóssil tem 86 centímetros de comprimento.
A culpa é dos polos. Há 465 milhões de anos a zona da Arouca, perto de Aveiro, estava submersa e fica-
va pertíssimo do polo sul, junto da costa do continente chamado Gondwana. O frio e as águas com uma
baixa concentração de oxigénio permitiram às trilobites crescerem mais num ambiente protegido em que
seres maiores estariam bem adaptados. Mas esta descoberta também revela indícios sobre o comporta-
mento social destes animais. “Até agora o que se conhecia eram indivíduos solitários, aqui temos uma gran-
de quantidade de trilobites todas juntas e metros e metros sem trilobites”, explicou Artur Sá.
O investigador aponta duas razões que podem explicar o fenómeno: no mar, as trilobites juntavam-se
para as mudas das carapaças, ficando agregadas para se protegerem enquanto as novas estruturas enrije-
ciam. Parte dos fósseis são das mudas e não de trilobites, o que dá força a esta teoria. Por outro lado, o
objetivo do ajuntamento poderia ser a reprodução, como acontece em artrópodes atuais. O maior grupo de
trilobites encontrado em Arouca pertencia à espécie Ect ill aenus
giganteus, e contava com mais de mil indivíduos com 15 a 20 centí-
metros que preenchiam uma área de 15 metros quadrados.
32
Viveu há mais de 90 milhões de anos e é o mais recente membro da família de fósseis de dinossáurios.
Chama-se Angolatitan adamastor e foi descoberto por Octávio Mateus, um paleontólogo e investigador
português da Universidade de Lisboa.
Este "gigante de Angola" foi descoberto após várias expedições em África. Corresponde a um herbívoro
que pode medir até 13 metros de comprimento.
África é, para o paleontólogo português, uma região pouco explorada em muitos aspetos, nomeadamen-
te ao nível da Paleontologia. "África esteve fechada à ciência durante os tempos de guerra. Agora que a
guerra terminou em Angola, há um enorme registo fóssil por descobrir", explica Octávio Mateus.
Ser paleontólogo é, para este investigador português, "partir à descoberta, que não precisa ser sempre
uma descoberta com expedições em países remotos, pode ser uma descoberta feita num laboratório. Ser
cientista é partir à descoberta", remata.
O Angolatitan adamastor foi descoberto em 2005, mas só em 2011 foi reconhecido pela comunidade
internacional.
http://jpn.icicom.up.pt/ (consultado em janeiro de 2012, adaptado)
Reconstituição
do Angolatitan
adamastor.
3. Transcreve do texto uma afirmação que confirme que a ciência, neste caso a Paleontologia, é
infl uenciada pela sociedade.
33
Os dinossáurios sempre despertaram uma grande curiosidade aos paleontólogos. O tamanho gigantes-
co de alguns, e a grande variedade de características que evidenciavam, fizeram destes répteis persona-
gens principais de filmes e desenhos animados.
São várias as teorias explicativas da extinção dos dinossáurios, sendo as mais aceites:
Impacto meteorítico;
Erupção vulcânica.
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor
34
Ao longo do tempo, desde o aparecimento da vida na Terra até aos nossos dias, muitas foram as altera-
ções que sofreram a fauna e a fl ora, grupos de indivíduos apareceram e outros extinguiram-se. Para um
melhor conhecimento dos organismos que habitaram o nosso planeta é muito importante o estudo dos fós-
seis (Paleontologia).
A observação da figura 1 permite constatar este dinamismo da vida na Terra no que respeita aos orga-
nismos marinhos, entre o Pré-Câmbrico e a Era Cenozoica.
Variação do número
de espécies marinhas
ao longo do tempo.
1. Como tem variado a quantidade de seres vivos marinhos ao longo do tempo geológico?
5. Por que razão as amonites representadas na figura são consideradas bons fósseis de idade?
7. Faz uma pesquisa sobre a extinção dos dinossáurios que inclua as causas e as consequências da
extinção deste grupo de organismos.
35
A vida na Terra sofreu grandes alterações ao longo da sua história. Na figura 1 estão representados
alguns fósseis. Observa-os atentamente.
Um fóssil é…
um resto de um ser vivo primitivo que viveu desde há 4600 M.a. até à atualidade. _____
Explica por que razão apenas conhecemos um número reduzido de fósseis, apesar de terem existido
muitos mais organismos ao longo da história da Terra.
36
A figura 2 ilustra uma sequência de fossilização.
Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, respeitantes ao pro-
cesso de fossilização representado na figura 2.
Após a morte do organismo, depositaram-se sobre ele camadas de sedimentos que evitaram a
sua decomposição. _____
O aparecimento deste fóssil à superfície deveu-se à remoção de várias camadas de sedimentos. _____
O estrato onde este fóssil está inserido tem a mesma idade do fóssil. _____
Todas as partes da árvore foram preservadas na totalidade e sem sofrer alteração. _____
Este fóssil constituiria um bom fóssil de idade se tivesse uma _____ distribuição geográfica e habi-
tasse a Terra durante um _____ período de tempo geológico.
37
A história da Terra está marcada por alterações das condições ambientais responsáveis por extinções
em massa que definem limites na escala de tempo geológico. Observa a figura 3, que apresenta alguns
destes acontecimentos.
Nível
do mar
Baixo
Pré-Câmbrico Câmbrico Ordovícico Silúrico Devónico Carbónico Pérmico Triásico Jurássico Cretácico Paleogénico
e Neogénico
600 542 488 444 416 359 299 251 199 144 65 1,8
Milhões de anos atrás (M.a.) Quaternário
Variação no nível do mar ao longo do tempo geológico e principais extinções em massa dos organismos marinhos.
Comenta a afirmação: “Os fenómenos de extinção em massa são importantes para estabelecer os
limites da escala do tempo geológico”.
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor
38
Lê atentamente o seguinte texto:
Trilobite;
Caranguejo-ferradura.
Se quiseres ter uma ideia do aspeto das trilobites que organismo atual deverás procurar? Justifica.
Como explicas que, apesar das trilobites serem organismos marinhos, as suas jazidas fossilíferas se
localizem longe do mar?
39
Apresentação do subtema. Que tipos de fossilização existem?
Qual a importância dos fósseis para o estudo da Que características dos seres vivos são essenciais
história da Terra? para que possam fossilizar com mais facilidade?
Que condições ambientais permitem a formação
de fósseis?
40
Quais as principais características dos organismos
no Silúrico, Devónico e Carbónico?
De que modo os fósseis permitem a reconstituição
da história da Terra?
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor
41
Planificação 20 Aula Digital
(10 a 21)
Manual Teoria da
Deriva dos
Continentes
Cad. Atividades
Atividade
diagnóstica
Manual
Simulação da
deriva dos
continentes
Argumentos Argumentos
a favor da contra a Teoria
Deriva dos da Deriva dos
Continentes Continentes
20 Aula Digital
Argumentos a favor da
Teoria da Deriva dos Continentes
42
Ciência, Tecnologia,
Sociedade e Ambiente
Documento de Ampliação
Ficha de Ampliação
Ficha Formativa
Ficha de Trabalho
Atividade de Laboratório
Organizador Gráfico
Deformação
Dobras Simulação Infl uência das rochas Ocorrência de
e falhas da formação da Tectónica dobras e falhas
de dobras de Placas na
e falhas distribuição dos
seres vivos
20 Aula Digital
Formação
de montanhas
Manual
Guia do Professor
43
No continente africano existe o Grande Vale do Rifte Africano. Este vale é formado por um conjunto de
falhas tectónicas que apareceram há cerca de 35 M.a., e que levaram à separação das placas litosférica
africana e arábica. Est e compl exo de fal has est ende-se desde o nor t e da Síria at é ao cent ro de
Moçambique, ao longo de cerca de 5000 km (fig. 1A).
O Grande Vale do Rifte Africano ramifica-se em diversos vales, que podem formar depressões com pro-
fundidades entre as centenas e os milhares de metros. Em algumas secções o vale apresenta uma largura
que varia entre os 30 e os 100 km (fig. 1B).
A libertação de magma pode ocorrer ao longo das falhas ou pela formação de vulcões com a forma
cónica. Muitos destes vulcões possuem altitudes na ordem dos milhares de metros e ainda se encontram
ativos (fig. 1C e D).
As depressões formadas pelo movimento dos blocos ao longo das falhas foram preenchidas por água,
formando lagos, que podem ser muito profundos e extensos (fig. 1E).
N
Ma
rV
er
m
el h
o
R ft
Rifte
ftee Africano
Afrr can
Af ca
ano
Rifte
da Etiópia
Vale Este
Vale Oeste do Rifte
do Rifte
44
No Quénia também existem lagos pouco profundos, que devido às eleva-
das temperaturas possuem uma evaporação intensa de água. Este fenómeno
torna os lagos muito salinos e inóspitos para muitos organismos. Alguns
lagos possuem águas tóxicas que provêm dos vulcões. Apesar destas condi-
ções adversas, existem bactérias que conseguem sobreviver e são fonte de
alimento para outros organismos, como por exemplo os fl amingos (fig. 2).
Flamingos.
A formação dos riftes, há cerca de 8 M.a., levou à elevação da região adjacente e à formação de planal-
tos. Estas regiões elevadas alteraram o clima, que passou a ser mais seco, e a fl oresta tropical foi sendo
substituída pela savana. Esta alteração levou a que os primatas primitivos que viviam nas árvores passas-
sem a caminhar nas ervas altas da savana, iniciando-se a evolução dos hominídeos.
Continuando a separação das placas tectónicas, estima-se que dentro de alguns milhões de anos a
África Oriental possa ser inundada pelo oceano Índico.
Menciona, com base na figura 3, por que razão a tectónica local, com a formação de riftes, infl uen-
ciou a distribuição dos seres vivos.
45
A Teoria da Tectónica de Placas revolucionou a geologia. Jason Morgan, em 1967, propôs um modelo
segundo o qual a superfície do nosso planeta estaria dividida em doze placas que se deslocavam umas em
relação às outras. Estas placas rígidas deslocam-se sobre a astenosfera, uma camada formada por mate-
riais parcialmente no estado líquido.
1 4
Placa
Placa
E
Eur
Eu
Euroasiática
roas
oa átt ca
Norte-Americana
Placa
JJuan
uan d
dee Fuc
F
Fuca
uca
a
Placa
P aca
ca
P
Placa
aca
ca Arábica
Ará
Arrá
áb ca P
Placa
Paaca
a P
Placa
acaa
das Caraíbas Placa
P aca
c Índica
Índ
d ca
ca das
d Filipinas
as F p nas
Placa do Placa Afr
Af ca
c na
na
Africana
Pacífico de Cocos
Placa
Sul-Americana
Placa Placa
de Nazca A
Australiana
ustr
ust ra
tra
ra ana
n
Placa
P aca de Scotia
Scott a
Paca
Placa Antártica
2 3
46
A atual distribuição geográfica das espécies (biogeogra-
fia) está dependente das migrações dos organismos entre
as diferentes regiões do planeta. A tectónica de placas, ao
provocar mudanças na morfologia dos continentes e ocea-
nos e ao defor mar os materiais rochosos, afetou a evolução
da vida na Terra. Existem muitos exemplos desta infl uência,
destacando-se a evolução dos marsupiais (fig. 1).
Os m ar s u p i ai s est avam es p al h ad os p el a
Pangeia. No ent ant o, os mamífer os pl acentá-
r ios começar am a substit uí-l os, e os mar su-
piais fi car am apenas nas r egiões mais a sul
dur ant e o J ur ássico.
c on t i n en t e n or t e- am er i c an o,
p os s i b i l i t an d o a m i gr aç ão d e
al gu mas espécies de mar supiais
par a nor t e. Muit os m am íf er os
m i g r am p ar a s u l , l ev an d o à
ext in ção da maior ia das espé-
c ies de m ar supiais na Am é -
r i c a d o Su l . Os m ar s u p i ai s
extinguir am-se na Antár tida e
A distribuição dos marsupiais o númer o de espécies aumen-
foi infl uenciada pela tectónica tou na Austr ália.
de placas.
47
O desenvolvimento de uma cadeia montanhosa, a formação de um vale, a formação de uma ilha ou o
fecho de um oceano são acontecimentos geológicos que podem criar barreiras à migração de populações
de seres vivos. Em alguns casos, podem separar para sempre os indivíduos de uma população.
48
Uma das grandes críticas à Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener era a dificuldade em explicar
qual seria o “motor” responsável pela deslocação dos continentes. Aquando da aceitação da Teoria da
Tectónica de Placas esta questão foi novamente colocada:
2 da sua altura.
Coloca água no gobelé até, aproximadamente, __
3
Coloca a malha de ferro em cima do tripé.
Acende a lamparina.
Faz pequenas bolinhas de papel bem prensadas com os dedos e coloca-as no gobelé com água.
correntes de convecção.
49
Em 1915 Wegener publicou a Teoria da Deriva dos Continentes. Na figura 1 está representada a evolução
dos continentes ao longo do tempo geológico.
Laur
ásia
Pa
nng
eia Mar de Tétis
a
Go
nd
wa
na
Ás a
Ásia Placa
Paca
A
América
mér ca Paca Euroasiática
Placa Euroas át ca
a
d Nor
do Norte
ort e
or
orte Europa Americana
Amerr cana
Paca
Placa
Placa do Placa d Pacífico
do
América
Amér caa África Pacífico Af
A
Africana
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a
Ín
Índia
nd a Placa
do Sul Indo-australiana
ndo au
ust ra ana
us
A
Austrália
ustrá
áa Placa
Antárt ca
Antártida da
daA ntá
árt da
Antártida
Rifte
Zona de subducção
Com base na figura 1, explica a evolução dos continentes desde há 225 M.a. até à atualidade.
A Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener não foi aceite pela sociedade da altura. Apresenta
duas críticas que foram feitas a esta teoria quando foi apresentada, em 1915 .
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor
Na figura 1 é possível observar placas tectónicas e os respetivos limites. De que forma a existência de
placas tectónicas que se movimentam ao longo do tempo veio apoiar a deriva dos continentes?
50
A Teoria da Deriva dos Continentes foi
África
Áfrr ca
ca
suportada por diversos tipos de argu-
mentos, alguns dos quais estão ilus-
trados na figura 2.
A é
Améérr ca
América
do
do Sul
S
Su
Com base na figura 2, identifica as afirmações que constituem argumentos a favor da Teoria da
Deriva dos Continentes.
Identifica os dois tipos de argumentos a favor da Teoria da Deriva dos Continentes que estão eviden-
ciados na figura 2.
Menciona o argumento que está caracterizado na seguinte afirmação: “Existem vestígios da ação de
glaciares nas rochas da América do Sul e de África.“
O avanço da ciência e da tecnologia permitiu conhecer a morfologia dos fundos oceânicos. Explica a
importância deste facto para comprovar a expansão dos fundos oceânicos.
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor
51
Observa a figura 3, respeitante ao movimento das Placas Tectónicas.
Fossa oceânica
Dorsal médio
oceânica
A Vulc
Arco Insular (vulcões)
B
C
Rifte
III Placa continental
cont nental
II Pl aca oceânica
I
Magma
Magma
Manto
Magma
Rochas frias Rochas frias
do manto do manto
Rochas quentes
Sismos do manto
Identifica as estruturas 1 e 2.
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor
1 2
Compara a formação das estruturas 1 e 2.
52
Como variou a localização dos
continentes ao longo do tempo geológico? Apresentação do subtema.
Quais são os argumentos a favor da Deriva
dos Continentes?
53
Manual Planificação
Atividade
diagnóstica (22 a 31)
20 Aula Digital
20 Aula Digital
Estrutura
Guia do Professor de um vulcão
Tipos de erupções
vulcânicas
20 Aula Digital
Materiais
Erupções expelidos durante
historicamente Cad. Atividades uma erupção
importantes vulcânica
– Pompeia
Manual
Vulcões e tipos
de erupção
Guia do Professor
Manual
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor
Erupção dos
Capelinhos
54
FichaCiência,
de ampliação
Tecnologia,
Sociedade
Organizador e Ambiente
gráfico
Documento
Documento
de ampliação
de Ampliação Manual
FichaFicha
de trabalho
de Ampliação
Ficha Formativa
Ficha de Trabalho
Atividade de Laboratório
Organizador Gráfico
20 Aula Digital
Localização
mundial
do vulcanismo
Cad. Atividades
20 Aula Digital Distribuição
geográfica dos
vulcões
Guia do Professor
Manifestações
secundárias de
vulcanismo
Yellowstone – um
gigante adormecido
da atividade
Guia do Professor vulcânica
55
Pompeia era uma importante cidade it aliana, pert encente ao I mpério Romano, situada a 22 km de
Nápoles, no sopé do vulcão Vesúvio, e banhada pelo mar Mediterrâneo.
Um dia os seus habitantes foram surpreendidos pelo Vesúvio. Durante uma grande erupção deste vul-
cão, em 79 d. C., foram libertados gases tóxicos e uma grande quantidade de cinzas que soterraram a cida-
de e provocaram a morte dos seus habitantes. As cinzas e as lamas moldaram e conservaram os corpos
das vítimas da erupção, de tal modo que passados vinte séculos ainda é possível observar moldes desses
corpos, nas posições em que se encontravam aquando da erupção.
Pompeia foi classificada pela UNESCO como património mundial, sendo um dos locais mais visitados
pelos turistas que se deslocam a I tália.
( ) Gravura relativa a uma outra erupção do Vesúvio, em 1872; ( ) Moldes de corpos encontrados em escavações
efetuadas em Pompeia.
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Qual a importância de Pompeia ter sido classificada pela UNESCO como património da humanidade?
Explica por que razão Pompeia é um dos pontos de maior atração turística de I tália.
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Durante uma erupção vulcânica são expelidos materiais de t amanhos e
aspetos diferentes. Os materiais sólidos são denominados por piroclastos e
são classificados de acordo com o seu tamanho:
Cinzas I nferiores a 2 mm
Lapilli (bagacina) Entre 2 a 64 mm
Bombas e blocos vulcânicos Superiores a 64 mm Bomba vulcânica.
Esta atividade tem como objetivo identificar materiais vulcânicos existentes na escola ou recolhidos aquando
de uma visita a um local com registos de atividade vulcânica, como por exemplo as ilhas açorianas.
Cinzas.
Coloca as amostras de cada um dos piroclastos em vidros de relógio e, no caso das cinzas, numa
espátula.
Com uma craveira mede o tamanho dos piroclastos, com exceção das cinzas.
Regista os resultados.
Descreve o aspeto dos piroclastos (presença de vesículas de gás, rugosidade, etc.). Se necessário,
poderás ter que lavar as amostras de material de maiores dimensões.
No final da atividade arruma cada um dos piroclastos dentro dos seus recipientes específicos.
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Quais são os tipos de erupções que emitem grandes quantidades de piroclastos? Justifica.
Explica a razão pela qual, dos piroclastos analisados, a cinza é a que pode ter uma maior dispersão
geográfica.
Para além dos materiais analisados elabora uma lista dos materiais que possam ser expelidos pelos
vulcões, dividindo-os em sólidos, líquidos e gasosos.
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A ilha de S. Miguel, situada no arquipélago dos Açores, é de origem vulcânica. Ao longo do tempo ocorreram
diversas erupções vulcânicas (fig. 1), existindo também vestígios de manifestações secundárias de vulcanismo.
1811
1811
1638 1563
156
1
15
563
56
1652
16
165
165
52 1563 1439/43
143
43
39
9/4
/4
43
1564 1630
37°40°0°N 1907
1911 Erupções hist ór icas em S. Miguel e ao seu l ar go.
Legenda Os números indicam o ano de ocorrência da erupção.
Erupções históricas Font e: Cent ro de Vulcanol ogia e Aval iação de Ris-
cos Geológicos (CVARG) da Universidade dos Açores,
26°0°0°W 25°40°0°W 25°20°0°W
www.cvarg.azores.gov.pt
A caldeira das Sete Cidades e a caldeira do Fogo são dois pontos de grande atração turística
da ilha de S. Miguel. Formaram-se devido ao abatimento da parte superior do aparelho vulcânico. A caldei-
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TEMA 1. Terra no Espaço
25°40°0°W 25°20°0°W
40°0°N Legenda
Fumarolas
( ) Distribuição
das fumarolas
em S. Miguel
(fonte: CVARG);
( ) Campo de
fumarolas;
( ) Nascente
termal.
As f umarol as da Lagoa das Furnas são usadas para conf ecionar o f amoso “cozido das Furnas”.
Recipientes bem fechados, contendo carnes, legumes e batatas são introduzidos em buracos abertos para
o efeito no solo vulcânico, ficando a cozinhar naturalmente durante várias horas.
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Que condições da zona da Lagoa das Furnas permitem confecionar o “cozido das Furnas”?
Expl ica a impor t ância de a Universidade dos Açores t er criado um Cent ro de Vulcanol ogia e
Avaliação dos Riscos Geológicos.
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A distribuição de sismos e vulcões é alvo de estudo por parte dos geólogos, estando diretamente ligada
aos limites das placas tectónicas.
Se necessário corta a placa de esferovite de modo que fique sob a forma de um quadrado, afasta-
do, pelo menos, 2 cm dos limites da figura.
Apoiado pelas figuras 2A e 2B, coloca na figura os alfinetes azuis a simbolizar os sismos e os alfi-
netes vermelhos a simbolizar os vulcões.
60
180° -90° 0° 90° 180°
60° 60°
30° 30°
0° 0°
-30° -30°
-60° -60°
Qual a relação que podemos estabelecer entre os limites das placas litosféricas e a distribuição dos
vulcões e dos sismos?
2. Refere três áreas do globo onde haja uma grande incidência de sismos e de vulcões.
61
A figura 1 ilustra um aparelho vulcânico. Observa-a atentamente.
1
3
4 6
Legenda a figura 1.
Para cada uma das seguintes afirmações indica a estrutura ou materiais expulsos pelo vulcão.
Estrutura formada pela acumulação dos materiais expelidos pelo vulcão. _______________________
62
Partindo do material de maiores dimensões para o de menores dimensões, a ordem correta dos piro-
clastos é…
Faz corresponder a cada uma das afirmações da coluna A um tipo de erupção da coluna B.
Formação de uma depressão limitada por rebordos irregulares e que pode ser preenchida por água.
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A figura 3 ilustra manifestações secundárias de vulcanismo.
I dentifica-as.
________________________________________________ 2 3
________________________________________________
1
________________________________________________
Magma
Água sobreaquecida
60° 60°
30° 30°
0° 0°
-30° -30°
-60° -60°
Explica a concentração do vulcanismo em algumas regiões da Terra. ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor
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Apresentação do subtema Que tipos de erupção existem?
Como é constituído um vulcão? O que caracteriza cada tipo de erupção?
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Planificação Manual 20 Aula Digital
Origem e propagação
dos sismos
Atividade
(32 a 43) diagnóstica
20 Aula Digital
I mpactes de um
sismo
Cad. Atividades
20 Aula Digital
Guia do Professor
Sismógrafos
Sismos – Os maiores e sismogramas
origem, sismos dos
propagação e séculos XX e XXI
Como se mede um sismo?
O maior sismo consequências Escala de Mercalli modificada, Guia do Professor
de sempre… Escala Macrossísmica Europeia
Chile 1960 e Escala de Richter
Manual
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Cad. Atividades
Evolução
dos
sismógrafos
Escalas
Como se mede Tsunami sísmicas,
a intensidade do Japão Sismo do Haiti Simulação de tectónica
de um sismo? (11 de março ondas sísmicas e prevenção
de 2011) dos sismos
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