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Ciência & Vida 7

Manual

Cader no de At ividades

4
Guia do Pr ofessor

Pl anos de Aula
83 planos de aula

20 Aul a Digit al
Ciência & Vida 7

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5
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor

7
Car o (a) Col ega,

Ciência Vida 7

1.

2.

3.

• Dom ínio

• Subdomínio

• Objetivo ger al

• Descrit or

4.

5.

6.

7.

s/index.php?s=director io& pid=22


http://dge.m ec.pt/m etascur riculare

Els a R ibeir o J oão C ar los S ilva


Ósc ar Oliveir a

8
1. Compreender
a diversidade das
paisagens geológicas

2. Compreender
os minerais como
unidades básicas
das rochas

3. Analisar os conceitos
e os processos
relativos à formação
das rochas
sedimentares

9
4. Compreender os
fundamentos da
estrutura e da
dinâmica da Terra

5. Aplicar conceitos
relativos à
deformação das
rochas

6. Compreender a
atividade vulcânica
como uma
manifestação da
dinâmica interna da
Terra

7. Interpretar a formação
das rochas
magmáticas

10
8. Compreender
o metamorfismo como
uma consequência
da dinâmica interna
da Terra

9. Conhecer o ciclo das


rochas

10. Compreender que as


formações
litológicas em
Portugal devem ser
exploradas de forma
sustentada

11. Compreender
a atividade sísmica
como uma
consequência
da dinâmica interna
da Terra

12. Compreender
a estrutura interna
da Terra

11
13. Compreender
a importância
dos fósseis para
a reconstituição
da história da Terra

14. Compreender
as grandes etapas
da história da Terra

15. Compreender
o contributo
do conhecimento
geológico para
a sustentabilidade
da vida na Terra

12
CIÊNCIA & VIDA 7

1. Compreender a diversidade das paisagens geológicas

2. Compreender os minerais como unidades básicas das rochas

3. Analisar os conceitos e os processos relativos à formação das rochas sedimentares

4. Compreender os fundamentos da estrutura e da dinâmica da Terra

13
5. Aplicar conceitos relativos à deformação das rochas

6. Compreender a atividade vulcânica como uma manifestação da dinâmica interna da Terra

7. Interpretar a formação das rochas magmáticas

8. Compreender o metamorfismo como uma consequência da dinâmica interna da Terra

14
9. Conhecer o ciclo das rochas

10. Compreender que as formações litológicas em Portugal devem ser exploradas de forma sustentada

11. Compreender a atividade sísmica como uma consequência da dinâmica interna da Terra

12. Compreender a estrutura interna da Terra

15
13. Compreender a importância dos fósseis para a reconstituição da história da Terra

14. Compreender as grandes etapas da história da Terra

15. Compreender o contributo do conhecimento geológico para a sustentabilidade da vida na Terra

16
17
18
1.1 Importância dos 13. Compreender a importância dos fósseis para a Exploração de:
fósseis na reconstituição da história da Terra
reconstituição da 13.1
história da Terra
13.2
13.3

13.4

13.5

13.6

13.7

8x
1.2 Grandes etapas 14. Compreender as grandes etapas da história da 45/50
na história da Terra min
Terra 14.1 (Planos
Resolução de: de Aula
2 a 9)
14.2

1 – Terra em transformação
14.3

1. A Terra conta a sua história


14.4

14.5
Elaboração e/ou preenchimento de:
14.6

14.7

14.8

*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.


2.1 Deriva dos 4. Compreender os fundamentos da estrutura Exploração de:
Continentes e e da dinâmica da Terra
Tectónica de Placas 4.1

4.2

4.3
4.4

4.5

4.6 Resolução de:

12 x
4.7 45/50
min
(Planos
4.8 de Aula
10 a 21)
4.9
Elaboração e/ou preenchimento de:

1 – Terra em transformação
2. Dinâmica interna da Terra
2.2 Ocorrência de 5. Aplicar conceitos relativos à deformação
falhas e de das rochas
dobras 5.1

5.2

5.3

5.4

5.5

19
*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.
20
3.1 Atividade 6. Compreender a atividade vulcânica como uma Exploração de:
vulcânica: riscos manifestação da dinâmica interna da Terra
e benefícios 6.1
da atividade
vulcânica
6.2

6.3

6.4

6.5

6.6
Resolução de:
6.7

6.8 10 x
45/50
min
(Planos
de Aula
22 a 31)

1 – Terra em transformação
Elaboração e/ou preenchimento de:

3. Consequências da dinâmica interna da Terra


*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.
3.2 Atividade 11. Compreender a atividade sísmica como uma • Exploração de:
sísmica: riscos e consequência da dinâmica interna da Terra • •
proteção das 11.1
populações • •

11.2 •


11.3

11.4

11.5

11.6

11.7 •

• Resolução de:
11.8 • 12 x
• • 45/50
min
11.9
• (Planos
• de Aula
32 a 43)
11.10 •

1 – Terra em transformação
11.11 •

Elaboração e/ou preenchimento de:

3. Consequências da dinâmica interna da Terra


21
*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.
22
4.1 Contributo da 12. Compreender a estrutura interna da Terra Exploração de:
ciência e da 12.1
tecnologia para
o estudo da
estrutura interna 12.2
da Terra

12.3

12.4

Resolução de:

6x
45/50
min
(Planos
de Aula
4.2 Modelos da 44 a 49)
estrutura interna Elaboração e/ou preenchimento de:
da Terra

1 – Terra em transformação
4. Estrutura interna da Terra
*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.
5.1 Rochas 2. Compreender os minerais como unidades • Exploração de:
magmáticas, básicas das rochas • •
sedimentares e 2.1
metamórficas: •
testemunhos da 2.2
atividade da
Terra •

• •

• 9. Conhecer o ciclo das rochas

9.1
9.2

• •
7. Interpretar a formação das rochas magmáticas •
• 7.1
Resolução de:

7.2 •
• 6x
45/50
• 7.3 • • min
• (Planos
• de Aula
• 50 a 65)

3. Analisar os conceitos e os processos relativos

1 – Terra em transformação
à formação das rochas sedimentares • Elaboração e/ou preenchimento de:

5. Dinâmica externa da Terra


3.1 •

3.2

3.3

3.4

3.5

3.6

23
*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.
24
8. Compreender o metamorfismo como uma consequência da
dinâmica interna da Terra
8.1

8.2

8.3

8.4

8.5

5.2 Paisagens 1. Compreender a diversidade das paisagens geológicas • Exploração de:


geológicas 1.1 •
e aplicações •
das rochas •
1.2
• • •
1.3

1.4 Resolução de:

1 – Terra em transformação
5. Dinâmica externa da Terra
• 1.5 6x
• 45/50
1.6 min
• • (Planos
1.7 de Aula
66 a 73)

10. Compreender que as formações litológicas em Portugal
devem ser exploradas de forma sustentada
• •
10.1

10.2
10.3
Elaboração e/ou
preenchimento de:
10.4

*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.


6.1 Ambiente 15. Compreender o contributo do conhecimento geológico • Exploração de:
geológico e a para a sustentabilidade da vida na Terra •
saúde 15.1 •

15.2 •

• •
15.3
• •
6.2 Impactes do ser
humano nos 15.4
processos •
geológicos
• 15.5
Resolução de:

6x

45/50
min
• (Planos

de Aula
74 a 83)

1 – Terra em transformação

6.3 Redução dos


impactes Elaboração e/ou
ambientais preenchimento de:
• •

6. Contributo da geologia para a sustentabilidade da vida na Terra


25
*As estratégias estão particularizadas e operacionalizadas nos Planos de Aula.
*
*
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29
Pegadas de dinossáurio (Cabo Espichel, Sesimbra).

Vestígios de locomoção de trilobites (Penha Garcia, Idanha-a-Nova).

1.a Et apa:
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2.a Etapa:

http://geoportal.lneg.pt

30
3.a Etapa:
• Acede ao sítio do Geoparque de Arouca em http://www.geoparquearouca.com/
– Analisa a informação sobre os fósseis aí existentes e suas características.

4.a Etapa:
• Acede ao seguinte endereço do Geopark Naturtejo em http://www.natur tejo.com
– Recolhe a informação sobre os fósseis existentes neste geoparque e as suas características.

5.a Etapa:
• Acede ao sítio do Geoparque dos Açores em http://www.azoresgeopark.com/
– Explora a informação sobre os fósseis aí existentes e suas características.

6.a Et apa:
• Lê e analisa as notícias relativas aos fósseis em Portugal acedendo aos seguintes endereços:
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1227936& seccao=Biosfera
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3401620
http://www.mundodosanimais.pt/animais-pre-historicos/dinossauros-em-portugal/
http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Fossil-de-novo-genero-e-especie-de-tartarug-
a-encontrado-em-Portugal?bl=1

7.a Et apa:
• Na biblioteca municipal e na biblioteca da tua escola pesquisa e recolhe informação sobre fósseis e os
locais em Portugal onde é possível observar fósseis.

1. Refere os termos que constam na lista de termos-chave que usaste na pesquisa.

2. Com base na pesquisa efetuada indica:


A. o local mais próximo da tua escola onde existam fósseis, os fósseis aí existentes e a(s) Era(s) em
que os respetivos seres vivos existiram;
B. os principais grupos fósseis existentes/recolhidos em Porugal.
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3. Localiza na tabela do tempo geológico existente na página 27 do teu manual os fósseis que pesquisaste.

4. Em setembro de 2006 em Belfast (Irlanda do Norte) foi englobada na rede de geoparques da UNES-
CO o geoparque português Naturtejo. Posteriormente, integraram essa rede o Geoparque de Arouca
e o Geoparque dos Açores. Explica o que é um geoparque e a importância da sua criação.

5. Elabora uma notícia para o sítio/jornal da tua escola sobre os fósseis em Portugal, tendo por base a
pesquisa que efetuaste.

31
Uma equipa internacional descobriu em Arouca vários grupos de fósseis de trilobites com 465 milhões
de anos. Apesar de não haver espécies novas, a importância da descoberta deve-se à dimensão dos indiví-
duos que, segundo os investigadores, são os maiores do mundo.

“São as maiores trilobites do mundo”, disse Artur Sá, professor do departamento de Geologia da
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Em Canelas, no Geoparque Arouca, estão descritas 20 espé-
cies de trilobites – um dos fósseis mais representado da era do Paleozoico. As trilobites viveram durante mais
de 280 milhões de anos até desaparecerem há 250 milhões de anos quando se deu a grande extinção do final
do período Pérmico, antes da era dos dinossáurios. Na pedreira de Arouca, só cinco ou seis espécies é que
apresentaram um tamanho fenomenal. Habitualmente, as espécies não ultrapassam os dez centímetros, aqui
a maioria ultrapassava os 30 centímetros e o maior fóssil tem 86 centímetros de comprimento.

A culpa é dos polos. Há 465 milhões de anos a zona da Arouca, perto de Aveiro, estava submersa e fica-
va pertíssimo do polo sul, junto da costa do continente chamado Gondwana. O frio e as águas com uma
baixa concentração de oxigénio permitiram às trilobites crescerem mais num ambiente protegido em que
seres maiores estariam bem adaptados. Mas esta descoberta também revela indícios sobre o comporta-
mento social destes animais. “Até agora o que se conhecia eram indivíduos solitários, aqui temos uma gran-
de quantidade de trilobites todas juntas e metros e metros sem trilobites”, explicou Artur Sá.

O investigador aponta duas razões que podem explicar o fenómeno: no mar, as trilobites juntavam-se
para as mudas das carapaças, ficando agregadas para se protegerem enquanto as novas estruturas enrije-
ciam. Parte dos fósseis são das mudas e não de trilobites, o que dá força a esta teoria. Por outro lado, o
objetivo do ajuntamento poderia ser a reprodução, como acontece em artrópodes atuais. O maior grupo de
trilobites encontrado em Arouca pertencia à espécie Ect ill aenus
giganteus, e contava com mais de mil indivíduos com 15 a 20 centí-
metros que preenchiam uma área de 15 metros quadrados.

Muitos fósseis mostram trilobites encolhidas, provavelmente pela


falta de oxigénio. Graças ao seu tamanho, teoriza-se que as trilobites
poderiam descer até profundidades de 150 metros para se alimentar.
A falta de oxigénio matou-as mas ajudou à fossilização. “Trata-se
aqui de uma preservação excecional, que só ocorre quando temos
sedimentos muito finos e ausência de oxigénio”, frisa o investigador.
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/os-fosseis-das-maiores-trilobites-do-mundo-foram-
encontrados-em-portugal-1379486 (consultado em maio de 2014, adaptado)

1. Em que Era as trilobites habitaram a Terra?


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2. Explica a importância da descoberta das trilobites em Arouca


para o aumento do conhecimento destes organismos que habita-
ram a Terra no passado.

3. Por que razão as trilobites podem ser consideradas fósseis de idade?

4. Comenta a afirmação: “A falta de oxigénio matou-as mas ajudou


à fossilização”.

32
Viveu há mais de 90 milhões de anos e é o mais recente membro da família de fósseis de dinossáurios.
Chama-se Angolatitan adamastor e foi descoberto por Octávio Mateus, um paleontólogo e investigador
português da Universidade de Lisboa.

Este "gigante de Angola" foi descoberto após várias expedições em África. Corresponde a um herbívoro
que pode medir até 13 metros de comprimento.

África é, para o paleontólogo português, uma região pouco explorada em muitos aspetos, nomeadamen-
te ao nível da Paleontologia. "África esteve fechada à ciência durante os tempos de guerra. Agora que a
guerra terminou em Angola, há um enorme registo fóssil por descobrir", explica Octávio Mateus.

Ser paleontólogo é, para este investigador português, "partir à descoberta, que não precisa ser sempre
uma descoberta com expedições em países remotos, pode ser uma descoberta feita num laboratório. Ser
cientista é partir à descoberta", remata.

O Angolatitan adamastor foi descoberto em 2005, mas só em 2011 foi reconhecido pela comunidade
internacional.
http://jpn.icicom.up.pt/ (consultado em janeiro de 2012, adaptado)

Reconstituição
do Angolatitan
adamastor.

1. Qual a descoberta de Octávio Mateus?


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2. Refere duas características desse animal agora fossilizado.

3. Transcreve do texto uma afirmação que confirme que a ciência, neste caso a Paleontologia, é
infl uenciada pela sociedade.

4. Comenta a afirmação de Octávio Mateus: “Ser cientista é partir à descoberta."

5. Qual poderá ser o impacte da descoberta do primeiro fóssil de dinossáurio em Angola?

33
Os dinossáurios sempre despertaram uma grande curiosidade aos paleontólogos. O tamanho gigantes-
co de alguns, e a grande variedade de características que evidenciavam, fizeram destes répteis persona-
gens principais de filmes e desenhos animados.

Qual foi a causa da ext inção dos dinossáur ios?

São várias as teorias explicativas da extinção dos dinossáurios, sendo as mais aceites:

• Impacto de um asteroide: há aproximadamente 65 M.a.,


um asteroide terá chocado com a Terra. A descoberta de
irídio (um composto muito raro na Terra e comum em
asteroides e cometas) em estratos rochosos com 65
M.a. const it ui uma prova do choque do met eorit o.
Também foi encontrada no México uma cratera de
impacto com 180 km de diâmetro, e que terá sido ori-
ginada por um meteorito com 10 km de diâmet ro.
O impacto teria originado uma nuvem ardente de poei-
ras, que se espalharam pelo planeta, causando fogos
destrutivos. A nuvem permaneceu muitos anos na
atmosfera, obstruindo a luz do Sol. As modificações
climáticas e ambientais podem ter originado uma
extinção em massa, principalmente dos organismos
de maior porte, como por exemplo os dinossáurios.

• Vul canismo intenso: há 65,5 M.a. ocorreram


erupções vulcânicas muito intensas e duradou-
ras, que deram origem ao planalto do Decão, na
India. Estas erupções teriam durado milhares de
anos, libertando para a atmosfera gases e poeiras
suficientes para impedir que a luz do Sol alcanças-
se a superfície do planeta. Como consequência,
devem ter morrido muitas plantas e outros seres
fotossintéticos. Esta alteração do ambiente levou
ao desapareciment o da maioria dos organismos
dependentes dos seres fotossintéticos, como por
exemplo os dinossáurios.

Impacto meteorítico;
Erupção vulcânica.
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1. Há quantos anos, aproximadamente, se extinguiram os dinossáurios?

2. Identifica as duas teorias explicativas da extinção dos dinossáurios referidas no texto.

3. Caracteriza os aspetos fundamentais de cada uma das teorias.

4. Explica a ocorrência de extinções em massa.

34
Ao longo do tempo, desde o aparecimento da vida na Terra até aos nossos dias, muitas foram as altera-
ções que sofreram a fauna e a fl ora, grupos de indivíduos apareceram e outros extinguiram-se. Para um
melhor conhecimento dos organismos que habitaram o nosso planeta é muito importante o estudo dos fós-
seis (Paleontologia).

A observação da figura 1 permite constatar este dinamismo da vida na Terra no que respeita aos orga-
nismos marinhos, entre o Pré-Câmbrico e a Era Cenozoica.

Variação do número
de espécies marinhas
ao longo do tempo.

1. Como tem variado a quantidade de seres vivos marinhos ao longo do tempo geológico?

2. Indica em que Era existiu o maior número de seres vivos marinhos.


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3. Refere três períodos em que ocorreram extinções em massa.

4. Apresenta uma explicação para a ocorrência de grandes extinções.

5. Por que razão as amonites representadas na figura são consideradas bons fósseis de idade?

6. Identifica, na figura, o momento da extinção dos dinossáurios.

7. Faz uma pesquisa sobre a extinção dos dinossáurios que inclua as causas e as consequências da
extinção deste grupo de organismos.

35
A vida na Terra sofreu grandes alterações ao longo da sua história. Na figura 1 estão representados
alguns fósseis. Observa-os atentamente.

Seleciona com um x a opção que permite completar corretamente a afirmação seguinte.

Um fóssil é…

um resto de um ser vivo primitivo que viveu desde há 4600 M.a. até à atualidade. _____

a parte dura de um organismo atual gravado nas rochas. _____

um resto ou vestígio de um ser vivo que atualmente não existe. _____

qualquer organismo morto coberto por sedimentos. _____

Estabelece a correspondência entre os esquemas da figura 1 e as seguintes características dos pro-


cessos de fossilização:

Substituição da parte interna do organismo por minerais. _____

Conservação da maioria dos tecidos do organismo. _____

Formação de um molde de um organismo. _____

Marcas de locomoção de animais. _____


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Alteração dos tecidos vegetais e formação de carvão. _____

Explica por que razão apenas conhecemos um número reduzido de fósseis, apesar de terem existido
muitos mais organismos ao longo da história da Terra.

Menciona uma característica dos organismos que facilite a sua fossilização.

36
A figura 2 ilustra uma sequência de fossilização.

Formação de um fóssil de uma árvore.

Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, respeitantes ao pro-
cesso de fossilização representado na figura 2.

Algumas partes da árvore foram transformadas em carvão. _____

Após a morte do organismo, depositaram-se sobre ele camadas de sedimentos que evitaram a
sua decomposição. _____

O aparecimento deste fóssil à superfície deveu-se à remoção de várias camadas de sedimentos. _____

A fossilização ocorreu num ambiente aquático. _____

Ocorreu transformação de matéria orgânica em matéria mineral. _____

O estrato onde este fóssil está inserido tem a mesma idade do fóssil. _____

Todas as partes da árvore foram preservadas na totalidade e sem sofrer alteração. _____

Identifica o processo de fossilização ilustrado na figura 2.

Seleciona com um x a opção que permite completar corretamente a afirmação seguinte.


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Este fóssil constituiria um bom fóssil de idade se tivesse uma _____ distribuição geográfica e habi-
tasse a Terra durante um _____ período de tempo geológico.

ampla (…) longo

reduzida (…) longo

ampla (…) escasso

reduzida (…) escasso

37
A história da Terra está marcada por alterações das condições ambientais responsáveis por extinções
em massa que definem limites na escala de tempo geológico. Observa a figura 3, que apresenta alguns
destes acontecimentos.

Elevado Extinção em massa de organismos marinhos

Nível
do mar

Baixo

Pré-Câmbrico Câmbrico Ordovícico Silúrico Devónico Carbónico Pérmico Triásico Jurássico Cretácico Paleogénico
e Neogénico

600 542 488 444 416 359 299 251 199 144 65 1,8
Milhões de anos atrás (M.a.) Quaternário

Variação no nível do mar ao longo do tempo geológico e principais extinções em massa dos organismos marinhos.

Refere um momento em que o nível do mar tenha sofrido uma grande:


subida. ___________________________________________________________________________________
descida. __________________________________________________________________________________

Indica os momentos em que ocorreram extinções em massa dos organismos marinhos.

Relaciona as extinções em massa com a variação do nível do mar.

Comenta a afirmação: “Os fenómenos de extinção em massa são importantes para estabelecer os
limites da escala do tempo geológico”.
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38
Lê atentamente o seguinte texto:

Pensa-se que terão existido cerca de 15 mil espécies


de trilobites. Contudo, como são um grupo de artrópodes
marinhos completamente extinto, se quisermos ter uma
ideia do seu aspeto teremos de nos deslocar a um ocea-
nário para contemplar o caranguejo-ferradura (fig. 4).

O caranguejo-ferradura atual vive nos oceanos Atlântico, Índico


e Pacífico. É considerado um “fóssil vivo”, pois manteve-se seme-
lhante ao seu registo fóssil do Triásico (230 a 195 M.a. atrás),
Período em que se julga que terá aparecido na Terra.

Se pretendemos conhecer verdadeiramente as famosas trilobites,


não nos resta outra alternativa que não seja vasculhar as jazidas fos-
silíferas. As carapaças rígidas mineralizadas das trilobites ofereciam
proteção. Sob elas escondiam-se corpos moles, dotados de numero-
sos pares de patas, que só muito raramente ficaram fossilizados.

Algumas das principais jazidas fossil íferas port uguesas do


Paleozoico localizam-se a centenas de quilómetros do oceano. Isto
explica-se porque estes lugares, terrestres na atualidade, fizeram
parte do fundo marinho onde se formaram as rochas que atual-
mente podemos contemplar à superfície e que guardam nos seus
estratos valiosos tesouros fósseis.

Super I nteressante, outubro 2010 (Adaptado)

Trilobite;
Caranguejo-ferradura.

Refere quais as partes das trilobites que fossilizaram. ____________________________________________

Se quiseres ter uma ideia do aspeto das trilobites que organismo atual deverás procurar? Justifica.

Por que razão é necessário estudar os fósseis de trilobites para as conhecer?


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Como explicas que, apesar das trilobites serem organismos marinhos, as suas jazidas fossilíferas se
localizem longe do mar?

39
Apresentação do subtema. Que tipos de fossilização existem?
Qual a importância dos fósseis para o estudo da Que características dos seres vivos são essenciais
história da Terra? para que possam fossilizar com mais facilidade?
Que condições ambientais permitem a formação
de fósseis?

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Como está organizada a escala de tempo Quais as principais características da vida no


geológico? Pré-Câmbrico, Câmbrico e Ordovícico?
Que acontecimentos marcam os limites Qual a importância dos fósseis na reconstituição
desta escala? da história da Terra?

40
Quais as principais características dos organismos
no Silúrico, Devónico e Carbónico?
De que modo os fósseis permitem a reconstituição
da história da Terra?
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Quais as principais características dos Quais as principais características da vida


paleoambientes no Pérmico, Triásico e Jurássico? no Cretácico, Paleogénico e Quaternário?
Qual a importância dos fósseis na reconstituição Como evoluiu a vida na Terra?
da história da Terra? De que forma a história da Terra pode ser
reconstituída através dos fósseis?

41
Planificação 20 Aula Digital

(10 a 21)

Manual Teoria da
Deriva dos
Continentes

Cad. Atividades

Atividade
diagnóstica

Manual

Simulação da
deriva dos
continentes

Argumentos Argumentos
a favor da contra a Teoria
Deriva dos da Deriva dos
Continentes Continentes
20 Aula Digital

Argumentos a favor da
Teoria da Deriva dos Continentes

Cad. Atividades Manual


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Deriva dos Paleomagnetismo Simulação Os satélites A tecnologia


continentes e tectónica da expansão e os fundos e a Tectónica
e fundos de placas dos fundos oceânicos de Placas
oceânicos oceânicos

42
Ciência, Tecnologia,
Sociedade e Ambiente
Documento de Ampliação
Ficha de Ampliação
Ficha Formativa
Ficha de Trabalho
Atividade de Laboratório
Organizador Gráfico

Cad. Atividades Guia do Professor Manual 20 Aula Digital

Deformação
Dobras Simulação Infl uência das rochas Ocorrência de
e falhas da formação da Tectónica dobras e falhas
de dobras de Placas na
e falhas distribuição dos
seres vivos
20 Aula Digital

Formação
de montanhas

Manual

Guia do Professor

Guia do Professor 20 Aula Digital Manual


ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor

Teoria da Placas tectónicas


Tectónica de Placas
Motor da
Rifte africano Tectónica Simulação tectónica de
de Placas das correntes placas
de convecção

43
No continente africano existe o Grande Vale do Rifte Africano. Este vale é formado por um conjunto de
falhas tectónicas que apareceram há cerca de 35 M.a., e que levaram à separação das placas litosférica
africana e arábica. Est e compl exo de fal has est ende-se desde o nor t e da Síria at é ao cent ro de
Moçambique, ao longo de cerca de 5000 km (fig. 1A).

O Grande Vale do Rifte Africano ramifica-se em diversos vales, que podem formar depressões com pro-
fundidades entre as centenas e os milhares de metros. Em algumas secções o vale apresenta uma largura
que varia entre os 30 e os 100 km (fig. 1B).

A libertação de magma pode ocorrer ao longo das falhas ou pela formação de vulcões com a forma
cónica. Muitos destes vulcões possuem altitudes na ordem dos milhares de metros e ainda se encontram
ativos (fig. 1C e D).

As depressões formadas pelo movimento dos blocos ao longo das falhas foram preenchidas por água,
formando lagos, que podem ser muito profundos e extensos (fig. 1E).

N
Ma
rV
er
m
el h
o

R ft
Rifte
ftee Africano
Afrr can
Af ca
ano
Rifte
da Etiópia

Vale Este
Vale Oeste do Rifte
do Rifte

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Vale do Rifte Africano; Perspetiva do vale do rifte; Destaque para um


dos vários vulcões existentes no vale do rifte, correspondendo a pontos de eleva-
da altitude; Alguns vulcões deste vale são muito ativos; Pormenor de um
lago com elevadas quantidades de sal (cor branca) e bactérias (cor violeta).

44
No Quénia também existem lagos pouco profundos, que devido às eleva-
das temperaturas possuem uma evaporação intensa de água. Este fenómeno
torna os lagos muito salinos e inóspitos para muitos organismos. Alguns
lagos possuem águas tóxicas que provêm dos vulcões. Apesar destas condi-
ções adversas, existem bactérias que conseguem sobreviver e são fonte de
alimento para outros organismos, como por exemplo os fl amingos (fig. 2).
Flamingos.

A formação dos riftes, há cerca de 8 M.a., levou à elevação da região adjacente e à formação de planal-
tos. Estas regiões elevadas alteraram o clima, que passou a ser mais seco, e a fl oresta tropical foi sendo
substituída pela savana. Esta alteração levou a que os primatas primitivos que viviam nas árvores passas-
sem a caminhar nas ervas altas da savana, iniciando-se a evolução dos hominídeos.

Grande Vale do Rifte


Africano
Ar
h úm Floresta húmida Savana
Ar seco i do
m i do
Ar hú
5 M.a. atrás
Ar

m Floresta húmida
o ido
m id
Ar hú
10 M.a. atrás
Ar Floresta húmida
m i do húm
ido
Ar hú
20 M.a. atrás

Alteração do tipo de vegetação ao longo do tempo resultante da formação de riftes.

Continuando a separação das placas tectónicas, estima-se que dentro de alguns milhões de anos a
África Oriental possa ser inundada pelo oceano Índico.

Qual o fenómeno que está a ocorrer no Grande Vale do Rifte Africano?

Identifica as placas tectónicas que iniciaram a separação há cerca de 35 M.a.


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Que tipos de limites entre placas tectónicas estão ilustrados na figura 1?

Explica, com base na figura 1, a formação do Vale do Rifte Africano.

Menciona, com base na figura 3, por que razão a tectónica local, com a formação de riftes, infl uen-
ciou a distribuição dos seres vivos.

Comenta a afirmação: “A tectónica de placas infl uenciou a evolução do Homem.”

45
A Teoria da Tectónica de Placas revolucionou a geologia. Jason Morgan, em 1967, propôs um modelo
segundo o qual a superfície do nosso planeta estaria dividida em doze placas que se deslocavam umas em
relação às outras. Estas placas rígidas deslocam-se sobre a astenosfera, uma camada formada por mate-
riais parcialmente no estado líquido.

1 4

Placa
Placa
E
Eur
Eu
Euroasiática
roas
oa átt ca
Norte-Americana
Placa
JJuan
uan d
dee Fuc
F
Fuca
uca
a
Placa
P aca
ca
P
Placa
aca
ca Arábica
Ará
Arrá
áb ca P
Placa
Paaca
a P
Placa
acaa
das Caraíbas Placa
P aca
c Índica
Índ
d ca
ca das
d Filipinas
as F p nas
Placa do Placa Afr
Af ca
c na
na
Africana
Pacífico de Cocos
Placa
Sul-Americana
Placa Placa
de Nazca A
Australiana
ustr
ust ra
tra
ra ana
n

Placa
P aca de Scotia
Scott a
Paca
Placa Antártica

2 3

Localização das placas


tectónicas e respetivos limites.

Caracteriza, sumariamente, a Teoria da Tectónica de Placas.

Identifica o tipo de limites assinalados por 1, 2, 3 e 4.


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Faz corresponder a cada um dos limites, de 1 a 4, uma das seguintes afirmações:

Destruição de litosfera oceânica.

Construção de litosfera oceânica.

Choque de duas placas continentais com formação de montanhas.

Não ocorre destruição nem conservação da placa litosférica.

46
A atual distribuição geográfica das espécies (biogeogra-
fia) está dependente das migrações dos organismos entre
as diferentes regiões do planeta. A tectónica de placas, ao
provocar mudanças na morfologia dos continentes e ocea-
nos e ao defor mar os materiais rochosos, afetou a evolução
da vida na Terra. Existem muitos exemplos desta infl uência,
destacando-se a evolução dos marsupiais (fig. 1).

Os m ar s u p i ai s est avam es p al h ad os p el a
Pangeia. No ent ant o, os mamífer os pl acentá-
r ios começar am a substit uí-l os, e os mar su-
piais fi car am apenas nas r egiões mais a sul
dur ant e o J ur ássico.

Com a der iva dos continentes, os mar supiais


fi caram isolados na Amér ica
do Sul , Austr ál ia e
Ant ár tida.

Há 3 M.a., o subcont inent e


sul -amer icano l iga-se ao sub-
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c on t i n en t e n or t e- am er i c an o,
p os s i b i l i t an d o a m i gr aç ão d e
al gu mas espécies de mar supiais
par a nor t e. Muit os m am íf er os
m i g r am p ar a s u l , l ev an d o à
ext in ção da maior ia das espé-
c ies de m ar supiais na Am é -
r i c a d o Su l . Os m ar s u p i ai s
extinguir am-se na Antár tida e
A distribuição dos marsupiais o númer o de espécies aumen-
foi infl uenciada pela tectónica tou na Austr ália.
de placas.

47
O desenvolvimento de uma cadeia montanhosa, a formação de um vale, a formação de uma ilha ou o
fecho de um oceano são acontecimentos geológicos que podem criar barreiras à migração de populações
de seres vivos. Em alguns casos, podem separar para sempre os indivíduos de uma população.

A partir do estudo da história da evolução


de um ser vivo é possível saber se existiu algu-
ma barreira que tenha infl uenciado a distribui-
ção dos indivíduos da população ancestral.

Os acontecimentos que levam à divisão dos


indivíduos de uma população podem repetir-se
ao longo da sua história evolutiva e contribuir
para o aparecimento de novas espécies. Um
dos melhores exemplos é a evolução e a distri-
buição dos equídeos, nos quais se incluem os
cavalos e as zebras (fig. 2).

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48
Uma das grandes críticas à Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener era a dificuldade em explicar
qual seria o “motor” responsável pela deslocação dos continentes. Aquando da aceitação da Teoria da
Tectónica de Placas esta questão foi novamente colocada:

Gobelé Papel (ou palitos) Tripé Fósforos

Lamparina Água Malha de ferro

2 da sua altura.
Coloca água no gobelé até, aproximadamente, __
3
Coloca a malha de ferro em cima do tripé.

Coloca a lamparina por baixo do tripé.

Acende a lamparina.
Faz pequenas bolinhas de papel bem prensadas com os dedos e coloca-as no gobelé com água.

Coloca o gobelé em cima da malha de ferro.


Observa e regista os resultados.

Dispositivo experimental de simulação das


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correntes de convecção.

Descreve os resultados obtidos na atividade realizada.

O que se pretende simular com:

a lamparina? o gobelé com água? os papéis?

Que conclusões podes retirar da atividade laboratorial realizada?

49
Em 1915 Wegener publicou a Teoria da Deriva dos Continentes. Na figura 1 está representada a evolução
dos continentes ao longo do tempo geológico.

225 M.a. atrás 135 M.a. at rás

Laur
ásia

Pa
nng
eia Mar de Tétis
a

Go
nd
wa
na

65 M.a. atrás Atualidade

Ás a
Ásia Placa
Paca
A
América
mér ca Paca Euroasiática
Placa Euroas át ca
a
d Nor
do Norte
ort e
or
orte Europa Americana
Amerr cana

Paca
Placa
Placa do Placa d Pacífico
do
América
Amér caa África Pacífico Af
A
Africana
fr cana
a
Ín
Índia
nd a Placa
do Sul Indo-australiana
ndo au
ust ra ana
us

A
Austrália
ustrá
áa Placa
Antárt ca
Antártida da
daA ntá
árt da
Antártida

Rifte
Zona de subducção

Identifica o supercontinente que existia há 225 M.a.

Com base na figura 1, explica a evolução dos continentes desde há 225 M.a. até à atualidade.

A Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener não foi aceite pela sociedade da altura. Apresenta
duas críticas que foram feitas a esta teoria quando foi apresentada, em 1915 .
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Na figura 1 é possível observar placas tectónicas e os respetivos limites. De que forma a existência de
placas tectónicas que se movimentam ao longo do tempo veio apoiar a deriva dos continentes?

50
A Teoria da Deriva dos Continentes foi
África
Áfrr ca
ca
suportada por diversos tipos de argu-
mentos, alguns dos quais estão ilus-
trados na figura 2.
A é
Améérr ca
América
do
do Sul
S
Su

Distribuição dos fósseis

Com base na figura 2, identifica as afirmações que constituem argumentos a favor da Teoria da
Deriva dos Continentes.

As linhas de costa da América do Sul e de África são complementares, encaixando como um


puzzle.
A América do Sul e África localizam-se em placas tectónicas diferentes.
Existem rochas do mesmo tipo e da mesma idade na América do Sul e em África.
Foram encontrados fósseis dos mesmos organismos no subcontinente sul-americano e no conti-
nente africano.
Os dados matemáticos e físicos apresentados por Wegener não estavam corretos e não foram
aceites pela comunidade científica da época.

Identifica os dois tipos de argumentos a favor da Teoria da Deriva dos Continentes que estão eviden-
ciados na figura 2.

Menciona o argumento que está caracterizado na seguinte afirmação: “Existem vestígios da ação de
glaciares nas rochas da América do Sul e de África.“

O avanço da ciência e da tecnologia permitiu conhecer a morfologia dos fundos oceânicos. Explica a
importância deste facto para comprovar a expansão dos fundos oceânicos.
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51
Observa a figura 3, respeitante ao movimento das Placas Tectónicas.

Fossa oceânica
Dorsal médio
oceânica
A Vulc
Arco Insular (vulcões)
B
C
Rifte
III Placa continental
cont nental
II Pl aca oceânica
I
Magma

Magma
Manto

Magma
Rochas frias Rochas frias
do manto do manto

Rochas quentes
Sismos do manto

Faz corresponder a cada uma das letras A, B e C o tipo de limite.

Convergente: _____ Divergente: _____ Transformante: _____

Menciona o motor responsável pela mobilidade das placas tectónicas.

Com base na figura 3, indica três consequências do movimento das placas.

Os números I, II e III correspondem a rochas da crusta oceânica.

Coloca-as por ordem crescente de idade.


Justifica a tua resposta à questão anterior.

Observa a figura 4, respeitante a um processo de deformação de rochas.

Identifica as estruturas 1 e 2.
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1 2
Compara a formação das estruturas 1 e 2.

52
Como variou a localização dos
continentes ao longo do tempo geológico? Apresentação do subtema.
Quais são os argumentos a favor da Deriva
dos Continentes?

Como se deslocam as placas tectónicas?


Qual é o motor da Tectónica de Placas?
Que fenómenos estão associados aos movimentos
das placas tectónicas?
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O que é uma dobra? E uma falha?


Quais as consequências geológicas da ocorrência
de dobras e de falhas?

Que placas tectónicas existem? Onde estão localizadas?


Que tipos de limites apresentam as placas tectónicas?

53
Manual Planificação

Atividade
diagnóstica (22 a 31)

20 Aula Digital

20 Aula Digital

Estrutura
Guia do Professor de um vulcão

Tipos de erupções
vulcânicas

20 Aula Digital

Materiais
Erupções expelidos durante
historicamente Cad. Atividades uma erupção
importantes vulcânica
– Pompeia

Manual

Vulcões e tipos
de erupção
Guia do Professor
Manual
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor

Erupção dos
Capelinhos

Que fenómenos são Classificação Erupções I dentificação


responsáveis pelas das erupções vulcânicas Simulação de amostras
erupções vulcânicas dos tipos de de materiais
vulcânicas? erupções vulcânicos
vulcânicas

54
FichaCiência,
de ampliação
Tecnologia,
Sociedade
Organizador e Ambiente
gráfico
Documento
Documento
de ampliação
de Ampliação Manual
FichaFicha
de trabalho
de Ampliação
Ficha Formativa
Ficha de Trabalho
Atividade de Laboratório
Organizador Gráfico
20 Aula Digital

Localização
mundial
do vulcanismo

Cad. Atividades
20 Aula Digital Distribuição
geográfica dos
vulcões

Guia do Professor

Manifestações
secundárias de
vulcanismo
Yellowstone – um
gigante adormecido

Distribuição mundial de vulcões As maravilhas


e sismos – construção de S. Miguel
de um modelo analógico

Manual Cad. Atividades 20 Aula Digital

Riscos Principais Manifestações


e benefícios catástrofes secundárias
do vulcanismo vulcânicas de vulcanismo;
dos últimos Distribuição,
30 anos riscos e
benefícios
ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor

da atividade
Guia do Professor vulcânica

55
Pompeia era uma importante cidade it aliana, pert encente ao I mpério Romano, situada a 22 km de
Nápoles, no sopé do vulcão Vesúvio, e banhada pelo mar Mediterrâneo.

Um dia os seus habitantes foram surpreendidos pelo Vesúvio. Durante uma grande erupção deste vul-
cão, em 79 d. C., foram libertados gases tóxicos e uma grande quantidade de cinzas que soterraram a cida-
de e provocaram a morte dos seus habitantes. As cinzas e as lamas moldaram e conservaram os corpos
das vítimas da erupção, de tal modo que passados vinte séculos ainda é possível observar moldes desses
corpos, nas posições em que se encontravam aquando da erupção.

Pompeia foi classificada pela UNESCO como património mundial, sendo um dos locais mais visitados
pelos turistas que se deslocam a I tália.

( ) Gravura relativa a uma outra erupção do Vesúvio, em 1872; ( ) Moldes de corpos encontrados em escavações
efetuadas em Pompeia.
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Com base na gravura (fig. 1A), classifica o tipo de erupção do Vesúvio.

Justifica a resposta anterior com dois aspetos observáveis na figura 1A.

Qual a importância de Pompeia ter sido classificada pela UNESCO como património da humanidade?

Explica por que razão Pompeia é um dos pontos de maior atração turística de I tália.

56
Durante uma erupção vulcânica são expelidos materiais de t amanhos e
aspetos diferentes. Os materiais sólidos são denominados por piroclastos e
são classificados de acordo com o seu tamanho:

Cinzas I nferiores a 2 mm
Lapilli (bagacina) Entre 2 a 64 mm
Bombas e blocos vulcânicos Superiores a 64 mm Bomba vulcânica.

Esta atividade tem como objetivo identificar materiais vulcânicos existentes na escola ou recolhidos aquando
de uma visita a um local com registos de atividade vulcânica, como por exemplo as ilhas açorianas.

Amostras variadas de piroclastos Vidros de relógio


Craveira Espátula
Água

Cinzas.

Coloca as amostras de cada um dos piroclastos em vidros de relógio e, no caso das cinzas, numa
espátula.

Com uma craveira mede o tamanho dos piroclastos, com exceção das cinzas.

Regista os resultados.

I dentifica, com base no tamanho (Tab. I ), cada um dos piroclastos estudados.

Descreve o aspeto dos piroclastos (presença de vesículas de gás, rugosidade, etc.). Se necessário,
poderás ter que lavar as amostras de material de maiores dimensões.

No final da atividade arruma cada um dos piroclastos dentro dos seus recipientes específicos.
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Descreve os resultados obtidos na atividade realizada.

Quais são os tipos de erupções que emitem grandes quantidades de piroclastos? Justifica.

Explica a razão pela qual, dos piroclastos analisados, a cinza é a que pode ter uma maior dispersão
geográfica.

Para além dos materiais analisados elabora uma lista dos materiais que possam ser expelidos pelos
vulcões, dividindo-os em sólidos, líquidos e gasosos.

57
A ilha de S. Miguel, situada no arquipélago dos Açores, é de origem vulcânica. Ao longo do tempo ocorreram
diversas erupções vulcânicas (fig. 1), existindo também vestígios de manifestações secundárias de vulcanismo.

1811
1811
1638 1563
156
1
15
563
56
1652
16
165
165
52 1563 1439/43
143
43
39
9/4
/4
43
1564 1630
37°40°0°N 1907
1911 Erupções hist ór icas em S. Miguel e ao seu l ar go.
Legenda Os números indicam o ano de ocorrência da erupção.
Erupções históricas Font e: Cent ro de Vulcanol ogia e Aval iação de Ris-
cos Geológicos (CVARG) da Universidade dos Açores,
26°0°0°W 25°40°0°W 25°20°0°W
www.cvarg.azores.gov.pt

A caldeira das Sete Cidades e a caldeira do Fogo são dois pontos de grande atração turística
da ilha de S. Miguel. Formaram-se devido ao abatimento da parte superior do aparelho vulcânico. A caldei-

Ciência & Vida 7 – Guia do Professor • ASA


ra foi posteriormente preenchida pelas águas das chuvas.

Formação de uma caldeira; Caldeira das Sete Cidades; Caldeira do Fogo.

58
TEMA 1. Terra no Espaço

na localidade das Furnas existem campos de fumarolas em que ocor-


re a libertação de grandes quantidades de gases, principalmente vapor de água, dióxido de carbono e dióxi-
do de enxofre. Em muitos locais de S. Miguel é ainda possível observar fontes naturais de água a elevadas
temperaturas. As fumarolas e nascentes termais estão associadas a zonas da ilha onde existem rochas
magmáticas que solidificaram no interior da Terra e que continuam muito quentes, libertando gases por
fissuras e provocando o aquecimento das águas subterrâneas, que voltam à superfície pelas fissuras.

25°40°0°W 25°20°0°W

40°0°N Legenda
Fumarolas

( ) Distribuição
das fumarolas
em S. Miguel
(fonte: CVARG);
( ) Campo de
fumarolas;
( ) Nascente
termal.

As f umarol as da Lagoa das Furnas são usadas para conf ecionar o f amoso “cozido das Furnas”.
Recipientes bem fechados, contendo carnes, legumes e batatas são introduzidos em buracos abertos para
o efeito no solo vulcânico, ficando a cozinhar naturalmente durante várias horas.
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I dentifica três locais de interesse geológico em S. Miguel.

Explica a formação de uma caldeira (ex. caldeira das Sete Cidades).

Que condições da zona da Lagoa das Furnas permitem confecionar o “cozido das Furnas”?

Expl ica a impor t ância de a Universidade dos Açores t er criado um Cent ro de Vulcanol ogia e
Avaliação dos Riscos Geológicos.

59
A distribuição de sismos e vulcões é alvo de estudo por parte dos geólogos, estando diretamente ligada
aos limites das placas tectónicas.

Fotocópia ampliada Alfinetes (ou pioneses) Placa de esferovite


da figura 1 com cabeça azul e com
Cola
cabeça vermelha
Tesoura

Planisfério mundial subdividido em placas litosféricas.

Fotocopia, ampliada em 25%, a figura 1.


ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor

Recorta-a a figura ampliada e cola-a numa placa de esferovite.

Se necessário corta a placa de esferovite de modo que fique sob a forma de um quadrado, afasta-
do, pelo menos, 2 cm dos limites da figura.

Apoiado pelas figuras 2A e 2B, coloca na figura os alfinetes azuis a simbolizar os sismos e os alfi-
netes vermelhos a simbolizar os vulcões.

60
180° -90° 0° 90° 180°

60° 60°

30° 30°

0° 0°

-30° -30°

-60° -60°

180° -90° 0° 90° 180°


Vulcanismo ativo Limites das principais placas tectónicas

Distribuição mundial dos sismos (entre 1965 e 1995, fonte INETI).


Distribuição mundial dos vulcões com atividade recente (fonte INETI).
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Qual a relação que podemos estabelecer entre os limites das placas litosféricas e a distribuição dos
vulcões e dos sismos?

2. Refere três áreas do globo onde haja uma grande incidência de sismos e de vulcões.

61
A figura 1 ilustra um aparelho vulcânico. Observa-a atentamente.

1
3
4 6

Legenda a figura 1.

Para cada uma das seguintes afirmações indica a estrutura ou materiais expulsos pelo vulcão.

Abertura por onde são expelidos materiais vulcânicos. _______________________________

Local no interior da Terra onde se acumula magma. _______________________________

Material líquido expulso durante uma erupção vulcânica. _______________________________

Estrutura em forma de tubo por onde ascende o magma. _______________________________

Estrutura formada pela acumulação dos materiais expelidos pelo vulcão. _______________________

Materiais sólidos expulsos pelo vulcão. ________________________________________________


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Seleciona com um a opção que permite completar corretamente as seguintes afirmações.

São exemplos de materiais líquidos, gasosos e sólidos…

a lava, o dióxido de enxofre e as cinzas, respetivamente. _______


o dióxido de enxofre, a lava e as cinzas, respetivamente. _______
as cinzas, a lava, e o dióxido de enxofre, respetivamente. _______
a lava, as cinzas e o dióxido de enxofre, respetivamente. _______

62
Partindo do material de maiores dimensões para o de menores dimensões, a ordem correta dos piro-
clastos é…

lapilli, cinzas e bombas. _____ bombas, cinzas e lapilli. _____

cinzas, bombas e lapilli. _____ bombas, lapilli e cinzas. _____

Faz corresponder a cada uma das afirmações da coluna A um tipo de erupção da coluna B.

Emissão de lava pouco viscosa com formação de escoadas lávicas.


Libertação de grandes quantidades de piroclastos. Erupção explosiva
Alternância de episódios mais violentos com episódios mais calmos.
Formação de cones vulcânicos com vertentes pouco íngremes. Erupção efusiva
Vulcão com diferentes características eruptivas ao longo do tempo.
Formação de agulhas e domos. Erupção mista
Magmas muito viscosos e ricos em gases.

Estabelece a correspondência entre as figuras de A a E e as erupções efusivas e explosivas.

As afirmações que se seguem são relativas à formação de uma caldeira vulcânica.


Coloca-as pela ordem correta de ocorrência.
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Formação de uma depressão limitada por rebordos irregulares e que pode ser preenchida por água.

O cone vulcânico fica sem suporte.

Esvaziamento da câmara magmática.

Libertação de grandes quantidades de magma para o exterior.

Colapso do cone vulcânico.

63
A figura 3 ilustra manifestações secundárias de vulcanismo.
I dentifica-as.

________________________________________________ 2 3

________________________________________________
1
________________________________________________

Magma
Água sobreaquecida

A figura seguinte apresenta a distribuição mundial dos principais vulcões.

180° -90° 0° 90° 180°

60° 60°

30° 30°

0° 0°

-30° -30°

-60° -60°

180° -90° 0° 90° 180°


Vulcanismo ativo Limites das principais placas tectónicas

I dentifica as três regiões com maior atividade vulcânica no planeta.

Explica a concentração do vulcanismo em algumas regiões da Terra. ASA • Ciência & Vida 7 • Guia do Professor

Enquadra o vulcanismo açoriano no contexto mundial.

I ndica dois riscos e dois benefícios da atividade vulcânica.

64
Apresentação do subtema Que tipos de erupção existem?
Como é constituído um vulcão? O que caracteriza cada tipo de erupção?

O que são as fumarolas, os géiseres e as fontes


Que materiais são expelidos pelos vulcões? termais?
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Como é a distribuição mundial dos vulcões?


Como se enquadram os Açores no contexto
tectónico mundial?

65
Planificação Manual 20 Aula Digital

Origem e propagação
dos sismos
Atividade
(32 a 43) diagnóstica

20 Aula Digital

I mpactes de um
sismo

Cad. Atividades

20 Aula Digital
Guia do Professor

Sismógrafos
Sismos – Os maiores e sismogramas
origem, sismos dos
propagação e séculos XX e XXI
Como se mede um sismo?
O maior sismo consequências Escala de Mercalli modificada, Guia do Professor
de sempre… Escala Macrossísmica Europeia
Chile 1960 e Escala de Richter

Manual
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Cad. Atividades
Evolução
dos
sismógrafos
Escalas
Como se mede Tsunami sísmicas,
a intensidade do Japão Sismo do Haiti Simulação de tectónica
de um sismo? (11 de março ondas sísmicas e prevenção
de 2011) dos sismos

66

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