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Moral e Ética: Dois Conceitos de Uma Mesma Realidade

A confusão que acontece entre as palavras Moral e Ética

existem há muitos séculos. A própria etimologia destes termos gera

confusão, sendo que Ética vem do grego “ethos” que significa modo

de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”,

significando costumes.

Esta confusão pode ser resolvida com o esclarecimento dos

dois temas, sendo que Moral é um conjunto de normas que regulam

o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são

adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Durkheim

explicava Moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo anterior

a própria sociedade. A Moral tem caráter obrigatório.

Já a palavra Ética, Motta (1984) defini como um “conjunto de

valores que orientam o comportamento do homem em relação aos

outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o

bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o homem deve se

comportar no seu meio social.

A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a

consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto


em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer

parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas,

nas primeiras tribos. A Ética teria surgido com Sócrates, pois se

exige maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas

morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou

hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Vásquez

(1998) aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é

eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-

relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o

agir são indissociáveis.

Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio diante do ato

de um traidor? Em situações como esta, os indivíduos se deparam

com a necessidade de organizar o seu comportamento por normas

que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas.

Tais normas são aceitas como obrigatórias, e desta forma, as

pessoas compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela

maneira. Porém o comportamento é o resultado de normas já

estabelecidas, não sendo, então, uma decisão natural, pois todo

comportamento sofrerá um julgamento. E a diferença prática entre

Moral e Ética é que esta é o juiz das morais, assim Ética é uma

espécie de legislação do comportamento Moral das pessoas. Mas a


função fundamental é a mesma de toda teoria: explorar, esclarecer

ou investigar uma determinada realidade.

A Moral, afinal, não é somente um ato individual, pois as

pessoas são, por natureza, seres sociais, assim percebe-se que a

Moral também é um empreendimento social. E esses atos morais,

quando realizados por livre participação da pessoa, são aceitas,

voluntariamente.

Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um

“sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são

regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre

estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas

de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e

conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira

mecânica, externa ou impessoal”.

Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre.

Ambos significam "respeitar e venerar a vida". O homem, com seu

livre arbítrio, vai formando seu meio ambiente ou o destruindo, ou

ele apóia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode

dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste


planeta. Deste modo, Ética e a Moral se formam numa mesma

realidade.

Alguns conceitos:

Que é o Senso Moral?

É uma situação que o ser humano passa, nascendo ou evoluindo

de uma opção para outra , para não classificar de uma dicotomia,

método de classificação em que cada uma das divisões e

subdivisões não contém mais de dois termos.

Uma repartição dos honorários médicos, à revelia do doente, entre

o médico assistente e outro chamado por este. Princípio que afirma

a existência única, no ser humano, de corpo e alma. No nosso caso

o bem e o mal. O exemplo que mais se afine com o questionamento

seria o livre- arbítrio. Podemos nos prolongar ainda acrescentando

que também são ações que dependem de nós mesmos, de nossa

capacidade de avaliar e desenvolver e discutir, nesta posição


poderá ser citado como exemplo a educação familiar, a colegial, o

meio social, os amigos, e os procedimentos de cada ser. No Senso

Moral não somos levados a agir por outros ou obrigados por eles. É

visível esta colocação, se somos levados a agir por outros ou

obrigados por eles, à conseqüência natural será a exterminação

cruel de nosso Senso Moral, transformando-o em imoral com

certeza. Nos assassinatos por encomenda o mandante consegue

dominar o Senso Moral do que vai efetuar o crime, domina seu

senso moral através do convencimento e do dinheiro, mesmo que

isto venha a lhe custar caro. Pode ser a avaliação do certo e errado,

esta avaliação será feito por mim ou por outrem. A conduta do ser

humano é constantemente avaliada, juizes todos são, mérito não se

compra, adquire e com muito sacrifício e grandeza da alma

depende de muitos fatores, sociais e religiosos.

*Que é a Consciência Moral?

Quando o Senso Moral falha a Consciência moral se ressente e de

pronto. Quando faço algo de errado vem o sentimento de culpa e a

minha consciência fica atribulada, minhas atitudes acabrunhadas e

o resultado quando para combater o resultado, que é o

arrependimento, é dar a volta por cima e praticar uma boa ação. A

educação familiar, o convívio, as amizades, uma boa escolarização


e uma relação saudável, a ausência de estresse, angústias,

preocupações, depressões e outras mazelas contribuem para

convivermos bem ou mal com a consciência moral. As nossas

decisões extemporâneas, os conflitos, devem assumir a consciência

pelos atos que praticamos. Não poderemos deixar que a avaliação,

certa ou errada transforme nossa vida e passarmos a outro fator

chamado dilema moral. Pelo que expomos chegamos à conclusão

que normalmente um fato, uma conseqüência tem ligação direta ou

são compactuadas.

A que se refere o Senso Moral e a Consciência Moral?

Como citado antes nas entrelinhas estas duas palavras estão

interligadas e vai desembocar de maneira violenta ou não no Senso

Moral. A importância é por demais real que põe em prova nossa

consciência moral, a idéia de liberdade do agente causador e

paralelamente às relações que mantemos com os outros, ou seja: O

sujeito moral. É muito comum pessoas confundirem moral com

costumes, com a tradição cultural de um determinado povo, com

código de leis, regras, com as obrigações e deveres impostos pela

sociedade, pela igreja e pelo governo. Uma boa pergunta: quem

seria o sujeito moral na minha ótica, posso até estar equivocado,

mas é a pessoa que convive diariamente com estas nuances e


sofrendo as conseqüências delas. Quais nossas relações com a

Moral? É uma situação estritamente, vinculante. Muitas das vezes

não conseguimos fazer distinção e desvencilharmos, é um ponto

sem nó, apesar de a nossa consciência trabalhar com

responsabilidade e avaliar e julgar nossas ações, o nosso agir

passa sempre pelo crivo da análise e avaliação dela. Parar para

pensar é bom, não, é ótimo. Só que as pessoas de um modo geral

possuem a velha preguiça mental.

Qual o principal pressuposto da Consciência Moral?

A consciência moral é resultado operativo de nosso Senso Moral. É

a subjetividade valorativa que adquirimos no processo de formação

familiar, escolar e nas relações cotidianas. O ser humano está nesta

batalha dia-a-dia, poderá torná-lo forte, experiente ou então

totalmente desvalorizado. Quantas vezes julgamos a conduta das

pessoas? Inúmeras vezes. Podemos também afirmar que as ações

podem ser legais ou não, lícitas ou ilícitas dependendo de quem as

praticam. Se nos damos conta de que isso está presente em nossa

vida, esta intuição nos leva a questão central da moral. Os

principais pressupostos da Consciência moral são as próprias

morais, pois se a moral não existisse não existiriam também as

ações. Consciência é natural de nosso ego, da introspecção, ele


vem de dentro para fora e de fora para dentro. Está na qualidade do

ser, nos sentimentos morais, nas avaliações de conduta, nas

decisões que tomamos por nossa livre e espontânea vontade e agir

de acordo com normas e decisões e responder perante elas e

perante os outros. É o assumir o que fez, é a responsabilidade.

O que é Juízo de Fato e de Valor?

São dois juízos que se confrontam e podem causar polêmicas.

Coisa ou ação feita; sucesso, caso, acontecimento, feito. Aquilo que

realmente existe que é real. Fato jurídico. Acontecimento de que

decorrem efeitos jurídicos, independentemente da vontade humana

(por oposição a ato). De fato. Com efeito; realmente, efetivamente;

de feito, e estar ao fato de ciência com o que acontece; ser sabedor

da distinção do que seria fato e valor. Leitura atenta dá para decifrar

e incluir ou nominar a sinonímia correta. Já o valor pode ser

considerado como qualidade de quem tem força; audácia, coragem,

valentia, vigor; qualidade pela qual determinada pessoa ou coisa é

estimável em maior ou menor grau; mérito ou merecimento

intrínseco; valia; importância de determinada coisa, estabelecida ou

arbitrada de antemão; o equivalente, em dinheiro ou bens, de

alguma coisa; preço; poder de compra; papel; validade; estima

apreço; importância, consideração; significado rigoroso de um


termo; significância. Mas na concepção dos estudiosos: juízo de

fato é aquele que diz algo que existe, diz o que as coisas são como

são e porque são. Imitando o velho jargão popular: “matando a

cobra e mostrando o pau”. Já o Juízo de Valor pode avaliar as

coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos,

estado de espírito, intenções e decisões.

Pelo que vemos e notamos o Juízo de Valor é mais criterioso

não desconsiderando o de fato. Tem outras qualidades entre elas

às normativas e avaliativas. As diferenças entre um e outro pode

estar na natureza e na cultura das pessoas, da população, das

classes sociais, na sociedade que tende a neutralizá-los, isto

porque a sociedade em si é injusta e egoísta.

Por que os juízos de Valor são Normativos?

Por que enunciam normas que determinam o dever ser, de

nossos sentimentos, atos e comportamentos. É um regulamento, é

uma lei que obriga todos andarem na linha, corretos, obediente,

conhecedores de seus direitos e deveres e não agir assim será com

certeza discriminada pela sociedade e por ela punida. Eles avaliam

as nossas intenções e ações do correto e do incorreto para não

dizer errado, nos dizem o que é bem e mal ou o que são; o mal e a

felicidade. Os normativos também estão entre os éticos:


sentimentos, intenções, atos e comportamentos devem ter ou fazer

para alcançarmos o bem e a felicidade; o que não é fácil. A origem

destes juízos está nos atos e fatos do cotidiano, e no sentimento e

na responsabilidade dos que fazem as leis que nos julgam

absolvendo ou punindo, toldando nossa liberdade.

Origem da diferença entre Juízo de Fato e Juízo de Valor.

O juízo de fato é aquele que exprime sensação de concreto, algo

que está a nosso alcance, as coisas são como foram feitas, nem

existe variáveis para elas, e de lambuja ainda se dá o direito de

uma explicação gratuita de como são (Constituição, formação,

qualidade). É um tiro certeiro, não há meio termo. Já o Juízo de

Valor é mais intelectualizado, atingem e avaliam as nossas coisas,

pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos,

estados de espírito, intenções e decisões. Tem poder de decisão

pelo exposto acima.

O que é Naturalização da Vida Moral?

A naturalização da vida está arraigada nos pressupostos aqui

enunciados, é um somatório do que chamamos de moral, sendo

que esta moral pode ser qualidade e destrinchada, caso haja

necessidade. Somos educados para enfrentar a vida moral, pois

está abarrotada por sentimentos de solidariedade, fraternidade e


respeito pelo ser humano. A moral se forma na história de vida

cotidiana. Podemos até citar uma passagem bíblica quando Jesus

afirma: “Amar o próximo como a si mesmo”. Quem pratica com

avidez e seriedade as normas acima enunciadas pode ter certeza

de que está naturalizando a Vida Moral.

Quem não procede assim vai esbarrar no Dilema e na

Consciência Moral.

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