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Conservadores
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Uma coisa que causa surpresa, e é muito mal compreendida, é a violência com que os
Progressistas atacam os Conservadores e suas instituições, como a família, a religião e as
associações livres.
Em menor ou maior grau, vemos essa violência em todo lugar, no mundo todo. Nos
países livres, tal violência aparece em regra no debate público, e às vezes explode em
atos de violência física pontuais, individuais (Adélio Bispo) ou coletivos (Black Blocks,
Antifas).
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Os revolucionários franceses estavam inspirados pelas chamadas ideias “iluministas”,
que tinham a pretensão imprudente de reconstruir a Sociedade e o Estado a partir da
razão, nem que fosse necessário destruir as instituições conservadoras para isso. Eles
acreditavam que a nação não conseguiria progredir espontaneamente, e ainda queriam
que suas propostas de mudança fossem realizadas imediatamente.
Até então, as propostas revolucionárias transitavam apenas nos escritos e debates dos
intelectuais iluministas. Mas esse debate de ideias jamais seria suficiente para
promover as profundas mudanças na Sociedade e no Estado que os intelectuais
queriam.
Os bons resultados da Revolução Francesa são amplamente discutíveis para quem tem
juízo – o que não é o caso da maioria dos intelectuais, que confia mais na razão do que
na experiência. Os intelectuais, de fato, celebram a Revolução Francesa como marcos da
igualdade, da liberdade e da fraternidade. No entanto, um olhar mais profundo percebe
que a Revolução Francesa foi um palco de violências injustificáveis, desnecessárias e com
resultados que desmentem até mesmo os seus supostos bons propósitos iniciais.
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Fato é que a Revolução Francesa generalizou o uso da violência contra os Conservadores
em quatro frentes principais – sendo que, em todas as revoluções (Revoluções Russa,
Chinesa, Cubana, Coreana, Bolivariana, etc), esse roteiro monotonamente repete-se:
São vítimas modernas desse preconceito e dessas violências morais todas as instituições
e representantes do Conservadorismo, tais como:
Os Progressistas têm razão em acreditar que seus maiores inimigos são mesmo os
Conservadores, não há dúvida alguma nisso.
Essa disputa, no entanto, é desigual porque a maioria dos Conservadores acredita que
seus opositores estão apenas debatendo ideias, quando, na verdade, o objetivo final
deles é a submissão total, o abafamento das vozes conservadoras e até mesmo, para
alguns, a destruição física dos opositores via Revolução, se for preciso.
Ou seja, os Progressistas têm consciência de que estão movendo uma guerra silenciosa,
enquanto os Conservadores acreditam, na sua maioria, que é tudo apenas uma questão
de diferentes pontos de vista, de divergência de ideias. Há, então, uma perigosa
assimetria de intenções, porque um lado joga com força total para massacrar o outro,
mas esse outro nem sabe que está lutando pela sua própria existência.
No próximo texto tratarei do modo que os Conservadores dispõem para lidar de forma
eficiente com os Progressistas no debate público de ideias.
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