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LACERDA, L. E. P.

Exercício profissional do assistente social: da imediaticidade às


possibilidades históricas. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 117, p. 22-44. 2014.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n117/03.pdf> Acesso 16 nov. 2019

A ação do profissional requer a leitura da realidade que quanto mais concreta e rica
de determinações acerca da situação em pauta, sempre tendo em mente como
primeira causa a econômica, mais possível se torna a construção do objetivo
teleologizado. Após a leitura da realidade, a teleologização de um objetivo e as
formas de materializá-lo, vem a intervenção na realidade — o pôr teleológico —, que
se dá por meio de orientações sociais, planejamentos, relatórios, encaminhamentos,
reuniões etc. e busca materializar na realidade o objetivo a que se propõe o
assistente social (garantia de direito, autonomia, cidadania, entre outros). (p. 28)

[...] Assim, como todo trabalho humano, o exercício profissional do assistente social
requer que se apreenda da forma mais rica de determinações possível a realidade
(causalidade) e, diante disso, sejam pensadas as estratégias de intervenção (pôr
teleológico) para a satisfação de necessidades. (p.30)

Quando o assistente social está pensando em sua intervenção profissional junto à


família trabalhadora, é necessário que ele consiga perceber o usuário, sua família e
a comunidade como fruto do processo histórico e de sua inserção na classe
trabalhadora, inscrita numa complexa rede de relações que lhes determina suas
condições precárias de vida, no interior da qual se situam as alternativas concretas
que possui para suas escolhas. (p.31)

TORRES, M. M. As múltiplas dimensões presentes no exercício profissional do


assistente social: intervenção e o trabalho socioeducativo. Serv. Soc. Rev.,
Londrina, v. 12, n.1, p. 202‐227. 2009. Disponível em:
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/view/10060/8789> Acesso
16 nov. 2019

Dimensão Interventiva: aquela em que se explicita não somente a construção mas


a efetivação das ações desenvolvidas pelo assistente social. Compreende
intervenção propriamente dita, o conhecimento das tendências teórico-
metodológicas, a instrumentalidade, os instrumentos técnico-operativos e os do
campo das habilidades, os componentes éticos e os componentes políticos, o
conhecimento das condições objetivas de vida do usuário e o reconhecimento da
realidade social. (p.217)

É também na dimensão interventiva que ficam explicitados os instrumentos técnico-


operativos, éticos e políticos presentes no exercício profissional do assistente social.
A importância do trato analítico na construção da intervenção profissional é
fundamental, uma vez que não há possibilidade de construção interventiva sem
necessariamente ocorrer a análise dos fenômenos sociais, dos determinantes
presentes na realidade social. (p. 218)

O objeto de intervenção do Serviço Social é historicamente determinado e sua


análise deriva da perspectiva histórica e política assumida pelo assistente social a
partir dos determinantes do projeto ético‐político profissional. Dessa análise, decorre
o exercício profissional cujo caminho e direcionamento pode ser o de assumir o
objeto construído pela organização em que o assistente social atua como dele
mesmo, como pode ser construído a partir das determinações decorrentes da
correlação de forças entre conjuntura, contexto institucional, demandas do usuário,
demandas organizacionais e o projeto ético‐político construído pelos profissionais.
(p. 210)

A intervenção engloba também o campo das habilidades profissionais. Essas


habilidades são percebidas no modo e na direção que o assistente social dá ao seu
exercício profissional. A postura assumida revela inclusive a compreensão acerca do
protagonismo do usuário no trato interventivo. (p. 220)

MARX, K. O capital: crítica da economia política. Livro I (o processo de produção


do capital). Tradução de Rubens Enderle. São Paulo: Boi tempo Editorial, 2013.
Disponível em: http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/media/OSQ_34_8_Alves.pdf>
Acesso 16 nov. 2019

O processo de trabalho, como expusemos em seus momentos simples e abstratos,


é atividade orientada a um fim – a produção de valores de uso –, apropriação do
elemento natural para a satisfação de necessidades humanas, condição universal do
metabolismo entre homem e natureza, perpétua condição natural da vida humana e,
por conseguinte, independente de qualquer forma particular dessa vida, ou melhor,
comum a todas as suas formas sociais. (p. 192)

ABREU, M. M.; CARDOSO, F. G. Mobilização social e práticas educativas. In:


ABEPSS; CFESS (Org.). Serviço Social: direitos sociais e competências
profissionais. Brasília: Cfess/Abepss, UnB, 2009, p. 593-608.

A mobilização social e a organização, como elementos constitutivos e condição


indispensável na concretização das práticas educativas desenvolvidas pelo
assistente social, vinculam-se, como já vimos no item anterior, a diferentes projetos
profissionais e societários. (p. 702)

A mobilização social e a organização, enquanto expressões das práticas


educativas desenvolvidas em diferentes espaços sócio-ocupacionais,
consubstanciam-se em processos de participação social, formulados e
implementados de formas diferenciadas pelas classes sociais fundamentais –
burguesia e proletariado – na luta pela hegemonia na sociedade; não constituem,
portanto, processos exclusivos da prática dos assistentes sociais. (p. 594)

DURIGUETTO, M. L. BALDI, L. A. P. Serviço Social, mobilização e organização


popular: uma sistematização do debate contemporâneo. R. Katál., Florianópolis, v.
15, n. 2, p. 193-202. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rk/v15n2/04.pdf>
Acesso 17 nov. 2019

[...] o Serviço Social participa destes processos, recriando-os através do movimento


da prática profissional. Portanto, as práticas de mobilização social e organização são
realizadas, fundamentalmente, pelas classes sociais. Não são práticas exclusivas do
assistente social, mas constitutivas da profissão e perpassam todo o corpo teórico-
prático da mesma, corpo este tensionado pelos distintos projetos das classes. (p.
197)

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