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Índice
Introdução..........................................................................................................................3
3. O PROBLEMA DEONTOLÓGICO........................................................................10
Conclusão........................................................................................................................14
Referências bibliográficas...............................................................................................15
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Introdução
Numa definição bem geral, ética aceita a existência da história da moral, tomando como
ponto de partida à diversidade de morais no tempo, entendendo que toda sociedade tem
sido caracterizada por um conjunto de regras, normas e valores, não se identificando
com os princípios e normas de nenhuma moral em particular nem adoptando atitudes
indiferentes ou diante delas. A história da ética é um assunto complexo e que exigem
alguns cuidados em seu estudo. Como disciplina ou campo de conhecimento humano,
ética se refere à teoria ou estudos sistemáticos sobre a prática moral. Dessa forma ela
analisa e critica os fundamentos e princípios que orientam ou justificam determinados
sistemas e conjunto de valores morais. É, em outras palavras, a ciência da conduta, a
teoria do comportamento moral dos homens em sociedade.
Também abrange toda reflexão que fazemos sobre o nosso agir e sobre o sentido ou
missão de nossa vida, bem como sobre os valores e princípios que inspiram e orientam
nossa conduta, buscando a verdade, a prática de virtudes e a felicidade. Não devemos
confundir ética e moral, a ética não cria a moral nem estabelece seus princípios, normas
ou regras. Ela já encontra, numa dada sociedade ou grupo, a realidade moral vigente e
parte dessa realidade para entender suas origens, a sua essência, as condições objectivas
e subjectivas dos actos morais e os critérios ou parâmetros que justificam os juízos e os
princípios que regem as mudanças e sucessão de diferentes sistemas morais.
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Refere se à conduta humana, pois todas as nossas actividades envolvem uma carga
moral. Ideias sobre o bem e o mal, o certo e o errado, o permitido e o proibido definem
a nossa realidade.
Em nossas relações cotidianas estamos sempre diante de problemas tais como: devo
sempre dizer a verdade ou existem ocasiões em que posso mentir? Será que é correto
tomar tal atitude? Devo ajudar um amigo em perigo, mesmo correndo risco de vida?
Será que posso mentir para conquistar o meu cliente?
Para Valls (1993, p.7) “a ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas
que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”. Nesse sentido pode-se dizer
que, alguns diferenciam ética e moral de vários modos, mas na verdade uma completa a
outra.
A fim de maior compreensão fez-se necessário uma busca nos dicionários Aurélio e o
dicionário Sérgio Ximenes, no qual o sentido de ética e moral nos expressa que ética é
como moral, como norma baseia-se em princípios e regras morais fixas que precisam
ser seguidas para vivermos em uma sociedade mais justa.
No dicionário de Aurélio (2005, p. 407), conceitua-se ética e moral como “estudo dos
juízos de apreciação referentes à conduta humana susceptível de qualificação do ponto
de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo
absoluto”.
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O autor Aurélio (2005, p. 604), também conceitua moral como conjunto de regras de
conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou
lugar, quer para grupo ou pessoa determinada.
O dicionário de Sérgio Ximenes (2002, p. 409), define ética como ciência que estuda os
juízos moral referente á conduta humana, virtude caracterizada pela orientação dos actos
pessoais segundo os valores do bem e da decência pública, e a moral conjunto de regras
de conduta baseadas nas noções de bem e de mal. Os estudos de Maximiano (1974, p.
294) demonstram que a ética tem sido entendida sob várias concepções. Assim, a
concepção de ética tratada pelo autor afirma que:
Reale (1999, p. 29), apud Ourives (2006, p.2), também afirma que “a ética é a ciência
normativa dos comportamentos humanos.
Segundo esses autores, a ética é como um conjunto de normas no qual o ser humano
deve seguir para ser respeitado na sociedade”.
Já Nogueira, (1989, p.5), conceitua “a ética de uma forma um pouco diferente dos
demais autores citados”.
Como o estudo geral do que é bom ou mal, para ele um dos objectivos da ética é a busca
de justificativa para as regras propostas pela moral pois é diferente, pois não estabelece
regras está reflexão sobre a acção humana diz que a moral estabelece regras que são
assumidas pelas pessoas como uma forma de garantir o seu bem-viver a moral depende
das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que se quer se
conhece, mas utilizam este mesmo referencial comum.
Afinal ética é algo que todos precisam ter, alguns dizem que tem, mas na verdade
poucos levam a sério, na ética profissional as regras não devem ser quebradas e sim
seguidas.
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Para melhor entender, fez-se um estudo mais aprofundado onde os orientais entendem a
ética relativa de forma que os indivíduos devem dedicar-se inteiramente à empresa, que
constitui uma família à qual pertence à vida dos trabalhadores. Já, para os ocidentais, o
entendimento é de que há diferença entre a vida pessoal e a vida profissional. Assim,
encerrado o horário normal do trabalho, o restante do tempo é do trabalhador e não do
patrão. Em relação à ética absoluta, parte-se do princípio de que determinadas condutas
são intrinsecamente erradas ou certas, qualquer que seja a situação, e, dessa maneira,
devem ser apresentadas e difundidas como tal.
Segundo Kombo (sd, p.37) “deontologia é a ciência que estabelece normas directoras
das actividades profissionais sob o signo de rectidão moral ou honestidade
estabelecendo o bem a fazer e o mal a evitar no exercício da profissão”.
Segundo Leite (2014, p. 09) “deontologia é um conjunto de regras de que uma profissão
ou parte dela, se dota através de uma organização profissional, que se torna a instância
de elaboração, de prática, de vigilância e de aplicação destas regras”.
Cada homem tem as suas penas e os seus prazeres, que lhe são próprios, e com os quais
o resto dos homens não tem qualquer relação; há, também, os prazeres e as penas que
dependem das relações com os outros homens, e os ensinamentos do Deontologista têm
por objectivo aprender, num como noutro caso, a dar ao prazer uma direcção tal que lhe
permita ser produtivo para outros tipo de prazer; e a dar uma tal direcção à pena que a
torne, na medida do possível, uma fonte de prazer ou, pelo menos, que ela seja o menos
pesada possível, suportável e, assim, tão transitória quanto possível Vista em:
(https://escola.mmo.co.mz)
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Kombo (sd) refere que a ética tem por função responder os seguintes problemas:
Olhando em volta de nós, vemos que por toda a parte há códigos, normas, leis
codificadas
Restringindo-nos aos códigos "éticos" ou melhor, morais, vemos que eles prescrevem
deveres, estabelecem leis, ditam normas que devem ser obedecidas por determinadas
pessoas, grupos ou nações. Deixando de lado as "tábuas da Lei" ou o alcorão que
segundo o Judeu – Cristianismo e o Islamismo foram ditados pela autoridade
incontestável de Deus, Senhor Absoluto, todos os outros códigos morais têm origem
humana, lugar e data e autor certos ou presumíveis.
Porque e em medida, então somos obrigados a obedecer a eles? Que valores têm?
Podem ser mudados? Por quem? Pelo governo? Pela sociedade? Pelos sábios?
Foram esses ou semelhantes perguntas que abriram caminho à reflexão moral e à crítica
da moral tradicional, para buscar princípios mais sólidos para a república ateniense.
Assim nasceu a ética: reflexão sobre a moral vivida, seus códigos, seu sentido, fraqueza
ou solidez de suas bases.
Ou será que as normas morais não se baseiam na natureza humana, mas sim em
contractos, em convenções sociais, em acordos entre as pessoas ou grupos com a
finalidade de possibilitar uma melhor ou menos ruim convivência entre elas?
Como é de nosso conhecimento, houve na Grécia dois tipos de resposta para este
problema:
1) A dos Sofistas: essas normas não se fundam na natureza humana, mas sim sobre
determinadas convenções sociais. Os Estados fixam para seus cidadãos as
normas que julgam mais oportunas a seu bem-estar individual e social.
2) A de Sócrates (o grande mestre e fundador da Ética ocidental) em que ele
afirma: essas normas, códigos e convenções morais baseiam-se na natureza das
coisas e do homem. O problema, diz ele, é que o homem é um grande ignorante.
Não conhece nem a natureza nem, sobretudo, a si mesmo. Daí Sócrates afirmar
que todo o mal é e vem da ignorância e que o início da Sabedoria e do bem
moral é "conhece-te a ti mesmo".
Se um louco que mata não é moralmente responsável por seu ato, um médico que deixa
morrer por imperícia é responsável moralmente por essa morte.
c) Norma – valor ou princípio que se impõe à vontade como obrigatório para ela
atingir certo bem. Eu livremente aceito e cumpro esta norma que conheço como
boa para atingir meus fins morais e, assim a minha (e a nossa) realização.
Sei que de certo modo sou limitado pela norma, pela lei, mas isso não me diminui, já
que eu sei que sou um ser relativo, não absoluto. Não sou o "ser", "o Homem", sou um
ser, um Homem, como os outros homens e em relação necessária, essencial com eles.
Assumi o "sentido do limite", a consciência de minha limitação essencial, como parte
inata e integrante do meu ser.
3. O PROBLEMA DEONTOLÓGICO
Após Bentham tornou-se comum considerar a Deontologia não só como uma disciplina
normativa, mas também descritiva e empírica que tem como finalidade a determinação
dos deveres que devem ser cumpridos em determinadas circunstâncias sociais e de
modo todo especial dentro de uma determinada profissão.
Deixando de lado os aspectos de cada profissão, uma boa Deontologia profissional deve
ter o seguinte esquema básico de conduta profissional:
Sempre naturalmente que o pedido seja moralmente lícito no plano objectivo e não vá
contra o bem comum ou de terceiros ou do próprio solicitante.
b) A remuneração justa
Nunca por motivo algum, deve ser excessiva. Nada impede que se prestem serviços a
menor preço ou mesmo gratuitamente, em casos de necessidade financeira do usuário.
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Se há o dever da solidariedade com os colegas, porque não o deve ou pelo menos o pode
haver com os usuários? Dado o baixo nível de renda de nosso povo, há por aí muitos
profissionais, baseados em códigos de Ética Profissional, cobrando tarifas que o Povo
em geral não pode de forma alguma pagar. Que será então mais moral: ficar fiel às
tarifas ou emolumentos estabelecidos pela classe (vide médicos, dentistas, advogados,
cartórios, etc.) ou possibilitar ao Povo que usufrua dos serviços de que precisa e a que
tem direito?
E não vale o argumento de que a vida está cara, ou de que se trabalha muito, ou de que
"se hoje ganho é porque estudei e trabalhei para chegar onde estou". Isso tudo não passa
de sofismas. A vida está cara para todos e se pudeste estudar para chegar onde estás,
estudastes à custa da nação, à qual deves agora servir como um cidadão comum sem te
autonomeares e autojustificares como um privilegiado, um pequeno super-homem,
indiferente ou superior ao bem Comum do Povo Brasileiro.
c) O segredo profissional
O que se vem a conhecer de íntimo e pessoal no exercício da profissão faz parte do que
se domina de segredo natural ou segredo confiado e só se pode usar para melhor
prestação de serviço e não para outros fins, a não ser em casos de grave e urgente perigo
para o cliente, para si, para terceiros o para o bem comum.
4. METODOLOGIA
que venham a elucidá-las. Para isso, há vários tipos de pesquisas que proporcionam a
colecta de dados sobre o que desejamos investigar.
O presente trabalho foi constituído por uma pesquisa que classifica-se em: Quanto à
modalidades de investigação: por um lado foi pesquisa exploratória, porque
caracteriza, classifica e define o problema em pesquisa e por outro lado pesquisa
bibliográfica, dado que recuperou o conhecimento científico acumulado sobre o
problema em pesquisa.
Segundo Gil (2010) citado por Prodanov e Freitas (2013) “Pesquisa explicativa:
quando o pesquisador procura explicar os porquês das coisas e suas causas, por meio do
registro, da análise, da classificação e da interpretação dos fenómenos observados”.
Visa a identificar os factores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos
fenómenos; “aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê
das coisas” (Gil, 2010, p. 28).
Conclusão
Referências bibliográficas