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Barra 1
Barra 2
ZONA A ZONA B
Formação
Graduado em engenharia elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em 1969. Mestre
em Engenharia em 1978, pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá, com os créditos obtidos em 1974
através do Power Technology Course do P.T.I. – em Schenectady, USA. Estágio em Sistemas Digitais de
Supervisão, Controle e Proteção em 1997, na Toshiba Co. e EPDC – Electric Power Development Co. de
Tokyo – Japão.
Engenharia Elétrica
Foi empregado da CESP – Companhia Energética de São Paulo no período de 1970 a 1997, com
atividades de operação e manutenção nas áreas de Proteção de Sistemas Elétricos, Supervisão e
Automação de Subestações, Supervisão e Controle de Centros de Operação e Medição de Controle e
Faturamento. Participou de atividades de grupos de trabalho do ex GCOI, na área de proteção, com ênfase
em análise de perturbações e metodologias estatísticas de avaliação de desempenho.
Atualmente é consultor e sócio gerente da Virtus Consultoria e Serviços S/C Ltda. em São Paulo – SP. A
Virtus tem como clientes empresas concessionárias no Brasil e na Colômbia, empresas projetistas na área
de Transmissão de Energia, fabricantes e fornecedores de sistemas de proteção, controle e supervisão,
Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo, CEDIS – Instituto Presbiteriano Mackenzie.
Área Acadêmica
Introdução e Índice 2 de 81
INDICE
Introdução e Índice 3 de 81
3.2.7 Função “End Fault” ...................................................................................................................................47
3.3 AJUSTES PARA A UNIDADE CENTRAL ...................................................................................................48
3.3.1 Alocação das Unidades de Bays .................................................................................................................48
3.3.2 Substation Configuration ............................................................................................................................49
3.3.3 Marshalling.................................................................................................................................................52
3.3.4 Power System Data .....................................................................................................................................54
3.3.5 Protection General......................................................................................................................................55
3.3.6 Busbar Protection .......................................................................................................................................55
3.3.6.1 Memória de Cálculo e Ajuste para o STAB FAC:BZ..........................................................................................56
3.3.6.2 Memória de Cálculo e Ajuste para o Id > BZ......................................................................................................58
3.3.6.3 Memória de Cálculo e Ajuste para o Id > BZ - EF ..............................................................................................59
3.3.6.4 Memória de Cálculo e Ajuste para o STAB FAC : CZ........................................................................................59
3.3.6.5 Memória de Cálculo e Ajuste para o Id > CZ, e Id > CZ – EF .........................................................................59
3.3.6.6 Memória de Cálculo e Ajuste para o Is < CZ - EF ..............................................................................................59
3.3.7 Monitoring (Supervision and Maintenance Mode) .....................................................................................61
3.3.8 Breaker Failure Protection .........................................................................................................................63
3.3.8.1 Memória de Cálculo e Ajuste para o STAB FAC : BF........................................................................................63
3.3.8.2 Memória de Cálculo e Ajuste para o Is < BF - EF...............................................................................................64
3.3.8.3 Bay Unit BU01 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................64
3.3.8.4 Bay Unit BU02 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................68
3.3.8.5 Bay Unit BU03 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................68
3.3.8.6 Bay Unit BU05 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................68
3.3.8.7 Bay Unit BU04 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................69
3.3.8.8 Bay Unit BU06 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................70
3.3.9 Oscilografia e Sincronização do Tempo .....................................................................................................70
3.3.10 Portas Seriais..........................................................................................................................................71
3.3.11 Propriedades do Relé..............................................................................................................................73
3.4 AJUSTES PARA AS UNIDADES DE BAYS.................................................................................................74
3.4.1 Bay Unit 01 (TR-1).....................................................................................................................................74
3.4.2 Bay Unit 02 (TR-1 CENTRAL)...................................................................................................................79
3.4.3 Bay Unit 03 (TR-2).....................................................................................................................................80
3.4.4 Bay Unit 04 (GAMA 2)...............................................................................................................................80
3.4.5 Bay Unit 05 (TR-3).....................................................................................................................................81
3.4.6 Bay Unit 06 (GAMA 1)...............................................................................................................................81
Introdução e Índice 4 de 81
1. PROTEÇÃO DE BARRAMENTOS
1.1 OBJETIVO
A proteção de barras pode ser feita através de dois modos distintos, quanto à filosofia:
− Proteção Remota
− Proteção Local
2a. Zona
Sobrecorrente 0,5 s
0,8 s
Curto-circuito
A proteção local de barras é feita através da proteção diferencial (87B). Neste caso, para
qualquer curto-circuito na barra, a mesma é desconectada do sistema sem temporização
intencional.
Barra
Zona
Única
Observa-se que há apenas uma zona de proteção delimitada por disjuntores. Neste caso,
utiliza-se uma proteção diferencial trifásica ou três monofásicas (uma por fase). É a
configuração mais simples possível numa subestação que exige proteção diferencial de
barras.
Nota-se que há um espaço, entre os TC’s dos circuitos e os respectivos disjuntores que é
chamada de zona morta. Para detecção de curto-circuito nesse ponto, apesar da baixa
probabilidade de sua ocorrência, há necessidade de esquemas ou lógicas específicas.
Trata-se de um problema comum na área de proteção.
Para essa situação, tem-se uma única zona de proteção com a seccionadora fechada, e
duas zonas de proteção com a seccionadora aberta.
Uma proteção diferencial aplicada para proteção dessa barra simples (seccionada) deve-
se adequar (automaticamente) a essa possibilidade de operação com seccionadora aberta.
Barra 1 Barra 2
Zona A Zona B
Neste caso, pode-se utilizar uma única proteção diferencial para o sistema, ou
alternativamente uma proteção para cada trecho (zona), cada proteção com os respectivos
TC’s delimitando a zona.
A figura a seguir mostra um esquema denominado “barra dupla”. Esse esquema possui,
sempre, um disjuntor de acoplamento de barras (que alguns denominam “paralelo de
barras”).
Barra 1
Barra 2
Disjuntor de
Acoplamento
ZONA A ZONA B
Nota-se que há, sempre, duas zonas distintas delimitadas por disjuntores.
Uma proteção diferencial (constituída de 01 ou mais relés) aplicada para proteção desse
barramento duplo deve adequar-se à configuração e ser seletiva para faltas em cada uma
das zonas.
Barra 1
Barra 2
Bay de
Transferência
Disjuntor de
Acoplamento
Barra de
Transferência
Zona A Zona B
Barra 2 +
Transferência Barra 1
Observa-se que esta situação é bastante semelhante à anterior, sendo que a Barra de
Transferência pode ser incluída na Zona A ou na Zona B, dependendo da barra à qual está
conectada na ocasião.
Uma proteção diferencial (constituída de 01 ou mais relés) aplicada para proteção desse
barramento duplo deve adequar-se automaticamente à configuração, dependendo da
posição das chaves seccionadoras. E deve ser seletiva para faltas em cada uma das
zonas.
Barra 1A Barra 1B
Barra 2A Barra 2B
Disjuntores de
Seccionamento
Disjuntor de Disjuntor de
Acoplamento Acoplamento
Zona A Zona B
Zona D Zona C
Uma proteção diferencial (constituída de 01 ou mais relés) aplicada para proteção desse
esquema de barras deve adequar-se automaticamente à configuração, dependendo da
posição das chaves seccionadoras. E deve ser seletiva para faltas em cada uma das
zonas.
Pode-se afirmar que é um esquema que EXIGE proteção diferencial para o pleno
aproveitamento de suas vantagens e do investimento adicional.
Barra 1
Zona A
Zona B
Barra 2
Pode-se aplicar uma proteção para cada zona, com os respectivos TC’s.
A figura a seguir mostra um esquema com dois disjuntores por circuito. É raramente
utilizado mas é possível encontrar esse esquema em sistemas de Extra Alta Tensão. No
Brasil existe na subestação de 500 kV da UHE Água Vermelha, nas interligações com
Furnas e Cemig.
Barra 2
Barra 1
ZONA A ZONA B
Pode-se aplicar uma proteção para cada zona, com os respectivos TC’s.
1.4.1 Descrição
Ip Ip' TC Is
Ideal
Rs / n 2 Rc / n 2
Xm Imag
N1:N2
Ip
N2 / N1 = n
Ip = Corrente primária.
Xm = Reatância de magnetização.
Imag = Corrente de magnetização (em condições normais desprezível).
Rs = Resistência da cablagem secundária
Rc = Resistência da carga ligada no TC (burden).
n = relação de espiras.
Como mencionado, pode haver deslocamento do eixo na corrente primária, que na sua
condição máxima pode ser expresso por:
Ip = Ip (sen ωt + e- t / τ )
O fluxo no núcleo (circuito magnético) pode ser expresso aproximadamente por:
A constante de tempo do sistema no ponto de curto circuito pode ser expressa por:
τ = L/R = X / (2.π.f).R
Onde X e R são os valores equivalentes de impedância de curto-circuito.
0.05 18,8 x
0.04 15 x
0.01 3,8 x
Ainda sem saturação, analisando somente as componentes DC, tem-se a figura seguinte:
Ip Imag
Is'
Ainda sem considerar a saturação, haveria fluxo DC somado ao fluxo AC, conforme figura
a seguir:
Fluxo
Mas, se o núcleo pode não desenvolver o fluxo (no caso de ocorrer φDC_Máx / φAC_Máx,
superior ao limite superior do TC), o mesmo pode saturar.
4
2
Iprim / 400 A
-2
-4
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
Satura com 10 p.u.)
1
P.U. de Fluxo (TC
0.8
0.4
-0.4
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
Ainda para fins de ilustração, mostra-se na figura a seguir um TC com característica 10x
com corrente primária deslocada de modo que se teria φDC_Máx / φAC_Máx, superior a 10x.
Neste caso, há saturação e a corrente secundária não corresponde à corrente primária.
Iprim / 400 A
4
-2
0 0.05 0.1 0.15 0.2
Tempo (s)
15
P.U. de Fluxo no TC
10
-5
0 0.05 0.1 0.15 0.2
Tempo (s)
Importante notar que existe um tempo desde o início da corrente de curto-circuito, até que o
TC sature (por exemplo, 5 a 10 ms).
Iprim e Isec
nível de saturação
fluxo real
fluxo em regime
1.5.1 Conceito
Função
DIFERENCIAL
• Deve considerar os efeitos de erros de precisão nos TC’s utilizados para conexão da
proteção.
• Deve manter a estabilidade (não atuar) para curto-circuito externo à área protegida,
mesmo com saturação de TC.
• Deve ter rápida atuação para curto-circuito interno (zona de proteção), mesmo para
aquelas faltas de baixa corrente.
• Deve ter concepção adequada para minimizar o risco de atuações acidentais (muito
importante).
Para a maior parte das proteções convencionais, a preferência é que todos os TC’s
tenham a mesma relação de transformação. Para relés numéricos de tecnologia digital
pode-se fazer o condicionamento dos dados de cada TC e há muita flexibilidade quanto a
este aspecto.
Uma proteção que utilizasse um simples relé de sobrecorrente para medir a corrente
diferencial seria chamada de “simples balanço de corrente”. A corrente diferencial seria a
soma de todas as correntes medidas com base numa referência única (polaridades
coerentes):
Equipamento ou
Área Protegida
Carga ou
Curto Externo
Em condição normal de carga, o erro pode não ser muito grande, mas numa condição de
curto circuito, esse erro seria amplificado.
Assim, esse relé de sobrecorrente que mediria ID teria que ser ajustado com um valor
relativamente alto, o que impediria que a proteção tivesse sensibilidade para curtos
internos de baixa corrente.
Esse esquema de simples balanço de corrente foi tentado apenas nos primórdios da
tecnologia de Proteção (primeira metade do século 20), ou adotado apenas em
esquemas improvisados na falta de outros melhores.
No Brasil existem, ainda, subestações muito antigas que utilizam esse tipo de esquema
(Média Tensão / Tensão de Distribuição).
Equipamento ou
Área Protegida
Carga ou
Curto Externo
IA IB
Re strição = I A + I B
r r
o
ID
Operação = ∑ (I A + IB )
Para um curto externo, com grande corrente diferencial, a restrição também seria grande,
com o valor percentual da corrente diferencial não atingindo o valor de atuação. Para um
curto interno, a restrição continuaria grande, mas percentualmente a corrente diferencial
seria grande, e a proteção atuaria.
O esquema acima foi desenhado para uma “barra” com dois circuitos e com uma
representação eletromecânica, apenas para mostrar o princípio. As modernas proteções
numéricas também utilizam, amplamente, o princípio diferencial de “Operação vs.
Restrição”, sobre um valor percentual ajustado.
O módulo da soma das correntes seria a corrente de Operação e a soma dos módulos
da corrente seria a corrente de Restrição. Num gráfico, teríamos:
Zona de
Restrição
ID_Mínima
Restrição
Nos relés digitais, foram implementadas medidas especiais para detecção da saturação,
fazendo com que a saturação de TC para um esquema diferencial percentual deixe de
ser problema.
Divisor de
corrente
ID
∆V R
Ajustável
Secundário de
TC totalmente
Saturado
R do
secundário do
TC
Instala-se uma resistência ajustável no circuito diferencial, de modo que a tensão através
desse circuito diferencial tenha um determinado valor para um TC totalmente saturado
como mostrado na figura.
Se a proteção for ajustada para operar com valor de I para que a tensão através do
circuito diferencial seja > ∆V, então ela será estável para curto externo, mesmo com
um TC totalmente saturado. Para ajuste dessa proteção há necessidade de se conhecer:
• Valor das resistências dos cabos secundários dos TC’s até a proteção (adota-se a
maior resistência).
Esse tipo de proteção é muito utilizado para proteção de barras que não exija adequação
para várias configurações de seccionadoras e barras. Isto é, é utilizado para barramentos
dos tipos “disjuntor e meio” , “Dois Disjuntores” e “Barra Simples com Disjuntor de
Seccionamento (com TC’s)”, sendo uma proteção (trifásica ou três monofásicos) para
cada zona de proteção.
Casa de Relés
Painel de Proteção
Diferencial de Barras.
Relés de Proteção de
Barras
Cablagem de
Cobre
Nota-se que há ampla utilização de cabos de cobre, seja para TC’s e TP’s como também
para comando e controle de disjuntores e seccionadoras, o que pode ser bastante
oneroso para instalações amplas e complexas, com grandes distâncias envolvidas.
Entretanto, para proteção não complexa (tipo barra simples ou barras de esquema
disjuntor e meio), esses aspectos relacionados à instalação centralizada podem não ser
considerados como desvantagens, pelos custos envolvidos em outros itens.
UNIDADE
CENTRALIZADA
Sala de Controle
FIBRA ÓPTICA
Painel de Proteção
Diferencial de Barras.
CABLAGEM
COBRE
A digitalização é feita localmente através das chamadas “Unidades de Bays”, com toda
“inteligência” local já incorporada. Isto e, todo processamento possível de ser feito
apenas com os dados locais, é feito nessa unidade de bay. Assim sendo, não apenas a
instalação é distribuída como também o processamento é distribuído, o que contribui
para a rapidez da proteção.
− Função de sobrecorrente.
− Outras.
A restrição (soma dos módulos das correntes) é feita de tal maneira que a mesma seja
sustentada entre dois meio períodos, como mostra a figura a seguir, com uma constante
de tempo de 60 ms::
−t
∑ I mod .e τ
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
t [ms]
6,00
5,00
4,00
3,00
I/In
2,00
1,00
0,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617181920
-1,00
t [ms]
-2,00
Quando ocorre uma falta com alta corrente, tem-se um alto valor de dIstab / dt., o que
dispara um algoritmo que é denominado “1 em 1“. Nesse algoritmo, para que haja trip da
proteção, a condição de disparo (Idif > k. Istab) deve permanecer por mais de 4
amostragens.
Nesse segundo algoritmo a condição de disparo deve permanecer por, pelo menos, 2
ciclos sucessivos, para que haja trip pela proteção. Mas isso não ocorre com o TC
saturado e curto externo, conforme mostra a figura a seguir, com a proteção
permanecendo estável mesmo com saturação de TC:
1 2 3 4
7
Janelas de
6 medição
5
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-1
Também vamos considerar que o TC não satura antes de 3,3 ms (o que equivale,
aproximadamente, a 4 amostras do sistema digital do relé).
Quando ocorre a falta com alta corrente, haverá alto valor de dIstab / dt., o que dispara um
algoritmo que é denominado “1 em 1“. Nesse algoritmo, para que haja trip da proteção, a
condição de disparo (Idif > k. Istab) deve permanecer por 4 amostragens.
4,00
3,50
3,00 TRIP
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-0,50
2.1 CONCEITO
Trata-se de uma função que tem a finalidade de detectar falha de abertura de disjuntor
quando de um comando automático de desligar. O disjuntor é parte integrante do sistema de
proteção, sendo que sua função é, através do seu desligamento, isolar o componente ou
trecho sob falha ou sob anormalidade.
No caso de ocorrência de não desligamento quando de um comando dado por uma proteção,
haverá necessidade imediata de desconectar outros disjuntores cujos circuitos alimentam
diretamente o disjuntor defeituoso. Estes outros disjuntores podem estar na mesma
subestação ou em uma subestação remota.
D A
X
Via Teleproteção
Transferência de
Disparo
B
A X
Falha de
Disjuntor
BF
Falha de
Disjuntor
BF
Esquema Lógico
Proteção de
Linha ou de Abertura do
Equipamento Disjuntor
OU
Timer (62)
Diagrama Funcional
Proteção 50BF
50BF 62BF
62
BF 86
BF
Após a atuação da proteção, desde que o sensor de corrente 50BF ainda detecte a existência
de corrente (disjuntor não abriu), conta-se um tempo através do temporizador 62BF
(geralmente 0,3 s) e se aciona o esquema de desligamentos na subestação e a transferência
direta de sinal para o disjuntor da outra extremidade (ser for o caso).
Trip e
Bloqueio
Sensor de 86
Sobrecorrente
50BF
Trip
Proteção
+ + -
O mesmo esquema pode ser representado de modo lógico, como mostra a figura a seguir:
Esquema Lógico
Proteção de LT
ou do Abertura do
REATOR
Disjuntor
OU
50BF
Timer (62)
E Abertura de Todos
os Disjuntores que
OU
Contato NA (tipo a) OU Alimentam a Falta
do Disjuntor
supervisionado E
Transformador Linha
Proteção
de Trafo Proteção
de Linha
É sempre desejável que o sensor de corrente 50BF detecte correntes de fase e também de
terra, para que o mesmo tenha sensibilidade suficiente para curtos a terra com baixa
corrente.
A unidade 50BF necessita ser ajustado de tal modo que detecte todas as condições de curto
circuito que possam estar associadas ao disjuntor respectivo. Em algumas instalações, essas
correntes podem ser inferiores à corrente de carga (para sensores de fase). Neste caso,
pode-se até manter esses ajustes inferiores à carga, portanto com o elemento 50BF
constantemente atuado em condição de carga.
Nessa proteção a função BF pode ser iniciada através dos seguintes modos diferentes:
Qualquer um dos modos utiliza um único timer com único sinal de trip gerado. O sensor
50BF corresponde à verificação das correntes de FASE, havendo atuação se uma das três
fases atinge o valor de pick-up ajustado.
Pode-se entrar com sinais dos contatos externos do disjuntor supervisionado ou não,
havendo possibilidade de parametrizar:
Na primeira opção, pode-se utilizar lógica que permite verificar o estado de transição do
disjuntor, de aberto para fechado ou vice-versa.
Nessa proteção, a função BF pode ser utilizada através de dois modos diferentes:
Sensor 50BF
A existência de corrente de partida pelo sensor 50BF que deve ser parametrizado para os
TC’s do disjuntor supervisionado. O sensor 50BF corresponde à verificação das correntes
de fase e também a corrente de terra (3.I0).
Caso seja uma opção do usuário, a posição do disjuntor pode ser verificada através de
contatos auxiliares externos, numa das condições abaixo:
Há lógica interna para verificação de coerência. No caso de não se optar pela verificação
de posição do disjuntor, a lógica da função considera apenas o sensor de corrente.
Opções de operação
A função de BF deste relé é segregada por fase, portanto adequada também a terminais
que utilizam religamento automático monopolar. Possui também recursos para auxiliar na
transmissão de sinal de disparo direto para a outra extremidade da LT, através de canal de
comunicação existente no terminal.
De qualquer modo, pode-se parametrizar a função conforme filosofia que se deseja adotar:
“Re-trip”
A proteção pode ser configurada com dois estágios ao invés de um simples estágio de
falha de disjuntor. Nesse caso, no primeiro estágio, o sinal de trip é repetido para o
disjuntor sob falha, geralmente para a outra bobina de trip. Caso a falha de disjuntor
continue, o segundo estágio entra em ação dentro do esquema convencional de
desligamento de disjuntores que estão direta e eletricamente conectados ao disjuntor sob
falha.
“Intertrip”
Contato específico para transmissão de sinal de trip para a outra extremidade.
“Monitoramento do disjuntor”
Se o disjuntor supervisionado não está operativo (por exemplo, baixíssima pressão de ar
ou mola não carregada), há trip tripolar instantâneo para os demais disjuntores da barra no
caso de ocorrer sinal de trip para o disjuntor em falha.
SE DELTA - 230 kV
7SS5235
50 7SA6125
87B
BF
Medição de Proteção de
Faturamento Linha Alternada
VÃO 1
50
BF 7SV5125
GERAL
81 81 7SA6125
7SS5235 7SS5235
7RW6000 7RW6000
7SS5235
50
87B
50 VÃO 3
87B BF BF
7SS5235
Controle Controle
Proteção TR-3
39 de 81
3.2 DESCRIÇÃO DA PROTEÇÃO DE BARRAS 7SS52 DA SIEMENS
3.2.1 Geral
• Unidades de Bay
Localizadas nos painéis dos respectivos bays de saída da barra protegida, têm a
finalidade de adquirir dados desse terminal, tais como estados de seccionadoras e
disjuntor, correntes das fases e do circuito residual, e emitir comando de abertura do
disjuntor.
• Unidade Central
Zona de Proteção
Barra 2 Fibras
Ópticas
Zona 2
B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00 B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00 B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00
Un. Central
7SS5220
B U S B A R P R O T E C T IO N 7 S S 5 2 1 1 -5 C A 0 0
Fibras
Ópticas
B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00 B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00 B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00
Zona 1
Zona de Proteção
Barra 1
TR-1 TR-2 TR-3
Isto é, há proteção seletiva para zonas de proteção específicas, como as duas zonas
hachuradas na figura anterior (barras do esquema disjuntor e meio).
A lógica para associação das correntes medidas e bays envolvidos é feita por software
com a ajuda da “réplica das seccionadoras” para a necessária seletividade. A réplica é
aplicada tanto à função diferencial de barra como à função de falha de disjuntor.
Além da proteção diferencial por zona seletiva, essa proteção tem uma função
denominada “Check Zone” que considera todo o sistema de barramento como uma única
zona protegida, efetuando a verificação da corrente diferencial total (por exemplo, para
todo o sistema de barramentos 230 kV da SE Delta), independentemente dos estados das
seccionadoras. Trata-se de uma avaliação diferencial global, do nó elétrico. Essa função
tem a finalidade de garantir uma proteção ampla, mesmo com problemas de replicação de
contatos de seccionadoras.
I d = I 1 + I 2 + ...... + I n
Æ Corrente Diferencial = Módulo da soma vetorial das correntes da zona de proteção.
I R = ∑ ( I 1 + I 2 + ...... + I n ) = ∑ I
A partir de uma corrente diferencial mínima de atuação (IdMín), a proteção atuará para:
I d 〉 k.∑ I
Onde k é a inclinação da reta, que dá a relação percentual entre a corrente diferencial e a
corrente de restrição. A figura a seguir mostra o princípio básico:
Faix
k= …..
a de
ajus
Zona Estável
te s
(ajuste k=0,8)
de k
k=0,1
Idiff >
Is
A proteção 7SS52x utiliza esse princípio básico, introduzindo porém uma inovação que faz
com que a mesma tenha estabilidade para faltas externas mesmo com saturação de TC’s.
Para tanto, através de algoritmos específicos, ela faz a determinação da componente de
restrição (∑|I|) através do princípio mostrado na figura a seguir:
−t
∑ I mod .e τ
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
t [ms]
A suavização da forma de onda da soma dos módulos é feita por software, adotando uma
constante de tempo de 64 ms. Assim, mesmo com TC saturado, a corrente de restrição é
preservada.
k=1,0
Zona Estável
(ajuste k=0,8)
Idiff >
Idiff > EF
IS < EF Is
Observa-se que, para baixas correntes, há sensibilidade maior para a corrente diferencial
de atuação da proteção.
Para tanto utiliza a mesmo princípio de comparação da soma dos módulos das correntes
com o módulo da soma. Ajusta-se a característica bem sensível, numa faixa abaixo da
corrente diferencial mínima de atuação, conforme ilustrado na figura a seguir:
Idiff
Comm erro de
medição
k=0,15
Idiff >
Sem erro de
Id sup > medição
Is
Durante 64 ms, o circuito de restrição atua, em função da suavização descrita no item 3.1.2
anterior. Então, se após um tempo de 24 ms (60Hz), a corrente medida não cruzar pelo
zero, a proteção será bloqueada, desde que parametrizada para tanto.
Id
Área hachurada de
I<TRIP reset maior sensibilidade
(faltas a terra)
I<TRIP-EF reset
Is
O ajuste I< TRIP reset é basicamente a função de corrente que monitora a existência de
corrente no circuito. O valor k é o fator de estabilização, no caso da função ser utilizada
dentro do esquema “Unbalance”.
2. Modo Pulso
Neste modo de operação, a função de falha de disjuntor é iniciada pela outra
extremidade da linha protegida. Ela opera independentemente desde que um sinal
de entrada binária é alocado propriamente (recepção de sinal por essa entrada).
Esse modo Pulso opera somente com os modos de “Repetição de trip”
seguida de I> query ou de Desbalanceamento. É próprio para terminal de linhas
de transmissão. Entretanto esse parâmetro só será ativado em função de projeto
elétrico funcional que adote o procedimento. Não é o caso da SE Delta.
Dados da Proteção
NOTAS
Os endereços IEC, número da subestação e números dos “feeders” deverão ser devidamente
adequados para toda a subestação, quando do comissionamento, para os dispositivos
SIPROTEC.
Considerando que o presente estudo foi feito utilizando o software Digsi 4.3 em condição off-
line, os números adotados nos arquivos off-line utilizados podem não estar compatível com a
realidade a ser implantada.
Relatório de Configuração
Report
======
Overview
--------
Station configuration
---------------------
22/11/2002 12:54 Info: Bay Unit BU01
22/11/2002 12:54 Info: 0140S Address for IEC 1
22/11/2002 12:54 Info: 0101S Bay position number 1
22/11/2002 12:54 Info: 0102S Bay Setup Enabled
22/11/2002 12:54 Info: 0103S Type of bay feeder bay
22/11/2002 12:54 Info: 0104S Current transformer mounting location
busside toward line
22/11/2002 12:54 Info: 0105S Current transformer star point -1,000
22/11/2002 12:54 Info: 0107S Allocation of Isolator 1 200
22/11/2002 12:54 Info: 0108S Allocation of Isolator 2 5000
22/11/2002 12:54 Info: 0109S Allocation of Isolator 3 0
22/11/2002 12:54 Info: 0110S Allocation of Isolator 4 0
Group of Parameters
Protection general
Bus Bar Protection
Breaker Failure Protection
Monitoring
Group of Parameters
Protection general (Secondary Values) AJUSTE OBS
6106 Minimum duration of TRIP command 0,15 sec Default
6320A Earth fault characteristic switchover released
6318 Control release for bay units released Default
5401 Selective protection for transfer busbar blocked
5103 Automatic acknowledgement of LED YES Default
5108A Test mode for module SK OFF Default
5111A Language of bay units English Default
O ajuste “released” para permite que sejam mudados parâmetros de um Bay Unit
localmente – quando a mesma está em manutenção ou fora de serviço.
Group of Parameters
Bus Bar Protection (Secondary Values) AJUSTE OBS
6101 Stabilizing factor - selective 0,60
6102 Diff-current threshold - selective 0,60 I/Ino
6109A Diff-current threshold - selective - EF 0,20 I/Ino Ver cálculos
6108A Stabilizing current threshold - BZ - EF 3,00 I/Ino a seguir –
TCs na
6103 Stabilizing factor - check zone 0,50 relação
6104 Diff-current threshold - check zone 0,60 I/Ino 2000/5
6111A Diff-current threshold - check zone - EF 0,20 I/Ino
6110A Stabilizing current threshold - CZ - EF 2,70 I/Ino
Segundo item 5.1.2 da página 104 da documentação técnica, esse fator deve permitir
sensibilidade para faltas internas às zonas seletivas de proteção de barras, porém deve
ter ajuste tal que evite atuação para faltas externas com saturação de TC.
Burden: 30 VA, isto é, 1,2 ohms secundários para corrente nominal. Tensão de
saturação de 120 volts para 20 x In.
Resistência do cabo de controle para corrente: estimado em 3,3 ohms / km para cabo
de 6 mm2.
SF I curto
k> onde SF = é o Fator de Burden.
4 SF − 1 I satura
(30 + 25) x 20
Donde: n' = = 23,3 e Isatur = IN x 23,3
(22,5 + 25)
O maior valor de curto circuito (externo) previsto para um TC do lado 230 kV de Delta é
de 10.777 A e ocorre para um curto circuito fase-terra no lado da AT do TR-01 (ou do TR-
02), e ilustrado nas figuras a seguir:
DELTA 230
TR-3
2.723 A
3.040 A
2.723 A TR-2
2277 A
TR-1
10.777 A 2277 A
13.004 A
O menor valor de corrente diferencial para curto-circuito na barra 230 kV de Delta ocorre
quando de um curto-circuito bifásico, para uma situação específica do estudo de curto-
circuito, sem paralelo com Empresa Concessionária. Esse valor é de 1.450 A, conforme
mostra a figura a seguir:
DELTA 230
1440 A
1440 A
Bifásico
3,6 / 5 = 0,72 x IN O valor de ajuste deve ser inferior a esse valor (margem de 20%
segundo a documentação técnica).
Este ajuste determina uma maior sensibilidade para faltas a terra. Segundo a
documentação técnica, o valor da corrente de partida é da ordem de 30% do valor
da corrente mínima Id > BZ.
E deverá ser válido para até cerca de 5 vezes esse valor de Id > BZ.
Não se adota aqui o critério de corrente diferencial (de terra) mínima para caso calculado
de curto-circuito, uma vez que esse ajuste existe para acomodar faltas de alta
impedância, onde as correntes podem ser bem menores que as correntes calculadas
(curtos rígidos).
Segundo a documentação técnica, para o Check Zone o fator k deve ser ajustado menor
que o caso do Bus Zone. Assim, adota-se:
Conforme documentação técnica, esses ajustes são iguais aos do Bus Zone.
A documentação recomenda ajusta este valor para 90% do valor ajustado para o Is < BZ -
EF
Group of Parameters
Monitoring (Secondary Values) AJUSTE OBS
6305 Blocking mode on failure bus zone and phase selective
6306 Differential current supervision ON
6307 Time delay for diff-current supervision 2,00 sec
6308 Limit value diff-current supervision –BZ 0,10 I/Ino
6309 Limit value diff-current supervision –CZ 0,10 I/Ino
6310 Diff-current supervision mode –BZ blocking during the fault
6311 Diff-current supervision mode –CZ alarm without blocking
6312A Zero crossing supervision ON Default
6313A Threshold for zero crossing supervision 0,50 I/Ino
6301 Max. isolator operating time 7,00 sec
6303 Treatment isolator status on DC fail old isolator status
6304 Treatment isolator status not plausible old isolator status
6302 Reaction on isolator malfunction alarm without blocking
6316 Limit value for circuit breaker test 0,05 I / In
Estes ajustes estabelecem que a supervisão da corrente diferencial estará ativada (“ON”)
e atuará após 2 segundos da detecção da anomalia. Também a função de cruzamento por
zero estará ativada.
Group of Parameters
Breaker Failure Protection (Secondary Values) AJUSTE OBS
6201 Stabilizing factor BF protection 0,5 Ver cálculo a seguir
para relação 2.000
6202A Stabilizing current threshold - BF - EF 3,00 I / In /5A
AJUSTE
Segundo a documentação técnica, esse valor pode ser igual àquele usado para o Check
Zone:
Segundo a documentação técnica, esse valor pode ser igual àquele usado para o Bus
Zone:
Conforme explanado neste exemplo, este ajuste estabelece o limite até o qual o
parâmetro I< TRIP-EF reset prevalece sobre o I< TRIP reset, parâmetros esses que se
referem a cada Bay Unit (vistos posteriormente).
Os seguintes parâmetros deverão ser ajustados, para o Bay Unit 01, referente ao bay do
TR-1, na unidade central (proteção 7SS5220):
Bay units
Bay Unit BU01 (Secondary Values) AJUSTE OBS
112 Bay status in service
1 BI, with supervision of
114 Binary input mode / supervision BF duration
115 Operation mode BF Bus zone Unbalance
0123A Time delay for BF pulse mode 0,50 sec Sem função.
124 Time delay BF after CB fault 0,10 sec Default
125 Time delay for TRIP repeat 0,12 sec Sem função
126 Time delay for CB open 0,00 sec
127 Supervision bin. input BF-release 15,00 sec Default
128 Supervision time BF start / release 0,06 sec
129 End fault protection OFF
BU AJUSTE
Temporizador do circuito de
Relé Externo instalado
01 62BF Externo Trip Sem Corrente introduzido 0,30 s
pelo PROJETO ELÉTRICO. no PAINEL DO BAY
Memória de Cálculo
Parâmetro BF BI MODE
Parâmetro BF OP MODE
Adota-se “Bus Zone Unbalance”, apesar de que essa função não é crítica para os Bay
Units 01, 02, 03 e 04 em função do projeto elétrico adotado, conforme já mencionado.
Parâmetro BF I <
Adota-se “ON” , isto é, a função de baixa corrente é ativada, apesar de não crítica para
bays de transformadores. Assim, a função de falha de disjuntor inerente ao relé 7SS523
atuará juntamente com o esquema “sem corrente” adotado no projeto elétrico
(temporizador externo).
Esse parâmetro para Falha de Disjuntor pode ser ajustado para um valor um pouco
acima da carga do bay e tendo sensibilidade em torno de 50% da menor corrente de
curto circuito (critério recomendado pela documentação técnica quanto à sensibilidade).
Para curto-circuito mínimo em bay do TR-1 ou TR-2, considera-se curto bifásico na barra
230 kV (1.440 A). Para curto-circuito mínimo em bay do TR-3, o estudo de curto circuito
mostra que o valor é de 1.840 A, também para curto-circuito bifásico.
Para curto-circuito mínimo em bay de LT, o estudo de curto-circuito mostra que essa
condição ocorre para um curto bifásico na barra de GAMA 230 kV, em condição
específica e com dois circuitos conectados entre Delta e Gama. Esse valor é de 683 A.
( * ) – Observa-se que, para o caso do bay de linha, não é possível ajustar a corrente
para a função 50BF em vista da contribuição extremamente baixa de Delta. Assim, o
valor deve ser ajustado para 0,7.
Esse ajuste não trará problema pois o parâmetro de “Low Current” é ativado (“ON”)
para o bay unit de bay de LT, que permite trip em condição de baixa corrente, desde que
haja atuação da proteção da LT. É absolutamente necessário que o parâmetro Low
Current estejam em “ON”, para os bay units 05 e 06.
Deve-se ressaltar que, apesar de devidamente estudado e calculado, esse ajuste não
terá efeito para os bays de transformadores, uma vez que o projeto elétrico do esquema
de falha de disjuntor foi adaptado para condição sem corrente, como já mencionado.
Ajusta-se esse parâmetro (50BF terra) para um valor mais sensível possível. Para o caso
da LT, a mínima corrente de terra pelo bay seria de 873 A para um curto-circuito fase-
terra em Gama, para condição específica em Delta.
A corrente de terra de 873 A equivale a 0,44 I / In. Assim, o ajuste do o parâmetro deve
ser bem menor que esse valor. Adota-se para todos os bay units o ajuste de 0,15 I/In
principalmente para condição de falta de alta impedância.
BU Bay Ajuste I / In
01 TR-1 0,15
02 TR-1 0,15
03 TR-2 0,15
04 Circuito 2 de LT 0,15
05 TR-3 0,15
06 Circuito 1 de LT 0,15
Deve-se ressaltar que, para os bays de transformadores, esse ajuste não terá efeito, uma
vez que o projeto elétrico do esquema de falha de disjuntor foi adaptado para condição
sem corrente, como já mencionado.
Ajuste T BF I <
Trata-se da temporização (62) para o caso de “Baixa Corrente”. Neste caso, adota-se o
valor ajustado para o temporizador externo, que é de 0,3 s.
O valor de 0,3 s é clássico para esquemas com temporizadores e relés externos (não
digital) e é sugerido pelos Procedimentos de Rede do ONS.
Os seguintes parâmetros deverão ser ajustados, para o Bay Unit 05 referente ao bay do
TR-3, na unidade central (proteção 7SS5220):
Bay units
Bay Unit BU01 (Secondary Values) AJUSTE OBS
112 Bay status in service
1 BI, with supervision
114 Binary input mode / supervision BF of duration
115 Operation mode BF Bus zone Unbalance
Ver comentário
116 Low-current mode BF ON anterior.
117 TRIP repeat mode single-phase Sem função
118 Current threshold for TRIP reset 0,40 I / In
Ver memória de
119 Current threshold for TRIP reset – EF 0,15 I / In cálculo anterior.
120 Time delay for BF with 1-pole faults 0,25 sec Valores não
críticos.
121 Time delay for BF with 3-pole faults 0,25 sec
0123A Time delay for BF pulse mode 0,50 sec Sem função.
124 Time delay BF after CB fault 0,10 sec Default
125 Time delay for TRIP repeat 0,12 sec Sem função
Relé Externo
BU AJUSTE
Os seguintes parâmetros deverão ser ajustados, para o Bay Unit 04, na unidade central
(proteção 7SS5220):
Bay units
Bay Unit BU01 (Secondary Values) AJUSTE OBS
112 Bay status in service
1 BI, with supervision
114 Binary input mode / supervision BF of duration
115 Operation mode BF Bus zone Unbalance
Ver comentário
junto à memória
116 Low-current mode BF ON de cálculo.
117 TRIP repeat mode single-phase Sem função
118 Current threshold for TRIP reset 0,70 I / In
119 Current threshold for TRIP reset - EF 0,15 I / In
Ver memória de
120 Time delay for BF with 1-pole faults 0,25 sec
cálculo anterior.
121 Time delay for BF with 3-pole faults 0,25 sec
122 Time delay for BF low current mode 0,30 sec
0123A Time delay for BF pulse mode 0,50 sec Sem função.
124 Time delay BF after CB fault 0,10 sec Default
125 Time delay for TRIP repeat 0,12 sec Sem função
126 Time delay for CB open 0,00 sec Default
Relé Externo
BU AJUSTE
Serial Ports
Frame: 8 E(vem) 1
Configurar / Adequar
Baud rate: 38400 no campo conforme
situação real
COM interface: 1
Serial Ports
PC PROFIBUS: AJUSTE OBS
Access point: Kein Eintrag vorhanden
VFD name: VFD <1>
Com. reference (CR): 0
Write index Read
index Length Configurar / Adequar
------------------------------------ no campo conforme
situação real
Variable 1: 100
101 44
Variable 2: 102
103 232
Master Ready: 104
Serial Ports
VD addresses AJUSTE OBS
VD address: 3
SIPROTEC SYS VD
address: 1055 Configurar / Adequar
no campo conforme
Proxy VD address: 4 situação real
SIPROTEC T103 VD
address: 1057
Serial Ports
Service interface AJUSTE OBS
DIGSI link address: 1
Frame: 8 E(vem) 1
Baud rate: 38400
Max. Max Gap: 0…50: 0 Configurar / Adequar
no campo conforme
Access authorization at situação real
interface for
-> parameter settings
-> and test and
diagnostics
Serial Ports
IEC 60870-5-103 AJUSTE OBS
DIGSI link address: 4
Frame: 8 E(ven) 1
Baud rate: 9600
Max. Max Gap: 0…50: 0
Measured value Configurar / Adequar
transmission: Private no campo conforme
situação real
DPI transmission: with interm. Pos. 11 (V3)
Expanded fault record
channels: X
Idle state of fiber optic
connection: Light OFF
Dados da Proteção
Memória de Critérios
A oscilografia foi parametrizada com “Trigger with Trip” para evitar registros para todas as
partidas.
Configuration
Difer Barra e Falha / 7SS523 110 / 7SS523 AJUSTES OBS
7100 LOCAL USER INTERFACE
7120 Measured value in 1st display line Current in phase L1
st
7121 Measured value in 1 display line secondary
nd
7122 Measured value in 2 display line Current in phase L2
7123 Measured value in 2nd display secondary
rd
Default
7124 Measured value in 3 display line Current in phase L3
7125 Measured value in 3rd display line secondary
th
7126 Measured value in 4 display line Earth current IE
7127 Measured value in 4th display line secondary
7200 CONFIGURATION OF COMM PORTS
7208 Function type (for the VDEW-protocol) 160
7209 Device type 194
7211 Front port DIGSI V3
7215 Baud rate for the front port 19200 BAUD
Adequar no
7216 Parity and stop-bits for the front port DIGSI V3
Local
7221 Data format (protocol) for rear port VDEW-compatible
7222 Measured value format for the rear port VDEW-compatible
7227 Online-switch VDEW-DIGSI enabled NO
7235 Programming via the rear port NO
Waveform Capture
Ajustar “Trigger with TRIP"
Configuration
Difer Barra e Falha / 7SS523 110 / 7SS523 AJUSTES OBS
7400 WAVEFORM CAPTURE
7402 Trigger for waveform capture Trigger with PICKUP Trigger with TRIP
7410 Max length of a waveform capture record 1.00 s
7411 Amount of captured waveform prior to trigger 0.10 s
7412 Amount of captured waveform after trigger 0.10 s
7431 Discrete input initiated waveform capture time 0.50 s Default
7432 Keyboard initiated waveform capture duration 0.50 s
7800 DEVICE OPTIONS
7812 Characteristic for 51 phase time overcurrent Definite Time
Sem função
7815 Characteristic for 51 ground overcurrent Definite Time
Dados da Proteção
Dados da Proteção
Dados da Proteção
Dados da Proteção
Dados da Proteção