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PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

Barra 1

Barra 2

PROTEÇÃO DE BARRAMENTO E PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR


Disjuntor de
Acoplamento

ZONA A ZONA B

Direitos Reservados: Autor: Total de Páginas

Virtus Consultoria e Serviços Ltda. Paulo Koiti Maezono


81
SOBRE O AUTOR

Eng. Paulo Koiti Maezono

Formação

Graduado em engenharia elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em 1969. Mestre
em Engenharia em 1978, pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá, com os créditos obtidos em 1974
através do Power Technology Course do P.T.I. – em Schenectady, USA. Estágio em Sistemas Digitais de
Supervisão, Controle e Proteção em 1997, na Toshiba Co. e EPDC – Electric Power Development Co. de
Tokyo – Japão.

Engenharia Elétrica

Foi empregado da CESP – Companhia Energética de São Paulo no período de 1970 a 1997, com
atividades de operação e manutenção nas áreas de Proteção de Sistemas Elétricos, Supervisão e
Automação de Subestações, Supervisão e Controle de Centros de Operação e Medição de Controle e
Faturamento. Participou de atividades de grupos de trabalho do ex GCOI, na área de proteção, com ênfase
em análise de perturbações e metodologias estatísticas de avaliação de desempenho.

Atualmente é consultor e sócio gerente da Virtus Consultoria e Serviços S/C Ltda. em São Paulo – SP. A
Virtus tem como clientes empresas concessionárias no Brasil e na Colômbia, empresas projetistas na área
de Transmissão de Energia, fabricantes e fornecedores de sistemas de proteção, controle e supervisão,
Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo, CEDIS – Instituto Presbiteriano Mackenzie.

Área Acadêmica

Foi professor na Escola de Engenharia e na Faculdade de Tecnologia da Universidade Presbiteriana


Mackenzie no período de 1972 a 1987. É colaborador na área de educação continuada da mesma
universidade, de 1972 até a presente data.

Foi colaborador do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da EPUSP – Escola


Politécnica da Universidade de São Paulo, desde 1999 até 2002, com participação no atendimento a
projetos especiais da Aneel, Eletrobrás e Concessionárias de Serviços de Eletricidade.

Introdução e Índice 2 de 81
INDICE

1. PROTEÇÃO DE BARRAMENTOS ......................................................................................................................5


1.1 OBJETIVO ........................................................................................................................................................5
1.2 MODOS DE PROTEÇÃO.................................................................................................................................5
1.2.1 Proteção Remota...........................................................................................................................................5
1.2.2 Proteção Local (Diferencial) ........................................................................................................................6
1.3 CONFIGURAÇÃO DE BARRAS E ZONAS DE PROTEÇÃO........................................................................7
1.3.1 Barra Simples................................................................................................................................................7
1.3.2 Barra Simples com Seccionamento ...............................................................................................................7
1.3.3 Barra Simples com Disjuntor de Seccionamento ..........................................................................................8
1.3.4 Barra Dupla ..................................................................................................................................................9
1.3.5 Barra Dupla com Barra e Disjuntor de Transferência ...............................................................................10
1.3.6 Barra Dupla com Seccionamento de Barras e Dois Disjuntores de Acoplamento .....................................11
1.3.7 Esquema Disjuntor e Meio..........................................................................................................................12
1.3.8 Esquema com Dois Disjuntores por Circuito..............................................................................................13
1.4 O PROBLEMA DA SATURAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE CORRENTE..........................................14
1.4.1 Descrição ....................................................................................................................................................14
1.4.2 Resposta de TC em condição normal, sem saturação .................................................................................17
1.4.3 Resposta de TC com saturação devido a componente DC (simulado)........................................................17
1.5 PROTEÇÃO DIFERENCIAL .........................................................................................................................19
1.5.1 Conceito ......................................................................................................................................................19
1.5.2 Proteção de Barras (87B) ...........................................................................................................................20
1.5.3 Tipos Básicos de Função Diferencial para Barras .....................................................................................21
1.5.3.1 Simples Balanço de Corrente...............................................................................................................................21
1.5.3.2 Diferencial Percentual .........................................................................................................................................22
1.5.3.3 Diferencial de Alta Impedância ...........................................................................................................................23
1.5.4 Tipos de Proteção Diferencial quanto ao Modo de Instalação...................................................................25
1.5.4.1 Instalação Centralizada........................................................................................................................................25
1.5.4.2 Instalação Distribuída..........................................................................................................................................26
1.5.5 Medidas para Saturação de TC’s em Proteções Diferenciais Percentuais.................................................27
2. PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR .......................................................................................................30
2.1 CONCEITO.....................................................................................................................................................30
2.2 ESQUEMAS DE FALHA DE DISJUNTOR ...................................................................................................32
2.3 OPÇÕES DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................34
2.4 O SENSOR DE CORRENTE 50BF.................................................................................................................35
2.5 EXEMPLOS DE RELÉS COM FUNÇÃO BF ................................................................................................35
2.5.1 Exemplo da Proteção 7SJ61 / 62 / 63 / 64 da Siemens ...............................................................................35
2.5.2 Exemplo da Proteção 7SA612 (LT) da Siemens..........................................................................................36
2.5.3 Exemplo da Proteção 7SV600 da Siemens..................................................................................................37
3. EXEMPLO DE AJUSTES E PARAMETRIZAÇÃO .........................................................................................39
3.1 SUBESTAÇÃO 230 KV E SUAS PROTEÇÕES.............................................................................................39
3.2 DESCRIÇÃO DA PROTEÇÃO DE BARRAS 7SS52 DA SIEMENS ............................................................40
3.2.1 Geral ...........................................................................................................................................................40
3.2.2 Princípio de Operação ................................................................................................................................42
3.2.3 Monitoramento da Corrente Diferencial ....................................................................................................44
3.2.4 Supervisão do Cruzamento por Zero...........................................................................................................45
3.2.5 Outras Funções de Supervisão....................................................................................................................45
3.2.6 Modos de Operação da Função de Falha de Disjuntor..............................................................................45
3.2.6.1 Para curto-circuito no circuito ou equipamento correspondente ao disjuntor. .....................................................45
3.2.6.2 Opções para Falha de Disjuntor...........................................................................................................................47
3.2.6.3 Para curto-circuito na barra .................................................................................................................................47

Introdução e Índice 3 de 81
3.2.7 Função “End Fault” ...................................................................................................................................47
3.3 AJUSTES PARA A UNIDADE CENTRAL ...................................................................................................48
3.3.1 Alocação das Unidades de Bays .................................................................................................................48
3.3.2 Substation Configuration ............................................................................................................................49
3.3.3 Marshalling.................................................................................................................................................52
3.3.4 Power System Data .....................................................................................................................................54
3.3.5 Protection General......................................................................................................................................55
3.3.6 Busbar Protection .......................................................................................................................................55
3.3.6.1 Memória de Cálculo e Ajuste para o STAB FAC:BZ..........................................................................................56
3.3.6.2 Memória de Cálculo e Ajuste para o Id > BZ......................................................................................................58
3.3.6.3 Memória de Cálculo e Ajuste para o Id > BZ - EF ..............................................................................................59
3.3.6.4 Memória de Cálculo e Ajuste para o STAB FAC : CZ........................................................................................59
3.3.6.5 Memória de Cálculo e Ajuste para o Id > CZ, e Id > CZ – EF .........................................................................59
3.3.6.6 Memória de Cálculo e Ajuste para o Is < CZ - EF ..............................................................................................59
3.3.7 Monitoring (Supervision and Maintenance Mode) .....................................................................................61
3.3.8 Breaker Failure Protection .........................................................................................................................63
3.3.8.1 Memória de Cálculo e Ajuste para o STAB FAC : BF........................................................................................63
3.3.8.2 Memória de Cálculo e Ajuste para o Is < BF - EF...............................................................................................64
3.3.8.3 Bay Unit BU01 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................64
3.3.8.4 Bay Unit BU02 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................68
3.3.8.5 Bay Unit BU03 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................68
3.3.8.6 Bay Unit BU05 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................68
3.3.8.7 Bay Unit BU04 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................69
3.3.8.8 Bay Unit BU06 – Falha de Disjuntor...................................................................................................................70
3.3.9 Oscilografia e Sincronização do Tempo .....................................................................................................70
3.3.10 Portas Seriais..........................................................................................................................................71
3.3.11 Propriedades do Relé..............................................................................................................................73
3.4 AJUSTES PARA AS UNIDADES DE BAYS.................................................................................................74
3.4.1 Bay Unit 01 (TR-1).....................................................................................................................................74
3.4.2 Bay Unit 02 (TR-1 CENTRAL)...................................................................................................................79
3.4.3 Bay Unit 03 (TR-2).....................................................................................................................................80
3.4.4 Bay Unit 04 (GAMA 2)...............................................................................................................................80
3.4.5 Bay Unit 05 (TR-3).....................................................................................................................................81
3.4.6 Bay Unit 06 (GAMA 1)...............................................................................................................................81

Introdução e Índice 4 de 81
1. PROTEÇÃO DE BARRAMENTOS

1.1 OBJETIVO

A finalidade de uma proteção de barras ou de um sistema de barramentos é detectar curtos-


circuitos que possam ocorrer no ponto que, eletricamente, pode ser considerado como um nó
em um sistema elétrico de potência, desligando automaticamente os disjuntores que estejam
conectados a esse nó e somente esses.

Observa-se, portanto, que uma proteção de barramento tem os seguintes aspectos


importantes relativos à Proteção:

• Sensibilidade para detectar curto-circuito em barra.


• Seletividade para determinar o nó elétrico onde ocorre a falta.
• Estabilidade para faltas externas, mesmo com saturação de TC.
• Rapidez no desligamento dos disjuntores.

1.2 MODOS DE PROTEÇÃO

A proteção de barras pode ser feita através de dois modos distintos, quanto à filosofia:

− Proteção Remota
− Proteção Local

1.2.1 Proteção Remota

Nesta filosofia, a falta na barra é detectada pelas proteções de distância ou direcionais de


sobrecorrente das outras extremidades das linhas de transmissão que estão conectados
ao barramento, ou através das proteções de sobrecorrente dos transformadores que
estejam diretamente conectados a esse barramento.

A seletividade é obtida através de temporização. Isto é, as proteções dos terminais opostos


das linhas conectadas ao barramento atuam com um tempo equivalente ao tempo da
segunda zona das respectivas proteções de distância (0,5 s em média) ou um pouco maior
caso a proteção atuante é do tipo direcional de sobrecorrente, de fase ou de terra.

Trata-se de um modo econômico e aceitável de proteção, quando:

• O barramento em questão não seja um ponto significativo no Sistema Interligado, no


sentido de que um curto-circuito nessa barra, sendo eliminado com tempo entre 0,4 e
0,7 s, não traga conseqüências para o sistema, como por exemplo uma instabilidade.
Isto é, não deve haver risco em potencial de que isso venha a ocorrer.

• O barramento em questão não esteja localizado em um ponto do sistema (topologia da


rede), de tal modo que o uso de proteção remota leve ao desligamento de muitos
consumidores ou suprimentos quando de falta nesse barramento.

PROTEÇÃO DE BARRAS Objetivo e Modos de Proteção 5 de 81


A figura a seguir ilustra o mencionado:

2a. Zona 2a. Zona


0,5 s 0,5 s

2a. Zona
Sobrecorrente 0,5 s
0,8 s
Curto-circuito

Figura 1.01 – Proteção Remota para Barra

1.2.2 Proteção Local (Diferencial)

A proteção local de barras é feita através da proteção diferencial (87B). Neste caso, para
qualquer curto-circuito na barra, a mesma é desconectada do sistema sem temporização
intencional.

O esquema de barramentos de uma subestação é feito com base em um determinado


índice de confiabilidade desejada para essa subestação. Assim sendo, diversas
configurações são possíveis.

A proteção diferencial deve discriminar o local da falta e desligar os disjuntores


estritamente necessários para isolar o ponto em curto-circuito.

PROTEÇÃO DE BARRAS Objetivo e Modos de Proteção 6 de 81


1.3 CONFIGURAÇÃO DE BARRAS E ZONAS DE PROTEÇÃO

São apresentados a seguir, algumas das configurações típicas de barramentos e comentários


sobre a proteção diferencial, com suas zonas de proteção.

1.3.1 Barra Simples

A figura a seguir mostra o esquema de uma barra simples.

Barra

Zona
Única

Figura 1.02 – Barra Simples e Zona de Proteção

Observa-se que há apenas uma zona de proteção delimitada por disjuntores. Neste caso,
utiliza-se uma proteção diferencial trifásica ou três monofásicas (uma por fase). É a
configuração mais simples possível numa subestação que exige proteção diferencial de
barras.

Nota-se que há um espaço, entre os TC’s dos circuitos e os respectivos disjuntores que é
chamada de zona morta. Para detecção de curto-circuito nesse ponto, apesar da baixa
probabilidade de sua ocorrência, há necessidade de esquemas ou lógicas específicas.
Trata-se de um problema comum na área de proteção.

1.3.2 Barra Simples com Seccionamento

A figura a seguir mostra um esquema de barramento, cuja barra simples é seccionada


através de seccionadora.

PROTEÇÃO DE BARRAS Configuração de Barras e Zonas de Proteção 7 de 81


Barra A Barra B

ZONA A ZONA B Zona Única

Figura 1.03– Barra Simples com Seccionamento

Para essa situação, tem-se uma única zona de proteção com a seccionadora fechada, e
duas zonas de proteção com a seccionadora aberta.

Uma proteção diferencial aplicada para proteção dessa barra simples (seccionada) deve-
se adequar (automaticamente) a essa possibilidade de operação com seccionadora aberta.

1.3.3 Barra Simples com Disjuntor de Seccionamento

A figura a seguir mostra um esquema de barramento, cuja barra simples é seccionada


através de disjuntor. Para essa situação, têm-se duas zonas distintas de proteção
delimitadas por disjuntores.

Barra 1 Barra 2

Zona A Zona B

Figura 1.04– Barra Simples com Seccionamento por Disjuntor

PROTEÇÃO DE BARRAS Configuração de Barras e Zonas de Proteção 8 de 81


Observa-se uma zona morta entre os TC’s e o disjuntor de seccionamento.

Neste caso, pode-se utilizar uma única proteção diferencial para o sistema, ou
alternativamente uma proteção para cada trecho (zona), cada proteção com os respectivos
TC’s delimitando a zona.

1.3.4 Barra Dupla

A figura a seguir mostra um esquema denominado “barra dupla”. Esse esquema possui,
sempre, um disjuntor de acoplamento de barras (que alguns denominam “paralelo de
barras”).

Barra 1

Barra 2

Disjuntor de
Acoplamento

ZONA A ZONA B

Figura 1.05– Barra Dupla e Zona de Proteção

Nota-se que há, sempre, duas zonas distintas delimitadas por disjuntores.

Uma proteção diferencial (constituída de 01 ou mais relés) aplicada para proteção desse
barramento duplo deve adequar-se à configuração e ser seletiva para faltas em cada uma
das zonas.

PROTEÇÃO DE BARRAS Configuração de Barras e Zonas de Proteção 9 de 81


1.3.5 Barra Dupla com Barra e Disjuntor de Transferência

A figura a seguir mostra um esquema de barramento com barra dupla e barra de


transferência, havendo adicionalmente um disjuntor de transferência (que pode substituir
qualquer dos disjuntores dos circuitos, no caso de manutenção desse último).

Barra 1

Barra 2

Bay de
Transferência
Disjuntor de
Acoplamento

Barra de
Transferência

Zona A Zona B
Barra 2 +
Transferência Barra 1

Figura 1.06– Barra Dupla com Barra e Disjuntor de Transferência

Observa-se que esta situação é bastante semelhante à anterior, sendo que a Barra de
Transferência pode ser incluída na Zona A ou na Zona B, dependendo da barra à qual está
conectada na ocasião.

Uma proteção diferencial (constituída de 01 ou mais relés) aplicada para proteção desse
barramento duplo deve adequar-se automaticamente à configuração, dependendo da
posição das chaves seccionadoras. E deve ser seletiva para faltas em cada uma das
zonas.

PROTEÇÃO DE BARRAS Configuração de Barras e Zonas de Proteção 10 de 81


1.3.6 Barra Dupla com Seccionamento de Barras e Dois Disjuntores de Acoplamento

A figura a seguir mostra um esquema de barramento relativamente complexo e oneroso.

Barra 1A Barra 1B

Barra 2A Barra 2B

Disjuntores de
Seccionamento

Disjuntor de Disjuntor de
Acoplamento Acoplamento

Zona A Zona B

Zona D Zona C

Figura 1.07– Barra Dupla com Seccionamentos e Disjuntores de Acoplamento

Observa-se que há quatro zonas distintas de proteção, delimitada por disjuntores.

Uma proteção diferencial (constituída de 01 ou mais relés) aplicada para proteção desse
esquema de barras deve adequar-se automaticamente à configuração, dependendo da
posição das chaves seccionadoras. E deve ser seletiva para faltas em cada uma das
zonas.

PROTEÇÃO DE BARRAS Configuração de Barras e Zonas de Proteção 11 de 81


1.3.7 Esquema Disjuntor e Meio

A figura a seguir mostra um esquema de barramento disjuntor e meio, geralmente utilizado


para sistemas de Extra Alta Tensão. Com a utilização de 0,5 disjuntor a mais por circuito,
atingem-se vários objetivos:

• Possibilidade de efetuar manutenção de disjuntor sem interrupção dos fluxos de


energia.
• Zonas distintas de proteção, com facilidade de aplicação de proteção diferencial.
• Sem interrupção dos fluxos de energia, mesmo falta em uma barra e desligamento dos
respectivos disjuntores.

Pode-se afirmar que é um esquema que EXIGE proteção diferencial para o pleno
aproveitamento de suas vantagens e do investimento adicional.

Barra 1

Zona A

Zona B

Barra 2

Figura 1.08– Esquema Disjuntor e Meio

Observam-se duas zonas distintas de proteção delimitadas pelos respectivos disjuntores.

Pode-se aplicar uma proteção para cada zona, com os respectivos TC’s.

PROTEÇÃO DE BARRAS Configuração de Barras e Zonas de Proteção 12 de 81


1.3.8 Esquema com Dois Disjuntores por Circuito

A figura a seguir mostra um esquema com dois disjuntores por circuito. É raramente
utilizado mas é possível encontrar esse esquema em sistemas de Extra Alta Tensão. No
Brasil existe na subestação de 500 kV da UHE Água Vermelha, nas interligações com
Furnas e Cemig.

Barra 2

Barra 1

ZONA A ZONA B

Figura 1.09– Esquema com Dois Disjuntores

Evidentemente, todas as vantagens do esquema disjuntor e meio são aqui observadas e


também há duas zonas distintas de proteção delimitadas pelos respectivos disjuntores.

Pode-se aplicar uma proteção para cada zona, com os respectivos TC’s.

PROTEÇÃO DE BARRAS Configuração de Barras e Zonas de Proteção 13 de 81


1.4 O PROBLEMA DA SATURAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE CORRENTE

1.4.1 Descrição

O núcleo do transformador de corrente também pode saturar devido a duas condições:


• Presença de componente DC na corrente (sempre existe em maior o menor grau para
uma ou mais fases).
• Fluxo remanente no núcleo.

Em vista da presença de componente DC na corrente primária, há fluxo DC no núcleo do


TC em condição transitória, com possibilidade de saturação do mesmo. A saturação
causará uma não linearidade fazendo que a corrente secundária do TC não corresponda à
corrente primária, enquanto saturado.

O núcleo de um TC poderá, também, ter fluxo remanente após a ocorrência de correntes


elevadas, por exemplo. Do mesmo modo que ocorre num transformador de potência, isso
pode levar à saturação do núcleo.

A representação de um TC na sua forma mais simples é mostrada na figura a seguir,


referido ao lado secundário:

Ip Ip' TC Is
Ideal

Rs / n 2 Rc / n 2

Xm Imag

N1:N2
Ip
N2 / N1 = n

Figura 1.10 – Modelo matemático de um TC

Ip = Corrente primária.
Xm = Reatância de magnetização.
Imag = Corrente de magnetização (em condições normais desprezível).
Rs = Resistência da cablagem secundária
Rc = Resistência da carga ligada no TC (burden).
n = relação de espiras.

PROTEÇÃO DE BARRAS Saturação de TC 14 de 81


Neste modelo estão desprezadas as reatâncias de dispersão do TC e as reatâncias do
lado secundário.

Como mencionado, pode haver deslocamento do eixo na corrente primária, que na sua
condição máxima pode ser expresso por:

Ip = Ip (sen ωt + e- t / τ )
O fluxo no núcleo (circuito magnético) pode ser expresso aproximadamente por:

φ = 108/N1 . ∫ v.dt e v = ip (Rs / n2 + Rc / n2)


Analisando o efeito do transitório DC, considerando inicialmente que não haja saturação,
pode-se deduzir que:

φAC = 108. (N1/N22).(RS+RC). (1/ω).cos ωt

φDC = -108. (N1/N22).(RS+RC).τ.( e-t / τ)


Com os seguintes valores máximos:

φAC_Máx = 108. (N1/N22).(RS+RC). (1/ω)

φDC_Máx = -108. (N1/N22).(RS+RC).τ

A constante de tempo do sistema no ponto de curto circuito pode ser expressa por:

τ = L/R = X / (2.π.f).R
Onde X e R são os valores equivalentes de impedância de curto-circuito.

Para um sistema de 60 Hz, temos:

Constante de tempo τ φDC_Máx / φAC_Máx

0.3 (próximo à Geração extremamente forte) 113 x

0.05 18,8 x

0.04 15 x

0.01 3,8 x

Considerando uma constante de tempo médio (comum) da ordem de 0,04 s, para um TC


transformar corretamente uma corrente primária deslocada, ele deverá ter uma tensão de

PROTEÇÃO DE BARRAS Saturação de TC 15 de 81


saturação igual ou superior a 15 x àquela necessária para transformar a componente AC.
Próximo a uma Geração extremamente forte, a situação piora, devido a grande valor da
constante de tempo.

Assim, é possível que haja TC completamente saturado em determinadas condições de


configuração e de curto-circuito.

Ainda sem saturação, analisando somente as componentes DC, tem-se a figura seguinte:

Ip Imag
Is'

Figura 1.11 – Componentes DC da corrente, em um TC

Ainda sem considerar a saturação, haveria fluxo DC somado ao fluxo AC, conforme figura
a seguir:

Fluxo

Figura 1.12– Desenvolvimento do Fluxo no núcleo do TC considerado sem saturação

E a corrente de magnetização correspondente seria algo como:

PROTEÇÃO DE BARRAS Saturação de TC 16 de 81


Imag

Figura 1.13– Corrente de magnetização do TC considerado sem saturação

Mas, se o núcleo pode não desenvolver o fluxo (no caso de ocorrer φDC_Máx / φAC_Máx,
superior ao limite superior do TC), o mesmo pode saturar.

1.4.2 Resposta de TC em condição normal, sem saturação

Para fins de ilustração, mostra-se na figura a seguir um TC transformando corretamente


uma corrente primária.

RESPOSTA DO TC PARA CORRENTE PRIMÁRIA NÃO DESLOCADA

4
2
Iprim / 400 A

-2

-4
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
Satura com 10 p.u.)

1
P.U. de Fluxo (TC

0.8

0.4

-0.4
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2

Figura 1.14 – Resposta de TC sem Saturação – Simulado

1.4.3 Resposta de TC com saturação devido a componente DC (simulado)

Ainda para fins de ilustração, mostra-se na figura a seguir um TC com característica 10x
com corrente primária deslocada de modo que se teria φDC_Máx / φAC_Máx, superior a 10x.
Neste caso, há saturação e a corrente secundária não corresponde à corrente primária.

PROTEÇÃO DE BARRAS Saturação de TC 17 de 81


Lembrar também que, caso haja fluxo remanente no núcleo (“imantação”), o problema da
saturação pode ser agravado.
Saturação de TC - Corrente Primária x Secundária

Iprim / 400 A
4

-2
0 0.05 0.1 0.15 0.2
Tempo (s)
15
P.U. de Fluxo no TC

10

-5
0 0.05 0.1 0.15 0.2
Tempo (s)

Figura 1.15 – Resposta de TC com Saturação - Simulado

Importante notar que existe um tempo desde o início da corrente de curto-circuito, até que o
TC sature (por exemplo, 5 a 10 ms).

A figura a seguir procura ilustrar teoricamente um caso de componente DC em TC, com


períodos de saturação e não saturação do núcleo..

Iprim e Isec

fluxo transitório prospectivo


(o que seria, sem saturação)
fluxo

nível de saturação

fluxo real

fluxo em regime

Figura 1.16 – Resposta de TC com Saturação - Simulado

PROTEÇÃO DE BARRAS Saturação de TC 18 de 81


1.5 PROTEÇÃO DIFERENCIAL

1.5.1 Conceito

Na proteção de sistemas elétricos de potência, uma das funções mais utilizadas na


proteção de equipamentos, máquinas, barras ou na proteção de linhas é a função
DIFERENCIAL. Como o próprio nome indica, seu princípio de funcionamento baseia-se na
comparação entre grandezas (ou composição de grandezas) que entram no circuito
protegido e grandezas de mesma natureza que saem do circuito protegido.

Equipamento, Máquina, Barra


ou Circuito Protegido
Grandezas ou Grandezas ou
composição de composição de
grandezas que grandezas que SAEM
ENTRAM

Função
DIFERENCIAL

Comparação das Grandezas segundo


critério estabelecido pelo princípio de
medição

Dentro de uma mesma SE: Entre Subestações:

- Cabos de cobre - OPLAT


- Fibra óptica - Microondas (rádio)
- Fibra óptica / dielétrico
- Fio Piloto
- OPGW

Figura 1.17 – Princípio da Proteção Diferencial

No caso de se apurar diferença entre grandezas comparadas, descontando-se os aspectos


esperados das condições de contorno como erros de TC´s, defasamentos angulares e
diferenças de potencial entre os lados comparados, pode-se concluir quanto à existência
de anormalidade no componente protegido.

A função DIFERENCIAL é utilizada na proteção de transformadores, equipamentos de


compensação reativa, máquinas rotativas, sistemas de barramentos, cabos e linhas de
transmissão.

PROTEÇÃO DE BARRAS Função Diferencial 19 de 81


1.5.2 Proteção de Barras (87B)

Os seguintes são os requisitos básicos para uma proteção diferencial de barras:

• Deve considerar os efeitos de erros de precisão nos TC’s utilizados para conexão da
proteção.

• Preferencialmente não deve exigir TC’s com características especiais, diferentes


daqueles comumente aplicados em sistemas de AT e EAT.

• Deve manter a estabilidade (não atuar) para curto-circuito externo à área protegida,
mesmo com saturação de TC.

• Deve ter rápida atuação para curto-circuito interno (zona de proteção), mesmo para
aquelas faltas de baixa corrente.

• Deve ser seletiva quando às zonas de proteção, conforme mostrado anteriormente


para barras simples e duplas, com ou sem barra de transferência, adaptando-se
automaticamente à topologia do esquema de barramento.

• Deve ter concepção adequada para minimizar o risco de atuações acidentais (muito
importante).

A proteção considera todos os terminais que chegam ou saem da barra ou do sistema de


barramentos, adquirindo os valores respectivos de corrente através de TC’s, que estão
todos no mesmo nível de tensão.

Eletricamente o sistema de barramento corresponde a um nó e a proteção diferencial faz a


verificação de “Kirschoff” para ver sé há falta interna ou não.

Para a maior parte das proteções convencionais, a preferência é que todos os TC’s
tenham a mesma relação de transformação. Para relés numéricos de tecnologia digital
pode-se fazer o condicionamento dos dados de cada TC e há muita flexibilidade quanto a
este aspecto.

Além disso, as proteções numéricas possuem recursos para aumentar a confiabilidade


contra atuações acidentais e correta atuação mesmo com TC saturado.

PROTEÇÃO DE BARRAS Função Diferencial 20 de 81


1.5.3 Tipos Básicos de Função Diferencial para Barras

1.5.3.1 Simples Balanço de Corrente

Uma proteção que utilizasse um simples relé de sobrecorrente para medir a corrente
diferencial seria chamada de “simples balanço de corrente”. A corrente diferencial seria a
soma de todas as correntes medidas com base numa referência única (polaridades
coerentes):

IDiferencial = ∑(IA + IB + IC + .... IX)

Observa-se que mesmo em condições normais de carga, sem curto-circuito, haveria


corrente diferencial devido a erros nos TC’s. Chamando de IA a corrente que “entra” num
trecho protegido e IB a corrente que “sai”, a corrente diferencial (Id) seria:

Equipamento ou
Área Protegida
Carga ou
Curto Externo

ID= Existe, devido a


erro de TC
Figura 1.18 – Corrente Diferencial

Em condição normal de carga, o erro pode não ser muito grande, mas numa condição de
curto circuito, esse erro seria amplificado.

Assim, esse relé de sobrecorrente que mediria ID teria que ser ajustado com um valor
relativamente alto, o que impediria que a proteção tivesse sensibilidade para curtos
internos de baixa corrente.

Esse esquema de simples balanço de corrente foi tentado apenas nos primórdios da
tecnologia de Proteção (primeira metade do século 20), ou adotado apenas em
esquemas improvisados na falta de outros melhores.

No Brasil existem, ainda, subestações muito antigas que utilizam esse tipo de esquema
(Média Tensão / Tensão de Distribuição).

PROTEÇÃO DE BARRAS Função Diferencial 21 de 81


1.5.3.2 Diferencial Percentual

O chamado princípio “diferencial percentual” tem a finalidade de permitir uma proteção


sensível para curtos-circuitos internos à área protegida, apresentando, ao mesmo tempo,
uma boa estabilidade para curtos-circuitos externos, mesmo com erros de transformação
nos TC’s (em condição de curto pode chegar a 10% cada TC). O princípio está ilustrado
na figura a seguir:

Equipamento ou
Área Protegida
Carga ou
Curto Externo

IA IB
Re strição = I A + I B

r r
o
ID
Operação = ∑ (I A + IB )

Figura 1.19 – Princípio da Função Diferencial Percentual

As correntes |IA| + |IB| no circuito de restrição (r) tendem a RESTRINGIR a atuação do


relé. A corrente diferencial (IA + IB) pelo circuito de operação (o) tende a OPERAR o relé
e é ajustado num valor percentual com relação à restrição.

Para um curto externo, com grande corrente diferencial, a restrição também seria grande,
com o valor percentual da corrente diferencial não atingindo o valor de atuação. Para um
curto interno, a restrição continuaria grande, mas percentualmente a corrente diferencial
seria grande, e a proteção atuaria.

O esquema acima foi desenhado para uma “barra” com dois circuitos e com uma
representação eletromecânica, apenas para mostrar o princípio. As modernas proteções
numéricas também utilizam, amplamente, o princípio diferencial de “Operação vs.
Restrição”, sobre um valor percentual ajustado.

O módulo da soma das correntes seria a corrente de Operação e a soma dos módulos
da corrente seria a corrente de Restrição. Num gráfico, teríamos:

PROTEÇÃO DE BARRAS Função Diferencial 22 de 81


ID
Operação Zona de
Operação

Zona de
Restrição
ID_Mínima

Restrição

Figura 1.20 – Característica da Proteção Diferencial Percentual

Em condição onde há possibilidade de saturação total de um TC (por exemplo, em


sistema de EAT próximo a grande SE Geradora), uma proteção diferencial percentual
sem maiores recursos para detectar essa condição de saturação poderia apresentar
problema de estabilidade.

Nos relés digitais, foram implementadas medidas especiais para detecção da saturação,
fazendo com que a saturação de TC para um esquema diferencial percentual deixe de
ser problema.

1.5.3.3 Diferencial de Alta Impedância

A chamada proteção de “alta impedância” é indicada onde há possibilidade de saturação


completa de TC e se deseja, mesmo assim, estabilidade da proteção diferencial para
curto-circuito externo à área protegida.

Seu princípio de funcionamento se baseia nas seguintes premissas:

• Quando um TC está totalmente saturado, o seu circuito secundário pode ser


representado por um valor resistivo, sem imposição de corrente pelo seu lado
primário.

• A corrente diferencial resultante da situação percorre o circuito diferencial e também o


circuito secundário desse TC saturado.

Nessas condições, haveria uma divisão de corrente, em circuitos resistivos. A figura a


seguir ilustra o mencionado:

PROTEÇÃO DE BARRAS Função Diferencial 23 de 81


CURTO
EXTERNO

Divisor de
corrente

ID

∆V R
Ajustável

Secundário de
TC totalmente
Saturado

R do
secundário do
TC

Figura 1.21 – Princípio da Proteção de Alta Impedância

Instala-se uma resistência ajustável no circuito diferencial, de modo que a tensão através
desse circuito diferencial tenha um determinado valor para um TC totalmente saturado
como mostrado na figura.

Se a proteção for ajustada para operar com valor de I para que a tensão através do
circuito diferencial seja > ∆V, então ela será estável para curto externo, mesmo com
um TC totalmente saturado. Para ajuste dessa proteção há necessidade de se conhecer:

• Valor das resistências dos cabos secundários dos TC’s até a proteção (adota-se a
maior resistência).

• Valor da resistência do secundário do TC (valor de fábrica).

• “Burden” (carga) imposta pelo relé.

Para curto interno à área protegida, a possibilidade de saturação de TC é mínima. Então


haverá grande corrente diferencial e a tensão através do circuito diferencial será sempre
maior que o ∆V ajustado.

Esse tipo de proteção é muito utilizado para proteção de barras que não exija adequação
para várias configurações de seccionadoras e barras. Isto é, é utilizado para barramentos
dos tipos “disjuntor e meio” , “Dois Disjuntores” e “Barra Simples com Disjuntor de
Seccionamento (com TC’s)”, sendo uma proteção (trifásica ou três monofásicos) para
cada zona de proteção.

PROTEÇÃO DE BARRAS Função Diferencial 24 de 81


As seguintes proteções, por exemplo, são de alta impedância:

• Proteção 7VH80 e 7VH83 da Siemens.


• Proteção 7VH60 da Siemens.

1.5.4 Tipos de Proteção Diferencial quanto ao Modo de Instalação

Há dois tipos básicos de proteção de barras no que se refere ao modo de instalação:

• Proteção com Instalação Centralizada


• Proteção com Instalação Distribuída

1.5.4.1 Instalação Centralizada

A figura a seguir mostra o conceito de instalação centralizada de proteção diferencial. De


barras. Trata-se do conceito que era utilizado antes mesmo do advento da proteção com
tecnologia digital.

Casa de Relés
Painel de Proteção
Diferencial de Barras.

Relés de Proteção de
Barras

Cablagem de
Cobre

Figura 1.22 – Princípio da Instalação Centralizada

Nota-se que há ampla utilização de cabos de cobre, seja para TC’s e TP’s como também
para comando e controle de disjuntores e seccionadoras, o que pode ser bastante
oneroso para instalações amplas e complexas, com grandes distâncias envolvidas.

Há também o aspecto da interferência eletromagnética em cabos de controle, que podem


percorrer grandes distâncias e que sempre são considerados nos projetos de cablagem.

PROTEÇÃO DE BARRAS Função Diferencial 25 de 81


A utilização de cabos de cobre implica também no uso de painéis de interligação, sejam
no pátio da subestação ou na casa de relés.

Entretanto, para proteção não complexa (tipo barra simples ou barras de esquema
disjuntor e meio), esses aspectos relacionados à instalação centralizada podem não ser
considerados como desvantagens, pelos custos envolvidos em outros itens.

A proteção 7SS60 da Siemens é um típico exemplo de proteção diferencial para


instalação centralizada, baseado no princípio diferencial percentual.

1.5.4.2 Instalação Distribuída

A figura a seguir mostra o conceito de instalação distribuída de proteção diferencial de


barras. Trata-se de conceito que só foi possível implementar com o advento da
tecnologia digital microprocessada e comunicação por fibras ópticas.

UNIDADE
CENTRALIZADA

Sala de Controle
FIBRA ÓPTICA
Painel de Proteção
Diferencial de Barras.

Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade


de Bay de Bay de Bay de Bay de Bay

CABLAGEM
COBRE

Figura 1.23 – Princípio da Instalação Distribuída

Nesse tipo de instalação, a aquisição de dados analógicos e cabos de controle de cobre


percorrem distâncias relativamente curtas, uma vez que os painéis de aquisição são
instalados no pátio, junto aos bays respectivos.

A digitalização é feita localmente através das chamadas “Unidades de Bays”, com toda
“inteligência” local já incorporada. Isto e, todo processamento possível de ser feito
apenas com os dados locais, é feito nessa unidade de bay. Assim sendo, não apenas a
instalação é distribuída como também o processamento é distribuído, o que contribui
para a rapidez da proteção.

PROTEÇÃO DE BARRAS Função Diferencial 26 de 81


Toda conexão entre os painéis de pátio e a “Unidade Central” da proteção é feita através
de fibra óptica, eliminando os efeitos da interferência eletromagnética nessas conexões.

A topologia do sistema de barramento, a cada instante, é adquirida através das Unidades


de Bay (estados de seccionadoras e disjuntores respectivos) e as lógicas de
desligamento dos disjuntores da zona de proteção onde se localiza a falta é feita em
conjunto com a Unidade Central que recebe dados de todas as unidades
descentralizadas, sendo tudo feito digitalmente.

Geralmente a Unidade de Bay incorpora também as seguintes funções adicionais,


opcionais ou não, dependendo do fabricante:

− Função de Falha de Disjuntor, sendo que as lógicas de desligamento de disjuntores e


transferência de sinais de disparo podem estar na Unidade Central. Essa
incorporação pode trazer economia de escala.

− Função de sobrecorrente.

− Função de proteção para zona morta (“end fault”)

− Outras.

A proteção 7SS522 + 7SS523 da Siemens é um típico exemplo de moderna proteção


diferencial de instalação distribuída. O capítulo 3 deste documento apresenta uma breve
descrição dessa proteção e mostra um exemplo de ajustes e parametrização para a
mesma, considerando uma subestação de 230 kV.

1.5.5 Medidas para Saturação de TC’s em Proteções Diferenciais Percentuais

A tecnologia digital permite que sejam aplicados algoritmos associados a métodos de


medição, para que uma condição de saturação seja detectada e permitir que a proteção
continue estável para faltas externas e sensíveis para faltas internas. Cada fabricante tem
um método para implementar esses recursos.

Exemplo da Proteção 7SS52 da Siemens

A restrição (soma dos módulos das correntes) é feita de tal maneira que a mesma seja
sustentada entre dois meio períodos, como mostra a figura a seguir, com uma constante
de tempo de 60 ms::
−t
∑ I mod .e τ

1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
t [ms]

Figura 1.24 – Sustentação da Corrente de Restrição

PROTEÇÃO DE BARRAS Função Diferencial 27 de 81


Caso de Saturação para Falta Externa

Analisa-se o caso de TC saturado para falta externa, com deslocamento DC da corrente


de curto circuito:

Vamos considerar que o TC não satura antes de 3,3 ms (o que equivale,


aproximadamente, a 4 amostras do sistema digital do relé), conforme mostra a figura a
seguir:
7,00

6,00

5,00

4,00

3,00
I/In
2,00

1,00

0,00

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617181920
-1,00
t [ms]
-2,00

Figura 1.25 – Saturação Após 3 ms

Quando ocorre uma falta com alta corrente, tem-se um alto valor de dIstab / dt., o que
dispara um algoritmo que é denominado “1 em 1“. Nesse algoritmo, para que haja trip da
proteção, a condição de disparo (Idif > k. Istab) deve permanecer por mais de 4
amostragens.

Se o curto-circuito é externo, não há condição de disparo nessas 4 amostragens (antes do


TC saturar). Nessas condições, esse algoritmo “1 em 1” é bloqueado por 150 ms e entra
em ação um segundo algoritmo denominado “2 em 2”.

Nesse segundo algoritmo a condição de disparo deve permanecer por, pelo menos, 2
ciclos sucessivos, para que haja trip pela proteção. Mas isso não ocorre com o TC
saturado e curto externo, conforme mostra a figura a seguir, com a proteção
permanecendo estável mesmo com saturação de TC:

1 2 3 4
7
Janelas de
6 medição
5

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-1

Corrente diferencial k*corrente de estabilização

Figura 1.26 – Falta Externa com Saturação. Proteção Estável.

PROTEÇÃO DE BARRAS Função Diferencial 28 de 81


Isto é, a proteção aproveita o tempo antes do início da saturação para se definir.

Caso de Saturação para Falta Interna

Analisa-se agora o caso de TC saturado para falta interna, com deslocamento DC da


corrente de curto circuito:

Também vamos considerar que o TC não satura antes de 3,3 ms (o que equivale,
aproximadamente, a 4 amostras do sistema digital do relé).

Quando ocorre a falta com alta corrente, haverá alto valor de dIstab / dt., o que dispara um
algoritmo que é denominado “1 em 1“. Nesse algoritmo, para que haja trip da proteção, a
condição de disparo (Idif > k. Istab) deve permanecer por 4 amostragens.

Como o curto-circuito é INTERNO, haverá condição de disparo nessas 4 amostragens


(antes do TC saturar). Nessas condições, esse algoritmo “1 em 1” faz com que haja trip,
isto é, atuação da proteção, conforme mostra a figura a seguir:

4,00

3,50

3,00 TRIP
2,50

2,00

1,50

1,00

0,50

0,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
-0,50

Figura 1.27 – Falta Interna com Saturação. Proteção Atua.

Assim, se mantém a correta operação da proteção diferencial percentual, mesmo com


saturação de TC.

PROTEÇÃO DE BARRAS Função Diferencial 29 de 81


2. PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR

2.1 CONCEITO

Trata-se de uma função que tem a finalidade de detectar falha de abertura de disjuntor
quando de um comando automático de desligar. O disjuntor é parte integrante do sistema de
proteção, sendo que sua função é, através do seu desligamento, isolar o componente ou
trecho sob falha ou sob anormalidade.

No caso de ocorrência de não desligamento quando de um comando dado por uma proteção,
haverá necessidade imediata de desconectar outros disjuntores cujos circuitos alimentam
diretamente o disjuntor defeituoso. Estes outros disjuntores podem estar na mesma
subestação ou em uma subestação remota.

Na figura a seguir, ocorrendo falha de abertura do disjuntor A, o esquema desliga os


disjuntores D, B e C da subestação e deve, obrigatoriamente, transmite sinal de disparo
direto para o disjuntor X da subestação remota.

D A

X
Via Teleproteção
Transferência de
Disparo
B

Figura 2.01 – Esquema Falha de Disjuntor. Exemplo 01.

Na figura a seguir, ocorrendo falha de abertura do disjuntor A, o esquema desliga os


disjuntores de todas as máquinas geradoras e o disjuntor B da subestação e transmite sinal
de disparo para o disjuntor X da subestação remota.

A X

Figura 2.02 – Esquema Falha de Disjuntor. Exemplo 02.

PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR Conceitos 30 de 81


Observa-se que a configuração dos disjuntores influi diretamente nas conseqüências da
falha de um disjuntor. A configuração mais favorável entre os mostrados nos exemplos é
aquela denominada “disjuntor e meio”, que preserva, em grande parte, a continuidade do
serviço.

Há, evidentemente, situações onde não é necessária a transmissão de sinal de disparo


direto como mostram as figuras a seguir:

Falha de
Disjuntor
BF

Figura 2.03 – Esquema Falha de Disjuntor. Exemplo 03.

Falha de
Disjuntor
BF

Figura 2.04 – Esquema Falha de Disjuntor. Exemplo 04.

PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR Conceitos 31 de 81


2.2 ESQUEMAS DE FALHA DE DISJUNTOR

O esquema básico de falha de disjuntor é mostrado na figura a seguir:

Esquema Lógico
Proteção de
Linha ou de Abertura do
Equipamento Disjuntor
OU

Timer (62)

50BF Abertura de Todos


E os Disjuntores que
OU Alimentam a Falta

Diagrama Funcional

Proteção 50BF

50BF 62BF

62
BF 86
BF

Figura 2.05 – Esquema Básico de Falha de Disjuntor

Após a atuação da proteção, desde que o sensor de corrente 50BF ainda detecte a existência
de corrente (disjuntor não abriu), conta-se um tempo através do temporizador 62BF
(geralmente 0,3 s) e se aciona o esquema de desligamentos na subestação e a transferência
direta de sinal para o disjuntor da outra extremidade (ser for o caso).

No caso de proteção de reator shunt de LT, há possibilidade de atuação de proteção do


mesmo para faltas insipientes ou por dispositivo de proteção inerente. Neste caso, não
haveria corrente suficiente para acionar o sensor 50BF. Nesse caso se utiliza uma variação
do esquema anterior, acrescentado contato tipo NA (tipo a) do disjuntor supervisionado,
conforme se mostra funcionalmente, a seguir:

PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR Esquemas 32 de 81


-
Timer 62BF

Trip e
Bloqueio

Sensor de 86
Sobrecorrente

50BF

Trip
Proteção

+ + -

Figura 2.06 – Esquema FUNCIONAL de Falha de Disjuntor com Reator Shunt de LT

O mesmo esquema pode ser representado de modo lógico, como mostra a figura a seguir:

Esquema Lógico
Proteção de LT
ou do Abertura do
REATOR
Disjuntor
OU

50BF
Timer (62)
E Abertura de Todos
os Disjuntores que
OU
Contato NA (tipo a) OU Alimentam a Falta
do Disjuntor
supervisionado E

Figura 2.07 – Esquema LÓGICO de Falha de Disjuntor com Reator Shunt de LT

PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR Esquemas 33 de 81


2.3 OPÇÕES DE APLICAÇÃO

O usuário tem duas alternativas para aplicação do esquema BF (falha de disjuntor):

• Utilizar relés específicos para a função.


• Utilizar funções incorporadas em proteções multifuncionais de distância, sobrecorrente ou
diferenciais.

A existência ou não da função BF incorporada em proteções multifuncionais depende da


especificação do usuário, que optará por essa solução.

Para disjuntores do sistema de EAT (345 kV e superiores), costuma-se utilizar proteção


específica de Falha de Disjuntor para cada disjuntor. Para disjuntores dos demais níveis de
tensão podem-se, opcionalmente, utilizar funções de falha de disjuntor (50BF + 62BF)
incorporadas em proteções multifuncionais.

Para esquema de “disjuntor e meio” ou “dois disjuntores”, eventualmente se faz obrigatória a


utilização de relés específicos, uma vez que cada disjuntor deve ter seu respectivo sensor
de corrente, sendo que a proteção da LT utiliza a somatória das correntes dos dois TC’s da
saída de LT, como mostra a figura a seguir:

Transformador Linha

50BF 50BF 50BF

Proteção
de Trafo Proteção
de Linha

Figura 2.08 – Falha de Disjuntor. Conexão dos sensores por disjuntor.

Alguns fabricantes já pensam em lançar ou já lançaram proteções de LT para duas entradas


trifásicas de corrente, com sensor 50BF para cada entrada. Entretanto, a solução de relé
específico também é atrativa, uma vez que em EAT se utilizam proteções Primárias e
Alternadas, o que levaria a um excesso de funções multifuncionais, o que também por se
tornar um complicador.

No caso de relés específicos, dependendo do fabricante, há opção não apenas da função


de Falha de Disjuntor (BF) como também de outras funções de monitoramento do
disjuntor, o que pode ser constatado na documentação técnica de cada fornecedor /
fabricante de relé de proteção.

PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR Opções de Aplicação e Exemplos 34 de 81


2.4 O SENSOR DE CORRENTE 50BF

É sempre desejável que o sensor de corrente 50BF detecte correntes de fase e também de
terra, para que o mesmo tenha sensibilidade suficiente para curtos a terra com baixa
corrente.

Para linhas de transmissão há necessidade de haver segregação de fases para o sensor


50BF, isto é, tenha um para cada fase, de modo que a eventual falha de disjuntor seja
discriminada por fase. Isso é necessário para linhas onde se deseja utilizar esquema de
religamento automático monopolar.

A unidade 50BF necessita ser ajustado de tal modo que detecte todas as condições de curto
circuito que possam estar associadas ao disjuntor respectivo. Em algumas instalações, essas
correntes podem ser inferiores à corrente de carga (para sensores de fase). Neste caso,
pode-se até manter esses ajustes inferiores à carga, portanto com o elemento 50BF
constantemente atuado em condição de carga.

2.5 EXEMPLOS DE RELÉS COM FUNÇÃO BF

2.5.1 Exemplo da Proteção 7SJ61 / 62 / 63 / 64 da Siemens

Nessa proteção a função BF pode ser iniciada através dos seguintes modos diferentes:

• Por função de proteção do próprio relé;


• Por sinais de funções externas, através das entradas binárias.
• Por funções de controle integradas e lógicas configuráveis.

Qualquer um dos modos utiliza um único timer com único sinal de trip gerado. O sensor
50BF corresponde à verificação das correntes de FASE, havendo atuação se uma das três
fases atinge o valor de pick-up ajustado.

Pode-se entrar com sinais dos contatos externos do disjuntor supervisionado ou não,
havendo possibilidade de parametrizar:

• Contatos tipo NA (a) e NF (b) do disjuntor;


• Apenas o contato tipo NA (a) do disjuntor;
• Apenas o contato tipo NF (b) do disjuntor;
• Sem contato auxiliar do disjuntor.

Na primeira opção, pode-se utilizar lógica que permite verificar o estado de transição do
disjuntor, de aberto para fechado ou vice-versa.

Não há possibilidade de entrada de contato(s) auxiliar (es) de seccionadora do “bay”, mas


deve-se observar que essa utilização seria apenas um acréscimo de item de supervisão,
aumentando o conservadorismo da proteção.

Pode-se parametrizar a função conforme filosofia que se deseja adotar:

PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR Opções de Aplicação e Exemplos 35 de 81


• Atuação de função interna de proteção e sensor 50BF.
• Atuação de função interna de proteção, não associada a corrente excessiva, e posição
do disjuntor (exige entrada de posição de contato auxiliar do disjuntor).
• Atuação de função externa de proteção e sensor 50 BF.

2.5.2 Exemplo da Proteção 7SA612 (LT) da Siemens

Nessa proteção, a função BF pode ser utilizada através de dois modos diferentes:

• Com supervisão de corrente do circuito (50BF).


• Com supervisão de contato auxiliar do Disjuntor.
Em qualquer dos modos, havendo trip do relé ou trip de alguma outra proteção externa que
pode ser adquirida pelo relé 7SA612 através de entrada binária, aciona-se o esquema BF
com uma ou ambas as supervisões acima.

Sensor 50BF

A existência de corrente de partida pelo sensor 50BF que deve ser parametrizado para os
TC’s do disjuntor supervisionado. O sensor 50BF corresponde à verificação das correntes
de fase e também a corrente de terra (3.I0).

Para verificação de plausibilidade e para melhoria da confiabilidade, há também medição


da corrente de seqüência negativa (3I2) quando de partida em uma ou duas fases.

Contatos auxiliares do disjuntor

Caso seja uma opção do usuário, a posição do disjuntor pode ser verificada através de
contatos auxiliares externos, numa das condições abaixo:

• Apenas contatos tipo NA (a) do disjuntor, configurando abertura tripolar (contatos em


paralelo);
• Apenas contatos tipo NF (b) do disjuntor, configurando fechamento tripolar (contatos
em série).

Há lógica interna para verificação de coerência. No caso de não se optar pela verificação
de posição do disjuntor, a lógica da função considera apenas o sensor de corrente.

Opções de operação

A função de BF deste relé é segregada por fase, portanto adequada também a terminais
que utilizam religamento automático monopolar. Possui também recursos para auxiliar na
transmissão de sinal de disparo direto para a outra extremidade da LT, através de canal de
comunicação existente no terminal.

De qualquer modo, pode-se parametrizar a função conforme filosofia que se deseja adotar:

• Atuação de função interna de proteção e sensor 50BF.

PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR Opções de Aplicação e Exemplos 36 de 81


• Atuação de função externa de proteção e sensor 50 BF.
• Atuação de função interna de proteção e supervisão do disjuntor.
• Atuação de função externa e supervisão do disjuntor.
• Outras específicas, configuráveis por lógica interna.

2.5.3 Exemplo da Proteção 7SV600 da Siemens

Proteção específica de falha de disjuntor, inclusive com segregação de fases (opcional).


Nessa segregação, há a lógica de falha de disjuntor segregada por fase, para uso em linha
de transmissão com religamento automático monopolar.

Apresenta funcionalidades adicionais como:

“Re-trip”
A proteção pode ser configurada com dois estágios ao invés de um simples estágio de
falha de disjuntor. Nesse caso, no primeiro estágio, o sinal de trip é repetido para o
disjuntor sob falha, geralmente para a outra bobina de trip. Caso a falha de disjuntor
continue, o segundo estágio entra em ação dentro do esquema convencional de
desligamento de disjuntores que estão direta e eletricamente conectados ao disjuntor sob
falha.

“Intertrip”
Contato específico para transmissão de sinal de trip para a outra extremidade.

“End fault with intertrip”


A chamada “end fault” é um curto-circuito que se localiza entre o disjuntor e o conjunto de
TC’s desse disjuntor. Nesse tipo de falta, a corrente através do TC continua, apesar de
indicação de contato aberto do disjuntor. Neste caso, um sinal de comando tripolar é
gerado para o disjuntor da outra extremidade (“intertrip”).

“No current condition”


Para atuação de proteção não associada a corrente (por exemplo o “Buchholz”), a
supervisão de corrente (50BF) não se aplica como critério. Nesses casos, a posição do
disjuntor deve ser introduzida no relé através de contatos auxiliares. A proteção possui
uma lógica que, quando não há corrente, há trip por proteção e o disjuntor permanece
fechado, aciona o esquema “no current condition”. A figura a seguir mostra a lógica:

PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR Opções de Aplicação e Exemplos 37 de 81


Figura 2.09 – Lógica “Sem Corrente” do relé 7SV600

Esta lógica é importante para falha de disjuntor de Transformador ou Reator.

“Monitoramento do disjuntor”
Se o disjuntor supervisionado não está operativo (por exemplo, baixíssima pressão de ar
ou mola não carregada), há trip tripolar instantâneo para os demais disjuntores da barra no
caso de ocorrer sinal de trip para o disjuntor em falha.

PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR Opções de Aplicação e Exemplos 38 de 81


3.
Gama Gama
C.2 C.1

SE DELTA - 230 kV

7SS5235
50 7SA6125
87B
BF
Medição de Proteção de
Faturamento Linha Alternada
VÃO 1
50
BF 7SV5125
GERAL

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR


7SV5125
Unidade 7SA6125
50
Central 87B 7SA6125
BF
87B VÃO 2
7SS5235 Proteção de
IDEM Linha Principal
3.1 SUBESTAÇÃO 230 kV E SUAS PROTEÇÕES

7SS5220 VÃO 3 Controle


EXEMPLO DE AJUSTES E PARAMETRIZAÇÃO

81 81 7SA6125
7SS5235 7SS5235
7RW6000 7RW6000
7SS5235

50
87B
50 VÃO 3
87B BF BF
7SS5235
Controle Controle

Exemplo de Ajustes e Parametrização


Figura 3.01 – Diagrama Unifilar da SE Delta 230 kV
Proteção
TR-1

Proteção TR-3

TR-1 TR-2 TR-3

39 de 81
3.2 DESCRIÇÃO DA PROTEÇÃO DE BARRAS 7SS52 DA SIEMENS

3.2.1 Geral

A proteção diferencial de barras 7SS52 é para instalação distribuída, constituída de:

• Unidades de Bay

Localizadas nos painéis dos respectivos bays de saída da barra protegida, têm a
finalidade de adquirir dados desse terminal, tais como estados de seccionadoras e
disjuntor, correntes das fases e do circuito residual, e emitir comando de abertura do
disjuntor.

Adicionalmente à função de aquisição de dados e comando para a função diferencial,


possui também integrada a função de falha de disjuntor, uma vez que adquire todos
os dados necessários para tal implementação, desce que tenha informações de
atuação da proteção do seu terminal. Essa função é segregada por fase.

Possui também funções de sobrecorrente de fase e de terra que podem,


opcionalmente, ser utilizados como proteção de retaguarda.

• Unidade Central

Localizada em painel centralizado referente ao sistema de barramentos que protege,


tem a finalidade de executar a função diferencial para cada zona de barra protegida,
através da topologia da rede adquirida através das unidades de bay e de lógicas
previamente configuradas. O relé adquirido para a SE Delta é configurado para no
máximo 8 bays (utilizados 6). A unidade central faz também a execução da lógica de
falha de disjuntor, no sentido de determinar quais disjuntores a desligar, dependendo
do modo de operação escolhido para essa função.

Ela é conectada às unidades de bay através de fibras ópticas, o que proporciona a


adequada segurança contra interferências eletromagnéticas no circuito diferencial.

O princípio adotado para a proteção de barra é o de “diferencial percentual”, com


implementações que proporcionam estabilidade mesmo com saturação de TC’s. A
proteção é segregada para cada fase, isto é, medição feita por fase. Seu tempo de
atuação é inferior a 1 ciclo (cerca de 15 ms).

A figura a seguir mostra as posições das unidades da proteção na SE Delta:

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 40 de 81


Gama C.2 Gama C.1

Zona de Proteção
Barra 2 Fibras
Ópticas
Zona 2

SIPR OTEC SIPR OTEC SIPR OTEC

B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00 B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00 B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00

Un. Bay Un. Bay Un. Bay


7SS5235 7SS5235 7SS5235
S IP R O T E C

Un. Central
7SS5220
B U S B A R P R O T E C T IO N 7 S S 5 2 1 1 -5 C A 0 0

VÃO 1 VÃO 2 VÃO 3

Fibras
Ópticas
B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00 B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00 B U S B A R P R O TE C T I O N 7 S S 5 2 1 1 - 5 C A 00
Zona 1

SIPR OTEC SIPR OTEC SIPR OTEC

Un. Bay Un. Bay Un. Bay


7SS5235 7SS5235 7SS5235

Zona de Proteção
Barra 1
TR-1 TR-2 TR-3

Figura 3.02 – Localização de Unidades da Proteção BF Distribuída em Esquema Disjuntor e


Meio

Isto é, há proteção seletiva para zonas de proteção específicas, como as duas zonas
hachuradas na figura anterior (barras do esquema disjuntor e meio).

Segundo a documentação técnica, não há exigência específica para os TC’s utilizados.

A proteção diferencial seletiva utiliza as informações dos estados das seccionadoras


(“réplica de seccionadoras”) para que os sinais de disparos cheguem aos disjuntores que
realmente estejam alimentando a falta. Para isso e para segurança do processo, são
utilizados dois contatos por seccionadora, sendo um contato tipo NA e outro tipo NF. Isso
permite considerar o tempo de transição entre NA e NF ou vice versa. A tensão auxiliar de

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 41 de 81


monitoramento dos contatos é também supervisionada. No caso de falha da tensão
auxiliar, o último estado da seccionadora é memorizado e um alarme de falha é emitido.

A lógica para associação das correntes medidas e bays envolvidos é feita por software
com a ajuda da “réplica das seccionadoras” para a necessária seletividade. A réplica é
aplicada tanto à função diferencial de barra como à função de falha de disjuntor.

Além da proteção diferencial por zona seletiva, essa proteção tem uma função
denominada “Check Zone” que considera todo o sistema de barramento como uma única
zona protegida, efetuando a verificação da corrente diferencial total (por exemplo, para
todo o sistema de barramentos 230 kV da SE Delta), independentemente dos estados das
seccionadoras. Trata-se de uma avaliação diferencial global, do nó elétrico. Essa função
tem a finalidade de garantir uma proteção ampla, mesmo com problemas de replicação de
contatos de seccionadoras.

3.2.2 Princípio de Operação

A clássica função diferencial percentual é realizada através da comparação entre:

I d = I 1 + I 2 + ...... + I n
Æ Corrente Diferencial = Módulo da soma vetorial das correntes da zona de proteção.

I R = ∑ ( I 1 + I 2 + ...... + I n ) = ∑ I

Æ Corrente de Restrição = Soma dos módulos das correntes da zona de proteção.

A partir de uma corrente diferencial mínima de atuação (IdMín), a proteção atuará para:

I d 〉 k.∑ I
Onde k é a inclinação da reta, que dá a relação percentual entre a corrente diferencial e a
corrente de restrição. A figura a seguir mostra o princípio básico:

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 42 de 81


Idiff Zona
de Trip k=0,8
k=1,0

Faix
k= …..

a de
ajus
Zona Estável

te s
(ajuste k=0,8)

de k
k=0,1
Idiff >

Is

Figura 3.02 – Característica Percentual

Nessa figura (catálogo da proteção), a corrente de restrição é indicada como Is.

O princípio “diferencial percentual” tem a finalidade básica de prover proteção, com


estabilidade para faltas externas, mesmo com erro nos TC’s, principalmente para altas
correntes (tal erro pode variar entre 5 e 10% por TC).

A proteção 7SS52x utiliza esse princípio básico, introduzindo porém uma inovação que faz
com que a mesma tenha estabilidade para faltas externas mesmo com saturação de TC’s.
Para tanto, através de algoritmos específicos, ela faz a determinação da componente de
restrição (∑|I|) através do princípio mostrado na figura a seguir:
−t
∑ I mod .e τ

1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
t [ms]

Figura 3.03 – Característica de restrição

A suavização da forma de onda da soma dos módulos é feita por software, adotando uma
constante de tempo de 64 ms. Assim, mesmo com TC saturado, a corrente de restrição é
preservada.

Uma outra característica dessa proteção é a possibilidade de se prover uma sensibilidade


maior para curtos a terra, com baixa corrente (curtos de alta impedância). Uma
característica independente é disponível para esse fim (parâmetros separados de ajuste),
conforme ilustrado na figura a seguir. A ativação dessa característica é feita através de
uma entrada binária na Unidade Central.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 43 de 81


k=0,8
Idiff Zona
de Trip

k=1,0

Zona Estável
(ajuste k=0,8)

Idiff >
Idiff > EF

IS < EF Is

Sensibilidade maior para faltas à terra

Figura 3.04 – Característica Especial para Faltas a Terra

Observa-se que, para baixas correntes, há sensibilidade maior para a corrente diferencial
de atuação da proteção.

3.2.3 Monitoramento da Corrente Diferencial

A função de monitoramento da corrente diferencial que tem a finalidade de verificar se há


erros de medição da corrente diferencial, em função das correntes medidas de entrada nos
bays.

Para tanto utiliza a mesmo princípio de comparação da soma dos módulos das correntes
com o módulo da soma. Ajusta-se a característica bem sensível, numa faixa abaixo da
corrente diferencial mínima de atuação, conforme ilustrado na figura a seguir:

Idiff

Comm erro de
medição
k=0,15
Idiff >
Sem erro de
Id sup > medição

Is

Figura 3.05 – Monitoramento da Corrente Diferencial

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 44 de 81


Quando a corrente diferencial supervisionada existe na área hachurada, significa que não
há erro de medição. Para corrente de supervisão fora da área, é sinal de erro de medição.
Assim, após uma temporização (para não atrapalhar a função de proteção), o sistema
pode efetuar uma providência (ajustável), como por exemplo o bloqueio da proteção.

3.2.4 Supervisão do Cruzamento por Zero

Quando a corrente primária é interrompida pela abertura do disjuntor, a corrente continua a


fluir no lado secundário do TC e a proteção não saberia distinguir se essa corrente é
diferencial ou não.

Durante 64 ms, o circuito de restrição atua, em função da suavização descrita no item 3.1.2
anterior. Então, se após um tempo de 24 ms (60Hz), a corrente medida não cruzar pelo
zero, a proteção será bloqueada, desde que parametrizada para tanto.

3.2.5 Outras Funções de Supervisão

A documentação técnica descreve muitas outras funções de auto monitoramento e auto


check. Tanto nos dois casos anteriores, como nesses casos, a proteção atua em função de
ajustes parametrizáveis no módulo de ajustes “Monitoring”.

3.2.6 Modos de Operação da Função de Falha de Disjuntor

No sistema de proteção distribuída 7SS52x, a função falha de disjuntor detecta falha de


desligamento do disjuntor em duas situações:

3.2.6.1 Para curto-circuito no circuito ou equipamento correspondente ao disjuntor.

Neste caso, a função efetua o desligamento dos disjuntores da barra correspondente à


sua zona seletiva de proteção e envia sinal de transferência de disparo para o disjuntor
da outra extremidade. Os seguintes modos de operação são possíveis:

1. Detecção de sobrecorrente - Modo I> query (Falha de Disjuntor de 1 estágio)


Partindo do sinal de trip da proteção do bay supervisionado, a proteção 7SS52
monitora o “drop off” do sinal de trip. Se a corrente através do disjuntor não cai
abaixo de um valor limite (ajustável), após uma temporização ajustada, o sinal de
trip (tripolar) seletivo dentro da função diferencial com a ajuda da “replica de
seccionadoras”.

2. Repetição de TRIP seguida de detecção de sobrecorrente I> query (Falha de


Disjuntor de 2 estágios)
Partindo do sinal de trip da proteção do bay supervisionado, um sinal de disparo é
emitido, pela proteção 7SS52, para o disjuntor do bay, após uma temporização
ajustada. Se esse segundo sinal de trip não provoca a interrupção de corrente,
executa-se o procedimento do item anterior. Útil quando há duas bobinas de
desligar.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 45 de 81


3. Desbalanceamento da Zona de Barra (BZ) Protegida (Falha de Disjuntor de 1
estágio)
Partindo do sinal de trip da proteção do bay supervisionado, a função monitora o
“drop off” (desaparecimento) do sinal desse sinal de trip. Se a corrente através do
disjuntor não é interrompida antes de uma temporização ajustada, a polaridade
da corrente medida é invertida, o que corresponderá a uma corrente diferencial
simulada na zona supervisionada pela proteção diferencial de barra, provocando,
conseqüentemente, os desligamentos dos disjuntores dessa zona de proteção,
desde que satisfeitos os critérios de corrente e de trip. Para essa função, dois
conjuntos separados de parâmetros são utilizados, sendo um para faltas fase-terra
e outro para os demais tipos de falta.

4. Repetição de TRIP seguida de Desbalanceamento (Falha de Disjuntor de 2


estágios)
Partindo do sinal de trip da proteção do bay supervisionado, um sinal de disparo é
emitido, pela proteção 7SS52, para o disjuntor do bay, após uma temporização
ajustada. Se esse segundo sinal de trip não provoca a interrupção de corrente,
executa-se o procedimento de desbalanceamento de corrente, conforme item
anterior. Útil quando há duas bobinas de desligar.

5. Trip através de função BF externa (dispositivo stand alone)


Através de uma proteção de falha de disjuntor externa (“stand alone”), o sistema
de “replica de seccionadoras” da proteção 7SS52 é aproveitado para trip seletivo
daquela proteção.

A figura a seguir mostra a característica de funcionamento da função falha de disjuntor


integrada à proteção:

Id

Área hachurada de
I<TRIP reset maior sensibilidade
(faltas a terra)
I<TRIP-EF reset

Is

Figura 3.06 – Característica de Funcionamento da função BF

O ajuste I< TRIP reset é basicamente a função de corrente que monitora a existência de
corrente no circuito. O valor k é o fator de estabilização, no caso da função ser utilizada
dentro do esquema “Unbalance”.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 46 de 81


Para faltas a terra haverá maior sensibilidade, ajustando o parâmetro correspondente (I<
TRIP-EF reset). Onde EF significa “earth fault”.

3.2.6.2 Opções para Falha de Disjuntor

As seguintes opções estão disponíveis para a função falha de disjuntor:

1. Modo de baixa corrente


No caso de sinal de desligamento no disjuntor com baixa corrente (por exemplo,
atuação do Buchholz do transformador), o nível de ajuste de corrente (50BF) pode
não ser atingido. O modo de baixa corrente assegura que a proteção de falha de
disjuntor desligue o disjuntor, desde que o mesmo permaneça ligado com a
presença de um sinal de trip, após temporização ajustável. Esse parâmetro será
ativado.

2. Modo Pulso
Neste modo de operação, a função de falha de disjuntor é iniciada pela outra
extremidade da linha protegida. Ela opera independentemente desde que um sinal
de entrada binária é alocado propriamente (recepção de sinal por essa entrada).
Esse modo Pulso opera somente com os modos de “Repetição de trip”
seguida de I> query ou de Desbalanceamento. É próprio para terminal de linhas
de transmissão. Entretanto esse parâmetro só será ativado em função de projeto
elétrico funcional que adote o procedimento. Não é o caso da SE Delta.

3.2.6.3 Para curto-circuito na barra

Quando de um curto-circuito na barra protegida pela função 87B, um dos disjuntores


pode ter falha de abertura. Neste caso, o disjuntor da outra extremidade necessita ser
desligado. No caso de transformador, seria o disjuntor do outro lado. No caso de linha,
seria o disjuntor da outra subestação.

A função de falha de disjuntor providencia, através de uma saída digital, a devida


transferência de disparo para a outra extremidade, que deve ser previsto no projeto. No
caso de Delta foi adotada uma solução através de relés auxiliares.

3.2.7 Função “End Fault”

No caso de ocorrência de curto-circuito entre TC e o Disjuntor, o sistema tem condição de


detectar o ponto de curto-circuito através de lógica (algoritmo) e com a ajuda da réplica de
seccionadoras, provendo conseqüentemente o desligamento de todos os disjuntores que
alimentam essa falta.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 47 de 81


3.3 AJUSTES PARA A UNIDADE CENTRAL

Dados da Proteção

Tipo 7SS522 / Siemens


MLFB 7SS5220-4AB03-1AA0/BB
Name 7SS5220 V4.0
Versão 4.0
Número de Série F. Nr.
Painel de Instalação

NOTAS

Os endereços IEC, número da subestação e números dos “feeders” deverão ser devidamente
adequados para toda a subestação, quando do comissionamento, para os dispositivos
SIPROTEC.

Considerando que o presente estudo foi feito utilizando o software Digsi 4.3 em condição off-
line, os números adotados nos arquivos off-line utilizados podem não estar compatível com a
realidade a ser implantada.

3.3.1 Alocação das Unidades de Bays

Bay units Dispositivo SIPROTEC BAY Zona de Proteção


bay unit 01 7SS523 110 TR-1
bay unit 03 7SS523 210 TR-2 BB2
bay unit 05 7SS523 310 TR-3
bay unit 02 7SS523 120 TR-1
bay unit 04 7SS523 230 GAMA C.2 BB1
bay unit 06 7SS523 330 GAMA C.1

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 48 de 81


3.3.2 Substation Configuration

Diagrama de Configuração das Zonas Seletivas de Proteção

Relatório de Configuração
Report
======
Overview
--------
Station configuration
---------------------
22/11/2002 12:54 Info: Bay Unit BU01
22/11/2002 12:54 Info: 0140S Address for IEC 1
22/11/2002 12:54 Info: 0101S Bay position number 1
22/11/2002 12:54 Info: 0102S Bay Setup Enabled
22/11/2002 12:54 Info: 0103S Type of bay feeder bay
22/11/2002 12:54 Info: 0104S Current transformer mounting location
busside toward line
22/11/2002 12:54 Info: 0105S Current transformer star point -1,000
22/11/2002 12:54 Info: 0107S Allocation of Isolator 1 200
22/11/2002 12:54 Info: 0108S Allocation of Isolator 2 5000
22/11/2002 12:54 Info: 0109S Allocation of Isolator 3 0
22/11/2002 12:54 Info: 0110S Allocation of Isolator 4 0

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 49 de 81


22/11/2002 12:54 Info: 0111S Allocation of Isolator 5 0
22/11/2002 12:54 Info: 0135S Circuit breaker Enabled
22/11/2002 12:54 Info: -------------------------------
22/11/2002 12:54 Info: Bay Unit BU02
22/11/2002 12:54 Info: 0240S Address for IEC 2
22/11/2002 12:54 Info: 0201S Bay position number 2
22/11/2002 12:54 Info: 0202S Bay Setup Enabled
22/11/2002 12:54 Info: 0203S Type of bay feeder bay
22/11/2002 12:54 Info: 0204S Current transformer mounting location
busside toward line
22/11/2002 12:54 Info: 0205S Current transformer star point 1,000
22/11/2002 12:54 Info: 0207S Allocation of Isolator 1 100
22/11/2002 12:54 Info: 0208S Allocation of Isolator 2 5000
22/11/2002 12:54 Info: 0209S Allocation of Isolator 3 0
22/11/2002 12:54 Info: 0210S Allocation of Isolator 4 0
22/11/2002 12:54 Info: 0211S Allocation of Isolator 5 0
22/11/2002 12:54 Info: 0235S Circuit breaker Enabled
22/11/2002 12:54 Info: -------------------------------
22/11/2002 12:54 Info: Bay Unit BU03
22/11/2002 12:54 Info: 0340S Address for IEC 3
22/11/2002 12:54 Info: 0301S Bay position number 3
22/11/2002 12:54 Info: 0302S Bay Setup Enabled
22/11/2002 12:54 Info: 0303S Type of bay feeder bay
22/11/2002 12:54 Info: 0304S Current transformer mounting location
busside toward line
22/11/2002 12:54 Info: 0305S Current transformer star point -1,000
22/11/2002 12:54 Info: 0307S Allocation of Isolator 1 200
22/11/2002 12:54 Info: 0308S Allocation of Isolator 2 5000
22/11/2002 12:54 Info: 0309S Allocation of Isolator 3 0
22/11/2002 12:54 Info: 0310S Allocation of Isolator 4 0
22/11/2002 12:54 Info: 0311S Allocation of Isolator 5 0
22/11/2002 12:54 Info: 0335S Circuit breaker Enabled
22/11/2002 12:54 Info: -------------------------------
22/11/2002 12:54 Info: Bay Unit BU04
22/11/2002 12:54 Info: 0440S Address for IEC 4
22/11/2002 12:54 Info: 0401S Bay position number 4
22/11/2002 12:54 Info: 0402S Bay Setup Enabled
22/11/2002 12:54 Info: 0403S Type of bay feeder bay
22/11/2002 12:54 Info: 0404S Current transformer mounting location
busside toward line
22/11/2002 12:54 Info: 0405S Current transformer star point 1,000

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 50 de 81


22/11/2002 12:54 Info: 0407S Allocation of Isolator 1 100
22/11/2002 12:54 Info: 0408S Allocation of Isolator 2 5000
22/11/2002 12:54 Info: 0409S Allocation of Isolator 3 0
22/11/2002 12:54 Info: 0410S Allocation of Isolator 4 0
22/11/2002 12:54 Info: 0411S Allocation of Isolator 5 0
22/11/2002 12:54 Info: 0435S Circuit breaker Enabled
22/11/2002 12:54 Info: -------------------------------
22/11/2002 12:54 Info: Bay Unit BU05
22/11/2002 12:54 Info: 0540S Address for IEC 5
22/11/2002 12:54 Info: 0501S Bay position number 5
22/11/2002 12:54 Info: 0502S Bay Setup Enabled
22/11/2002 12:54 Info: 0503S Type of bay feeder bay
22/11/2002 12:54 Info: 0504S Current transformer mounting location
busside toward line
22/11/2002 12:54 Info: 0505S Current transformer star point -1,000
22/11/2002 12:54 Info: 0507S Allocation of Isolator 1 200
22/11/2002 12:54 Info: 0508S Allocation of Isolator 2 5000
22/11/2002 12:54 Info: 0509S Allocation of Isolator 3 0
22/11/2002 12:54 Info: 0510S Allocation of Isolator 4 0
22/11/2002 12:54 Info: 0511S Allocation of Isolator 5 0
22/11/2002 12:54 Info: 0535S Circuit breaker Enabled
22/11/2002 12:54 Info: -------------------------------
22/11/2002 12:54 Info: Bay Unit BU06
22/11/2002 12:54 Info: 0640S Address for IEC 6
22/11/2002 12:54 Info: 0601S Bay position number 6
22/11/2002 12:54 Info: 0602S Bay Setup Enabled
22/11/2002 12:54 Info: 0603S Type of bay feeder bay
22/11/2002 12:54 Info: 0604S Current transformer mounting location
busside toward line
22/11/2002 12:54 Info: 0605S Current transformer star point 1,000
22/11/2002 12:54 Info: 0607S Allocation of Isolator 1 100
22/11/2002 12:54 Info: 0608S Allocation of Isolator 2 5000
22/11/2002 12:54 Info: 0609S Allocation of Isolator 3 0
22/11/2002 12:54 Info: 0610S Allocation of Isolator 4 0
22/11/2002 12:54 Info: 0611S Allocation of Isolator 5 0
22/11/2002 12:54 Info: 0635S Circuit breaker Enabled
22/11/2002 12:54 Info: -------------------------------
Modem status indications
------------------------

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 51 de 81


3.3.3 Marshalling

Parametrização das Entradas Binárias

Conforme projeto elétrico funcional:

No. Name Value


Masking I/O (Configuration Matrix)
Binary inputs
1 5 >Reset LED H1
2 4 (*) >Trigger Waveform Capture H2
3 3 (*) >Synchronize Internal Real Time Clock H3
4
5
6 10460 (*) >Reset blocking of diff-current superv. H6
7 10465 (*) >Reset blocking of isolator fault (*) H7
8
9
10
11
12

Parametrização das Saídas Binárias

Conforme projeto elétrico funcional:

Masking I/O (Configuration Matrix)


Binary outputs Relay
M1 10446 Trip command L1 (group alarm) L1
M2 10447 Trip command L2 (group alarm) L2
M3 10448 Trip command L3 (group alarm) L3
M4 10411 Diff-current supervision Check Zone L1 L4
M5 10412 Diff-current supervision Check Zone L2 L5
M6 10413 Diff-current supervision Check Zone L3 L6
M7 10416 Diff-current superv. BZ L1 (group alarm) L7
M8 10417 Diff-current superv. BZ L2 (group alarm) L8
M9 10418 Diff-current superv. BZ L3 (group alarm) L9

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 52 de 81


Desativar no relé, se for o caso:

Masking I/O (Configuration Matrix) Relay


Binary outputs
10476 Error with protection blocking L1
10475 Error without protection blocking L2
10455 Bay unit failure (group alarm) U3
10423 Measured value superv. BU (group alarm) L3
10421 24V supply supervision central unit L4
10420 15V supply supervision central unit L4
10422 Battery supervision central unit U4
10424 Supply voltage superv. BU (group alarm) L4
10429 Failure in auto testing (group alarm) L5
10434 Timing error BF input (group alarm) U7
10435 Timing error BF release (group alarm) U7
10415 Diff-current superv. BZ (group alarm) L8
10410 Diff-current superv. CZ (group alarm) L8
10456 Circuit breaker fault (group alarm) U9
10425 Isolator fault alarm L9
10426 Failure of isolator aux. Voltage (g. a.) L9
10427 Isolator fault: run time (group alarm) L9
10428 Isolator position faulty (group alarm) L9
10441 TRIP commands blocking U10
10431 Blocking of Breaker Failure Protection U11
10453 Bay out of service (group alarm) U12
10454 Maintenance of bay (group alarm) U12
10470 Isolator oper. Prohibitted (isol.fault) U13
10471 Isolator oper. prohibitted (maintenance) U13
10450 Trip repeat BU (group alarm) L14
10433 Breaker Failure/Transfer Trip (g. a.) L15
10445 Device Trip (group alarm) L16

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 53 de 81


Parametrização dos LED’s
Conforme documentação técnica da proteção, com exceção apenas dos LED’s 10 e 11
para as quais foram assinaladas as Funções 10441 e 10431 respectivamente:

Masking I/O (Configuration Matrix)


LED
1 10476 Error with protection blocking L1
2 10475 Error without protection blocking L2
10455 Bay unit failure (group alarm) U3
3
10423 Measured value superv. BU (group alarm) L3
10421 24V supply supervision central unit L4
10420 15V supply supervision central unit L4
4
10422 Battery supervision central unit U4
10424 Supply voltage superv. BU (group alarm) L4
5 10429 Failure in auto testing (group alarm) L5
10434 Timing error BF input (group alarm) U7
7
10435 Timing error BF release (group alarm) U7
10415 Diff-current superv. BZ (group alarm) L8
8
10410 Diff-current superv. CZ (group alarm) L8
10456 Circuit breaker fault (group alarm) U9
10426 Failure of isolator aux. voltage (g. a.) L9
9
10427 Isolator fault: run time (group alarm) L9
10428 Isolator position faulty (group alarm) L9
10 10441 TRIP commands blocking U10
11 10431 Blocking of Breaker Failure Protection U11
10453 Bay out of service (group alarm) U12
12
10454 Maintenance of bay (group alarm) U12
10470 Isolator oper. prohibitted (isol.fault) U13
13
10471 Isolator oper. prohibitted (maintenance) U13
14 10450 Trip repeat BU (group alarm) L14
15 10433 Breaker Failure/Transfer Trip (g. a.) L15
16 10445 Device Trip (group alarm) L16

3.3.4 Power System Data

Power System Data 1 (Secondary Values) AJUSTE OBS


5104 Nominal frequency 60 Hz

Group of Parameters
Protection general
Bus Bar Protection
Breaker Failure Protection
Monitoring

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 54 de 81


3.3.5 Protection General

Group of Parameters
Protection general (Secondary Values) AJUSTE OBS
6106 Minimum duration of TRIP command 0,15 sec Default
6320A Earth fault characteristic switchover released
6318 Control release for bay units released Default
5401 Selective protection for transfer busbar blocked
5103 Automatic acknowledgement of LED YES Default
5108A Test mode for module SK OFF Default
5111A Language of bay units English Default

Earth fault characteristic switchover (EF charact.)

Através de uma entrada binária (>EF Characteristic), a característica de atuação se torna


mais sensível para curtos a terra. O ajuste “released” ativa essa função.

Control release for bay units (CTRL REL BU)

O ajuste “released” para permite que sejam mudados parâmetros de um Bay Unit
localmente – quando a mesma está em manutenção ou fora de serviço.

Seletive protection for transfer busbar (PROT TR BUS)

O ajuste “released” permite que se ative a proteção de barramento de transferência. Não se


aplica na presente instalação, sendo que a documentação técnica recomenda marcar
“blocked”.

3.3.6 Busbar Protection

Group of Parameters
Bus Bar Protection (Secondary Values) AJUSTE OBS
6101 Stabilizing factor - selective 0,60
6102 Diff-current threshold - selective 0,60 I/Ino
6109A Diff-current threshold - selective - EF 0,20 I/Ino Ver cálculos
6108A Stabilizing current threshold - BZ - EF 3,00 I/Ino a seguir –
TCs na
6103 Stabilizing factor - check zone 0,50 relação
6104 Diff-current threshold - check zone 0,60 I/Ino 2000/5
6111A Diff-current threshold - check zone - EF 0,20 I/Ino
6110A Stabilizing current threshold - CZ - EF 2,70 I/Ino

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 55 de 81


Faixa de ajustes e significado:

Título Opções / Faixa Comentário


Fator de estabilização k para Diferencial de Barra (zona
STAB FAC:BZ 0.10 a 0.80
seletiva).
Id > BZ 0.20 a 4.00 I / INo Corrente diferencial mínima de atuação. Zona seletiva.
Corrente diferencial mínima de atuação para faltas a terra.
Id > BZ - EF 0.05 a 4.00 I / INo
Zona seletiva.
Corrente de restrição. Zona seletiva. Faltas a terra. Ver
Is < BZ - EF 0.00 a 25.00 I / INo
memória de cálculo a seguir.
Fator de estabilização k para Check Zone. Ver memória
STAB FAC:CZ 0.00 a 0.80
de cálculo a seguir.
Id > CZ 0.20 a 4.00 I / INo Corrente diferencial mínima de atuação. Check Zone.
Corrente diferencial mínima de atuação para faltas a terra.
Id > CZ - EF 0.05 a 4.00 I / INo
Check Zone.
Is < CZ - EF 0.00 a 25.00 I / INo Corrente de restrição. Check Zone. Faltas a terra.

3.3.6.1 Memória de Cálculo e Ajuste para o STAB FAC:BZ

Segundo item 5.1.2 da página 104 da documentação técnica, esse fator deve permitir
sensibilidade para faltas internas às zonas seletivas de proteção de barras, porém deve
ter ajuste tal que evite atuação para faltas externas com saturação de TC.

Tipo de TC utilizado: não linearizado, do tipo CA-245 de fabricação ARTECHE.

Classe de precisão de proteção: 5P20: isto é, erro máximo de 5% para 20 vezes a


corrente nominal (100 A secundários).

Burden: 30 VA, isto é, 1,2 ohms secundários para corrente nominal. Tensão de
saturação de 120 volts para 20 x In.

Fator de sobrecorrente: 1,2 (20%) segundo informação do fabricante.

Burden Intrínseco (resistência do enrolamento secundário do TC): estimado em 1


ohm.

Resistência do cabo de controle para corrente: estimado em 3,3 ohms / km para cabo
de 6 mm2.

Burden da unidade 7SS5235: 0,2 VA (ou 0,008 ohm).

O fator k pode ser estimado através da fórmula:

SF I curto
k> onde SF = é o Fator de Burden.
4 SF − 1 I satura

A corrente de saturação ISATURA pode ser estimada através de Isatur = IN x n’

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 56 de 81


( Pn + Pi ).n
Onde n' =
( Pb + Pi )

n = fator de sobrecorrente do TC, que é o limite de corrente para precisão = 20 x

Pn = Burden nominal do TC (30 VA).

Pb = Burden conectado no lado secundário (cabo de controle + relé)

Foi adotado o valor de 135 m para a máxima distância de TC até o relé e


considerando o “loop”, estima-se uma resistência do cabo de 2 x 135 x 0,0033 = 0,89
ohm (25 x 0,89 = 22 VA). Para o relé haverá 0,2 VA, dando um total de 22,2 VA para
o burdem conectado.

Pi = Burden intrínseco (resistência do secundário)

Valor estimado de 1 ohm, o que equivale a 25 VA.

(30 + 25) x 20
Donde: n' = = 23,3 e Isatur = IN x 23,3
(22,5 + 25)

O maior valor de curto circuito (externo) previsto para um TC do lado 230 kV de Delta é
de 10.777 A e ocorre para um curto circuito fase-terra no lado da AT do TR-01 (ou do TR-
02), e ilustrado nas figuras a seguir:

DELTA 230
TR-3
2.723 A
3.040 A

2.723 A TR-2
2277 A

TR-1
10.777 A 2277 A

13.004 A

Figura 3.07 – CC Fase-Terra Máximo no lado AT do TR-1

Adotando a relação de TC de 2000/5, tem-se:

Icurto = 10.777 / 400 = 26,94 A = 5,39 IN

Donde SF = 5,39 / 23,3 = 0,23.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 57 de 81


Como SF é menor que 1, não há risco muito elevado de saturação de TC e o Fator k
pode ser ajustado considerando apenas os erros esperados dos TC’s .

AJUSTE PARA STAB FAC:BZ


Adota-se para o fator de estabilização para proteção de barra seletiva:

STAB FAC:BZ = 0,60

Relação de TC’s para Diferencial de Barra = 2.000 / 5 A

3.3.6.2 Memória de Cálculo e Ajuste para o Id > BZ

Este ajuste refere-se à corrente diferencial mínima de atuação da proteção diferencial de


barra (Bus Zone – Zona Seletiva). Ele deve detectar, com margem de segurança, a
mínima corrente diferencial de curto-circuito na barra. A documentação técnica
recomenda um valor em torno de 50% da corrente mínima.

O menor valor de corrente diferencial para curto-circuito na barra 230 kV de Delta ocorre
quando de um curto-circuito bifásico, para uma situação específica do estudo de curto-
circuito, sem paralelo com Empresa Concessionária. Esse valor é de 1.450 A, conforme
mostra a figura a seguir:

DELTA 230

1440 A

1440 A
Bifásico

Figura 3.08 – Corrente Mínima para CC na Barra

1.440 ( 5 / 2.000 ) = 3,6 A secundários.

3,6 / 5 = 0,72 x IN O valor de ajuste deve ser inferior a esse valor (margem de 20%
segundo a documentação técnica).

AJUSTE PARA Id > BZ


Adota-se portanto o seguinte ajuste para a corrente diferencial mínima para proteção de
barra seletiva:

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 58 de 81


Id > BZ = 0,60 I / INo

3.3.6.3 Memória de Cálculo e Ajuste para o Id > BZ - EF

Este ajuste determina uma maior sensibilidade para faltas a terra. Segundo a
documentação técnica, o valor da corrente de partida é da ordem de 30% do valor
da corrente mínima Id > BZ.

E deverá ser válido para até cerca de 5 vezes esse valor de Id > BZ.

AJUSTES PARA Id > BZ – EF e Is < BZ - EF


Assim adota-se os seguintes ajustes para o fator de estabilização e corrente mínima,
para faltas a terra, para proteção de barra seletiva:

Id > BZ - EF = 0,20 I / INo

Is < BZ - EF = 3,0 I / INo

Não se adota aqui o critério de corrente diferencial (de terra) mínima para caso calculado
de curto-circuito, uma vez que esse ajuste existe para acomodar faltas de alta
impedância, onde as correntes podem ser bem menores que as correntes calculadas
(curtos rígidos).

3.3.6.4 Memória de Cálculo e Ajuste para o STAB FAC : CZ

Segundo a documentação técnica, para o Check Zone o fator k deve ser ajustado menor
que o caso do Bus Zone. Assim, adota-se:

STAB FAC : CZ = 0,55

3.3.6.5 Memória de Cálculo e Ajuste para o Id > CZ, e Id > CZ – EF

Conforme documentação técnica, esses ajustes são iguais aos do Bus Zone.

AJUSTE PARA Id > CZ

Id > CZ = 0,60 I / INo

Id > CZ - EF = 0,20 I / INo

3.3.6.6 Memória de Cálculo e Ajuste para o Is < CZ - EF

A documentação recomenda ajusta este valor para 90% do valor ajustado para o Is < BZ -
EF

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 59 de 81


Is < CZ - EF = 2,70 I / INo

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 60 de 81


3.3.7 Monitoring (Supervision and Maintenance Mode)

Group of Parameters
Monitoring (Secondary Values) AJUSTE OBS
6305 Blocking mode on failure bus zone and phase selective
6306 Differential current supervision ON
6307 Time delay for diff-current supervision 2,00 sec
6308 Limit value diff-current supervision –BZ 0,10 I/Ino
6309 Limit value diff-current supervision –CZ 0,10 I/Ino
6310 Diff-current supervision mode –BZ blocking during the fault
6311 Diff-current supervision mode –CZ alarm without blocking
6312A Zero crossing supervision ON Default
6313A Threshold for zero crossing supervision 0,50 I/Ino
6301 Max. isolator operating time 7,00 sec
6303 Treatment isolator status on DC fail old isolator status
6304 Treatment isolator status not plausible old isolator status
6302 Reaction on isolator malfunction alarm without blocking
6316 Limit value for circuit breaker test 0,05 I / In

Faixa de ajustes de comentários:

Título Opções / Faixa Comentário


Este parâmetro é usado para selecionar o modo de
bloqueio das funções 87B e BF no evento de:
Bus zone and phase
- Erro de medição de valores
selective.
BLOCKING MODE - Falha numa Unidade de Bay
- Mau funcionamento de seccionadora.
Entire protection system.
Se ajustado “bus zone and phase selective”, só será
bloqueada a zona referente ao problema.
ON É usado para ativar ou desativar aa supervisão da
DIFF SUPPERV
OFF corrente diferencial (por exemplo para testes).

É usado para ajustar o tempo para bloqueio ou


T-Idiff SUPERV 1.00 a 10.00 s alarme após o “pickup” do sistema de supervisão da
corrente diferencial.
Valor limite da corrente de supervisão para “Bus
Id> SUPERV BZ 0.05 a 0.80 I / INo
Zone” – zona seletiva.
Valor limite da corrente de supervisão para “Check
Id> SUPERV CZ 0.05 a 0.80 I / INo
Zone”.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 61 de 81


Alarm without blocking.
Modo de atuação do sistema de supervisão Bus
DIF SUP mode BZ Blocking during the fault. Zone, estabelecendo o que se deseja quando da
atuação do sistema.
Blocking until release.
Alarm without blocking.
Modo de atuação do sistema de supervisão Check
DIF SUP mode CZ Blocking during the fault. Zone, estabelecendo o que se deseja quando da
atuação do sistema.
Blocking until release.
ON
ZERO CR SUPERV Supervisão de cruzamento do zero.
OFF
Valor de partida para a supervisão de cruzamento do
I> ZERO CR 0.15 a 4.00 I / INo
zero.
Tempo máximo de operação de seccionadora em
ISOL RUN TIME 1.00 a 180.00 s
uma manobra.
Tratamento da informação para a proteção, quando
de falha de alimentação para contatos da
Old isolator status seccionadora. No caso de problema, a função de
ISOL DC FAIL
ON proteção adota o último status registrado para a
seccionadora se ajustado para “old isolator status”.
Adota o status fechado, se ajustado para “ON”.
Tratamento da informação para a proteção, quando
Old isolator status de informação não plausível para contatos da
ISOL ST 1/1 seccionadora.
ON
Valem os mesmos comentários do item acima.
Alarm without blocking
Blocking during the fault
ISOL Malfunct Procedimento para o caso de falha da seccionadora
Blockind until release
Blocking until acknowledge
I> MAN TRIP 0.00 a 0.50 I / IN Valor limite para teste de disjuntor.

Estes ajustes estabelecem que a supervisão da corrente diferencial estará ativada (“ON”)
e atuará após 2 segundos da detecção da anomalia. Também a função de cruzamento por
zero estará ativada.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 62 de 81


3.3.8 Breaker Failure Protection

Group of Parameters
Breaker Failure Protection (Secondary Values) AJUSTE OBS
6201 Stabilizing factor BF protection 0,5 Ver cálculo a seguir
para relação 2.000
6202A Stabilizing current threshold - BF - EF 3,00 I / In /5A

Título Opções / Faixa Comentário


STAB FAC:BF 0.00 a 0.80 Fator de estabilização para Falha de Disjuntor.
Partida para corrente de estabilização (restrição) para
IS <BF – EF 0.00 a 25.00 I / IN
faltas a terra.

3.3.8.1 Memória de Cálculo e Ajuste para o STAB FAC : BF

Este fator é relevante para as seguintes opções de operação da proteção de falha de


disjuntor

1. Desbalanceamento da Zona de Barra (BZ) Protegida (Falha de Disjuntor de 1


estágio)
Partindo do sinal de trip da proteção do bay supervisionado, a função monitora o
“drop off” (desaparecimento) do sinal desse sinal de trip. Se a corrente através do
disjuntor não é interrompida antes de uma temporização ajustada, a polaridade da
corrente medida é invertida, o que corresponderá a uma corrente diferencial
simulada na zona supervisionada pela proteção diferencial de barra, provocando,
conseqüentemente, os desligamentos dos disjuntores dessa zona de proteção, desde
que satisfeitos os critérios de corrente e de trip. Para essa função, dois conjuntos
separados de parâmetros são utilizados, sendo um para curtos fase-terra e outro para
os demais tipos de curto.

2. Repetição de TRIP seguida de Desbalanceamento (Falha de Disjuntor de 2


estágios)
Partindo do sinal de trip da proteção do bay supervisionado, um sinal de disparo é
emitido, pela proteção 7SS52, para o disjuntor do bay, após uma temporização
ajustada. Se esse segundo sinal de trip não provoca a interrupção de corrente,
executa-se o procedimento de desbalanceamento de corrente, conforme item
anterior. Útil quando há duas bobinas de desligar.

AJUSTE

Segundo a documentação técnica, esse valor pode ser igual àquele usado para o Check
Zone:

STAB FAC : BF = 0,50

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 63 de 81


3.3.8.2 Memória de Cálculo e Ajuste para o Is < BF - EF

Segundo a documentação técnica, esse valor pode ser igual àquele usado para o Bus
Zone:

Is < BF - EF = 3,0 I / INo

Conforme explanado neste exemplo, este ajuste estabelece o limite até o qual o
parâmetro I< TRIP-EF reset prevalece sobre o I< TRIP reset, parâmetros esses que se
referem a cada Bay Unit (vistos posteriormente).

3.3.8.3 Bay Unit BU01 – Falha de Disjuntor

Os seguintes parâmetros deverão ser ajustados, para o Bay Unit 01, referente ao bay do
TR-1, na unidade central (proteção 7SS5220):

Bay units
Bay Unit BU01 (Secondary Values) AJUSTE OBS
112 Bay status in service
1 BI, with supervision of
114 Binary input mode / supervision BF duration
115 Operation mode BF Bus zone Unbalance

116 Low-current mode BF ON Ver comentário


117 TRIP repeat mode single-phase Sem função
118 Current threshold for TRIP reset 0,30 I / In
119 Current threshold for TRIP reset - EF 0,15 I / In Ver memória de
cálculo a seguir.
120 Time delay for BF with 1-pole faults 0,25 sec
Valores não
121 Time delay for BF with 3-pole faults 0,25 sec críticos.
122 Time delay for BF low current mode 0,30 sec

0123A Time delay for BF pulse mode 0,50 sec Sem função.
124 Time delay BF after CB fault 0,10 sec Default
125 Time delay for TRIP repeat 0,12 sec Sem função
126 Time delay for CB open 0,00 sec
127 Supervision bin. input BF-release 15,00 sec Default
128 Supervision time BF start / release 0,06 sec
129 End fault protection OFF

113 Current threshold for TRIP release 0,00 I / In Default

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 64 de 81


Relé Externo

BU AJUSTE
Temporizador do circuito de
Relé Externo instalado
01 62BF Externo Trip Sem Corrente introduzido 0,30 s
pelo PROJETO ELÉTRICO. no PAINEL DO BAY

Faixa de ajustes e comentários:

Título Opções / Faixa Comentário


Out of service
Status – pode-se colocar a função fora de
Bay status In service
operação.
Maintenance
1 BI, without supervision of
duration Modo de entrada binária para supervisão de
1 BI, with supervision of duration falha de disjuntor
BF BI MODE
2 BI, without supervision of Adotar uma entrada, que é o sinal de trip do
duration circuito.
2 BI, with supervision of duration
Non existent
TRIP from external CBF protection
Bus zone Unbalance
BF OP MODE TRIP repetition with following Aproveitando toda a lógica seletiva da proteção.
unbalance
Current query
TRIP repetition with current query
Função de baixa corrente.
ON Para circuitos que tem possibilidade de atuação
BF I<
OFF de proteção com baixa corrente ou sem
corrente.
Single – phase Modo de repetição de trip, para o caso de a
TRIP REP. MODE
3pole opção de repetição ser escolhida.
Ajuste de 50BF
I< TRIP reset 0.1 a 2.00 I / IN
Ver memória de cálculo a seguir.
Ajuste de 50 BF para faltas fase-terra. Pág 112
I< TRIP-EF reset 0.05 a 2.00 I / IN e 167
Ver memória de cálculo a seguir.
T-BF-1P 0.05 a 10.00 s Temporização (62BF) para faltas fase-terra.
T-BF-3P 0.05 a 10.00 s Temporização (62BF) para faltas multifásicas
Temporização (62BF) para o MODO DE BAIXA
T-BF I < 0.05 a 10.00 s
CORRENTE.
T-BF- IMP 0.05 a 10.00 s Temporização para o MODO PULSO
Temporização (62BF) após falta no disjuntor.
T-BF- CB Fault 0.00 a 10.00 s
Adotar default.
Temporização para REPETIÇÃO de trip, no
T-TRIP repeat 0.00 a 10.00 s
caso de ser adotada a opção. Adotar default.
Temporização intencional para abertura do
T-CB open 0.00 a 10.00 s
disjuntor. Adotar default

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 65 de 81


T-BF rel sup 0.02 a 15.00 s Temporização para Supervisão de entrada
binária, reset do BF. Adotar default.
T-BF- 2chan 0.06 a 1.00 s Tempo de supervisão BF partida / reset.. Adotar
default.
End Fault Prot ON Para detecção de curto entre TC e Disjuntor.
OFF
I> TRIP 0.00 A 25.00 I / IN Partida de corrente para “release” do TRIP.
Adotar default.

Memória de Cálculo

Parâmetro BF BI MODE

Adota-se o ajuste “1 BI, without supervision of duration” que é default.

Parâmetro BF OP MODE

Adota-se “Bus Zone Unbalance”, apesar de que essa função não é crítica para os Bay
Units 01, 02, 03 e 04 em função do projeto elétrico adotado, conforme já mencionado.

Parâmetro BF I <

Adota-se “ON” , isto é, a função de baixa corrente é ativada, apesar de não crítica para
bays de transformadores. Assim, a função de falha de disjuntor inerente ao relé 7SS523
atuará juntamente com o esquema “sem corrente” adotado no projeto elétrico
(temporizador externo).

Ajuste I< TRIP reset

Esse parâmetro para Falha de Disjuntor pode ser ajustado para um valor um pouco
acima da carga do bay e tendo sensibilidade em torno de 50% da menor corrente de
curto circuito (critério recomendado pela documentação técnica quanto à sensibilidade).

Para corrente de carga considera-se, para os bays dos transformadores, a potência


nominal dos mesmos. Para o bay de linha considera-se 540 MVA de carga máxima
através de um único circuito.

Para curto-circuito mínimo em bay do TR-1 ou TR-2, considera-se curto bifásico na barra
230 kV (1.440 A). Para curto-circuito mínimo em bay do TR-3, o estudo de curto circuito
mostra que o valor é de 1.840 A, também para curto-circuito bifásico.

Para curto-circuito mínimo em bay de LT, o estudo de curto-circuito mostra que essa
condição ocorre para um curto bifásico na barra de GAMA 230 kV, em condição
específica e com dois circuitos conectados entre Delta e Gama. Esse valor é de 683 A.

A tabela a seguir mostra o resumo do critério, para se determinar o ajuste deste


parâmetro:

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 66 de 81


Menor 50% do Corrente AJUSTE
I secundário
BU Bay C. Menor C, Máx.
Máx. Carga I / In
Circuito Circuito Carga
01 TR-1 1.450 0,36 I/In 530 0,265 I/In 0,3
02 TR-1 1.450 0,36 I/In 530 0,265 I/In 0,3
03 TR-2 1.450 0,36 I/In 530 0,265 I/In 0,3
04 C.2 de LT 683 0,17 I/In 1.355 0,67 I/In 0,7 ( * )
05 TR-3 1.840 0,46 I/In 728 0,36 I/In 0,4
06 C.1 de LT 683 0,17 I/In 1.355 0,67 I/In 0,7 ( * )

( * ) – Observa-se que, para o caso do bay de linha, não é possível ajustar a corrente
para a função 50BF em vista da contribuição extremamente baixa de Delta. Assim, o
valor deve ser ajustado para 0,7.

Esse ajuste não trará problema pois o parâmetro de “Low Current” é ativado (“ON”)
para o bay unit de bay de LT, que permite trip em condição de baixa corrente, desde que
haja atuação da proteção da LT. É absolutamente necessário que o parâmetro Low
Current estejam em “ON”, para os bay units 05 e 06.

Deve-se ressaltar que, apesar de devidamente estudado e calculado, esse ajuste não
terá efeito para os bays de transformadores, uma vez que o projeto elétrico do esquema
de falha de disjuntor foi adaptado para condição sem corrente, como já mencionado.

Ajuste I< TRIP reset - EF

Ajusta-se esse parâmetro (50BF terra) para um valor mais sensível possível. Para o caso
da LT, a mínima corrente de terra pelo bay seria de 873 A para um curto-circuito fase-
terra em Gama, para condição específica em Delta.

A corrente de terra de 873 A equivale a 0,44 I / In. Assim, o ajuste do o parâmetro deve
ser bem menor que esse valor. Adota-se para todos os bay units o ajuste de 0,15 I/In
principalmente para condição de falta de alta impedância.

BU Bay Ajuste I / In
01 TR-1 0,15
02 TR-1 0,15
03 TR-2 0,15
04 Circuito 2 de LT 0,15
05 TR-3 0,15
06 Circuito 1 de LT 0,15

Deve-se ressaltar que, para os bays de transformadores, esse ajuste não terá efeito, uma
vez que o projeto elétrico do esquema de falha de disjuntor foi adaptado para condição
sem corrente, como já mencionado.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 67 de 81


Ajustes T BF – 1P e T BF – 3P

Adota-se temporização de 0,25 s, o que é adotada também pela Empresa


Concessionária interligada.

Ajuste T BF I <

Trata-se da temporização (62) para o caso de “Baixa Corrente”. Neste caso, adota-se o
valor ajustado para o temporizador externo, que é de 0,3 s.

O valor de 0,3 s é clássico para esquemas com temporizadores e relés externos (não
digital) e é sugerido pelos Procedimentos de Rede do ONS.

3.3.8.4 Bay Unit BU02 – Falha de Disjuntor

Para o BU 02 (Disjuntor Central do Bay TR-1) adotar os mesmos ajustes do BU 01.

3.3.8.5 Bay Unit BU03 – Falha de Disjuntor

Para o BU 03 (Bay TR-2) adotar os mesmos ajustes do BU 01.

3.3.8.6 Bay Unit BU05 – Falha de Disjuntor

Os seguintes parâmetros deverão ser ajustados, para o Bay Unit 05 referente ao bay do
TR-3, na unidade central (proteção 7SS5220):

Bay units
Bay Unit BU01 (Secondary Values) AJUSTE OBS
112 Bay status in service
1 BI, with supervision
114 Binary input mode / supervision BF of duration
115 Operation mode BF Bus zone Unbalance

Ver comentário
116 Low-current mode BF ON anterior.
117 TRIP repeat mode single-phase Sem função
118 Current threshold for TRIP reset 0,40 I / In
Ver memória de
119 Current threshold for TRIP reset – EF 0,15 I / In cálculo anterior.
120 Time delay for BF with 1-pole faults 0,25 sec Valores não
críticos.
121 Time delay for BF with 3-pole faults 0,25 sec

122 Time delay for BF low current mode 0,30 sec

0123A Time delay for BF pulse mode 0,50 sec Sem função.
124 Time delay BF after CB fault 0,10 sec Default
125 Time delay for TRIP repeat 0,12 sec Sem função

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 68 de 81


126 Time delay for CB open 0,00 sec
127 Supervision bin. input BF-release 15,00 sec Default
128 Supervision time BF start / release 0,06 sec
129 End fault protection OFF

113 Current threshold for TRIP release 0,00 I / In Default

Relé Externo

BU AJUSTE

Temporizador do circuito de Relé Externo


01 62BF Externo Trip Sem Corrente introduzido 0,30 s instalado no
pelo PROJETO ELÉTRICO. PAINEL DO BAY

3.3.8.7 Bay Unit BU04 – Falha de Disjuntor

Bay Gama C.2

Os seguintes parâmetros deverão ser ajustados, para o Bay Unit 04, na unidade central
(proteção 7SS5220):

Bay units
Bay Unit BU01 (Secondary Values) AJUSTE OBS
112 Bay status in service
1 BI, with supervision
114 Binary input mode / supervision BF of duration
115 Operation mode BF Bus zone Unbalance

Ver comentário
junto à memória
116 Low-current mode BF ON de cálculo.
117 TRIP repeat mode single-phase Sem função
118 Current threshold for TRIP reset 0,70 I / In
119 Current threshold for TRIP reset - EF 0,15 I / In
Ver memória de
120 Time delay for BF with 1-pole faults 0,25 sec
cálculo anterior.
121 Time delay for BF with 3-pole faults 0,25 sec
122 Time delay for BF low current mode 0,30 sec

0123A Time delay for BF pulse mode 0,50 sec Sem função.
124 Time delay BF after CB fault 0,10 sec Default
125 Time delay for TRIP repeat 0,12 sec Sem função
126 Time delay for CB open 0,00 sec Default

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 69 de 81


127 Supervision bin. input BF-release 15,00 sec
128 Supervision time BF start / release 0,06 sec
129 End fault protection OFF

113 Current threshold for TRIP release 0,00 I / In Default

Relé Externo

BU AJUSTE

Temporizador do circuito de Relé Externo


01 62BF Externo Trip Sem Corrente introduzido 0,30 instalado no
pelo PROJETO ELÉTRICO. PAINEL

3.3.8.8 Bay Unit BU06 – Falha de Disjuntor

Para o BU 06 (Bay Gama C.1) adotar os mesmos ajustes do BU 04.

3.3.9 Oscilografia e Sincronização do Tempo

Oscillographic Fault Records (Secondary Values) AJUSTE OBS


global storage,
6401ª Mode of fault recording initiation by CU
Max. Length of a Waveform Capture
6404 Record 2,00 sec
6405 Captured Waveform Prior to Trigger 0,20 sec
6406 Captured Waveform after Event 0,20 sec
6407 Capture Time via Binary Input 0,40 sec

Time Synchronization AJUSTE OBS


Source of time synchronization IRIG B
Pulse via binary input: 3
Configurar no
Fault indication after: 2 Min. campo
Time format for display German conforme
situação
Offset to time signal 00:00

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 70 de 81


3.3.10 Portas Seriais

Serial Ports

Serial interface on PC: AJUSTE OBS

Address (operator interface


device): 1

Frame: 8 E(vem) 1
Configurar / Adequar
Baud rate: 38400 no campo conforme
situação real
COM interface: 1

Frame, Baud Rate and -> Apply from “Operator


Address settings: Interface” tab

Serial Ports
PC PROFIBUS: AJUSTE OBS
Access point: Kein Eintrag vorhanden
VFD name: VFD <1>
Com. reference (CR): 0
Write index Read
index Length Configurar / Adequar
------------------------------------ no campo conforme
situação real
Variable 1: 100
101 44
Variable 2: 102
103 232
Master Ready: 104

Serial Ports
VD addresses AJUSTE OBS
VD address: 3
SIPROTEC SYS VD
address: 1055 Configurar / Adequar
no campo conforme
Proxy VD address: 4 situação real
SIPROTEC T103 VD
address: 1057

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 71 de 81


Serial Ports
Operator Interface AJUSTE OBS
DIGSI link address: 1
Frame: 8 E(ven) 1
Baud rate: 38400
Max. Max Gap: 0…50: 0 Configurar / Adequar
no campo conforme
Access authorization at situação real
interface for
-> parameter settings
-> and test and
diagnostics

Serial Ports
Service interface AJUSTE OBS
DIGSI link address: 1
Frame: 8 E(vem) 1
Baud rate: 38400
Max. Max Gap: 0…50: 0 Configurar / Adequar
no campo conforme
Access authorization at situação real
interface for
-> parameter settings
-> and test and
diagnostics

Serial Ports
IEC 60870-5-103 AJUSTE OBS
DIGSI link address: 4
Frame: 8 E(ven) 1
Baud rate: 9600
Max. Max Gap: 0…50: 0
Measured value Configurar / Adequar
transmission: Private no campo conforme
situação real
DPI transmission: with interm. Pos. 11 (V3)
Expanded fault record
channels: X
Idle state of fiber optic
connection: Light OFF

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 72 de 81


3.3.11 Propriedades do Relé

Device properties AJUSTE OBS


MLFB 7SS52204AB031AA0
VD address: 3
DIGSI link address: 4 Configurar / Adequar
no campo conforme
Com. reference (CR): 0 situação real
VFD name: VFD <1>
Access point: Kein Eintrag vorhanden

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 73 de 81


3.4 AJUSTES PARA AS UNIDADES DE BAYS

3.4.1 Bay Unit 01 (TR-1)

Dados da Proteção

Tipo 7SS523 / Siemens


MLFB 7SS5235-5EA01-1AA1
Name
Versão 3.0
Número de Série F. Nr.
RTC 2000 / 5
TC
Disjuntor
Painel de Instalação

Memória de Critérios

Não se utilizará função de sobrecorrente de fase e de terra como retaguarda, nem a


retaguarda para falha de disjuntor. Isso decorre do aspecto de que já há suficiente
proteção para todos os equipamentos e instalações da subestação, não havendo
necessidade dessas funções, privilegiando o aspecto de simplicidade do sistema de
proteção.

A oscilografia foi parametrizada com “Trigger with Trip” para evitar registros para todas as
partidas.

As parametrizações do grupo Marshalling foram compatibilizadas com o projeto. Para os


LED’s 1 a 4, 13, 15 e 16 foram mantidos os parâmetros “default”.

NOTA: A parte de comunicação (COMM PORTS) deverá ser reconfigurada (ou


confirmada) quando do comissionamento e implantação desses parâmetros no campo,
conforme a situação existente.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 74 de 81


Local User Interface

Configuration of Comm Ports


De acordo com a configuração quando da recepção em fábrica:

Configuration
Difer Barra e Falha / 7SS523 110 / 7SS523 AJUSTES OBS
7100 LOCAL USER INTERFACE
7120 Measured value in 1st display line Current in phase L1
st
7121 Measured value in 1 display line secondary
nd
7122 Measured value in 2 display line Current in phase L2
7123 Measured value in 2nd display secondary
rd
Default
7124 Measured value in 3 display line Current in phase L3
7125 Measured value in 3rd display line secondary
th
7126 Measured value in 4 display line Earth current IE
7127 Measured value in 4th display line secondary
7200 CONFIGURATION OF COMM PORTS
7208 Function type (for the VDEW-protocol) 160
7209 Device type 194
7211 Front port DIGSI V3
7215 Baud rate for the front port 19200 BAUD
Adequar no
7216 Parity and stop-bits for the front port DIGSI V3
Local
7221 Data format (protocol) for rear port VDEW-compatible
7222 Measured value format for the rear port VDEW-compatible
7227 Online-switch VDEW-DIGSI enabled NO
7235 Programming via the rear port NO

Waveform Capture
Ajustar “Trigger with TRIP"

Configuration
Difer Barra e Falha / 7SS523 110 / 7SS523 AJUSTES OBS
7400 WAVEFORM CAPTURE
7402 Trigger for waveform capture Trigger with PICKUP Trigger with TRIP
7410 Max length of a waveform capture record 1.00 s
7411 Amount of captured waveform prior to trigger 0.10 s
7412 Amount of captured waveform after trigger 0.10 s
7431 Discrete input initiated waveform capture time 0.50 s Default
7432 Keyboard initiated waveform capture duration 0.50 s
7800 DEVICE OPTIONS
7812 Characteristic for 51 phase time overcurrent Definite Time
Sem função
7815 Characteristic for 51 ground overcurrent Definite Time

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 75 de 81


Power System Data

Phase Overcurrent Protection


Ground Overcurrent Protection

Desativar sobrecorrente de fase e de terra e função de fechamento manual (não há


aquisição de dado de “fechamento manual” em entrada binária da proteção).

Settings Parameter group A


AJUSTE AJUSTE
1100 POWER SYSTEM DATA
1200 PHASE OVERCURRENT PROTECTION
1201 50HS/50/51 - Non-dir phase inst/time O/C prot OFF
1202 50HS - Phase high-set inst. O/C pickup 2.00 I/In
1203 50HS - Phase high-set inst. O/C time delay 0.10 s
1206 Measurement repetition NO Sem função.
1212 50 - Phase instantaneous O/C pickup 1.00 I/In
1213 50 - Phase instantaneous O/C time delay 0.50 s
1221 Manual close mode Inactive
1500 GROUND OVERCURRENT PROTECTION
1501 50NHS/50N/51N- Non-dir gnd inst/time O/C prot. OFF
1502 50NHS - Ground high-set inst. O/C pickup 0.50 I/In
1503 50NHS - Ground high-set inst. O/C time delay 0.10 s
1506 Measurement repetition for ground NO Sem Função
1512 50N - Ground instantaneous O/C pickup 0.20 I/In
1513 50N - Ground instantaneous O/C time delay 0.50 s
1521 Manual close mode Inactive
2800 TIME DELAY BETW ALARM RECOGN AND LOG
2801 Time delay for first user defined alarm 0.00 s
2802 Time delay for second user defined alarm 0.00 s
Default
2803 Time delay for third user defined alarm 0.00 s
2804 Time delay for fourth user defined alarm 0.00 s

Back-up Circuit Breaker Failure Protection


Desativar:

Settings Parameter group A


AJUSTE AJUSTE
3900 BACK-UP CIRCUIT BREAKER FAILURE PROTECTION
3901 State of back-up circuit breaker failure prot. OFF
3911 Current threshold of back-up breaker fail.prot 0.50 I/In
Sem função
3912 Time delay of back-up breaker failure prot. 0.12 s

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 76 de 81


Marshalling

Segundo projeto elétrico funcional e parametrização quando da recepção em fábrica:

6100 CONFIGURATION OF DISCRETE INPUTS


6101 Configuration of Discrete Input 1 001 7601 >Isolator 1 - position closed act.HI
6102 Configuration of Discrete Input 2 001 7602 >Isolator 1 - position open act.HI
6103 Configuration of Discrete Input 3 001 7603 >Isolator 2 - position closed act.HI
6104 Configuration of Discrete Input 4 001 7604 >Isolator 2 - position open act.HI
6105 Configuration of Discrete Input 5
6106 Configuration of Discrete Input 6
6107 Configuration of Discrete Input 7
6108 Configuration of Discrete Input 8
6109 Configuration of Discrete Input 9
6110 Configration of Discrete Input 10
6111 Binary input 11 001 7611 >Circuit breaker failure start phase act.HI
L1
6112 Binary input 12 001 7612 >Circuit breaker failure start phase act.HI
L2
6113 Binary input 13 001 7613 >Circuit breaker failure start phase act.HI
L3
6114 Binary input 14 001 7615 >Circuit breaker failure release act.HI
6115 Binary input 15
6116 Binary input 16
6117 Binary input 17 001 7617 >Circuit breaker open act.HI
6118 Binary input 18 001 0005 >Reset LEDs act.HI
6119 Binary input 19
6129 Binary input 20

6200 CONFIGURATION OF SIGNAL RELAYS


6201 Configuration of signal Relay 1

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 77 de 81


6300 CONFIGURATION OF LED INDICATORS
6301 Configuration of LED 1 001 7601 >Isolator 1 - position closed nm
6302 Configuration of LED 2 001 7602 >Isolator 1 - position open nm
6303 Configuration of LED 3 001 7603 >Isolator 2- position closed nm
6304 Configuration of LED 4 001 7604 >Isolator 2- position open nm
6305 Configuration of LED 5 Função não assinalada
6306 Configuration of LED 6 001 7617 >Circuit breaker open nm
001 7611 >Circuit breaker failure start phase L1 nm
002 7612 >Circuit breaker failure start phase L2 nm
6307 Configuration of LED 7
003 7613 >Circuit breaker failure start phase L3 nm
004 7621 >Circuit breaker failure start 3-pole nm
6308 Configuration of LED 8 001 7615 >Circuit breaker failure release nm
6309 Configuration of LED 9 001 7639 Busbar protection: Intertrip m
6310 Configuration of LED 10 001 7643 CBF protection: Trip L123 m
6311 Configuration of LED 11 001 7631 Busbar protection: Trip in phase L123 m
6312 Configuration of LED 12 010 1791 Non-dir. O/C protection TRIP nm
6313 Configuration of LED 13 001 7650 Failure in comm w.Central Unit nm
001 7631 Busbar protection: Trip in phase L123 m
002 7643 CBF protection: Trip L123 m
003 7632 CBF protection: Trip repeat phase L123 m
004 7633 CBF protection: Trip repeat phase L1 m
005 7634 CBF protection: Trip repeat phase L2 m
6314 Configuration of LED 14
006 7635 CBF protection: Trip repeat phase L3 m
007 7636 Circuit breaker test: Trip phase L1 m
008 7637 Circuit breaker test: Trip phase L2 m
009 7638 Circuit breaker test: Trip phase L3 m
010 1791 Non-dir. O/C protection TRIP m
001 7639 Busbar protection: Intertrip m
6315 LED 15
002 7644 End fault protection: Trip phase L123 m
6316 LED 16 001 7640 Bay is out of service nm

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 78 de 81


Marshalling – Relés de Trip

De acordo com o projeto elétrico funcional e parametrização quando da recepção em


fábrica:

6400 CONFIGURATION OF TRIP CONTACTS


001 7631 Busbar protection: Trip in phase L123
002 1791 Non-dir. O/C protection TRIP
6401 Configuration of Trip Relay 1
003 7643 CBF protection: Trip L123
004 7636 Circuit breaker test: Trip phase L1
001 7631 Busbar protection: Trip in phase L123
002 1791 Non-dir. O/C protection TRIP
6402 Configuration of Trip Relay 2
003 7643 CBF protection: Trip L123
004 7637 Circuit breaker test: Trip phase L2
001 7631 Busbar protection: Trip in phase L123
002 1791 Non-dir. O/C protection TRIP
6403 Configuration of Trip Relay 3
003 7643 CBF protection: Trip L123
004 7638 Circuit breaker test: Trip phase L3
6404 Configuration of Trip Relay 4 001 7639 Busbar protection: Intertrip
001 1791 Non-dir. O/C protection TRIP
002 7643 CBF protection: Trip L123
6405 Configuration of Trip Relay 5
003 7631 Busbar protection: Trip in phase L123
004 7639 Busbar protection: Intertrip

3.4.2 Bay Unit 02 (TR-1 CENTRAL)

Dados da Proteção

Tipo 7SS523 / Siemens


MLFB 7SS5235-5EA01-1AA1
Name
Versão 3.0
Número de Série F. Nr.
RTC 2000 / 5
TC
Disjuntor
Painel de Instalação

Parametrização e ajustes idênticos ao do Bay Unit 01.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 79 de 81


3.4.3 Bay Unit 03 (TR-2)

Dados da Proteção

Tipo 7SS523 / Siemens


MLFB 7SS5235-5EA01-1AA1
Name
Versão 3.0
Número de Série F. Nr.
RTC 2000 / 5
TC
Disjuntor
Painel de Instalação

Parametrização e ajustes idênticos ao do Bay Unit 01.

3.4.4 Bay Unit 04 (GAMA 2)

Dados da Proteção

Tipo 7SS523 / Siemens


MLFB 7SS5235-5EA01-1AA1
Name
Versão 3.0
Número de Série F. Nr.
RTC 2000 / 5
TC
Disjuntor
Painel de Instalação

Parametrização e ajustes idênticos ao do Bay Unit 01.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 80 de 81


3.4.5 Bay Unit 05 (TR-3)

Dados da Proteção

Tipo 7SS523 / Siemens


MLFB 7SS5235-5EA01-1AA1
Name
Versão 3.0
Número de Série F. Nr.
RTC 2000 / 5
TC
Disjuntor
Painel de Instalação 3ARV10

Parametrização e ajustes idênticos ao do Bay Unit 01.

3.4.6 Bay Unit 06 (GAMA 1)

Dados da Proteção

Tipo 7SS523 / Siemens


MLFB 7SS5235-5EA01-1AA1
Name
Versão 3.0
Número de Série F. Nr.
RTC 2000 / 5
TC
Disjuntor
Painel de Instalação

Parametrização e ajustes idênticos ao do Bay Unit 01.

PROTEÇÃO DE BARRAS E DE FALHA DE DISJUNTOR Exemplo de Ajustes e Parametrização 81 de 81

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