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INSTITUTO DE FILOSOFIA E TEOLOGIA DE GOIÁS

CURSO/PERÍODO: Bacharelado em Teologia 2º período DATA: 12/11/2019


DISCIPLINA: Cristologia I PROFª.: Isabel
ACADÊMICO: Renildo Belarmino Silva

CASTILLO, José M. Jesus e a relação com Deus. In: CASTILLO, José M. Jesus a humanização de
Deus: Ensaio de cristologia. Tradução: João Batista Kreuch. 1. ed. Petropólis-RJ: Vozes, 2015. v. 1,
cap. 3, p. 105-119.

A relação entre Jesus e Deus é, sem dúvida, o cuidado fundamental e se refere ao


relacionamento entre Jesus e Deus. Os evangelhos atestam que Jesus falou muitas vezes de Deus, e
Ele falou muito com Deus. Logo podemos entender que o relacionamento entre Jesus e Deus era
muito próximo, muito íntimo e, onde Jesus modificou profundamente o conceito e a experiência de
Deus que se teve no Judaísmo de seu tempo. De fato, em suma, o que Jesus nos ensinou falando
assim sobre Deus e apresentando Deus assim, é assim que o ser humano pode alcançar toda a sua
humanidade. Porque o Deus de quem Jesus fala é tão original e surpreendente que sua novidade
consiste precisamente no fato de que ele é um Deus, que a condição necessária se relacionar com ele
e se aproximar dele não é outro senão o seu próprio humanização.
Entender a expressão Filho de Deus no sentido de que Deus se revela no homem Jesus e que
Deus nos foi feito conhecido em Jesus, no homem Jesus e, portanto, na humanidade de Jesus.
Primeira e a coisa mais elementar Jesus nos ensinou sobre Deus é onde ele começou a se relacionar
com ele como pai E ele começou a ensinar que Deus é o melhor dos pais que nós, humanos, podemos
imaginar. Nesse sentido e deste ponto de vista visto, pode-se dizer que Jesus mudou seu nome para
Deus, pode-se afirmar que a concepção de que Jesus tinha de Deus como Pai era na verdade uma
condenação ao patriarcado predominante na sociedade judaica de seu tempo. Portanto, o Pai, de quem
Jesus fala, é Pai e mãe ao mesmo tempo, que excede as limitações de que paternidade e maternidade
se separavam, mas não é isto que acontece nós vivemos o pai e a mãe.
Quando Jesus chama Deus de Abba e ele o entende como um Pai que o ama como Filho,
pois o Abbá de Jesus é um Pai que sofre, e que aceita sofrer, porque ama, não apenas o seu igual o
próprio Filho, mas o seu outro, o mundo e o ser humano, é um amor que não preserva da dor, mas
que convida a se tornar filiais e perfeitos como Ele mesmo o é, assumindo o porte genuinamente
humano, porque os irmãos são todos filhos do mesmo Pai Bom. Por outro lado, essa experiência de
filiação revela a maneira específica e única com que Deus trata Jesus, isto é, como seu Filho e, nesta
relação filial, é possível entender a dimensão salvífica da fraternidade de todos os seres humanos, e
vemos na escolha de Jesus pelos pobres e excluídos é o fruto da sua fé em um Deus Pai que ama com
a misericórdia de uma mãe.

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