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Feira de Santana- BA
2019
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Feira de Santana- BA
2019
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO...................................................................................................................4
2. OBJETIVO GERAL..................................................................................................................5
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................................................5
4. REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................................6
5. MÉTODO..............................................................................................................................9
6. REFERÊNCIAS.....................................................................................................................22
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1.APRESENTAÇÃO
2.OBJETIVO GERAL
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4. REFERENCIAL TEÓRICO
E mais, a escolha da carreira não é orientada por uma descoberta, mas se trata
de uma construção do indivíduo por meio de interações com meio social ao
qual cada um pertence, estamos falando de cultura, etnia, família, vizinhos e
escola. Assim ao contrário do que se pensa a escolha de uma profissão ou
carreira é um processo dinâmico que começa na infância e vai até a
aposentadoria e não é uma ação pontual que acontece na adolescência,
(Munhoz, Melo-Silva, Audibert, 2016).
Mas o século XXI mudou tudo isso, o cenário nacional e internacional se tornou
em incerteza e imprevisibilidade, dificultando o planejamento de carreiras as
longo prazo, e também os indivíduos com maior vulnerabilidade social estão
sujeitos as novas exigências do mercado de trabalho. E a escola pública, com
todas as suas dificuldades estruturais e de recursos financeiro, tem buscado
formas de contribuir para inserção dos seus egressos no mercado de trabalho
e na construção de uma carreira que lhe dê mais chances de lutar por seus
espaços.
as instituições públicas de ensino. Por isso o trabalho deve ser visto num
contexto social e é um dos critérios da inclusão dos indivíduos na sociedade.
Segundo Lisboa (2017), quem não está incluso no mundo produtivo costuma
ser culpado por sua condição, sendo desconsiderado as realidades da
economia no espaço micro e macro, a existência ou não de redes de apoio, as
políticas públicas neste sentindo, dentre outros fatores.
Nessa perspectiva de acordo com Codo citado por Lisboa (2017), uma
orientação profissional adequada deve contemplar as questões subjetivas do
indivíduo, sem, no entanto, esquecer-se do contexto social onde o mesmo está
inserido, pois a associação desses dois componentes pode contribuir para o
restabelecimento e promoção da saúde mental.
Para Bock citado por Lisboa (2017) a orientação profissional pode ser
considerada promotora de saúde, uma vez que tem o potencial de ampliar a
consciência do indivíduo sobre sua própria realidade e lhe fornecer os
instrumentos para agir, dar novos significados, e transformar essa realidade e
dessa forma solucionar as dificuldades que lhe assolam.
Uma orientação que dê conta desse indivíduo, sujeito social, deve considerar
os aspectos psicossocial do seu desenvolvimento, tais como o nível de
educação que teve acesso, suas experiências no mercado de trabalho, história
de vida, expectativa, o que é possível para ele, quais são suas competências,
bem como sua capacidade de planejamento, isso tudo dentro contexto em que
o memos está inserido (Zacarias citado por Lisboa, 2017).
Neste sentido, para Patterson e Eisenberg citados por Lisboa (2017) o objetivo
do processo de orientação seria capacitar o indivíduo para ter domínio diante
das diversas situações da vida e engajar-se em atividades que fomentem o
crescimento e a tomada de decisões.
5. MÉTODO
2ª Atividade
Reconhecendo os valores familiares e individuais
1) Distribuir entre os participantes folhas de papel sulfite;
2) Solicite que divida a folha e três colunas: coluna 1 – mãe, coluna 2 – pai e
coluna 3 – a si mesmo.
3) O participante deve listar e cada coluna correspondente de três a cinco
valores ou princípios de vida que reconhece na mãe, no pai e em si mesmo.
4) Em seguida abre-se para discussão. Instigar a reflexão sobre:
O que é mais importante na vida e que você não renunciaria de modo
algum.
Como esses valores se relacionam com profissão que você pretende
escolher.
3ª Avaliação da orientação profissional
O orientador deve questionar os participantes sobre:
O que você pôde perceber de si mesmo até o momento?
O que ainda você precisa conhecer para decidir acerca de uma
profissão?
Tarefa de casa: “Gosto e faço” (Curtigrama)
Orientações:
Solicitar que o participante faça um quadro e divida em quatro partes. Em cada
quadrante deve escrever uma das descrições a seguir: Gosto e faço, Gosto e
não faço, Não gosto e faço, Não Gosto e Não faço.
Em seguida, o orientando deve escrever por quadrante, de acordo com o
solicitado, as atividades que costuma fazer, além daquelas do dia-a-dia.
No verso da folha o orientando deve fazer outro quadro colocando nos
quadrantes as seguintes designações: Gosto e sei fazer, Gosto e não sei fazer,
Não gosto e sei fazer, Não gosto e não sei fazer.
Modelos
Gosto e faço Gosto e não faço
Quinto encontro
Objetivos:
Identificar interesses a habilidades;
Auxiliar na discriminação dos critérios utilizados para a escolha
profissional segundo as expectativas relacionadas ao trabalho futuro;
incentivar o conhecimento da realidade profissional;
Contribuir para apropriação do lugar de autor de suas escolhas e
trajetórias de vida.
1ª Atividade
2ª Atividade
Delineando áreas de interesse
Objetivos:
Identificar áreas de interesse;
Levantar expectativas em relação à escolha profissional.
Desenvolvimento:
1. Grupo sentado em círculo.
2. Distribuir para os participantes papel ofício e lápis, solicitando que cada um
responda às seguintes questões, explorando ao máximo seus sentimentos,
desejos e opiniões:
O que pensa escolher como profissão?
Que características pessoais você possui que considera adequadas
para desempenhar a profissão escolhida?
O que pensa poder realizar na profissão escolhida?
Cite três profissões que seguiria e duas profissões que não escolheria
de modo algum.
3. Dividir o grupo em 5 subgrupos de 5 participantes.
4. Compartilhar no subgrupo as respostas das às questões, solicitando que
cada participante opine sobre as características e potencialidades dos demais,
apontando qualidades que, muitas vezes, o outro não consegue identificar,
relacionando-as com possíveis profissões.
5. Levantar as áreas de interesse e as conclusões a que chegaram a partir do
que foi exposto no subgrupo.
6. Cada subgrupo apresenta as áreas escolhidas, as características pessoais e
expectativas em relação a profissão. O orientador anota no quadro branco ou
em papel metro.
7. Discussão do grupo:
Que critérios se deve levar em conta na escolha da profissão?
Que profissões foram mais escolhidas pelo grupo?
O que se pode aprender com esta atividade?
Tarefa de casa:
Considerando as profissões que você escolheu na atividade anterior reflita
sobre as motivações da sua escolha e liste em uma folha. Em seguida
pesquise sobre cada profissão selecionada ( o que faz o profissional, onde
pode trabalhar, etc).
Sexto encontro
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Objetivos:
Fomentar e estimular o conhecimento do universo profissional, tanto no
que se refere às profissões quanto no que diz respeito às possibilidades
de qualificação;
Promover a revisão de preconceitos e estereótipos relacionados às
ocupações e ao sucesso ou o fracasso de jovens pertencentes as
camadas populares.
1ª Atividade
Feira de cursos e profissões:
Cada participante tem três minutos para apresentar as profissões
pesquisadas;
Será disponibilizado dois minutos para perguntas, esclarecimentos e
comentários.
Discussão:
o O que você descobriu ao pesquisar a profissão?
o Com o que você se decepcionou?
o A profissão que você escolheu atende as suas expectativas?
Tarefa de casa: redação de três cartas, sendo duas de despedida (uma para o
grupo e outra para profissão que se pensou em escolher, mas a qual
renunciará) e uma de pedido em namoro à profissão escolhida.
Oitavo encontro
Objetivos
Refletir sobre a possível escolha: auxiliar no trabalho de luto pela
profissão renunciada e pelo encerramento do grupo;
Avaliar a trajetória percorrida; identificar dificuldades e dúvidas ainda
existentes e auxiliar na elaboração de estratégias para elaboração.
1ª Atividade
Discussão sobre as cartas redigidas, abordando os sentimentos envolvidos em
relação à escolha feita às escolhas e ao termino da orientação profissional e ao
desligamento do grupo.
2ª Atividade
Elaborar um desenho que expresse como se viram ao chegarem na orientação
profissional e como estão se vendo no momento.
3ª Atividade
Redigir uma mensagem para o colega ao lado, comentando algo valioso que percebeu
a seu respeito e dizendo-lhe algo de que possa se lembrar futuramente. Após a leitura
das mensagens, encerra-se o grupo sugerindo que, em casa, escrevam um e-mail
para si próprio. Que deverá ser lido dali um ano. Devolução do material produzido e
recolhido durante o processo.
Aplica-se formulário de avaliação
Itens avaliados:
Integração com o grupo
Autoconhecimento (características pessoais, interesses, habilidades e valores)
Reconhecimento das principais dificuldades para tomada de decisão na
escolha da profissão
Identificação do quanto a história familiar impacta na escolha da profissão
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Plano de trabalho
Número de encontros = 08 (oito)
Tempo por encontro = 2 h (duas horas)
Número de participantes = 25
Local = Espaço do Projeto Verbo Estudantil
Dia da semana: Sábado
Horário: 9:00h às 11:00h
Resultados esperados
Ao final do projeto espera-se que orientando deve estar consciente que a
escolha da profissão envolve critérios específicos de acordo com as suas
próprias características e história familiar, bem como que ele é autor de suas
próprias escolhas.
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6. REFERÊNCIAS