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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

DEPARTAMENTO CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA


Disciplina: Orientação e Seleção Profissional
Curso: Bacharelado em Psicologia
Docente: Louise Cristiane Santos Sobral
Discente: Jusiene Nogueira de Santana

PROJETO DE INTERVENÇÃO: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL


PARA UM CURSO COMUNITÁRIO PREPATÓRIO PARA
INGRESSO AO NÍVEL SUPERIOR

Feira de Santana- BA
2019
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA


DEPARTAMENTO CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA
Disciplina: Orientação e Seleção Profissional
Curso: Bacharelado em Psicologia
Docente: Louise Cristiane Santos Sobral
Discente: Jusiene Nogueira de Santana

Projeto de intervenção orientação profissional em um curso comunitário preparatório


para o ingresso ao ensino superior, apresentado à disciplina de Orientação e Seleção
Profissional, do curso de Psicologia, da Universidade Estadual de Feira de Santana
como requisito parcial à aprovação na disciplina.

Orientador(a): Prof(ª). Mestra Louise Cristiane Santos Sobral

Feira de Santana- BA
2019
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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO...................................................................................................................4
2. OBJETIVO GERAL..................................................................................................................5
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................................................5
4. REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................................6
5. MÉTODO..............................................................................................................................9
6. REFERÊNCIAS.....................................................................................................................22
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1.APRESENTAÇÃO

O contexto de trabalho nos nossos dias, vem sofrendo grandes


transformações no que diz respeito a questões, sociais, políticas e econômicas.
Esperava-se, por exemplo, que a reforma trabalhista ocorrida me 2017
pudesse produzir milhões de novas vagas de emprego, porém na prática o que
se tem observado é um elevação da taxa de desemprego, principalmente na
faixa etária compreendida entre 18 e 24 anos de idade, que no momento
amargam uma taxa de 27,4% no primeiro trimestre de 2019. (IPEA, 2019).

Este é um cenário delicado e que requer discussões no que se refere a


preparação dos jovens para escolha profissional.

A proposição desse projeto é trabalhar as questões que envolve escolha


da profissão através da orientação profissional. Para alcançar este propósito as
ações que visam ao acolhimento das inquietações que são parte do processo
de escolha da carreira profissional dos jovens que participam de um curso
comunitário preparatório para ingresso ao ensino superior.

Vale salientar que a importância desse projeto de intervenção se deve


ao fato de favorecer ao jovem, pois as ações propostas visam capacitá-lo para
fazer escolhas mais assertivas. Além disso, as discussões ampliarão a
compreensão dos futuros trabalhadores para o dinamismo de um contexto de
trabalho em constante transformação, bem como o surgimento de novas
profissões e necessidades de profissionais com formações por competências
tem sido uma realidade que só tende a se consolidar.

Espera-se que esses jovens percebam que independente da área de


interesse, o mercado de trabalho exige pessoas que estejam atualizadas com
as novas demandas do mercado, por isso o profissional do futuro é aquele que
tem alta capacidade de buscar o desenvolvimento profissional e pessoal.
Portanto, o curso universitário ou de nível técnico não é o fim, é o ponto de
partida.
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2.OBJETIVO GERAL

Proporcionar aos alunos de um curso comunitário preparatório para o ingresso


ao ensino superior orientação profissional.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar as características do indivíduo que contribuem para escolha de da


carreira;

Analisar o perfil profissional de acordo com o campo de interesse pessoal;

Proporcionar aos jovens as condições necessárias para fazerem a escolha da


profissional mais assertiva;

Ampliar o autoconhecimento do participante do projeto;

Estimular a consciência da importância do crescimento e da mudança;

Desenvolver habilidades de relacionamento interpessoal;

Estimular a tomada de decisões.


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4. REFERENCIAL TEÓRICO

O referencial teórico que embasa este projeto está centrado na compreensão


que existe um processo de desenvolvimento que antecede a escolha, bem
como as trajetórias profissionais no decorrer da vida, (Munhoz, Melo-Silva,
Audibert, 2016).

Segundo estes autores o desenvolvimento vocacional e de carreira se dá numa


perspectiva desenvolvimentista, como ocorre com o desenvolvimento humano:
motor, cognitivo, afetivo e social. Para eles esse desenvolvimento não é
resultado de forças internas ao indivíduo (genética e neurológica) e nem de
forças externas do meio físico (social ou cultural), mas produto de processo
complexo de interações entre pessoa e o contexto que está inserido.

E mais, a escolha da carreira não é orientada por uma descoberta, mas se trata
de uma construção do indivíduo por meio de interações com meio social ao
qual cada um pertence, estamos falando de cultura, etnia, família, vizinhos e
escola. Assim ao contrário do que se pensa a escolha de uma profissão ou
carreira é um processo dinâmico que começa na infância e vai até a
aposentadoria e não é uma ação pontual que acontece na adolescência,
(Munhoz, Melo-Silva, Audibert, 2016).

A intervenção psicossocial consiste em um grupo psicológico, feito com grupos


de pequeno porte, nos quais os conflitos e as contradições são trabalhados
concretamente por cada um, em relações diretas (Sarrieira, 2007).

A escolha profissional nem sempre existiu. Ela só passou existir e a assumir


sua importância e necessidade quando se instalou definitivamente o modo de
produção capitalista. Possibilitando assim a inserção de novos processos
produtivos com enormes alterações, tanto subjetivas com objetivas, levando ao
surgimento de novas necessidades e novas exigências. Nesse contexto, o
trabalho passa ver visto para além da necessidade de sobrevivência e sua
escolha representa inúmeras implicações para o futuro do indivíduo, (Silvana,
2004).
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Neste sentindo, são importantes a implantação de programas de educação


para carreira que oferte informações e atividades que integrem educação,
trabalho, e mais ainda, carreira. Um programa dessa natureza deve visar o
desenvolvimento das competências atitudinais dos alunos, tais como:
autogestão, proatividade, etc.

Segundo Munhoz, Melo-Silva, Audibert (2016), as atividades ofertadas no


Brasil, que possam ser consideradas como educação para carreira é conhecida
como orientação vocacional ou orientação profissional, tais ações se limitam a
atendimentos individuais ou pequenos grupos de jovens do ensino médio, em
geral, no setor privado, e voltado para escolha da carreira universitária. Quando
acontece no espaço escolar, geralmente, na forma de palestras sobre o
mercado de trabalho e carreiras, na perspectiva da informação.

Houve um tempo que a escola pública não se preocupava com a necessidade


de orientar sistematicamente os seus discentes para escolha da carreira, pois
parecia óbvio que o destino natural de um egresso seria ingressar no mundo do
trabalho, uma vez que o sucesso para essa população estava atrelado a
conquista de um emprego que pudesse garantir o sustento de suas
necessidades naturais. Carreira para este público era trilhar por várias
ocupações no decorrer da vida, ou no máximo galgar “melhores” funções
dentro de uma mesma organização. A realização pessoal mediante a escolha
da sonhada profissão era privilégio de poucos, (Albanese, 2016).

Mas o século XXI mudou tudo isso, o cenário nacional e internacional se tornou
em incerteza e imprevisibilidade, dificultando o planejamento de carreiras as
longo prazo, e também os indivíduos com maior vulnerabilidade social estão
sujeitos as novas exigências do mercado de trabalho. E a escola pública, com
todas as suas dificuldades estruturais e de recursos financeiro, tem buscado
formas de contribuir para inserção dos seus egressos no mercado de trabalho
e na construção de uma carreira que lhe dê mais chances de lutar por seus
espaços.

Nos espaços sociais menos privilegiados atividades de orientação para


carreira, muitas vezes, são raras por causa da escassez de recursos
financeiros e pela ausência de profissionais habilitados na equipe que compõe
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as instituições públicas de ensino. Por isso o trabalho deve ser visto num
contexto social e é um dos critérios da inclusão dos indivíduos na sociedade.
Segundo Lisboa (2017), quem não está incluso no mundo produtivo costuma
ser culpado por sua condição, sendo desconsiderado as realidades da
economia no espaço micro e macro, a existência ou não de redes de apoio, as
políticas públicas neste sentindo, dentre outros fatores.

Nessa perspectiva de acordo com Codo citado por Lisboa (2017), uma
orientação profissional adequada deve contemplar as questões subjetivas do
indivíduo, sem, no entanto, esquecer-se do contexto social onde o mesmo está
inserido, pois a associação desses dois componentes pode contribuir para o
restabelecimento e promoção da saúde mental.

Para Bock citado por Lisboa (2017) a orientação profissional pode ser
considerada promotora de saúde, uma vez que tem o potencial de ampliar a
consciência do indivíduo sobre sua própria realidade e lhe fornecer os
instrumentos para agir, dar novos significados, e transformar essa realidade e
dessa forma solucionar as dificuldades que lhe assolam.

Uma orientação que dê conta desse indivíduo, sujeito social, deve considerar
os aspectos psicossocial do seu desenvolvimento, tais como o nível de
educação que teve acesso, suas experiências no mercado de trabalho, história
de vida, expectativa, o que é possível para ele, quais são suas competências,
bem como sua capacidade de planejamento, isso tudo dentro contexto em que
o memos está inserido (Zacarias citado por Lisboa, 2017).

Neste sentido, para Patterson e Eisenberg citados por Lisboa (2017) o objetivo
do processo de orientação seria capacitar o indivíduo para ter domínio diante
das diversas situações da vida e engajar-se em atividades que fomentem o
crescimento e a tomada de decisões.

Para Lisboa (2017), a orientação profissional é um processo que deve


estimular a pessoa a refletir sobre si mesma, ou seja, pensar sobre suas
características, suas possibilidade, o que espera da vida, sobre a realidade do
mercado de trabalho, dentre outros condições que lhe permita escolher de
forma consciente o caminho que deseja trilhar na sua vida profissional.
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5. MÉTODO

A intervenção será implementada em um Curso Pré-vestibular Comunitário, na


cidade de Feira de Santana, Bahia, o qual funciona nas instalações de uma
Igreja de denominação Batista, no bairro do Ponto Central. O aluno ingressa no
curso mediante matrícula, com pagamento de uma taxa de R$ 30,00 e a
mensalidade é R$ 50,00. O recurso arrecadado garante o custo do material
utilizado e o transporte dos professores voluntários.
A população alvo da intervenção serão os alunos que voluntariamente
desejarem participar do projeto após sua apresentação, não podendo exceder
ao total de 25 participantes. Os alunos do presente cursinho são de baixa
renda, oriundos de escola pública que, em geral, não tem condições de
acessar cursos ofertados pelo mercado privado de ensino preparatório para
ingresso ao ensino superior.
O projeto será realizado em 8 encontros. Como descritos a seguir:
Acesso ao campo:
Palestra de sensibilização – A escolha da profissão: Meus sonhos; Minha
família; O que exige o mercado de trabalho; apresentação do projeto.
Objetivo: Estimular a adesão voluntária dos alunos ao projeto
Primeiro encontro:
Objetivo Integrar o grupo; explorar aspectos do conhecimento de si, incentivado
a auto-observação; e estabelecer o contrato de trabalho grupal.
1ª atividade - Dinâmica de Apresentação pessoal
Apresentação individual: nome e característica
Objetivo: promover integração e quebrar o gelo.
A dinâmica consiste em: o primeiro participante diz seu nome e uma qualidade,
o segundo repete o nome e a qualidade do primeiro participante e diz seu
nome e sua qualidade e assim sucessivamente, até o último participante.
2ª atividade – Se eu fosse...
Objetivo: envolver e integrar o grupo de forma lúdica e instigar a reflexão sobre
características pessoais.
Distribuir uma folha com as seguintes proposições:
 Se eu fosse um objeto, eu seria...
 Se eu fosse um animal, eu seria...
 Se eu fosse um personagem de filme, eu seria...
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Após o preenchimento da folha, solicitar que cada participante comente sobre o


que escreveu, justificando suas escolhas.
3ª atividade – Exploração dos critérios de escolha
Objetivo: Demonstrar que a vida cotidiana e feita de escolhas e que todas elas
se critérios e se relacionam com a imagem de si (real ou ideal) e a um modo
como gostariam de ser visto (o modo varia de acordo com o contexto).
Desenvolvimento:
1º Como você escolheu a roupa que está usando?
2º Foi uma escolha ou não, quais foram os critérios de utilizados e a eventuais
dificuldades e os apoios para decidir?
3º Qual a imagem que você queria passar com a escolha dessa roupa? (abrir a
oportunidade para quem desejar comentar).
4º Por que você acha que escolheu está roupa? Você percebeu de si e da
orientação profissional?
4ª Atividade – Teia grupal
Desenvolvimento:
1º Todos os participantes devem ficar de pé dispostos em círculo.
2º O coordenador joga um novelo de lã ou barbante para um dos participantes,
que dará continuidade jogando para um dos colegas, ao jogar o novelo a
pessoa deve expressar o que espera RECEBER e da ORIENTAÇÃO
PROFISSIONAL.
Orientações: o coordenador comenta sobre o desenho traçado e sobre a
importância das relações e dos efeitos produzidos caso alguém rompa a rede e
de como o grupo irá construir o contrato de trabalho (sigilo, faltas,
pontualidades, participação, tarefas de casa, respeito ao outro, etc.).
3º Desfazer a rede utilizando o mesmo procedimento, sendo que ao lançar o
novelo, cada um dirá o que espera DAR para o grupo.
Tarefa de casa: Trazer o questionário preenchido e escrever uma autobiografia,
com foco nos interesses desenvolvidos ao longo da vida e nas principais
escolhas até o momento presente.
Segundo encontro
Objetivos:
 Promover o autoconhecimento sobre: os aspectos que favoreceram e/ou
dificultado a tomada de decisão; sentimento envolvidos em relação as estas
escolhas e a si mesmo, aos outros e as renúncias que são necessárias
nesse processo; critérios e recursos utilizados para escolhas;
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 Incentivar a reflexão sobre o modo como estão realizando a escolha da


profissão, a fim observar semelhanças ou diferenças entre o tempo passado
e o presente;
 Contribuir para identificação das principais dificuldades presentes no
processo de escolha de uma profissão.
1ª Atividade
Dinâmica de aquecimento
Emboladão
 Todos os participantes devem dar as mãos e formar um grande círculo.
 Depois, cada um precisa memorizar quem está imediatamente do seu
lado esquerdo e direito.
 Feito isso, o orientador avisa que todos podem se soltar e caminhar
livremente pelo espaço.
 Após um efeito sonoro (apito), todos devem se abraçar.
 Mas é preciso respeitar um detalhe: suas mãos devem encontrar as
pessoas que estavam ao seu lado na formação anterior.
 Depois de mais um sinal sonoro (apito), a roda deve se abrir novamente,
mas sem que ninguém solte a mão de ninguém.
 Para evitar que isso aconteça, vale um pouco de tudo. Use a sua
criatividade na hora de fazer a sua manobra.
A mensagem da dinâmica é que, com a cooperação de todos, por mais difícil
que pareça a missão, é possível chegar ao resultado desejado.
2ª Atividade
1º Cada participante deve apresentar oralmente ou comentar a sua biografia
(tarefa de casa – encontro anterior).
2º Em seguida iniciar debate conforme tópicos a seguir:
 Quais os elementos que são comuns entre a sua história e dos seus
colegas?
 O que mais lhe chamou a atenção na história do seu colega?
 Quais as semelhanças e diferenças percebidas entre escolhas passadas
e a escolha de uma profissão?
Ao final da atividade o participante deverá entregar a autobiografia ao
orientador. No último encontro receberá de volta.
3ª Atividade
Revendo alguns mitos sobre a escolha de uma profissão.
Caixa para colocar as seguintes frases:
 Se eu escolher o curso certo terei um emprego garantido.
 Melhor é escolher uma profissão que dê dinheiro do que uma que goste.
 Vou fazer engenharia porque gosto de matemática.
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 Aluno da escola pública só consegue entra em faculdade particular.


 Vou fazer Psicologia porque todo mundo diz que é minha cara.
 Um profissional pode me dizer que profissão escolher.
 Escolher uma carreira é simples.
 Devo escolher carreiras que faltam mais profissionais no mercado.
 Profissões que estão na moda pode garantir mais empregabilidade.
 Ganhar dinheiro é o que mais importa na escolha da carreira.
 Se eu seguir os passos da minha mãe/meu pai, tudo será mais fácil.
 Ao escolher uma carreira, ficarei sempre preso a ela.
 Se eu mudar de carreira, tudo que eu aprendi (competências técnicas)
não será aproveitado.
 A escolha da carreira está sempre atrelada à graduação.
Separe-se o grupo em dupla, cada dupla deve pegar uma frase na caixa e
conversar a respeito.
Em seguida abre-se para o debate, o orientador deve está atento para as
crenças e dificuldades presentes na escolha profissional.
Tarefa de casa: Teste das frases incompletas (Boshoslalavky, 1991).
Orientações:
Responder da forma mais espontânea possível, com a primeira idéia que vier à
mente.
01) Sempre gostei de ...
02) Acho que, quando for mais velho, poderei ...
03) Não consigo me ver fazendo ...
04) Meus pais gostariam que eu ...
05) Se estudasse ...
06) Escolher sempre me fez ...
07) Quando era criança queria ...
08) Os jovens da minha idade preferem ...
09) O mais importante na vida é ...
10) Comecei a pensar no futuro ...
11) Sinto-me bem quando...
12) Os professores acham que eu ...
13) No Ensino Fundamental sempre ...
14) Quanto às profissões, a diferença entre moças e rapazes é ...
15) Tenho mais habilidades para ... do que...
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16) Às vezes, acho melhor...


17) Quando fico em dúvida entre duas coisas ...
18) A maior mudança na minha vida foi ...
19) Quando penso na universidade ...
20) Sempre quis ..., mas nunca poderei fazê-lo ...
21) Se fosse ... poderia ...
22) Minha família ...
23) Meus colegas pensam que eu ...
24) Estou certo de que ...
25) No mundo em que vivemos, vale mais a pena... do que..
26) Prefiro...do que...
27) Uma pessoa que admiro muito é... por...
28) Quanto ao mercado de trabalho...
29) O mais importante na vida...
30) Acho que poderei ser feliz se...
31) Eu ...
Terceiro encontro
Objetivos: Promover o autoconhecimento sobre características pessoais,
interesses, habilidades e valores.
Propiciar a reflexão sobre as implicações do ingresso na vida adulta.
1ª Atividade
Discussão sobre as frases incompletas (tarefa de casa).
 Quais os elementos que são comuns entre a sua história e dos seus
colegas?
 O que mais lhe chamou a atenção?
Ao final da atividade o material deverá ser entregue ao orientador e servirá de
base para identificação de dos interesses, habilidade, valores, influências,
ansiedades com relação à escolha e ansiedade/expectativas com relação ao
futuro.
2ª Atividade
Colagem sobre o tema: “Vida adulta: perdas e ganhos”.
Desenvolvimento:
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1) Divide-se o grupo em subgrupos de 3 a 4 pessoas, distribuindo, para cada


um deles, o seguinte material: uma cartolina, revistas, cola, tesoura e canetas
coloridas.
2) Solicitar que o grupo selecione imagens que respondam a seguinte questão:
“Como é se gente grande hoje?”
3) Após a elaboração dos cartazes, abre-se para discussão, abordar o ingresso
a vida adulta a partir com os seguintes pontos:
 Requisitos;
 Receios;
 Ganhos e perdas;
 Demandas do mundo do trabalho;
 Características do trabalho de hoje;
 Quais os valores e as diferenças do mundo do trabalho de hoje quando
comparado com a gerações anteriores.
Tarefa de casa: Árvore genealógica vocacional
Orientação: Solicitar o desenho de uma árvore genealógica familiar
identificando as ocupações de cada integrante. Caso o participante tenha
conhecimento deve colocar opções desejadas que por algum motivo não foram
seguidas. Poder ser consultado familiares para obtenção de informações
desconhecidas.
Quarto encontro
Objetivos:
 Identificar ocupações recorrentes (ou não) e a condição de escolha na
trajetória ocupacional dos membros da família;
 Investigar os impactos da história familiar na identidade profissional dos
participantes;
 Identificar quais os principais modelos de identificação;
 Propiciar reflexão sobre as possibilidades efetivas de escolha de uma
profissão;
 Promover o autoconhecimento sobre características pessoais,
interesses, habilidades e valores.
1ª Atividade
Apresentação e discussão da árvore genealógica.
O orientador de atentar para:
 O lugar subjetivo (Imagens subjetivas de si;Marcas identitárias;
Expectativas supostas em relação a si) que o participante se atribui na
história e na dinâmica familiar;
 Para explorar a área de qualificação profissional estimular a pesquisa
sobre cursos técnicos e universitários;
 Introduzir a discussão sobre a influência da condição socioeconômica na
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2ª Atividade
Reconhecendo os valores familiares e individuais
1) Distribuir entre os participantes folhas de papel sulfite;
2) Solicite que divida a folha e três colunas: coluna 1 – mãe, coluna 2 – pai e
coluna 3 – a si mesmo.
3) O participante deve listar e cada coluna correspondente de três a cinco
valores ou princípios de vida que reconhece na mãe, no pai e em si mesmo.
4) Em seguida abre-se para discussão. Instigar a reflexão sobre:
 O que é mais importante na vida e que você não renunciaria de modo
algum.
 Como esses valores se relacionam com profissão que você pretende
escolher.
3ª Avaliação da orientação profissional
O orientador deve questionar os participantes sobre:
 O que você pôde perceber de si mesmo até o momento?
 O que ainda você precisa conhecer para decidir acerca de uma
profissão?
Tarefa de casa: “Gosto e faço” (Curtigrama)
Orientações:
Solicitar que o participante faça um quadro e divida em quatro partes. Em cada
quadrante deve escrever uma das descrições a seguir: Gosto e faço, Gosto e
não faço, Não gosto e faço, Não Gosto e Não faço.
Em seguida, o orientando deve escrever por quadrante, de acordo com o
solicitado, as atividades que costuma fazer, além daquelas do dia-a-dia.
No verso da folha o orientando deve fazer outro quadro colocando nos
quadrantes as seguintes designações: Gosto e sei fazer, Gosto e não sei fazer,
Não gosto e sei fazer, Não gosto e não sei fazer.
Modelos
Gosto e faço Gosto e não faço

Não gosto e faço Não gosto e não faço


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Gosto e sei fazer Gosto e não sei fazer

Não gosto e sei fazer Não gosto e não sei fazer

Quinto encontro
Objetivos:
 Identificar interesses a habilidades;
 Auxiliar na discriminação dos critérios utilizados para a escolha
profissional segundo as expectativas relacionadas ao trabalho futuro;
incentivar o conhecimento da realidade profissional;
 Contribuir para apropriação do lugar de autor de suas escolhas e
trajetórias de vida.
1ª Atividade

Apresentação e discussão da tarrfa de casa: curtigrama – “Gosto e faço”.


Desenvolvimento:
1) Conversar sobre os interesses e as habilidades descritasm nos quadro
proposto;
2) Solicitar que o participante justifique as escolhas do quadro, falando sobre
como se sente em relação a cada uma delas e ao fato de gostarem ou não,
saberem fazer ou não;
3) Promover a discussão sobre a idealização de que uma profissão só envolve
atividades das quais se gosta.
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2ª Atividade
Delineando áreas de interesse
Objetivos:
 Identificar áreas de interesse;
 Levantar expectativas em relação à escolha profissional.
Desenvolvimento:
1. Grupo sentado em círculo.
2. Distribuir para os participantes papel ofício e lápis, solicitando que cada um
responda às seguintes questões, explorando ao máximo seus sentimentos,
desejos e opiniões:
 O que pensa escolher como profissão?
 Que características pessoais você possui que considera adequadas
para desempenhar a profissão escolhida?
 O que pensa poder realizar na profissão escolhida?
 Cite três profissões que seguiria e duas profissões que não escolheria
de modo algum.
3. Dividir o grupo em 5 subgrupos de 5 participantes.
4. Compartilhar no subgrupo as respostas das às questões, solicitando que
cada participante opine sobre as características e potencialidades dos demais,
apontando qualidades que, muitas vezes, o outro não consegue identificar,
relacionando-as com possíveis profissões.
5. Levantar as áreas de interesse e as conclusões a que chegaram a partir do
que foi exposto no subgrupo.
6. Cada subgrupo apresenta as áreas escolhidas, as características pessoais e
expectativas em relação a profissão. O orientador anota no quadro branco ou
em papel metro.
7. Discussão do grupo:
 Que critérios se deve levar em conta na escolha da profissão?
 Que profissões foram mais escolhidas pelo grupo?
 O que se pode aprender com esta atividade?
Tarefa de casa:
Considerando as profissões que você escolheu na atividade anterior reflita
sobre as motivações da sua escolha e liste em uma folha. Em seguida
pesquise sobre cada profissão selecionada ( o que faz o profissional, onde
pode trabalhar, etc).

Sexto encontro
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Objetivos:
 Fomentar e estimular o conhecimento do universo profissional, tanto no
que se refere às profissões quanto no que diz respeito às possibilidades
de qualificação;
 Promover a revisão de preconceitos e estereótipos relacionados às
ocupações e ao sucesso ou o fracasso de jovens pertencentes as
camadas populares.
1ª Atividade
Feira de cursos e profissões:
 Cada participante tem três minutos para apresentar as profissões
pesquisadas;
 Será disponibilizado dois minutos para perguntas, esclarecimentos e
comentários.
 Discussão:
o O que você descobriu ao pesquisar a profissão?
o Com o que você se decepcionou?
o A profissão que você escolheu atende as suas expectativas?

Tarefa de casa: Realizar entrevistas (no mínimo duas) com profissionais e


estudantes das profissões pretendidas.
Sétimo encontro
Objetivos
 Possibilitar a projeção do futuro e de si nesse futuro;
 Contribuir para o “afunilamento da escolha”;
 Levantar dúvidas ou dificuldades ainda existentes para tomada de
decisões;
 Situar a escolha de uma profissão em projeto de vida mais amplo;
 Sensibilizar para a responsabilidade social e para construção do bem
comum.
1ª Atividade
Conversar sobre as entrevistas e o impacto causado por elas na escolha da
profissão.
2ª Atividade
Desenvolvimento:
1 – O grupo sentar em círculo no chão.
2 – Todos fecham os olhos e se veem, como estão e quem são, pensam na
pessoa que são hoje. O orientador da dinâmica deve lembrar a data completa
em que estão.
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3 – Ainda de olhos fechado, todos devem pensar como se imaginam em dez


anos. O orientador deve ir narrando devagar para todos irem acompanhando o
raciocínio juntos. Como eles estão em dez anos, onde moram, onde trabalham,
são casados ou solteiros, qual a classe social.
4 – Agora o orientador diz que todos foram para o futuro, exatamente para dez
anos na frente, onde eles haviam imaginado suas vidas a pouco. Todos abrem
os olhos. O orientador deve informar a data, exatamente dez anos na frente.
5 – Neste momento, cada membro do grupo irá contar para o restando dos
participantes como está sua vida, o que conquistou nesses dez anos
decorridos, profissionalmente e pessoalmente, se está feliz ou triste com sua
vida.
6 – Depois que todos tiverem falados de si e suas vidas, devem fechar os olhos
novamente e o orientador dirá para se recordarem de como eram há dez anos.
Por fim o orientador diz novamente a data completa do dia atual real e diz que
voltaram no tempo.
7 – Todos abrem os olhos e, em silêncio, se percebem no tempo e espaço que
se encontram, como são hoje e o que tem na vida.
8 – Agora as seguintes questões serão discutidas em grupo:

 É difícil imaginar o futuro? Por quê?


 O que mais lhe chamou a atenção no seu futuro e presente e nos
demais membros do grupo?
 O que você precisa fazer para alcançar o que idealizou?

9 – O orientador finaliza lembrando a todos que as ações do presente são


movidas pelos objetivos do futuro, e que é no agora que se inicia seu futuro.
10 – Liste suas principais metas para daqui a 10 anos (tanto profissionais
quanto pessoais), elenquem as ações que precisarão realizar a fim de alcançar
as metas.
Modelo
Metas O que fazer Prazo

3ª Atividade: Eu, minha profissão e o mundo


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Liste três contribuições que, ao seguirem a profissão desejada, poderão dar à


sociedade e ao planeta de modo geral.
Abre-se para discussão sobre como a profissão pode contribuir para:
 Compromisso com a coletividade
 Construção de mundo mais justo e solidário
 Desenvolvimento de um planeta sustentável

Tarefa de casa: redação de três cartas, sendo duas de despedida (uma para o
grupo e outra para profissão que se pensou em escolher, mas a qual
renunciará) e uma de pedido em namoro à profissão escolhida.

Oitavo encontro
Objetivos
 Refletir sobre a possível escolha: auxiliar no trabalho de luto pela
profissão renunciada e pelo encerramento do grupo;
 Avaliar a trajetória percorrida; identificar dificuldades e dúvidas ainda
existentes e auxiliar na elaboração de estratégias para elaboração.
1ª Atividade
Discussão sobre as cartas redigidas, abordando os sentimentos envolvidos em
relação à escolha feita às escolhas e ao termino da orientação profissional e ao
desligamento do grupo.
2ª Atividade
Elaborar um desenho que expresse como se viram ao chegarem na orientação
profissional e como estão se vendo no momento.
3ª Atividade
Redigir uma mensagem para o colega ao lado, comentando algo valioso que percebeu
a seu respeito e dizendo-lhe algo de que possa se lembrar futuramente. Após a leitura
das mensagens, encerra-se o grupo sugerindo que, em casa, escrevam um e-mail
para si próprio. Que deverá ser lido dali um ano. Devolução do material produzido e
recolhido durante o processo.
Aplica-se formulário de avaliação
Itens avaliados:
 Integração com o grupo
 Autoconhecimento (características pessoais, interesses, habilidades e valores)
 Reconhecimento das principais dificuldades para tomada de decisão na
escolha da profissão
 Identificação do quanto a história familiar impacta na escolha da profissão
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 Reconhecimento dos critérios de escolha profissional segundo as expectativas


relacionadas ao trabalho futuro
 Reconhecimento do seu lugar de autor de suas escolhas e trajetórias de vida
 Identificação de preconceitos e estereótipos relacionados às ocupações
Espaço para críticas e sugestões.
A avaliação será realizada com formulário cujo as opções de resposta será nos
moldes da Escala Likert (concordo plenamente, concordo em parte, discordo, não sei
dizes.

Plano de trabalho
Número de encontros = 08 (oito)
Tempo por encontro = 2 h (duas horas)
Número de participantes = 25
Local = Espaço do Projeto Verbo Estudantil
Dia da semana: Sábado
Horário: 9:00h às 11:00h

Resultados esperados
Ao final do projeto espera-se que orientando deve estar consciente que a
escolha da profissão envolve critérios específicos de acordo com as suas
próprias características e história familiar, bem como que ele é autor de suas
próprias escolhas.
23

6. REFERÊNCIAS

Albanese, Luciana. Um modelo de orientação profissional em grupo na escola


pública pp. 80-95. In: Orientação vocacional e de carreira em contextos
clínicos e educativos.Organizadora: Rosane Schotgues Levenfus Artmed.
2016. 264 pp.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Mercado de Trabalho.Carta


de 2° Trimestre de 2019. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/conjuntura/190618_cc_43_m
ercado_de_trabalho.pdf. Acesso em: 21 de agosto de 2019.
LISBOA, Camila Pereira. Uma experiência de orientação profissional no
contexto de políticas públicas. Rev. bras. orientac. prof,  Florianópolis ,  v.
18, n. 1, p. 105-114, jun.  2017 .   Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
33902017000100010&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  10  set.  2019. 
http://dx.doi.org/10.26707/1984-7270/2017v18n1p105.
Munhoz, Izildinha Maria Silva, Melo-Silva, Lucy Leal, Audibert, Alyane.
Educação para carreira: pistas para intervenção na educação básica. pp. 41-
63. In: Orientação vocacional e de carreira em contextos clínicos e
educativos.Organizadora: Rosane Schotgues Levenfus Artmed. 2016. 264 pp.

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