MATERIAIS DE CONHECIMENTOS

RURALE MP LOYMENT

O trabalho de crianças no sector pecuário:

Herding e além
 MATERIAIS DE CONHECIMENTOS
RURALE MP LOYMENT

O trabalho de crianças no sector pecuário:

Herding e além

Género, Equidade e Emprego Rural Divisão Departamento de

Desenvolvimento Econômico e Social
As designações empregadas ea apresentação do material contido neste produto informativo não implicam a expressão de qualquer opinião por parte da
Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) sobre a condição jurídica ou de desenvolvimento de qualquer país, território,
cidade ou área ou de suas autoridades, ou relativamente à delimitação das suas fronteiras ou limites. A menção de empresas específicas ou de produtos
de fabricantes, mesmo estes tenham sido patenteados, não implica que estes tenham sido aprovados ou recomendados pela FAO em detrimento de
outros de natureza similar que não são mencionados.

As opiniões expressas neste produto de informação são as do autor (es) e não refletem necessariamente as opiniões da FAO.

ISBN 978-92-5-107387-2

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gratuitamente, mediante solicitação. A reprodução para outros fins comerciais, incluindo fins educacionais revenda ou, poderá resultar em custos. Os
pedidos de autorização para reproduzir ou materiais FAO direitos autorais divulgar e todas as consultas relativas aos direitos e licenças, deve ser abordada
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extensão, FAO, Viale delle Terme di Caracalla, 00153 Roma, Itália.

© FAO 2013
Índice

Preparação deste documento 4

Sumário executivo 5

1. Introdução 11

1.1 Antecedentes 11

1.2 Objectivo e estrutura do presente estudo 13

1.3 Metodologia e limitações 14

2 Quadro de trabalho infantil no sector pecuário 16

2.1 Definição de trabalho infantil 16

2.2 Causas e conseqüências do trabalho infantil 16

2.2.1 Causas: oferta e fatores de demanda 16

2.2.2 Conseqüências do trabalho infantil 18

2.2.3 Educação e trabalho infantil na pecuária 20

2.3 normas internacionais e legislação sobre trabalho infantil 24

2.3.1 Universalidade dos direitos da criança 27

3 atividades de trabalho infantil no sector da pecuária 29

3.1 Quais as atividades que as crianças se comprometem? 29

3.1.1 Crianças atividades compromisso de pastoreio 29

3.1.2 aspectos socioculturais de gado de pastoreio crianças 35

3.1.3 Outras atividades crianças empreender no sector da pecuária 35

3.2 Crianças em trabalhos perigosos 40

4 Conclusão e recomendações 43

4.1 Conclusão 43

4.2 Recomendações 44

4.2.1 institutos de pesquisa e academia (também no seio das organizações internacionais) 44

4.2.2 Os governos nacionais 45

4.2.3 Produtores, empregadores e organizações de trabalhadores 46

4.2.4 comunidades rurais, pais e filhos 47

4.2.5 As sociedades e empresas internacionais envolvidas em indústria pecuária 47

4.2.6 Os parceiros de desenvolvimento 48

4.2.7 FAO 48

Anexo 49

Referências 52

acrônimos 55

3
 Preparação deste documento

Este documento é um relatório de estudo mesa exploratório sobre o trabalho infantil no sector pecuário. A fim de resolver a lacuna de conhecimento sobre

o trabalho infantil neste sector, esta visão geral dos dados disponíveis foi preparado pela Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas

(FAO), no âmbito da sua participação na Parceria Internacional para a Cooperação em matéria de Trabalho Infantil na Agricultura (IPCCLA).

O relatório baseia-se em informações disponíveis sobre o trabalho infantil no sector pecuário, recuperados através de uma
pesquisa bibliográfica e a consulta de uma vasta gama de organizações e especialistas de gado e trabalho infantil. Foi preparado por
Hanna Gooren, FAO estagiário, sob a supervisão de Bernd Seiffert e Jacqueline Demeranville na FAO. As contribuições fornecidas
pela FAO Representações na Bolívia, Chade, Namíbia, Paraguai e Zâmbia estão reconhecido agradecimento, assim como as
observações e informações fornecidas pelos colegas e especialistas da FAO fora FAO, com experiência em gado. As contribuições
valiosas por Paola Termine e Halshka Graczyk na Organização Internacional do Trabalho (OIT) são também reconhecido
agradecimento. Por último, mas não menos importante, uma palavra de agradecimento aos membros da Equipe Rural Decente
Emprego dentro da FAO Gênero,

Nós gostaríamos de agradecer a Ruth Duffy para a edição fi nal e layout.

Esta versão substitui a versão preliminar distribuída em Julho de 2012.

Para mais informações ou para fornecer feedback, entre em contato com:

Bernd Seiffert

Jacqueline Demeranville

Género, Equidade e Divisão de Emprego Rural

Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura

Bernd.Seiffert@fao.org

JacquelineAnn.Demeranville@fao.org

Tampa fotografia cortesia de Ado Youssouf (FAO).

4
Sumário executivo

A agricultura é de longe o maior setor onde o trabalho infantil é encontrado e um dos mais perigosos em termos de mortes, acidentes
e doenças ocupacionais. Quase 60 por cento das meninas e meninos (com idade entre 5-17 anos) em trabalhos perigosos são
encontrados em agricultura, histórica e tradicionalmente uma sub-regulado setor e aquele em que a aplicação da regulamentação é
também difícil do em muitos países. Pecuária forma um subsector considerável dentro agricultura, com a demanda global por
produtos de origem animal crescentes. A pecuária é um dos segmentos de mais rápido crescimento da economia agrícola e contribui
com 40 por cento do valor global da produção agrícola, de acordo com o Estado FAO de Agricultura e Alimentação relatório (SOFA,
2009). Além disso, et al., 2009). Dentro de ambientes rurais, a criação de gado tem raízes históricas, culturais e tradicionais, e o
envolvimento de crianças é muito comum.

tarefas apropriadas à idade que não expõem as crianças a condições que possam causar-lhes dano, que não têm consequências negativas

para a saúde ou de desenvolvimento e não interferem com a da criança obrigatório escolaridade e tempo de lazer pode ser uma parte normal do

crescimento . Esse trabalho aceitável pode ensinar uma criança certas habilidades e pode ter valor social, educacional e cultural inerente. No

entanto, grande parte do trabalho as crianças fazem no sector da pecuária pode ser classificado como trabalho infantil: é provável que seja

perigoso, interferir na educação de uma criança, ou que seja prejudicial para a saúde da criança ou física, mental, espiritual, moral ou

desenvolvimento Social. Esta definição, é baseado na Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança Convenções e 182 da OIT (OIT, 1999)

sobre as piores formas de trabalho infantil (incluindo perigoso trabalho) e nº 138 (OIT, 1973) sobre a idade mínima de admissão ao emprego e

trabalho. Uma criança é qualquer pessoa com idade inferior a dezoito anos.

A pobreza continua sendo uma das principais causas e consequências do trabalho infantil. Muitas crianças trabalham para a sobrevivência das famílias

imediato. Outros principais causas do trabalho infantil são os relacionados com a educação, incluindo a falta de acesso à escola e percepção de falta de

benefícios da educação. sistemas de crenças sobre o valor de crianças que trabalham e de educação formal, bem como a falta de conhecimento sobre o

possível dano inerente ao trabalho infantil e faltar à escola, são potenciais causas do trabalho infantil. A demanda por trabalho infantil pode ser resultado de

forças do mercado de trabalho e condições, a necessidade de pagar a dívida e uma preferência para as crianças para executar especi fi actividades c.

trabalho infantil, através de seus efeitos negativos sobre a saúde e educação, também contribui para a criação ou perpetuação de situações de pobreza.

Dirigindo-se ao trabalho infantil na agricultura é difícil do devido às especificações cidades fi do setor. Estes incluem o fato de que muito do

trabalho infantil neste sector tem lugar como o trabalho familiar não remunerado, sem contratos formais, a continuidade que existe entre a casa eo

local de trabalho e a tradição da participação das crianças em atividades agrícolas. Além disso, as empresas agrícolas e da família têm cobertura

limitada na legislação nacional de trabalho e muitas vezes há uma baixa capacidade de inspectores do trabalho para cobrir áreas rurais remotas.

5
 Este exploratório objetivos do estudo mesa para dar uma visão geral dos dados disponíveis sobre o trabalho infantil no sector pecuário e indicar

possíveis caminhos para a ação. Ao contribuir para a base de conhecimento sobre o tema, objetivos da FAO para fornecer uma base para novas

pesquisas e discussão sobre este tema, a fim de chegar a um entendimento comum sobre o que os esforços precisam ser priorizados e para encorajar os

governos e outras partes interessadas para resolver este problema . Ajudar as crianças a compreender os seus direitos e a redução da pobreza ea

insegurança alimentar deve ser objetivos complementares. Este estudo deve contribuir para a reflexão por agrícola, trabalhista e outras partes

interessadas sobre como se posicionar cara a cara as questões socioculturais relacionados a crianças que trabalham com gado, especialmente aquelas

relacionadas com atividades de pastoreio criança dentro (nômades) comunidades pastoris.

Não há atualmente pouca informação concreta sobre o trabalho infantil no sector pecuário; este provou ser uma limitação do estudo. Este
foi o caso, tanto na literatura e com os especialistas consultados. A falta de conhecimento era uma restrição a este estudo, mas, ao mesmo
tempo con fi rma uma forte necessidade de mais pesquisa de campo e coleta de dados mais idade e sexo-desagregados sobre o trabalho
infantil no sector pecuário.

Os tipos de trabalho infantil no sector da pecuária identificados na literatura são atividades de trabalho em aves de capoeira, tração animal, abate de

animais e trabalhos relacionados com a criação de animais, mas cuidado com os animais, principalmente geral e pastoreio. A States Department of Labor

da lista de bens produzidos por trabalho infantil ou forçado Trabalho (USDOL, 2011) United demonstra que os produtos de gado estão entre os produtos

comumente produzidos com trabalho infantil ou forçado. Enquanto a literatura analisada neste estudo se concentra principalmente em crianças pastoreio e

cuidar de animais (muitas vezes de gado), este é um reflexo da atual escassez de informações sobre outros tipos de envolvimento de crianças no setor, ao

invés de uma indicação de que o trabalho infantil é um problema apenas em pastoreio.

Ambas as meninas e meninos estão envolvidos em atividades pecuárias. Nos grupos etários mais jovens, parece haver pouca diferença nos tipos de atividades

meninos e meninas empreender. Conforme aumenta a idade, as atividades de trabalho estão frequentemente, mas nem sempre, diferenciada entre os sexos. Na

literatura encontramos, os meninos eram geralmente mais envolvida com atividades de pastoreio do que meninas. Ambas as meninas e os meninos estavam

envolvidos nos cuidados de gado geral, embora às vezes havia divisões de gênero para especi fi tarefas C. Em geral, as meninas estavam mais envolvidos com as

tarefas domésticas do que os rapazes, por vezes, além de suas atividades de trabalho gado relacionada com (ou seja, uma dupla carga). Além de exigências de

tempo de trabalho, a escola e as tarefas domésticas competindo, meninas, por vezes, também enfrentam barreiras adicionais com base no género para a

educação.

Uma série de estudos de caso fi cos país-específico focado no trabalho infantil no pastoreio. Da literatura, parece que pastoreio pode
começar em uma idade jovem, em qualquer lugar entre 5 e 7 anos. As condições de trabalho de crianças pastoreio de gado são muito
contexto especí fi c e variam muito. Onde algumas crianças pode agrupar algumas horas por semana e ainda ir para a escola, outros
podem agrupar por dias a fio, às vezes longe de casa, e sem possibilidade de escolaridade. Além disso, há uma variação nas condições em
que as crianças trabalham (por exemplo, clima, níveis de isolamento e solidão, a carga física e mental, ambientes perigosos).

As condições de contratos de trabalho ou de trabalho não são uniformes. Crianças normalmente rebanho seja para um empregador
ou (não remunerado) para sua própria família ou parentes. Se existem contratos, eles são geralmente acordos verbais. Crianças que
trabalham para outros podem ser pagos em dinheiro ou em espécie. pastores criança que trabalha fora de casa são vulneráveis ​à
exploração por parte dos empregadores e trabalho escravo ou forçado devido ao endividamento (também que dos pais no âmbito dos
sistemas de trabalho forçado entre gerações). Particularmente preocupante é o fato de que algumas crianças são tráfego fi cked dentro
e fronteiras para (forçadas) atividades de pastoreio país fora. Este estudo insta uma avaliação cuidadosa do gado crianças pastoreio,
especialmente dentro (nômades) comunidades pastoris onde as crianças têm sido comumente envolvidos ativamente nas
responsabilidades de gado desde tenra idade.

6
 Nas famílias restritas por falta de recursos financeiros, necessidades ou direitos individuais são muitas vezes subordinado às necessidades

diretas do agregado familiar. Ao introduzir definido normas internacionalmente de, é importante reconhecer a existência de normas culturais,

tradições e aspirações. Tendo isto em conta, as partes interessadas agrícolas e de trabalho pode contribuir para enfrentar o trabalho infantil no

sector pecuário, tendo a saúde física e mental das crianças como um ponto de partida, reconhecendo que as crianças têm especi fi características

e necessidades c quando se trata de seu desenvolvimento físico, cognitivo , desenvolvimento comportamental e emocional. É essencial para

verificar o que as próprias comunidades consideram importante, ao torná-los cientes de que pastoreio e outras atividades relacionadas com a

pecuária pode ser prejudicial para o desenvolvimento de uma criança, e ao trabalho depois juntos para fi nd, onde um equilíbrio pode ser criado

entre as atividades de trabalho seguro e educação das crianças. Há fortes sinais de que as comunidades pastoris reconhecem a importância da

educação para os seus filhos e muito apreciam enviar seus filhos à escola E se a educação é de um nível bom e relevante para o caminho pastoral

da vida, e especialmente se a escolaridade pode ser combinado com o trabalho infantil no rebanho. A possibilidade de escolaridade levando a

diversi fi cação económica da vida pastoral agrada a muitas dessas comunidades.

Em muitas situações, a natureza do trabalho de crianças no sector pecuário torna difícil para as crianças a frequentar a escola formal, ou os riscos e condições envolvidos

torná-lo um pior forma de trabalho infantil. Isto é tanto uma violação dos direitos humanos e um obstáculo para o desenvolvimento sustentável do Sector de Segurança e de

alimentos agrícolas. Crianças que trabalham no sector da pecuária, dependendo de suas funções exatas, estão em risco de desenvolvimento físico, mental, moral e social

interrompido. Trabalhando em estreita colaboração com o gado traz riscos inerentes de doenças relacionadas com animais, especialmente em situações sem limites claros entre

trabalho e condições de vida; de problemas de saúde causados ​por trabalhar longas horas em condições climáticas extremas, falta de saneamento e higiene, o uso de produtos

químicos (por exemplo, desinfectantes para tratar animais) e a inalação de pó (gado); bem como o estresse psicológico resultante de medo de punição por parte dos

empregadores, o medo de assaltantes de gado ou um sentimento de responsabilidade para a capital família. Além disso, existem riscos directos de lesão ao manusear animais e

ferramentas afiadas usadas em atividades de trabalho gado. Os riscos incluem ser mordido (também por animais e insectos selvagens), gored, expulso, estampadas em; sendo

abusada pelos empregadores; e desordens músculo-esqueléticas. Algumas crianças que trabalham no sector da pecuária também estão em situações de trabalho forçado ou

forçados ou foram tráfego fi cked. há riscos diretos de lesão ao manusear animais e ferramentas afiadas usadas em atividades de trabalho gado. Os riscos incluem ser mordido

(também por animais e insectos selvagens), gored, expulso, estampadas em; sendo abusada pelos empregadores; e desordens músculo-esqueléticas. Algumas crianças que

trabalham no sector da pecuária também estão em situações de trabalho forçado ou forçados ou foram tráfego fi cked. há riscos diretos de lesão ao manusear animais e

ferramentas afiadas usadas em atividades de trabalho gado. Os riscos incluem ser mordido (também por animais e insectos selvagens), gored, expulso, estampadas em; sendo

abusada pelos empregadores; e desordens músculo-esqueléticas. Algumas crianças que trabalham no sector da pecuária também estão em situações de trabalho forçado ou forçados ou foram tráfego fi cked.

7
 recomendações
A fim de prevenir e eliminar o trabalho infantil no sector pecuário, este estudo fornece stakeholders-específico recomendações, com base em

trabalhos anteriores sobre o trabalho infantil na agricultura. Embora nem todos especi fi c ao sector pecuário, eles são, sem dúvida, aplicável para

o setor e, portanto, pode levar a uma mudança positiva em relação ao trabalho infantil no sector pecuário.

institutos de pesquisa e universidades ( Também no seio das organizações internacionais) podem contribuir para melhorar a
compreensão da natureza, o alcance e os riscos de crianças que trabalham no sector da pecuária, a fim de ação orient. Isso vai exigir
uma investigação mais ampla e participativa sobre o trabalho infantil no sector da pecuária, olhando em profundidade a incidência,
causas, fatores, conseqüências, condições de trabalho, acordos contratuais, papel da educação e aspectos de idade e sexo dos
diferentes tipos de trabalho contribuindo dentro do sector. A investigação deve também incluem avaliações de risco preciso, idade e
sensíveis ao género, a fim de identificar e de perigos ne fi e riscos para as crianças que trabalham com gado de modo que as listas
nacionais de trabalho perigoso para crianças pode ser ainda definida. Há também uma necessidade imediata para identificar,

Os governos nacionais são partes interessadas importantes responsáveis ​para lidar com questões de trabalho infantil a nível nacional,
criação e aplicação de legislação nacional para contribuir para a eliminação do trabalho infantil, e proporcionar políticas e infra-estrutura que
endereço a raiz causa. Esses esforços requerem uma estreita colaboração com diferentes atores (dentro do governo, bem como
produtores, trabalhadores e organizações de empregadores, parceiros de desenvolvimento, pesquisadores e organizações internacionais
do trabalho e agricultura) e devem incluir idealmente participação daqueles diretamente em causa: crianças, pais , comunidades e
professores. Os governos devem: reforçar o quadro jurídico e político para a redução do trabalho infantil no sector pecuário; criar um
ambiente propício para a redução sustentável do trabalho infantil; promover a participação; melhorar o acesso e incentivos para a educação;
e apoiar a ação direta para parar as piores formas de trabalho infantil.

Produtores, empregadores e organizações de trabalhadores têm um papel importante a desempenhar na sensibilização e campanhas contra o trabalho infantil no sector

pecuário. Esforços destinados a responsabilidade social corporativa e padrões de boas práticas deve ser reforçada. Essas organizações devem apoiar a coleta de dados ea

implementação de avaliações de risco para identificar as crianças em trabalhos perigosos no sector pecuário e participar na revisão e elaboração de listas de trabalho perigosos

nacionais para as crianças. Eles devem desenvolver a sua capacidade de trabalho endereço de criança e colaborar com o governo e de desenvolvimento respectivos parceiros de

encontrar soluções práticas para prevenir situações de trabalho infantil que surgem no sector da pecuária. Os sindicatos de professores podem apoiar a prestação de educação

de qualidade adaptada às comunidades pecuária, monitor de atendimento, e agir sobre situações de trabalho infantil, sensibilizar as famílias e trabalhar ativamente para manter a

evasão escolar potenciais na escola. redes e organizações de pastores devem participar de pesquisa sobre questões de trabalho infantil no sector da pecuária e colaborar com os

órgãos governamentais para fi nd soluções especificamente adaptadas à maneira pastoral de vida, incluindo os sistemas de educação pastoris-smart. Eles podem ajudar a iniciar

o diálogo a nível da comunidade pastoril sobre o trabalho infantil, educação e condições dignas de trabalho, bem como ajudar as comunidades na prevenção e eliminação de

situações de trabalho infantil. redes e organizações de pastores devem participar de pesquisa sobre questões de trabalho infantil no sector da pecuária e colaborar com os órgãos

governamentais para fi nd soluções especificamente adaptadas à maneira pastoral de vida, incluindo os sistemas de educação pastoris-smart. Eles podem ajudar a iniciar o

diálogo a nível da comunidade pastoril sobre o trabalho infantil, educação e condições dignas de trabalho, bem como ajudar as comunidades na prevenção e eliminação de

situações de trabalho infantil. redes e organizações de pastores devem participar de pesquisa sobre questões de trabalho infantil no sector da pecuária e colaborar com os órgãos

governamentais para fi nd soluções especificamente adaptadas à maneira pastoral de vida, incluindo os sistemas de educação pastoris-smart. Eles podem ajudar a iniciar o diálogo a nível da comunidade pastori

comunidades rurais, pais e filhos são partes interessadas diretas com considerável influência na prevenção e redução do trabalho infantil

no sector pecuário, porque é aqui que as decisões para as crianças a trabalhar ou ir à escola (ou ambos) são feitas. O diálogo deve ser iniciado

em níveis comunitários e domésticos por esses atores: para aumentar a conscientização sobre o trabalho infantil em atividades de pecuária e da

importância da educação; e para iniciar a ação. Atores dentro da comunidade local devem estabelecer e participar de trabalho infantil

comunidade sistemas de monitoramento e estabelecer contratos de trabalho e normas de segurança e saúde, horas de trabalho, férias e

remuneração. Essas partes interessadas também devem participar de pesquisa sobre trabalho infantil no

8
sector da pecuária (incluindo de definição de áreas de investigação). Ambas as crianças que trabalham com gado e as comunidades locais pode fornecer

informações importantes sobre os riscos reais e perigos que enfrentam no seu trabalho. Eles também podem fornecer informações sobre o que tipos de

atividades de trabalho com o gado são percebidos para ser aceitável para as crianças e em que condições. As crianças também podem fornecer

informações sobre suas aspirações e que existem oportunidades para situações de trabalho mudança criança.

As empresas e as empresas multinacionais envolvidas na indústria pecuária pode trabalhar com os governos e outras partes interessadas para

garantir que as crianças não estão envolvidas em trabalho infantil em suas cadeias de fornecimento, e que quando o trabalho infantil for encontrado, crianças

e famílias são suportados a se envolver em soluções alternativas. As empresas podem construir sobre a orientação nas estratégias do Pacto Global das

Nações Unidas (UN Global Compact Princípio Cinco) para empresas e trabalho com as partes interessadas nacionais para desenvolver estratégias para a

implementação. De acordo com as estratégias compactas, as responsabilidades das empresas incluem consciência das situações de trabalho infantil no

sector da pecuária; adesão a disposições de idade mínima de leis e regulamentos (inter) nacionais do trabalho; exercer in fl uência sobre os subcontratantes,

fornecedores e outros negócios af liates fi para reduzir o trabalho infantil; e implementação de mecanismos para detectar o trabalho infantil. As empresas

multinacionais deveriam trabalhar em conjunto para desenvolver uma abordagem de toda a indústria para resolver a questão. Na comunidade de operação,

eles também devem apoiar e formação educacional / vocacional ajuda design, aconselhando programas para crianças que trabalham e treinamento de

habilidades para os pais de crianças que trabalham.

Os parceiros de desenvolvimento ou organizações não-governamentais internacionais e locais, bem como (inter) organizações nacionais com

foco em questões de desenvolvimento, têm um papel a desempenhar para garantir que as questões de trabalho infantil no que diz respeito à criação

de gado estão integradas em programas e projetos de desenvolvimento. Eles podem ajudar a apoiar iniciativas que visam melhorar a freqüência

escolar nas áreas rurais e esse monitor para situações de trabalho infantil. Os parceiros de desenvolvimento também são importantes quando se trata

de apoiar os governos a formular e implementar políticas e acções específicas no que diz respeito ao trabalho infantil e nas estratégias gerais de alívio

da pobreza. Além disso, eles devem apoiar a base de conhecimentos através de dados sobre o trabalho infantil desagregada por setores agrícolas, a

pesquisa sobre trabalho infantil no sector da pecuária, e as avaliações de risco que irá contribuir para a cobertura melhor do sector pecuário na lista de

trabalhos perigosos definindo países para crianças . Essas partes interessadas devem também iniciar e apoio de sensibilização e campanhas de

educação e trabalho infantil, produzindo especi fi c sensibilização material.

FAO deve continuar a sensibilização sobre o trabalho infantil no sector da pecuária nos países membros da FAO, manter o diálogo sobre este assunto no âmbito da FAO, e

promover ações em áreas onde a FAO tem um mandato especi fi c e vantagem comparativa. Ele também deve contribuir para a capacitação das partes interessadas para integrar

o trabalho infantil na pecuária nas políticas de desenvolvimento agrícola e rural, programas, projetos e atividades. FAO poderá apoiar o desenvolvimento e implementação de

programas escolares relevantes para o contexto rural e agrícola e para as sociedades pastoris, e criar ferramentas para ajudar a reduzir o trabalho infantil no sector pecuário e

promover o emprego rural decente. FAO também deve ajudar a reduzir a lacuna de conhecimento do trabalho infantil no sector pecuário, apoiando iniciativas de investigação

sobre a questão (especialmente aquelas sobre as piores formas de trabalho infantil em gado e sobre os riscos exatos e os riscos inerentes a determinadas atividades de trabalho).

Finalmente, a FAO poderia trabalhar com parceiros para promover as boas práticas existentes, tais como abordagens baseadas em área integrada para a prevenção do trabalho

infantil em comunidades de exploração pecuária. FAO também deve expandir a colaboração dentro das estruturas estabelecidas (por exemplo, com a OIT ea IPCCLA) e buscar

novas colaborações para o endereço do trabalho infantil no sector pecuário. FAO poderia trabalhar com parceiros para promover as boas práticas existentes, tais como

abordagens baseadas em área integrada para a prevenção do trabalho infantil em comunidades de exploração pecuária. FAO também deve expandir a colaboração dentro das

estruturas estabelecidas (por exemplo, com a OIT ea IPCCLA) e buscar novas colaborações para o endereço do trabalho infantil no sector pecuário. FAO poderia trabalhar com

parceiros para promover as boas práticas existentes, tais como abordagens baseadas em área integrada para a prevenção do trabalho infantil em comunidades de exploração

pecuária. FAO também deve expandir a colaboração dentro das estruturas estabelecidas (por exemplo, com a OIT ea IPCCLA) e buscar novas colaborações para o endereço do trabalho infantil no sector pecuário.

9
10
 1 Introdução
1.1 Antecedentes
O trabalho infantil tem sido uma prática comum em todo o tempo em
muitas partes do mundo. Apesar dos esforços crescentes para
reduzir o trabalho infantil, que ainda não foi erradicada, e um grande
número de crianças trabalhadoras ainda são encontrados no sector
da agricultura. As causas do trabalho infantil e suas consequências
estão interligados. Além da pobreza, a educação tem um papel
importante na dinâmica de trabalho infantil (trabalho infantil e
educação formal têm uma relação inversa) e tem potencial para ser
uma chave importante para quebrar o ciclo vicioso de pobreza e
trabalho infantil.
Dos 215 milhões de crianças trabalhadoras em todo o mundo em
2008, cerca de 60 por cento, ou 129 milhões, estavam envolvidos no
sector agrícola, que inclui a agricultura,
fi shing, aquicultura, silvicultura e
pecuária. O sector da agricultura é um dos setores mais perigosos em
termos de mortes, acidentes e doenças ocupacionais. Quase 60 por
cento de todas as crianças (com idades entre 5-17) em trabalhos
perigosos 1 ( uma das piores formas de trabalho infantil 2) são no sector da
agricultura; isso equivale a aproximadamente 70 milhões de crianças em
todo o mundo (OIT, 2010a). Dois terços das crianças em trabalhos
perigosos são trabalhadores familiares não remunerados (OIT-IPEC,
2011).
Globalmente, um bilhão de pessoas são estimados para depender de
pecuária (Neely et al., 2009). sociedades pastoris compõem o maior número
de pessoas livestockdependent (que dependem fortemente de gado para a
sua segurança alimentar e meios de subsistência), cerca de 120 milhões de
acordo com dados de 2002 (Raas, 2006, na FAO, 2011). Pecuária também
serve como pelo menos uma fonte parcial de renda e segurança alimentar
para 70 por cento dos mais importante do mundo de 880 milhões de pobres
rurais que vivem com menos de
1 O trabalho perigoso é o trabalho que, pela sua natureza ou pelas circunstâncias em que são executados, são susceptíveis de prejudicar. 2 Consulte o capítulo
2.3 deste relatório para obter mais informações sobre as “piores formas de trabalho infantil”. 3 http://termportal.fao.org/faoterm/search/pages/termUrl.do?id=35800
4 Isto é devido ao crescimento da renda, bem como a mudança tecnológica e estrutural.
gado de pastoreio
USD 1,00 por dia (Neely et al., 2009). A densidade da população
rural abaixo da linha da pobreza e criação de gado é maior no
Sul da Ásia (Índia, Paquistão, Bangladesh) e África Subsaariana
(Nigéria, Etiópia, Uganda, Burundi, Ruanda, Malawi e alguns
sistemas no Quênia, África do Sul e Níger). Estas duas regiões
dominar no número absoluto de criadores de gado e pobres em
conjunto, representam 72 por cento dos 436 milhões de
criadores de gado pobres. Dos pobres criadores de gado nos
sistemas livestockonly (65 milhões), 47 por cento (31 milhões)
estão localizados na África Subsaariana (Robinson et al.,
2011).
Gado como definido por meio da FAO “quaisquer animais
domésticos ou domesticados, incluindo bovina (incluindo búfalo e
bisontes), ovina, porcina, caprinos, equinos, aves de capoeira e as
abelhas criados para alimentação ou na produção de alimentos. Os
produtos da caça ou a pesca de animais selvagens não serão
considerados parte desta definição, “. 3
a criação de gado é uma actividade multifuncional em muitos
lugares ao redor do mundo. Além de gerar alimento e renda,
pecuária, como tal, são um ativo valioso e pode servir como
reserva de riqueza, garantia de crédito e uma rede de segurança
essencial em tempos de crise (SOFA, 2009). Pecuária também são
importantes em sistemas mistos, onde eles consomem desperdiçar
produtos de colheita e produção de alimentos, controle de insetos
ajuda e ervas daninhas, produção de estrume para fertilizar e força
de tração para a lavoura e transporte. Segundo o Estado FAO de
Agricultura e Alimentação relatório (SOFA, 2009) o sector da
pecuária é um dos que mais cresce 4 segmentos de
a economia agrícola e contribui com 40 por cento do valor
global da produção agrícola. Este crescimento e transformação
oferece oportunidades
11
 para o desenvolvimento agrícola, a redução da pobreza e os ganhos
de segurança alimentar. No entanto, a velocidade com que as
mudanças ocorrem riscos pequenos produtores de marginalização.
Os riscos para o ambiente ea saúde humana também devem ser
abordadas para garantir a sustentabilidade. Considerando a
importância (social e economicamente) do gado para a subsistência
rural, há uma necessidade - especialmente sob mudanças nas
condições climáticas e ambientais - para a gestão sustentável da
base de recursos naturais (Neely et al., 2009), especialmente tendo
em conta que a demanda global por produtos de origem animal está
a aumentar e produção de gado é um subsector agrícola de
crescimento rápido (SOFA, 2009; Steinfeld et al., 2006).
sustentabilidade social do sector pecuário também deve ser
consignado em; o crescimento do setor não deve vir à custa dos
direitos das crianças à educação e desenvolvimento saudável.
Há muitos desafios a enfrentar em abordar o trabalho infantil
no gado. O sector da agricultura em geral (produção de gado
incluindo), em grande parte com base em áreas rurais, é
histórica e tradicionalmente uma sub-regulado sector em muitos
países, um sector em que a aplicação da regulamentação é
difícil
(Hurst, 2007). outros desafios
incluem fraca cobertura das empresas agrícolas e familiares na
legislação nacional de trabalho, sindicalização limitado, a fragmentação
da força de trabalho, baixa capacidade de inspectores do trabalho para
cobrir áreas rurais remotas, a invisibilidade do trabalho infantil na
agricultura (como a maioria das crianças trabalhadoras trabalhar como
familiar não remunerado trabalho sem contratos formais e não fazer
recurso nas estatísticas), a continuidade entre rural
5 A distinção entre trabalho infantil e trabalho infantil aceitável é baseado nos horários e condições de trabalho, a idade da criança, a exata
atividades executada e os riscos envolvidos (OIT-IPEC site).
12
famílias e locais de trabalho e a tradição de crianças que
participam em actividades agrícolas a partir de uma tenra idade
(site da OIT-IPEC).
Nem sempre é fácil distinguir entre o trabalho infantil e trabalho
infantil aceitável, 5 quando este não é considerado prejudicial e pode ser
benéfico para as crianças em determinadas situações. Especialmente
no contexto dos esforços de base familiar rural, é importante perceber
que as tarefas apropriadas à idade que levam o mínimo de riscos de
saúde e segurança e não interferem com a da criança escolaridade e
tempo de lazer pode ser uma parte saudável de crescer em um
ambiente rural. Ele pode fornecer crianças com conhecimento agrícola
e habilidades para o seu futuro. trabalho infantil, por outro lado,
interfere com a escolaridade obrigatória ou seja susceptível de causar
danos ao desenvolvimento mental, físico, psicossocial ou moral de
uma criança.
“A Conferência Trabalho Infantil Haia global para 2010” e a
adoção do “Roteiro para alcançar a eliminação das Piores
Formas de Trabalho Infantil em 2016” demonstrou o
compromisso global para combater o trabalho infantil,
especialmente em suas piores formas. No entanto, a ação deve
ser fi signi cativamente acelerado, e enfrentar o trabalho infantil
perigoso na agricultura precisa ser uma prioridade se a promessa
é para ser ful enchia.
Redução do trabalho infantil na agricultura não é apenas uma
questão de direitos humanos, é também crucial para o futuro decente
oportunidades de emprego (jovens), a redução da pobreza, o
desenvolvimento rural e para a realização da segurança alimentar.

1.2 Objectivo e estrutura do presente estudo
A informação actualmente disponível sobre o trabalho infantil no
sector da pecuária é limitado. A intenção desta revisão da literatura é
explorar a informação disponível e identificar possíveis linhas de
acção para os governos e outras partes interessadas em processos
trabalhistas limite criança em gado. Há uma necessidade de saber
mais sobre a situação das crianças envolvidas no sector da
pecuária, a fim de chegar a um entendimento comum de que este
trabalho é adequado para o desenvolvimento de uma criança e
quando ele é explorador ou prejudicial trabalho infantil. Tal
entendimento deve ajudar a priorizar os esforços necessários para
eliminar o trabalho infantil (especialmente em suas piores formas)
neste subsector agrícola.
O objectivo global da este relatório é
contribuir para a redução do trabalho infantil no sector da pecuária,
aumentando a compreensão das meninas e rapazes envolvimento e
identificação de novas pesquisas necessário. Este estudo coloca diante
de possíveis recomendações para combate ao trabalho infantil no sector
pecuário e deve formar um ponto de partida para novas pesquisas e re
exão fl sobre as crianças que trabalham com gado. Ele também deve
ajudar a FAO para desenvolver uma posição clara sobre as questões
relacionadas com as crianças que trabalham com gado, especialmente
aqueles relacionados às atividades de pastoreio das crianças dentro das
comunidades pastoris.
Nesta visão geral, uma perspectiva de cadeia de valor tem sido
considerado, uma vez que o trabalho infantil não faz, por exemplo,
parar com a criação de gado. Dentro de matadouros e
processamento de carne, bem como na indústria de vestuário de
couro, também pode haver casos de trabalho infantil. No entanto,
sem deixar de lado o resto da cadeia de valor, este estudo centra-se
em meninas e meninos que trabalham com animais vivos e, até
certo ponto, durante a fase de pós-morte imediata. processamento
de couro, tingimento e
uso em produtos são atividades típicas na indústria de couro
vestuário e já não são considerados parte do sector agrícola.
Este estudo tem um foco especial em atividades filho (pastoreio) no
que diz respeito à pecuária nas comunidades pastoris. Embora o sector
da pecuária se estende para além de pastoreio, os dados disponíveis e
da pesquisa sobre o trabalho infantil em outras partes do sector
pecuário são limitadas. Isso não significa que há pouco trabalho infantil
em outras partes do setor e que o trabalho infantil é encontrada
principalmente em comunidades pastoris. Em vez disso, o viés é devido
à falta de dados sobre as atividades de trabalho das crianças em todas
as partes do sector pecuário. Considerando que este estudo
pretende-se criar uma visão geral da literatura disponível sobre o
trabalho infantil no sector da pecuária, que reflete os dados disponíveis,
que dizem respeito principalmente atividades de pastoreio das crianças
em comunidades pastoris.
Este capítulo apresenta o trabalho infantil introdução na
agricultura e descreve a dependência de uma grande maioria da
população rural pobre do mundo, incluindo famílias pastoris, do
gado para sua subsistência. Dado o aumento da demanda global
por produtos de origem animal (SOFA, 2009; Steinfeld et al., 2006),
não só as implicações ambientais, mas também o papel das
crianças na produção animal merece atenção especial. A
introdução conclui com uma breve descrição do
as limitações metodológicas
deste estudo. O capítulo dois, em seguida, aplica-se o trabalho
infantil de definições e dinâmicas fi ao sector pecuário, com
especial atenção para as causas, consequências e regulamentos
internacionais, bem como o papel da educação. Capítulo três focos
sobre as atividades das crianças no sector da pecuária,
examinando as tarefas realizadas por meninas e meninos, as suas
condições de trabalho e os perigos enfrentados precisos quando
as crianças trabalham com gado. O capítulo fi nal fornece
conclusões e recomendações presentes para diferentes partes
interessadas.
13

© FAO / Josef Kienzle
Crianças arar no leste de Uganda
1.3 Metodologia e limitações
Há poucos dados concretos sobre as crianças que trabalham no sector da
pecuária. A fim de obter informações e reunir conhecimentos, os
especialistas foram consultados e uma pesquisa online para artigos
conduzida. Pesquisar termos incluídos: O trabalho infantil / trabalho, o
impacto do trabalho infantil / trabalho, os dados sobre o trabalho
infantil / trabalho, abordando o trabalho infantil / trabalho, trabalho
infantil perigoso combinado com gado, aves, arado, tração, laticínios,
suinocultura, gado, pastoreio, carne, abate. Havia muito poucos artigos
especificamente sobre o trabalho infantil no sector da pecuária, embora
algumas informações limitadas sobre o trabalho infantil e pecuária foi
encontrado dentro de trabalhos publicados mais geral sobre o trabalho
infantil ou a produção de gado. Os específico artigos eram em sua maioria
em (pastoreio) as atividades das crianças em comunidades pastoris.
O contato foi feito via e-mail com inúmeras pessoas que se
acreditava que poderia levar a mais informações sobre o tema,
incluindo pesquisadores e colegas da FAO que trabalham em
questões de gado na sede e no campo. Os especialistas foram
consultados no âmbito do Programa Internacional da OIT
6 HIVOS: Humanistisch Instituut voor Ontwikkelingssamenwerking, um não-pro organização fi t holandesa. 7 identificados pelo Departamento de Labor's Lista de bens
produzidos por trabalho infantil ou forçado Trabalho (USDOL, 2011) Estados Unidos.
14
sobre a Eliminação do Trabalho Infantil (OIT-IPEC,
2010); o Departamento de Saúde Animal e Desenvolvimento
Pecuária do Malawi; Winrock International, Tanzânia; a União
Internacional da Alimentação, Agrícolas, Hotéis, Restaurantes,
Catering, Tabaco e Afins Associações (IUF); o Instituto
Internacional de Política Alimentar (IFPRI); o Fundo Internacional
de Desenvolvimento Agrícola (FIDA); o Fundo das Nações
Unidas Internacional Infantil de Emergência (UNICEF);
Wageningen University and Research Centre (RPU); o Instituto
Internacional de Investigação Pecuária (ILRI), Moçambique, o
Grupo Consultivo sobre Pesquisa Agrícola Internacional (CGIAR);
a Fundação para a Investigação Internacional sobre Crianças
Trabalhadoras (IREWOC); o Programa de compreensão das
crianças Trabalho (UCW); HIVOS; 6 e da Direcção-Geral da
Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia.
Além disso, pedidos de informação foram enviados aos
representantes da FAO nos países com incidências claramente
relatados de trabalho infantil no sector da pecuária (Bolívia,
Botsuana, Brasil, Bangladesh, Chade, Etiópia, Gana, Quénia,
Lesoto, Mauritânia, Mongólia, Namíbia, Paraguai , Suazilândia,
Uganda e Zâmbia). 7 representantes de cinco FAO compartilhada
novos contatos e countryspeci fi c informações. A partir dos
especialistas consultados, houve bastante uma resposta boa,
mas os especialistas concordaram com o fato de que pouca
informação concreta estava disponível sobre o tema. Seus
próprios pensamentos sobre a aceitabilidade do gado crianças
reunindo, no entanto, eram interessantes, incluindo a sua
consciência da natureza sensível do tema do trabalho infantil
(atividades de pastoreio ou seja) em comunidades pastoris de um
ponto de vista cultural.
A maior limitação deste estudo mesa foi a falta de dados
concretos disponíveis sobre o tema. Há uma necessidade infinita
de mais pesquisas sobre o tema especí fi c do trabalho infantil no
sector da pecuária, em especial sobre sua incidência, as
condições exatas de trabalho (incluindo o impacto sobre a saúde
eo desenvolvimento social), as causas sociais e econômicas e
conseqüências, idade e dimensões de género, os contratos de
trabalho e o papel da educação.
 pontos Sumário 1

Sessenta por cento dos trabalhadores infantis são encontrados no sector da agricultura, um dos setores mais perigoso em termos de mortes, acidentes e
doenças ocupacionais.

Há muitos desafios para enfrentar o trabalho infantil na agricultura.

A distinção entre trabalho infantil aceitável e trabalho infantil é necessário, como o último é, por definição, prejudicial e inaceitável.

Pecuária serve como pelo menos uma fonte parcial de renda e segurança alimentar para 70 por cento dos 880 milhões de pobres rurais do mundo que vivem com

menos de USD 1,00 por dia. Pastores compõem o maior número de pessoas dependentes de gado. O trabalho infantil entre as ruínas do setor pecuário claramente

escassos. A informação disponível é irregular e concreto dif dados fi cult para fi nd. A literatura re principalmente actividades ECTS pastoreio fl em contextos pastorais.

Há uma necessidade de saber mais sobre a situação das raparigas e dos rapazes envolvimento no sector da pecuária.

© FAO / Saul Palma

Uma jovem alimentação dos suínos de uma fazenda da família

15
 2 Quadro de trabalho infantil no gado
setor
2.1 De fi ning trabalho infantil
Nem sempre é fácil de fi ne o trabalho infantil. O termo depende do
significado exato de outras construções tais como 'criança' e
'infância', e há uma diferença entre a criança 'trabalho' e atividades
de trabalho que são idade apropriada e não prejudicial à saúde e
desenvolvimento. Uma criança, de acordo com a Convenção da
ONU sobre os Direitos da Criança (CDC) 1989 é qualquer pessoa
com idade inferior a dezoito anos. Neste estudo, o trabalho infantil é
definida de acordo com CRC artigo 32 como uma criança de
realizar qualquer trabalho que possa ser perigoso ou interferir
na educação da criança, ou que seja prejudicial para a saúde
da criança ou desenvolvimento físico, mental, espiritual, moral
ou social. É importante notar que nem todo o trabalho feito por
crianças é considerado trabalho infantil. O trabalho infantil consiste
de trabalho para o qual a criança é ou muito jovem (trabalho feito
abaixo da idade mínima exigida) ou trabalho que, pela sua natureza
ou condições, é considerado inaceitável para crianças e deve ser
proibida. Capítulo 2.3 olhares mais de perto duas convenções
juridicamente vinculativos da Organização Internacional do
Trabalho (OIT): nº 182 sobre as piores formas de trabalho infantil e
nº 138 sobre a idade mínima de admissão ao emprego e trabalho
(OIT, 1999 e 1973) .
Desenhar a linha entre o trabalho infantil eo trabalho aceitável
pode ser difícil do na prática, e o sector pecuário não é excepção. As
partes interessadas podem discordar sobre o que o trabalho é
potencialmente benéfico ou prejudicial
para as crianças. Social e cultural
construções e idéias diferentes do que é no melhor interesse da criança
estão em jogo. Além disso, a informação exaustiva sobre os perigos de
saúde ou mercados de trabalho pode não estar disponível para todas as
partes.
16
2.2 Causas e conseqüências do trabalho
infantil
Esta seção examina as causas típicas e conseqüências do
trabalho infantil, e como estes se relacionam com o sector
pecuário.
2.2.1 Causas: fatores de oferta e demanda
Causas do trabalho infantil são os fatores que empurrar ou puxar uma
criança em uma situação de trabalho indesejável; eles são também
conhecidos como os fatores de trabalho infantil de oferta e demanda.
Os fatores de demanda
factores de atracção são os relacionados com a demanda de
trabalho infantil. Estes incluem as forças do mercado de trabalho
e condições (por exemplo, a escassez de trabalho - devido a,
por exemplo, a migração, doença ou morte de adultos ou jovens,
e picos sazonais da procura de trabalho - restrições financeiras
para contratação de trabalho ou a compra de tecnologia
alternativa, eo baixo custo da criança trabalho), bem como uma
preferência para as crianças para executar especi fi actividades
C (por exemplo, porque eles são menos capazes de organizar e
proteger-se contra a exploração) ou são percebidos como
adequado para atividades particulares devido às suas
características físicas ou comportamentais. Por exemplo, foi
relatado que no Malawi crianças são geralmente percebidos
como empregados honesto e confiável por muitos adultos
devido à sua inocência.
2011).
 factores de atracção também pode derivar a partir de dentro do completar a educação formal, mas ainda têm pouco acesso a

agregado; gado e propriedade da terra são ambos ativos domésticos oportunidades de emprego. Em situações onde existe uma longa

produtivos que podem aumentar a demanda doméstica para o trabalho transição da escola para o trabalho, ou onde se acredita que (baixa

infantil (Cockburn, qualidade) educação para segurar pouca vantagem sobre o emprego e

1999). Woldehanna et al. ( 2006) atribuem isso ao fato de que as os seus retornos imediatos para a família, o trabalho pode ser

restrições de crédito e de trabalho, mesmo entre os mais ricos de escolhido mais de escolaridade. Crenças de pais e filhos sobre a

gado e fazendeiros, torná-lo difícil do que os agricultores contratam utilidade da educação pode ficar aquém quando eles não têm

trabalho adicional. Sendo gado rico não significa necessariamente informações completas do mercado de trabalho, e eles podem

que as famílias podem facilmente vender seu gado para ter acesso acreditar que a falta de escolaridade não faz mal. Além disso, as

ao dinheiro necessário e a acumulação de gado pode ser de alto famílias muitas vezes consideram o envolvimento das crianças em

valor cultural. Além disso, o trabalho assalariado pode ser percebido actividades pecuárias como essencial para o processo de socialização

como um substituto imperfeito para o trabalho fl exível família e habilidades de ensino de subsistência para crianças (Clanet, 2002;

(criança). Uma razão para isso é que algumas famílias não confia ILO-MOFALI, 2009; IER, 2012). Os pais com um nível mais alto de

não são da família para cuidar de seus rebanhos e estão cautelosos escolaridade são mais propensos a enviar seus filhos para a escola.

com a ameaça de roubo.

fatores de oferta A incidência de immunode vírus humano fi ciência (HIV) e

síndrome de fi ciência immunode adquirida (SIDA) afetam
Os principais fatores de pressão que contribuem para a oferta de
diretamente as crianças, como aqueles sem os pais correm o risco
trabalho infantil geralmente incluem a pobreza (pobres e famílias
de ter de trabalhar para a sua sobrevivência imediata. Orfandade
marginalizadas), a necessidade de saldar a dívida com um empregador
torna as crianças particularmente vulneráveis ​ao trabalho (ligado)
(especialmente em situações de trabalho forçado), ausência dos pais /
infantil e tráfico. 9
encarregados de educação, os desenvolvimentos migratórios, 8 vulnerabilidade

a choques, urbanização, os sistemas de ensino inadequadas (falta de

acesso a escolas, baixa qualidade do ensino, a falta de segurança nas Pobreza

escolas, currículos escolares irrelevantes e pouco atraente, na

O trabalho infantil pode ser explicada principalmente em termos de pobreza
flexibilidade no sistema escolar etc.) e sistemas de crenças sobre o
estrutural. As famílias pobres muitas vezes dependem dos papéis
valor de crianças que trabalham e de escolaridade. educação informal
desempenhados por crianças, a fim de atender as necessidades imediatas de
valorizado pela comunidade como fornecendo habilidades práticas e
sobrevivência (Ansell, 2005).
ensinar um modo de vida para os seus filhos podem, em algumas
Especialmente em tempos de fl renda uctuation ou
situações, conter elementos de trabalho infantil, mas ser percebido
déficit, o trabalho infantil pode ocorrer de ampliar as fontes de
pelos pais e da comunidade como normal. Outros fatores que podem
rendimento e aumentar a renda familiar (Ravinder, 2006). A posse
permitem o trabalho infantil para ocorrer incluem a falta de
de gado pode mitigar o impacto de choques negativos sobre o
compreensão da distinção entre trabalho aceitável por crianças e
trabalho infantil e escolaridade ou aumentar a probabilidade das
trabalho infantil, e insuficientes ou disposições legislativas ineficazes
crianças serem retiradas da escola, a fim de trabalho, dependendo
relativos ao trabalho infantil.
do tamanho do rebanho eo valor (Dillon, 2008). 10 Depois que as

crianças estão fora da escola para o trabalho, a parte traseira

transição para o ensino é difícil, especialmente quando não

assistidas. Isso aponta para a necessidade de colmatar programas

Muitas vezes, não há nenhuma ligação clara entre a educação formal de educação para

e um modo de vida futuro: as crianças podem

8 Por exemplo, quando os pais migram em busca de trabalho, tornando-se difícil para as crianças frequentam a escola, e as crianças estão envolvidas em
o trabalho tomado temporariamente pelos pais em mira.

9 crianças tráfico é descrito por OIT-PEC como o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o recibo (pela força ou não) de
Crianças (menores de 18 anos) por uma terceira pessoa para exploradora (OIT Convenção No. 182) fins. Tráfico se distingue de outras práticas slavelike por sua componente de
movimento. O uso de ameaça, força, outras formas de coacção, rapto, fraude, engano, abuso de poder ou de uma posição de vulnerabilidade são muitas vezes indicadores de tráfego
criança fi cking (OIT-IPEC, 2010).

10 Os achados principais do estudo realizado no norte do Mali foram que valor maior rebanho tornou mais provável que as crianças
estar na escola, enquanto o tamanho maior rebanho torna menos provável. valor Pecuária mitigado os efeitos de grandes choques de produção, aumentando a probabilidade de que uma criança
permanecer na escola. No entanto, no caso de choques de saúde para homens, maior valor de gado aumentou a probabilidade de que as crianças seriam retiradas da escola, a fim de trabalho dos
homens substitutos. Como as tarefas são de gênero, os efeitos da doença de um pai sobre as atividades das crianças variam, e os ativos que necessitam de trabalho (tais como gado) podem mitigar ou
aumentar os efeitos negativos dos choques.

17
 apoiar a reintegração das crianças na educação. Ele também A pobreza ea falta de emprego decente (incluindo su fi ciente de

destaca a importância dos mecanismos de prevenção, tais como renda) para adultos e jovens rurais podem resultar em trabalho infantil;

redes de segurança e sistemas de seguro para evitar a retirada crianças trabalham para trabalho suplemento adulto, muitas vezes em
das crianças da escolaridade no fi lugar primeiro. detrimento da sua saúde e / ou a capacidade para a escola participar. Isso

pode prender crianças em trabalho não qualificado mais tarde na vida,

onde eles são confrontados com salários baixos e capacidade de

2.2.2 Consequências do trabalho infantil negociação fraco. Baixos níveis de educação e renda pode dificultar a

capacidade dos indivíduos e das comunidades para adquirir habilidades

As consequências de liderança de volta ao trabalho infantil a uma

situação de pobreza e vulnerabilidade aumentada. Incapacidade de de nível superior, desenvolver agronegócios, inovar e responder aos

freqüentam a escola pode levar à frustração e sentimentos de choques. Sem essas capacidades e desenvolvimentos,

inferioridade entre os cidadãos, o analfabetismo e os talentos humanos

desperdiçados gerais e habilidades. Ele também pode levar a a agricultura

vulnerabilidade continuou a maus tratos, discriminação e exploração, no produtividade e desempenho das economias rurais é provável que se

mercado de trabalho e em outros lugares. Note-se que através do seu mantenha baixo, perpetuando a pobreza ea insegurança alimentar, bem como

impacto negativo sobre a educação, o trabalho infantil pode resultar em o trabalho infantil em áreas rurais.
uma escassez de recursos humanos qualificados; dentro do contexto do
O ciclo demonstra que o trabalho infantil é uma grande ameaça
sector da pecuária, o trabalho infantil pode impedir o desenvolvimento

sectorial. Como exemplo, a falta de educação básica podem dificultar a para o futuro do emprego decente na juventude e idade adulta, e um

aquisição de competências de nível superior e levar a uma escassez de impedimento para o desenvolvimento agrícola e rural a longo prazo,

especialistas em saúde animal qualificados nas comunidades rurais. tanto a nível local e regional.

Além disso, a saúde a curto e longo prazo de crianças podem

sofrer com problemas de desnutrição, doenças, lesões e
morbidade precoce. Crianças que trabalham no sector da
pecuária estão expostos a uma série de riscos de saúde e
segurança (ver secção
consequências económicas de trabalho infantil:
3.2). As crianças expostas a substâncias ou condições perigosas em

sua jovem vida pode não sentir os efeitos negativos da saúde até 1. Menor acumulação de capital humano
muito mais tarde devido aos períodos de latência prolongados de 2. fertilidade Superior
muitas doenças ocupacionais
3. Pior saúde
(ou seja silicose e músculo-esquelético
4. O investimento mais lento e mudança técnica (disponibilidade
desordens).
de barato, não qualificados trabalho infantil amortece

O trabalho infantil pode ter consequências económicas signi fi incentivos dos empregadores para investir em capitais fixos

cativos, tanto a nível nacional doméstica e. Galli (2001) analisa os fi e atualizar os processos de produção)

efeitos negativos do trabalho infantil e reconhece seis canais através

dos quais o trabalho infantil pode afetar o crescimento de longo 5. Superior igualdade de renda (renda familiar é afetado

prazo de um país. negativamente pela baixa escolaridade e alta fertilidade)

6. Superior desigualdade de gênero (em contextos onde as

No caso das crianças de famílias pobres, o trabalho infantil pode
atividades de trabalho das crianças são com base no sexo, a
ser uma contribuição direta para a sobrevivência a curto prazo
frequência escolar pode ser afetada ao longo de linhas de
doméstico. Contudo, tem
gênero - às vezes em favor dos meninos de atendimento, por
implicações negativas a longo prazo que podem prender as gerações
vezes, em favor das meninas, dependendo cultural influências -
domésticos e futuras em situação de pobreza.
que por sua vez pode levar a uma maior desigualdade de

Um ciclo vicioso: O ciclo vicioso de pobreza e trabalho infantil gênero na sociedade)

(veja a Figura 1) expressa o reforço mútuo da pobreza estrutural e

trabalho infantil. Infantil perpetua trabalhistas pobreza e pobreza
Fonte: Galli de 2001.
muitas vezes leva a situações de trabalho infantil.

18
 A FIGURA 1 A pobreza e ciclo de trabalho infantil

Pobreza e baixa renda

na zona rural

áreas

Baixa produtividade Crianças

agrícola e baixo suplementação /
desempenho das substituição
economias rurais adultos

reduzida capacidade das As crianças entram na força de

comunidades para ciclo vicioso da pobreza trabalho, principalmente

inovar e responder eo trabalho infantil piores formas de

a choques trabalho infantil

baixos salários adultos Baixa frequência

e capacidade escolar e saúde

de negociação reduzida

fraco das crianças

Crianças / adultos

preso no

trabalho não

qualificado

19

2.2.3 Educação e Trabalho Infantil na pecuária
é amplamente Argumenta-se que a educação é uma solução
importante para quebrar o ciclo de trabalho a pobreza da criança,
reduzindo a incidência de trabalho infantil e pobreza, especialmente
quando a educação é suficientemente acessíveis, seguro, eqüitativo,
relevantes para as necessidades da comunidade e de boa qualidade. A
oferta de educação, no entanto, também precisa ser flexível às
condições locais (diz, 2009). Especialmente nas áreas rurais, as
matrículas no ensino pode ser maior se a escolaridade (vezes,
feriados) estavam em linha com estações agrícolas, tornando-o mais
fácil de combinar educação com o trabalho rural. No entanto, muitos
trabalhadores infantis são de famílias pobres que não podem pagar
uma educação de qualidade e os custos relacionados.
As crianças não estar na escola é muitas vezes o resultado das
famílias que necessitam da contribuição do trabalho direto de seus
filhos para a sobrevivência imediata ou não ter os meios para
escolaridade finanças. Mesmo quando a escola é gratuita, os custos
indiretos (ou seja, livros, uniformes, transporte) pode ser um fardo
financeiro pesado fi. Um trade-off é feita geralmente entre educação e
trabalho. No caso de má qualidade, de difícil acesso,
© FAO / Ami Vitale
Crianças que coletam ovos de um galinheiro criado em sua escola
11 Quando as crianças são espancadas, assediado, abusado por colegas ou professores.
20
equitativo ou inseguro 11 a educação, o trabalho tem, naturalmente,
prioridade, especialmente em tempos de dificuldades financeira. fracas
perspectivas de emprego após a conclusão da escolaridade também pode
desencorajar o investimento na educação.
Nas comunidades mais prósperas,
educação formal (primário) pode ser visto como um direito básico ou
necessidade, enquanto em outros é visto apenas como um investimento
econômico (De Groot, 2007).
Como uma estratégia contra o trabalho infantil, é importante levar
em conta que algumas crianças podem ter um duplo e,
possivelmente, um fardo triplo, combinando educação, trabalho
econômico e atividades domésticas, e os programas devem abordar
as cidades fi cações das zonas rurais. Bhalotra (2003, em Oterová,
2010: 104) ilustra isso no caso da Etiópia rural: “Ao longo das últimas
duas décadas, muitos esforços políticos nacionais e internacionais
foram orientados para o aumento dos níveis educacionais e
diminuindo o trabalho infantil na Etiópia rural. Alguns foram bem
sucedidos, mas muitos deles não veio para efeito completo. Um dos
problemas é que muitos deles não levam em conta fatores especí fi c
para as partes rurais do país”.
Van den Berge (2009: 49) também avalia a educação como uma
estratégia contra o trabalho infantil no Peru: “melhoria da educação não
resolver alguns dos constrangimentos estruturais que levam a crianças
que trabalham na agricultura tradicional”. Ele aponta aqui para
limitações pobreza estruturais que levam à migração dos pais e, assim,
aumentar a carga de trabalho das crianças que ficam para trás.
Contratação de trabalho fora não é uma opção por causa dos baixos
retornos sobre a agricultura.
No sector da pecuária, atividades que consomem tempo,
como pastoreio e fatores como a migração introduzir novos
desafios para a educação ou para combinar educação com o
trabalho. Outras formas demoradas menos de cuidados de
animais que não envolvem viajar longas distâncias ou migração
freqüente pode ser mais facilmente combinado com a
escolaridade. A literatura neste estudo discute uma série de
barreiras à educação para as crianças, em particular nas
comunidades pastoris. No entanto, uma série de fatores (discutido
no Box 1), especialmente no que diz respeito às percepções de
escolaridade formal, pode muito bem também se aplicam a
crianças envolvidas no sector da pecuária nas comunidades
rurais não-pastorais.
BOX 1 desafios potenciais enfrentados pelas crianças pastoris que buscam benefício de formal
Educação

sistema de ensino, muitas vezes não é adequado para caminho pastoral da vida. comunidades nômades estão
constantemente em movimento em busca de água e pasto para o seu gado, e acessibilidade para as escolas é um problema da
distância e infra-estrutura (Zdunnek et al., 2008). O calendário escolar não leva em conta as responsabilidades de gado, o que
torna a frequência escolar difícil. propõe um informante no Quênia, portanto: “em vez de parar Crianças que agrupam os animais,
adaptar a escolaridade de acordo com o sistema pastoral” (Allport, 2011).

Material didáctico para os pastores, por vezes imprecisas, desatualizados ou degradante (Siele
et al., 2011: 10), e escolaridade formal de pouca relevância. Escolas de ensino que a pecuária está desatualizado e
destrutivo não estão encorajando os pais pastoris para enviar seus filhos lá (Allport, 2011). A educação formal é geralmente
inadequada para o sustento pastoral (Krätli, 2001), uma vez que tende a excluir componentes pastores fi nd importante na
educação.

Educação em áreas remotas, muitas vezes de má qualidade. Há uma falta de quali fi ed professores de comunidades pastoris e
outros professores são muitas vezes dispostos a ensinar em áreas remotas (Zdunnek et al., 2008). Idioma também pode ser um
problema que o acompanha.

possibilidades limitadas de transição para níveis mais elevados de educação ou de trabalho na sequência escola primária formal.
oportunidades do ensino secundário pode ser uma longa distância e meninos e meninas pode ser obrigado a se mover. Os custos
envolvidos e atitudes de proteção em relação à menina são potenciais constrangimentos.

A longo prazo benefícios nem sempre totalmente apreciado pelos pais e comunidades pastoris. Considerando os
pontos fracos de educação formal em áreas remotas, as possibilidades de emprego percebidos limitados eo contexto da
vida cotidiana de ser uma questão de sobrevivência, os recursos e incentivos para a educação são limitados (Carr-Hill e
Peart, 2005).

Os valores tradicionais e estilos de vida percebida a ser ameaçados ( Carr-Hill e Peart, 2005). Afenyadu (2008, em Zdunnek et
al., 2008: V11) descreve como “alguns proprietários de gado ver os esforços para retirar meninos de pastoreio como
uma'attempt para travar o economy' local”. Os sistemas escolares baseadas em crenças religiosas ou outras diferentes dos
pastores pode ser difícil de aceitar.

Escola às vezes percebida como um empreendimento do governo. Krätli (2001: 42) descreve este link percebido e o modo
como as pessoas vêem como envolvido com a sua impressão geral do Estado como “potencialmente útil, mas em última
análise, imprevisível, e, portanto, não confiável”.

21
 mudança de atitudes Há uma demanda por educação, porque ele pode apoiar o

sistema de produção em momentos em que é cada vez mais difícil

Apesar das atitudes reservadas à educação formal, há em geral uma crescente
de confiar apenas em gado (seca, ataques de gado, epidemias).
demanda por educação de pastores (Siele et al., 2011). Há fortes sinais de que as
Ele pode ser usado para diversificação econômica fi cação:
comunidades pastoris (por exemplo, no Quênia e Mongólia) ver a importância da
“Educação não é uma rota de fuga da pastorícia, mas um recurso
educação e quer enviar seus filhos para a escola se a educação é de um nível
que deseja utilizar, a fim de fortalecer a empresa pastoral, uma
bom e não desdém para o caminho pastoral da vida, e especialmente se houver a
rede de segurança” (Krätli, 2001: 4). Os flexibilidade e adaptação
escolaridade maneira pode ser combinado com atividades de trabalho das
habilidades de pastores são um caso no ponto aqui. Odonkor
crianças no rebanho. No Lesoto, onde pastoreio está profundamente enraizado na
(2007a: 1 em Zdunnek
cultura do Basotho, a educação formal está a ganhar terreno. A fi anciãos nd-se a

ser “pego em um dilema entre a tradição de pastoreio em que meninos ganham

et al., 2008: V11) confirma que, apesar de uma situação da educação
lobolo para o casamento e seu desejo de obter educação básica para meninos
de baixa qualidade, o acesso limitado a escolas ea incerteza do
rebanho sem perder sua valiosa contribuição para a economia de subsistência de
encontrando emprego após a escolaridade, os pais ainda ver a
suas famílias” (RECLISA, 2008). Existe um consenso generalizado sobre a
importância da educação e desenvolver estratégias de enfrentamento,
importância da educação em particular quando ele é visto como apropriado e
como o envio de algumas crianças para a escola e outros para
relevante (RECLISA, 2008). Este é também o que os pastores quenianos no
envolver-se em trabalho.
estudo de Krätli de 2001, indicava: eles querem que a educação que é relevante

para as suas necessidades e também permite que a criança a participar nos

sistemas produtivos (pastoreio). Na Mongólia, bem como, os pastores têm

Essa priorização seletiva de educação entre as crianças não é uma estratégia
indicado que desejam educar seus filhos. Segundo a pesquisa da OIT-MOFALI
incomum. Krätli (2001) demonstra que no Quênia, o Turkana não vejo a lógica de
(2009), pastores preferem educação formal e tentar impedir seus filhos de
educar todas as crianças, porque a educação é considerada dentro da lógica de
abandono da escola. pastores têm indicado que desejam educar seus filhos.
diversi fi cação das famílias e sobrevivência. Em vez de se concentrar sobre as
Segundo a pesquisa da OIT-MOFALI (2009), pastores preferem educação formal
perspectivas futuras de crianças individuais, tomada de decisão centra-se nas
e tentar impedir seus filhos de abandono da escola. pastores têm indicado que
perspectivas futuras do agregado familiar. As famílias podem argumentar que é su fi
desejam educar seus filhos. Segundo a pesquisa da OIT-MOFALI (2009), pastores
ciente que um dos seus filhos têm o conhecimento necessário adquirida com
preferem educação formal e tentar impedir seus filhos de abandono da escola.
educação para melhorar os negócios da família, enquanto os outros servem como

trabalhadores. O envio de alguns, mas não todos os filhos para a escola faz a

pastorícia como é no momento não tão diferente de muitas explorações agrícolas e as

empresas familiares ou cooperativas em outras partes do mundo. De acordo com

Krätli (2001: 32): “As pessoas respondem a educação mais ou menos da mesma

maneira, investir algumas crianças nele (que na Europa significaria uma licenciatura

em contabilidade, direito ou uma especialização como agronomia técnica) e

certificando-se que outros continuam com o negócio. A diferença, claro, sendo que na

Europa, ensino primário e secundário é livre e facilmente acessível, de modo que a

educação das crianças só começa a ser um investimento a família de nível

© FAO / Pio Ekpei

secundário ou universitário e avante”. A escolha de educar as crianças é muitas

vezes baseada nas oportunidades disponíveis e sobre os recursos domésticos, e é

provável que seja com viés de gênero. Há uma necessidade de aumentar a

acessibilidade financeira da educação básica para crianças dentro das famílias mais

pobres para que as famílias têm uma escolha real. lei ou uma especialização como

agronomia técnica) e certificando-se que outros continuam com o negócio. A

diferença, claro, sendo que na Europa, ensino primário e secundário é livre e

facilmente acessível, de modo que a educação das crianças só começa a ser um

investimento a família de nível secundário ou universitário e avante”. A escolha de

educar as crianças é muitas vezes baseada nas oportunidades disponíveis e sobre os

recursos domésticos, e é provável que seja com viés de gênero. Há uma necessidade

de aumentar a acessibilidade financeira da educação básica para crianças dentro das

famílias mais pobres para que as famílias têm uma escolha real. lei ou uma

especialização como agronomia técnica) e certificando-se que outros continuam com

o negócio. A diferença, claro, sendo que na Europa, ensino primário e secundário é

Um menino Fulani jovem cuidando de um rebanho de bois livre e facilmente acessível, de modo que a educação das crianças só começa a ser um investimento a família de níve

22
 Em uma tentativa de trazer a educação (formal) para se aproxima, contornando problemas de mobilidade, falta de
crianças pastoris, uma variedade de métodos mais flexíveis professores e flexibilidade pode representar o caminho a seguir

tendo em conta as incertezas da vida pastoral foram para enfrentar o trabalho infantil dentro (nômades) comunidades

experimentados ao longo dos anos. Estes incluem internatos, pastoris. No entanto, a sua implementação pode ser difícil do na

ensino à distância, escolas móveis que relocate com os prática.

pastores, e programas de alimentação escolar ou transferências

Duas metodologias de educação gado dignos de menção
de dinheiro (ver de Souza, 2006; Zdunnek et al., 2008; Carr-Hill e
são a Escola de Campo Pastoral e as iniciativas Pecuária
Peart, 2005; Siele et al., 2011). programas de alimentação
Farmer Field School. A abordagem Pecuária Farmer Field
escolar ou transferências de dinheiro pode aumentar a matrícula
School 2001 adaptou a abordagem FAO Farmer Field School
escolar, mas a atenção deve ser dada à forma como eles se
(que data de 1989) para sistemas de produção pecuária.
aplicam aos mais pobres, como o aumento da matrícula escolar
preocupações com a saúde animal e vegetal e atividades de
pode ser limitado entre os pobres e muito pobres (Zdunnek et al., 2008).
produção de forragem foram integradas ao currículo Farmer
Carr-Hill e Peart (2005) também mencionar que tais programas
Field School. A abordagem Pecuária Farmer Field School é
podem ser exigente em termos de capacidade de implementar e
dirigido principalmente aos agricultores adultos; poderia reforçar
gerenciar. recursos adequados devem ser alocados, e as
o seu impacto na redução do trabalho infantil ea criação de
estratégias para as famílias 'pós-graduação' a ​partir desses
oportunidades de emprego para jovens, visando mais
programas (por exemplo, através da construção de resiliência de
explicitamente jovens e incluindo sessões sobre questões de
risco e capital humano) pode precisar de ser considerado.
trabalho infantil dentro de pecuária.
Questões de responsabilidade, monitoramento e avaliação
também são importantes para garantir a segmentação direita e
para evitar a captura pelas elites locais. escolas móveis e
embarque deixará de ser soluções válidas se a qualidade da A abordagem Pastoralist Escola de Campo baseia-se na

educação é insuficiente e as instalações pobres. estratégias de Pecuária Farmer Field School 12 aproximar e foi criada com o

ensino à distância tem grande potencial quando se trata de reconhecimento de que os pastores precisam completar os seus

conhecimentos e práticas tradicionais, a fim de lidar com a evolução

custo-eficácia, mas de acordo com Carr-Hill e Peart (2005) a
como as alterações climáticas e as doenças emergentes. A
qualidade ea sustentabilidade de tais métodos de ensino não
abordagem reforça a capacidade das comunidades locais para
pode ser garantida.
analisar os seus sistemas de subsistência, identificar principais

constrangimentos e testar possíveis soluções. Combinando o

conhecimento tradicional e externa

em formação

deve ajudar os pastores identificar e adotar práticas e

No momento, uma distância de estratégia em que as crianças
são educadas por meio de módulos de aprendizagem de rádio (além
de ter professores móveis em suas imediações) a aprendizagem está
a ser implementado no Quênia (Siele et al., 2011). Ela permite a
educação formal para ser agendado entre as tarefas de pastoreio de
crianças, equipando-os com dispositivos de recepção de baixo custo
para receber lições de rádio. Tal
tecnologias adaptadas a seus sistemas de subsistência, de modo
a torná-los mais produtivos, lucrativo e responsivo às novas
condições. A Escola de Campo Pastoralist 13 abordagem se aplica
a adultos e jovens pastores. Não é preciso ser ainda
explicitamente em consideração o papel das crianças e trabalho
infantil nas comunidades pastoris. A inclusão de questões de
trabalho infantil no sector da pecuária nos módulos da
abordagem Pastoralist Escola campo poderia ter um impacto na
prevenção do trabalho infantil e redução.

12 A abordagem da Pecuária Farmer Field School foi criado pelo Instituto Livestock Research International (ILRI), com o apoio da
FAO e do Programa de Saúde Animal (AHP) do Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID). Para o guia Pecuária Farmer Field School consulte:
http: //www.farmer fi eldschool.net/document_en/Livestock-FFS-Manual.pdf

abordagem 13 A Pastoral Escolar campo foi pilotado (como uma adaptação de Escolas de Campo para a situação pastoraist) em 2006
por ILRI e Veterinários sem Fronteiras na Bélgica, trabalhando diretamente nas regiões áridas e semi-áridas e con fl ito áreas propensas de Uganda, Quênia e Sudão do Sul. Para a
abordagem Pastoralist Escola de Campo, consulte: http://governanceandpeacebuilding.com/Celep/wp-content/ uploads / 2011/01 / FAO-VSF_PastoralistFieldSchools_2009.pdf

23
 dos países membros e, quando rati fi cado, são juridicamente
2.3 normas internacionais e legislação
vinculativas. Com rati fi cação, um país cai sob sistema de
sobre trabalho infantil
supervisão regular da OIT, o que garante que a legislação
No que diz respeito ao trabalho infantil no sector pecuário, as nacional é colocada em conformidade com a Convenção e é
seguintes convenções compõem o quadro normativo aplicado na prática.
internacional sobre o trabalho infantil. Eles fornecem os padrões
Convenção nº 182 usa o termo 'criança' para se referir a todas as
internacionais que são traduzidos para a legislação nacional
pessoas com idade inferior a 18. O termo 'piores formas de trabalho
pelos países que ratificaram-los. empresas privadas e iniciativas
infantil' compreende a escravidão (também servidão por dívida),
também estabelecer suas próprias normas voluntárias privadas
prostituição, atividades ilícitas e, provavelmente, mais importante que
com base nas convenções, e aplicá-los tanto dentro de suas
diz respeito à trabalho infantil na agricultura “trabalho que, por sua
próprias empresas e com seus fornecedores.
natureza ou pelas circunstâncias em que são executados, são

susceptíveis de prejudicar a saúde, a segurança ou a moral das

crianças”, 16 ( comumente referido como trabalhos perigosos). que a

A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança
Convenção n.º 182 não fornece uma lista que especifique o tipo de
(1989)
trabalho e as condições são perigosos, mas exige que os Estados

Partes da Convenção de criar listas nacionais de trabalho perigosos

A Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança (CRC) é

internacionalmente o conjunto mais amplamente reconhecida dos após consulta com os trabalhadores e empregadores. OIT

direitos da criança e universais a fi mais amplamente rati ed tratado de Recomendação nº 190 fornece orientação sobre as características que

direitos humanos hoje. Somália, Sudão do Sul e os Estados Unidos são a ajuda de fi ne trabalhos perigosos.

os únicos países que ainda não ratificaram-lo. 14

No que diz respeito ao trabalho infantil, o artigo 32 da CRC é

especialmente importante, pois salienta que os Estados Partes

reconhecem o direito da criança (menor de 18 anos) a ser protegida Características ajudando de fi ne trabalhos perigosos

contra a exploração econômica e contra o desempenho de qualquer (OIT Recomendação nº 190):

trabalho que possa ser perigoso ou interferir na educação da criança, 1. Os trabalhos que expõem as crianças a abuso físico,
ou que seja prejudicial para a saúde da criança ou desenvolvimento psicológico ou sexual
físico, mental, espiritual, moral ou social. Artigo 35, afirmando que os 2. Trabalhar no subsolo, debaixo de água, em alturas
Estados Partes devem tomar medidas (nacionais, bilaterais e perigosas ou em con fi nida espaços
multilaterais) para impedir o rapto, a venda ou o tráfego fi c de 3. Trabalhar com perigosa máquinas, equipamentos e
crianças para qualquer fim ou sob qualquer forma, também é ferramentas, ou que envolve a manipulação ou o
relevante, como tráfego criança fi cking com a finalidade de gado de transporte de cargas pesadas
pastoreio foi reportado. 15

4. Trabalho em um ambiente pouco saudável que pode,

por exemplo, expor as crianças a substâncias

perigosas, agentes ou processos, ou a temperaturas,

Convenção da OIT nº 182 sobre as piores formas de trabalho
níveis de ruído ou vibrações prejudiciais para a saúde
infantil (1999)

Convenção n.º 182 da OIT (OIT, 1999), ratificado por 174 países,
centra-se sobre a urgência de erradicar as piores formas de 5. Trabalhar em condições fi cult particularmente dif como

trabalho infantil, sem comprometer a meta de longo prazo de o trabalho por longas horas ou durante a noite ou

eliminar todas as formas de trabalho infantil. As convenções da trabalho em que a criança é injustificadamente

OIT sejam elaborados e negociados entre (representantes dos) confinada às instalações do empregador

governos, trabalhadores e empregadores organizações

Fonte: OIT Web site.

14 Apesar de terem assinado a Convenção. 15 USDS

(2011) e USDOL (2010).

16 Convenção da OIT nº 182, artigo 3: o termo “as piores formas de trabalho infantil” compreende: (a) todas as formas de escravidão ou práticas análogas à
escravidão, tais como a venda e tráfico de crianças, a servidão por dívidas ea servidão e trabalho forçado ou compulsório, inclusive recrutamento forçado ou obrigatório de crianças para uso
em armado con fl ito; (B) a utilização, o recrutamento ou a oferta de crianças para a prostituição, a produção de pornografia ou atuações pornográficas; (C) a utilização, o recrutamento ou a
oferta de uma criança para actividades ilícitas, em particular para a produção e tráfico de drogas como definidos nos tratados internacionais pertinentes; (D) trabalhos que, pela sua natureza
ou pelas circunstâncias em que são executados, são susceptíveis de prejudicar a saúde, a segurança ou a moral das crianças

24
Seção 3.2 deste estudo descreve os vários perigos relacionados
com o trabalho infantil no sector da pecuária, que podem servir
para ajudar os governos a levar em conta o sector da pecuária
ao estabelecer ou rever as suas listas de trabalho perigosos
para as crianças.
Convenção n.º 138 da OIT sobre a idade mínima de admissão
ao emprego e de trabalho (1973)
Convenção n.º 138 (OIT, 1973), ratificado por 161 países, estabelece
que a idade mínima para o emprego não deve ser inferior à idade de
conclusão da escolaridade obrigatória e não deve ser inferior a 15
anos (13 para trabalhos leves). Além disso, a idade mínima para
trabalhos perigosos não deve ser inferior a 18 anos. Não é, no
entanto, uma excepção permitindo Estados partes para permitir
determinados tipos de trabalho perigoso a partir da idade de 16 sob
condições específico. 17 Há também a flexibilidade, e os países em
desenvolvimento podem definir a idade mínima temporariamente aos
14 anos para o trabalho não perigosos (12 para trabalhos leves). No
entanto, em alguns países em desenvolvimento, a idade mínima foi
definida de forma independente aos 16 anos (por exemplo, Brasil,
China e Quênia).
A aplicação da Convenção nº 138 ao trabalho infantil na gado setor
e de outros subsectores da agricultura, pode envolver desafios
onde as crianças trabalham dentro de um contexto de subsistência
da família. Convenção n.º 138 inclui uma cláusula de flexibilidade
que os países em desenvolvimento podem optar por usar no
momento da ratificação, a fim de excluir alguns sectores
económicos da sua aplicação (artigo 5º). No entanto, apenas um
punhado de estados escolheu para usar esta cláusula de
flexibilidade quando ratificou a Convenção. 18 No entanto, mesmo
quando a cláusula de flexibilidade é adotada, o artigo contém uma
disposição relativa à cobertura obrigatória - ou seja, o que não
deve ser excluída (artigo 5, parágrafo 3):
As disposições da Convenção serão aplicáveis, no
mínimo, ao seguinte: indústria extrativa; fabricação;
construção; electricidade, gás e água; serviços
sanitários; o transporte, armazenamento e comunicação;
e plantações e outras empresas agrícolas produzindo
principalmente para fins comerciais, mas excluindo
explorações familiares e de pequena escala que
produzem para
consumo local e não
empreguem regularmente trabalhadores assalariados.
17 Especi condições fi cos incluem que a formação prévia adequada é dado, e a segurança ea saúde dos jovens trabalhadores estão totalmente protegidos. 18 Para outros países (ou seja, a grande
maioria) que não usar esta flexibilidade em cima de rati fi cação, a opção de excluir determinados sectores económicos
não é aplicável. Além disso, afirma que ratificou a Convenção n.º 138, sem adotar essa cláusula de isenção não tem a opção de adotá-lo numa fase posterior.
As disposições, portanto, deixar claro que - mesmo quando a
cláusula de flexibilidade é usado - a Convenção deve aplicar-se a
plantações e outras empresas agrícolas, produzindo
principalmente para fins comerciais. Isso não significa que as
fazendas de pequena escala ou familiares são automaticamente
excluídos da aplicação da Convenção.
De acordo com as convenções da OIT No. 182 e No. 138,
Tabela 1 (página 26) ilustra trabalho admissível em relação à
idade.
Convenção da OIT n.º 184 sobre segurança e saúde na agricultura
(2001)
Ambos pesquisa sobre e medidas para fazer cumprir as normas de
segurança e saúde no trabalho para crianças no sector da pecuária
são limitadas. O primeiro instrumento internacional que trata da
segurança e saúde perigos que enfrentam os trabalhadores (ou
seja, todos os trabalhadores, não especi fi c às crianças) especi fi
camente na agricultura é da OIT Segurança e Saúde na
Convenção Agricultura n.º 184 (OIT, 2001). No entanto, ele só foi
ratificado por 14 países até à data. É complementada pela
Recomendação No. 192 (site OIT).
Convenção nº 184 cobre a criação de animais (artigo 1). No
entanto, o artigo 2º estabelece que a Convenção não a agricultura
de subsistência tampa. Em vez disso, aplica-se mais para os
empregadores agrícolas, os seus trabalhadores e ambiente de
trabalho. O grau em que a Convenção n.º 184 abrange todos os
tipos de crianças trabalhadoras trabalho ocupam no sector pecuário
parece marginal, porque estes tipos de trabalho muitas vezes ter
lugar no contexto da (família) agricultura de subsistência. No
entanto, nessas situações onde as crianças trabalham sob um
contrato com um empregador, a Convenção deve aplicar-se.
Convenção n.º 184 está em conformidade com as Convenções nº
138 e nº 182 em seu artigo 16, que se refere aos jovens
trabalhadores e trabalhos perigosos.
A OIT 2010 Código de Práticas de Segurança e Saúde na
Agricultura (OIT, 2001) complementos (e dá orientações sobre a
aplicação de) Convenção nº 184 ea Recomendação
complementar (nº 192). O objetivo do Código é ajudar a
promover a segurança e saúde no trabalho na agricultura em
todo o mundo, incluindo na produção de gado, e fornece
recomendações para fazê-lo. Orientação
25
 TABELA 1 Mínimo idades ao trabalho

idade mínima em que uma criança Possíveis exceções para países em

pode começar a trabalhar desenvolvimento

trabalhos perigosos
Todas as actividades susceptíveis de prejudicar infantil física, saúde
18 (16, sob 18 (16, sob
mental ou moral, segurança ou moral não deve ser feito por
condições rigorosas) condições rigorosas)
qualquer pessoa com idade inferior a 18

idade mínima básica

A idade mínima para o trabalho não deve ser inferior à
15 14
idade de fi nishing escolaridade obrigatória, em geral 15

Trabalho leve
As crianças podem fazer o trabalho de luz, desde que não
prejudique a sua saúde e segurança, ou dificultar sua educação 13-15 12-14
ou orientação e formação profissional

de saúde e segurança na produção pecuária ocupacional está incluído desenvolvimento de códigos de conduta para as suas próprias

no Capítulo 8: Máquinas e equipamentos de segurança do trabalho; empresas e filiais, bem como códigos para seus fornecedores que

Capítulo 9: Ergonomia e manuseio de materiais; Capítulo 10: Produtos proíbem a utilização de trabalho infantil e às vezes prescrevem as

químicos; Capítulo 11: Poeiras e outras matérias de partículas e outra ações corretivas necessárias. Os compradores de produtos de origem
exposição biológica, com seções sobre resíduos animais, zoonoses, animal não são excepção.

lesões de animais selvagens, doenças e

Embora esses padrões do setor privado são menos relevantes para o
infecções parasitárias; Capítulo 15: instalações agrícolas, com
trabalho infantil no sector da pecuária ocorrendo dentro do ambiente de
uma seção sobre manejo dos animais; Capítulo 16: A produção
subsistência do agregado familiar, a RSE é importante naquelas situações
animal e Capítulo 17: Tempo e do meio ambiente.
onde o trabalho infantil é usado para contribuir para a entrega de produtos

de origem animal para (fornecedores de ) empresas compradoras maiores

códigos de conduta empresariais e iniciativas de comércio ético (por exemplo, grandes processadores e comerciantes de carne bovina,

laticínios, aves, suínos e grandes redes de supermercados). Tyson Foods,

por exemplo, um dos maiores processadores e comerciantes de carne,

No topo das convenções internacionais e legislação nacional sobre o
frango e carne de porco, proíbe através do seu código de conduta forçada
trabalho infantil, o setor privado 19 também está estabelecendo

normas privadas adicionais sobre questões trabalhistas para as suas e trabalho infantil em práticas de negócios dos seus fornecedores.

próprias empresas, subcontratados e fornecedores e ao longo da McDonalds, em seu código de conduta para fornecedores, também proíbe

cadeia de abastecimento, incluindo a abolição do trabalho infantil, no o trabalho infantil - em linha com a Convenção da OIT nº 138. grandes

âmbito da responsabilidade social empresarial (RSE). As empresas cadeias de supermercados, tais como Tesco (usando o código de base

que se inscreveram para iniciativas de RSE, como o Pacto Global da Iniciativa de Comércio Ético) e Walmart (por meio de suas Normas para

ONU, Global Reporting Initiative, Responsabilidade Social 8000 Fornecedores), também estabeleceram padrões para seus fornecedores

Trading Initiative padrão e ética, se comprometeram a abolição do que proíbem o trabalho infantil. Além disso, as organizações de produtores

trabalho infantil dentro de suas esferas de in fl uência. este que desejem participar no

compromisso

é muitas vezes traduzidos para o

19 empresas (multinacionais e locais), sindicatos, organizações de produtores, non-pro fi t / organizações de voluntários. Fonte: OIT-IPEC Web site.

26
esquemas cação certi fi de valor acrescentado tais como Fair Trade idéias eurocêntricas da infância são em grande parte baseada no

também devem cumprir as normas que incluem nenhum trabalho
infantil ou forçado. 20 A rastreabilidade é um desafio em cadeias de
suprimentos complexas de hoje; no entanto, uma série de tecnologias e
empresas sociais ou de negócios estão surgindo para lidar com essas
limitações. Prospectivas produtores e decisores políticos podem querer
considerar a expansão de normas do setor privado sobre o trabalho
infantil e sua extensão mais abaixo na cadeia de fornecimento ao
planejar suas estratégias de desenvolvimento do agronegócio. políticas
de RSE podem também proporcionar oportunidades de
desenvolvimento, como alguns desses padrões também exigem ou
apoiar medidas corretivas, como a educação das crianças retiradas do
trabalho infantil.
indivíduo, enquanto muitas ideias não-eurocêntrica da infância estão
relacionadas com as funções e papéis de uma criança dentro da
família ou da comunidade. Gamlin e Pastor (2009) emitir um aviso
que diz respeito ao aspecto individualista dos direitos da criança
universais; o que é no melhor interesse da criança pode interferir
com o melhor interesse da família. Existe um debate entre o
universalismo eo relativismo (cultural) dos direitos humanos. O
debate, no entanto, chegou a um impasse direitos humanos e
antropólogos estão interessados ​principalmente com os usos,
significados e relações feitas de direitos em determinados contextos
locais (Speed, 2006).

Finalmente, deve-se reconhecer que as disposições básicas a

2.3.1 A universalidade dos direitos da criança
partir do qual os instrumentos de direitos universais e regionais

Além de ser definido por biológica e operam, geralmente há uma chamada para a implementação por meio

características de desenvolvimento que tornam uma criança de leis e regulamentos nacionais em conformidade com as realidades

diferente de um adulto, noções de 'criança' e 'infância' são locais. A legislação internacional deve ser projetado para que ele

construções culturais e sociais. Em diferentes partes do mundo, atenda às necessidades locais e é re reflexivo dos diversos interesses

em diferentes sociedades e culturas, as crianças têm funções daqueles no contexto local.

diferentes.

pontos sumários 2

O trabalho infantil é definida como qualquer trabalho realizado por uma criança (menor de 18 anos) que possa interferir com o ensino obrigatório da criança, ou que

seja prejudicial para a saúde da criança ou desenvolvimento físico, mental, espiritual, moral ou social. Conseqüências do trabalho infantil pode incluir jovens e adultos

un / subemprego, baixos salários, a pobreza ea vulnerabilidade geral. O trabalho infantil também pode ter consequências para o desenvolvimento agrícola e do

crescimento económico a nível nacional devido ao seu impacto negativo sobre o capital humano.

pobreza estrutural é uma principal causa e consequência do trabalho infantil.

O trabalho infantil é muitas vezes causada pela pobreza, além de outras puxar ou empurrar fatores adicionais, tais como os relacionados com a educação e tradições sociais e

culturais e crenças.

A qualidade, acessibilidade e segurança da educação, bem como as perspectivas de emprego após a conclusão, a influência como o tempo das crianças é

alocado entre educação e trabalho, assim como as crenças sociais e culturais. No sector da pecuária, atividades que consomem tempo, como pastoreio, e

outros fatores, como a migração, introduzir novos desafios para a educação ou combinar educação com o trabalho.

abordagens inovadoras que visam abordar estas barreiras à educação incluem internatos, ensino à distância, escolas móveis, programas de alimentação
escolar ou transferências de dinheiro, bem como Pastoralist Escolas de Campo e Pecuária fazendeiro Escolas campo.

comunidades pastoris estão reconhecendo cada vez mais a importância da educação, uma vez que pode contribuir para a diversificação da renda para a família
quando é difícil confiar em gado.

convenções importantes fornecendo um quadro para as normas internacionais sobre o trabalho infantil são a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos
da Criança, a Convenção n.º 182 da OIT sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil ea Convenção n.º 138 da OIT sobre a Idade Mínima de Admissão ao
Emprego e Trabalhos. O primeiro instrumento internacional que trata da segurança e saúde perigos que enfrentam os trabalhadores especificamente na
agricultura é da OIT Segurança e Saúde na Convenção Agricultura n.º 184.

A legislação internacional deve ser projetado para que ele atenda às necessidades locais e é um reflexo dos interesses diversos daqueles no contexto local.

20 Por exemplo, o padrão de Comércio Justo para Trabalho Contratado eo Padrão de Comércio Justo para organizações de pequenos produtores.

27
28
 3 atividades de trabalho infantil no gado
setor

O sector pecuário inclui tanto a pequenos agricultores e 3.1 Quais as atividades que as crianças se
ambientes comerciais de exploração animal. Claro que há comprometem?
diferenças evidentes entre (e dentro) estas duas configurações
De acordo com o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, os
quando se trata de sua escala e do trabalho realizado. o trabalho
produtos de gado estão entre os bens mais comumente produzidos
em si é algo que varia de acordo com o nível de mecanização
com trabalho infantil ou forçado. Na sua lista de bens produzidos por
disponível dentro de uma exploração animal ou operação de
trabalho infantil ou trabalho forçado (2011), produtos de gado são
agricultura. Da mesma forma, as características do trabalho
produzidos com trabalho infantil na Bolívia, Brasil, Chade, Etiópia,
infantil variam, dependendo da configuração e condições de
Lesoto, Mauritânia, Namíbia, Paraguai, Uganda e Zâmbia. Artigos de
trabalho.
couro são produzidos com o trabalho infantil no Paquistão, Índia e

Bangladesh.
envolvimento das crianças no sector pecuário varia de ajudar com

tarefas domésticas leves para situações de piores formas de trabalho

Trabalho infantil em pastoreio, particularmente bovinos
infantil. Trabalhando no sector pecuário pode assumir a forma de
pastoreio, é o mais evidente na literatura a avaliação neste estudo.
trabalho infantil ligado 21 ou tráfego criança fi cking para (forçadas)
Além disso, há indícios de que as crianças estão ativos em fazendas
atividades de pastoreio. De acordo com o Departamento de Estado
comerciais, como granjas. O trabalho infantil também foi encontrado
dos Estados Unidos do Tráfico de Pessoas Relatório (USDS, 2011),
na parte inferior da cadeia de valor em milkprocessing, matadouros, o
Chad é tanto uma fonte e país de destino onde as crianças são
processamento de carne e preparação de couro de vestuário. No
vendidos ou trocados em pastoreio forçado como um meio de
entanto, informações sobre essas formas de trabalho infantil é
sobrevivência das famílias. meninos angolanos também são relatados
limitado. As crianças também foram encontrados para ser envolvido
para ser levado para a Namíbia para o pastoreio de gado forçado. O
com tração animal na agricultura (por exemplo, no Mali e regiões
Departamento de Estados Unidos das Constatações Labor's sobre as
centro e norte do Malawi). Manipulação de animais de grande porte é
Piores Formas de Trabalho Infantil (USDOL, 2010) relata que no
o domínio dos homens na maioria das sociedades, e as tarefas das
Quênia tráfico para trabalho forçado infantil também tem lugar,
crianças em gado manipulação muitas vezes seguem estas linhas de
incluindo no sector da pecuária. É muito provável que o tráfego criança
gênero (Bradley, 1993 em De Lange,
fi cking para atividades de pastoreio não se restringe a estes casos

notificados.

2009). cuidados com os animais em geral é muito comum e não há

evidência generalizada deste tipo de atividade em relação ao gado e

outros ruminantes, bem como porcos e aves.

O capítulo atual fornece uma visão geral dos diferentes tipos de

crianças trabalham empreender no sector da pecuária, com o trabalho

3.1.1 Crianças atividades compromisso de pastoreio
infantil ocorrendo naquelas situações onde o trabalho de con fl itos

com a educação ou onde a criança enfrenta riscos devido ao seu Dentro do sector da pecuária, pastoreio parece ser uma atividade
trabalho ou onde uma criança o número máximo de horas de trabalho importante envolvendo trabalho infantil. Muitas vezes ocorre em
para uma criança de uma idade especi fi c são excedidos. Também (nômades) comunidades pastoris, e envolve principalmente gado,
são descritos os aspectos perigosos do trabalho infantil no sector cabras, camelos, ovelhas, alpacas e lhamas. Reunião descreve a

pecuário. actividade de manter um número de animais (geralmente de um

21 Trabalho forçado ou servidão da dívida: o estado ou condição resultante de um compromisso por parte do devedor de seus serviços pessoais ou daqueles de uma pessoa

sob seu controle como garantia de uma dívida, se o valor desses serviços conforme razoavelmente avaliado não é aplicado para a liquidação da dívida ou o comprimento ea natureza
desses serviços não são respectivamente limitados e de fi nida (Convenção Suplementar sobre a Abolição da Escravatura, do Tráfico de Escravos e das Instituições e Práticas Análogas à
escravidão, 1957).

Uma jovem Cabras de alimentação 29

 tipo) juntos como um grupo, enquanto em busca de pasto ou água. esta categoria de idade era de que eles eram necessários para

atividades de pastoreio pode envolver guiando os animais, actividades agrícolas. Estas razões para a não frequência aumentada

mantendo-os juntos e recuperar aqueles que vaguear fora, separando significativamente dentro da categoria 12-15 anos de idade. Como idade

combates fi animais, cuidando de sua segurança (como os animais subiu, não comparecimento, devido à escola ser muito caro também

podem ter acidentes, ser atacado por animais selvagens ou roubados aumentou.

por invasores). Além do ato de pastoreio, meninos e meninas

De acordo com a campanha UNICEF UK “End Child
envolvidos no pastoreio também ocupam várias outras actividades no
Exploitation” (2005), 20 por cento dos rapazes na
que diz respeito aos cuidados de gado (animais de limpeza e sua
Lesoto são pastores e nunca ir para a escola. Eles começam pastoreio
habitação, cuidar de animais doentes, água recolha e forragem etc).
tão jovem como três ou quatro anos, acompanhando outros meninos
Crianças normalmente rebanho, quer para um empregador ou para a
rebanho, e pelo tempo que eles são sete, que qualifica como meninos
sua própria família ou parentes (remunerada ou não).
rebanho em tempo integral. Uma situação similar existe em Gana, onde

pastoreio de gado normalmente é atribuído a crianças (principalmente

meninos). A ocupação do tempo das atividades de pastoreio varia.

Em uma avaliação das actividades de 3 038 crianças (1 537 Enquanto algumas crianças só rebanho algumas horas por dia, ou

meninas e 1 501 rapazes) com idade entre 4 e 15 de famílias rurais durante finais de semana e feriados, combinando-o com a escola, outros

no trabalho doméstico primários são com o dia rebanho em dia com nenhuma chance de acesso a

Etiópia, Cockburn (1999) descobriram que dentro da categoria 4-7 educação formal ou não-formal básica. Em Gana, Afenyadu (2008, em

anos de idade, 48% dos meninos e 21,7% das meninas conduzidos Zdunnek et al., 2008) registraram as rotinas diárias e condições de

gado. Respectivamente, para a categoria 8-11 anos de idade, as trabalho dos meninos de gado (a maioria deles entre as idades de 8 e 16)

figuras foram 53,3 e no norte e sul Tongu. Meninos pastoreio de gado foram geralmente

15,4%, e para a categoria de 12-15 anos de idade, 28,6 e 8,9%. A observadas ao trabalho em equipes de até três, trabalhando 10-12 horas

percentagem de meninos e meninas envolvidos na criação de gado por dia, 7 dias por semana. tarefas de pastoreio consistia em guardar o

diminuiu com a idade, especialmente quando se compara o 8-11- com a gado para o campo para pastar e beber e ter certeza que eles não

destruir fazendas ou ficar perdido ou roubado. Atividades adicionais de

categoria de 12-15 anos de idade. Ao comparar as atividades das crianças
criação incluído banhar o gado e vacas leiteiras. Os meninos gado comeu
dentro dessas categorias de idade trabalho doméstico primários, os
duas vezes por dia (pequeno-almoço e jantar) e para o almoço caçado
rapazes eram cada vez mais envolvido com o trabalho agrícola e meninas
para roedores, frutas reunidos ou capturados sh fi. De acordo com
com o trabalho doméstico como idades rosa. No grupo de 12-15 anos,
Zdunnek et al. ( 2008) pastoreio não pode ser combinada com a
47,3% dos rapazes tinha trabalhos agrícolas como a sua actividade
escolaridade como as longas horas de trabalho cair durante os horários
primária de trabalho (em comparação com 28,6% na criação de gado).
de aula. No entanto, no Norte e Sul Tongu, alguns meninos continuaram
Para as meninas na mesma faixa etária, 29,9% tinham o trabalho
escolaridade depois de completar seu contrato de pastoreio. As meninas
doméstico como sua atividade de trabalho principal (em comparação com
apresentaram taxas de matrícula muito baixa escola e estavam

ativamente envolvidos em ajudar as mães com trabalho doméstico. Eles

envolvidos na venda e portage cabeça em dias de mercado também.

8,9% em criação de gado). Ao olhar para o principal tipo de atividade
Meninas muitas vezes migraram para cidades maiores, onde eles
(trabalho, estudante ou inativo), o estudo de Cockburn (1999) mostrou
trabalharam para adquirir equipamentos domésticos básicos e outros
que as taxas de frequência escolar de pico foram atingidos com a idade
bens antes do casamento.
de 14. Quando as três categorias de idade são comparadas, há um

aumento no 'estudante' como o principal tipo de atividade para meninos e

meninas com a idade aumenta. Esta tendência é ainda mais evidente na

categoria 'trabalho'. Há um forte declínio na categoria 'inativa' o aumento

da idade. Com relação às crianças curso escola, 97,1% estavam

envolvidos em alguma forma de atividade de trabalho (para meninas esta

foi de 97,7%, para meninos 96,6%). A percentagem de crianças curso

escola que não estavam envolvidos em alguma forma de atividade de Em Tolon-Kumbungu, Gana, Zdunnek et al.
trabalho foi de 2,9% (2,1% para meninas e 3,4% para os meninos). A (2008) concluíram que enquanto os meninos que trabalham para suas

principal razão para as meninas na categoria 8-11 anos de idade, a não próprias famílias não se queixam sobre suas tarefas de pastoreio, eles

frequentam a escola era que eles eram necessários para outras queriam o melhor equipamento (botas Wellington e capas de chuva). A

atividades domésticas (trabalho doméstico, principalmente doméstica). A pequena quantidade de dinheiro ganho através do leite de venda foi um

principal razão para os meninos não frequentam a escola em incentivo para a maioria dos meninos de gado, especialmente a

perspectiva de usá-lo para investir em galinhas e, posteriormente, se eles

criados bem, em uma cabra (Zdunnek et ai, 2008).

30
 Afenyadu (2008) e Zdunnek et al. ( 2008)

© FAO / Asim Hafeez

descreveram como no Norte e Tongu Sul (Gana), gado meninos
rebanho para parentes (e não parentes), também fora de suas
próprias comunidades. Eles trabalham por 3-5 anos sob contratos
acordados verbalmente pelos pais, meninos e empregadores, no
final do qual eles recebem um bezerro ou vaca. Zdunnek

et al. ( 2008) descrevem a dependência dos meninos aos empregadores

quando se trata de comida, roupa, alojamento e contas médicas, bem

como o fenómeno de nenhum salário em tudo quando os empregadores

não liberar o bezerro ou vaca prometido, geralmente, se os meninos

perdem gado ou se eles são roubados durante o período do contrato.

Tagoe (2011) também observa que em Gana o pagamento acordado de

um bezerro ou vaca não é normalmente fornecido a jovens pastores,

porque o custo dos alimentos colheitas destruídas pelo gado é cobrado

contra a compensação. meninos rebanho, em tais situações, não só são

negados os seus ganhos, mas eles também podem correr em dívida e

A pastorear ovelhas menino
ser obrigado a trabalhar por mais anos para pagar a dívida. Este cenário

pode resultar em servidão por dívida.

como as crianças nessas comunidades começam a trabalhar

especialmente no início, com a idade de 5 anos, e como as crianças

Arditi (2005), citando uma pesquisa de 1999 da UNICEF no Chad
crescem, eles avançam para trabalhos que envolvem mais
( Kemneloum e Donalbaye, 1999), observou que a maioria das
responsabilidade. As crianças mais jovens são utilizados principalmente
crianças em pastoreio não foram trabalhadores familiares 22 ( apenas
para a supervisão de pequenos ruminantes e, em seguida, para a água
8,2% eram); ao contrário, eles eram em sua maioria de famílias
de transporte (com animais de carga) para parentes pastoreio nas
agricultor e foram contratados por pastores (a partir de um grupo
proximidades. Uma vez que as crianças são 6 anos de idade, eles
religioso e étnico diferente), geralmente com base em um contrato oral
começam a cuidar do rebanho leiteiro nas imediações da base da sua
entre a família da criança e do empregador. Mais de 90 por cento das
família. Depois de atingir a idade de 12 anos, as crianças são
crianças pastores foram pagos, geralmente em espécie. Pagamento
responsáveis ​por cuidar do rebanho geral. Esta é uma atividade diária
em famílias espécie permitidos para crianças (Agricultores) para
com duração de 7-16 horas, durante o qual as crianças cobrem grandes
animais de tração adquirir, que eles usaram para arar (na produção de

algodão). Metade das crianças pesquisadas foram matriculadas na distâncias a pé em relativo isolamento. pastores crianças são geralmente

escola em algum momento, mas seu envolvimento em atividades de por conta própria com o rebanho para a maioria do dia. No caso de

pastoreio (rega animais, levando-os para o pasto etc.) significava que pastoreio de longa distância, as crianças podem ficar sozinho por várias

não podiam continuar com a escola. As condições de trabalho foram semanas a fio. Na idade de cerca de 17 anos, as crianças são dadas a

descritos como dura e às vezes insuportável, fl re ecting a gravidade responsabilidade por atividades complexas relacionadas com a rega e

do estilo de vida pastoral. gestão bem; essas atividades são estrategicamente importantes para

toda a família e, em geral, envolvem trabalho físico duro. É claro que as

crianças do estudo de Clanet estão totalmente expostos a difícil

condições de vida e que são parte inerente às comunidades nômades

em ambientes desérticos onde as instalações de saúde e educação são

Clanet (2002) investiga camelo e comunidades de pastoreio
dromedários, no norte da Bacia do Lago Chade área. Em raras ou inexistentes trabalhando.

contraste com Kemneloum e Donalbaye das descobertas em

1999 (em Arditi,
2005), Clanet encontrado crianças que trabalham principalmente

como trabalhadores familiares. Ele descreve

22 Os trabalhadores familiares são trabalhadores familiares não remunerados.

31
 e 9, e alguns em 4 anos. Eles começaram pastoreio por conta
De acordo com um relatório sobre o trabalho infantil em Mongólia,
própria geralmente com a idade de 11. Destas crianças de
empreendida por programa de trabalho da compreensão das crianças
pastoreio, 77% eram meninos e 23% meninas. Cerca de 2,3% dos
(2009) e baseado na Pesquisa 2006-07 Mongólia Forças de Trabalho, 10%
pastores nunca tinha ido à escola, enquanto 42,9% dos
das crianças com idade 7-14 de trabalho (90% deles na agricultura) e 2% de
entrevistados indicaram que haviam abandonado a escola. A
todos os meninos e 1,3% de todos trabalho meninas e também estão fora
maioria das crianças pesquisadas trabalhou 9-12 horas por dia
da escola. A maioria das crianças estão na escola (mais de 80% para
(uma ligeira maioria dos inquiridos tinham idades 15-18 anos). Tais
ambos os meninos e meninas), enquanto 9,4% dos meninos e 7,2% de
longas horas de trabalho tornam difícil para a escola participar.
todas as meninas combinam escolaridade com o trabalho. Dentro da

categoria de 15-17 anos, 10,9% de todos os meninos e 5,2% de todas as

meninas estão no emprego e fora da escola. Um OIT-IPEC estudo de base

sobre os trabalhadores domésticos na Mongólia (2007, citado em UCW, A análise também mostrou que 30,4% das crianças que

trabalham na criação de animais trabalhou e viveu com outras

famílias de pastoreio. Eles foram geralmente pagos em espécie, mas

2009) cobriu 270 crianças (64% meninos, 36% meninas) de gado de 6,2% não foram pagos em tudo. Contratos foram negociados
pastoreio para outras famílias. As crianças, principalmente entre as verbalmente entre pais e empregadores em 57% dos casos, entre
idades de 15 e 17, não só arrebanhados mas também estavam crianças e empregadores em 22% dos casos e não em tudo em 21%
envolvidos em outras atividades diárias em domicílios de seus dos casos. O relatório insta a atenção séria das autoridades locais

empregadores. Houve uma alta taxa de abandono entre estas crianças, para o grupo de crianças vulneráveis ​que trabalham para outras

porque eles trabalharam, em média, 9 horas por dia e 80% dos famílias.

meninos e meninas fez isso 7 dias por semana.

De acordo com a avaliação das condições das crianças que

A Mongólia é um país de pecuária pastoral. Uma grande trabalham no sector da pecuária Mongolia's (ILO-MOFALI, 2009),

parte das famílias de pastoreio (44,6%) são 'pobres' e têm crianças que trabalham na criação de animais são submetidos a

pequenos rebanhos de até 100 animais (ILO-MOFALI, 2009). As pressão e violência. Atividades citadas pelas crianças como mais

condições climáticas no país são extremas: invernos com muita difícil eram animais de pastoreio durante tempestades de neve e

neve frias, tempestades de poeira em diferentes períodos do ano poeira, retirando esterco de animais comprimido, cabra pentear,

e as secas no verão. Na avaliação da OIT-MOFALI de condições cuidar de animais recém-nascidos, equitação no inverno, gestão

de trabalho e de emprego de crianças que trabalham no sector cavalos e perder parte do rebanho. Algumas crianças tinham medo

pecuário da Mongólia (ILO-MOFALI, 2009), os dados mostram de ataques de lobos no rebanho. Em alguns casos, as crianças

que 60% das 263 crianças entrevistadas que trabalham na tinham de compensar o empregador para a perda de parte do

criação de animais começou a ajudar entre as idades de 7 rebanho.

No extremo e Centro-Oeste distritos de Nepal,

um OIT-IPEC avaliação rápida em 2001 examinou uma amostra de 650
© FAO / Giulio Napolitano

de um total estimado de cerca de 20 000 famílias kamaiya (Sharma et

al., 2001). Estas famílias vivem e trabalham sob o sistema Kamaiya, um

sistema de trabalho forçado com base na agricultura no Nepal. Das

crianças 5-18 anos de idade identificados nas 650 famílias (o número

total de crianças foi de 1 885), 557 foram trabalhar para um

empregador e 622 frequentavam a escola. Um total de 240 crianças

trabalhadoras (dois terços com idade inferior a 14 anos) que trabalham

para um empregador foram identificados e pesquisados. Dois quintos

destas crianças trabalhadoras viviam com seus empregadores e que a

maioria começou a trabalhar para o seu empregador antes da idade de

10 anos. Quatro quintos das crianças nunca tinham frequentado a

escola, com taxas especialmente baixas de atendimento para as

meninas. Apenas 5 por cento das crianças trabalhadoras amostrados

ainda frequentavam a escola.

A criação de gado criança para pastagem

32
 Dos 126 rapazes na amostra, 75% foram empregues na criação de

© FAO / Bernd Seiffert

animais, enquanto um dos 114 raparigas, foi de 7,9%. trabalhadores

menino estavam envolvidos principalmente na criação de animais e

trabalho agrícola enquanto as meninas trabalhou principalmente no lar

(103 das 114 meninas fizeram tarefas domésticas e / ou cuidava das

crianças). Cerca de 70% dos trabalhadores infantis na amostra

trabalhavam mais de 12 horas por dia. Quase 60% das crianças

trabalhadoras foram pagos em alimentos ou dinheiro para levar para

casa, e cerca de 40% receberam apenas alimentos. A remuneração de

cerca de 25% das crianças trabalhadoras foi implicitamente incluído no

salário do pai ou no compartilhamento de saída das terras cultivadas

pelos pais. A maioria das crianças trabalhadoras perceberam seu trabalho

com seu empregador como negativo, principalmente por causa da alta

carga de trabalho e maus tratos (abuso físico e verbal).

criação de gado para crianças no Camboja

Em um estudo (Miniere, 2009) em Palanpur, uma aldeia no norte

Índia, quase 54% de uma amostra de 362 crianças (198 meninos e

164 meninas) com idades entre 4-21 anos, cuidava do gado da

família (búfalos, cabras, bois ou vacas). Alguns 60,8% das crianças tarefas agrícolas (Van den Berge, 2009). Um dia típico de uma
cuidando de gado eram meninos, com idade média de 12,3 anos. O criança pastor combina escola com pastoreio. Crianças começam
estudo mostrou que 88,7% das crianças cuidava do gado todos os em 4.00 horas, com a preparação de pequeno-almoço; eles então
dias, fazendo com que frequência escolar impossível. Cuidando de guiar o gado para as pastagens (para 2-3 horas), de cabeça para a

escola em
gado incluído 8,00 até 13,00 horas, almoçar em casa e caminhar de volta para as

fornecimento de alimentos e água, pastagem (filhos com uma idade média de pastagens para recolher os animais, voltando para casa em cerca de

9,5 anos) e lavagem (filhos com uma idade média de 14,2 anos). Em geral, 19,00 horas. Embora as atividades de pastoreio pode ser combinado

rapazes e raparigas foram igualmente envolvido na maioria dessas tarefas, com a escola primária, muitas vezes eles não podem ser combinados

incluindo as destacadas como trabalho especialmente difícil, como búfalos de com a escola secundária como as escolas estão mais longe.

lavagem. No que diz respeito a outras responsabilidades, as meninas adolescentes de pastoreio são, portanto, na sua maioria fora da escola.

estavam mais envolvidos com atividades de trabalho doméstico e irmão de A longa distância é especialmente problemático no caso de meninas; os

cuidados enquanto os rapazes fizeram mais trabalho farm-relacionado. As pais estão apreensivos sobre o envio de suas filhas para escolas

meninas também foram encontrados para ter menos escolaridade do que os distantes (temendo que eles vão se envolver em relações com meninos

rapazes. e / ou engravidar). Em entrevistas com as crianças, as reclamações

foram expressas sobre a concentração de dif culdades fi e cansaço na

escola devido às atividades iniciais de pastoreio manhã. As crianças

Van den Berge (2009) olhou para o trabalho infantil (em grande
muitas vezes mencionado que pastoreio era chato e monótono.
parte de pastoreio) nas comunidades rurais de Ccasacunca e

Cusibamba em Peru. O que é interessante nesta região, é que as

meninas em vez de meninos estão mais envolvidos com a pecuária.

crianças jovens de ambos os sexos com idade superior a 5 anos

(praticamente todas as crianças com idade inferior a 12 anos) de De acordo com o em 2000 Pesquisa Nacional Força de Trabalho Marrocos,

ambos os sexos rebanho (vacas, touros, ovelhas, cabras, lhamas, 450 000 de 600 000 crianças que trabalham com idades entre 7-14 anos

alpacas e vicunhas), mas na adolescência (14-18 anos para os efeitos são encontradas no sector agrícola, a maioria deles trabalhando para suas

do presente estudo), a maioria dos pastores são meninas fora da famílias. Cerca de 37 por cento destes 450 000 crianças que trabalham na

escola (muitas vezes por causa da longa distância para a escola). Em agricultura estão envolvidos na alimentação de gado e tendendo e 30 por

cerca de 12 anos de idade, meninos nestas comunidades peruanas cento em cultura, ao passo que 33 por cento estão envolvidos em gado e cultivo

rurais tanto a cabeça em direção aldeias em busca de emprego ou (UCW, 2004). De todas as crianças que trabalham na agricultura em

aumentar suas atividades na terra, enquanto as meninas tendem a ficar Marrocos (tarefas domésticas excluídos), apenas 14 por cento dos rapazes

perto da casa e realizar doméstica e que trabalham e 8 por cento das meninas que trabalham

33
 “Nas grazelands, os meninos ficar com os animais enquanto os
© FAO / Vasily Maximov
adultos constantemente patrulhar os arredores, ou observar a partir

de posições estratégicas pronto para repelir os atacantes. Cada dia

de pastagem é uma operação militar que requer uma preparação

considerável, incluindo o trabalho de inteligência, análise de

informações e planejamento. Os pastores voltar à noite: o pequeno

estoque e os camelos em cerca de seis; o gado, com a maioria das

pessoas armadas, entre oito e nove. Quando todas as equipes

chegaram, os anciãos de diferentes campos normalmente se reunir

com o líder kraal, a fim de compartilhar informações e planejar o dia

seguinte. A informação é recolhida em uma variedade de maneiras,

incluindo o uso de batedores no fundo do `territory' inimigo. Em

geral, todo mundo mantém seus olhos e ouvidos abertos e relatos de

cada sinal incomum, particularmente desconhecidos pegadas. Toda

noite, como eles acabados suas tarefas, as crianças

(aproximadamente entre cinco e quinze) horas gastas cantando

juntos ou jogando e correndo por aí. Eles eram extremamente

A pastoreio menino cabras a cavalo
animada e enérgica, muitas vezes jogando até meia-noite, mesmo

depois de um dia inteiro de trabalho (e acordar novamente às 5!).”

também são capazes de frequentar a escola. Metade das crianças de 2,8 milhões

de 7-14 anos em Marrocos estão envolvidos em tarefas domésticas por mais de 4

horas por dia. Se a definição de trabalho incluiu as tarefas domésticas, a

participação das meninas no trabalho seria fi signi cativamente maior do que o de

meninos. Das crianças envolvidas nas tarefas domésticas por mais de 4 horas por
Apesar desta descrição de energia positiva das crianças, cinco
dia, 68 por cento são estudantes a tempo inteiro (isso é mais frequentemente o
horas de sono é muito pouco para uma criança e sua / seu
caso para os meninos do que para as meninas), enquanto 22 por cento não
desenvolvimento saudável; de acordo com as diretrizes do sono, 5-10
trabalham nem frequentam a escola (isso é mais frequentemente o caso para as
anos de idade precisam de uma média de 10-11 horas de sono por
meninas do que para os meninos).
noite e 10-17 anos de idade 8,5-9,5 horas (CDC, 2012).

Dentro Malawi, onde é relatado que 23,3 por cento das crianças com
Dentro Quênia, Krätli (2001: 25) observa as crianças que
idade inferior a 14 estão envolvidas em trabalho infantil, o gado indústria
trabalham a partir da idade de 5 anos: ajudar com o
signi fi emprega cativamente estas crianças como pastores, gado de
gerenciamento de rebanho, trabalho doméstico e cuidar de
marketing e produtos animais, para buscar alimento e água para o gado
irmãos mais novos. Refletindo as diferenças de opinião que
e na criação de animais geral . No entanto, os dados para quantificar a
existem sobre a carga de atividades de pastoreio, Krätli afirma
extensão do trabalho infantil nestas tarefas relacionadas com o gado
que este trabalho “nunca pareceu ser um fardo para as crianças,
não estão disponíveis. Em alguns casos, as crianças são capazes de
certamente não mais do que ir para a escola está em um
combinar o trabalho de gado com a escolaridade formal. Por exemplo,
contexto 'moderno'”. notas Krätli que a carga muitas vezes
sob a vila modi fi cou sistema de pastoreio, as cabras são amarrados na
deriva mais da relação da criança com o supervisor em vez de
parte da manhã e, em seguida, conduzidos por jovens rapazes depois
partir do próprio trabalho. Enquanto os meninos estavam mais
da escola. A tendência continua durante todo o ano e é praticado
envolvidos com o gado de pastoreio, as meninas realizadas
principalmente nas regiões norte e centro do Malawi, onde há amplo
atividades de trabalho com as mulheres mais velhas, tais como
espaço de pastagem, mas a maioria dos adultos não tendem a cabras
animais de rega, preparação de alimentos e outras tarefas
(Banda
domésticas. Em qualquer caso,

et al., 1993). Cabras são conhecidos por seu comportamento fi cult dif e

pode cobrir longas distâncias que pastam por alimentos;

consequentemente, a maioria dos anciãos fi nd-se um desafio para cuidar

deles e eles transferir a responsabilidade para as crianças que são enérgico

Krätli (2001: 22) nos dá um quadro interessante das atividades de e pode lidar com o comportamento dos caprinos (Departamento de Malawi

pastoreio criança em meio aos perigos constantes dos invasores gado de Saúde Animal e Desenvolvimento da Pecuária - MoAFS, 2012).

enfrentados pela Turkana no Quênia:

34
3.1.2 Aspectos socioculturais do gado crianças

© FAO / Ami Vitale

pastoreio

Ao falar sobre o trabalho infantil em comunidades pastoris, é

importante não ignorar as tradições socioculturais históricos
relacionados com a divisão do trabalho dentro do agregado
familiar. contextos socioculturais locais em atitudes influência
sobre o que é no melhor interesse de uma criança e que coloca
em risco (Hunte, 2009).

Durante séculos, as comunidades pastoris envolveram seus

filhos com o gado da família; o futuro ea sobrevivência da família
pecuária depende da transferência de conhecimento local
complicado de pai para filho. o cultural
identidade
comunidades também é transferido de geração em geração
desta forma. Carr-Hill e Peart (2005: Uma criança que funciona com um rebanho de cabras para fora pastar

41) se referem ao uso pastoril do trabalho infantil como “simplesmente

parte de um estilo de vida tradicional e organização econômica”.

Pastores que encaramos o futuro como uma continuação do seu modo

de viver consideram importante que as crianças aprendem todos os
'truques do comércio' sobre o gado, e que fazê-lo através de um
envolvimento precoce e responsabilidade em relação aos cuidados com
os animais.
Vários especialistas de gado consultados para este estudo
enfatizou que o tema do trabalho infantil e pastores de gado
crianças pastoreio precisa ser tratado com cuidado, uma vez que
está entrelaçada com aspectos sociais e tradicionais culturais:
“Falando sobre crianças envolvidas na agricultura é mais uma
questão complexa, especialmente em áreas pastorais como eles
são vistos para ser apenas fazendo suas funções normais como
parte da família”(Opio, 2011). Reunindo é intrínseco a muitas
comunidades pastoris, muitas vezes visto como um rito de
passagem que é parte de se tornar um homem (RECLISA, 2008).
Um informante, que passou anos entre os Masaai no Quênia,
observou que pastoreio ensina as crianças a responsabilidade
pelos bens da família, e decompô-lo, seria com efeito de ruptura
média para baixo cultura pastoral (comunicação escrita de G.
Grootenhuis, 2011).
tornando as comunidades (em geral, não só os pastores) ciente
do fato de que pastoreio pode ser prejudicial ao
desenvolvimento e fi de uma criança encontrando para fora
onde um equilíbrio pode ser criado entre as atividades de
pastoreio e escola. Isto inclui a discussão sobre o conteúdo da
educação e como ele deve ser entregue ao (nômades)
comunidades pastoris. Em linha com a política da FAO sobre
povos indígenas e tribais, a estratégia para reduzir e prevenir as
necessidades de trabalho infantil se aproximar líderes pastoris,
pais, empregadores e crianças “de uma forma que as respostas
para, interage e aprende a partir de suas práticas alimentares e
agrícolas únicas, sistemas de subsistência e específica
circunstâncias sócio-culturais, construindo, assim, em suas
contribuições potenciais e incentivando ativamente
"desenvolvimento com identidade” (FAO, 2010).
3.1.3 Outras Actividades crianças empreender no
sector da pecuária

Ao lado do amplo envolvimento de crianças na pecuária e

A introdução de internacionalmente definida atividades de pastoreio, existem outros tipos de trabalho que

normas (sobre o trabalho infantil e atividades perigosas para as envolvem crianças manipulação de animais. Um tal exemplo é

crianças) deve tomar cuidado para respeitar as normas culturais, tracção animal. A partir de um estudo recente do trabalho infantil

tradições e desejos. Análise dos perigos e riscos precisa ser nos sectores do algodão e arroz em Mali, parece que meninos e

conduzida em conjunto com os pastores, a fim de construir um meninas guiar bois em arar atividades. Este foi mais evidente na

entendimento comum do que tarefas têm um impacto negativo e quais faixa etária 5-11 anos e foi mais relacionado ao algodão do que a

tarefas são apropriadas para uma criança. É extremamente útil para produção de arroz (IER, 2012). Manipulação de animais pesados

descobrir o que eles próprios pastores fi nd importante, ​carrega riscos de física

35

© FAO
Guiamento da menina bois em Mali
lesão, por exemplo, ser pisado pelos cascos, goring e dores no
peito. Ele poderia geralmente se dizer que o uso de bois para
lavouras reduz a demanda de trabalho e que, portanto, é uma
tecnologia de economia de trabalho. Isso pode ser verdade. No
entanto, nem sempre é uma criança- tecnologia livre de trabalho, e
atenção especial deve ser dada às implicações da laboursaving
tecnologias para a situação das crianças.
Há também evidências de que as crianças têm trabalhado
em matadouros e processamento de carne, embora a
informação é limitada. Crianças estão envolvidos neste tipo de
trabalho, apesar do fato de que, dada a interacção com
equipamento pesado perigoso eo possível impacto psicológico,
é proibido para menores de 18 anos em lei mais nacional. O
físico e psicológico
rami fi cações para crianças
trabalhando nestas indústrias perigosas são graves. De acordo
com o Departamento de Labor's As conclusões sobre as Piores
Formas de Trabalho Infantil (USDOL, 2010) Estados Unidos, as
crianças estão envolvidas no abate de animais em ambos Brasil e Equador.
(Central Bureau of Statistics, 2003). Por sua vez, 4 por cento das
Nos bolsos urbanos ao redor de New Delhi em Índia, Sekar
(Bahugana, 2004) identificou crianças envolvida no abate, a
segregação, a limpeza, o corte e
23 Por exemplo: http://indiatoday.intoday.in/story/rajasthan-govt-child-labourers-rescued-state-run-dairy/1/197609.html
36
vendendo de carne. De acordo com Sekar, além do alto risco de
lesão física, o difícil condições de serem expostos a trabalhar
“torturado, sangrenta e animais mortos” tem um impacto
negativo sobre o desenvolvimento mental, físico, moral e
psicológico da criança (ibid). Mesmo que a indústria de abate e
processamento de carne está situada na linha divisória entre o
setor de agricultura e indústria de carne, crianças que trabalham
neste sector são, pela natureza do seu trabalho, envolvidos em
atividades de trabalho infantil e, portanto, merecem atenção.
Algumas crianças trabalham em produtos lácteos. A literatura utilizada
neste estudo mesa não forneceu informações substanciais sobre o
trabalho infantil e processamento de laticínios ou leite. No entanto, foram
relatadas algumas crianças a se envolver em atividades de ordenha para
consumo doméstico ou para venda em pequena escala do leite (talvez
também para unidades de processamento de leite locais), por exemplo,
em Tanzânia ( OIT, 2006) e em Gana.
Gado meninos em Gana foram, por exemplo, relatado para vacas de
leite e vender o leite em pequena escala, a fim de ganhar algum
dinheiro de lado e investir em frangos de compra. Há evidências de que
as crianças trabalham no processamento de leite em fazendas e
fábricas de produtos lácteos, embora a informação é limitada: criação
de gado leiteiro foi relatado para ser um dos mais atividades agrícolas
comuns para crianças em Fiji (OIT, 2010b); fontes de notícias gerais em Índia
informou sobre o resgate de crianças de um laticínio; 23 e um estudo de
acidentes de trabalho de adolescentes no Estado de Nova Iorque no Estados
Unidos descobriu que 39 por cento de lesões entre os adolescentes
que trabalham em fazendas ocorreu entre aqueles que trabalham em
fazendas leiteiras (OIT,
De 2006, citando Belville et al.).
O trabalho infantil também tem sido relatado na produção de aves
em vários países. Por exemplo, produtos avícolas são supostamente
produzido com trabalho infantil na Bangladesh ( USDOL, 2011). De
acordo com Edmonds (2010), 55 por cento de todas as crianças que
trabalham em Bangladesh são encontrados no sector da agricultura
crianças que trabalham no sector agrícola são encontrados no setor
avícola. trabalho crianças com aves (pequena escala) e em fazendas
de aves em
diferentes partes do mundo; as condições e natureza do trabalho

© FAO / Danfung Dennis

determinar se existe uma situação de trabalho infantil ou não. no
oeste Quênia, produção de aves rural é algo a maioria das famílias
estão envolvidas em (5-20 galinhas por domicílio). Okitoi et al. ( 2007)
analisaram 407 famílias no Quênia ocidental, e revelou que as
crianças: aves de propriedade (18% de aves de capoeira foi
realmente possuído por crianças); estavam envolvidos na
construção de galpões avícolas (com os homens); e estavam
envolvidos na gestão de aves diariamente rotina (com as mulheres),
que dizem ser demorada e incluindo a limpeza, o abastecimento e
'tratamento'. Dentro Paquistão, As crianças também foram relatados
para o trabalho no setor avícola (Awan et al., 2011). Este também é
o caso para o Filipinas ( Manila: ILS, 1994). Além de abate de aves
e de processamento de carne, trabalhando com aves, como tal,
também pode acarretar riscos graves de saúde - especialmente
zoonoses. Aviária em fl gripe, por exemplo, é um risco emergente e
ameaçador para as crianças trabalhadoras de manuseio de aves
esquema de laticínios integrado no Afeganistão
(Hurst, 2007).

© X. Van der Stappen

De acordo com um relatório da UNICEF (Ledo Garcia,

2004), crianças em Bolívia estão envolvidas na criação e tratamento

de gado (lamas, gado, ovelhas, porcos e aves de capoeira). O
censo nacional de 2001 revelou que havia 29 536 crianças com
idade entre 7-17 anos na Bolívia rural envolvido com a criação de
gado e animais (em comparação com 2 050 crianças na Bolívia
urbana). Destas crianças, a maioria eram meninas (18 937 em
comparação com 10 599 rapazes). A assistência e educação dos
bovinos, ovinos, caprinos e aves por crianças também tem sido
relatada em Tarija, Bolívia (Burgos Lino et al., 2002).

Na região centro-norte rural do Vietname, salve os dados

Crianças, de 1997 fornecem várias idades de partida para o trabalho

em certas profissões relacionadas à pecuária (Edmonds, 2003).

Recolha de ração para porcos, desenterrar vermes para patos e

galinhas alimentação iniciados com a idade de cinco. Cozinhar

alimentos para suínos e alimentá-los começou na idade de seis.

Tendendo vacas e búfalos, coleta de grama, que buscam a água e

coleta de esterco bovino começou com a idade de nove. Embora os

dados não são recentes, eles dão uma idéia das atividades pecuárias

em que as crianças foram envolvidas e provavelmente continuará a

ser assim hoje em alguns locais.

Um membro do grupo étnico Dinka transferência de leite a partir de uma cabaça de ordenha de uma cabaça de armazenamento

37
 QUADRO 2 achados do principal sobre o trabalho infantil no sector pecuário

Atividades Crianças estão envolvidas em pastoreio diferentes tipos de animais, mas o gado de pastoreio apresenta mais na literatura revista neste estudo. Reunião
realizadas por descreve a actividade de manter um número de animais (geralmente de um tipo) em conjunto, como um grupo, enquanto em busca de pasto ou água.
crianças atividades de pastoreio pode envolver guiando os animais, mantendo-os em conjunto, separando combates fi animais, cuidando de sua segurança como os
animais podem ter acidentes, ser atacado por animais selvagens ou roubados por invasores. Além do pastoreio real, rapazes e raparigas também tomar-se
várias outras actividades no que respeita aos cuidados de gado (por exemplo, animais de limpeza, cuidar de animais doentes, recolha de água e de
forragem).

As crianças podem se envolver com tração animal nas explorações agrícolas; guiar os bois para arar a terra.

Rapazes e raparigas pode ser envolvido com cuidado geral porco (por exemplo, melhoramento, recolhendo alimentos para suínos, para cozinhar porcos,
alimentá-los). No entanto, este estudo encontrou poucas informações a este respeito.

As crianças trabalham com aves (pequena escala) e em fazendas de aves em diferentes partes do mundo, as condições e natureza do trabalho
determinar se existe uma situação de trabalho infantil. A States Department of Lista de bens produzidos por trabalho infantil ou forçado Trabalho
(USDOL, 2011) mostra que os produtos avícolas são produzidos com trabalho infantil em Bangladesh do Trabalho dos Estados.

As crianças também estão envolvidos em atividades de lácteos, incluindo a recolha de leite, processamento e comercialização.

Há evidências de trabalho infantil em matadouros e processamento de carne, embora a informação é limitada. De acordo com o
Departamento de Labor's Estados Unidos As conclusões sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil (USDOL, 2010), no Brasil e Equador
crianças estão envolvidas em abate de animais. As crianças podem estar envolvidos no abate, a segregação, a limpeza e corte de carne.

As idades Em geral, a literatura mostrou que meninos e meninas começou a trabalhar com o gado em uma idade muito jovem (4-7 anos), especialmente em
das crianças pastoreio e cuidados de gado em geral. Responsabilidades e envolvimento entre as atividades tendem a mudar com a idade.
que trabalham

As condições de Algumas crianças rebanho algumas horas por semana, enquanto outros rebanho durante dias a fio em isolamento.
trabalho em

pastoreio Reunião pode ter lugar em ambientes perigosos (por exemplo, incursores gado ou ataques de animais selvagens, como lobos) e sob condições
adversas climáticas (tempestades de neve e de poeira, temperaturas extremas, etc). Outras condições sob as quais as crianças trabalham, por
exemplo, os níveis de isolamento e solidão, física e carga mental, variar.

Crianças normalmente rebanho, quer para um empregador ou para a sua própria família ou parentes (remunerada ou não). pastores criança
que trabalha fora de casa são vulneráveis ​a situações em que os empregadores podem tirar proveito de seu trabalho. Eles também podem ser
expostos a maus tratos físicos ou verbais por um empregador.

As condições de trabalho e contratos de trabalho (se existente) não são uniformes. Os contratos são frequentemente negociados por via oral
entre pais e empregadores, com variados envolvimento das crianças na negociação. Se as crianças são pagos pelo empregador, este pode ser
em dinheiro ou em espécie.

As crianças que rebanho podem ser executados em dívida (compensando gado perdidas e culturas dos agricultores destruídas) ou podem trabalhar sob uma
situação geral do trabalho forçado, obrigados a trabalhar por anos adicionais para saldar a dívida. Esta é a indicação da situação de vulnerabilidade em que
pastores criança pode ser exposta.

As crianças são o tráfego fi cked para atividades de pastoreio. De acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos Tráfico de Pessoas Relatório
(USDS, 2011), Chad é tanto uma fonte e país de destino onde as crianças são vendidos ou trocados em pastoreio forçado. meninos angolanos são relatados
para ser levado para a Namíbia para o pastoreio de gado forçado. Os Estados Unidos Departamento de Achados Labor's sobre as Piores Formas de Trabalho
Infantil (USDOL,
2010) relata que no Quênia tráfico para trabalho forçado infantil ocorre também no sector pecuário. É muito provável que o tráfego criança fi cking
para atividades de pastoreio não se restringe a estes casos notificados.

Combinando atividades de pastoreio, devido a seu tempo-intensidade, são difíceis de combinar com a educação formal. Muitos pastores indicam que
educação eles caíram fora da escola, e alguns nunca foram à escola. Esta é, no entanto, muito contexto especí fi c, pois há situações em
formal com pastoreio é combinada com a frequência escolar.
pastoreio

Combinando atividades de pastoreio com a escola normalmente torna-se mais difícil do com a idade; dentro de áreas rurais, as escolas secundárias são
muitas vezes mais longe de casa do que as escolas primárias. A distância é um problema especialmente para as meninas em muitas áreas, como pais
temem as suas filhas serão expostos a atenção (sexual) de meninos e homens.

38
TABELA 2 (continuação) descobertas principais no trabalho infantil no sector pecuário

diferenças de Manipulação de animais de grande porte é o domínio dos homens na maioria das sociedades, e as tarefas das crianças em gado manipulação muitas vezes seguem
gênero em estas linhas de gênero (Bradley, 1993, no De Lange, 2009).

trabalho Em muitos países, os meninos e meninas estão envolvidos em atividades de pastoreio. Na maioria dos países analisados ​neste estudo, uma maior

infantil no percentagem de meninos trabalhando rebanho do que meninas trabalhando. No entanto, o percentual de meninas que trabalham envolvidos em

sector atividades de pastoreio não é insignificante.

pecuário
Rapazes e raparigas são ambos envolvidos no tratamento geral de gado (por exemplo, limpeza e animais de pentear, recolha de forragens e água).
Meninas do sector pecuário são muitas vezes mais envolvidos no cuidado do gado geral do que no pastoreio.

Enquanto os meninos são mais propensos a se envolver em atividades agropecuárias (ao lado de actividades pecuárias), as meninas tendem a ser mais envolvidos
no trabalho doméstico.

As crianças também estão envolvidos em atividades de lácteos, incluindo a recolha de leite, processamento e comercialização.

Devido a padrões de migração em que pais migram e os meninos tornam-se para o trabalho precipitada fazenda, atividades de trabalho girls' podem incluir
tornando-se a perda inevitável de atividades de trabalho anteriormente realizado pelos filhos / meninos, por exemplo, pastoreio.
© PAM / Philip McKinney

Menino com cabras em Myanmar

39

3.2 Crianças em trabalhos perigosos
Definindo quais as atividades e situações são perigosos para uma
criança nem sempre é clara. O que está claro é que as atividades de
trabalho infantil no sector da pecuária tomar em grande parte lugar em
áreas rurais, onde a fronteira entre o trabalho e as condições de vida
está desfocada. As crianças não só de trabalho, mas também muitas
vezes ao vivo em estreita proximidade com os animais. Isto expõe a
doenças transmitidas por animais e substâncias de origem animal
(urina, fezes, cabelo, carne, carcaças, ossos, e produtos de rejeição,
aborto ou abate). É também claro que as crianças, porque eles ainda
estão crescendo, “têm características e necessidades especiais que
devem ser tomadas em consideração para determinar os riscos no
local de trabalho e os riscos que lhes estão associados, em termos de
desenvolvimento físico, cognitivo e comportamental e crescimento
emocional” (Hurst, 2007: S366). biologicamente, difere corpo de uma
criança daquela de um adulto (por exemplo, pele mais fina com maior
capacidade de absorção, mais rápido e respiração mais profunda que
faz com que as crianças inalam mais partículas transportadas pelo ar),
e eles são, portanto, mais vulneráveis ​do que os adultos aos riscos e
perigos ocupacionais (USDOL de 2010 ). As crianças também são
percebidos como menos propensos a reconhecer e reclamar sobre os
riscos no seu trabalho.
Os perigos que as crianças podem enfrentar ao trabalhar
com gado dependem em grande parte contextspeci fi cas de
trabalho ou condições ambientais, bem como a saúde dos riscos
inerentes ao setor. Riscos no sector da pecuária pode estar
relacionada com as condições físicas e psicológicas de trabalho
pesado. Trabalhando com o gado também pode expor as
crianças (e adultos) para doenças transmitidas por animais,
especialmente em situações onde não há uma fronteira clara
entre o trabalho e as condições de vida. A incapacidade de
participar escolaridade formal devido a atividades laborais
demoradas podem ser prejudiciais ao desenvolvimento da
criança também. Situações de trabalho infantil são perigosos se
eles podem levar ao desenvolvimento físico, mental, psicológico
ou moral interrompido. Também deve ser reconhecido que nem
todos os problemas de saúde relacionados ao trabalho no sector
pecuário são imediatamente aparentes,
40
problemas reprodutivos, resultante da exposição a produtos químicos
tóxicos e perturbações músculo-esqueléticas de manusear cargas pesadas
em uma idade quando o corpo está ainda em desenvolvimento. Crianças
trabalhadoras no sector da pecuária, dependendo de suas funções exatas e
o tempo gasto, correm o risco de seu desenvolvimento saudável sendo
posto em causa; Assim, seu trabalho muitas vezes pode ser classificado
como perigoso.
A Tabela 3 resume os riscos de lesões e doenças às quais
podem ser expostos crianças que trabalham com gado; estes
constituem os principais perigos de trabalho infantil no sector
pecuário. Alguns destes perigos e suas possíveis lesões e
consequências para a saúde são mais gerais e também típico do
contexto rural. No entanto, o risco de lesão ou de saúde
consequências se presume ser maior se a criança não só é
viver, mas também trabalhando neste ambiente.
Outras grandes riscos que podem levar a lesão ou doença
incluem a exposição a situações de gado invadir, onde uma criança
tem de defender ele / ela mesma e do rebanho (Afenyadu, 2008).
Além disso, a falta de tutela (há casos em que jovens pastores estão
fora com o rebanho por dias a fio, sem voltar para casa a cada noite)
em remotas mensagens gado deixa as crianças vulneráveis ​a vários
perigos exteriores, incluindo abuso de meninos rebanho mais velhos
(Procek, 2006). Zdunnek
et al. ( 2008) também salientaram o risco de tráfego criança fi cking
para trabalhos forçados no sector pecuário.
Há espaço finito de para aumentar o conhecimento sobre os
perigos reais enfrentados pelas crianças que trabalham com gado
e o potencial de causar danos. Cuidadoso, preciso, avaliações
desagregados por idade e risco gendersensitive precisa ser feito
especificamente para o trabalho infantil no sector pecuário. Essas
avaliações também deve diferenciar entre riscos gerais no
contexto rural e aqueles que estão diretamente relacionados ao
trabalho com o gado. Eles devem esclarecer exatamente como as
crianças que trabalham com gado estão mais expostos a
determinados riscos do que as crianças que estão apenas vivos
(e não de trabalho) no mesmo ambiente. Essas avaliações de
risco seria muito útil ao projetar intervenções e instrumentos que
são para combater as piores formas de trabalho infantil no sector
pecuário.
QUADRO 3 Tarefas, riscos e possíveis lesões e consequências para a saúde
TAREFAS
Todas as atividades que envolvem o manuseio ou
estar perto de gado
Todas as atividades que envolvem o contato
direto de animais
gado de pastoreio externas ()
actividades
Reunindo
Trabalhando longas horas ou dias a fio
longe de casa (pastoreio)
Reunindo a cavalo
Abate ou atividades do matadouro
Atividades que exigem esforço físico,
por exemplo, o carregamento e transporte de
água, recolhendo as forragens e estrume
Actividades que envolvam água, por exemplo,
animais de lavagem, água atraente, beber água
estagnada ou poluída
Manuseamento de produtos químicos utilizados
para o tratamento (gado) de parasitas internos e
externos
Todas as atividades pecuárias
Fontes: Procek, 206; Afenyadu, 2008; Hurst, 2008; OIT-IPEC, 2011; Van den Berge, 2009; Zdunnek et al., 2008.
PERIGOS
A exposição a riscos biológicos através do contacto directo com o Inúmeras infecções e doenças (ver Anexo 1 para uma lista completa de possíveis
animal, com substâncias dele derivados (tais como os cabelos,
carne, carcaças, ossos, e os produtos de rejeição, aborto ou
abate), ou com ambientes contaminados, por exemplo, casas de
animais, matadouros
animais grandes ou perigosas
A exposição a condições meteorológicas extremas; radiação solar; falta Congelamento, insolação, e outras tensões térmicas; câncer de pele; desidratação;
de beber água; exposição a animais selvagens e de insectos
(especialmente sem apropriado protector vestuário, calçado e abrigos)
A exposição, ou o medo de exposição, a punição ou pancadas para a
perda de animal ou destruição de culturas por animais; sentimento
excessivo de responsabilidade para o capital (família)
Dieta pobre; ingestão inadequada de alimentos; longos períodos de
isolamento; fadiga ou sonolência
A exposição a acidentes e doenças relacionadas com lesões relacionadas com manuseamento cavalo cavalos (picadas, sendo expulso) e
Objetos pontiagudos; ferramentas ou máquinas perigosas;
movimentos repetitivos fortes; exposição a carcaças
Manipulação de cargas pesadas e ferramentas cortantes ou
perigosos; posturas estendidas; movimentos repetidos
A exposição à água contaminada (também pelo gado)
A exposição a produtos químicos tóxicos
Falta de saneamento e higiene
LESÕES E CONSEQUÊNCIAS POTENCIAIS À SAÚDE
consequências para a saúde) zoonóticas ou parasitárias
Ser picado, empurrado, intrometeu, chifrado (por chifres), chutou, estampada em
ou pisada pelos animais; infecção de feridas; doenças passada através de picadas
infecções respiratórias em frio e condições de trabalho molhado; doença de beber
estagnada ou água poluída; mordidas, picadas; ataques de animais selvagens perigosos
e insetos; doenças transmissíveis através de picadas de insectos e ataques de animais
selvagens; cortes, contusões, picadas de espinho; infecção de feridas
Lesões relacionadas a abuso físico por parte dos empregadores; estresse
psicossocial ou trauma
desnutrição; nanismo; o stress psicossocial de trabalhar em isolamento;
julgamento pobre no desempenho de funções, potencialmente levando a
decisões perigosas; falta de concentração, interferindo com a escolaridade;
pressão psicológica de trabalhar em isolamento
cavalo (caindo a cavalo); doenças transmissíveis através de picadas; infecção de feridas;
contrair doenças relacionadas com a cavalo ou parasitas devido a um contacto estreito
Lesões de ferramentas ou máquinas abate; cortes, infecções de feridas, lesões por
esforço; doença de pele; infecções fúngicas e zoonóticos
ferimentos e lesões músculo-esqueléticas, por exemplo, articulações e ossos
deformidades; lesões e feridas de utilizar ferramentas perigosas; empolado mãos e
pés; dores, dores, entorses, luxações e inchaço
Cryptosporiadosis; giardíase (ver Anexo 1)
Erupções cutâneas e outras doenças da pele, seca ou pele rachada que podem ser
infectados; Reações alérgicas; respirando dif culdades fi; irritação ocular;
envenenamento químico; lesão do fígado; desordens nervosas e neurológicos; cancros;
distúrbios masculinos e femininos de saúde reprodutiva
As doenças infecciosas, dermatite, infecções do tracto urinário, doenças respiratórias,
doenças dos olhos, a propagação de parasitas devido à má higiene e saneamento
41
 pontos sumários 3

Crianças estão envolvidas em atividades de trabalho com bovinos, caprinos, búfalos, bois, ovelhas, lhamas, alpacas e vicunhas. Atividades ligadas a estes animais são, em

particular, pastoreio e cuidados com os animais em geral. Animais de tração são usados ​por crianças para arar atividades. As crianças também estão envolvidos no trabalho em

fazendas de aves e nos cuidados de aves rural de pequena escala (casa). Envolvimento na criação de suínos e cuidados, bem como cuidados de patos, também está

documentado. Há evidências de que as crianças trabalham em laticínios, matadouros e processamento de carne, embora a informação é limitada. Pastoreio de gado é muitas

vezes visto como uma tradição e está entrelaçada com fatores sociais e culturais. As condições de trabalho variam, assim como a capacidade de combinar o trabalho de gado com

a escolaridade.

Perigos (que podem provocar ferimentos e doenças) enfrentados pelas crianças que trabalham com gado dependem em grande parte das condições de trabalho
específicas ao contexto. Trabalhando com o gado também pode expor as crianças a doenças transmitidas por animais, especialmente em situações onde não
há uma fronteira clara entre o trabalho e as condições de vida. Alguns impactos negativos do trabalho infantil no sector pecuário pode não ser imediatamente
aparente na infância, mas pode se desenvolver mais tarde na vida.

Há margem definitiva para aumentar o conhecimento sobre riscos e seu potencial para causar danos, bem como os níveis de risco para as crianças. avaliações
de risco cuidadosos, precisos e idade e sensíveis ao género devem ser feitas especificamente para o trabalho infantil no sector pecuário. deve ser feita uma
distinção entre os perigos de realmente trabalhar com o gado e os riscos que são inerentes às crianças que vivem no meio rural.

42
4 Conclusão e recomendações
4.1 Conclusão
Este exploratório objetivos do estudo mesa para fornecer uma visão
geral dos dados disponíveis sobre o trabalho infantil no sector pecuário.
Ele vai vir a contribuir para mais pesquisa, pensar e também a
discussão sobre o tema, a fim de chegar a um entendimento comum do
que esforços devem ser priorizados para as diferentes partes
interessadas para, eventualmente, eliminar as piores formas de trabalho
infantil.
Este estudo deverá também contribuir para a reflexão pelas
partes interessadas agrícolas e outros sobre como se posicionar cara
a cara as questões socioculturais relacionados a crianças que
trabalham com gado, especialmente aquelas relacionadas com
atividades de pastoreio criança dentro (nômades) comunidades
pastoris. Dentro de muitos ambientes rurais, a criação de gado tem
raízes históricas, culturais e tradicionais, e o envolvimento de crianças
é muito comum. É importante descobrir o que as comunidades
(pastoris) se consideram importante, tornando as comunidades
conscientes dos benefícios da educação e que pastoreio e outras
actividades pecuárias-relacionado pode ser prejudicial para o
desenvolvimento de uma criança, e encontrando para fora onde um
equilíbrio pode ser criado entre atividades de trabalho e educação.
Há fortes sinais de que as comunidades pastoris
reconhecem a importância da educação formal para os seus
filhos e muito apreciam enviar seus filhos para a escola se a
educação é de um nível bom e relevante para a forma
pastoralist de vida, especialmente se a escolaridade pode ser
combinado com os filhos de atividades com o rebanho. A
possibilidade da escola levando a diversificação econômica fi
cação dos meios de vida pastorais apela para essas
comunidades.
É claro que uma grande proporção do trabalho infantil no sector
pecuário tem lugar como o trabalho familiar não remunerado ou sem
contratos formais. Agricultura e as empresas familiares têm
cobertura limitada na legislação nacional de trabalho e há uma
escassez de inspectores do trabalho para cobrir áreas rurais
remotas. Continuidade entre domésticos e locais de trabalho e uma
tradição de participação das crianças em atividades agrícolas
colocar novos desafios.
A literatura sobre o trabalho infantil no sector da pecuária se
concentra principalmente no pastoreio e cuidar de animais (muitas vezes
gado). Há apenas informações limitadas em relação ao outro
envolvimento de crianças no setor. Meninas e meninos estão ambos
envolvidos em atividades pecuárias, porém a literatura consultada revelou
os meninos a serem, em geral, mais envolvidos em atividades de
pastoreio do que meninas. Ambas as meninas e meninos estão
envolvidos no cuidado do gado. Em geral, as meninas estão mais
envolvidos nas tarefas domésticas do que os rapazes, por vezes, além de
suas atividades de trabalho com o gado (um duplo fardo). Nos grupos
etários mais jovens, parece haver menos diferença entre os tipos de
atividades meninos e meninas fazem. Conforme aumenta a idade, as
atividades de trabalho são frequentemente, mas não sempre, mais
diferenciado ao longo de linhas de gênero.
A natureza do trabalho muitas vezes torna difícil para as crianças a
frequentar a escola formal. Crianças trabalhadoras no sector da
pecuária, dependendo de suas funções exatas e o tempo gasto, correm
o risco de desenvolvimento físico, mental, moral e social interrompido.
Trabalhando em estreita colaboração com o gado traz riscos inerentes
de doenças relacionadas com animais (especialmente em situações
onde não há uma fronteira clara entre o trabalho e as condições de
vida); doenças causadas por longas horas de trabalho em condições
climatéricas extremas (muitas vezes aplica-se a actividades de
pastoreio), por uma má higiene e saneamento e usando química
43
 produtos desinfectantes (por exemplo, para tratar animais);
problemas de saúde causados ​pela inalação (gado) poeira; e
estresse psicológico devido ao medo de punição de
empregadores ou de assaltantes de gado, ou um sentimento de
responsabilidade para a capital família. Além dos riscos de
doença, há riscos diretos de lesão ao manusear animais e
ferramentas (afiadas) usados ​em atividades de trabalho gado.
Estes incluem ser mordido (também por animais selvagens e
insectos), gored, expulso, estampada em; sendo abusada pelos
empregadores; e desordens músculo-esqueléticas. Um grande
perigo adicional de crianças que trabalham no sector da
pecuária é que eles podem acabar em uma situação de trabalho
escravo ou forçado, e pode até mesmo ser exposto a tráfico. É
importante perceber que alguns dos perigos do trabalho infantil
no sector pecuário são inerentes à vida rural em geral.
Existem dados fi cientes insu e conhecimentos relativos ao
trabalho infantil no sector pecuário; este foi encontrado tanto na
literatura e entre os especialistas consultados. Esta con fi rma uma
forte necessidade de mais pesquisa de campo e (idade e
desagregados por sexo) a coleta de dados sobre o trabalho infantil
no sector pecuário (incluindo informações sobre as condições de
trabalho, contratos de trabalho, causas e conseqüências do trabalho
infantil particularmente na pecuária, a dinâmica de educação,
avaliações de riscos envolvidos) que podem servir como um ponto
de partida para mais ação contra essas formas de trabalho infantil.
Informações sobre boas práticas para combater o trabalho infantil no
sector da pecuária também é muito necessária.
44
4.2 Recomendações
Quando se trata de reduzir e prevenir o trabalho infantil
(especialmente em suas piores formas) no sector da pecuária,
Existem vários importante
stakeholders-específico recomendações que podem valer a
pena. No entanto, deve-se notar que muitas recomendações
merecem atenção e participação de vários intervenientes. As
recomendações também construir sobre outro trabalho geral na
área da prevenção do trabalho infantil ea redução na agricultura
como um todo e são, assim, nem todos especi fi c com este
estudo exploratório do trabalho infantil no sector pecuário.
4.2.1 Os institutos de pesquisa e universidades (também no seio das
organizações internacionais)
A fim de melhorar a compreensão da natureza, o alcance e os riscos
de crianças que trabalham no sector da pecuária, e encontrar
possíveis soluções, mais necessidades de investigação a ser
conduzida. Trabalho e partes interessadas agrícolas (por exemplo,
ministérios e organizações internacionais) necessidade de ter mais
informação e conhecimento à sua disposição, a fim de áreas políticas
priorizar, bem como a ação. deve ser tomado vários passos:
Realizar uma extensa pesquisa sobre o trabalho infantil no
sector da pecuária, olhando em profundidade a incidência,
causas, fatores que contribuem, conseqüências, condições
de trabalho, acordos contratuais, papel da educação e idade
e os aspectos de gênero dos diferentes tipos de trabalho no
sector.
Realizar avaliações de risco precisos e participativas, a fim de
identificar corretamente e perigos e riscos para as crianças
que trabalham com gado de fi ne. Investigar a possível maior
vulnerabilidade das crianças a este respeito, a fim de ajudar a
identificar diferenças entre o trabalho infantil aceitável, o
trabalho infantil e as piores formas de trabalho infantil, e
contribuir para as listas nacionais de trabalho perigoso para
crianças, bem como priorizar o que precisa ser urgentemente
abordada.
Realizar investigação sobre abordar o trabalho infantil no sector
da pecuária, a fim de identificar iniciativas e práticas que
provaram ser bem sucedido.

4.2.2 Os governos nacionais
governos nacionais e os órgãos do governo são partes
interessadas importantes responsáveis ​para lidar com questões
de trabalho infantil a nível nacional e criação e aplicação
nacional legislação que
contribui para a eliminação do trabalho infantil, bem como de
políticas de infra-estrutura e que abordam as suas causas profundas.
Esses esforços devem incluir estreita colaboração com diferentes
atores (inclusive dentro do governo, mas também produtores,
trabalhadores e dos empregadores
organizações, desenvolvimento
parceiros, pesquisadores e organizações internacionais do
trabalho e agricultura) e idealmente deve incluir a participação
daqueles diretamente envolvidos: crianças, pais, comunidades e
professores. No caso de comunidades (nômades) pastoris
praticando o trabalho infantil na produção de gado, os pastores
locais (e suas redes) devem, idealmente, ser incluídos nos
esforços do governo para eliminar o trabalho infantil no sector
pecuário. Em geral,
importante
recomendações para os governos nacionais são os seguintes:
Reforçar o quadro jurídico e político para a redução do
trabalho infantil no sector pecuário:
Empreender e apoiar a investigação sobre o trabalho infantil no
sector da pecuária, incluindo a recolha e sistemática de dados
interpretação dentro
pesquisas e censos nacionais, a fim de desenvolver uma
política adequada, enquadramentos legais e institucionais para
eliminar o trabalho infantil no sector pecuário.
Integrar abordagens para erradicar o trabalho infantil no sector
da pecuária na redução da pobreza nacional, sócio-econômico
e a Agricultura e ruraldevelopment relacionada com
estratégias, políticas e programas.
Instalar mecanismos eficazes para
implementação e aplicação da legislação de proteção para
crianças que trabalham com gado. Isto inclui a criação de
políticas de aplicação adequados e sistemas de
monitoramento.
Incluir nas listas nacionais de trabalho perigoso (em conformidade com as
convenções da OIT) tarefas que as crianças menores de 18 anos não devem
empreender no que diz respeito à criação de gado.
Criar um ambiente propício para a redução sustentável do
trabalho infantil:
Foster as abordagens integradas da área que combinam
acções de sensibilização sobre o trabalho infantil em animais
com vida diversi fi cação e incomegeneration se aproxima,
Community-Based
Sistemas de Monitorização, serviços de educação e desenvolvimento
de infraestrutura voltados para redução do trabalho infantil (por
exemplo, seguro de água potável perto de domicílios e escolas, e
gestão de recursos naturais, tais como fogões de economia de
combustível e florestal comunitário sustentável de biocombustíveis).
Reduzir a vulnerabilidade ao risco e ampliar a cobertura da
proteção social para a agricultura, as comunidades
independentes e migrantes.
Promover o emprego juvenil decente, identificação e promoção do
trabalho não perigosos para as crianças de idade legal para trabalhar.
Identificar substitutos para substâncias perigosas,
tecnologias e práticas dentro gado
produção, melhorar as condições de trabalho no setor para todos os
trabalhadores.
Apoiar a modernização das tecnologias agrícolas eo uso de
práticas agrícolas inovadoras, a fim de reduzir o trabalho
(intensidade) para a família e para as crianças em particular.
Criar uma política e ambiente institucional para a gestão
pecuária e gama sustentável de pequena escala produtores
de gado.
Promover a participação:
Criar um ambiente favorável para as organizações de produtores e
outras partes interessadas de gado a ser activamente envolvidos
na política e processos de programação em todos os níveis,
nomeadamente através da criação / reforço
de multistakeholder
plataformas, a fim de reequilibrar as relações de poder entre
a diferentes acionistas.
Incentivar pastores para fortalecer e formar suas próprias
organizações a serem representadas nos processos políticos
nacionais e acções relevantes para o futuro dos seus filhos.
Contribuir aos esforços (consciência elevação
e campanhas, especialmente nas comunidades rurais), que
visa a mudança de atitudes
45
 para a educação e trabalho infantil no sector pecuário.
Produzir especi fi c material de sensibilização, por exemplo
através de gado ou Pastoralist Escolas de Campo, na
educação e no trabalho infantil no sector pecuário e transferir
este através dos canais adequados.
Melhorar o acesso e incentivos para a educação:
Fornecer, oportunidades educativas relevantes e sensíveis ao
estilo de vida adequados (incluindo extensão de agricultura,
formação profissional em indústrias rurais, os sistemas de
educação de rádio, e Pastoralist Escolas Pecuária / Field). este
inclui
melhorar a disponibilidade e qualidade das escolas (primárias e
secundárias) em áreas rurais, possivelmente, adaptando o
calendário escolar e os tempos, tornando possível para trabalho
leve, não perigosos de ser combinada com a escolaridade.
Introduzir incentivos (por exemplo, esquemas de transferência na forma de
dinheiro ou refeições) para obter as crianças na escola por compensar os
custos enfrentados pelas famílias pobres para fazê-lo.
Certifique-se de formação profissional para jovens e considerar estratégias
para além de treinamento (análise de mercado de trabalho,
empreendedorismo, micro finanças, de colocação de emprego, acesso a
recursos).
Apoiar o desenvolvimento de serviços de acolhimento que permitirão que as
crianças, especialmente meninas, para ir à escola e adultos, especialmente
as mulheres, mais tempo para se envolver em atividades econômicas.
Recomendações especificamente para as redes e
organizações pastoris:
Tome a ação direta para parar as piores formas de trabalho infantil:
Apoiar a ação direta para evitar o trabalho infantil e retirar as
crianças do trabalho infantil dentro do subsector pecuário
agrícola, com especial atenção ao tráfico e outras piores
formas de trabalho infantil. esforços de retirada deve ser
apoiada por programas de educação formal (e não formais),
a fim de dar às crianças retiradas melhores perspectivas de
emprego e fornecendo alternativas para famílias.
4.2.3 Produtores, organizações patronais e dos
trabalhadores
Contribuir para a sensibilização e campanhas contra o trabalho
infantil, especialmente em suas piores formas, no sector pecuário.
Esforços que visam corporativa
46
padrões de responsabilidade social e boas práticas no que diz
respeito ao trabalho infantil deve ser reforçada entre os mais
empregadores e produtores orientados comercialmente, enquanto
mais rurais empregadores e produtores (informal) de pequena
escala deve ser apoiada para melhorar as condições de trabalho e
reduzir o engajamento nocivo de crianças em sua
empreendimentos pecuários.
coleta de dados apoio e a implementação de avaliações de
risco para identificar as crianças em trabalhos perigosos no
sector pecuário.
participar ativamente na revisão e
estabelecimento de listas nacionais perigosas de trabalho para
crianças e a cobertura das actividades agrícolas, incluindo a
criação de gado.
Desenvolver a capacidade dos membros para reduzir o trabalho infantil.
este inclui colaboração com
respectivo governo e o desenvolvimento
parceiros de encontrar soluções práticas para prevenir situações de
trabalho infantil.
Estender membros para incluir aqueles que trabalham no setor
informal.
Os sindicatos de professores podem apoiar os seus membros
para oferecer educação de qualidade adaptada às comunidades
livestockraising, frequência escolar monitor, e agir sobre situações
de trabalho infantil, sensibilizar as famílias e trabalhar ativamente
para manter a evasão escolar potenciais na escola.
Estender redes sempre que possível para alcançar e incluir as
comunidades mais pastoris.
Participar de pesquisas sobre questões de trabalho infantil no
sector da pecuária e colaborar com os órgãos governamentais
para fi nd soluções especificamente adaptadas ao modo de vida
pastoril.
Iniciar o diálogo a nível da comunidade pastoril sobre o trabalho
infantil, educação e condições de trabalho decentes.
Ajudar as comunidades pastoris na prevenção e eliminação de
situações de trabalho infantil.
governos aconselhar nos sistemas de ensino pastoralistsmart
de projeto para aumentar o interesse dos pais em mandar os
filhos para a escola em vez de envolvê-los em longas horas
de trabalho.
4.2.4 comunidades rurais, pais e filhos 4.2.5 As empresas e as empresas multinacionais envolvidas
na indústria pecuária
É no seio das comunidades e dentro das famílias, especialmente,

que as decisões são tomadas sobre se as crianças vão para o O Pacto Global da ONU fornece estratégias para as empresas a

trabalho ou para a escola (ou ambos). Portanto, esses interessados apoiar a erradicação efetiva do trabalho infantil como abaixo. 24 As

​diretos têm uma considerável influência sobre a prevenção e empresas podem trabalhar com o governo e outras partes

redução do trabalho infantil no sector pecuário. As seguintes interessadas para desenvolver respectivas estratégias de

recomendações são dirigidas a comunidades, pais e filhos: implementação.

No local de trabalho:

Iniciar o diálogo a nível da comunidade e do agregado familiar

Esteja ciente de países, regiões, sectores, actividades económicas,
para aumentar a consciência sobre as consequências para a
quando existe uma maior probabilidade do trabalho infantil e
saúde negativos do trabalho infantil e sobre o valor da
responder em conformidade com as políticas e procedimentos.
educação para as crianças e suas famílias. Obter os fatos (de

governos e parceiros de desenvolvimento) sobre o trabalho

infantil no sector pecuário e tornar-se consciente das potenciais Seguir as condições de idade mínima de leis nacionais trabalhistas

consequências negativas (e perigos). e regulamentos e, quando a legislação nacional é insuficientes, ter

em conta os padrões internacionais.

Criar espaço para discussão a nível da comunidade e

explorar opções para alterar as percepções culturais. Use mecanismos capazes fi adequados e veri para a idade veri fi cação nos

procedimentos de recrutamento.

Quando as crianças abaixo da idade legal para trabalhar são

Estabelecer e participar de sistemas de monitoramento do trabalho
encontrados no local de trabalho, tomar medidas para removê-los do
infantil comunidade.
trabalho.
métodos conceber a reduzir a necessidade, duração e actividades de
Ajuda a buscar alternativas viáveis ​e acesso a serviços
strenuousness trabalho infantis no que diz respeito à criação de gado
adequados para as crianças e suas famílias.
(por exemplo, gado).

Estabelecer contratos de trabalho claras que respeitam

Exercício de influência sobre os subcontratantes, fornecedores e outros
normas mínimas de propriedade da comunidade para o
negócios af fi liates para combater o trabalho infantil.
emprego de crianças em formas aceitáveis ​de trabalho no
sector da pecuária. Normas e acordos devem referir-se a
segurança e saúde, horas de trabalho, férias e remuneração Desenvolver e implementar mecanismos para detectar o trabalho infantil.
decente.

Onde os salários não são determinados em conjunto ou por

Participar na investigação sobre o trabalho infantil no sector regulamento salário mínimo, tomar medidas para assegurar que
pecuário (incluindo a definição de áreas de pesquisa). Crianças os salários pagos aos adultos ter em conta tanto as suas
que trabalham com gado pode fornecer informações importantes necessidades e as de seus familiares.
sobre os riscos reais e perigos que enfrentam no seu trabalho.

Dentro de retenção de gado locais comunidades, pais e filhos

Na comunidade de operação:
podem ter importantes insights sobre quais os tipos de atividades

de trabalho (em que condições) com o gado são percebidos para Trabalhar em parceria com outras empresas, sectorial
ser aceitável para as crianças e que aspirações e especialmente associações e empregadores

as oportunidades que existem para situações de mudança de organizações para desenvolver uma abordagem de toda a

trabalho infantil. indústria para resolver a questão, e pontes de construir com os

sindicatos, as autoridades policiais, as inspecções do trabalho e

outros.

24 http://www.unglobalcompact.org/aboutthegc/thetenprinciples/principle5.html

47
 Estabelecer ou participar em uma força-tarefa ou comitê sobre o
trabalho infantil em organizações representativas de
empregadores a nível local, estadual ou nacional.
design de apoio e ajuda educacional / formação profissional e programas de
aconselhamento para crianças que trabalham, e treinamento de habilidades
para os pais de crianças que trabalham.
Encorajar e ajudar no lançamento de programas
complementares de saúde e nutrição para crianças afastadas
do trabalho perigoso, e prestar cuidados médicos às crianças
de cura de doenças e desnutrição ocupacionais.
4.2.6 Os parceiros de desenvolvimento
Os parceiros de desenvolvimento são ambos internacional e
local não-governamental organizações
bem como (inter) organizações nacionais com foco no
desenvolvimento problemas. Os seguintes
recomendações são dirigidas a parceiros de desenvolvimento:
Garantir que as questões de trabalho infantil no que diz respeito à
criação de gado estão integradas em programas e projetos de
desenvolvimento.
Apoiar iniciativas que visam melhorar a freqüência escolar
nas áreas rurais, por exemplo, aumentar o acesso à
educação de qualidade e acessível relevantes para a
comunidade.
Apoiar os governos na elaboração e implementação de
políticas e ações específicas no que diz respeito ao trabalho
infantil e nas estratégias de redução da pobreza em geral.
questões trabalhistas monitor de criança a nível da
comunidade e apoio o desenvolvimento e
institucionalização de sistemas de monitoramento do trabalho infantil e
bancos de dados.
Empreender e apoiar a investigação sobre o trabalho infantil no
sector da pecuária, incluindo o fornecimento de
Apoio, suporte em avaliações de risco e listas de trabalhos
perigosos para crianças de países fi ning.
Iniciar e sensibilização apoio e campanha sobre educação e
trabalho infantil, especialmente em suas piores formas.
Produzir material especi fi c sensibilização sobre o trabalho
infantil no sector pecuário e transferi-lo através de canais
apropriados.
48
4.2.7 FAO
Recomenda-se que a FAO:
Continuar a aumentar a consciência sobre o trabalho infantil no
sector pecuário no âmbito da FAO e nos países membros da
FAO para promover ações em áreas onde FAO tem um
mandato especi fi c e vantagem comparativa para ajudar a
prevenir e reduzir o trabalho infantil na agricultura, por exemplo,
apoiar a redução da pobreza como um especi fi c e meios-alvo
de redução do trabalho infantil.
Contribuir para a capacitação das partes interessadas para
trabalho normal da criança na pecuária nas políticas de
desenvolvimento agrícola e rural, programas, projetos e
atividades, a fim de criar um ambiente propício para a
redução do trabalho infantil e prevenção.
Apoiar o desenvolvimento e implementação de primários (e
secundário) currículos escolares que são relevantes para o
contexto rural e agrícola e sociedades pastoris.
Trabalhar com os parceiros para promover as boas práticas existentes
(por exemplo, baseada em área integrada
abordagens para a prevenção do trabalho infantil), desenvolver
ferramentas relacionadas e explorar em que específica situações
práticas pecuárias alternativas, como pastoreio gerida pela
comunidade e gestão das pastagens trabalho infantil, pode ser
útil para
redução do trabalho infantil.
abordar de forma mais ativa do trabalho infantil no seu trabalho
em curso sobre o gado, por exemplo, no trabalho realizado no
contexto da governança do setor pecuário.
Promover o emprego rural decente, especialmente para a juventude,
situações de giro da perigosos
trabalho infantil em condições para o emprego juvenil
decente.
Contribuir para reduzir a lacuna de conhecimento do trabalho infantil
no sector pecuário, apoiando iniciativas de pesquisa sobre o
assunto, especialmente no que diz respeito às piores formas de
trabalho infantil neste sector e os riscos exatos e os riscos inerentes
a determinadas atividades de trabalho.
Ativamente expandir a colaboração dentro das estruturas
estabelecidas (por exemplo, com a OIT ea IPCCLA) e buscar
novas ligações com organizações internacionais (incluindo os
das Nações Unidas) para trabalhar em conjunto na prevenção e
eliminação do trabalho infantil, especialmente as piores formas,
na pecuária setor.
Anexo Lista de doenças e infecções zoonóticas e parasitárias

É importante notar que nem todas as zoonoses estão associados com a manipulação de gado ou animais domésticos. As doenças e infecções

zoonóticas e parasitárias mencionados neste anexo não são especi fi c às crianças e na verdade se aplicam a todos os seres humanos que trabalham

com gado. No entanto, as crianças podem ser mais suscetíveis a contrair essas doenças, devido a fatores biológicos ou comportamentais. É

necessária mais investigação nesta área.

Em alguns casos, os animais domésticos ou animais podem actuar como um vector de um organismo causador de doença, tal como no caso da

raiva, em que um animal infectado directamente transmite o vírus da raiva para o hospedeiro humano através da sua mordida. Em outras situações,

pecuárias ou domesticados animais podem atuar como um host para um organismo causador de doença. Na doença do sono zoonótica, por exemplo, a

mosca tsé-tsé fl y atua como vetor, enquanto o gado ou de animais domésticos atuar como host para o Trypanosoma brucei protozoários. Gado mantém

a infecção parasitária e estreita proximidade com animais infectados aumenta o risco de transmissão para o pastoreio ou populações pastoris.

49
 Zoonótica e doenças parasitárias e infecções muitas vezes associada com a manipulação de animais domésticos ou animais
domesticados
Nome da doença Descrição
Antraz doença bacteriana causada por
Bacillus anthracis. Muitas vezes fects AF
gado, ovelhas e cabras, mas todo o gado e
os animais estão em risco.
Brucelose doença bacteriana causada pela Brucella gênero.Consumo de produtos lácteos
Pode AF fect uma grande variedade de
animais, incluindo bovinos, suínos, ovinos,
caprinos, cavalos e cães.
encefalopatia A transmissível, operatória neurodegen-,
espongiforme bovina doença cerebral fatal de gado. Acredita-se
(BSE) ser causada por uma proteína
auto-replicante, conhecido como um prião.
tuberculose bovina A infecção bacteriana causada por
Mycobacterium bovis, encontrado
principalmente em gado doméstico.
campilobacteriose A infecção bacteriana causada pela Campylobacter
Manipulação de mals ani- infectados
gênero.
Cryptosporidiosi parasita protozoio ( sporidium cripto) transmitido
Consumo de água contaminou con- ou
quando o gado infectado lançar fezes em
fontes de água usada para beber. Infecta
grande variedade de animais e vida
selvagem.
alveolite alérgica Refere-se a um grupo de doen- ças pulmonares
extrínseca (CEA) resultantes da exposição às poeiras de origem
animal. tipos cas espe- de EAAs são conhecidos
como “pulmão do manipulador animal” e “pulmão
do apreciador pássaro”.
giardíase parasita protozoio intestinal ( Giardia
lamblia) presente no solo, alimentos e
água que tenha sido contaminado por
fezes ed infect-. Infecta grande variedade
de animais e vida selvagem.
Influenza A (especi- doenças virais provocadas por vírus de
ficamente, gripe aviária ARN da família myxoviridae Ortho. vírus
altamente patogénica) da gripe aviária dos subtipos H5N1 e
H9N2 e subtipos de vírus da gripe suína
H1N1 e H3N2 são particularmente
preocupantes.
50
Transmissão
A inalação de poeira contaminada, o
consumo de carne contaminada.
mordendo moscas também podem
transmitir a bactéria de animais para
humanos.
teurized unpas-, manipulação
infectado fetos abortados ou
placenta de estoque live-.
Manipulação de animais infectados,
principalmente durante o processo de
abate, con- sumo de carne infectada.
A inalação de bactéria em aerossol,
ingestão de leite contaminou con-.
ou fezes, ao consumo de alimentos
contaminados.
alimentos, manipulação de fezes
infecciosos ou animais. Vivendo em
estreita proximidade com o gado esta
aumenta o risco de infecções
transmitidas pela água.
Intenso ou prolongado expo-
Certifique-se de poeira animal. Animais
poeiras são misturas complexas que
podem incluir partículas de molde,
microorganismos, incluindo bactérias e
fungos, urina e fezes em aerossol.
Consumo de água nado contaminação,
a manipulação infec- fezes tivas ou
animais.
A exposição directa ou indirecta a
animais vivos ou mortos infectados
ou ambientes contaminados.
Os sintomas ou relacionados
efeitos na saúde
Morte súbita.
Febre, fraqueza, dor de cabeça,
dor nas articulações e suores
noturnos.
Degeneração do cérebro,
graves sintomas
neurológica, a morte.
tosse severa, infecções
piratory res-, mal-estar
geral e fraqueza.
diarreia severa,
cólicas, febre.
Diarréia, cólicas dor, vômitos,
febre, músculos abdominais.
crianças pequenas, mulheres
nant preg- e Mune
comprometida adultos im-
são mais se- verely afetados.
Tosse, falta de ar, sudorese,
dor de garganta, dor de
cabeça, náuseas.
Diarréia e cólicas ab-
dominal.
infecção respiratória, febre
alta, a morte.
Zoonótica e doenças parasitárias e infecções muitas vezes associada com a manipulação de gado ou animais domésticos
(continuação)

Os sintomas ou relacionados
Nome da doença Descrição Transmissão
efeitos na saúde

leptospirose doença bacteriana causada por
Leptospira interrogans que podem ocorrer
em um grande número de animais, incluindo
gado, ovelhas, cabras, porcos, cavalos e
cães. Espalhar através da urina de animais
infectados.
Ingestão ou inalação de bactéria a Febre, tosse, dores
partir de gotas de aerossol. musculares. Pode evoluir
para grave do fígado e
doença renal se un tratado.

listeriose doença bacteriana causada por Listeria O consumo de carnes ou leite não Septicemia, patroci- aborto
monocytogenes. pasteurizado tos produ-. percutânea em mulheres
Bovinos, ovinos e caprinos são grávidas.
comumente afetados.

A doença de Lyme doença bacteriana infecciosa causada Infecção por picada de carrapatos.
por Borrelia gênero. animais domésticos podem manter a
infecção e proximidade com os
aumentos de animais domésticos risco
de transmissão.
Erupção cutânea, febre, dor
muscular. Se un- tratados, a
infecção pode levar a efeitos
neurológico, aguda ou per-
manente paralisia.

Pseudocowpox Doença causada pelo Manuseamento ou ordenha de gado infectadas. sores scabby dolorosas nas
Parapoxvirus gênero. Um weltweit mãos e nos braços.
doença do gado.

febre Q Causada pela bactéria Coxi- ella Auxiliando no processo reprodutivo Febre, suores nocturnos,
burneti. Provoca abortos em bovinos, de estoque live- infectado, o pneumonia. Os casos graves
ovinos e caprinos. consumo de leite contaminou con-. podem resultar em hepatite.

Raiva infecção viral mortal que afecta todos os A exposição a saliva infectada em ralysis luz ou parcial pa-,
mamíferos. feridas abertas (geralmente via disfunção cerebral,
mordida animal) ou membranas ansiedade, insónia,
mucosas (olhos, nariz e boca). confusão, agitação,
comportamento anormal,
paranóia, terror,
alucinações, progredindo
para Lirium de-.

Micose infecção da pele causada por contato dérmico direto com animais Coceira, manchas ritated
Trichophyton ou microspora infectados. redondos e IR- na pele.
funghi.

salmonelose A infecção bacteriana causada por Salmonella

O consumo de alimentos nado Diarreia, cólicas
gênero. Afecta vasta gama de gado e contaminações, ingestão de bactéria abdominais, febre grave.
animais. através de manipulação de fezes de
animais infectados.

doença zoonótica dormir Causada pelo site para- protozoário Trypanosoma A infecção por picada da mosca sintomas neurológicos
ou tripanossomíase brucei. Limi- ited para a África, onde a sua tsé-tsé. gado doméstico mantém graves e even- tualmente
humana Africano (HAT) insecto vector, a mosca tsé-tsé, é encontrado. infecção e proximidade a fazer- morte.
Na maioria das vezes infecta gado doméstico. mestic gado aumenta risco de
transmissão.

51
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Um Estudo Internacional de Infância pobreza.

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atividades econômicas na agricultura em Gana. No LES Publicação Série, S233, Centro de Formação Avançada em Desenvolvimento Rural, Berlin / FAO, em
Roma. 144 pp.

4 54
acrônimos

AUXILIA síndrome de fi ciência immunode adquirida

CRC Convenção sobre os Direitos da Criança

CSR Responsabilidade social corporativa

FAO Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura

VIH immunode vírus humano fi ciência

IFAD Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola

IFPRI International Food Policy Research Institute

OIT Organização Internacional do Trabalho

ILRI International Livestock Research Institute

IPCCLA Parceria Internacional para a Cooperação em matéria de Trabalho Infantil na Agricultura

IPEC Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil (OIT)

IREWOC Fundação para a Pesquisa Internacional sobre Crianças Trabalhadoras

MoAFS Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar do Malawi

MOFALI Ministério da Alimentação, Agricultura e Indústria Leve da Mongólia

ONG Organização não governamental

UCW Programa de Trabalho a compreensão das crianças

UN Nações Unidas

UNICEF Fundo de Emergência Infantil Internacional das Nações Unidas

USDOL United States Department of Labor

USDS Departamento de Estado dos Estados Unidos

QUEM Organização Mundial da Saúde

55
Organização das Nações Unidas para

Alimentação e Agricultura

Viale delle Terme di Caracalla 00153

Roma, Itália Telefone: + 39 0657051
www.fao.org

ISBN 978-92-5-107387-2

9 789210573827
I3098E / 1 / 01.13