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Pensamento complexo, educação e aprendizagem

DIEGO MACHADO OZELAME*

Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o pensamento complexo de
Edgar Morin, destacando a importância de seus princípios para o desenvolvimento
das práticas educativas. A partir de uma abordagem teórica reflexiva buscou-se
traçar um paralelo entre a epistemologia educacional simplificadora e reducionista
tão consolidada em nosso pensar tradicional e o pensamento complexo como
alternativa para interligar os saberes buscando uma compreensão total da realidade
na qual vivemos. Com base nos autores que consultamos, podemos afirmar que a
instituição educacional atual sinaliza a necessidade de novas práticas pedagógicas
que entrem em acordo com as exigências de novos tempos, estas com
características do pensamento complexo, que direcionem o crescimento do
estudante como um todo, proporcionando atividades que estimulem no sujeito a
busca pela compreensão de uma realidade que contemple os conjuntos e as
totalidades, para o melhoramento da qualidade de vida das pessoas.
Palavras-chave: Complexidade; Edgar Morin; Reforma do pensamento.
Abstract:
This paper aims to present the complex thought of Edgar Morin, highlighting the
importance of its principles for the development of educational practices. From a
reflective theoretical approach sought to draw a parallel between the simplifying
and reductionist educational epistemology as consolidated in our traditional
thinking and complex thinking as an alternative to interconnect knowledge
seeking a full understanding of the reality in which we live. Based on the authors
we consulted, we can say that the current educational institution indicates the need
for new teaching practices that come into line with the requirements of the times,
these characteristics with complex thinking, that direct the student's growth as a
whole, providing activities that encourage the subject to quest for understanding
a reality that includes the sets and wholes, to improve people's quality of life.
Key words: Complexity; Edgar Morin; Thought reform.

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DIEGO MACHADO OZELAME é Doutorando em Ensino de Ciências e Educação Matemática
da Universidade Estadual de Londrina- UEL Paraná.
Introdução trazem consigo em diversas situações.
Concepções curriculares que enfatizam a
O ser humano, social por natureza, utiliza disciplinarização e o estudo de conceitos
os meios de comunicação para trocar fragmentados podem ser vistos como
ideias e se organizar diante das diversas caracterizando uma educação que não
realidades apresentadas, na busca de uma prioriza as características para a
vida com mais qualidade. Diante do construção de uma sociedade composta
propósito da organização dessas ideias e por cidadãos conscientes de seu papel em
da transmissão daquilo que é conhecido uma nova época. Nessa perspectiva,
às novas gerações surge em nossa apresento em uma abordagem reflexiva
sociedade a educação, na forma de teórica algumas considerações sobre o
ensino, nas universidades e escolas. A pensamento complexo de Edgar Morin,
busca pela sistematização do traçando um paralelo com a
conhecimento nas instâncias aprendizagem e a educação formal,
educacionais de ensino cria tendências apresentando reflexões desafiadoras para
epistemológicas para a organização, se pensar a prática educativa.
separação dos objetos de seu contexto,
fragmentando o conhecimento em áreas e O pensamento complexo
isolando as partes do todo. Considerando A terminologia pensamento complexo,
que a busca pelo conhecimento tem como como uma questão da epistemologia,
objetivo contribuir para o melhoramento emerge a partir de estudos de Edgar
da qualidade de vida das pessoas, Morin, por volta da década de 1970,
entendemos que a instituição educacional embora elementos de um tipo de
deve se preocupar com o crescimento do pensamento complexo sejam encontrados
estudante como um todo, proporcionando na história da filosofia ocidental bem
atividades que estimulem no sujeito a antes disso.
busca pela compreensão de uma
realidade ampla. Morin (2011) define complexidade como
um tecido (complexus: o que é tecido
Para Morin (2000), o conhecimento das junto) de constituição heterogênea,
informações ou dos dados isolados é inseparavelmente associada. Assim, a
insuficiente, é preciso situar as complexidade pode ser um tecido de
informações e os dados em seu contexto fatos, ações, interações que constituem
para que adquiram sentido. Em razão um fenômeno. Todavia, a complexidade
disso, pode-se dizer que o conceito de apresenta momentos de desordem,
educação enfrentará diversos desafios ambiguidades e incertezas, tornando
para o futuro, sendo que a aprendizagem necessário ordenar esses fenômenos,
acontece somente se for elaborado pelo livrar-se das certezas, selecionar os
professor um conjunto de situações elementos coerentes, precisar, clarificar,
favoráveis para estimular a compreensão distinguir. Contudo, essas ações
do estudante. Nesse sentido, autores necessárias à nossa inteligibilidade
como Krasilchik (2004), Cachapuz podem provocar a cegueira do
(2011), Delizoicov (2009), Gil-Pérez conhecimento. A esse respeito Morin
(2001) discutem e investigam os (2011, p. 14) considera que “a dificuldade
processos de ensino e de aprendizagem, do pensamento complexo é que ele deve
sugerindo que as atividades de ensino enfrentar o emaranhado (o jogo infinito
devem ser planejadas de modo a das inter-retroações), a solidariedade dos
aproveitar, complementar, desenvolver e fenômenos entre eles, a bruma, a
transformar ideias e teorias que os alunos incerteza, a contradição”. Segundo o
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autor, temos a capacidade de elaborar totalidade da figura, assim, não apenas a
algumas ferramentas conceituais, alguns parte está no todo, assim como o todo está
princípios para essa ação, pressentir a na parte.
visão de um novo paradigma de
Na biologia temos o exemplo da célula
complexidade que seria necessário
como um princípio hologramático, sendo
emergir.
que cada unidade celular de nosso corpo
De acordo com Morin (2011) pode-se possui a totalidade das informações
pensar a complexidade a partir de três genéticas do organismo. A proposta do
princípios. O primeiro, denominado holograma transcende o reducionismo,
como dialógico. Esse princípio pode ser que enxerga apenas as partes, em favor do
exemplificado pela organização da vida, holismo, que avista o todo. Para Morin
que nasce da junção de dois tipos de (2011) esse princípio é um pouco a ideia
entidades químico físicas - o DNA, que de Pascal, que afirmava que não podia
traz consigo uma memória estável, com conceber o todo sem as partes, assim
características hereditárias, e de outro como não podia conceber as partes sem o
lado, os aminoácidos que formam os mais todo.
variados arranjos proteicos, Exemplo do princípio hologramático que
caracterizados pela instabilidade de rompe com a ideia reducionista e
desagregação e reconstituição incessante simplificante está no fato da sociedade
a partir de mensagens do DNA. Isso ser entendida como um todo, ao mesmo
exemplifica a existência de duas lógicas, tempo em que se encontra presente em
uma das proteínas instáveis que nosso interior, sendo que trazemos
interagem com o meio, e outra, o DNA conosco a linguagem e a cultura.
que assegura a reprodução. Esses dois
princípios não se apresentam como Estes princípios trazem a necessidade de
justapostos, são necessários um ao outro. uma visão integradora, superando as
fragmentações a que estamos sujeitos.
Em termos dialógicos, a ordem e a Para Santos (2005), esse conceito vem
desordem são antagônicas, suprimindo ligado aos princípios da
uma a outra, mas ao mesmo tempo Transdisciplinaridade, da
contribuem para a organização da Complementaridade e da Incerteza,
complexidade. Assim para Morin (2011, trazendo novas concepções de
p. 74) o princípio dialógico “nos permite conhecimento baseadas na interconexão
manter a dualidade no seio da unidade”. das áreas, trazendo à baila a democracia
cognitiva, que defende a proposta de que
O segundo princípio é denominado da nenhuma área é mais importante que
recursão organizacional. Este princípio é outra.
um processo em que os produtos e os
efeitos são simultaneamente produto e Educação, aprendizagem e
produtor, ou seja, os produtos e os efeitos complexidade
são ao mesmo tempo causas e produtores Não estamos no solo firme de uma ilha cercada
do que os produz. Essa proposta pelo oceano, mas num tapete voador.
descontrói a concepção de ideia linear em Edgar Morin
ordem de ciclos, como o de causa e efeito,
produto e produtor (MORIN, 2011). Viemos de uma escola que adquire
conhecimento sobre o mundo baseando-
O princípio hologramático é titulado se restritamente aos métodos empirista e
como terceiro princípio. No holograma a lógico, sendo esse predomínio crescente,
menor parte de uma imagem possui a fazendo as luzes da razão predominarem
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adjuntas aos conhecimentos carregados redução do complexo ao simples, do
de erros, ignorâncias e cegueira biológico ao físico e do humano ao
(MORIN, 2002, 2011). A partir disso, o biológico. Esta atitude deu início às
autor busca apresentar o problema da especializações, que fragmentam a
organização do conhecimento, os complexidade das realidades acreditando
motivos desses erros, ignorâncias e que o fragmento do real era o próprio real.
cegueiras. Os motivos pelos quais a Assim, o conhecimento científico
organização do conhecimento é incapaz clássico tinha como ideologia descobrir,
de reconhecer a complexidade do real. por meio da simplificação da
complexidade, uma ordem perfeita para
Atualmente há uma hegemonia dos
os objetos e sistemas. Este conhecimento
princípios de disjunção, de redução e
é essencialmente operacionalizado na
abstração, cujo conjunto constitui o
medida e no cálculo, desintegrando os
paradigma de simplificação. Essa
seres, levando em consideração, como
concepção teve origem no pensamento de
únicas realidades, as equações e fórmulas
Descartes, que formulou o paradigma
quantificadas. Esse modelo de aquisição
basilar do Ocidente quando separou o
de conhecimento pode ser definido como
sujeito pensante (ego cogitans) e a coisa
pensamento simplificador, pois é incapaz
material (res extensa), desassociando
de contemplar a conjunção da unidade e
filosofia e ciência, inserindo como
da diversidade, ou ele unifica
princípio de verdade o pensamento
abstratamente ao anular a diversidade,
disjuntivo (MORIN, 2011).
ou, ao contrário, justapõe a diversidade
Pode-se diagnosticar, na história sem conceber a unidade (MORIN, 2011,
ocidental, a hegemonia de um 2013). Dessa forma, chegamos segundo o
paradigma formulado por Descartes. autor à inteligência cega, que aniquila os
Descartes separou de um lado o conjuntos e as totalidades, afasta todos os
campo do sujeito, reservado à objetos do seu meio ambiente, tornando
filosofia, à meditação interior, de
as realidades desintegradas. Os
outro lado o campo do objeto em sua
extensão, campo do conhecimento problemas humanos são entregues aos
científico, da mensuração e da especialistas mutiladores, que
precisão. (MORIN, 2011, p.76) monopolizam as ideias, como
possuidores da chave da verdade,
O paradigma de pensamento ocidental tornando as pessoas reféns deste
predominante desde o século XVII, sem cientificismo limitado.
dúvida, oportunizou os progressos
científicos de que disponibilizamos
atualmente, contudo, as consequências Infelizmente, pela visão mutiladora e
unidimensional, paga-se caro nos
nocivas desta perspectiva começaram a
fenômenos humanos: a mutilação
se revelar a partir do século XX.O corta a carne, verte o sangue,
conhecimento científico e a filosofia se expande o sofrimento. A
tornaram áreas cada vez menos incapacidade de conceber a
comunicáveis, tirando a possibilidade da complexidade da realidade
ciência de conhecer a si própria através antropossocial, em sua
das reflexões filosóficas. Essa disjunção microdimensão (o ser individual) e
acabou por isolar radicalmente os campos em sua macrodimensão (o conjunto
do conhecimento científico em três: a da humanidade planetária), conduz a
física, a biologia e a ciência do homem. infinitas tragédias e nos conduz a
Em decorrência dessas disjunções deu-se tragédia suprema (MORIN, 2011, p.
13).
início a outra forma de simplificação, a
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No que diz respeito à educação, Santos dialética, complexos. Sendo que toda a
(2005), aponta uma dicotomia existente interpretação muda o que interpreta, toda
entre teoria e prática devido aos tradução apresenta uma nova visão.
princípios de simplificação e redução da Nesse sentido, o autor observa:
ciência clássica. Para o autor, esse é o
motivo pelo qual no aforismo popular O texto tem tamanho, começa e
muitas vezes a prática é diferente da acaba, mas sua semântica esparrama-
teoria, ou seja, a teoria do senso comum se e nada a detém. É possível reler
texto sempre de novo e sempre de
soluciona com mais praticidade os
novo encontrar novas dimensões,
desafios do cotidiano. como é o caso de filmes, peças
teatrais, e mesmo paisagens e
Para Demo (2011), o conhecimento e cenários. O texto continua, na
aprendizagem são atividades humanas sintaxe, sempre o mesmo, mas
não lineares. Essa afirmação diz respeito sempre diferente em nossa
tanto a seu processo de formação e capacidade de interpretação (DEMO,
reconstrução, como à sua organização 2011, p. 125).
interna. No processo de formação aplica-
se o conceito de Edelman e Tononi, Seguindo essa lógica interpretativa e
quando diz que a organização interna, criativa, podemos dizer que a
conhecimento e aprendizagem revelam interpretação depende de certa
fenômenos tipicamente complexos, por linearidade cultural, podendo dizer que
não seguirem uma lógica de alinhamento, interpretamos a partir do passado. A esse
mas provocando processos seletivos de respeito Demo (2011, p.126) diz que “a
reconstrução. Embora essas memória histórica não contradita o
características não são exclusivas da futuro, porque é sobretudo sua condição”.
espécie humana, são importantes como Por isso, percebemos que existe certa
meio de intervir na natureza, na evolução dificuldade em entender a memória
e na história. histórica como proposta para questões
futuras. Exemplo disso está nos espaços
Nesta perspectiva, podemos dizer que a não formais, como os museus, que não
principal característica da espécie querem mais ser vistos como locais
humana é a de fazer sua própria história, apenas de memória histórica do passado,
com sua capacidade de construir mas sim locais de perspectivas futuras.
pensamentos a partir de sua capacidade No sentindo selecionista, o processo
interna de saber pensar, reduzindo evolucionário de informação vai para
substancialmente a dependência de além da base simbólica encontrada, ao
fatores externos e hereditários. Contudo, contrário de um computador que recebe e
Demo (2011) diz que não devemos processa linearmente as informações, os
reduzir o pensamento ao domínio do seres humanos sabem lidar com padrões
raciocínio que simplifica, que reduz, que processuais não fixos. Dessa forma, com
observa a inteligência apenas como meio nossa capacidade semântica podemos ir
reprodutivo de informações copiadas. mais além de nossa estrutura fisiológica,
Então, o conhecimento não linear pode saindo do limite linear da lógica,
ser entendido em sua concepção adentrando na complexidade,
epistemológica em partes, como fruto de encontrando nela critérios de organização
uma organização interna, como já nos ao lado de um ambiente instável dos
referimos. Sendo assim, no campo processos. Neste processo selecionista
hermenêutico os processos de busca-se ver mais do que o fato nos
interpretação são, por sua natureza aparece de primeira mão, confrontando as
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informações, sabendo que o processo do conhecimento dominante é
conhecimento é inacabado, sendo sempre supinamente incoerente, porque
a menor versão da potencialidade de um questiona, mas detesta ser
fato. Se priorizarmos a linearidade como questionado (...) (DEMO 2011,
único modelo de pensamento, nossos P.130).
olhares ficariam presos ao Esse contexto evidencia como o processo
“conformismo, à capitulação”. Já se emancipatório do método científico e o
buscarmos o pensamento não linear, pensamento, visto como ignorante, fazem
“emergem utopia, esperança, revolta, parte do mesmo todo.
confronto. ” Nesse sentido, o
conhecimento busca a reconstrução e a A sociedade vive em novos tempos, em
provisoriedade para fornecer sempre um momento em que a física moderna
condições para reconstruí-la (DEMO, abre portas para uma restruturação
2011, p.127). De acordo com o autor, um epistemológica da ciência clássica.
dos aspectos mais relevantes do Exemplos disso estão nos conceitos da
conhecimento moderno é a promessa microfísica, que revelam a
emancipatória. Baseado em seus aspectos interdependência do sujeito e do objeto, a
metodológicos e questionadores, tudo inclusão do acaso no conhecimento, já a
que não for reconhecido dentro do macrofísica une conceitos até então
método científico, como senso comum, considerados heterogêneos.
crenças religiosas e saberes populares,
não pode ser reconhecido como verdade, O biólogo chileno Humberto Maturana
sendo visto como ausência de (1995) afirma que devemos mudar nosso
conhecimento. Livrando-se da conceito de percepção, pois a simples
ignorância, a sociedade seria capaz de transmissão de conhecimento não resulta
criar um destino perfeito. Baseados nesse em aprendizado. A percepção é uma
modelo da racionalidade surgiram as negociação mental de acontecimentos
escolas e universidades, que ocuparam que possui duas vias, uma de fora para
parte fundamental das políticas sociais. dentro e outra de dentro para fora. Até
Esse modelo de pensamento é visto até agora se tinha a compreensão de
hoje em nossa sociedade, pois os sistemas percepção como uma via de único
econômicos, jurídicos e burocráticos são sentido, de fora para dentro, por esse
baseados na visão racionalista e motivo o entendimento de educação
unidimensional. Esse modelo de como relacionada a um processo
pensamento é alvo dos críticos pós- transmissor-receptor.
modernos, pois eles afirmam que o
método científico possui um alto poder de Com novas visões para diferentes
crítica, mas é destituído de autocrítica. horizontes, o compromisso da ciência não
Ao fazer crítica ao que chamavam é mais buscar a ordem das teorias,
crendices, instituiu-se outra crendice, o desconsiderando a desordem, pelo
método científico. A respeito da contrário, deve levar em consideração os
autocrítica, o autor escreve: princípios de desordem e incertezas. Isso
se faz necessário à medida que
precisamos tomar consciência de uma
Apesar de o conhecimento
comparecer como mestre da reestruturação paradigmática, de que
coerência, sobretudo em sua teia conceitos como espaço e tempo não são
lógica, coerência é o que menos mais entidades absolutas e
consegue realizar. Se a coerência da independentes, que o modelo de ciência
crítica é a autocrítica, o até então aceito não é mais fundamento
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de todas as coisas (MORIN, 2000, 2003,
2013; CAPRA, 2006). Referências
Por todos os argumentos apresentados, CAPRA, F. A teia da vida: uma compreensão
pode-se evidenciar que a educação atual científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix,
sinaliza a necessidade de uma nova 2006.
epistemologia do pensamento que entrem DELIZOICOV, D; ANGOTI, J.;
em acordo com as exigências de novos PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências:
tempos. fundamentos e métodos. 3ª ed. São Paulo: Cortez,
2009.
Considerações finais DEMO, P. Complexidade e Aprendizagem: a
O pensamento de Edgar Morin viabiliza dinâmica não linear do conhecimento. 1ª ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
um meio para pensarmos a educação a
partir de uma perspectiva complexa, GIL-PÉREZ, D. E VILCHES-PEÑA, A. Una
como uma forma de interligar os saberes Alfabetización Científica para el Siglo XXI:
Obstáculos y Propuestas de Actuación,
buscando uma compreensão de realidade Investigación enla Escuela, v.43, n.1, 27-37,
que comtempla a complexidade do 2001.
mundo que vivemos. Considerando que a
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de
busca pelo conhecimento tem como biologia. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2004.
objetivo contribuir para o melhoramento
CACHAPUZ, A. et al. A necessária renovação
da qualidade de vida das pessoas, a do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2011.
instituição educacional deve se preocupar
com o crescimento do estudante como um MATURANA, H. Árvore do conhecimento: as
bases biológicas do entendimento humano. São
todo, proporcionando atividades que Paulo: Psy II, 1995.
estimulem no sujeito a busca pela
compreensão de uma realidade que MORIN, E. A Cabeça Bem-feita: repensar a
reforma, repensar o pensamento. 6ª ed. Rio de
contemple os conjuntos e as totalidades. Janeiro: Bertrand Brasil LTDA, 2002.
A epistemologia da complexidade supera
_______. Educação e complexidade: os sete
a ideia determinista, não recusando de saberes e outros ensaios. 6ª ed. São Paulo: Cortez,
modo alguma a clareza, a ordem e o 2013.
determinismo entendendo que
_______. Educação na era planetária: o
precisamos estar preparados para o pensamento complexo como método de
inesperado, não resolvendo por si só os aprendizagem no erro e na incerteza humana. São
problemas, mas fornecendo subsídios Paulo: Cortez, 2003.
para uma estratégia que pode nos ajudar _______. Os sete saberes necessários à
a resolvê-los diante de uma realidade educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000.
incerta. _______. Introdução ao pensamento complexo.
Tomar consciência de uma nova 4ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2011.
epistemologia do pensamento é o SANTOS, A. Teorias e métodos pedagógicos sob
primeiro passo para superar uma visão a ótica do pensamento complexo. In: Didática
fragmentada e unidimensional do sob a ótica do pensamento complexo. Sulina,
Porto Alegre, 2005, p. 59-78.
pensamento a fim de que possamos
estabelecer uma visão global de mundo
para sermos capazes de enfrentar os Recebido em 2015-02-11
problemas complexos da Publicado em 2015-07-09
contemporaneidade.

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