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1- João foi acusado pela prática do delito de receptação qualificada,

entretanto, após apuração dos fatos, foi absolvido na origem do processo.


Caso João, inconformado com a decisão, deseje contra ela recorrer, qual o
recurso cabível?

R : Conforme leciona o parágrafo único do art. 577 do Código de Processo


Penal , não se admitirá recurso da parte que não tiver interesse na reforma
ou modificação da decisão singular, devendo-se alçar às instâncias
superiores somente insurgências que possam acarretar com o seu
provimento, algum benefício ao apelante. 

2- Quais as possibilidades de uma parte ser prejudicada pela interposição de


recurso pela outra parte? 

R: Salvo a hipótese de má fé, a parte não será prejudicada pela interposição


de recurso por outra parte.

3- Mário foi preso, acusado de cometer delito contra a saúde pública.


Entretanto, lhe foi concedido habeas corpus através de sentença. Há
possibilidade de interposição de recurso? Justifique. 

R: Lei nº 1.521/1951, Art. 7º. Os juízes recorrerão de ofício sempre que


absolverem os acusados em processo por crime contra a economia popular
ou contra a saúde pública, ou quando determinarem o arquivamento dos
autos do respectivo inquérito policial.

4- E m que casos o Ministério Público, representado pelo devido promotor,


poderá desistir de recurso por ele interposto?

R: No que pertine aos recursos, taxativo é o Código de Processo Penal ao


disciplinar, em seu artigo 576, a impossibilidade de o Ministério Público
“desistir de recurso que haja interposto”. 
 
Para Tourinho Filho o recurso é um ônus, podendo a parte recorrer se quiser.
Logicamente, uma vez interposto o recurso pelo promotor, não caberá
desistência.

“E a razão é a mesma ditada pelo art. 42. Se o promotor não pode desistir da
ação penal por ele intentada, também não pode desistir de recurso
interposto, haja vista que este nada mais é que um prolongamento daquela
(RT, 620/346).”
5- O Ministério Público possui legitimidade para interpor recurso no
processo em que faz parte, em que tem interesse e/ou onde sua intervenção
faz-se necessária. Pelo princípio da obrigatoriedade o Ministério Público fica
impedido de desistir do recurso que haja interposto. Diante desses aspectos,
discorra sobre o assunto, e aponte se esta hipóteses estende-se a qualquer
legitimado a interposição de recurso.
R: De acordo com o artigo 576 do CPP o Ministério Público não pode desistir
do recurso interposto devido ao fato de que age em nome do interesse
público, e de acordo com o princípio da indisponibilidade da ação penal,
consagrado no art 42 CPP. Entretanto, de acordo com o princípio da
disponibilidade, os recursos são voluntários e representam a vontade da
parte que pode desistir do mesmo após interpor sem que haja prejuízo.

6- O pressuposto lógico de todo recurso é a decisão judicial. Dessa forma,


para que seja analisado deve preencher certos requisitos de admissibilidade,
que podem ser objetivos ou subjetivos. Diante do exposto, aponte e explique
os pressupostos objetivos de admissibilidade recursal.
R: cabimento; adequação; tempestividade; inexistência de fato
impeditivo; inexistência de fato extintivo e regularidade formal.
O cabimento, compreende-se como a previsão legal da existência de
determinado recurso. Verificando qual recurso será o adequado caracteriza-
se o requisito da adequação. A tempestividade diz que o recurso deve ser
interposto no prazo previsto em lei, sob pena de preclusão temporal. Quanto
da inexistência de fato impeditivo há de se verificar se estão presentes – ou
não-  determinados fatos que impedem seu conhecimento. A renúncia e a
preclusão são os únicos fatos que impedem o conhecimento do recurso. Da
inexistência de fato extintivo incidem sobre o recurso que já foram
interpostos, mas cujo o julgamento não fora realizado. Na regularidade
formal, para que determinado recurso seja conhecido, a impugnação deve
obedecer a determinadas formalidades legais, como, por exemplo, a forma de
interposição e a motivação.
 

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