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Escola Superior Pedagógica do Bengo

REGULAMENTO ACADÉMICO

Região Académica I
◊ Luanda ◊ Bengo ◊

Caxito, 2020
ÍNDICE

PREÂMBULO ..................................................................................3

CAPÍTULO I ....................................................................................4

DISPOSIÇÕES GERAIS......................................................................................... 4
CAPÍTULO II ..................................................................................5

REGIME DE ACESSO............................................................................................ 5
CAPÍTULO III .................................................................................9

MATRÍCULA E INSCRIÇÃO ................................................................................. 9


CAPÍTULO IV ...............................................................................13

NORMAS GERAIS DE ENSINO E AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS


.................................................................................................................................... 13
CAPÍTULO V .................................................................................32

REGIMES DE PRESCRIÇÃO E DE PRECEDÊNCIA .................................. 32


CAPÍTULO VI ...............................................................................34

REGIME DE TRANSFERÊNCIAS, MUDANÇA DE CURSO E OU


ESPECIALIDADE .................................................................................................. 34
CAPÍTULO VII ..............................................................................35

REQUERIMENTOS PARA EXAMES, CERTIDÕES E EMOLUMENTOS35


CAPÍTULO VIII .............................................................................37

DIREITOS E DEVERES DOS ESTUDANTES .....................................37

CAPÍTULO IX ...............................................................................40

DISPOSIÇÕES FINAIS ......................................................................................... 40


PREÂMBULO

A Escola Superior Pedagógica do Bengo, abreviadamente designada por


ESP-Bengo, criada ao abrigo do Decreto n.º 7/09, de 12 de Maio, é, nos
termos da lei, uma pessoa colectiva de direito púbico, com estatuto de
instituição pública e goza de autonomia científica, pedagógica,
administrativa, financeira, disciplinar e patrimonial.
A ESP-Bengo é de âmbito provincial e desenvolve as suas actividades
académicas, pedagógicas e sociais na Província do Bengo, tendo a sua
sede no Município do Dande, Comuna de Caxito.
A ESP-Bengo, instituição de ensino integrada no subsistema de ensino
superior, que tem por missão o desenvolvimento de actividades de
ensino, investigação científica e extensão, é tutelada pelo Departamento
Ministerial do Executivo encarregue do planeamento, orientação,
coordenação, supervisão do processo de formação e da implementação
da política nacional para o desenvolvimento do ensino superior em
Angola.

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E-mail: geral@espbengo.ed.ao | Tel.: 923 380 689 | 936 534 881 | 234 254 506 | Website: www.espbengo.ed.ao
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º
(Âmbito)
1. O presente Regulamento Académico estabelece as normas gerais
sobre a organização e funcionamento das estruturas académicas e
pedagógicas da Escola Superior Pedagógica do Bengo, criada pelo
Decreto n.º 7/09 de 12 de Maio.
2. O Regulamento Académico da ESP-Bengo é o documento orientador
de toda a actividade académica, instrumento regulador de todo o
processo formativo, por forma a garantir respostas adequadas a
questões quotidianas de natureza pedagógica.
Artigo 2.º
(Justificação)
1. O presente regulamento constitui-se no instrumento legal em que se
regem as condições de funcionamento e organização da actividade
académica na ESP-Bengo. Regula o modo de vinculação da acção da
actividade académica na integração com o ensino, com a
investigação, com a extensão e com os demais sectores envolvidos.
2. As actividades académicas na ESP-Bengo são desenvolvidas em
harmonia com o disposto no seu Estatuto Orgânico, Regulamento
Académico, Regulamento da Actividade de Extensão, Regulamento da
Actividade Científica, Regulamento do Trabalho de Fim de Curso,
Regulamento do Observatório da Educação e de Desenvolvimento
Social (OBDES) e demais normativos internos da Instituição.
3. O presente regulamento da actividade académica, perante a
necessidade da sua complementaridade, sujeita-se aos contributos
que resultem de outras normas decorrentes de actos decisórios e
deliberativos de órgãos colegiais de gestão e executivos de gestão da
ESP-Bengo.
Artigo 3.º
(Abreviaturas)
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O presente regulamento utiliza como abreviaturas as seguintes:
a) MESCTI – Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e
Inovação;
b) ESP-Bengo – Escola Superior Pedagógica do Bengo;
c) CP – Conselho Pedagógico;
d) DG – Director Geral;
e) DGAAA – Director Geral-Adjunto para a Área Académica;
f) DGAAC – Director Geral-Adjunto para a Área Científica;
g) DAAC – Departamento dos Assuntos Académicos;
h) DEIE – Departamento de Ensino, Investigação e Extensão;
i) IES – Instituição de Ensino Superior;
j) OBEDS – Observatório da Educação e de Desenvolvimento Social;
k) TFC – Trabalho de Fim de Curso.
Artigo 4.º
(Oferta Formativa)
Actualmente, a ESP-Bengo oferece os seguintes cursos conferentes ao
grau de licenciatura, com a duração de quatro (4) anos lectivos:
a) Curso de Ensino de Pedagógica;
b) Curso de Ensino de Psicologia;
c) Curso de Ensino da Língua Portuguesa;
d) Curso de Ensino da História;
e) Curso de Ensino da Matemática;
f) Curso de Ensino da Informática.

CAPÍTULO II
REGIME DE ACESSO

Artigo 5.º
(Princípio Geral)
A primeira matrícula em qualquer um dos cursos ministrados na ESP-
Bengo obedece ao princípio geral de exames de acesso, salvo os casos
de transferência.

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Artigo 6.º
(Numerus Clausus, Transferências e Mudanças de Curso)
1. O acesso aos cursos ministrados na ESP-Bengo assenta na
existência de um “numerus clausus” (vagas existentes em cada
DEIE).
2. Cabe ao Conselho Científico-Pedagógico do DEIE estabelecer o
“numerus clausus” por cursos/ especialidades.
3. O numerus clausus é comunicado ao DG da ESP-Bengo trinta (30)
dias antes da data do início das inscrições para os exames de acesso.
4. Em cada ano é fixado um número de transferências, por curso. Os
critérios de selecção serão estabelecidos pelo Conselho Científico-
Pedagógico do DEIE.
a) Aos estudantes que frequentam o primeiro ano, pela primeira vez,
não lhes é concedido o pedido de transferência.
5. Em cada ano é fixado um número de mudanças de curso. Os critérios
de selecção serão estabelecidos pelo Conselho Científico-Pedagógico
do DEIE.
a) A solicitação de mudança de curso só é permitida nos meses de
Outubro à Novembro.
b) Apenas serão permitidas mudanças aos estudantes que tenham
aprovado em todas as unidades curriculares de tronco comum.
c) Sem prejuízo as alinhas anteriores, a mudança do curso só será
permitida aos estudantes de acordo o artigo 62º, pontos 1. e 2.
6. Em cada ano é afixado o número de reenquadramento por curso.
Artigo 7.º
(Calendários e Anúncio da Realização dos Exames de Acesso)
1. O calendário dos exames de acesso é elaborado pelo DAAc da ESP-
Bengo, em conformidade com o calendário aprovado pelo Ministério
do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação tornando-o a
público trinta (30) dias antes da data de início das inscrições.
2. À data do anúncio sobre a realização de cada prova de acesso,
deverão ser tornadas a público informações sobre o tipo de prova a

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realizar (prova única ou mais de uma prova), as disciplinas
nucleares, respectivos programas e bibliografia actualizada.

Artigo 8.º
(Condições de Inscrições)
A inscrição para o exame de acesso é condicionada à conclusão do
ensino pré-universitário, ensino médio ou equivalente, apresentação de
documentos de identificação pessoal e outros estabelecidos por lei e o
preenchimento de um formulário fornecido pelo DAAC da ESP-Bengo,
devendo a mesma ser presencial.
Artigo 9.º
(Realização da Prova)
1. As listas de admissão à realização das provas de exames de acesso
serão afixadas, dentro do prazo previsto nos respectivos calendários.
2. As provas de exames de acesso realizam-se na data prevista no
calendário publicado, e é obrigatória a apresentação do Bilhete de
Identidade ou Passaporte (para cidadãos estrangeiros) e do recibo de
inscrição (fornecido pelo DAAC da ESP-Bengo no acto de inscrição).
Artigo 10.º
(Júri) comissão de exames de acesso
1. Por despacho do DG da ESP-Bengo, é nomeado um júri para a
coordenação do processo de elaboração, correcção e classificação das
provas de exames de acesso.
2. Caberá ao Júri a direcção do processo de correcção, avaliação e
classificação das provas, assim como a afixação dos resultados.
3. O DG da ESP-Bengo designa também um júri para se ocupar da
revisão de provas, nos termos do artigo 12º.
4. Caberá ao DG da ESP-Bengo, a homologação dos resultados finais
das provas de exames de acesso.

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Artigo 11.º
(Comunicação dos Resultados)
Os resultados obtidos por cada candidato são tornados públicos em
lista afixada pelo DAAC e homologados pelo DG da ESP-Bengo dentro
do prazo estabelecido no calendário.
Artigo 12.º
(Apuramento dos Candidatos Aprovados e Distribuição de Vagas por
Curso)
1. Serão considerados admitidos os candidatos que obtiverem as
melhores classificações, dentro do número de vagas existentes.
2. Pode ser definida em cada curso uma classificação mínima para a
admissão.
Artigo 13.º
(Revisão de Prova)
1. O candidato tem o direito de solicitar revisão da sua prova, no prazo
de 48 horas a contar da data da afixação dos resultados, mediante o
pagamento de emolumento a fixar.
2. O Júri designado procede à revisão de provas no prazo de 48 horas
depois de terminado o prazo referido no número anterior.
3. Não há lugar à reclamação ou recurso da decisão do Júri de revisão
de provas.
Artigo 14.º
(Validade)
A prova de exame de acesso só tem validade para o ano académico a
que se refere, pelo que dá direito à matrícula e inscrição dentro deste
prazo.
Artigo 15.º
(Relatório)
A comissão criada para a realização dos exames de acesso no prazo de
15 dias após o término do processo, submete ao DG o relatório final
sobre os exames de acesso.

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CAPÍTULO III
MATRÍCULA E INSCRIÇÃO

Secção I
Matrícula
Artigo16.º
(Definição)
1. A matrícula é o acto através do qual o estudante ingressa na ESP-
Bengo.
2. A matrícula na ESP-Bengo faz-se uma única vez em cada ano
académico.
Artigo 17.º
(Matrícula e Inscrição)
1. Podem efectuar a sua matrícula e inscrição na ESP-Bengo os
estudantes que se candidatam e sejam admitidos pelas seguintes
vias:
a) Regime de acesso aos cursos da ESP-Bengo;
b) Regime de reingresso, mudança de curso ou transferência.
2. Aos candidatos matriculados é atribuído o respectivo número de
estudante, passando a usufruir de todos os direitos e deveres de
estudante da ESP-Bengo.
3. Os candidatos admitidos que não efectuem a matrícula nos prazos
fixados poderão efectuar a matrícula até sete (7) dias após o prazo.
4. Os candidatos que não efectuam a matrícula no prazo alargado
previsto no número anterior perdem a vaga.
5. A matrícula fora do prazo previsto no número três (3) do presente
artigo é condicionada ao pagamento da taxa prevista na tabela de
taxas e emolumentos em vigor na ESP-Bengo.
6. Para a confirmação da matrícula é obrigatório a exibição do
certificado original com o Visto do Director do Gabinete Provincial
da Educação.
Artigo 18.º
(Vigência da Matrícula)
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Todos os estudantes admitidos na ESP-Bengo, que tenham sido aceites
pela ESPB na sequência de um processo de candidatura, são obrigados
a efectuar a sua matrícula sob pena de, sem motivo justificado e
confirmado documentalmente, não poderem candidatar-se à matrícula e
inscrição no ano académico imediato, nem solicitar mudança de curso,
reingresso ou transferência.
Artigo 19.º
(Inscrição Simultânea)
1. É proibida a inscrição no mesmo ano académico em dois cursos
superiores de licenciatura ministrados na ESP-Bengo.
2. A violação do disposto no número anterior determina a anulação da
matrícula e inscrição dos estudantes em causa em ambos os cursos.
Secção II
Inscrição
Artigo 20.º
(Definição)
A inscrição é o acto que faculta ao estudante, depois da matrícula, a
frequência das diversas disciplinas do curso, sendo a primeira inscrição
simultânea com a matrícula.
Artigo 21.º
(Efeitos e Frequências)
1. A inscrição faz-se semestral ou anualmente.
2. Nenhum estudante pode, a qualquer título, frequentar ou ser
avaliado em disciplinas de um curso ministrado na ESP-Bengo, sem
se encontrar regularmente matriculado e inscrito.
3. O DAAC afixará a lista dos estudantes inscritos, no início do período
lectivo.
Artigo 22.º
(Repetição de Inscrição)
1. Não é permitida a repetição de inscrição em disciplinas em que o
estudante tenha já obtido aprovação, excepto em caso de exame para
melhoria de nota.

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2. O exame de melhoria de nota é permitido uma única vez, sem
prejuízo do ponto 3. da artigo 64º.
Artigo 23.º
(Funcionamento de Cursos e Inscrição em Disciplinas de
Especialidade)
1. O funcionamento de cursos e especialidades, para além da
disponibilidade dos meios humanos para o efeito, está condicionado à
inscrição de um número mínimo de estudantes em função de uma
avaliação prévia do respectivo DEIE.
2. Nos cursos integrados por um ciclo básico e um ciclo de especialidade
só podem inscrever-se no ciclo de especialidade os estudantes que
tenham concluído o ciclo básico.
3. Na ESP-Bengo, o ciclo básico e o de especialidade vêm definidos nos
planos curriculares de cada curso.
4. Os estudantes finalistas devem efectuar a sua pré-inscrição para a
realização do TFC, no período de inscrições.
5. Os estudantes com unidades curriculares em atraso no 2º ano não se
devem inscrever ao 3º.
6. Não é permitido a inscrição na componente de TFC sem a conclusão
da componente lectiva.

Artigo 24.º
(Instrução do Processo de Matrícula e Inscrição)
1. As matrículas e inscrições são efectuadas no DAAC, nos períodos
para o efeito estipulados no calendário académico.
2. Os estudantes cuja inscrição esteja condicionada à realização de
exames em época de recurso dispõem de um prazo de sete (7) dias a
contar da publicação do resultado do último exame, para procederem
à entrega da ficha de inscrição devidamente preenchido.
3. Serão indeferidos os pedidos cuja apresentação não se enquadre nos
prazos estabelecidos nos números anteriores.
4. A matrícula e a inscrição só podem ser efectuadas pelo próprio, ou
por seu procurador bastante devidamente documentado para o efeito,
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sendo os erros ou omissões cometidas no preenchimento da ficha de
inscrição de sua exclusiva responsabilidade.
5. A lista de documentos necessários para a matrícula e inscrição será
afixada em vitrina sete (7) dias antes do início.
Secção III
Anulação de Matrícula e Desistência
Artigo 25º
(Anulação de matrícula)
1. A anulação de matrícula é o acto que formaliza temporária ou
permanentemente o fim do vínculo entre o estudante e a ESP-Bengo.
2. A anulação da matrícula de qualquer estudante pode verificar-se nas
seguintes condições:
a) Quando se verifique que foram prestadas falsas declarações;
b) Sempre que seja determinada, na sequência de um processo
disciplinar;
c) Por vontade expressa do estudante, mediante causa justificada
documentalmente tais como (doença, razões militares, associativas,
laborais, entre outras).
3. Para os estudantes que frequentam o primeiro ano pela primeira vez,
a anulação de matrícula, nos termos do estabelecido na alínea c) do
número dois do presente artigo, só é aceite após a conclusão do
primeiro semestre, desde que obtenham a aprovação, no mínimo de
50 % das unidades curriculares semestral.
4. A anulação da matrícula é concretizada mediante despacho do DG da
ESP-Bengo.
Artigo 26.º
(Desistência)
É considerada desistência do estudante todo acto de abandono da
frequência de aulas, sem a anulação da matrícula nos termos definidos
no artigo anterior.
Artigo 27.º
(Reingresso após Anulação da Matrícula e após Desistência)

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1. Poderá reingressar, após interrupção da frequência das aulas, o
estudante cuja anulação de matrícula tenha sido autorizada pelo DG
da ESP-Bengo, e mediante solicitação de reingresso.
2. Todo estudante na condição de desistente só poderá reingressar
mediante a solicitação ao DG da ESP-Bengo, através de um
requerimento e efectuando o pagamento do emolumento
correspondente.
3. O reingresso depende do número de vagas existente no curso
correspondente.

CAPÍTULO IV
NORMAS GERAIS DE ENSINO E AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

Secção I
Ensino-Aprendizagem
Artigo 28.º
(Âmbito)
1. O ensino das diferentes disciplinas é leccionado de acordo com os
planos curriculares e conteúdos programáticos definidos e
coordenados pelos respectivos DEIE.
2. No início de cada ano ou semestre são divulgados e distribuídos aos
estudantes resumos sucintos dos diferentes programas das
disciplinas curriculares em funcionamento.
3. Os DEIE devem abrir, por cada uma das disciplinas da sua
responsabilidade, um dossier onde fica arquivada toda a informação
sobre a disciplina, nomeadamente o programa analítico, sintético,
cronograma, planificações, cópias dos enunciados de provas de
avaliação, apontamentos ou notas da matéria leccionada e relatórios.
4. Sem prejuízo da liberdade de orientação e de opinião científica dos
docentes no ensino das matérias constantes dos programas, o ensino
será ministrado mediante aulas, conferências, seminários, trabalho
de campo, estágios e estudos livres, ou por outro processo que os
regentes responsáveis por cada disciplina julguem conveniente.

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5. Os Docentes devem, na primeira aula, explicitar aos estudantes o
programa da disciplina (conteúdo temático, bibliografia, modalidades
de avaliação, entre outros).

Artigo 29.º
(Aula)
1. Em cada disciplina são leccionadas aulas teóricas, práticas ou
teórico-práticas com uma duração de 45 minutos, conforme a
especificidade de cada curso e disciplina.
2. Cada aula teórica tem em vista propiciar a aprendizagem
compreensiva de factos, conceitos e princípios.
3. As aulas práticas, que consistem na realização de trabalhos
laboratoriais, ou de campo, na resolução de problemas práticos ou de
exercícios de aplicação, têm por fim propiciar aos estudantes a
aprendizagem dos métodos, processos e técnicas de aplicação da
compreensão dos factos, conceitos e princípios considerados nas
aulas teóricas.
4. As aulas teórico-práticas destinam-se a propiciar aos estudantes a
aprendizagem compreensiva de factos, conceitos e princípios, bem
como, simultaneamente, a aprendizagem de métodos, processos e
técnicas de aplicação prática desses factos, conceitos e princípios.

Artigo 30.º
(Sumários)
Em cada aula teórica o docente entregará aos estudantes um sumário
da respectiva aula e, no final, efectuar o lançamento no Sistema
Informático de Gestão Académica.
Artigo 31.º
(Conferências)
As conferências têm em vista a análise por especialistas de temas
referentes a uma determinada área do saber.
Artigo 32.º
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(Colóquio)
Os colóquios têm em vista a análise e discussão amplamente
participada de um ou vários temas afins, previamente fixados.
Artigo 33.º
(Seminários)
Os seminários destinam-se à iniciação ou actualização dos estudantes
nas matérias dos respectivos ramos do saber, através da realização de
trabalhos inseridos em temas propostos pelo docente/regente
responsável pela unidade curricular e de acordo com a disponibilidade
da instituição.
Artigo 34.º
(Visitas de Estudos)
1. As visitas de estudo destinam-se a propiciar a observação e
investigação directa de um ou vários objectos de estudo previamente
escolhidos, situados fora do local habitual de aprendizagem.
2. As visitas de estudo implicam, para alcançar os fins que se propõem,
uma clara definição dos seus objectivos e métodos de trabalho, uma
preparação cuidada, uma boa organização das observações e
expressão dos resultados obtidos.

Artigo 35.º
(Projecto)
Os trabalhos de projecto consistem em estudos de aprendizagem,
incluindo temas propostos por docentes, desenvolvidos por estudantes,
tanto no que respeita ao conteúdo como à metodologia utilizada, com o
apoio de, pelo menos, um docente.
Artigo 36.º
(Trabalho de Fim de Curso)
1. Na ESP-Bengo o TFC procede-se em duas (2) modalidades:
monografia ou relatório.
2. As monografias ou relatórios de estágio de licenciatura têm por fim
fomentar, nos estudantes, qualidades de criatividade, de inovação,
investigação científica ou pedagógica, assim como a capacidade para
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a aplicação de conhecimentos adquiridos à resolução de problemas
concretos e de desenvolvimento, com vista à sua formação académica
e profissional.

Artigo 37.º
(Programação e Calendário do Ano Académico)
1. No início de cada ano, o DAAC publicará a programação do ano
académico de acordo com o Calendário Oficial do MESCTI, que deve
incluir:
a) As datas de início e fim do período lectivo;
b) As férias lectivas e pausas académicas;
c) Os períodos de matrícula e inscrição;
d) Os períodos da realização de provas de frequência;
e) O início e o fim das épocas de exames.
2. A programação referida no número anterior é de cumprimento
obrigatório pelos docentes e controlada pelos chefes de DEIE e
coordenadores pedagógicos dos cursos.
3. Antes do início do ano lectivo será publicado o horário das aulas
teóricas e práticas de cada unidade curricular onde é incluído tanto o
nome do docente responsável bem como o nome do coordenador
pedagógico que fará o seu acompanhamento.
4. Os DEIE devem enviar 15 dias antes, do início de cada semestre, as
propostas de horário.
5. Os horários devem ser publicados uma semana antes do início das
aulas de cada semestre.
6. As alterações e ajustes devem ser feitas até uma semana, após o
início das aulas.
Secção II
Frequência e Assiduidade
Artigo 38.º
(Modalidades)
1. A frequência às aulas e outras actividades pedagógicas dos DEIE
processa-se em dois regimes, de acordo com o grau de vinculação de
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tempo e da natureza e características dos cursos ministrados. Assim,
existem estudantes ordinários e estudantes voluntários:
a) Os estudantes ordinários devem frequentar as aulas e as demais
actividades pedagógicas definidas como obrigatórias nos planos de
estudo e nos regulamentos, durante todo o tempo em que as
mesmas se realizem.
b) Os estudantes voluntários têm um regime de frequência (50%) a
ser definido nos regulamentos internos dos DEIE face as
especificidades de cada curso, devendo no acto da inscrição e/ou
matrícula fundamentar com motivos comprovados.
2. A modalidade de estudante voluntário é uma condição admissível
apenas para os estudantes com as seguintes características:
a) Desportista de alta competição;
b) Artistas com documentação comprovada;
c) Políticos e dirigentes de diferentes esferas da sociedade.
3. Não se incluem neste âmbito, referido no ponto 2, os estudantes
cujas razões sejam religiosas.
Artigo 39.º
(Faltas)
1. Perde a frequência numa disciplina o estudante que perfizer um total
de faltas injustificadas igual ou superior a 30% (trinta por cento) de
aulas teóricas efectivamente realizadas no decurso de um semestre
lectivo.
a) Os Docentes devem inserir as respectivas faltas no SIGA.
2. Perde a frequência numa disciplina o estudante que em actividades
pedagógicas de carácter prático ou teórico-prático perfizer um total de
faltas injustificadas igual ou superior a 10% (dez por cento) do
número de aulas efectivamente realizadas no decurso de um
semestre lectivo.
3. Independentemente da justificação das faltas, o estudante ordinário é
obrigado a frequentar 70% (setenta por cento) das aulas teóricas e
90% (noventa por cento) das aulas práticas, salvo especificações
próprias de um determinado curso ou especialidade.
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4. Os estudantes que excederem o limite de faltas definido nos
números anteriores ficam reprovados nessa disciplina.

Artigo 40.º
(Pontualidade)
1. Os estudantes deverão comparecer às aulas e a outras actividades
pedagógicas à hora marcada para o seu início, segundo o horário
instituído.
2. Não é permitido o atraso às aulas. Será dada uma tolerância de 15
(quinze) após o horário estabelecido, nos primeiros tempos lectivos
em cada turno.
3. Aos estudantes, que chegarem atrasados às aulas e a outras
actividades pedagógicas obrigatórias fora dos limites de tolerância
fixados, é marcada falta.
Artigo 41.º
(Justificação de Faltas)
Os estudantes devem apresentar, no prazo de 48 horas, a contar da
data do impedimento ou na aula seguinte, o justificativo de faltas que
tiveram dado, segundo um boletim de justificação próprio a fornecer
pelo DEIE.
Artigo 42.º
(Competência para Justificação de Faltas)
Compete ao Director Geral-Adjunto para a Área Académica, ou a quem
este delegar, a justificação de faltas ouvido o chefe de DEIE respectivo.

Artigo 43.º
(Motivos de Justificação de Faltas)
1. Constituem motivos de justificação de faltas, os factores não
dependentes da vontade do estudante, que impeçam a sua
comparência às aulas e a outras actividades pedagógicas
obrigatórias, tais como:
a) Doença comprovada por documento médico;
b) Impedimento por razões militares, associativas, ou ainda laborais
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(para os estudantes-trabalhadores);
c) Morte de parente próximo.
2. Constituem motivos atendíveis de justificação de faltas quaisquer
outras circunstâncias não referidas no número anterior,
independentes da vontade do estudante, cuja justificação haja sido
apresentada e aceite pelo DGAAA, ou por quem este delegar
competência.
Artigo 44.º
(Regimes Específicos)
Os DEIE podem, em caso de justificada necessidade e mediante
deliberação do respectivo Conselho Científico-Pedagógico, adoptar
regimes específicos de frequência e assiduidade para os estudantes
voluntários.
Secção III
(Actividades Complementares na ESPB)
Artigo 45.º
(Âmbito e Objectivos)
1. As actividades complementares, componente curricular obrigatória
dos cursos da ESP-Bengo, caracterizam-se por oferecer ao estudante
possibilidades de ampliação e diversificação do seu percurso
formativo do ponto de vista curricular, científico e cultural.
2. A carga horária das actividades complementares deve constar da
estrutura curricular do curso, sob a forma de disciplinas opcionais;
3. Constituem objectivos das actividades complementares:
a) Consolidar a autonomia intelectual do estudante;
b) Reforçar a articulação entre teoria e prática;
c) Fomentar a participação do estudante em acções de iniciação a
investigação científica e de extensão;
d) Propiciar ao estudante diferentes formas de contacto da realidade,
considerando os contextos externos e internos;
e) Promover o constante aperfeiçoamento profissional.
4. As actividades complementares realizadas na ESP-Bengo deverão
adequar-se ao modo de projectos e/ou outras iniciativas
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reconhecidas pelo OBEDS como actividades de extensão ou de
investigação científica.
5. Consideram-se como actividades complementares:
a) De Monitor;
b) De extensão (participação em projectos, eventos internos e
externos, campanhas comunitárias, programas de intercâmbio
nacional ou internacional, entre outras);
c) De iniciação científica.
Artigo 46.º
(Integração da Carga Horária)
1. O incumprimento da carga horária estabelecida para as actividades
complementares caracteriza a não integração curricular do curso,
implicando-se em impedimento bastante para a habilitação à
concessão do diploma.
2. A carga horária das actividades complementares, explicitada na
estrutura curricular, deve ser cumprida pelo estudante ao longo da
sua formação docente.
3. No cumprimento da carga horária de actividades complementares
cumpridas pelo estudante durante um semestre lectivo podem ser
observadas as seguintes situações:
a) Cumprimento da carga horária do semestre;
b) Cumprimento de carga horária remanescente de semestre anteriores;
c) Cumprimento adiantado de carga horária do semestre subsequente.
4. É facultada ao estudante a possibilidade de cumprir a carga horária
remanescente de semestre anterior, cumulativamente com a do
semestre subsequente, desde que o total dessa carga horária não
ultrapasse o dobro do previsto para o semestre.
5. Caso a carga horária cumprida, quer como carga horária
remanescente de semestre anteriores, quer como adiantamento de
carga horária do semestre subsequente, ultrapassar o dobro da carga
horária prevista para o semestre, o excedente não será considerado
para fins de registo académico.

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6. É facultada a possibilidade de cumprimento de carga horária de
actividades complementares durante o período de férias, desde que
devidamente autorizado pelo DEIE em coordenação com o OBEDS.
7. Cabe ao estudante, em relação ao cumprimento da carga horária das
actividades complementares:
a) Conhecer as normas que regem o seu funcionamento;
b) Cumprir os prazos definidos pela ESP-Bengo no calendário
académico para apresentação dos documentos que comprovam as
actividades realizadas ao DEIE;
c) Inteirar-se, junto ao OBEDS sobre a programação das actividades
complementares da ESP-Bengo.
Artigo 47.º
(Controlo e Registo/Validação)
1. O acompanhamento e controlo das actividades complementares são
da responsabilidade do docente presidente do Conselho Científico-
Pedagógico e de Extensão do DEIE, do docente coordenador do
projecto ou actividade complementar, bem como do respectivo
coordenador do OBEDS.
2. O Registo das actividades complementares deve ser feito em ficha
própria.
3. O registo de qualquer actividade só pode ser efectuado mediante
documento comprovativo entregue pelo coordenador do projecto ou
outra actividade ao DEIE.
Secção IV
Avaliação de Conhecimentos
Artigo 48.º
(Efeito)
1. A avaliação de conhecimentos é feita através da avaliação contínua e
de exame final em cada disciplina.
2. A avaliação contínua é a avaliação que o docente faz ao estudante ao
longo do semestre ou ano académico e é composta por:
a) Provas parcelares obrigatórias;
b) Aulas práticas;
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c) Práticas de laboratório;
d) Trabalhos escritos (privilegiam-se os trabalhos individuais);
e) Trabalhos de campo;
f) Outros.
3. As provas parcelares obrigatórias são de um mínimo de 3 (três) para
as disciplinas anuais e 2 (duas) para as disciplinas semestrais, sem
prejuízo para a especificidade a aplicar em casos devidamente
justificados.
4. Os resultados da avaliação contínua são publicados antes da
realização do exame final, sendo a nota final calculada nos termos do
n.º 5 do Artigo 60.º
Artigo 49.º
(Tipos de Provas)
1. Em cada disciplina as provas podem ser orais, escritas, teóricas e/ou
práticas, sem prejuízo da especificidade de cada disciplina.
2. Os DEIE apresentarão antes do início de cada ano académico o
sistema de avaliação para cada disciplina curricular.
Artigo 50.º
(Épocas de Provas de Exame Final)
1. As provas de exame final realizam-se em três épocas, em chamada
única, a saber:
a) Época normal;
b) Época de recurso;
c) Época de recuperação (Exame especial).
2. Na época normal, os estudantes devem prestar provas, uma por cada
disciplina, em todas as disciplinas em que se encontram inscritos
excepto em caso de dispensa.
3. Na época de recurso os estudantes poderão prestar provas nas
disciplinas que tenham reprovado na época normal e nas disciplinas
em que, com o devido conhecimento e autorização do DGAAA, não
hajam prestado prova nessa época.
4. Na época de recuperação, poderão prestar provas os estudantes do
último ano do ciclo básico (nos cursos em que houver ciclo básico
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definido) e os estudantes a frequentar o último semestre da parte
lectiva do curso, desde que estejam reprovados em apenas uma
disciplina, constituindo o entrave para a transição ao ciclo de
especialidade ou ao estágio de fim de curso.
5. Cada DEIE poderá propor para exame de recuperação casos de
estudantes não finalistas que, por razões de qualquer anomalia, se
encontrem entre o elevado número de reprovados numa mesma
disciplina.
6. Os exames de recuperação realizam-se em época especial de exames
em calendário próprio a ser publicado pelo MESCTI.
7. Os estudantes podem realizar o exame especial, de maneira
excepcional, nas seguintes condições, devidamente comprovada:
a) Estudantes com licença pós-parto;
b) Estudantes em missão serviço;
c) Estudantes com infelicidade com parentes do primeiro grau.

Artigo 51.º
(Acesso e Dispensa ao Exame Final)
1. O estudante tem acesso ao exame final desde que faça as provas
parcelares, sem exigência de uma média mínima no geral, salvo nas
disciplinas nucleares e com práticas de laboratório ou similares.
2. Nas disciplinas nucleares e com práticas de laboratório ou similares,
o acesso ao exame final é condicionado à obtenção de nota positiva.
Em cada DEIE deve estar afixado em vitrina o elenco das disciplinas
em que se faz tal exigência.
3. O estudante que obtiver uma média de avaliação contínua igual ou
superior a 14 (catorze) valores em disciplinas não nucleares é
dispensado do exame final, ficando aprovado na respectiva disciplina,
desde que não tenha nenhum resultado negativo nas provas
prestadas no âmbito da avaliação contínua.
4. Para efeitos de nota final, o estudante com média de frequência ou de
exame final teórico ou teórico-prático superior a 16 (dezasseis)
valores deverá fazer a defesa oral dessa nota, sob proposta de um júri
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indicado pelo DEIE correspondente, caso contrário ficará com 16
(dezasseis) valores.
5. Não será permitida dispensa ao exame final das disciplinas
nucleares. Para este efeito, os DEIE devem indicar antes do início de
cada ano académico as disciplinas com possibilidade de dispensa de
exame final.
6. O acesso à prova de exame escrita ou oral faz-se mediante uma nota
mínima de sete (7) valores.
7. Nas disciplinas sem prova oral obrigatória, a nota da prova escrita ou
da escrita e prática (consoante a especificidade da disciplina) deverá
ser igual ou superior a dez (10) valores, para aprovação.
8. A dispensa da prova oral faz-se com uma nota mínima de 13 (treze)
valores na prova escrita ou da média da escrita e prática consoante a
disciplina.
9. Nas disciplinas só com prova oral, a nota mínima para aprovação
deve ser de dez (10) valores.
Artigo 52.º
(Procedimento do Regime de Avaliação)
1. O calendário a cumprir para as provas de exame final e para as
provas de avaliação contínua é o que fica aprovado pelo Conselho
Pedagógico da ESPB e afixado no início de cada semestre.
2. O espaçamento entre as diferentes provas inscritas no calendário do
mesmo semestre, ano lectivo e curso não deverá ser inferior a um (1)
dia.
3. O calendário de provas deverá indicar claramente a hora e as salas
em que decorrerão essas provas, os professores vigilantes e outras
informações imprescindíveis.
Artigo 53.º
(Comparência às Provas)
1. As provas de avaliação, escritas, práticas ou orais, serão precedidas
de um controlo de presenças em que os estudantes devem identificar-
se mediante apresentação do cartão de estudante da ESP-Bengo.

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2. A confirmação da presença a uma prova escrita ou oral vale para
todos os efeitos como realização da prova, mesmo que o estudante
desista de imediato. Nestes casos é atribuída a nota zero ao
estudante.
Artigo 54.º
(Material Autorizado para as Provas e Situações de Fraude)
1. Para a realização das provas de avaliação tanto de frequências como
de exame final só é permitida aos estudantes a utilização de
impressos normalizados bem como de folhas de rascunho e material
de consulta previamente autorizado pelo docente responsável pela
disciplina.
2. Para qualquer prova de avaliação deverá ser salvaguardada:
a) Identificação do(a) estudante;
b) Confirmação da entrega de provas ou trabalhos;
c) Identificação da prática de fraude.
3. Configuram a prática de fraude, entre outras, a não autoria do
trabalho, situações de plágio ou a prática fraudulenta no decurso de
provas de avaliação.
4. Considera-se como plágio toda e qualquer utilização “como sendo
criação ou prestação sua, obra, prestação de artista, fonograma,
videograma ou emissão de radiodifusão que seja mera reprodução
total ou parcial de obra ou prestação alheia, divulgada ou não
divulgada, ou por tal modo semelhante que não tenha individualidade
própria.
5. O recurso pelo estudante a quaisquer elementos cuja utilização não
tenha sido autorizada pelo docente responsável pela disciplina
constitui fraude e envolve o implicado em sanções disciplinares
previstas no regulamento disciplinar do estudante da ESP-Bengo.
6. A identificação da prática de fraude em qualquer prova ou trabalho
implica a sua anulação, e a suspensão imediata de todas as
actividades na instituição. Para o efeito, proceder-se-á:
a) O Docente que controla a prova, exame ou actividade deve
comunicar imediatamente a ocorrência ao DEIE a que pertence ou
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directamente ao DAAC, mediante formulário próprio com a devida
prova;
b) Suspensão do estudante das actividades académicas da instituição
durante um período de 18 meses;
c) Publicação da suspensão na Vitrina da Instituição, acompanhada
da Fotografia.
7. Após o período da sanção o estudante se incorpora normalmente nas
actividades. Em caso de reincidência adoptar-se-ão as seguintes
medidas:
a) Expulsão da instituição;
b) Comunicação da ocorrência ao Ministério de Tutela e à todas as
instituições parceiras em Angola.

Artigo 55.º
(Ausência da Sala no Decorrer da Prova)
Durante a realização das provas de avaliação contínua e de exame final
não é permitido aos estudantes ausentarem-se da sala e a ela
regressarem no decurso das mesmas, excepto no intervalo entre provas.
Artigo 56.º
(Duração das Provas)
1. Nenhuma das provas de avaliação deverá ter uma duração superior a
três (3) horas.
2. As provas de avaliação que pela sua natureza exijam uma duração
superior ao tempo estabelecido no ponto anterior, deverão ser
divididas em módulos com intervalos de 30 (trinta) minutos.

Artigo 57.º
(Cotação das Provas)
As provas têm uma cotação de zero (0) a vinte (20) valores, devendo
estar inscrita no enunciado da prova a cotação atribuída a cada
questão.

Artigo 58.º
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(Correcção das Provas e Afixação dos Resultados)
1. A correcção das provas escritas ou teórico-práticas deve ser
imediatamente feita de modo que os seus resultados sejam afixados
nos quinze dias posteriores à realização das mesmas.
2. A afixação dos resultados da prova oral é feita obrigatoriamente no
mesmo dia da sua realização;
3. Os Docentes devem obrigatoriamente fazer a correcção da prova com
os estudantes antes da afixação dos resultados. Na aula destinada a
este efeito os estudantes estarão em posse das respectivas provas,
para que possam verificar os erros cometidos, constituindo-se assim
a aula de correcção de provas num acto sublime de aprendizagem.
4. Após a correcção das provas com os estudantes, o Docente lançará os
resultados no SIGA tendo o cuidado de verificar as notas antes de
validar as mesmas através do biométrico.
5. Após o lançamento dos resultados os estudantes têm 72 horas em
dias úteis para realizar a sua reclamação ao respectivo DEIE, por
meio de um requerimento.
6. O Docente deve realizar a impressão de duas vias, uma para a sua
posse e a outra para fornecer ao DEIE, devidamente assinado.
Artigo 59.º
(Consulta e Revisão de Exame)
1. Caso o estudante não considere justa a sua nota da prova teórica ou
teórico-prática pode, em requerimento dirigido ao DG no prazo de 72
horas, em dias úteis, a partir da data da respectiva publicação, pedir
uma revisão de prova.
2. O DG nomeará um júri, sob proposta do respectivo DEIE, que
procederá à revisão da prova e publicará os novos resultados dentro
das 24 horas imediatamente a seguir à sua nomeação. Os resultados
de revisão de provas serão dados como definitivos.
3. É devida uma taxa para a solicitação de revisão de provas, de acordo
com a Tabela de Taxas e Emolumentos em vigor na ESP-Bengo.
Artigo 60.º
(Júri de Avaliação Final)
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1. A atribuição da classificação nas provas de avaliação final de
conhecimentos é da competência de um Júri, integrado
obrigatoriamente pelo responsável da disciplina e um número ímpar
de docentes tanto quanto possível de áreas de conhecimento
próximas.
2. A composição do júri de cada disciplina deverá ser fixada em
Conselho Científico-Pedagógico de cada DEIE no início de cada
semestre e entregue ao Conselho Pedagógico da ESP-Bengo e afixada
para conhecimento geral.
3. Nas provas orais (quando as houver) deverão estar presentes todos os
elementos que integram o júri ou, na impossibilidade dos primeiros,
outros elementos indicados pelo chefe do respectivo DEIE.
Artigo 61.º
(Presidência, Competência do Júri e do Responsável da Disciplina)
1. Nas provas de avaliação final de conhecimentos o júri será presidido
pelo responsável da disciplina.
2. Ao júri compete entre outras obrigações o seguinte:
a) Identificar os estudantes;
b) Registar a nota final de cada estudante no livro de termo após
preenchimento das pautas fornecidas pelo DAAC para o efeito e
assiná-las.
3. O responsável da disciplina tem ainda a obrigação de fazer a entrega
das provas, e pautas e devidamente preenchidos ao coordenador
pedagógico do curso a que pertence esta disciplina, ou na sua
impossibilidade ao respectivo Chefe do DEIE.

Artigo 62.º
(Transição de Semestre, de Ano e de Ciclo)
1. No 1º ano o estudante só transita de semestre nas seguintes
condições:
a) Se o elenco das disciplinas for igual ou superior a seis (6), o estudante
só transitará para o ano seguinte com um máximo de três (3)
disciplinas em atraso;
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b) Se o elenco das disciplinas for inferior a seis (6), a transição de ano só
terá lugar com um máximo de duas disciplinas em atraso.
2. Em todos os cursos não é permitida a transição do ciclo básico para o
ciclo de especialidade com disciplinas em atraso (3º e 4º).
3. Não transitam nem frequentam o 3º ano todos os estudantes na
condição de repetentes numa das unidades curriculares nucleares do
ciclo básico.
Artigo 63.º
(Classificação)
1. A apreciação do aproveitamento dos estudantes é feita pela
classificação obtida no exame, expressa em valores, conforme a
escala seguinte:
a) Reprovado menos de 10 valores;
b) Suficiente 10 a 13 valores;
c) Bom 14 a 15 valores;
d) Bom com distinção 16 a 17 valores;
e) Muito bom 18 valores;
f) Muito bom com distinção 19 valores;
g) Excelente 20 valores
2. O estudante com média anual mínima de 16 (dezasseis) valores,
correspondente à classificação de Bom com Distinção, goza do direito
de figurar no quadro de honra.
3. A estrutura, forma e outras regras para o funcionamento dos quadros
de honra, serão definidas em regulamento próprio aprovado em
Conselho de Direcção da ESP-Bengo sob proposta do Conselho
Pedagógico.
Artigo 64.º
(Melhoria de Notas)
1. O estudante pode solicitar melhoria de nota a qualquer disciplina
curricular nas seguintes condições:
a) Apenas nas disciplinas em que tenha obtido aproveitamento
positivo;
b) Só pode ser solicitada uma vez por disciplina;
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c) A solicitação de melhoria de nota incorrerá sempre ao pagamento
de uma taxa, independentemente do vínculo do estudante.
d) A prova para melhoria de nota só poderá ser realizada em época
de exame ou de recurso, no qual a data será definida pelo DEIE.
e) A solicitação deverá ser feita mediante apresentação de um
requerimento dirigido ao DG da ESP-Bengo, 30 dias antes de
antecedência do início das provas de exame.
f) A solicitação do exame deverá ser em função do regime da unidade
curricular.
2. Em termos de aproveitamento, prevalecerá a melhor nota que o
estudante tenha obtido (a prova deverá ser diferente dos exames
normais).
3. Só é permitida a solicitação de melhoria de nota das disciplinas do
ano imediatamente anterior de frequência do estudante.
4. Os referidos exames serão realizados num período de uma (1)
semana.

Artigo 65.º
(Cálculo da Nota Final de Cada Disciplina)
1. Em todas as unidades curriculares o estudante será avaliado no
decurso da mesma (avaliação contínua) e no seu final (exames).
2. A nota final dos estudantes dispensados do exame final, quando for o
caso, será a nota da avaliação contínua.
3. A nota final dos estudantes submetidos a exame será a média
aritmética ponderada calculada como segue:
a) Época Normal: (60% x Média de Avaliação Contínua + 40% x Nota
do Exame Final),
b) Época de Recurso: (60% x Média de Avaliação Contínua + 40% x
Nota do Exame de Recurso).
4. A nota final dos estudantes submetidos a Exame de Recuperação é a
maior nota obtida nos respectivos exames.
5. O exame poderá consistir de uma ou múltiplas provas (teórica,
teórico-prática ou prática), que se combinarão conforme definido em
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cada unidade curricular devendo os resultados ser apresentados
numa única nota, com valores em números inteiros, salvo para os
exames de acesso em que as notas deverão ser apresentadas até aos
números decimais;
6. A Avaliação Contínua pode consistir de múltiplos elementos que se
combinarão conforme definido em cada unidade curricular devendo
os resultados produzir uma única nota calculada segundo a seguinte
fórmula: Média da Avaliação Contínua (MAC) = (60% x média das
provas parcelares) + (40% x média das práticas e outras avaliações).

Artigo 66.º
(Fim de Curso e Cálculo da Nota Final de Curso)
1. O fim de cada curso na ESP-Bengo é determinado pela realização
obrigatória de estágios que culminam com a elaboração e defesa
pública de um Trabalho de Fim de Curso.
2. O TFC é um trabalho científico que pode revestir várias modalidades
conforme especificado no regulamento de TFC elaborado pelo
Conselho Científico.
3. A nota final de curso combinará as notas finais das disciplinas e a
nota do TFC conforme definido em Conselho Pedagógico sob proposta
dos DEIE. Para efeitos da média final, as disciplinas do ciclo básico
entrarão numa média aritmética e as do ciclo de especialidade
entrarão numa média ponderada. Para o mesmo efeito os seminários
terão um peso ainda maior que as disciplinas de especialidade, mas
menor do que a do Trabalho de Fim de Curso, de acordo com o que se
estabelecer no Regulamento específico de cada DEIE.
4. Para cálculo da nota final das deferentes unidades curriculares
obedecerão as seguintes percentagens:
a) Unidades Curriculares Nucleares, correspondem a 35%;
b) Unidades Curriculares Complementares, correspondem a 20%;
c) Unidades Curriculares Gerais, correspondem a 15%;
d) Nota da Defesa de TFC, corresponde a 30%.

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CAPÍTULO V
REGIMES DE PRESCRIÇÃO E DE PRECEDÊNCIA

Secção I
Regime de Prescrição
Artigo 67.º
(Condições de Prescrição)
1. A prescrição verifica-se nas seguintes condições:
a) Em relação ao ciclo básico do curso, quando o estudante reprova
duas vezes no mesmo ano curricular ou na mesma disciplina;
b) Em relação aos restantes anos, quando o estudante reprova três
vezes no mesmo ano curricular.
2. Para efeitos do número anterior, considera-se também como
reprovação o não aproveitamento por não comparência aos exames,
não tendo havido atempada anulação da inscrição.
Artigo 68.º
(Desistências de Matrícula ou Inscrição)
Não contam, para efeitos de regime de prescrição, as anulações de
matrícula ou de inscrição realizadas nos termos das normas em vigor.
Artigo 69.º
(Aplicação do Regime de Prescrição)
1. Ao estudante declarado prescrito é permitida a inscrição apenas em
mais um ano lectivo, durante o qual poderá ser admitido aos exames
que nele se realizam (época normal e de recurso), mediante
requerimento dirigido ao DG da ESP-Bengo.
2. Se, no decorrer do ano suplementar referido no número anterior, o
estudante não sair da situação de prescrição, ser-lhe-á cancelada
definitivamente a matrícula na ESP-Bengo.
3. A Direcção da ESP-Bengo, ouvido o respectivo Conselho Pedagógico,
poderá apreciar casuisticamente e adoptar medidas excepcionais de
derrogação relativamente às situações de prescrição de estudantes
que se encontrem no último ano do curso.
Secção II
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(Regime de Precedências)
Artigo 70.º
(Precedências)
1. Nos cursos ministrados na ESP-Bengo em cada semestre ou ano
lectivo podem existir disciplinas de precedência.
2. São disciplinas de precedência, aquelas em que é necessária
aprovação prévia para que o estudante possa frequentar uma ou
outras disciplinas do semestre ou ano seguinte do curso.
3. O regime de precedência é definido por regulamento dos DEIE,
aprovado pelo Conselho Pedagógico e homologado pelo Conselho de
Direcção.

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CAPÍTULO VI
REGIME DE TRANSFERÊNCIAS, MUDANÇA DE CURSO E OU
ESPECIALIDADE

Artigo 71.º
(Definição)
1. Transferência é o acto pelo qual um estudante da ESP-Bengo ou de
outra Instituição de Ensino Superior, frequentando um curso num(a)
DEIE/Unidade Orgânica, requer a sua inscrição noutro(a)
DEIE/Unidade Orgânica, ou requer a sua matrícula noutra IES e
vice-versa.
2. Mudança de curso e ou especialidade é o acto pelo qual um
estudante da ESP-Bengo, solicita inscrição em um curso ou
especialidade diferente daquele em que praticou a última inscrição.
3. A transferência ou a mudança de curso ou especialidade só são
permitidas antes do início de cada ano lectivo, devendo o interessado
ou seu procurador bastante requerer a mesma ao DG da ESP-Bengo.
4. A transferência não é permitida aos estudantes que frequentam, pela
primeira vez, o primeiro ano.
Artigo 72.º
(Decisão)
1. As decisões sobre os pedidos de transferência da ESP-Bengo para
outra IES são da competência do DG, ouvido o parecer do DAAC.
2. As decisões sobre os pedidos de mudança de curso ou especialidade
na ESP-Bengo são da competência do DG, ouvidos os respectivos
DEIE.

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CAPÍTULO VII
REQUERIMENTOS PARA EXAMES, CERTIDÕES E EMOLUMENTOS

Secção I
Requerimentos
Artigo 73.º
(Procedimentos Administrativos)
1. Todos os procedimentos administrativos referentes aos actos
académicos estão sujeitos a requerimentos próprios.
2. Os requerimentos, exposições e reclamações relativas aos assuntos
académicos são dirigidos ao DG, conforme os casos, e entregues,
contra recibo, no secretariado do DAAC.
3. A notificação relativa ao despacho que recaiu sobre os mesmos é
efectuada num prazo de sete (7) dias úteis.
Secção II
Emolumentos
Artigo 74.º
(Pagamento de Taxas e Emolumentos)
1. Pelos actos administrativos e académicos na ESP-Bengo são devidos
taxas e emolumentos.
2. As taxas e emolumentos a que estão sujeitos os actos a praticar na
ESP-Bengo serão estipulados pelo Conselho de Direcção em
conformidade com as orientações do MESCTI.
3. No início de cada ano lectivo, o DG publica, por despacho, a tabela de
taxas e de emolumentos da ESP-Bengo, aprovada pelo Conselho de
Direcção, em conformidade com as orientações do MESCTI.
4. O despacho do DG determinará a taxa e os emolumentos referentes
aos seguintes actos administrativo e académicos prestados pela ESP-
Bengo:
4.1. Matrícula e inscrição:
a) Ficha de matrícula ou inscrição e guia de actividades académicas;
b) Pedido de anulação de matrícula;
c) Emissão do cartão de estudante.
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4.2. Inscrições em exames:
a) Inscrição para realização de prova de acesso a um curso da ESP-
Bengo;
b) Consulta e revisão de provas de exames;
c) Pedido de inscrição para realização de prova de exame em épocas de
recurso, época especial ou época de recuperação;
d) Pedido de inscrição para realização de exames de melhoria de nota,
por disciplina.
4.3. Reingresso, transferência ou mudanças de curso.
4.4. Declarações sem e com notas descriminadas.
4.5. Diploma e Certificado de conclusão de curso.
4.6. Taxa de urgência.
5. No acto de pagamento de emolumento de TFC aplica-se a taxa tendo
em conta a condição da primeira matrícula na ESP-Bengo.

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CAPÍTULO VIII
DIREITOS E DEVERES DOS ESTUDANTES

Artigo 75º
Deveres do estudante
1. Comprometer-se solidariamente, com os professores, na
qualidade do ensino, pesquisa e extensão universitária desenvolvidas na
ESP-Bengo;
2. Zelar pela conservação do património científico, cultural e
material da instituição;
3. Participar nas actividades de ensino, investigação e extensão
realizadas na instituição;
4. Tratar respeitosamente os professores, trabalhadores não
docentes, colegas estudantes, demais membros da comunidade da ESP-
Bengo e visitantes;
5. Devolver em bom estado e nos prazos estabelecidos os materiais
emprestados da biblioteca;
6. Não faltar injustificadamente às aulas;
7. Não cometer fraude nas provas e outros trabalhos de avaliação;
8. Não usurpar a autoria intelectual e material de terceiros,
apresentando como seus trabalhos e ideias de outras pessoas e nem
comprar trabalhos feitos para apresentá-los com sua autoria;
9. Não fazer plágio e auto-plágio;
10. Não fazer cábulas, ou recorrer à outras formas de fraudes durante
as avaliações;
11. Não causar dano ao património científico, cultural e material da
escola;
12. Pagar os emolumentos pelos serviços solicitados, sempre que
houver;
13. Pagar as propinas dentro dos prazos estipulados no caso do
estudante pós-laboral.

Artigo 76º
Direitos do estudante
1. Ter acesso aos documentos solicitados, salvo se houver motivo
legalmente válido;
2. Ter acesso às suas provas parcelares e às notas das provas de
exame de época normal e recurso e exame especial atempadamente;
3. Não ser submetido à situações vexatórias e de humilhação;
4. Denunciar assédios morais e sexuais sofridos por parte de
colegas, professores, trabalhadores não docentes e outros membros da
comunidade da ESP-Bengo;
5. Não ser discriminado por qualquer motivo (económico, religioso,
cultural, orientação sexual, estético);
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6. Solicitar transferência de curso dentro da instituição, ou para
outras instituições;
7. Participar de todas as actividades de ensino, extensão e pesquisa
promovidas na instituição;
8. Ser informado sobre mudanças na ESP-Bengo, que os afectem
directamente;
9. Ver respeitada a sua condição de gestante e/ou de pessoa com
necessidades especiais;
10. Ter acesso aos documentos normatizadores do curso e da
instituição (PPC, planos curriculares das disciplinas, entre outros);
11. Ser tratado respeitosamente pelos professores, trabalhadores
não-docentes e colegas;
12. Receber esclarecimentos do professor sobre sua condição na
unidade curricular de que ele é responsável;
13. Ser representado por seus pares nos órgãos colegiados da ESP-
Bengo, com direito à voz e voto;
14. Ter assegurada ampla defesa nos casos de aplicação de sanções
disciplinares;
Artigo 77º
Procedimento disciplinar e sanções aplicáveis
Os estudantes que descumpram o regulamento poderão ser
sancionados de acordo com a infração das acções praticadas. São
condieradas infracções os comportamentos e atitudes do estudante, por
acção ou omissão, mesmo sem intenção, que viole quaisquer deveres
constantes do presente regulamento. Tais infrações serão sancionadas
de acordo com as seguintes penalidades.
a) Repreensão escrita: quando a falta cometida pelo estudante é
registrada e incluída no seu processo individual. A repreensão escrita
serve de base para determinar se o estudante é ou não reincidente. Isso
é aferido em função da acumulação de repreensões no processo.
b) Multa: a multa pode ser aplicada em casos em que o estudante
tenha ffalta com as suas responsabilidade, nas situações em que ela
não fira a lei, tal como no caso do atraso de pagameto das propinas do
pós-laboral.
c) Suspensão temporária nas actividades da instituição: consiste
no afastamento total ou parcial da frequência de aulas de uma ou mais
unidades curriculares e/ou qualquer actividades realizado pela
instituição (congressos, cursos de extensão, palestras, etc) por
determinado período de tempo, sendo o mínimo de um mês e o máximo
de um ano lectivo, com as implicações decorrentes.
d) Expulsão: consiste no afastamento definitivo do estudante da
instituição, implica no cancelamento da matrícula e na perca de vínculo
do estudante com a instituição.
Artigo 78º
São punidos com:
1. Repreensão escrita a violação dos deveres 1 e 3
2. Multa: a violação dos deveres 2, 12, 13
3. Suspensão: a violação dos deveres 2, 4, 6, 7, 8, 9, 10 e 11
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4. Expulsão: a violação dos deveres 5 e 7

Artigo 79º
Prescrição do procedimento disciplinar
1 - O direito de instaurar procedimento disciplinar prescreve se após 60
dias não for feita nenhuma participação sobre a infração, salvo nos
casos de violência grave contra membros da comunidade da ESP-Bengo;
2 – Depois de feita a participação junto dos órgão competentes, o um
processo de inquérito ou disciplinar deve ser instaurado no prazo
máximo de 45 dias, findo o qual o processo prescreve;
3 – Os processos instaurados devem ser concluídos até 90 dias da sua
instauração, caso contrário são anulados e reiniciados, salvo se houver
justificação plausível para tal;
4 - Em relação a infracções praticadas por estudantes que, entretanto,
tenham abandonado a instituição, sem que tenha decorrido qualquer
dos prazos referidos nos números anteriores, o processo é
automaticamente encerrado.

Artigo 80º
Suspensão das sanções disciplinares
1 - Com exceção da sanção prevista na alínea d) do artigo sobre
Procedimento disciplinar e sanções aplicáveis as restantes sanções
disciplinares podem ser suspensas.
2 - A suspensão da sanção pode ter lugar quando, atendendo à
personalidade do estudante e à sua conduta anterior e posterior à
infracção e às circunstâncias desta, se conclua que a simples censura e
ameaça da sanção realizam de forma adequada e suficiente as
finalidades da punição.
3 - A suspensão não pode ser inferior a um semestre letivo nem
superior a dois anos letivos.

Artigo 81º
Circunstâncias passíveis de escusa
São circunstâncias passíveis de escusa:
a) O desconhecimento comprovado do dever violado;
b) A errada mas desculpável convicção de que o comportamento
praticado era lícito;
c) O cumprimento de uma ordem, mesmo que erradamente interpretada
desde que seja compreensível tal erro.

Artigo 82º
São circunstâncias atenuantes da sanção
a) Ter confessado de foma espontânea a infracção;
b) Demostração genuína de arrependimento e preocupação com
reparação;
c) Antecedentes de bom comportamentodo infractor;
d) Aproveitamento e participação académica;
e) Factores circunstanciais associados ao momento da infracção e que
dimuam a culpa do estudante;
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g) O perdão da eventual vítima.
Artigo 83º
Competência disciplinar
O poder de punir pertence ao Director Geral, sem prejuízo do poder de
delegação aos Directores gerais adjuntos.
Artigo 84º
Recurso
Às decisões dos processos disciplinares cabem recurso para o Director
Geral.
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 85.º°
(Revisão do Regulamento)
O presente Regulamento Académico poderá ser revisto no final de cada
dois anos de vigência, e sempre por solicitação de, pelo menos, dois
terços dos membros efectivos do Conselho Pedagógico.
Artigo 86.°
(Casos Omissões)
Os casos omissos neste instrumento são resolvidos pelo plenário do
Conselho Pedagógico, sem prejuízo do recurso e parecer dos serviços
jurídicos da ESP-Bengo e do gozo do voto de qualidade do DG.
Artigo 87.°
(Entrada em Vigor)
O presente Regulamento Académico é de aplicação integral e obrigatória
a partir da sua entrada em vigor no dia imediato ao da sua
homologação pelo DG da ESP-Bengo.
Aprovado em Conselho Pedagógico em, em Caxito,10 de Março de
2020.
O Director Geral
Isaías Domingos Simão, Ph.D.
(Professor Auxiliar)

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