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DIREITO CIVIL
Alterou a Lei 10.098/200 (Lei de Acessibilidade - art. 6º) para estabelecer que os
eventos organizados em espaços públicos e privados em que haja instalação de
banheiros químicos deverão contar com unidades acessíveis a pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida. A nova lei estabeleceu, ainda, que o número
mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% (dez por cento) do
total, garantindo-se pelo menos 1 (uma) unidade acessível caso a aplicação do
percentual resulte em fração inferior a 1 (um).
1 Leis que possuem incidência em concursos públicos, notadamente para Magistratura, Defensoria
Pública e Ministério Público Estaduais. Para consultar todas as leis, sugiro a pesquisa junto ao site do
Planalto: http://www4.planalto.gov.br/legislacao/portal-legis/legislacao-1/leis-ordinarias.
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• Lei nº. 13.811, de 12 de março de 2019 (entrou em vigor na data da
publicação - D.O.U de 13/03/2019)
De acordo com o art. 1.517 do CC, o homem e a mulher com 16 anos podem
casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais,
enquanto não atingida a maioridade civil. Caso não haja autorização, poderá ocorrer o
suprimento judicial.
A prof. Maria Berenice Dias é uma das estudiosas que já criticava a permissão.
Para ela, em nenhuma das hipóteses há justificativa para autorizar um menor -
normalmente uma mulher (ou menina?) de se casar. Continua: “sem voltar ao passado,
em que a preservação da família se sobrepunha ao interesse do Estado de punir a
prática de um crime, em boa hora foi afastada a transformação da mulher em
excludente da criminalidade. As duas hipóteses previstas na lei penal (CP 107, VII e
VIII), que identificam o casamento como causa de extinção da punibilidade nos delitos
“contra os costumes”, foram revogadas. Admitir o casamento do réu com a vítima como
forma de evitar a imposição ou o cumprimento de pena criminal nada mais significava
do que chancelar o estupro, absolvendo o autor de crime hediondo, agravado pelo fato
de ser a vítima uma adolescente. Com essa salutar alteração na lei penal, há se de
reconhecer já ter ocorrido a derrogação tácita de parte do art. 1.520 do CC”.
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DIREITO NOTARIAL
DIREITO EMPRESARIAL
• Lei nº. 13.792, de 03 de janeiro de 2019 (entrou em vigor na data da
publicação – D.O.U de 04/01/2019)
ANTES ATUALMENTE
Exigia-se no mínimo 2/3 do capital social, Agora exige-se quórum correspondente à
salvo disposição em sentido contrário no mais da metade do capital social, salvo
contrato social. disposição em sentido contrário.
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deverá indicar, dentre os requisitos legais, se a cooperativa tem poder para agir como
substituia processual de seus associados.
O art. 88-A, por sua vez, dispõe que “a cooperativa poderá ser dotada de
legitimidade extraordinária autônoma concorrente para agir como substituta processual
em defesa dos direitos coletivos de seus associados quando a causa de pedir versar
sobre atos de interesse direto dos associados que tenham relação com as operações
de mercado da cooperativa, desde que isso seja previsto em seu estatuto e haja, de
forma expressa, autorização manifestada individualmente pelo associado ou por meio
de assembleia geral que delibere sobre a propositura da medida judicial.”
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Também houve acréscimo do §13 ao art. 7º para dizer que esse direito se
estende a processos e a procedimentos eletrônicos, inclusive investigativos,
ressalvadas as vedações legais.
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No Código de Processo Civil foi feito um acréscimo de um parágrafo ao art.
107, que trata dos direitos dos advogados, apenas para explicitar que o direito previsto
no inciso I se aplica integralmente a processos eletrônicos.
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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
2 ) d e p e s s o a m a i o r, e x p r e s s a m e n t e
autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
https://s3.meusitejuridico.com.br/2019/03/184b0171-breves-comentarios-a-
lei-13812-2019.pdf
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• Lei nº. 13.824, de 09 de maio de 2019 (entrou em vigor na data da
publicação - D.O.U de 10/05/2019)
Essa lei modificou o ECA para alterar a forma de recondução dos Conselheiros
Tutelares.
ANTES ATUALMENTE
Art. 132. Em cada Município e em cada Art. 132. Em cada Município e em cada
Região Administrativa do Distrito Federal Região Administrativa do Distrito Federal
haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar
como órgão integrante da administração como órgão integrante da administração
pública local, composto de 5 (cinco) pública local, composto de 5 (cinco)
membros, escolhidos pela população local membros, escolhidos pela população local
para mandato de 4 (quatro) anos, permitida para mandato de 4 (quatro) anos, permitida
1(uma) recondução, mediante por novo recondução por novos processos de
processo de escolha. escolha.
No ECA foi inserido o art. 53-A para estabelecer ser dever da instituição de
ensino, clubes e agremiações recreativas e de estabelecimentos congêneres assegurar
medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de
drogas ilícitas.
• Lei nº. 13.796, de 03 de janeiro de 2019 (entrou em vigor 60 dias após a data
da publicação – D.O.U de 04/01/2019).
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1. Fazer prova ou aula de reposição em data alternativa, no turno de estudo
do aluno ou em outro horário agendado com sua anuência expressa.
2. Fazer trabalho escrito ou outra modalidade de atividade de pesquisa, com
tema, objetivo e data de entrega definidos pela instituição.
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ANTES ATUALMENTE
Art. 44. A educação superior abrangerá os Art. 44. A educação superior abrangerá os
seguintes cursos e programas: seguintes cursos e programas:
I - cursos seqüenciais por campo de saber, de I - cursos seqüenciais por campo de saber, de
diferentes níveis de abrangência, abertos a diferentes níveis de abrangência, abertos a
candidatos que atendam aos requisitos candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos pelas instituições de ensino, estabelecidos pelas instituições de ensino,
desde que tenham concluído o ensino médio desde que tenham concluído o ensino médio
ou equivalente; ou equivalente;
II - de graduação, abertos a candidatos II - de graduação, abertos a candidatos
que tenham concluído o ensino médio ou que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e tenham sido classificados equivalente e tenham sido classificados
em processo seletivo; em processo seletivo;
III - de pós-graduação, compreendendo III - de pós-graduação, compreendendo
programas de mestrado e doutorado, cursos programas de mestrado e doutorado, cursos
de especialização, aperfeiçoamento e outros, de especialização, aperfeiçoamento e outros,
abertos a candidatos diplomados em cursos abertos a candidatos diplomados em cursos
de graduação e que atendam às exigências de graduação e que atendam às exigências
das instituições de ensino; das instituições de ensino;
IV - de extensão, abertos a candidatos que IV - de extensão, abertos a candidatos que
atendam aos requisitos estabelecidos em atendam aos requisitos estabelecidos em
cada caso pelas instituições de ensino. cada caso pelas instituições de ensino
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ANTES ATUALMENTE
Art. 63. Ao proferir a sentença de mérito, o Art. 63. Ao proferir a sentença, o juiz
juiz decidirá sobre o perdimento do decidirá sobre:
produto, bem ou valor apreendido, I - o perdimento do produto, bem, direito
seqüestrado ou declarado indisponível. ou valor apreendido ou objeto de medidas
assecuratórias; e
II - o levantamento dos valores
depositados em conta remunerada e a
liberação dos bens utilizados nos termos
do art. 62.
§ 1º Os valores apreendidos em
decorrência dos crimes tipificados nesta § 1º Os bens, direitos ou valores
Lei e que não forem objeto de tutela apreendidos em decorrência dos crimes
cautelar, após decretado o seu perdimento tipificados nesta Lei ou objeto de medidas
em favor da União, serão revertidos assecuratórias, após decretado seu
diretamente ao Funad. perdimento em favor da União, serão
revertidos diretamente ao Funad.
§ 2º Compete à Senad a alienação dos
bens apreendidos e não leiloados em § 2º O juiz remeterá ao órgão gestor do
caráter cautelar, cujo perdimento já tenha Funad relação dos bens, direitos e valores
sido decretado em favor da União. declarados perdidos, indicando o local em
que se encontram e a entidade ou o órgão
em cujo poder estejam, para os fins de sua
destinação nos termos da legislação
vigente.
§ 5º (VETADO).
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Foram inseridos mais dois dispositivos sobre as medidas assecuratórias e
restituição de bens apreendidos:
DIREITO PENAL
Essa lei alterou o Código de Trânsito, inserindo o art. 278-A, com a seguinte
redação:
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Comentários do Professor Rogério Sanches (Meu Site Jurídico) sobre a
inclusão:
Em razão disso, diversas medidas têm sido adotadas para inibir a prática de tais
crimes. Descaminho e contrabando são combatidos sobretudo com a fiscalização do
trânsito nas fronteiras brasileiras, especialmente com o Paraguai e com a Bolívia. O
combate à receptação pode envolver medidas que impliquem maior formalidade e
fiscalização mais intensa em estabelecimentos comerciais, como se verifica no Estado
de São Paulo, que, por meio da Lei 15.276/14, obriga as empresas do ramo de
desmontagem de veículos e de comercialização das respectivas partes e peças a
solicitar credenciamento junto ao DETRAN – o que pressupõe, dentre outros requisitos,
a apresentação de atestado de antecedentes criminais e certidão de distribuições
criminais dos sócios-proprietários –, a comunicar ao DETRAN a entrada de veículo em
seu estabelecimento para fins de desmontagem e a implementar sistema de controle
que permita o rastreamento de todas as etapas do processo de desmontagem, desde a
origem das partes e peças, incluindo a movimentação do estoque, até a sua saída.
Estas providências facilitam a fiscalização, que pode facilmente detectar se o comércio
é irregular.
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devidos, bem como aquele que se presta a transportar de um lugar a outro mercadorias
furtadas e roubadas.
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• Lei nº. 13.827, de 13 de maio de 2019 (entrou em vigor na data da
publicação - D.O.U de 14/05/2019)
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estabelece o art. 18. De fato, não faria sentido inserir na lei um dispositivo que
determina a imediata concessão da medida se o trâmite do pedido devesse
permanecer submetido à regra existente anteriormente. Desta forma, os mencionados
prazos de quarenta e oito horas se aplicam apenas às situações em que não se trata
de perigo atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher vítima de violência
doméstica e familiar.
Além disso, o art. 12-C permite que outras autoridades além da judicial
concedam a medida protetiva de afastamento do lar ou da convivência com a ofendida.
Não se trata, todavia, de atuação simultânea, mas sim subsidiária, como se extrai
claramente do dispositivo legal.
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imediatamente o afastamento do agressor do lar conjugal. A premência da situação
justifica o diferimento da análise judicial.
O § 2º traz, a nosso ver, disposição inútil ao estabelecer que nos casos de risco
à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência não
será concedida liberdade provisória ao preso. É inútil porque se o agente está preso e
sua soltura é um risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida, não
seria mesmo o caso de lhe conceder a liberdade provisória segundo o que já dispõem
as regras para a decretação da prisão preventiva no Código de Processo Penal. Aliás,
ressalte-se que, conforme já decidiu o STJ (cf. Informativo 632), a prática de
contravenções penais no âmbito doméstico e familiar contra a mulher não dá ensejo à
prisão preventiva porque os artigos 312 e 313, inciso III, do CPP fazem menção apenas
a crime, e não é possível estender o alcance de tais dispositivos a contravenções
penais. A situação permanece a mesma, pois o art. 12-C não altera as regras de
decretação da prisão preventiva, que devem ser extraídas exclusivamente do Código
de Processo Penal.
Finalmente, a Lei 13.827/19 inseriu na Lei Maria da Penha o art. 38-A, que
determina ao juiz que providencie o registro da medida protetiva de urgência. O
registro, segundo o parágrafo único, deve ser promovido em banco de dados mantido e
regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça, garantido o acesso do Ministério
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Público, da Defensoria Pública e dos órgãos de segurança pública e de assistência
social, com vistas à fiscalização e à efetividade das medidas protetivas”.
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• Lei nº. 13.840, de 5 de junho de 2019 (com prazo de vacatio de 90 dias a
contar da publicação - D.O.U de 06/06/2019)
A solicitação para que o dependente seja internado poderá ser feita pela família
ou responsável legal. Não havendo nenhum dos dois, o pedido pode ser apresentado
por servidor da área da saúde, assistência social ou de órgãos integrantes do Sistema
Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad).
O texto estabelece que esses locais devem servir de “etapa transitória para a
reintegração social e econômica do usuário de drogas”. Ainda que o paciente manifeste
o desejo de aderir às comunidades, será exigido uma avaliação médica prévia do
dependente” (CONJUR).
Também trouxe outras alterações na CLT, ECA e CTB (estas lançadas nas
matérias respectivas).
ANTES ATUALMENTE
Art. 50-A. A destruição de drogas Art. 50-A. A destruição das drogas
apreendidas sem a ocorrência de prisão em apreendidas sem a ocorrência de prisão em
flagrante será feita por incineração, no prazo flagrante será feita por incineração, no prazo
máximo de 30 (trinta) dias contado da data da máximo de 30 (trinta) dias contados da data
apreensão, guardando-se amostra necessária da apreensão, guardando-se amostra
à realização do laudo definitivo, aplicando- necessária à realização do laudo
se, no que couber, o procedimento dos §§ definitivo.
3º a 5º do art. 50.
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ANTES ATUALMENTE
Art. 60. O juiz, de ofício, a requerimento do Art. 60. O juiz, a requerimento do Ministério
Ministério Público ou mediante representação Público ou do assistente de acusação, ou
da autoridade de polícia judiciária, ouvido o mediante representação da autoridade de
Ministério Público, havendo indícios polícia judiciária, poderá decretar, no curso do
suficientes, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão e
inquérito ou da ação penal, a apreensão e outras medidas assecuratórias nos casos
outras medidas assecuratórias relacionadas em que haja suspeita de que os bens,
aos bens móveis e imóveis ou valores direitos ou valores sejam produto do
consistentes em produtos dos crimes crime ou constituam proveito dos crimes
previstos nesta Lei, ou que constituam previstos nesta Lei, procedendo-se na
proveito auferido com sua prática, forma dos arts. 125 e seguintes do
procedendo-se na forma dos arts. 125 a Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de
144 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de 1941 - Código de Processo Penal.
outubro de 1941 - Código de Processo
Penal.
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ANTES ATUALMENTE
Art. 61. Não havendo prejuízo para a produção Art. 61. A apreensão de veículos,
da prova dos fatos e comprovado o interesse embarcações, aeronaves e quaisquer outros
público ou social, ressalvado o disposto no meios de transporte e dos maquinários,
art. 62 desta Lei, mediante autorização do juízo utensílios, instrumentos e objetos de qualquer
competente, ouvido o Ministério Público e natureza utilizados para a prática dos crimes
cientificada a Senad, os bens apreendidos definidos nesta Lei será imediatamente
poderão ser utilizados pelos órgãos ou pelas comunicada pela autoridade de polícia
entidades que atuam na prevenção do uso judiciária responsável pela investigação ao
indevido, na atenção e reinserção social de juízo competente.
usuários e dependentes de drogas e na § 1º O juiz, no prazo de 30 (trinta) dias contado
repressão à produção não autorizada e ao da comunicação de que trata o caput, determinará
tráfico ilícito de drogas, exclusivamente no a alienação dos bens apreendidos, excetuadas as
interesse dessas atividades. armas, que serão recolhidas na forma da
legislação específica.
Parágrafo único. Recaindo a autorização sobre § 2º A alienação será realizada em autos
veículos, embarcações ou aeronaves, o juiz apartados, dos quais constará a exposição sucinta
ordenará à autoridade de trânsito ou ao do nexo de instrumentalidade entre o delito e os
equivalente órgão de registro e controle a bens apreendidos, a descrição e especificação
expedição de certificado provisório de registro e dos objetos, as informações sobre quem os tiver
licenciamento, em favor da instituição à qual tenha sob custódia e o local em que se encontrem.
deferido o uso, ficando esta livre do pagamento de § 3º O juiz determinará a avaliação dos bens
multas, encargos e tributos anteriores, até o apreendidos, que será realizada por oficial de
trânsito em julgado da decisão que decretar o seu justiça, no prazo de 5 (cinco) dias a contar da
perdimento em favor da União. autuação, ou, caso sejam necessários
conhecimentos especializados, por avaliador
nomeado pelo juiz, em prazo não superior a 10
(dez) dias.
§ 4º Feita a avaliação, o juiz intimará o órgão
gestor do Funad, o Ministério Público e o
interessado para se manifestarem no prazo de 5
(cinco) dias e, dirimidas eventuais divergências,
homologará o valor atribuído aos bens.
§ 5º (VETADO).
§ 6º Os valores arrecadados, descontadas as
despesas do leilão, serão depositados em conta
judicial remunerada e, após sentença
condenatória transitada em julgado, serão
revertidos ao Funad.
§ 7º No caso da alienação de veículos,
embarcações ou aeronaves, o juiz ordenará à
autoridade ou ao órgão de registro e controle a
expedição de certificado de registro e
licenciamento em favor do arrematante, ficando
este livre do pagamento de multas, encargos e
tributos anteriores, sem prejuízo da cobrança de
débitos fiscais, os quais permanecem sob
responsabilidade do antigo proprietário.
§ 8º Nos casos em que a apreensão tiver recaído
sobre dinheiro, inclusive moeda estrangeira, ou
cheques emitidos como ordem de pagamento
para fins ilícitos, o juiz determinará sua conversão
em moeda nacional corrente, que será depositada
em conta judicial remunerada, e, após sentença
condenatória com trânsito em julgado, será
revertida ao Funad.
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ANTES ATUALMENTE
Art. 62. Os veículos, embarcações, aeronaves e Art. 62. Comprovado o interesse público na
quaisquer outros meios de transporte, os utilização de quaisquer dos bens de que trata o art.
maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e
qualquer natureza, utilizados para a prática dos rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua
crimes definidos nesta Lei, após a sua regular responsabilidade e com o objetivo de sua
apreensão, ficarão sob custódia da autoridade de conservação, mediante autorização judicial, ouvido
polícia judiciária, excetuadas as armas, que serão o Ministério Público e garantida a prévia avaliação
recolhidas na forma de legislação específica. dos respectivos bens.
§ 2º Feita a apreensão a que se refere o caput deste § 2º A autorização judicial de uso de bens deverá
artigo, e tendo recaído sobre dinheiro ou cheques conter a descrição do bem e a respectiva avaliação
emitidos como ordem de pagamento, a autoridade e indicar o órgão responsável por sua utilização.
de polícia judiciária que presidir o inquérito deverá,
de imediato, requerer ao juízo competente a
intimação do Ministério Público.
§ 3º Intimado, o Ministério Público deverá requerer § 3º O órgão responsável pela utilização do bem
ao juízo, em caráter cautelar, a conversão do deverá enviar ao juiz periodicamente, ou a qualquer
numerário apreendido em moeda nacional, se for o momento quando por este solicitado, informações
caso, a compensação dos cheques emitidos após a sobre seu estado de conservação.
instrução do inquérito, com cópias autênticas dos
respectivos títulos, e o depósito das
correspondentes quantias em conta judicial,
juntando-se aos autos o recibo.
§ 6º Requerida a alienação dos bens, a respectiva § 6º Constatada a depreciação de que trata o § 5º, o
petição será autuada em apartado, cujos autos terão ente federado ou a entidade que utilizou o bem
tramitação autônoma em relação aos da ação penal indenizará o detentor ou proprietário dos bens.
principal.
§§ 7º a 11 REVOGADOS POR ESTA LEI
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DIREITO CONSTITUCIONAL
• Lei nº. 13.810, de 8 de março de 2019 (com prazo de vacatio de 90 dias a
contar da publicação - D.O.U de 08/03/2019)
DIREITO ADMINISTRATIVO
• Lei nº. 13.821, de 03 de maio de 2019 (entrou em vigor na data da
publicação - D.O.U de 06/05/2019)
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• Lei nº. 13.822, de 03 de maio de 2019 (entrou em vigor na data da
publicação - D.O.U de 06/05/2019)
Antes, a lei limitava aos consórcios de direito privado a contratação de pessoal com
base na CLT.
DIREITO DO CONSUMIDOR
• Lei nº. 13.828, de 13 de maio de 2019 (entrou em vigor na data da
publicação - D.O.U de 14/05/2019)
• Lei nº. 13.835, de 04 de junho de 2019 (entra em vigor 180 dias após a
publicação - D.O.U de 05/06/2019)
“Art. 21-A. Às pessoas com deficiência visual será garantido, sem custo
adicional, quando por elas solicitado, um kit que conterá, no mínimo:
I - etiqueta em braile: filme transparente fixo ao cartão com informações em
braile, com a identificação do tipo do cartão e os 6 (seis) dígitos finais do
número do cartão;
II - identificação do tipo de cartão em braile: primeiro dígito, da esquerda
para a direita, identificador do tipo de cartão;
III - fita adesiva: fita para fixar a etiqueta em braile de dados no cartão;
IV - porta-cartão: objeto para armazenar o cartão e possibilitar ao portador
acesso às informações necessárias ao pleno uso do cartão, com
identificação, em braile, do número completo do cartão, do tipo de cartão,
da bandeira, do nome do emissor, da data de validade, do código de
segurança e do nome do portador do cartão.
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Parágrafo único. O porta-cartão de que trata o inciso IV do caput deste
artigo deverá possuir tamanho suficiente para que constem todas as
informações descritas no referido inciso e deverá ser conveniente ao
transporte pela pessoa com deficiência visual.”
DIREITO ELEITORAL
ANTES ATUALMENTE
Art. 3º É assegurada, ao partido político, Art. 3º É assegurada, ao partido político,
autonomia para definir sua estrutura interna, autonomia para definir sua estrutura interna,
organização e funcionamento. organização e funcionamento.
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ANTES ATUALMENTE
Art. 32. O partido está obrigado a enviar, Art. 32. O partido está obrigado a enviar,
anualmente, à Justiça Eleitoral, o balanço anualmente, à Justiça Eleitoral, o balanço
contábil do exercício findo, até o dia 30 de contábil do exercício findo, até o dia 30 de
abril do ano seguinte. (…) abril do ano seguinte. (…)
§ 4º Os órgãos partidários municipais que § 4º Os órgãos partidários municipais que
não hajam movimentado recursos financeiros não hajam movimentado recursos financeiros
ou arrecadado bens estimáveis em dinheiro ou arrecadado bens estimáveis em dinheiro
ficam desobrigados de prestar contas à ficam desobrigados de prestar contas à
Justiça Eleitoral, exigindo-se do responsável Justiça Eleitoral e de enviar declarações de
partidário, no prazo estipulado no caput, a isenção, declarações de débitos e créditos
apresentação de declaração da ausência de tributários federais ou demonstrativos
movimentação de recursos nesse contábeis à Receita Federal do Brasil, bem
período. como ficam dispensados da certificação
digital, exigindo-se do responsável partidário,
no prazo estipulado no caput deste artigo, a
apresentação de declaração da ausência de
movimentação de recursos nesse período.
(…)
Acréscimos:
§ 6º A Secretaria Especial da Receita
Federal do Brasil reativará a inscrição dos
órgãos partidários municipais referidos no
§ 4º deste artigo que estejam com a
inscrição baixada ou inativada, mediante
requerimento dos representantes legais da
agremiação partidária à unidade
descentralizada da Receita Federal do
Brasil da respectiva circunscrição
territorial, instruído com declaração
simplificada de que não houve
movimentação financeira nem
arrecadação de bens estimáveis em
dinheiro.
§ 7º O requerimento a que se refere o § 6º
deste artigo indicará se a agremiação
partidária pretende a efetivação imediata
da reativação da inscrição pela Secretaria
Especial da Receita Federal do Brasil ou a
partir de 1º de janeiro de 2020, hipótese
em que a efetivação será realizada sem a
cobrança de quaisquer taxas, multas ou
outros encargos administrativos relativos
à ausência de prestação de contas.
§ 8º As decisões da Justiça Eleitoral nos
processos de prestação de contas não
ensejam, ainda que desaprovadas as
contas, a inscrição dos dirigentes
partidários no Cadastro Informativo dos
Créditos não Quitados do Setor Público
Federal (Cadin).
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Ainda foram promovidos os seguintes acréscimos:
“Art. 37 (…)
§ 15. As responsabilidades civil e criminal são subjetivas e, assim como
eventuais dívidas já apuradas, recaem somente sobre o dirigente partidário
responsável pelo órgão partidário à época do fato e não impedem que o
órgão partidário receba recurso do fundo partidário.”
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• Lei nº. 13.834, de 04 de junho de 2019 (entrou em vigor na data da
publicação - D.O.U de 05/06/2019)
E, assim, como no art. 339 do CP, há dois parágrafos. O primeiro contém causa
de aumento de pena para as situações em que o agente se serve do anonimato ou de
nome suposto; o segundo diminui a pena se a imputação é de prática de contravenção.
A pena abstratamente cominada é idêntica à do Código Penal: reclusão de dois a oito
anos, além da multa.
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(A) Sujeitos do delito
O crime é comum, isto é, pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive por
advogado e pelas autoridades titulares dos procedimentos elencados no tipo. Por
exemplo, o promotor de Justiça eleitoral que denunciar alguém para fins eleitorais o
sabendo inocente pratica o delito.
Ao tratar do art. 339 do CP, a doutrina, de forma quase unânime, alerta que nas
hipóteses em que o delito falsamente imputado ao inocente depender de queixa ou
representação da “vítima” somente esta (ou seu representante legal) poderá praticar o
crime. Assim, por exemplo, uma denunciação caluniosa versando sobre ameaça só
pode ser praticada pela falsa “vítima” (ou seu representante), titular do direito de
representação, condição para o início das investigações e da ação penal. Esta
limitação não incide no tipo do art. 326-A, porque todos os crimes eleitorais são de
ação penal pública incondicionada (art. 355).
(B) Conduta
O novo tipo penal pune a conduta daquele que dá causa (provoca), direta ou
indiretamente (por interposta pessoa) a instauração de procedimento oficial, imputando
a determinada pessoa, sabidamente inocente, a prática de crime ou ato infracional.
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Código Penal, é necessário que a denúncia falsa dê ensejo à deflagração de uma
investigação administrativa, sendo prescindível, contudo, que haja a formalização de
inquérito policial ou de termo circunstanciado.” (STJ: HC 433.651/SC, DJe 20/03/2018).
(C) Voluntariedade
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caracterização do crime de denunciação caluniosa é imprescindível que o sujeito ativo
saiba que a imputação do crime é objetivamente falsa ou que tenha certeza de que a
vítima é inocente.” (STJ: RHC 106.998/MA, j. 21/02/2019)
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A tentativa é admitida nos casos em que, apesar da imputação, a autoridade
policial não inicia procedimento investigatório, ou ainda nos casos em que os demais
procedimentos não são iniciados por circunstâncias alheias à vontade do agente.
(F) Competência
Ocorre que o art. 324, § 1º, do Código Eleitoral pune conduta semelhante
(propalar ou divulgar a calúnia eleitoral) com pena muito menor (detenção de seis
meses a dois anos), o que tornaria desproporcional a pena do novo tipo equiparado: “A
propositura legislativa ao acrescer o art. 326-A, caput, ao Código Eleitoral, tipifica como
crime a conduta de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral. Ocorre que o crime
previsto no § 3º do referido art. 326-A da propositura, de propalação ou divulgação do
crime ou ato infracional objeto de denunciação caluniosa eleitoral, estabelece pena de
reclusão, de dois a oito anos, e multa, em patamar muito superior à pena de conduta
semelhante já tipificada no § 1º do art. 324 do Código Eleitoral, que é de propalar ou
divulgar calúnia eleitoral, cuja pena prevista é de detenção, de seis meses a dois anos,
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e multa. Logo, o supracitado § 3º viola o princípio da proporcionalidade entre o tipo
penal descrito e a pena cominada.””
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