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Universidade Zambeze

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Engenharia der Processos Industriais

Trabalho de Engenharia de Qualidade

TEMA: ANÁLISE DE CONTROLE DA QUALIDADE DOS COSMÉTICOS

Nome: Jerónimo Mário Caetano Dique

Docente: Prof. Dr. Eng.º. Salvador Carlos Grande

Beira

Novembro de 2019

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1:Fluxograma do Processos de produção dos Cosméticos .............................................. 6

LISTA DE TABELAS

Tabela 1:Ranking Mundial de Consumo de Produtos de Higiene pessoal, perfumes e cosméticos


– 2017 ......................................................................................................................................... 5
Tabela 2:Ensaios organolépticos .............................................................................................. 10
Tabela 3:Determinação de pH .................................................................................................. 11
Tabela 4:Determinação da viscosidade .................................................................................... 11
Tabela 5:Uso de diferentes tipos de viscosímetros ................................................................... 12
Tabela 6:Determinação da densidade ....................................................................................... 13
Tabela 7:Tipos de água para uso farmacêutico e parâmetros de qualidade (continua) ............ 16
Tabela 8:Especificações físico-químicas e microbiológicas da Água Potável e Filtrada......... 17
Tabela 9:Especificações físico-químicas e microbiológicas da Água Purificada .................... 17
Tabela 10:Amostragem de produtos em processo, a granel e produtos acabados .................... 19
Tabela 11.Coleta de amostras em produtos semissólidos ........................................................ 20
Tabela 12:Coleta de amostras em produtos sólidos.................................................................. 21

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ÍNDICE

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................ ii


LISTA DE TABELAS ............................................................................................................... ii
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
2. MATÉRIA-PRIMA DE PRODUÇÃO DE COSMETICOS ............................................... 4
2.1. EVOLUÇÃO DO MERCADO DOS COSMÉTICOS .................................................... 5
2.2. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS COSMÉTICOS ....... 5
2.3. ESTUDO DE ESTABILIDADE ..................................................................................... 7
2.4. CONTROLE DE QUALIDADE ..................................................................................... 8
2.4.1. Controle Físico-químico ............................................................................................ 10
2.4.1.1. Ensaios organolépticos: ............................................................................................. 10
2.4.2. Ensaio físico-químico ................................................................................................ 11
2.4.2.1. Determinação de pH .................................................................................................. 11
2.4.3. Determinação de viscosidade ..................................................................................... 11
2.4.4. Determinação da densidade ....................................................................................... 12
2.5. ESPECIFICAÇÕES DE CONTROLE DE QUALIDADE ........................................... 14
2.5.1. Água ........................................................................................................................... 15
2.6. AMOSTRAGEM ........................................................................................................... 18
2.6.1. Procedimentos para coleta de amostra de água ......................................................... 18
2.6.2. Amostragem de materiais de embalagens .................................................................. 19
2.6.3. Cálculo de amostragem .............................................................................................. 20
2.7. TRATAMENTO DAS AMOSTRAS ............................................................................ 20
2.7.1. Amostras em estado líquido ....................................................................................... 20
2.7.2. Amostras em estado semi-sólido ............................................................................... 20
2.7.3. Amostras em estado sólido ........................................................................................ 21
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 22
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 23

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1. INTRODUÇÃO

A procura pela beleza sempre existiu, e actualmente a preocupação com a aparência e os


padrões de beleza apresentado pela mídia têm feito com que as pessoas, tanto mulheres como
homens também, se preocupem em manter boa saúde e melhor qualidade de vida, além de
cuidados com a auto-estima envolvendo o cuidado com pele, cabelo e aparência física.
Os cosméticos possuem um mercado de grande crescimento, tendo em vista a necessidade de
utilização dos mesmos pela população em geral. A aparência dos cosméticos é de grande
relevância para sua comercialização, juntamente com esse factor a eficácia e segurança em sua
utilização também possuem um grande peso para o consumidor (MEIRA M., 2010).
Os estudos de estabilidade e os testes de controlo de qualidade são essenciais para garantir a
qualidade do produto, mantendo as propriedades organolépticas, aspectos físicos e químicos, e
evitando propriedades toxicológicas, dentro do prazo estipulado de validade. Devem ser
realizados testes para avaliar como as amostras se comportarão ao serem expostas a umidade,
temperaturas baixas ou altas e luminosidade, o que pode interferir na sua qualidade tendo como
consequência, por exemplo, alteração físico-química do cosmético e degradação do seu
princípio activo (ANVISA, 2004).

2. MATÉRIA-PRIMA DE PRODUÇÃO DE COSMETICOS

Segundo Brasil, (2000), Os cosméticos são:


[...] preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas
diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais
externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objectivo exclusivo
ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores
corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado (BRASIL, 2000).

Para garantir produtos de qualidade, as empresas devem estabelecer e manter as actividades de


inspecção e testes necessários para assegurar que todos os requisitos especificados da legislação
e normas em vigor sejam alcançados. Assim sendo as actividades devem ser sempre realizada
pelo Controle de Qualidade:
 Inspecção de embalagem;
 Inspecção de matéria-prima;
 Inspecção e testes durante o processo de fabricação;
 Inspecção e testes finais para os produtos acabados;
 Registro de inspecção e testes;
 Inspecção, medição dos equipamentos de testes (Calibração, manutenção, instalações).
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2.1.EVOLUÇÃO DO MERCADO DOS COSMÉTICOS

A utilização dos cosméticos vem desde a antiguidade, apresenta os primeiros indícios de


utilização na pré-história, quando utilizavam corantes para pinturas corporais e em rochas.
Substâncias oleosas e perfumes eram utilizados como forma de se protegerem contra insectos
e faziam parte também de seus rituais. Dentro do período da história antiga, podemos citar como
exemplo a Cleópatra, considerada a personagem responsável pelo desenvolvimento dos
cosméticos. Utilizava chumbo para composição de pós, loções e pomadas utilizadas na região
dos olhos (SATHLER, 2018).

Tabela 1:Ranking Mundial de Consumo de Produtos de Higiene pessoal, perfumes e


cosméticos – 2017

País US$ BILHÕES


EUA 86,1 (18,5%)
China 53,5 (11,5%)
Japão 36,1 (7,8%)
Brasil 32,1 (6,9%)
Alemanha 18,6 (4,0%)
Reino Unido 16,4 (3,5%)
França 14,5 (3,1%)
Índia 13,6 (2,9%)
Coreia do Sul 12,6 (2,7%)
Itália 11,2 (2,4%)

Fonte: Adaptado de ABIHPEC, 2018

2.2.CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS COSMÉTICOS

Os produtos cosméticos podem ser classificados em duas categorias: classe de produto e risco
sanitário.
 Por Classe de Produto: Produtos de Higiene Pessoal, Perfumes, Cosméticos, Produtos
Infantis.
 Pelo Risco Sanitário: Produtos de Grau 1e Produtos de Grau 2.
 Os produtos cosméticos podem apresentar como características principais suas finalidades
e áreas de aplicação:
 Finalidade: Limpar, Perfumar, Alterar aparência, Corrigir odores corporais e
Proteger/manter bom estado.
 Área de aplicação/uso: Pele, Sistema capilar, Lábios, Mucosa da cavidade oral, Dentes,
Unhas, Órgãos genitais externos.

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Figura 1:Fluxograma do Processos de produção dos Cosméticos

Fonte: Adaptado de Pereira, 2015

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2.3.ESTUDO DE ESTABILIDADE

Os estudos de estabilidade são definidos de acordo com a sua duração, podendo ser de curto
prazo, que são estudos com intuito de realizar mudanças físicas na substância em análise e
aumentar também a capacidade de degradação química, pode também ser classificado em longo
prazo (também denominada como teste da prateleira), onde são realizados estudos das
características do produto durante e após seu tempo de validade, se possuírem armazenamento
sob condições normais, desta forma pode-se definir a validade real e também recomendações
das formas ideais de armazenamento.
Os problemas apresentados podem ser extrínsecos, como presença de luz, temperatura e
oxigénio, fato realizado pelos consumidores que em sua grande maioria armazenam de forma
incorrecta o produto, como por exemplo, nas janelas dos banheiros, lugar onde o produto fica
exposto a esses factores acarretando a degradação dos adjuvantes de estabilidade.
A prática de fabricação, juntamente com a utilização de conservantes adequados são de extrema
importância para conservação do material; os materiais de armazenamento também devem ser
levados em conta visto que o mesmo pode ser capaz de alterar a estabilidade, sendo assim deve
ser realizado testes para analisar a compatibilidade dos mesmos. Além disso, a vibração e
mudança de temperatura é um factor de relevância, no transporte até ao consumidor final, além
do transporte dos cosméticos feitos pelo próprio consumidor em viagens e no seu dia-a-dia
(Conselho Regional de Química, 2008; ISAC, 2008).
Além dos factores intrínsecos, relacionados às fórmulas e interacções dos mesmos ao ambiente
e ao material de acondicionamento. Isso pode acarretar incompatibilidades físicas como,
mudança de cor, alteração de viscosidade, odor, separação de fases, cristalizações.
Os cosméticos, podem ser um excelente meio de crescimento para microrganismos, que estes
presentes podem alterar sua viabilidade e causar danos a saúde do consumidor. Para minimizar
o crescimento e acções de microrganismos, são adicionados as formulações dos produtos
substâncias que contem propriedades antimicrobianas, estas chamadas de conservantes.

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2.4.CONTROLE DE QUALIDADE

De acordo com o Guia de Controlo de Qualidade de Produtos Cosméticos o controle de


qualidade pode ser definido como (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE
PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008):
[...] o conjunto de actividades destinadas a verificar e assegurar que os ensaios
necessários e relevantes sejam executados e que o produto não seja disponibilizado
para uso e venda até que cumpra com a qualidade preestabelecida. O Controlo de
Qualidade não deve se limitar às operações Controle de Qualidade de Produtos
Cosméticos laboratoriais, mas abranger todas as decisões relacionadas à qualidade do
produto (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS
COSMÉTICOS, 2008).

O controlo de qualidade de uma empresa fabricante de cosméticos, bem como de outras áreas
envolvidas com produção, é um dos principais requisitos da Garantia da Qualidade. Assim, a
verificação da conformidade das especificações deve ser vista como um requisito necessário
para a garantia da qualidade, segurança e eficácia do produto e não somente como uma
exigência regulatória. Estas operações podem dividir-se em dois grupos:
 Controle das matérias-primas no início do processo de fabricação e controle final dos
produtos acabados;
 Controle de processo durante a fabricação.
Para seguir estas operações de forma eficiente é necessário que, laboratório e pessoal de
fabricação, obtenham as seguintes informações:
 Especificações;
 Métodos de amostragem;
 Métodos de controlo;
 Limites de aceitação.

Existem alguns requisitos que não podem ser esquecidos no processo de fabricação:
 Identificação (nome comercial, código interno);
 Número de lote e data;
 Equipamento e quantidade fabricada.
Os resultados devem ser registrados, vistados e usados. Os registros devem ter no mínimo as
seguintes informações:
 Resultado do controle de qualidade e comentários;
 Decisão clara indicando: Aprovado, Rejeitado, Pendente ou Quarentena.

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Todos os produtos cosméticos devem ser submetidos ao Controle de Qualidade. São
responsabilidades do Controle de Qualidade:
 Participar da elaboração, actualização e revisão de especificações e métodos analíticos para
matérias-primas, materiais de embalagem, produtos em processo e produtos acabados, bem
como dos procedimentos relacionados à área produtiva que garantam a qualidade dos
produtos.
 Aprovar ou reprovar matéria-prima, materiais auxiliares de fabricação, material de
embalagem e rótulos, produtos em processo, a granel e produto acabado.
 Manter registros completos de todos os processos relacionados a qualidade dos produtos.
 Rever e revisar, em qualquer momento, os registros de produção a fim de assegurar que não
foram cometidos erros e, se estes ocorreram, que tenham sido devidamente corrigidos e
investigadas suas causas;
 Executar todos os ensaios necessários.
 Participar da investigação das reclamações, soluções das mesmas, adequação de processos
e devoluções dos produtos acabados.
 Assegurar a correcta identificação dos reagentes, materiais e equipamentos.
 Identificar, investigar os resultados inesperados, fora dos limites de especificações e
apresentar soluções para os problemas de qualidade, assim como supervisionar e
implementar estas soluções de acordo com os procedimentos internos e conforme legislação
em vigor.
 Verificar a manutenção das instalações e dos equipamentos.
 Certificar-se da execução da qualificação dos equipamentos do laboratório, quando
necessária.
 Garantir a rastreabilidade de todos os processos realizados.
 Planejar e promover, juntos ao sector administrativo, treinamentos iniciais e contínuos do
pessoal da área de Controlo da Qualidade.
 Verificar os procedimentos utilizados nas inspecções, com relação a sua adequação e
execução
 Realizar estudos de estabilidade do produto acabado, a fim de estabelecer seu prazo de
validade.
 Fiscalizar tecnicamente a aplicação dos regulamentos em vigor nos possíveis contractos de
fabricação com terceiros.

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2.4.1. Controle Físico-químico

Composto por ensaios organolépticos e ensaios físico-químicos.

2.4.1.1.Ensaios organolépticos:

Nos ensaios organolépticos para cosméticos são analisados as características detectáveis pelos
órgãos dos sentidos verificando os seguintes parâmetros quando aplicáveis: aspecto, cor, odor
e/ou sabor. Os ensaios organolépticos são realizados através da comparação com uma amostra
padrão ou de referência, para analisar “alterações como separação de fases, precipitação e
turvação”. As amostras padrão ou de referência devem ser “condições ambientais controladas,
para evitar modificações nas propriedades organolépticas”.
Tabela 2:Ensaios organolépticos

ENSAIOS ORGANOLÉPTICOS
Aspecto  Comparação por meio de observação visual analisando se a amostra em estudo
apresenta as mesmas características “macroscópicas” da amostra de referência
(padrão) ou se ocorreram alterações do tipo separação de fases, precipitação,
turvação, etc.
Cor  A análise pode ser realizada por meio visual ou instrumental (colorimetria
fotoeléctrica ou colorimetria espectrofotométrica).
 A análise visual (colorimetria visual) é realizada comparando visualmente a
cor da amostra com a cor de um padrão armazenado em frasco da mesma
especificação.
 Na colorimetria fotoeléctrica são utilizados aparelhos conhecidos como
colorímetros ou fotómetros de filtro. Já na colorimetria espectrofotométrica o
equipamento utilizado é o espectrofotómetro.
Odor  A comparação é realizada directamente por meio do olfacto, analisando se a
amostra em estudo apresenta o mesmo odor da amostra de referência (padrão)
quando ambos estão acondicionados em embalagens de mesmo material.
Sabor  A comparação é realizada analisando se a amostra em estudo apresenta o
mesmo sabor da amostra de referência (padrão) por meio do paladar.

Fonte: (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008)

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2.4.2. Ensaio físico-químico

Os ensaios físico-químicos para cosméticos são: pH, densidade, densidade aparente,


viscosidade, ponto de fusão, teor alcoólico, teor de activos, alcalinidade livre/ácido graxo livre
e umidade.

2.4.2.1.Determinação de pH

Para a determinação de pH o Guia de Controlo de Qualidade recomenda.


Tabela 3:Determinação de pH

Determinação de pH
Para sólido e semi-sólido Para loção ou solução
Realizar previamente o uma solução/dispersão/suspensão aquosa A determinação do pH é
da amostra em uma concentração preestabelecida e determinar o realizada directamente sobre o
pH da mistura com o eléctrodo apropriado. líquido.

Fonte: (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008)

2.4.3. Determinação de viscosidade

Para a determinação de viscosidade são utilizados normalmente viscosímetros rotativos, de


orifício e capilares.
Tabela 4:Determinação da viscosidade

Determinação de Viscosidade
Viscosímetro rotativo Viscosímetro de orifício Viscosímetro capilar
Conforme a faixa de viscosidade Deve-se nivelar o aparelho em A amostra deve ser transferida
da amostra deve-se seleccionar o superfície plana, em seguida para o viscosímetro e em
fuso (spindle) adequado. Em obstruir o orifício localizado na seguida, estabiliza-se o
seguida, mergulha-se o fuso parte inferior do copo com o dedo conjunto até a temperatura
diagonalmente na amostra com e colocar lentamente a amostra especificada. A seguir, aspira-
temperatura estabilizada, até transbordar, com temperatura se a amostra com o auxílio de
conforme especificado, isenta de estabilizada, conforme um pipetador até a marca
bolhas, até a marca (sulco) da especificado, nivela-se a superior do menisco no
haste do fuso, e nivela-se o superfície da amostra com uma viscosímetro e cronometra-se
aparelho. espátula. Verifica-se então a o tempo de escoamento entre a
presença de bolhas, que afectam marca do menisco superior e
a medida. Retira-se o dedo do do inferior. Repete-se esse

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A leitura da viscosidade é orifício e, ao mesmo tempo, com procedimento três vezes e
realizada após a verificação da a outra mão, acciona-se o calcula-se a média.
ausência de bolhas junto ao fuso. cronómetro. Mediatamente após
o escoamento, para-se o
cronómetro e registra-se o tempo
para fins de cálculo.

Fonte: (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008)

2.4.4. Determinação da densidade

Diversos equipamentos podem ser utilizados para medição da densidade, como o picnómetro
metálico, picnómetro de vidro, densímetro, densímetro digital e até mesmo com uma proveta é
possível determinar a densidade dependendo do produto a ser analisado.

Tabela 5:Uso de diferentes tipos de viscosímetros


Instrumento Tipo de material Determinação do perfil
reológico
Copo Ford Newtoniano Não
Viscosímetro quedo de bola Líquidos transparentes de Não
baixa viscosidade
Viscosímetro capilar Líquidos transparentes de Não
baixa viscosidade
Viscosímetro rotacional Líquidos a semissólidos Sim
Reómetro rotacional Cilíndrico Baixa viscosidade e Sim
coaxial sistemas com partículas
Reómetro rotacional Sensores Partículas grandes, Sim
especiais tendência à sedimentação
Reómetro rotacional Placa-cone Alta viscosidade, pastas Sim
(sem partículas)
Reómetro rotacional Placa-placa Alta viscosidade, pastas Sim
(com partículas)
Reómetro rotacional Placa-placa Alta viscosidade, pastas Sim
(oscilação) (com partículas)
Fonte: (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008)

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Tabela 6:Determinação da densidade

Tipo de material Forma de determinação Procedimentos


da densidade
Determinação da densidade Pesar uma quantidade da amostra e introduzi-
Pó aparente la na proveta, tampando-a em seguida. É
necessário acomodar a amostra, eliminando o
ar entre as partículas por meio de leves
batidas em movimentos verticais,
padronizados, com altura fixa, sobre uma
superfície lisa, até obter volume constante. O
volume obtido é anotado e aplicado na
seguinte fórmula: dA = m / A
 dA = densidade aparente em g/ml
 m = massa da amostra em gramas
 v = volume final em mililitros
Produtos líquidos Determinação da densidade Pesa-se o picnómetro vazio e anota-se o seu
em picnómetro de vidro peso (M0). A seguir, deve-se enchê-lo
completamente com água purificada,
evitando-se a introdução de bolhas. Após
secá-lo cuidadosamente, é necessário pesá-lo
novamente e anotar seu peso (M1). O
próximo passo é encher completamente o
picnómetro (limpo e seco) com a amostra,
evitando a formação de bolhas.
Produtos Determinação da densidade Depois de secá-lo cuidadosamente, ele deve
semissólidos e em picnómetro metálico ser pesado mais uma vez e ter seu peso (M2)
viscosos anotado. Os valores de M0, M1 e M2 devem
ser aplicados na fórmula: d = (M2 - M0)/(M2
– M1)
Soluções Determinação da densidade A amostra a ser analisada deve ser transferida
alcoólicas com densímetro em uma proveta adequada, ajustando-se a
(Alcoômetro Gay-Lussac) temperatura da amostra de acordo com a
especificação do alcoómetro. A seguir, deve-

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se introduzir o densímetro na amostra e
proceder à leitura na escala do densímetro.

Soluções Determinação da densidade Após o aparelho atingir a temperatura


por densímetro digital determinada pela calibração, injecta-se a
amostra com uma seringa, lentamente, tendo
o cuidado de não deixar formar bolhas no
tubo de vidro. O aparelho, então, realizará a
leitura.

Fonte: (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008; PINHEIRO,


2008)

2.5.ESPECIFICAÇÕES DE CONTROLE DE QUALIDADE

As especificações são documentos elaborados que descrevem as características de matérias-


primas, materiais de embalagem, produtos a granel, semiacabados e acabados. Elas devem estar
sempre disponível e de fácil acesso para consultas. As especificações devem ser estabelecidas
pela empresa, devem estar devidamente autorizadas, datadas, devem ser revisadas
periodicamente por profissional competente em relação aos ensaios preestabelecidos para cada
produto e devem atender as exigências que constam em normas e legislações em vigor. Segue
listado abaixo as informações mínimas que devem constar em um documento de especificação:
 Identificação do material ou produto;
 Fórmula ou referência à mesma;
 Forma cosmética e detalhes da embalagem;
 Referências utilizadas na amostragem e nos ensaios de controlo;
 Requisitos qualitativos e quantitativos, com os respectivos limites de aceitação;
Referências do método de ensaio utilizado;
 Condições e precauções a serem tomadas no armazenamento, quando for o caso;
 Prazo de validade;
 Data de possíveis reavaliações de controlo;
 Outras informações relevantes para a empresa.

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2.5.1. Água

A água, na indústria de produtos cosméticos é um componente muito importante. As suas


características podem influenciar muito quanto a qualidade e especificações de reagentes
analíticos e do produto final. Tem-se alguns tipos de água que podem ser utilizados para
fabricação de produtos cosméticos. Para obtenção de água com características bem específicas,
pura, usa-se comumente alguns métodos de purificação que são:

 Destilação;

 Deionização;

 Osmose reversa;

 Adsorção em carvão activado;

 Filtração em micróporo;

 Ultra filtração;

 Foto-oxidação

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Tabela 7:Tipos de água para uso farmacêutico e parâmetros de qualidade (continua)

Tipo de água Características Parâmetros Críticos Sugeridos


Água Potável  Obtida de mananciais ou da rede de distribuição pública.  Possui legislação específica.

Água Reagente  Água potável tratada por deionização ou outro processo.  Condutividade de 1 a 5,0 µS/cm a 25,0 °C ± 0,5 °C
 Possui baixa exigência de pureza. (resistividade> 0,2 MΩ-cm);
 COT <0,20 mg/L
Água purificada  Níveis variáveis de contaminação orgânica e bacteriana.  Condutividade de 0,1 a 1,3 µS/cm a 25,0 °C± 0,5°C
 Exige cuidados de forma a evitar a contaminação química (resistividade> 1,0 MΩ-cm);
e microbiológica.  COT <0,50 mg/L;
 Pode ser obtida por osmose reversa ou por uma combinação  Contagem total de bactérias <100 UFC/mL;
de técnicas de purificação a partir da água potável ou da  Ausência de Pseudomonas e outros patogénicos.
reagente.
Água para  Água purificada tratada por destilação ou processo similar.  Atende aos requisitos químicos da água purificada e exige
injectáveis controlo de endotoxina, partículas e esterilidade.
 Contagem microbiológica <10UFC/100 mL.
 Endotoxinas <0,25 UI de endotoxina/mL;
 COT <0,50 mg/L.

Fonte: Adaptado de Ulrich, 2012

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Tabela 8:Especificações físico-químicas e microbiológicas da Água Potável e Filtrada

ÍNDICES ESPECIFICAÇÕES
pH (250 C) 6,0 a 9,5
Cloretos Máximo 250 mg/L
Amónio Máximo 1,5 ppm
Dureza Máximo 500 mg/L
Nitratos Máximo 10 mg/L
Ferro Máximo 0,3 mg/ L
Sulfatos Máximo 250 mg/L
Alumínio Máximo 0,2 mg/L
Zinco Máximo 5 mg/L
Manganês Máximo 0,1 mg/L
Sulfeto de Hidrogénio Máximo 0,05 mg/L
Cloro residual livre Máximo 2,0 mg/L
Sólidos dissolvidos Totais Máximo 1000 mg /L
Cor aparente Máximo 15 UH (mg Pt-Co/L)
Turbinez Máximo 5 UT
Bactérias Totais 100 UFC/ml
Coliformes totais Ausente
E. coli Ausente

Fonte: (BRASIL, 2004)

Tabela 9:Especificações físico-químicas e microbiológicas da Água Purificada

ÍNDICES ESPECIFICAÇÕES
Acidez Não desenvolver cor vermelha
Alcalinidade Não desenvolver cor azul
Condutividade Conforme teste em compêndios; Farmacopeia
Amónio Máximo 0,2 ppm
Cálcio e Magnésio Produz coloração azul límpida
Cloretos Sem alteração na aparência por pelo menos 15
minutos
Nitratos Máximo 0,2 ppm
Sulfatos Sem alteração na aparência por pelo menos 1 hora
Metais Pesados Máximo 0,1 ppm
Resíduos de Evaporação Máximo 0,001 % (1 mg)
Microrganismos Viáveis Totais Máximo 100 UFC/ml
Fonte: (FARMACOPÉIA, 1988)

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2.6.AMOSTRAGEM

 Toda embalagem, matéria-prima ao chegar na empresa, produto a granel, produto acabado


devem ficar de Quarentena para ser analisada antes de ser liberada (ou reprovada) e seguir
no seu fluxo de produção respectivo.
 A amostragem é o processo definido de coleta que é representativo de um todo, conforme
plano definido pelas especificações de um produto ou material específico. Essa operação
devendo ser realizada por profissional competente do Controle de Qualidade.
 O profissional do Controle de Qualidade deve realizar a sua tarefa de amostragem conforme
procedimento operacional padrão (POP) actualizado, autorizado e conforme todas a regras
de segurança para se ter resultados seguros e confiáveis.
 Realizar a amostragem por etapa, utilizando sempre acessórios e recipientes definidos no
POP, assim como os devidos equipamentos de protecção individual (EPI), colectando a
quantidade necessária para se realizar os devidos teste e retenção.

2.6.1. Procedimentos para coleta de amostra de água

Realizar a coleta das amostras de água para exames microbiológicos antes da coleta para análise
físico-química, a fim de evitar o risco de contaminação do local de amostragem com frascos
não estéreis.
 Verificar as condições do ponto de coleta;
 Abrir a torneira e deixar escoar a água por 2 a 3 minutos, para eliminar impurezas e água
acumulada na canalização;
 Realizar a assepsia da torneira, utilizar uma solução de hipoclorito para eliminar qualquer
tipo de contaminação externa ou álcool iodado (2%);
 Remover completamente o hipoclorito ou a solução de assepsia antes da coleta;
 Abrir a torneira a meia secção (fluxo pequeno e sem respingos) por 2 minutos;
 Remover a tampa do frasco conjuntamente com o papel protector, com todos os cuidados
de assepsia, evitando contaminação da amostra pelos dedos, luvas ou outro material;
 Segurar o frasco verticalmente, próximo à base e realizar o enchimento, deixando um
pequeno espaço vazio no topo, para possibilitar a homogeneização dá água; Fechar o frasco
imediatamente após a coleta, fixando bem o papel protector ao redor do gargalo e levar ao
laboratório para realizar análise.

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2.6.2. Amostragem de materiais de embalagens

Os lotes de embalagens devem vir com laudo ou certificado de análise do fornecedor. Mesmo
assim, é feito uma amostragem para avaliação e retenção.
As análises devem ser feitas baseadas nos Documentos de Referência:
 Certificado de análise do fornecedor;
 Ficha Técnica da matéria-prima / material de embalagem;
 Procedimento de Amostragem;
 Procedimentos técnicos (métodos de análise).

Tabela 10:Amostragem de produtos em processo, a granel e produtos acabados

Processo de amostragem
Produtos em processo a granel Produtos acabados
 Realizado por funcionário qualificado.  Realizado por funcionário qualificado.
 Executar a amostragem em etapa (s) definida (s).  Colectar o produto acabado após o
 Utilizar acessórios e recipientes adequados e envase, em quantidade e periodicidade
devidamente limpos para a coleta das amostras, suficientes para atender às necessidades
com produto em quantidade suficiente para a de controlo.
realização de todos os ensaios necessários.  Identificar o produto amostrado com as
 Rotular e identificar a amostra (exemplo: Nome informações necessárias (exemplo:
do Produto; Lote; Número da Ordem de Nome do Produto; Lote; Número da
Fabricação; Número do Tanque de Ordem de Fabricação; Número do
Armazenamento; Data de Fabricação). Tanque de Armazenamento; Data de
 Disponibilizar as amostras para análise e Fabricação).
retenção.  Disponibilizar as amostras para análise e
retenção.
Obs.: Todas as actividades devem ser realizadas conforme descritas no Procedimento Operacional Padrão
disponível na empresa.

Fonte: (MOUSSAVOU, 2012)

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2.6.3. Cálculo de amostragem

Para determinar o número de amostras que represente um valor amostral do total do produto
são utilizados cálculos estatísticos, a equação mais utilizada é apresentada na fórmula 1 (GUIA
DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008).
𝐍ú𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐬𝐭𝐫𝐚𝐬 = √𝐧 + 𝐱

Sendo, “n = total de produtos” e “x = normalmente aplica-se valor igual a 1”

A determinação de número de amostras também podem ser feita através da adaptação do


“controle de inspecção segundo as normas Militar Standard (MIL STD 105E), ISO 3951 (GUIA
DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008).

2.7.TRATAMENTO DAS AMOSTRAS

2.7.1. Amostras em estado líquido

Para cosméticos em estado líquido como perfumes, loções, soluções, óleos entre outros, para
coleta de amostras para o ensaio o Guia de Controlo de Qualidade de Produtos Cosméticos
determina que:
[...] depois de homogeneizada, a amostra deve ser tratada de acordo com as condições
especificadas. Alguns mililitros do líquido devem ser transferidos para um recipiente
adequado, a fim de realizar os ensaios pertinentes (GUIA DE CONTROLE DE
QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008).

2.7.2. Amostras em estado semi-sólido

Dentre os cosméticos em estado semi-sólido estão os cremes, emulsões e géis, estes podem ser
recolhidos de duas formas de acordo com a abertura da bisnaga (GUIA DE CONTROLE DE
QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008).
Tabela 11.Coleta de amostras em produtos semissólidos

PRODUTOS SEMISSÓLIDOS ACONDICIONADOS


Embalagens com abertura estreita (ex.: bisnagas, Embalagens com abertura larga (ex.:
frascos flexíveis) potes)
 Descartar primeira alíquota do produto;  Descartar a camada superficial;
 Retirar amostra para ensaio. Homogeneizar o restante;
 E retirar amostra para ensaio.

Fonte: (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008)


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2.7.3. Amostras em estado sólido

Para os cosméticos em estado sólido, como os “pós, pós compactados (sombras, pós compactos,
blush), sabonetes em barra e batons na forma de bastão”, pode-se realizar a coleta da amostra
de duas formas, conforme o tipo da amostra (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE
PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008).
Tabela 12:Coleta de amostras em produtos sólidos

Produtos sólidos
PÓS PÓS COMPACTADOS, SABONETES EM
BARRA E BATONS NA FORMA DE BASTÃO

 Antes de abrir deve-se agitar a  Descartar a camada superficial por meio de uma
embalagem promovendo a leve raspagem;
homogeneidade;  Retirar amostra para ensaio.
 Retirar amostra para ensaio.
Fonte: (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008)
Fonte: (ANALÍTICA, [200-?])

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3. CONCLUSÃO

Vários factores podem interferir na qualidade e segurança de um determinado cosmético, desde


a matéria-prima até o produto final. Entretanto se faz necessária uma maior rigorosidade no
controle de qualidade de todo processo de fabricação. Controle do fornecedor, matéria-prima,
processo de produção, embalagem, transporte. O Profissional responsável pela fabricação do
Cosmético, deve garantir ao consumidor um produto de qualidade, com eficiência e segurança.

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4. REFERÊNCIAS

ANALÍTICA. Centrífuga para laboratório modelo ROTIXA 50S/50RS (versão refrigerada e


não refrigerada). São Paulo, [200-?].

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE COMPOSIÇÕES AROMÁTICAS – Revisão e


aplicação prática – CAP. 3.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Farmacopeia Brasileira,


volume 1. Brasília: ANVISA, 2010, 524 p.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução nº 481, de 23 de


Setembro de 1999, estabelece os parâmetros de controlo microbiológico para os produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Diário Oficial da União, Brasília, 06 out. 1999.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 79, de 28 de agosto de 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Guia de Controlo de


Qualidade de Produtos Cosméticos. 2. ed. ANVISA, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia de Estabilidade


de Produtos Cosméticos. ANVISA, 2004.

BRASIL. Portaria n° 518/GM Em 25 de marco de 2004: estabelece os procedimentos e


responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano
e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. 2004.

CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA, Manual de Cosmeto vigilância -Junho/ 2008.

DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE FÍSICA DE LOÇÕES O/A


contendo filtros solares. 2006.

GOMES M. A. – Boas práticas de fabricação de cosméticos, produtos de higiene e saneantes –


Junho/20.

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GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS – Editora
ANVISA, 2008 Sartori L. R., Lopes N. P., Guaratini T. – Colecção química no cotidiano
(Volume V) - A química no cuidado da pele – 2010.

GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS. 2ª Edição.


Brasília: ANVISA, 2008.

GUIA DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS – ANVISA, 2004,

GUIA DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS. 1ª Edição. Brasília: ANVISA,


2004.
MEIRA M. – Avaliação comparativa das normas regulatórias dos estudos de estabilidade
aplicados a sabonetes sólidos no Brasil, EUA e União Europeia – Dezembro/2010.

MOUSSAVOU, Ulrich Privat Akendengué; DUTRA, Verano Costa - Controle de Qualidade


de Produtos Cosméticos, Junho 2012.

PINHEIRO, G.M. Determinação e avaliação de indicadores da qualidade em farmácia


magistral: preparação de cápsulas gelatinosas duras. 2008. 124 f. Dissertação (Mestrado em
Ciências Farmacêuticas) – Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), Rio de Janeiro, 2008.

PRODUTOS PARA LABORATÓRIOS. O que é o Titulador Karl Fischer – Conheça. [S.I.],


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SATHLER N. S. – Cosméticos multifuncionais: aspectos históricos, características e uma


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PEREIRA, FRANCISCO SÁVIO GOMES: CONTROLE DE QUALIDADE. Numa


abordagem analítica química e produtiva industrial. Instituto federal de educação, ciência e
tecnologia de Pernambuco – RECIFE.2015.

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