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Comunicado técnico Numero 26 8p. 100 exemplares set./2000 ISSN 1517-1469 AGRICULTURA FAMILIAR - ADMINISTRAGAO DE LAVOURAS COMUNITARIAS Suzana Sperry! Carlos Henriqua T. de Carvaing Josior? Por que criar uma lavoura comunitér Hé bastante tempo, as hortas ou lavouras comunitérias vém sendo utilizadas pelos movimentos de assisténcia social com o objetivo de melhorar as condigdes de alimentacdo das populacdes de baixa renda. A producse nao costuma ser comercializada, destina-se & distribuico gratuita 8 populagde. Apés a organizacio dos pequenos agricultores em toro de associagdes esse tipo de lavoura passou a mostrar outras possibilidades muito mais amplas: pode ser utiizada como fonte de renda @ experimentacao tecnolégica; para gerar matéria-prima a ser transtormada para gerar recursos destinados a tornar sustentéveis determinadas atividades coletivas, e/ou para gerar recursos destinados @ adquirir meios de producio Acredita-se que a lavoura comunitéria, dentee outros recursos e outras vantagens Que ela propria pode oferecer aos agricultores @ suas familias, tenha sido uma das estratégias mais eficientes para proporcionar-ihes o espaco coletivo de aprendizado € 8 experimentacdo de novas técnicas pois, ao ser Utilizada como um tipo de unidade demonstrative, permite a experimentagdo de técnicas de planejamento administrative, de planejamento pata a demanda e a conducio de financiamentos bancérios, @ de execugdo de atividades como o preparo do solo, plantio, tratos culturais, colheita e comercializacia da producdo. Vantagens da lavoura: comunitéria A lavoura comunitaria, adaptada pelos agricultores para @ uso pelas associacdes comecou a apresentar vantagens cada vez mais diversificadas e criativas. Os que adotaram essa forma coletiva de trabalho, vém, dia-a-dia, identificando melhores ‘estratégias para explord-la, superar os problemas e melhorar a forma de administragdio ¢ de participapao em suas atividades: * integrar as familias de uma associagio; * produzir alimentos para o consumo familiar e/ou dos animais, * constituir um fundo de reserva para tornar outras atividades sustentaveis, * adquirit bens de producio e saldar dividas coletivas, * produzir matéria-prima para a fébrica artesanal criada pela associaglo: Cerradas. Coins Postal 08223, CEP 73,301.70 Planaitina-OF Novas Frontewas da Cooperaclo INFC. CP. 9515, CEP 70.001-870 Bras facilitar @ prestacdo de servicos de assisténcia técnica e a adogio de tecno- logias, que também poderlo ser adotadas nas lavouras individuais: + aproximar sécios e associagdes com interesses comuns; + estimular a cn comuns; * expandir a 4rea cultivada pelos associados. ividade e 2 busca conjunta de solugdes pare problemas Problemas. que podem ocorrer com a lavoura comunitéria A lavoura comunitéria é um recurso valioso que nao deve ser desprezado pelas associagdes de pequenos produtores rurais, pois facilita o alcance de muitos dos objetives do grupo. Suas vantagens sio muito mais numerosas e significativas do que 05 prablemas e as dificuldades que castumam acarretar. € interessante salientar que a maioria dos fatores negativos que costumam ocorrer com a adacio dessa forma coletiva de trabalho esto ligados & falta de competéncia para administrar a atividade, & falta de conhecimento sobre como fazé-lo, ou @ problemas de relacionamento interno. Portant, a chave para o sucesso de uma lavoura comunitéria estd na eficincia da administragéo dos trabalhos © na assisténcia eficiente e sistematica. E importants no entanto, no esquecer que, como em qualquer outra atividade agricola, a lavoura comunitéria depende de condicbes climaticas, ¢ esté exposta a fatores de risco {como doengas e pragas ¢ a falta ou o excesso de chuvas} que podem colocer em cheque qualquer ago eficiente de gerenciamenta ou de assisténcia técnica. A lavoura comunitéria ¢ uma forma coletiva de trabalho que pode, entre ‘outros, crisr 0s Seguintes problemas: desencadear atrito entre os sécios, sentimentos de desconfianga e de desdnimo; fazer com qué 0s associados contraiam dividas maiores do que os lucros ¢ maiores do que sua capacidade de pagamento; sobrecarregar a assaciacdo com responsabilidades muito pesadas, contribuindo para diminuir sua credibilidade junto aos sécios; sobrecarregar a mao-de-obra familiar, com respectivo reflexo nas propriedades individuais: acarretar dificuldades para comercializar uma produg3o maior do que a qué o grupo esté acostumado a administrar; criar expectativas que podero no ser atendidas. Os fatores que podem ‘ocasionar esses problemas séo: isu + Competéncia ente para administrar as trabalhos, + Falta de regras para executer as atividades @ avaliar os resultados, + Falta de previsio par ‘comercializer @ produgao. © funcionamento eficiente de uma lavoura comunitaria esté essencialmente ligado @ dais aspectos: aos conhecimentos tecnolégicos e administrativos, que permitam traté-la como uma empresa e a possibilidade de contar com 0 apoie técnico competente. Em geral, a maioria dos problemas ¢ dos obstaculos que se colocam as formas coletivas de trabslho de uma associacao originam-se da falta de uma retlexio inicial mais profunda, da auséncia de negociacées entre os participantes, ¢ da falta de planejamento participativo inicial, porque o aparecimento dos primeiros obstéculos, sua no-resolucdo e o acimulo de dificuldades. podem levar 0 grupo a descor dos resultados que a iniciativa pretende alcancar, provocar 0 desanimo generaliz © abandono das atividades @ até mesmo, o desinteresse em repetir a experiéncii Portanto, quando se pensa em criar uma lavoura comunitéria ¢ fundamental reunit conhecimentos, discutir possibilidades, estabelecer negociagdes entre os pantcipantes & prever os problemas que poderde ocorrer (bem como a forma como poderdo ser resolvidos). Quando os objetivos de uma lavoura comunitdria atenderam bo Comun. tée,, Pianaitina,.n.26, p.1-8, set./2000 2 as necessidades de todos os associados e corresponderem as prioridades da assoc! e380 atividade costuma ser conduzida com eficiéncia e dar bons resultedos, Sabendo disso, ¢ importante defi com preciséo, 9 que o grupo espera da lavoura que esté sendo planejada @ qual o problema que pretende resolver com ela. A defini¢io do objetivo de cada lavoura comunitéria esté intimamente ligada 80 poder de investimento dos associados, tanto pare custear as despesas como para prestar mJo-de-obra, refletir sobre esses problemas ¢ ponto fundamental para evitar muitos dos problemas que fatalmente ocorrerda. Exemplo de regulamento para administrar uma lavoura comunitéria A lavoura comunitéria da Associagaio de Pequenos Produtores Rurais da Regio de X criada no ano de 2000, tem um objetivo social e demacratico, pretende produ- zir alimentos para as familias dos associados e capitalizar a associagao. ‘Compete & comissio coordenadora - os servicas seréo coordenados por uma Comissdo composta por dois sécios eleitos em Assembidia Geral. Essa Comissio teré a liberdade para pesquisar, aconselhar e executar decisbes, desde que ndo sejam contrérias ao projet para a implantacéo e a conduco da lavoura comunitéria, ¢ que sejam aprovadas pela Assembléia Geral. Compete & essa Comissao: gerenciar é supervisionar as atividades ligadas & lavoura comunitéria, e zelar pelo cumprimento das etapas definidas no seu projeta de implantagée @ condugio; responsabilizar-se pelas decisdes técnicas, financeiras e econémicas necessdrias ao bom funcionamento dos trabalhos; responsabilizar-se pelos contatos e negociagdes externas que se fizerem necessérios (com institui¢des afins, assisténcia técnica, estabelecimentos comerciais, compradores e vendedares}; verificar as necessidades dos participantes @ atendé-las, na medida do possivel: buscar um acordo, quando ocorrerem desentendimentos entre 08 participantes: registrar as importancias recebidas em dinheiro. a doacdo de insumos, as despesas ¢ os pagamentos efetuados, bem como a presenga e as horas de trabalho prestadas pelos participates; apresentar prestagdes de contas e relatérios 4 Assembigia Geral, obedecendo 4 frequéncia por ela definida. Compete & Associacio - prestar servicos relacionados & mecanizagdo da lavoura, colocar & disposi¢&o da lavoura comunitéria seu galpao para o armazenamento da praducdo; discutir e vetar e presente Regulamento em assembléia geral; promover oportunidades para a discusso ¢ a aprovagio de decisées, bem como para a apresentaco dos relatérios na assembiéia da associac’o. Compete aos associados - cumprit as decisées tomadas em assembidia; responsabilizar-se pelo cumprimento das atividades da lavoura comunitéria, para as quais forem indicados ou nomeados; seguir 0 cronograma, cumprir e fazer cumprir as atividades previstas pelo projeto de implantacao e conducdo da lavoura comunitaria, prestar servico de mao-de-obra, sempre que neces: © cronograma previsto pelo projeto: arcar com as despesas individuais de transporte e alimentacdo, durante os dias de trabalho. Diviséo do produto da lavoura comunitéria - aps a colheita, 0 produto sera dividido da seguinte forma: depois de cumprir 0s compromissos assumidos, relativos as despesas de implantacdo ¢ de conducio da lavoura, 50% das sobras serdo destinadas a capitalizar a associagao e 50%, distribuldas entre os associados. Disposicées gerals - no caso de acorrerem despesas ndo-previstas neste Regulamento, elas deverdo ser divididas em partes iguais entre os participantes. No caso de perda total, ou parcial da lavoura, o grupo ficaré respons4vel pelo cumprimento dos compromissos assumides pela Associacdo, bem como por outras dividas Comun. tée.,. Planaltina, 0.26, p.1-B, set./2000 3 decorrentes da atividade. Este Regulamento deveré ser apresentado na Assembiéia Geral da Associao, votado, aprovade ¢ registrado no Livro de Atas. Projeto para a implantagdo e a condugSo da lavoura comunitdria Apés a tomada de decisio do grupo dé implementar uma lavoura comunitéria, 6 importante realizar um diagnéstico da situacdo e definir determinadas questoes: a) selecdo da area - decidir sobre o local onde ser implantada @ lavoura (rea cedida, arrendada, ov propria). No caso de terras avendadas, definir as re- gras que deverdo nortear o relacionamento com 0 proprietario (prazo do contrato e candi¢des de pagamento (por exemplo, se apds a colheita devem deixar a drea preparada para outro cultivo, formar pastagem, ou relacionar 0 Pagamento 3 uma porcentagem do produto @ ser colhidol; bi Preparo da drea - avaliar as necessidade de desmatamento e/ou de limpeza da 4rea, bem como a necessidade de construir e/ou de reformar cercas; medir a drea e avaliar as necessidades de manejo e de conservacao de solos, se for o caso; ¢) andlise do solo - a andlise do solo onde seré plantada a lavoura apresenta informagdes detalhadas sobre o tipo de solo e sobre a necessidade de calagem @ adubagdo, & permitir prever as espécies e/ou as variedades mais adequadas para a cultivo desejado, bem como 0 potencial de producio. A elaboragdo do projeto técnico apenas é possivel depois de reunidas essas informagées. Com base nas informacées geradas pelo diagnéstica sugeride acima, um “pro: jet técnico" pode ser elaborado (ou, no caso de haver side decidido em assembidia geral demandar um financiamento baneétio, um “projeto de custeio agricola”). O Projeto apresentard a expectativa de custos dessa lavoura, © que permitiré ao grupo avaliar a viabilidade econdmica de implantar a atividade. Nesse projeto, devero constar as informagdes gerais sobre a lavoura, tais como: dados sobre a associag3o (quem é © proponente, no caso de um projeto de custelo), a cultura @ a drea da layoura, No casa de lavoura financiads, a data da ‘libera¢éo do crédito; a data do vencimento @ 08 juros a serem cobrados; a localizaga ta lavoura e 2 produtividade esperada. © projeto para implantacao € conducao das lavouras comunitérias subdivi- de-se em trés partes: operagdes e servicos, insumos recomendados € andlise financeira: Operagies @ servicos - deve ser mostrada a expectative de despesas que essa lavoura ter4 com mio-de-obra @ hora-mdquina, para atender aos servigas de implan. tage da lavoura (distribui¢do de calcério, aragSo, grade niveladora, plantic, aduba- gio de cobertura e aplicagéo de inseticida e colheita, por exemplos). Cada item discriminado, deverd ser especiticado (par exemplo, no caso do plantio, deve ser indicada o tipo de plantadeira que seré adotada, o valor da hora-méquina, e @ quantidade de horas que sero necess4rias; a quantidade de mao-de-obra e 0 custo dela}. © conjunto dessas informagSes permitird totalizar os custos relacionados a cada item discriminada (no caso do “plantio", tomando-se como exemplo o que: mostram as figuras a seguir, a despesa sera de RS 460,00) . Insumos recomendados - deve ser mostrada a expectativa de despesas que a lavoura teré com 08 insumas para atender 3s necessidades de implantagdo (semen- tes, defensivos, adubacao e corre¢io do solo). Cada item discriminado deveré ser especiticado (por exemplo, no caso da adubacgo de plantio, informar a férmula do adubo}. A necessidade do adubo deve ser quantificada e, realizado o orcamento, o que permite totalizar os custos relacionados a cada item discriminado, por exempio, ‘Comun. téc., Planaltina, 0.26, p.1-8, set./2000 4 ne caso do “adubo de plantio™ (formula 5-25-15), como demonstra a Figura 1, 3 despesa sera de A¥ 2.625,00. Andlise financeira - deve ser mostrada a expect: indicando-se a produtividade esperada, a produgdo tot reco de venda do produto. a dos resultados da lave da érea © a expectativa de A receita bruta @ estimada (valor total da venda), bem como a estimativa do custe direto de producao, a estimativa de juros a serem pagos e outras despesas larrendamento, assisténcia técnica, armazenamento e secagem) e o custo total da lavoura. Também podem ser acrescentados outros indices, como por exemplo: 0 ponto de nivelamento (quantidade de produto necessiria para cobrit todas as despesas por hectare); a renda liquida ow saldo liquide da lavoura (ou seja, receitas menos despesas); 0 salde da producée Iproduto que sobra depois de abatidas as despesas) @ a rentabilidade esperada com a implantacéo da lavouré © exempia apresentado na figura & seguir mostra a previsio de despesas com uma lavoura de 25 ha de milho, onde os desembolsos com servicos atingem o total de RS 3.852,50 @, com os insumos, de RS 10,925.00. A andlise financeira da cultu- fa, Que nesse caso, tem uma produtividade estimada em 85 sacas de milho por ha com o produto vendide a RS 7.50, resultard em uma renda liquida provavel de R§3.047,43, 0 que representa 406,32 sacas de milho, com rentabilidade de 26,74%, Se fosse considerado o regulamento para administrar uma lavoura comunitdria sugerido neste documento, na divisdo final do produto, caberiam 203,16 sacas de milhO para @ assacia¢éo e a mesma quantidade seria dividida entre os associados. Acompanhamento da lavoura comunitéria Depois de aprovade o projeto, a lavoura comunitéria poderd ser implantada (Figura 1). Faz-se necessdrio entdo, registrar a execucdo das atividades para que. conforme for cumprida, possa ser descrita. Essa medida tem o objetivo de permitir a visualizagdo dos passos j4 dados ¢ 08 que faltam executar. Esse registro facilita tanto 8 claboraco dos relatérios a serem apresentados na assembléia geral da asso- ciagda, como 0 gerenciamenta da prépria lavoura. A Figura 2 apresenta o formulirio para efetuar 0 acompanhamento técnica de uma lavoura, pode ser adotado por associagées ou por produtores individu pois de facil preenchimento e interpretacdo, e 4 um instrumento imprescindivel para ‘controlar, acompanhar e registrar as resultados das atividades das lavouras. Observagdes - Os agricultores que se engajaram nos grupos de interesse das lavouras comunitarias, promovidas pelas associagées so os que tém objetives mais ambiciosos e dispdem de recursos préprios. Justamente os menos provides dos meios de produgao e que mais necessitariam participar desse tipo de atividade cole: tiva (seja para aumentar ganhos ou para adquirir conhecimentos} no tém participa- de ou pouco participam. Esse fendmeno poderia ser explicade pela modernizagaa da agriculture, 8 qual demanda menos mo-de-obra; Outra constatagao poderia ser de ‘que 05 produtores nao estéo aderinda as lavouras comunitérias pela talta de interes- Se nessa aco ou porque desejam utilizar 05 recursos da associaco de outra manei- 1a, 0U porque tém interesses diferentes Comun. té¢., Planaltina, n,26, p.1-8, set./2000 5 PROJETO DE CUSTEIO DE UMA LAVOURA COMUNITARIA PROPONENTE: Associscdo 4¢ Boa Unido ‘CULTURA: Muna CGC: 23.016.23510001-15 Date rag ho do crate: AREA DO PROJETO: 25.00 hectares Data da vencimento: Pragutwidade estimada: 86,00 sacas por he: JURDS: §.75% a0 ano on Locating ours: Rlogavia GO-139 km 46, & dueita mais $ km 1 OPERACOES E SERVICOS Dia de servigo: AS 7,00 DiSERIMINAGAG pecificagto Dias Horaimba, TOTAL homemina RS buicde docalchna — Caweta at 0.20 1.09 460,00 3 discos 250 1,062.50 18 discos 1.80, 429.00 9.20 1.00, 480.00 Agunacde de cobertura 0.20 1.00 480.00 ‘Anicacke de inseticida Pulventadar 400 L 0.20 1,00 480.00 _ Man 300 7 z 525.00 3.80 154.10 3.852.50 2) INSUMOS RECOMENDADOS [DISCRIMINAGAO Especificagéa Reais) Dosanem TOTAL Valor ‘TOTAL unigade unid./haunidages AR Biha RS Sementesivariedade BR 106i) 16.000 1.00 25.00 16.90 400.00 mento das sementes Semervin Ll ‘12.000 0.20 5.00 240 60.00 Adubacdo de plantio 6-25-18 (scl 18,000 7.00 «175.00 108.00 2.625.00 Adubacio de cobertura S.de AmSniolsc) 16.00 4.00 100,00 64,00 1,600.00 laseticida 14.00 2.00 $0.00 28,00 700,00 Calcério Dolomitico it «27.00 2.80 62.50 67.50 1,687.50 SUBTOTAL IL 282.99 _7.072,50 TOTAL GERAL (1 > IL) 437,00 10,925.00 3) ANALISE FINANCEIRA Produtividede estimada 85.00 Produgbo estimada 2,125.00 Pieco de venga do promutg __7.$0 Reais por sacag ‘Binceita brute estimada __R819.937,89 ‘Custe de progurso A810.925.00 [Estimativa de juros AS47157 5,75 % 80. ano Aveandamento RS796.88 = §.00 % R.bruta ‘Assisténcia técnica RS218.50 2.00 % Orcam, 9 secaaem $478.13 00 % A.bruta Custo Total 812,890.07 Ponta de nivelamento 66.75 Sacas per hectare ‘Sacas por hectare Renda liquids 83,047.43, Saldo da producto 406.32 de milho Nabilidade esperada 26.74 FIG. 1 - Exemplo do projeto técnico de custeio de uma lavoura comunitéria de milho com 26 ha, de uma associag&o que decidiu fazer financiamento. Comun. téc., Planaltina, n.26, p.1-8, set./2000 6 cuLTt ASSOCIACAQ: ACOMPANHAMENTO DA LAVOURA* AREA: URA: Aracao Tratamento Adubagio TRATO! S CULTURAIS. Coberura : Detensivos Capina TOTAL GERAL RESULTADO DA LAVOURA “Foram deixadas lahas €m beaACO Bara RIMM a incko Ge Cuiras atvidades judas nec | as Receita —Total.das desnesas —____| -SALDO DA PRODUGAG _| FIG. 2 - Formuldrio de acompanhi Comun. tée., PRODUTO amente de lavoura. Pianaltina, n.26, p.1-8, set./2000 © desinteresse em participar das lavouras comunitérias 6 uma questo que deve preacupar as associacdes de pequenos produtores rurais # os técnicos que Ihes prestam apoio. Devem ser buscadas, em conjunto, alternativas para aproximar o grupo desse tipo de ago, pois ¢ um dos mais eficientes espagos para a aprendiza- gem coletiva de novas técnicas, ¢ para exercitar o planejamento, a administragio e 0 acompanhamento de atividades, como: 0 preparo do solo, o plantio, os trates cultu- tais @ a comercializacao da producao. Para engajar os sécios afastados, podem ser sugeridas outras formas de praticar a lavoura comunitéria ou identificadas & propos- tas formas coletivas de trabalho que poderiam contribuir para diversiticar a producado @ para angariar recursos tanto para a organizag&o como para os associades. Ainda que a maioria das lavouras comunitérias esteja sendo conduzida pelos agriculteres melhor providos de meios de produgdo, isso nao significa, de forma alguma, que ess nio seja uma atividade acessivel aos demais membros de uma associagdo de pequenos produtores. Talvez, a conclusio a que se possa chegar ¢ 4 de que essa forma coletiva de trabalho poder transformar-se em uma lavoura comu: nitaria diferente das anteriores, mais adequada as caracteristicas dos menos provi dos de recursos, atividade essa que poderia até mudar de denominacio de lavoura comunitéria para: @ lavoura solidéria da asseciacdo. Erernee Beaded Posie Agropecue ‘image Coratoe Mowidoa ae dearurae co Adastra {8R.020, kev 18, Rodows Woah oralae, Comun. téc., Pianaltina, n.26, p.1-8, set./2000 8

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